The Economist - Spain o parente pobre da UE
6 mensagens
|Página 1 de 1
RCF Escreveu:
A questão está em como o fazer?
E antes de avançarmos na discussão gostaria de dizer que não me parece que esta situação seja responsabilidade dos cidadãos (que têm feito a sua parte cumprindo os sacrifícios que lhes são pedidos pelo poder politico), esta situação cabe por inteiro na responsabilidade dos sucessivos governos que mandatados para o exercício das suas funções pelos cidadãos têm falhado em resolver os problemas.
E isso tem acontecido (os vários governos falharem em devolverem a nossa economia ao crescimento, produção de riqueza e pleno emprego) porque os sucessivos governos teimam em que têm na mão a chave da economia e pensam que é intervindo que resolvem os problemas do crescimento económico quando é precisamente o contrário.
A economia em si tem uma dinâmica de crescimento, se o estado evitar intervir está crescerá e criará riqueza, se o estado intervir – por mais bem intencionada que seja essa intervenção – o mais natural é que crie constrangimentos que asfixiem o crescimento económico e prendam o país à estagnação material.
(Nota: quando eu digo que o estado deve evitar intervir não estou a pôr em causa o papel do estado na saúde, educação ou segurança social, da mesma forma que não coloco em causa que devam existir entidades reguladoras para defender o “imperium” da lei da mesma forma que a policia é essencial para e defesa da democracia.
Caro RCF para quem conhece a história da Europa quando se refere "A economia em si tem uma dinâmica de crescimento, se o estado evitar intervir está crescerá e criará riqueza, se o estado intervir – por mais bem intencionada que seja essa intervenção – o mais natural é que crie constrangimentos que asfixiem o crescimento económico e prendam o país à estagnação material " está a importar modelos americanos dado que ao longo da sua história vários países da europa viveram em recessão a forma que eles sairam da recessão foi com o pulso do estado, caso da alemanha (Hitler) frança (Napoleão) Russia ( Estaline) o que defende para a europa é algo que só existiu no tempo dos romanos. O que as democracias europeias tentam fazer actualmente é algo novo e não recorrer a nacionalismos, quando se descrimina um membro da união europeia está - se a discriminar todos. Os incentivos dos estados para as economias europeias é para evitar a rotura da união europeia. A resposta a porque se criou a União europeia foi uma forma de evitar desiquilibrios economicos entre os paises da união, esses desiquilibrios no passado levaram a guerras.
- Mensagens: 272
- Registado: 12/6/2009 20:52
Caros colegas do caldeirão, aproveito este tópico sobre a situação económica espanhola para falar um pouco sobre a nossa própria situação económica que tem muitas parecenças com a dos nossos vizinhos espanhóis.
De facto nós ,tal como os nossos vizinhos espanhóis, enfrentamos vários problemas económicos sérios.
O principal dos quais, juntamente com o desemprego, é um deficit da balança comercial enorme (compramos ao estrangeiro muito mais do que vendemos - na prática consumimos muita mais riqueza do que aquela que produzimos).
Ao longo dos últimos anos apesar desta situação o nosso nível de vida, de nós Portugueses, tem aumentado. Vivemos com mais conforto material, há um acesso generalizado a uma maior gama de bens e serviços, podemos dizer que vivemos melhor.
E ainda bem que assim é, eu pelo menos desejo-o para mim e estou convencido que a maior parte dos Portugueses também o deseja para si.
Poderemos interrogar-nos sobre como é que consumindo muita mais riqueza do que aquela que produzimos conseguimos manter um determinado nível de vida, da mesma forma como nos poderíamos interrogar sobre como é que uma família que ganha oitenta mas consome cem consegue manter o seu nível de vida?
A resposta em ambos os casos é a mesma, mediante o recurso ao crédito.
As famílias que ganham oitenta e gastam cem conseguem manter o seu nível de vida provavelmente com recurso ao crédito bancário, o nosso país – ou seja nós Portugueses – conseguimos manter o nosso nível de vida mediante o endividamento externo, pedimos emprestado ao estrangeiro.
Esta situação está bom de ver não é sustentável e mais cedo ou mais tarde vai ter um de dois desfechos: ou passamos a produzir mais riqueza que financie o nosso consumo ou então vamos ter que cortar na nossa despesa e reduzir o nosso nível de vida.
Eu penso que esta última alternativa (reduzir o nosso nível de vida) não é desejável, por duas razões: primeiro porque o nível de vida dos Portugueses já não é muito elevado pelo que uma descida do mesmo pode-se materializar em situações muito difíceis e originar verdadeiros dramas humanos, segundo porque para trás não é caminho.
Resta-nos então produzir mais riqueza para sustentar o nosso actual nível de vida e mesmo melhora-lo.
A questão está em como o fazer?
E antes de avançarmos na discussão gostaria de dizer que não me parece que esta situação seja responsabilidade dos cidadãos (que têm feito a sua parte cumprindo os sacrifícios que lhes são pedidos pelo poder politico), esta situação cabe por inteiro na responsabilidade dos sucessivos governos que mandatados para o exercício das suas funções pelos cidadãos têm falhado em resolver os problemas.
E isso tem acontecido (os vários governos falharem em devolverem a nossa economia ao crescimento, produção de riqueza e pleno emprego) porque os sucessivos governos teimam em que têm na mão a chave da economia e pensam que é intervindo que resolvem os problemas do crescimento económico quando é precisamente o contrário.
A economia em si tem uma dinâmica de crescimento, se o estado evitar intervir está crescerá e criará riqueza, se o estado intervir – por mais bem intencionada que seja essa intervenção – o mais natural é que crie constrangimentos que asfixiem o crescimento económico e prendam o país à estagnação material.
(Nota: quando eu digo que o estado deve evitar intervir não estou a pôr em causa o papel do estado na saúde, educação ou segurança social, da mesma forma que não coloco em causa que devam existir entidades reguladoras para defender o “imperium” da lei da mesma forma que a policia é essencial para e defesa da democracia).
Para ilustrar esta ideia parece-me ser mais útil dar exemplos concretos do que tentar explicar por ideias abstractas.
Uma indústria que tem tido um crescimento enorme em Portugal, que já exporta parte da sua produção e estou convencido no futuro será uma das principais indústrias de exportação Portuguesas é a do audiovisual.
Esta indústria começou a desenvolver-se quando o estado abriu mão do seu monopólio no sector, permitiu a entrada da iniciativa privada e a existência de concorrência.
Um outro exemplo, um concelho do nosso país que muitas vezes é citado na comunicação social (nem sempre pelas melhores razões), o concelho de Felgueiras.
Há alguns anos atrás (não sei se a situação hoje é a mesma) do concelho de Felgueiras saíam 10% das exportações nacionais.
Ora bem, em Felgueiras não existem empresas suficientemente grandes para o governo saber quem são, o tecido empresarial de Felgueiras é constituído por pequenas empresas e, no entanto e apesar de estarem longe da atenção do governo ou talvez por causa disso, criam toda esta riqueza.
As grandes empresas Portuguesas, com os directores das quais os ministros e o primeiro-ministro andam sempre de braço dado, não criam esta riqueza, alimentam-se sim do mercado interno e dos benefícios governamentais.
Tudo isto para dizer que na minha opinião o desejo dos Portugueses ao bem-estar material e ao desafogo financeiro é legítimo, está ao nosso alcance e é um objectivo perfeitamente realizável mas de facto exige uma postura politica diferente.
Cumprimentos,
RCF.
De facto nós ,tal como os nossos vizinhos espanhóis, enfrentamos vários problemas económicos sérios.
O principal dos quais, juntamente com o desemprego, é um deficit da balança comercial enorme (compramos ao estrangeiro muito mais do que vendemos - na prática consumimos muita mais riqueza do que aquela que produzimos).
Ao longo dos últimos anos apesar desta situação o nosso nível de vida, de nós Portugueses, tem aumentado. Vivemos com mais conforto material, há um acesso generalizado a uma maior gama de bens e serviços, podemos dizer que vivemos melhor.
E ainda bem que assim é, eu pelo menos desejo-o para mim e estou convencido que a maior parte dos Portugueses também o deseja para si.
Poderemos interrogar-nos sobre como é que consumindo muita mais riqueza do que aquela que produzimos conseguimos manter um determinado nível de vida, da mesma forma como nos poderíamos interrogar sobre como é que uma família que ganha oitenta mas consome cem consegue manter o seu nível de vida?
A resposta em ambos os casos é a mesma, mediante o recurso ao crédito.
As famílias que ganham oitenta e gastam cem conseguem manter o seu nível de vida provavelmente com recurso ao crédito bancário, o nosso país – ou seja nós Portugueses – conseguimos manter o nosso nível de vida mediante o endividamento externo, pedimos emprestado ao estrangeiro.
Esta situação está bom de ver não é sustentável e mais cedo ou mais tarde vai ter um de dois desfechos: ou passamos a produzir mais riqueza que financie o nosso consumo ou então vamos ter que cortar na nossa despesa e reduzir o nosso nível de vida.
Eu penso que esta última alternativa (reduzir o nosso nível de vida) não é desejável, por duas razões: primeiro porque o nível de vida dos Portugueses já não é muito elevado pelo que uma descida do mesmo pode-se materializar em situações muito difíceis e originar verdadeiros dramas humanos, segundo porque para trás não é caminho.
Resta-nos então produzir mais riqueza para sustentar o nosso actual nível de vida e mesmo melhora-lo.
A questão está em como o fazer?
E antes de avançarmos na discussão gostaria de dizer que não me parece que esta situação seja responsabilidade dos cidadãos (que têm feito a sua parte cumprindo os sacrifícios que lhes são pedidos pelo poder politico), esta situação cabe por inteiro na responsabilidade dos sucessivos governos que mandatados para o exercício das suas funções pelos cidadãos têm falhado em resolver os problemas.
E isso tem acontecido (os vários governos falharem em devolverem a nossa economia ao crescimento, produção de riqueza e pleno emprego) porque os sucessivos governos teimam em que têm na mão a chave da economia e pensam que é intervindo que resolvem os problemas do crescimento económico quando é precisamente o contrário.
A economia em si tem uma dinâmica de crescimento, se o estado evitar intervir está crescerá e criará riqueza, se o estado intervir – por mais bem intencionada que seja essa intervenção – o mais natural é que crie constrangimentos que asfixiem o crescimento económico e prendam o país à estagnação material.
(Nota: quando eu digo que o estado deve evitar intervir não estou a pôr em causa o papel do estado na saúde, educação ou segurança social, da mesma forma que não coloco em causa que devam existir entidades reguladoras para defender o “imperium” da lei da mesma forma que a policia é essencial para e defesa da democracia).
Para ilustrar esta ideia parece-me ser mais útil dar exemplos concretos do que tentar explicar por ideias abstractas.
Uma indústria que tem tido um crescimento enorme em Portugal, que já exporta parte da sua produção e estou convencido no futuro será uma das principais indústrias de exportação Portuguesas é a do audiovisual.
Esta indústria começou a desenvolver-se quando o estado abriu mão do seu monopólio no sector, permitiu a entrada da iniciativa privada e a existência de concorrência.
Um outro exemplo, um concelho do nosso país que muitas vezes é citado na comunicação social (nem sempre pelas melhores razões), o concelho de Felgueiras.
Há alguns anos atrás (não sei se a situação hoje é a mesma) do concelho de Felgueiras saíam 10% das exportações nacionais.
Ora bem, em Felgueiras não existem empresas suficientemente grandes para o governo saber quem são, o tecido empresarial de Felgueiras é constituído por pequenas empresas e, no entanto e apesar de estarem longe da atenção do governo ou talvez por causa disso, criam toda esta riqueza.
As grandes empresas Portuguesas, com os directores das quais os ministros e o primeiro-ministro andam sempre de braço dado, não criam esta riqueza, alimentam-se sim do mercado interno e dos benefícios governamentais.
Tudo isto para dizer que na minha opinião o desejo dos Portugueses ao bem-estar material e ao desafogo financeiro é legítimo, está ao nosso alcance e é um objectivo perfeitamente realizável mas de facto exige uma postura politica diferente.
Cumprimentos,
RCF.
- Mensagens: 134
- Registado: 22/2/2008 12:02
É só trocar uns nomes e cá e lá é igualzinho!!!
ABC
Tribuna libre
JOSÉ MARÍA CARRASCAL
Jueves, 16-04-09
Uno de los mayores misterios de la política española ha sido la popularidad que Zapatero ha conservado a lo largo de estos años pese a lo desastroso de su gestión.
Si nos ponemos a examinar su primer mandato y lo que lleva del segundo, nos damos cuenta de que nada de lo que pretendía lo ha conseguido, y lo que ha conseguido fue al elevado precio de dividir a los españoles.
Ni la negociación con ETA trajo la paz al País Vasco, ni los nuevos estatutos han articulado mejor España, ni las reformas educativas han mejorado la enseñanza, ni la Ley de la Memoria Histórica ha enterrado definitivamente a los muertos de la guerra civil, ni los matrimonios homosexuales, por no hablar de la nueva normativa para el aborto, encuentran el respaldo de la mayoría de la población.
Sin embargo, Zapatero ha sido el político mejor evaluado y no sabemos si sigue siéndolo. O sabe venderse mejor que gobernar o esa población es incapaz de evaluar a sus gobernantes. Pues en cualquier país democrático, Zapatero estaría catalogado, como Bush lo estaba a las mismas alturas en el suyo: como uno de los peores que había tenido el país a lo largo de su historia.
Como no creo que los españoles seamos más tontos que los demás pueblos -podemos ser más ignorantes, pero se trata de cosas distintas, hay ignorantes listísimos-, me he puesto a reflexionar sobre el caso llegando a una conclusión penosa, pero que explica perfectamente la situación en que nos encontramos: Zapatero nos gobierna apoyado en nuestros vicios, en vez de en nuestras virtudes, aunque no lo reconozcamos, porque tampoco es cosa como para enorgullecerse.
Mientras los gobernantes de los países punteros se apoyan en las mejores cualidades de su pueblo, Zapatero se apoya en las peores del nuestro: el resentimiento, la envidia, el tribalismo, la picardía, el dogmatismo, la soberbia, el no aceptar nunca que podemos habernos equivocado, el yo hago lo que me da la gana y el que venga detrás que arree, el no reconocer otros méritos que los propios o, todo, lo más, de los que piensan como uno y el disparar contra todo el que destaca constituyen los cimientos de la política de Zapatero desde que llegó a la Moncloa. Y los españoles, o al menos una buena cantidad de ellos, nos sentimos a gusto con él, aunque en nuestro fuero interno reconozcamos que no es la mejor. No voy a decir con ello que nos falten buenas cualidades. Pero el vicio es siempre más fácil de practicar que la virtud y si nos gobierna alguien que nos marca ese camino, no tenemos el menor inconveniente en seguirle. Durante los últimos cinco años, en España se han juntado el hambre con las ganas de comer, o más exactamente, la peor política con nuestros peores instintos.
Todo cuanto ha hecho el gobierno ha sido para fomentar éstos: El derroche, la holgazanería, la irresponsabilidad, la chapuza, y a castigar el ahorro, la frugalidad, el esfuerzo, el trabajo o el estudio concienzudos. Desde las jubilaciones anticipadas a facilitar el pase de un curso a otro con un montón de asignaturas pendientes, pasando por las peonadas falsas, los permisos múltiples y bien remunerados -que se lo pregunten a Garzón-, la multiplicación de fiestas, el dispararse del gasto a todos los niveles, con el consiguiente endeudamiento. Un PER extendido a toda España ha sido la política de Zapatero. El subsidio como vehículo de la «calidad de vida» tanto en pueblos como en ciudades, en la vida laboral como en la jubilación, en las aulas como en los negocios, haciéndolo todo más fácil, menos trabajoso. ¿Cómo no íbamos a estar de acuerdo con ello? ¿Cómo no íbamos a aprobar la gestión del hombre que nos ofrecía un país donde se ataban los perros con longanizas?
Lo malo es que tal país no existe. Mejor dicho, puede existir durante un periodo de tiempo, pero cuando se acaban las longanizas, se acaba todo. Y a nosotros se nos ha acabado con la crisis económica que ha dejado al descubierto el mundo falso en el que hemos vivido durante los últimos años, la escasa preparación que tenemos, tanto a nivel personal como gubernamental, para afrontar los desafíos que tenemos delante. Los españoles y los muy diversos gobiernos que tenemos sabemos muy bien gastar, pero no sabemos economizar. Nos hemos olvidado de qué es eso. Como nos hemos olvidado del esfuerzo, de la laboriosidad, de la obra bien hecha y del afán de superación, completamente ignorados durante la última etapa, en la que la forma de ganar dinero era comprar -a crédito- un piso y venderlo dentro de dos años por el doble precio. Más grave todavía ha sido el ataque sistemático que ha sufrido la excelencia en nuestro país de un tiempo a esta parte. No era ya la mofa habitual al empollón de la clase por parte de sus condiscípulos. Era una política metódica, perfectamente planeada contra el que destacaba en cualquier profesión o actividad.
El mérito se ha convertido entre nosotros en un estigma, mientras la mediocridad es un valor social. España es hoy el país más vulgar, más cutre, más ramplón de todo nuestro entorno, como se comprueba abriendo la televisión, no importa el canal, o escuchando cualquier debate político, sea en el Congreso, sea en el último ayuntamiento. Y esto ocurre precisamente cuando se necesita más que nunca gente preparada, gente emprendedora, gente con ideas, gente capaz de competir en un mercado mundial donde han surgido países que se han plantado en la más sofisticada tecnología de un salto, como Corea del Sur o Finlandia. Y ya verán ustedes cuando los del Este de Europa se quiten de encima la mugre que les queda de cuarenta años de comunismo.
¿Qué ha hecho nuestro gobierno ante ello? Pues este gobierno que no fue capaz de prever la crisis, o no quiso verla, se encuentra paralizado ante ella. Fíjense ustedes que la única respuesta que Zapatero sabe dar cuando sus medidas no surten efecto es decirnos «No se reducirá la protección social». O sea, lo de siempre. De decirnos lo que realmente hay, de llamamientos al sacrificio, a la laboriosidad y tomar el toro por los cuernos, nada de nada. Su última remodelación de Gobierno no hace más que abundar en lo existente. No hay figuras que destaquen en él, sino fieles seguidores de la voluntad del jefe.
No se nos anuncia un cambio de línea, sino un cambio de ritmo. No se reconocen los errores cometidos, sino que se insiste en la bondad de lo hecho hasta ahora. Y sin esas tres cosas, la introducción de independientes en el gabinete, el echar mano de gente capacitada en vez de meros clones del jefe y el reconocimiento de lo que se ha hecho mal, con propósito de enmienda, no hay enmienda posible. O sea, que seguiremos empeorando.
Esto es lo que hay. Mejor dicho, lo que no hay. Suele decirse como consuelo que una crisis es una oportunidad para desprenderse de todo lo inservible y renovarse a fondo. Aquí, la única renovación que hemos tenido es la del vestuario extravagante de la Vicepresidenta Primera por el más discreto de la segunda. Por lo demás, las mismas caras, los mismos gestos, los mismos eslogan, los mismos planes y las mismas promesas de que la recuperación está más o menos próxima. Desde esta perspectiva, incluso la galbana de Solbes nos parece menos peligrosa que el activismo de su sucesora, por lo que puede multiplicar el gasto sin arreglar las cosas. En el resto, todo lo mismo, excepto que a Pepiño Blanco se le llama José y se pone ahora corbata.
Lo único que puede cambiar es la actitud de los españoles. El cómodo estilo de gobernar de Zapatero está ya dañando a bastantes de nosotros y amenaza con dañar a cada vez más. ¿Vamos a seguir considerándole el mejor de nuestros gobernantes posibles? Las encuestas, esos espejos, nos lo dirán. Aunque no serán un espejo de él, que conocemos de sobra.
Será nuestro espejo: ¿Preferimos seguir la senda de nuestros vicios o de nuestras virtudes?
José Mª Carrascal.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
The Economist - Spain o parente pobre da UE
Spain's economic troubles
Unsustainable
Nov 26th 2009 | MADRID
From The Economist print edition
The government may still be too optimistic over the country’s prospects
AP
Zapatero, eternal optimistSPAIN is the new sick man of Europe. That was how some commentators greeted the news that, although most other European Union countries climbed out of recession in the third quarter, Spain’s economy shrank, for the sixth quarter in a row. Yet a 0.3% drop in GDP was barely as big as Britain’s. And Spain has suffered a smaller one-year fall than the EU average, with Germany, Italy and Britain all doing worse.
In none of these countries, however, has the pain of recession bitten so deep. Spain’s 19% unemployment rate is second only to Latvia’s in the EU. It reflects a structural hangover in a country that got drunk on bricks and mortar before its property bubble burst in 2007. Because of this, Spain entered recession in an already weakened state. As others recover slowly but predictably, Spain will need more time and extra care. Even optimists expect real recovery to come only in 2011.
Spain’s Socialist prime minister, José Luis Rodríguez Zapatero, admits now that the housing boom, which peaked in his first term, was a bad thing. Some 900,000 of the new unemployed are largely unskilled construction workers, whose jobs may have gone for ever. Yet he is averse to pessimism. Recovery has started, he insisted at a round-table organised by The Economist on November 23rd. He also claimed that Spain’s potential growth remained above the euro-area average.
Mr Zapatero’s credibility was dented when he refused to admit the scale of Spain’s problems as it fell into recession. Even so, he believes he can steer the country back to growth. This week his government planned to unveil a “sustainable economy” law, the main part of a strategy that looks forward to 2020. But the law will be long on good intentions and short on tough measures. Renewable energy, modest liberalisation and more training are likely to be on the list. Bold labour-market reforms to make it easier to fire workers will not be, to avoid upsetting Mr Zapatero’s trade-union friends. He prefers to rely on talks between the “social partners” that are unlikely to produce big change.
Spain’s two-tier labour system is inefficient as well as unfair. Half the workers are on permanent contracts that make them extremely hard (and costly) to fire. Most of the rest scrape by in a netherworld of short-term contracts, bouts of unemployment and the black market. Workers on short-term contracts were the first to lose their jobs when recession hit. As Elena Salgado, the finance minister, claims, this gives the system a certain flexibility. But it is bad for productivity. Inefficient workers on permanent contracts are protected. There is no incentive to train the young and the temporary.
A further rise in unemployment may come from smaller companies squeezed between tough labour laws and a credit drought. Given protection for permanent employees and limited wage flexibility, many small and medium-sized enterprises risk bankruptcy. And unemployment is itself a cause of future woes. It costs the state money in lost tax revenues and extra benefit payments. It triggers mortgage defaults and depresses consumer spending.
Ms Salgado is putting the brakes on fiscal expansion next year through tax rises and a slowdown in public spending—though infrastructure, including what will soon be Europe’s most extensive high-speed rail network, will continue to receive money. The state rail company, Renfe, has already snatched half the Madrid-to-Barcelona traffic. Indeed, with its efficient, green technology, Renfe is a symbol of the new sustainable economy that Mr Zapatero wants to create. Yet this will still be a long-term project, and it may require bigger improvements than any now planned in education, as well as more spending on research and development.
Unfortunately, the shocking deterioration in the public finances, which have swung from a budget surplus in 2007 to a deficit of over 10% of GDP, is forcing retrenchment. Planned rises in taxes on income and sales are leading some economists to lower their forecasts for next year. The rises are taking purchasing power away from consumers, explains Javier Pérez de Azpillaga of Goldman Sachs, who sees a return to modest growth in the fourth quarter followed by dips back into negative figures during a bumpy 2010.
With lower public spending and few radical reforms in prospect, where might new growth come from? A short-term saviour is the rest of the EU, which takes two-thirds of Spanish exports. The economy may ride on the coat-tails of recovery in France and Germany for a while. But Spain must one day do a lot more to put its own house in order.
in the economist
Unsustainable
Nov 26th 2009 | MADRID
From The Economist print edition
The government may still be too optimistic over the country’s prospects
AP
Zapatero, eternal optimistSPAIN is the new sick man of Europe. That was how some commentators greeted the news that, although most other European Union countries climbed out of recession in the third quarter, Spain’s economy shrank, for the sixth quarter in a row. Yet a 0.3% drop in GDP was barely as big as Britain’s. And Spain has suffered a smaller one-year fall than the EU average, with Germany, Italy and Britain all doing worse.
In none of these countries, however, has the pain of recession bitten so deep. Spain’s 19% unemployment rate is second only to Latvia’s in the EU. It reflects a structural hangover in a country that got drunk on bricks and mortar before its property bubble burst in 2007. Because of this, Spain entered recession in an already weakened state. As others recover slowly but predictably, Spain will need more time and extra care. Even optimists expect real recovery to come only in 2011.
Spain’s Socialist prime minister, José Luis Rodríguez Zapatero, admits now that the housing boom, which peaked in his first term, was a bad thing. Some 900,000 of the new unemployed are largely unskilled construction workers, whose jobs may have gone for ever. Yet he is averse to pessimism. Recovery has started, he insisted at a round-table organised by The Economist on November 23rd. He also claimed that Spain’s potential growth remained above the euro-area average.
Mr Zapatero’s credibility was dented when he refused to admit the scale of Spain’s problems as it fell into recession. Even so, he believes he can steer the country back to growth. This week his government planned to unveil a “sustainable economy” law, the main part of a strategy that looks forward to 2020. But the law will be long on good intentions and short on tough measures. Renewable energy, modest liberalisation and more training are likely to be on the list. Bold labour-market reforms to make it easier to fire workers will not be, to avoid upsetting Mr Zapatero’s trade-union friends. He prefers to rely on talks between the “social partners” that are unlikely to produce big change.
Spain’s two-tier labour system is inefficient as well as unfair. Half the workers are on permanent contracts that make them extremely hard (and costly) to fire. Most of the rest scrape by in a netherworld of short-term contracts, bouts of unemployment and the black market. Workers on short-term contracts were the first to lose their jobs when recession hit. As Elena Salgado, the finance minister, claims, this gives the system a certain flexibility. But it is bad for productivity. Inefficient workers on permanent contracts are protected. There is no incentive to train the young and the temporary.
A further rise in unemployment may come from smaller companies squeezed between tough labour laws and a credit drought. Given protection for permanent employees and limited wage flexibility, many small and medium-sized enterprises risk bankruptcy. And unemployment is itself a cause of future woes. It costs the state money in lost tax revenues and extra benefit payments. It triggers mortgage defaults and depresses consumer spending.
Ms Salgado is putting the brakes on fiscal expansion next year through tax rises and a slowdown in public spending—though infrastructure, including what will soon be Europe’s most extensive high-speed rail network, will continue to receive money. The state rail company, Renfe, has already snatched half the Madrid-to-Barcelona traffic. Indeed, with its efficient, green technology, Renfe is a symbol of the new sustainable economy that Mr Zapatero wants to create. Yet this will still be a long-term project, and it may require bigger improvements than any now planned in education, as well as more spending on research and development.
Unfortunately, the shocking deterioration in the public finances, which have swung from a budget surplus in 2007 to a deficit of over 10% of GDP, is forcing retrenchment. Planned rises in taxes on income and sales are leading some economists to lower their forecasts for next year. The rises are taking purchasing power away from consumers, explains Javier Pérez de Azpillaga of Goldman Sachs, who sees a return to modest growth in the fourth quarter followed by dips back into negative figures during a bumpy 2010.
With lower public spending and few radical reforms in prospect, where might new growth come from? A short-term saviour is the rest of the EU, which takes two-thirds of Spanish exports. The economy may ride on the coat-tails of recovery in France and Germany for a while. But Spain must one day do a lot more to put its own house in order.
in the economist
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
Lion_Heart
6 mensagens
|Página 1 de 1
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Google [Bot], PXYC e 23 visitantes