MON - Monsanto Co a fábrica que produz caca.
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"Monsanto Co. (MON), the world’s largest seed company, won the dismissal of a lawsuit by growers of organic crops seeking to have its patents for genetically altered seeds invalidated."
Continuam a ganhar. É até haver Mundo. Mais um título que pode vir a atacar máximos.
Em Portugal já começamos a estar seriamente contaminados. Lá se vai um dos nossos poucos clusters de qualidade para exportação.
Continuam a ganhar. É até haver Mundo. Mais um título que pode vir a atacar máximos.
Em Portugal já começamos a estar seriamente contaminados. Lá se vai um dos nossos poucos clusters de qualidade para exportação.
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A Monsanto quebrou o importante suporte que suportava a cotação desde Dezembro de 2010. A quebra foi conseguida com um bom volume.
De notar também que a MM50 cruzou em baixa a MM200, o que pode significar tendência descedente de médio/longo prazo.
O ADX está a sinalizar início de tendência descedente.
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Apesar de apresentar um canal descendente as divergências bullish de alguns indicadores podem ditar um possivel rompimento e fim deste mesmo padrão para breve.
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Análises Técnicas de activos cotados em Wall Street. Os artigos do AC Investor podem também ser encontrados diariamente nos portais financeiros, Daily Markets, Benzinga, Minyanville, Solar Feeds e Wall Street Pit, sendo editor e contribuidor. Segue-me também no Twitter : http://twitter.com/#!/ACInvestorBlog e subscreve a minha newsletter.
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jlomu Escreveu:SMALL
Estás muito mal informado.
Então porquê?
Repara que:
- Não estou a defender se a certificação é 100% bem feita ou se não existe independência ou corrupção.
- Não estou a defender se a comida sabe melhor ou não.
- Não estou a defender que isto deve ser feito com paixão mas sim como negócio.
- Estou a defender que o uso de pesticidas e alimentos geneticamente transformados tendencialmente induzem maior número de cancros na população, para além de contribuirem para o envenenamento dos rios e dos terrenos que não querem usar este tipo de sementes dos pesticidas.
- Não estou a dizer que na agricultora ecológica não sejam permitidos alguns pesticidas o utratamentos químicos
- Estou a defender que não é necessário recorrer a estas sementes para alimentar o mundo todo, áfrica inclusivé.
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Monsanto
Boa noite,
Não sou a favor da Monsanto, nem dos transgénicos, sou daqueles que muitas vezes ainda come galinha ou porco caseiro, mas queria dizer apenas 3 coisas:
- esse artigo da Monsanto é um exagero, especialmente porque o autor escreveu um livro (não sei qual é, mas ele diz "que no livro dele...") que deve ser mais um manifesto anti-globalização e onde o alvo é a Monsanto, como noutros foram o MacDonalds, a Wall Mart, a Nike, e outras empresas globais.
- uma das diferenças entre Portugal e outros países é que, por causa do nosso 'atraso', ainda grande parte dos produtos agro-alimentares são 'orgànicos', quem vive fora das grandes cidades sabe onde comprar produtos 'orgânicos'. A cadeia alimentar em Portugal é, felizmente (ou não), muito pouco industrializada e, salvo algumas excepções (como o tomate ou a laranja), os produtos são de produtores pequenos e pouco industrializados;
- a conversa dos 'orgânicos' já a ouvia há mais de 5 anos, um professor meu no Reino Unido que fazia pesquisa sobre a cadeia alimentar lá dava como bom exemplo de produção orgânica países como Itália, França ou... Portugal. Porquê? Porque, ao contrário de lá, a produção nestes países sempre foi 'orgânica', pois nestes países sempre se valorizou o produto regional (a alheira de Mirandela, o Leitão da Bairrada, o queijo Serra da Estrela, o Vinho do Porto, etc....) e o produto industrial é desprezado. Ou seja, a couve que a minha mãe compra na feira é orgânica, mas se comprar couve orgânica no hiper custa 3 ou 4 vezes mais.
Qual é a diferença agora? Quantos de nós comíamos ou comemos galinha de capoeira ou porco depois da matança do porco? Mas se fores no hiper, pagas um dinheirão por estes produtos 'orgânicos'. Porque o que é bom para a nossa saúde é o que é empacotado, processado, higienizado, e refrigerado. Bom, bom é a o arroz de cabidela da minha avó, ela mata a galinha e quarda o sangue para o arroz....
Saudações,
NS
Não sou a favor da Monsanto, nem dos transgénicos, sou daqueles que muitas vezes ainda come galinha ou porco caseiro, mas queria dizer apenas 3 coisas:
- esse artigo da Monsanto é um exagero, especialmente porque o autor escreveu um livro (não sei qual é, mas ele diz "que no livro dele...") que deve ser mais um manifesto anti-globalização e onde o alvo é a Monsanto, como noutros foram o MacDonalds, a Wall Mart, a Nike, e outras empresas globais.
- uma das diferenças entre Portugal e outros países é que, por causa do nosso 'atraso', ainda grande parte dos produtos agro-alimentares são 'orgànicos', quem vive fora das grandes cidades sabe onde comprar produtos 'orgânicos'. A cadeia alimentar em Portugal é, felizmente (ou não), muito pouco industrializada e, salvo algumas excepções (como o tomate ou a laranja), os produtos são de produtores pequenos e pouco industrializados;
- a conversa dos 'orgânicos' já a ouvia há mais de 5 anos, um professor meu no Reino Unido que fazia pesquisa sobre a cadeia alimentar lá dava como bom exemplo de produção orgânica países como Itália, França ou... Portugal. Porquê? Porque, ao contrário de lá, a produção nestes países sempre foi 'orgânica', pois nestes países sempre se valorizou o produto regional (a alheira de Mirandela, o Leitão da Bairrada, o queijo Serra da Estrela, o Vinho do Porto, etc....) e o produto industrial é desprezado. Ou seja, a couve que a minha mãe compra na feira é orgânica, mas se comprar couve orgânica no hiper custa 3 ou 4 vezes mais.
Qual é a diferença agora? Quantos de nós comíamos ou comemos galinha de capoeira ou porco depois da matança do porco? Mas se fores no hiper, pagas um dinheirão por estes produtos 'orgânicos'. Porque o que é bom para a nossa saúde é o que é empacotado, processado, higienizado, e refrigerado. Bom, bom é a o arroz de cabidela da minha avó, ela mata a galinha e quarda o sangue para o arroz....
Saudações,
NS
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Voces andam muito preocupados com a Monsanto que pode a vir a controlar a cadeia alimentar.
E nao se preocupam com quem ja' a controla?
http://www.aviagen.com
http://www.hg.nl/frameset.htm
E nao se preocupam com quem ja' a controla?
http://www.aviagen.com
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Não faz mal!...
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jlomu Escreveu:Caros forenses ( nunca soube se é assim que se diz)
Killer,
Sabiam que num dos muitos inquéritos efectuados a nível europeu sobre a biotecnologia agrícola à pergunta sobre de os inquiridos preferiam Tomates "com genes" ou "sem genes" as respostas foram muito equlibradas ?
Isso é certo, tens razão. Mas ninguém está aqui a discutir se é melhor ou não. Apenas se andas a comer veneno.
Claro que se perguntares a um jovem se prefere um hamburger do mac ou um bife do lombo com sangue a escorrer, 80% preferem o hamburguer.
Não quer dizer que saibam o que escolhem....apenas que vivemos em Democracia.
A questão é como o tabaco. Por mim podem todos fumar, até nos restaurantes, desde que não seja para cima de mim.
Quando alguém planta alguma coisa dessas, inviabiliza o vizinho do lado de plantar coisas decentes. E isso feito sem explicar ás pessoas é criminoso.
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"Deve-se ter claro que quem controla as sementes, controla a comida e a vida".
"Ela vende o pacote tecnológico completo, sementes patenteadas e o herbicida obrigatório para essa semente" . "A empresa obriga-te a firmar um contrato pelo qual te proíbe conservar sementes e te obriga a comprar o Roundup"
É exacto. Sem o pesticida, a coisa morre ou as pessoas perdem o direito a ter sementes, e quando voltam as sementes normais, morre tudo porque entretanto o terreno alterou-se.
E em Portugal também é conhecido....é o: "vou ali botar o RÓDUP pa isto crescer verde e bonito"
- A monsanto vende as sementes (por exemplo para África fazendo dunping de preços) e depois compram o pesticida, claro.
E depois vêm os cancros, cancros e mais cancros e em Portugal também.
Quem come carne doente, de animais doentes fisica e mentalmente, só se não perceber nada do que é o equilíbrio do Mundo, é que acha que é indiferente comer um peito de frango do campo, ou um peito de frango do aviário.
Façam uma experiência que é barata:
Comprem uma caixa de ovos biológicos em qualquer supermercado e uma dos outros e façam um ovo estrelado de cada caixa.
Podem comer menos quatidade de comid pelo mesmo dinheiro, mas comem melhor de certeza.
"Ela vende o pacote tecnológico completo, sementes patenteadas e o herbicida obrigatório para essa semente" . "A empresa obriga-te a firmar um contrato pelo qual te proíbe conservar sementes e te obriga a comprar o Roundup"
É exacto. Sem o pesticida, a coisa morre ou as pessoas perdem o direito a ter sementes, e quando voltam as sementes normais, morre tudo porque entretanto o terreno alterou-se.
E em Portugal também é conhecido....é o: "vou ali botar o RÓDUP pa isto crescer verde e bonito"
- A monsanto vende as sementes (por exemplo para África fazendo dunping de preços) e depois compram o pesticida, claro.
E depois vêm os cancros, cancros e mais cancros e em Portugal também.
Quem come carne doente, de animais doentes fisica e mentalmente, só se não perceber nada do que é o equilíbrio do Mundo, é que acha que é indiferente comer um peito de frango do campo, ou um peito de frango do aviário.
Façam uma experiência que é barata:
Comprem uma caixa de ovos biológicos em qualquer supermercado e uma dos outros e façam um ovo estrelado de cada caixa.
Podem comer menos quatidade de comid pelo mesmo dinheiro, mas comem melhor de certeza.
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Caros forenses ( nunca soube se é assim que se diz)
Killer,
mas que má tradução de um artigo que também não é lá muito isento...
Vejo neste tema muita desinformação ou, não tão grave, ignorância.
Não sendo funcinário da Monsanto nem produtor biológico estive, por razões profissionais, muito envolvido nesta área. É muito raro ver este tema discutido racionalmente e com fundamentação.
Sabiam que num dos muitos inquéritos efectuados a nível europeu sobre a biotecnologia agrícola à pergunta sobre de os inquiridos preferiam Tomates "com genes" ou "sem genes" as respostas foram muito equlibradas ?
Interrogo-me sobre quantos dos amantes de Tomates "sem genes" não andarão por aí a diabolizar a Monsanto...
Killer,
mas que má tradução de um artigo que também não é lá muito isento...
Vejo neste tema muita desinformação ou, não tão grave, ignorância.
Não sendo funcinário da Monsanto nem produtor biológico estive, por razões profissionais, muito envolvido nesta área. É muito raro ver este tema discutido racionalmente e com fundamentação.
Sabiam que num dos muitos inquéritos efectuados a nível europeu sobre a biotecnologia agrícola à pergunta sobre de os inquiridos preferiam Tomates "com genes" ou "sem genes" as respostas foram muito equlibradas ?
Interrogo-me sobre quantos dos amantes de Tomates "sem genes" não andarão por aí a diabolizar a Monsanto...
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Quais os objectivos da Monsanto.
a companhia multinacional monsanto foi muitas vezes condenada por suas atividades industriais, por exemplo, o caso dos PCB, produto que agora está proibido, mas que segue contaminando o planeta. Durante 50 anos, o PCB esteve nos transformadores de energia. E a Monsanto, que foi condenada por isso, sabia que eram produtos muito tóxicos, mas escondeu a informação e nunca disse nada. E é a mesma história com outros dois herbicidas produzidos pela empresa, que formaram o coquetel chamado “agente laranja”, utilizado na Guerra do Vietnã [1959-1975]: ela também sabia que eram muito tóxicos e fez o mesmo. Além disso, a corporação manipulou estudos para esconder a relação entre as dioxinas e o câncer. É uma prática recorrente na Monsanto.
Ela tem práticas comuns em todos os países onde atua. A Monsanto esconde dados sobre seus produtos, mas não só isso. Também mente e falsifica estudos sobre estes produtos. Outra particularidade que se repete é que, cada vez que cientistas independentes tentam fazer seu trabalho a fundo sobre os transgênicos, eles sofrem pressões ou perdem seus trabalhos. Isso também acontece nos organismos dos EUA, como a FDA [Administração de Alimentos e Medicamentos] ou a EPA [Agência de Proteção Ambiental]. A Monsanto também é sinônimo de corrupção. Dois exemplos claros e provados são, primeiro, a tentativa de suborno no Canadá, que originou uma sessão especial do Senado canadense, quando se buscava a aprovação do hormônio de crescimento leiteiro. O outro caso ocorreu na Indonésia, onde a Monsanto foi condenada porque corrompeu cem altos funcionários para pôr no mercado seu algodão transgênico. Não duvidamos que exista mais casos de corrupção onde a Monsanto é quem corrompe.
O texto de regulamentação sobre os transgênicos no país foi publicado em 1992 pela FDA, a agência estadunidense encarregada da segurança de alimentos e medicamentos, que, supõe-se, é muito séria… ao menos eu sempre pensava isso, até antes deste trabalho. Quando diziam que um produto havia sido aprovado pela FDA, pensava que era seguro. Agora sei que não é assim. Em 1992, o texto da FDA foi redigido por Michael Taylor, advogado da Monsanto que ingressou na FDA para isso e, depois, foi vice-presidente da empresa. Um exemplo muito claro de “porta giratória”. Há muitos exemplos, em todo o mundo.
A meta da Monsanto é controlar a cadeia alimentar. Os transgênicos são um meio para essa meta. E as patentes, uma forma de consegui-lo. A primeira etapa da “revolução verde” já ficou para trás, foi a de plantas de alto rendimento com utilização de pesticidas e com contaminação ambiental. Agora, estamos na segunda etapa dessa “revolução”, onde a chave é fazer valer as patentes sobre os alimentos. Isso não tem nada a ver com a idéia de alimentar ao mundo, como se publicou em seu momento. A única finalidade é aumentar os lucros das grandes corporações. A Monsanto ganha em tudo. Ela vende o pacote tecnológico completo, sementes patenteadas e o herbicida obrigatório para essa semente. A empresa te faz firmar um contrato pelo qual te proíbe conservar sementes e te obriga a comprar o Roundup; não se pode utilizar um glifosato genérico. Nesse modelo, a Monsanto ganha em tudo, e é tudo o contrário da segurança alimentar. Aproveitemos para recordar que a soja transgênica que se cultiva na Argentina não é para alimentar os argentinos, é para alimentar os porcos europeus. E o que acontecerá no país quando as carnes da Europa tiverem que ser etiquetadas, sendo que foram alimentadas com soja transgênica? Se deixará de comprar carnes desse tipo, e a Argentina também receberá o golpe, porque a demanda de soja diminuirá.
O Roundup tem um papel protagonista nesse modelo. Muitas comunidades camponesas e indígenas denunciam seus efeitos, mas existem poucas proibições. É um impacto incrivelmente silenciado. Ninguém pode negar o que trazem as esterilizações com esse herbicida, totalmente nocivo. Tenho a segurança de que será proibido em algum momento, como foi o PCB. De fato, na Dinamarca já foi proibido, por sua alta toxicidade. É urgente analisar o perigo dos agroquímicos e dos OGM [Organismos Geneticamente Modificados].
Contudo, as grandes empresas do setor prometem, há décadas, que, com transgênicos e agrotóxicos, se conseguirá aumentar a produção, e, assim, acabar com a fome do mundo. A Argentina é o melhor exemplo dessa mentira. Como tem ido a “sojização” do país? Perdeu-se na produção de outros alimentos básicos, e ainda há fome. Esse modelo é o do monocultivo, que acaba com outros cultivos vitais. É uma transformação muito profunda da agricultura, que leva diretamente à perda da soberania alimentar, e lamentavelmente já não depende de um governo para poder revertê-lo.
É uma ditadura no sentido de um poder totalitário, que abrange tudo. Deve-se ter claro que quem controla as sementes, controla a comida e a vida. Nesse sentido, a Monsanto tem um poder totalitário. É tão claro que até a Syngenta, outra grande empresa do setor e competidora da Monsanto, chamou o Brasil, o Paraguai e a Argentina de “as repúblicas unidas da soja”. Estamos diante de um programa político com finalidades muito claras. Uma pergunta simples o demonstra: quem decide o que se vai cultivar na Argentina? Nem o governo nem os produtores. Quem decide é a Monsanto. E, para piorar, a segunda onda de transgênicos vai ser muito forte, com um modelo de agrocombustíveis que acarretará mais monocultivos. E, a esta altura, já está claro que o monocultivo significa a perda de biodiversidade e é todo o oposto à segurança alimentar. Já não há dúvidas de que o monocultivo, seja o da soja ou para o biodiesel, é o caminho para a fome… com empresas como a Monsanto pressionando os diretores das revistas. No tema transgênico, fica muito claro que é quase impossível realizar estudos. Em muitas partes do mundo, nos EUA ou na Argentina, os laboratórios de investigações são pagos por grandes empresas. E, quando o tema é sementes, transgênicos ou agroquímicos, a Monsanto sempre está presente e sempre condiciona as investigações.
O temor e a cumplicidade estão presentes nos laboratórios do mundo. No livro, deixo claro que há cientistas, em todos os países, cuja única função é legitimar o trabalho da empresa.
Os governos são os melhores propagandistas dos OGM. Realizam um trabalho de lobby incrível. A Monsanto leva seus estudos, sua informação, suas revistas e fotos, tudo muito lindo. E diz aos políticos que não haverá contaminação e que salvará o mundo. E os políticos fazem a parte deles. Também há pressões. Deputados franceses denunciaram publicamente as pressões da Monsanto; até reconheceram que a companhia contatou cada um dos 500 deputados para que legislassem segundo os interesses da empresa.
há uma grande manipulação dos meios. Em tudo o que se refere aos transgênicos, a imprensa não trabalha seriamente. Os meios olham a propaganda da Monsanto e a publicam sem questionamentos, como se fossem empregados da empresa. Também é público que a Monsanto convida os jornalistas para comer, lhes dá presentes, os leva de viagem a Saint Louis (onde está sua sede central); os jornalistas vão muito contentes, passeiam pelos laboratórios, não perguntam nada e vão embora. Assim funciona a relação dos meios com a Monsanto. Também registrei casos nos quais a empresa busca, em cada meio de comunicação, um defensor. Estabelece contato com ele e consegue opiniões favoráveis. Não sei se há corrupção, mas sei que a Monsanto consegue seu objetivo. Na Argentina, é claro como atua. Ao se ler alguns artigos de suplementos rurais, vê-se, em lugar de artigos jornalísticos, publicidades da Monsanto. Não parece que um jornalista o escreveu; foi diretamente a companhia.
a companhia multinacional monsanto foi muitas vezes condenada por suas atividades industriais, por exemplo, o caso dos PCB, produto que agora está proibido, mas que segue contaminando o planeta. Durante 50 anos, o PCB esteve nos transformadores de energia. E a Monsanto, que foi condenada por isso, sabia que eram produtos muito tóxicos, mas escondeu a informação e nunca disse nada. E é a mesma história com outros dois herbicidas produzidos pela empresa, que formaram o coquetel chamado “agente laranja”, utilizado na Guerra do Vietnã [1959-1975]: ela também sabia que eram muito tóxicos e fez o mesmo. Além disso, a corporação manipulou estudos para esconder a relação entre as dioxinas e o câncer. É uma prática recorrente na Monsanto.
Ela tem práticas comuns em todos os países onde atua. A Monsanto esconde dados sobre seus produtos, mas não só isso. Também mente e falsifica estudos sobre estes produtos. Outra particularidade que se repete é que, cada vez que cientistas independentes tentam fazer seu trabalho a fundo sobre os transgênicos, eles sofrem pressões ou perdem seus trabalhos. Isso também acontece nos organismos dos EUA, como a FDA [Administração de Alimentos e Medicamentos] ou a EPA [Agência de Proteção Ambiental]. A Monsanto também é sinônimo de corrupção. Dois exemplos claros e provados são, primeiro, a tentativa de suborno no Canadá, que originou uma sessão especial do Senado canadense, quando se buscava a aprovação do hormônio de crescimento leiteiro. O outro caso ocorreu na Indonésia, onde a Monsanto foi condenada porque corrompeu cem altos funcionários para pôr no mercado seu algodão transgênico. Não duvidamos que exista mais casos de corrupção onde a Monsanto é quem corrompe.
O texto de regulamentação sobre os transgênicos no país foi publicado em 1992 pela FDA, a agência estadunidense encarregada da segurança de alimentos e medicamentos, que, supõe-se, é muito séria… ao menos eu sempre pensava isso, até antes deste trabalho. Quando diziam que um produto havia sido aprovado pela FDA, pensava que era seguro. Agora sei que não é assim. Em 1992, o texto da FDA foi redigido por Michael Taylor, advogado da Monsanto que ingressou na FDA para isso e, depois, foi vice-presidente da empresa. Um exemplo muito claro de “porta giratória”. Há muitos exemplos, em todo o mundo.
A meta da Monsanto é controlar a cadeia alimentar. Os transgênicos são um meio para essa meta. E as patentes, uma forma de consegui-lo. A primeira etapa da “revolução verde” já ficou para trás, foi a de plantas de alto rendimento com utilização de pesticidas e com contaminação ambiental. Agora, estamos na segunda etapa dessa “revolução”, onde a chave é fazer valer as patentes sobre os alimentos. Isso não tem nada a ver com a idéia de alimentar ao mundo, como se publicou em seu momento. A única finalidade é aumentar os lucros das grandes corporações. A Monsanto ganha em tudo. Ela vende o pacote tecnológico completo, sementes patenteadas e o herbicida obrigatório para essa semente. A empresa te faz firmar um contrato pelo qual te proíbe conservar sementes e te obriga a comprar o Roundup; não se pode utilizar um glifosato genérico. Nesse modelo, a Monsanto ganha em tudo, e é tudo o contrário da segurança alimentar. Aproveitemos para recordar que a soja transgênica que se cultiva na Argentina não é para alimentar os argentinos, é para alimentar os porcos europeus. E o que acontecerá no país quando as carnes da Europa tiverem que ser etiquetadas, sendo que foram alimentadas com soja transgênica? Se deixará de comprar carnes desse tipo, e a Argentina também receberá o golpe, porque a demanda de soja diminuirá.
O Roundup tem um papel protagonista nesse modelo. Muitas comunidades camponesas e indígenas denunciam seus efeitos, mas existem poucas proibições. É um impacto incrivelmente silenciado. Ninguém pode negar o que trazem as esterilizações com esse herbicida, totalmente nocivo. Tenho a segurança de que será proibido em algum momento, como foi o PCB. De fato, na Dinamarca já foi proibido, por sua alta toxicidade. É urgente analisar o perigo dos agroquímicos e dos OGM [Organismos Geneticamente Modificados].
Contudo, as grandes empresas do setor prometem, há décadas, que, com transgênicos e agrotóxicos, se conseguirá aumentar a produção, e, assim, acabar com a fome do mundo. A Argentina é o melhor exemplo dessa mentira. Como tem ido a “sojização” do país? Perdeu-se na produção de outros alimentos básicos, e ainda há fome. Esse modelo é o do monocultivo, que acaba com outros cultivos vitais. É uma transformação muito profunda da agricultura, que leva diretamente à perda da soberania alimentar, e lamentavelmente já não depende de um governo para poder revertê-lo.
É uma ditadura no sentido de um poder totalitário, que abrange tudo. Deve-se ter claro que quem controla as sementes, controla a comida e a vida. Nesse sentido, a Monsanto tem um poder totalitário. É tão claro que até a Syngenta, outra grande empresa do setor e competidora da Monsanto, chamou o Brasil, o Paraguai e a Argentina de “as repúblicas unidas da soja”. Estamos diante de um programa político com finalidades muito claras. Uma pergunta simples o demonstra: quem decide o que se vai cultivar na Argentina? Nem o governo nem os produtores. Quem decide é a Monsanto. E, para piorar, a segunda onda de transgênicos vai ser muito forte, com um modelo de agrocombustíveis que acarretará mais monocultivos. E, a esta altura, já está claro que o monocultivo significa a perda de biodiversidade e é todo o oposto à segurança alimentar. Já não há dúvidas de que o monocultivo, seja o da soja ou para o biodiesel, é o caminho para a fome… com empresas como a Monsanto pressionando os diretores das revistas. No tema transgênico, fica muito claro que é quase impossível realizar estudos. Em muitas partes do mundo, nos EUA ou na Argentina, os laboratórios de investigações são pagos por grandes empresas. E, quando o tema é sementes, transgênicos ou agroquímicos, a Monsanto sempre está presente e sempre condiciona as investigações.
O temor e a cumplicidade estão presentes nos laboratórios do mundo. No livro, deixo claro que há cientistas, em todos os países, cuja única função é legitimar o trabalho da empresa.
Os governos são os melhores propagandistas dos OGM. Realizam um trabalho de lobby incrível. A Monsanto leva seus estudos, sua informação, suas revistas e fotos, tudo muito lindo. E diz aos políticos que não haverá contaminação e que salvará o mundo. E os políticos fazem a parte deles. Também há pressões. Deputados franceses denunciaram publicamente as pressões da Monsanto; até reconheceram que a companhia contatou cada um dos 500 deputados para que legislassem segundo os interesses da empresa.
há uma grande manipulação dos meios. Em tudo o que se refere aos transgênicos, a imprensa não trabalha seriamente. Os meios olham a propaganda da Monsanto e a publicam sem questionamentos, como se fossem empregados da empresa. Também é público que a Monsanto convida os jornalistas para comer, lhes dá presentes, os leva de viagem a Saint Louis (onde está sua sede central); os jornalistas vão muito contentes, passeiam pelos laboratórios, não perguntam nada e vão embora. Assim funciona a relação dos meios com a Monsanto. Também registrei casos nos quais a empresa busca, em cada meio de comunicação, um defensor. Estabelece contato com ele e consegue opiniões favoráveis. Não sei se há corrupção, mas sei que a Monsanto consegue seu objetivo. Na Argentina, é claro como atua. Ao se ler alguns artigos de suplementos rurais, vê-se, em lugar de artigos jornalísticos, publicidades da Monsanto. Não parece que um jornalista o escreveu; foi diretamente a companhia.
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elbmurcs Escreveu:SMALL1969 Escreveu:Eu compro comida nos Hiper...simplesmente compro organicamente certificada.
Que produtos são esses? Tem algum tipo de etiqueta?
Claro que têm. Certificação independente ECOCERT.
Claro que podemos discutir o que é ser independente ou existir controlo eficaz em Portugal, que é tão pequenino, mas isso é outro assunto.
E de qq forma, serão sempre permitidos certos tipos de produtos memso nestes ecológicos/biológicos, acontece é que existem um princípio para não os usar.
Carninha e legumes a saber ao que deviam e sem pesticidas daqueles que andam a lavrar cancros pelas nossas famílias e a encharcar os rios de veneno.
E claro que é um negócio como qualquer outro. Essa é a parte boa. Não é preciso ser daqueles "pé de chinelo" da "paz e amor". Se fosse a malta do barrete com pulgas na cabeça e charro na boca a vender, eu não teria confiança, porque uma grande percentagem é tão ignorante quanto todos os outros.
Teria confiança no charro, mas na carne não
Neste momento existem engenheiros e agronómos metidos nisto com paixão. Portanto têm o conhecimentoe a paixão. Claro que existem piratas, mas isso é sempre assim.
Só um ignorante pode achar que isto é tudo uma treta para sacar dinheiro ao consumidor.
Pesquisa por exemplo a "Herdade do Freixo do Meio".
http://www.herdadedofreixodomeio.com/
Pesquisa o supermercado "Brio", em Lisboa, e tantos outros
http://www.brio.pt/
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Boa noite
Ora aqui está um assunto interessante...
Sem querer ser desmancha-prazeres para os adeptos do "orgânico" ( em Portugal a nomenclatura adoptada diz "biológico" )o que pensariam se os organismos "certificadores" destes produtores fossem os próprios ou muito próximos ?
E pensarão que o objectivo destes produtores é a saúde do próximo? Ou um negócio como outro qualquer ?
Isto para dizer que nem a Monsanto é o demónio nem os "orgânicos" correspondem exactamente à imagem que querem fazer passar...
Infelizmente não tenho a solução...
BN
Ora aqui está um assunto interessante...
Sem querer ser desmancha-prazeres para os adeptos do "orgânico" ( em Portugal a nomenclatura adoptada diz "biológico" )o que pensariam se os organismos "certificadores" destes produtores fossem os próprios ou muito próximos ?
E pensarão que o objectivo destes produtores é a saúde do próximo? Ou um negócio como outro qualquer ?
Isto para dizer que nem a Monsanto é o demónio nem os "orgânicos" correspondem exactamente à imagem que querem fazer passar...
Infelizmente não tenho a solução...
BN
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SMALL1969 Escreveu: Perguntem-lhe lá a porcaria de pesticidas que ele larga de vez em quando. Nem ele sabe o que anda a comer, muitas vezes.
Se esses alimentos vierem com bicharada, em principio o tipo não carregou com muitos pesticidas antes de os colher e por à venda
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Eu compro comida nos Hiper...simplesmente compro organicamente certificada. Só não é o futuro porque existe muito dinheiro à volta do comércio de pesticidas. Empresas como a Monsanto deviam ser eliminadas ou pagar tanto imposto "ambiental" que deixassem de ser viáveis.
E não me falem em alimentar o Mundo com alimentos geneticamente modificados, porque isso é a treta do século.
Ah...e também existe muita porcaria que se come do tal amigo do campo que tem uma horta e que vende à beira da estrada. Perguntem-lhe lá a porcaria de pesticidas que ele larga de vez em quando. Nem ele sabe o que anda a comer, muitas vezes.
Conclusão:
Nem tudo o que vem do campo é bom, e nem tudo o que se compra nos Hiper é mau.
E não me falem em alimentar o Mundo com alimentos geneticamente modificados, porque isso é a treta do século.
Ah...e também existe muita porcaria que se come do tal amigo do campo que tem uma horta e que vende à beira da estrada. Perguntem-lhe lá a porcaria de pesticidas que ele larga de vez em quando. Nem ele sabe o que anda a comer, muitas vezes.
Conclusão:
Nem tudo o que vem do campo é bom, e nem tudo o que se compra nos Hiper é mau.
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Re: MON - Monsanto Co a fábrica que produz caca.
new-killer-star Escreveu:Depois de ler este artigo.
The Genetically Modified Food You Eat
http://singularityhub.com/2009/07/15/th ... d-you-eat/
Quem está habituado a comprar comida nas grandes superficies tenham cuidado com o que comem, pois existem empresas que inventam comida.
Sempre a desgracada da Monsanto, a "dark force" preferida dos malucos dos tambores!
Não faz mal!...
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Re: MON - Monsanto Co a fábrica que produz caca.
new-killer-star Escreveu:Depois de ler este artigo.
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Quem está habituado a comprar comida nas grandes superficies tenham cuidado com o que comem, pois existem empresas que inventam comida.
Hoje em dia toda a gente compra alguma coisa nos hipers. Mas mesmo no talho ou super da esquina, a porcaria não é melhor.
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MON - Monsanto Co a fábrica que produz caca.
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Quem está habituado a comprar comida nas grandes superficies tenham cuidado com o que comem, pois existem empresas que inventam comida.
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