Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

EUA...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 7/12/2009 22:24

Banca e energia penalizam praças americanas
Os principais índices bolsistas dos Estados Unidos encerraram em baixa, exceptuando a subida ligeira do Dow Jones, devido à especulação de que os bancos enfrentam perdas crescentes com o imobiliário comercial e na sequência da valorização do dólar face ao euro, o que penalizou os títulos das matérias-primas.

--------------------------------------------------------------------------------

Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


Os principais índices bolsistas dos Estados Unidos encerraram em baixa, exceptuando a subida ligeira do Dow Jones, devido à especulação de que os bancos enfrentam perdas crescentes com o imobiliário comercial e na sequência da valorização do dólar face ao euro, o que penalizou os títulos das matérias-primas.

O Dow Jones fechou a avançar 0,01%, fixando-se nos 10.390,11 pontos. O S&P 500 caiu 0,25%, para 1.103.25 pontos.

Por seu lado, o índice tecnológico Nasdaq estabeleceu-se nos 2.189,61 pontos, com uma desvalorização de 0,22%.

Os títulos financeiros listados no Standard & Poor’s 500 retrocederam 1,5%, com o Wells Fargo e o JPMorgan a perderem mais de 1%, depois da divulgação de dados que deram conta de um aumento dos incumprimentos sobre títulos endossados a hipotecas comerciais no terceiro trimestre, para um recorde.

Além disso, o dólar esteve a valorizar face ao euro, para o nível mais alto de um mês, o que pressionou os títulos ligados às “commodities”. A Exxon Mobil cedeu 0,7%, penalizada também pela queda dos preços do petróleo nos EUA, pela quarta sessão consecutiva.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12174
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 7/12/2009 21:52

Em Outubro
Crédito ao consumo cai menos do que o esperado nos EUA
O crédito ao consumo nos Estados Unidos caiu menos do que o esperado em Outubro, um sinal de que a crise financeira está a atenuar e que as famílias estão a ganhar confiança na expansão económica do país.

--------------------------------------------------------------------------------

Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt


O crédito ao consumo nos Estados Unidos caiu menos do que o esperado em Outubro, um sinal de que a crise financeira está a atenuar e que as famílias estão a ganhar confiança na expansão económica do país.

Segundo um relatório da Fed divulgado pela Bloomberg, o crédito ao consumo diminuiu 3,51 mil milhões de dólares, ou 1,7%, em Outubro (a um ritmo anualizado), quando os economistas inquiridos pela Bloomberg estimavam uma queda de 9,4 mil milhões.

As contratações de empréstimos caíram em 8,77 mil milhões de dólares em Setembro, menos do que o divulgado anteriormente pela Fed, que falava em 14,8 mil milhões de dólares.

“Quanto mais perto estamos de dar a volta por cima nos mercados de trabalho, mais perto os consumidores estarão de assumir mais créditos”, comentou à Bloomberg um economista do Bank of Tkyo-Mitsubishi UFJ, Chris Rupkey. “A subida da taxa de desemprego pesou muito na confiança dos consumidores este ano”, acrescentou.

O crédito ao consumo atingiu um pico de 2,6 biliões de dólares em Julho de 2008, antes de começar a cair com o aprofundar da recessão.

Segundo os dados divulgados, o crédito ao consumo está em queda há nove meses consecutivos, a mais longa série de que há registo.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12174
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 7/12/2009 19:12

Bernanke afirma que economia dos EUA enfrenta "formidáveis ventos adversos"
O presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, Ben Bernanke, afirmou hoje que a economia norte-americana enfrenta "formidáveis ventos adversos", incluindo um mercado de trabalho fraco e um aperto no crédito que deverão ditar um ritmo moderado na expansão da economia.

--------------------------------------------------------------------------------

Susana Domingos
sdomingos@negocios.pt


O presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, Ben Bernanke, afirmou hoje que a economia norte-americana enfrenta “ formidáveis ventos adversos”, incluindo um mercado de trabalho fraco e um aperto no crédito que deverão ditar um ritmo “moderado” na expansão da economia.

“A economia está confrontada com formidáveis ventos adversos que, provavelmente, ditarão um ritmo de expansão moderado”, afirmou hoje o presidente da Fed, num discurso proferido no Clube Económico de Washington, a que a Bloomberg teve acesso.

Segundo o responsável, “apesar da melhoria generalizada nas condições financeiras, o acesso ao crédito continua difícil para muitos” e o mercado de trabalho “permanece fraco”.

Ben Bernanke acrescentou ainda que “o elevado nível de desemprego e a estabilidade das expectativas inflacionistas devem manter a inflação sob controlo e até mais baixa do que até aqui”. Acrescentou ainda que “a Reserva Federal assumiu o compromisso de manter a inflação baixa e será capaz de o fazer”.

As declarações do responsável máximo pela política monetária surgem no mesmo dia em que, no mercado, há um número crescente de agentes económicos a acreditar que a Reserva Federal possa subir as taxas directoras de juros (actualmente entre 0% e 0,25%) já no primeiro trimestre de 2010.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12174
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 25/11/2009 16:40

Bolsas dos EUA sobem a beneficiar de dados económicos
Os principais índices bolsistas norte-americanos estão a valorizar, a beneficiar da descida dos pedidos de subsídio de desemprego no país para um mínimo desde Setembro de 2008 e do aumento de vendas de casas.

--------------------------------------------------------------------------------

Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt


Os principais índices bolsistas norte-americanos estão a valorizar, a beneficiar da descida dos pedidos de subsídio de desemprego no país para um mínimo desde Setembro de 2008 e do aumento de vendas de casas.

O Dow Jones sobe 0,15% para 10.449,74 pontos, o Nasdaq ganha 0,25% para 2.174,67 pontos e o S&P500 avança 0,19% para 1.107,71 pontos.

Os pedidos de subsídio de desemprego nos EUA caíram, na semana passada, para o valor mais baixo desde Setembro de 2008, uma vez que a recuperação económica encorajou as empresas a despedirem menos trabalhadores.

Os pedidos deslizaram para 466 mil na semana que terminou dia 21 de Novembro, contra 501 mil na semana anterior, anunciou hoje o Departamento do Trabalho e contra a estimativa dos analistas que previam uma descida para 500 mil pedidos.

As vendas de casas novas nos Estados Unidos recuperaram mais que o esperado no mês de Outubro, sinalizando que os norte-americanos estão a aproveitar os incentivos fiscais para comprar habitação própria.



A travar maiores ganhos está a divulgação do índice de confiança dos consumidores que, em Novembro, desceu pelo segundo mês consecutivo, devido essencialmente aos receios relativos ao aumento do desemprego.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12174
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 25/11/2009 16:20

Confiança dos consumidores norte-americanos cai em Novembro
O índice de confiança dos consumidores norte-americanos caiu, em Novembro, pelo segundo mês consecutivo devido essencialmente aos receios relativos ao aumento do desemprego.

--------------------------------------------------------------------------------

Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt


O índice de confiança dos consumidores norte-americanos caiu, em Novembro, pelo segundo mês consecutivo devido essencialmente aos receios relativos ao aumento do desemprego.

O índice de confiança Reuters/University of Michigan caiu para 67,4 pontos, em Novembro, depois de se ter situado em 70,6 pontos, em Outubro, um valor que ficou acima da primeira estimativa (que apontou para 66 pontos).

Os economistas consultados pela Bloomberg estimavam que a confiança se situasse nos 67 pontos.

Com o mercado de trabalho a registar fragilidades e com a taxa de desemprego a aumentar, as famílias estão expectantes e receosas em relação ao futuro, o que está a afectar a confiança.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12174
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 25/11/2009 16:19

Vendas de casas novas atingem nível mais elevado desde 2008
As vendas de casas novas nos Estados Unidos recuperaram mais que o esperado no mês de Outubro, sinalizando que os norte-americanos estão a aproveitar os incentivos fiscais para comprar habitação própria.

--------------------------------------------------------------------------------

Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt


As vendas de casas novas nos Estados Unidos recuperaram mais que o esperado no mês de Outubro, sinalizando que os norte-americanos estão a aproveitar os incentivos fiscais para comprar habitação própria.

As vendas subiram a um ritmo anual de 6,2%, para 430 mil unidades, o nível mais elevado desde Setembro de 2008. Segundo os dados hoje divulgados pelo Departamento do Comércio, o preço médio de venda desceu 0,5% e o número de casas disponíveis no mercado para venda atingiu um mínimo de quatro décadas.

A evolução da venda de casas novas mostra que está a surtir efeito o incentivo fiscal concedido pela administração Obama aos norte-americanos para compra de primeira habitação.

Os números saíram acima do esperado, uma vez que os analistas contavam com vendas de 404 mil unidades em Setembro. Face a Outubro do ano passado as vendas aumentaram 5,1%, o que representa a primeira subida homóloga desde 2005.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12174
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 25/11/2009 15:21

Pedidos de subsídio de desemprego nos EUA caem para mínimos de Setembro de 2008
Os pedidos de subsídio de desemprego nos EUA caíram, na semana passada, para o valor mais baixo desde Setembro de 2008, uma vez que a recuperação económica encorajou as empresas a despedirem menos trabalhadores.

--------------------------------------------------------------------------------

Ana Filipa Rego
arego@negocios.pt


Os pedidos de subsídio de desemprego nos EUA caíram, na semana passada, para o valor mais baixo desde Setembro de 2008, uma vez que a recuperação económica encorajou as empresas a despedirem menos trabalhadores.

Os pedidos deslizaram para 466 mil na semana que terminou dia 21 de Novembro, contra 501 mil na semana anterior, anunciou hoje o Departamento do Trabalho.

Os economistas consultados pela Bloomberg apontavam para uma queda para os 500 mil pedidos.

Depois de terem reduzido mais de 7 milhões de postos de trabalho nos últimos dois anos, as empresas terão agora menos margem de manobra para continuar a cortar mais sem que isso ameace a sua capacidade de prejudicar a produção à medida que a economia recupera.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12174
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 24/11/2009 20:43

Minutas revelam
Fed menos pessimista com o desemprego
A Reserva Federal reviu em baixa, no início deste mês, as suas projecções para a taxa de desemprego nos Estados Unidos em 2010 e 2011, numa altura em que a economia estava a dar sinais de retoma. Este será um indicador-chave para determinar a evolução dos juros.

--------------------------------------------------------------------------------

Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt


A Reserva Federal reviu em baixa, no início deste mês, as suas projecções para a taxa de desemprego nos Estados Unidos em 2010 e 2011, numa altura em que a economia estava a dar sinais de retoma. Este será um indicador-chave para determinar a evolução dos juros.

Os responsáveis da Fed previram que a taxa de desemprego nos EUA estaria compreendida entre 9,3% e 9,7% no quarto trimestre do próximo ano, quando em Junho tinham estimado que seria de 9,5% a 9,8%, referem as minutas da reunião do Comité Federal do Open Market (FOMC, na sigla em inglês) de 3 e 4 de Novembro, divulgadas hoje e citadas pela Bloomberg.

O presidente da Fed, Ben Bernanke, bem como outros estrategas da política monetária, afirmaram a 4 de Novembro que manteriam as taxas de juro em níveis “excepcionalmente baixos” durante um “período alargado”. A declaração do FOMC sugeria que a decisão de subir juros estará dependente de alterações no mercado laboral, inflação e expectativas para a inflação, salienta a Bloomberg.

Os responsáveis da Reserva Federal projectaram, na ocasião, que a economia norte-americana pós-2009 será “condicionada pela incerteza ao nível dos agregados familiares e das empresas, pelas fracas condições do mercado laboral e por uma lenta dissipação das apertadas condições de concessão de crédito no sistema bancário”, referem as minutas.

Os membros do FOMC reviram em alta a sua previsão para o crescimento económico em 2010, para um intervalo entre 2,5% e 3,5%, contra 2,1% a 3,3%, salientam as minutas. A projecção média para 2010 para a inflação manteve-se num intervalo entre 1% e 1,5%.

Por outro lado, os responsáveis da Fed estimaram que a taxa de desemprego descerá para um intervalo compreendido entre 8,2% e 8,6% no último trimestre de 2011 e que em 2012 cairá para 6,8% a 7,5%, referem os documentos hoje divulgados. Foi a primeira vez que a Fed revelou estas projecções para 2012.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12174
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 24/11/2009 18:27

Mais de 10 milhões de casas valem menos do que a actual dívida ao banco
O número de casas nos EUA que no final do terceiro trimestre valia menos do que a dívida actual aos bancos era de quase 10,7 milhões, o que correspondia a 23% de todos os imóveis hipotecados, segundo um relatório divulgado pela First American CoreLogic.

--------------------------------------------------------------------------------

Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


O número de casas nos EUA que no final do terceiro trimestre valia menos do que a dívida actual aos bancos era de quase 10,7 milhões, o que correspondia a 23% de todos os imóveis hipotecados, segundo um relatório divulgado pela First American CoreLogic.

Ou seja, quase uma em cada quatro casas hipotecadas estão “submersas”, salienta a Bloomberg, que cita o relatório daquela empresa de “research” imobiliário.

Além disso, há mais 2,3 milhões de hipotecas que estão perto de se transformar em “património negativo”, à medida que os incumprimentos nos empréstimos vão aumentando nos Estados Unidos.

“Os patrimónios negativos continuam a generalizar-se e a ter impacto sobre praticamente todos os segmentos do mercado habitacional”, comentou à Bloomberg o economista-chefe da First American CoreLogic, Mark Fleming. “Vai ser precisa uma significativa retoma nos preços das casas, algo de que não estamos à espera, para compensar os efeitos nocivos do património negativo nos Estados mais atingidos”, acrescentou.

Menos empregos e queda do valor das casas aumentam incumprimento

A redução de postos de trabalho e a diminuição do valor das propriedades levaram a um aumento do crédito malparado nos últimos três anos. A Freddie Mac, entidade de financiamento de hipotecas que está sob controlo do governo, referiu hoje que os incumprimentos nos seus empréstimos aumentaram para um recorde de 3,54% no mês passado, ao passo que a sua carteira de activos residenciais caiu a uma taxa anualizada de 21,6%, sublinha a Bloomberg.

A First American CoreLogic referiu que os seus dados para o terceiro trimestre não são comparáveis com os trimestres anteriores devido a uma recente alteração na sua metodologia, que passou a incluir apenas a dívida actualmente incorrida pelos tomadores de empréstimos face às linhas de crédito do património residencial, em vez da totalidade do valor da linha de crédito.

A grande parte dos chamados tomadores de empréstimos “submersos” financiou as suas propriedades entre 2005 e 2008, segundo os dados da First American CoreLogic. Daqueles que pediram empréstimo em 2006 para a compra de casa, 40% estão “debaixo de água”, como são apelidados nos EUA.

Entre quem pediu este tipo de empréstimos este ano, 11% estão com património negativo e 5% estão a aproximar-se desse nível.

No Estado do Nevada, 65% dos proprietários de casas estão com património negativo, o que corresponde à taxa mais elevada do país, refere o mesmo relatório. O Arizona está em segundo lugar, com 48%, seguido da Florida, Michigan e Califórnia, conclui o documento citado pela Bloomberg.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12174
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 24/11/2009 17:02

Estimativas
Wall Street vai cair até final do ano
As estimativas das principais casas de investimento de Wall Street apontam para um final de ano negativo nas bolsas norte-americanas, com o índice S&P500 a perder algum terreno ao longo do último mês de 2009.

--------------------------------------------------------------------------------

Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt


As estimativas das principais casas de investimento de Wall Street apontam para um final de ano negativo nas bolsas norte-americanas, com o índice S&P500 a perder algum terreno ao longo do último mês de 2009.

De acordo com a média das estimativas de 12 casas de investimento inquiridas pela agência Bloomberg, o índice que reúne as 500 maiores empresas norte-americanas deverá fechar 2009 nos 1.060 pontos.

Hoje o S&P 500 transacciona nos 1.100 pontos, pelo que estas estimativas apontam para uma queda no índice de cerca de 4%. Dado que o índice está actualmente a acumular uma subida de 21,5% em 2009, estas previsões das casas de investimento apontam para que no final do ano o ganho acumulado será superior a 15%.

Mas as estimativas não são unânimes. O JPMorgan é o mais optimista, prevendo que o S&P 500 vai fechar 2009 nos 1.160 pontos (+5,5%), enquanto o Barclays é o único que coloca o índice abaixo dos 1000 pontos, antecipando uma queda de 12%.

Quanto à estratégia recomendada de alocação de activos, inserida no mesmo inquérito da Bloomberg, os mercados accionistas continuam a ser os preferidos dos especialistas. Em média, os analistas recomendam investir 60% da carteira em acções, 31,5% em obrigações e 6,5% em liquidez.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12174
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 24/11/2009 16:35

Bolsas dos EUA caem após consumidores travarem gastos (act.)
Os principais índices bolsistas norte-americanos seguem em queda depois de ter sido divulgado que o PIB dos EUA cresceu menos do que o inicialmente previsto, uma evolução justificada pelo facto das famílias estarem a controlar os seus gastos.

--------------------------------------------------------------------------------

Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt


Os principais índices bolsistas norte-americanos seguem em queda depois de ter sido divulgado que o PIB dos EUA cresceu menos do que o inicialmente previsto, uma evolução justificada pelo facto das famílias estarem a controlar os seus gastos.

O Dow Jones desce 0,65% para 10.383,00 pontos, o Nasdaq recua 0,79% para 2.158,88 pontos e o S&P500 cede 0,55% para 1.100,17 pontos.

A economia norte-americana expandiu-se a um ritmo anual de 2,8%, no terceiro trimestre, menos do que o anteriormente previsto pelo Governo, que apontava para um crescimento de 3,5%, a reflectir um ganho menor nos gastos dos consumidores e um défice comercial mais elevado. Os gastos dos consumidores aumentaram a um ritmo anual de 2,9%, quando inicialmente se previu um aumento de 3,2%.

Este dado veio aumentar os receios em relação às famílias e ao seu contributo para a recuperação da economia. É que o consumo privado é uma parte determinante da economia norte-americana e numa altura em que a incerteza em relação à recuperação económica ainda é grande, este dado aumenta os receios de que a economia vai demorar a sair da crise que se instalou.

A travar maiores perdas está a divulgação do índice de confiança dos consumidores, que ao contrário do esperado aumentou, em Novembro. O índice de confiança do Conference Board aumentou para 49,50 pontos, o que compara com os 48,7 pontos registados no mês passado, revela a Bloomberg. Os economistas consultados pela Bloomberg previam que o índice caísse para 47,3 pontos, em Novembro.

As acções da Alcoa recuam 1,61% para 12,85 dólares e a Exxon Mobil desce 0,57% para 75,27 dólares, num dia em que as matérias-primas também estão a desvalorizar.

O sector bancário segue a mesma tendência, com o Bank of America a perder 1,23% para 16,09 dólares, depois de ter sido noticiado que a Fed está a pressionar nove bancos, entre os quais o Bank of America para elaborarem um plano que preveja, entre outras questões, datas de devolução das ajudas que o governo deu para evitar falências e maiores problemas no pico da crise financeira.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12174
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 24/11/2009 16:26

Confiança dos consumidores dos EUA aumenta e surpreende mercado
A confiança dos consumidores norte-americanos aumentou inesperadamente, em Novembro.

--------------------------------------------------------------------------------

Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt


A confiança dos consumidores norte-americanos aumentou inesperadamente, em Novembro.

O índice de confiança do Conference Board aumentou para 49,50 pontos, o que compara com os 48,7 pontos registados no mês passado, revela a Bloomberg.

A agência sublinha que apesar deste aumento, a confiança das famílias norte-americanas está em níveis baixos, já que em média o índice de confiança dos consumidores situou-se em 58 pontos, em 2008, e em 103,4 pontos, em 2007.

Os economistas consultados pela Bloomberg previam que o índice caísse para 47,3 pontos, em Novembro.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12174
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 24/11/2009 14:51

Economia norte-americana cresce 2,8% no terceiro trimestre
A economia norte-americana expandiu-se a um ritmo anual de 2,8%, no terceiro trimestre, menos do que o anteriormente previsto pelo Governo, a reflectir um ganho menor nos gastos dos consumidores e um défice comercial mais elevado.

--------------------------------------------------------------------------------

Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt


A economia norte-americana expandiu-se a um ritmo anual de 2,8%, no terceiro trimestre, menos do que o anteriormente previsto pelo Governo, a reflectir um ganho menor nos gastos dos consumidores e um défice comercial mais elevado.

O aumento do Produto Interno Bruto (PIB) entre Julho e Setembro anunciado hoje pelo Departamento do Comércio, compara com um ganho de 3,5% anteriormente previsto.

Os ganhos menores nos gastos dos consumidores mostram que os EUA estavam dependentes dos estímulos do Governo. Os gastos dos consumidores aumentaram a um ritmo de 2,9%, menos do que o previsto.

A economia contraiu 3,8% nos primeiros 12 meses até Junho, a pior performance em sete décadas.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12174
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 23/11/2009 16:23

Venda de casas em segunda-mão sobe para o nível mais elevado desde Fevereiro de 2007
A venda de casas em segunda-mão nos Estados Unidos subiu, em Outubro, mais do que o previsto pelos analistas para o nível mais elevado desde Fevereiro de 2007. Os preços das casas registaram a menor queda em mais de um ano.

--------------------------------------------------------------------------------

Ana Luísa Marques
anamarques@negocios.pt


A venda de casas em segunda-mão nos Estados Unidos subiu, em Outubro, mais do que o previsto pelos analistas para o nível mais elevado desde Fevereiro de 2007. Os preços das casas registaram a menor queda em mais de um ano.

No mês passado, a venda de casas em segunda-mão cresceu em 10,1% para uma taxa anual de 6,1 milhões, revelou a National Association Realtors. O preço médio de venda caiu 7,1% face ao mesmo mês de 2008, a menor queda em mais de um ano.

A subida de vendas de casas registada em Outubro foi superior ao previsto pelos analistas, que esperavam uma subida para 5,7 milhões. Este aumento é explicado, não só, pela queda do preço, mas também pelo facto da Administração Obama ter prolongado o prazo de incentivo à compra de casas.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12174
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 23/11/2009 14:08

Schlumberger e Chevron impulsionam futuros de Wall Street
Os futuros sobre índices norte-americanos indicam que Wall Street deverá abrir em alta, antes de serem divulgados dados económicos e depois de ter sido emitida uma recomendação para a Schlumberger, que fornece serviços em campos petrolíferos. A Chevron sobe animada pela valorização do petróleo, em Londres.

--------------------------------------------------------------------------------

Hugo Paula
hugopaula@negocios.pt


Os futuros sobre índices norte-americanos indicam que Wall Street deverá abrir em alta, antes de serem divulgados dados económicos e depois de ter sido emitida uma recomendação para a Schlumberger, que fornece serviços em campos petrolíferos. A Chevron sobe animada pela valorização do petróleo, em Londres.

Os futuros do S&P 500, com maturidade em Dezembro, apreciam 1,05% para 1.101,60 pontos e os do Nasdaq apreciam 0,95% para 1.780,25 pontos. Os do Dow Jones Industrial Average ganham 0,95% para 10.401 pontos.

As acções da Schlumberger, que segundo a Bloomberg é a maior fornecedora de serviços em campos petrolíferos, sobem 1,6% para 64,37 dólares, ao negociar em França. A cotada viu a sua recomendação ser aumentada para “outperform” de “neutral” pelo Crédit Suisse.

A Chevron Corp., que é a segunda maior companhia petrolífera dos Estados Unidos, sobe 1,5% para 77,91 dólares, ao negociar na Alemanha, acompanhando a subida do petróleo. O crude avança 1,19% para 78,39 dólares por barril.

“Se o números das vendas de habitações forem melhores do que o esperado, decerto que isso vai ajudar o mercado”, disse o gestor de fundos do Constatia Privatbank, em Vienna, Walter Harecker à Bloomberg. “Todos os dados que têm a ver com o imobiliário são importantes. Vamos ver se o S&P pode saltar acima dos 1.100 pontos e ficar por lá”, acrescentou.

Os investidores deverão estar atentos aos dados relativos à venda de habitações em Outubro, que serão divulgados em Washington, às 15 horas, de Lisboa. As vendas de habitações deverão ter aumentado 2,3% para 5,7 milhões de casas, segundo as estimativas dos sessenta analistas consultados pela Bloomberg.

A subida da vendas de habitações é impulsionada em parte pelo crédito fiscal concedido aos que compram a sua primeira habitação segundo a Bloomberg que cita os mesmos economistas.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12174
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 21/11/2009 13:35

Crise económica: Obama pede paciência ao povo americano

O presidente Barack Obama pediu este sábado aos americanos para serem pacientes quanto à recuperação económica e afirmou que a sua recém viagem ao continente asiático foi fundamental para fomentar as exportações americanas


Com o desemprego numa taxa de 10,2 por cento e com um dos mais mais baixos índices de popularidade, Obama quis contrariar as críticas que tinha regressado de mãos vazias.

"Mesmo que ainda demore mais tempo, posso prometer-vos isto: estamos a caminhar na direcção certa para que as medidas que estamos a tomar ajudem", disse Obama.

Uma sondagem mostrou esta sexta-feira que os americanos continuam insatisfeitos com as políticas de Obama para combater o desemprego. A percentagem de insatisfação caiu pela primeira vez para um valor abaixo dos 50 por cento, para 49 por cento.

Depois da visita de oito dias a países como a China e a Coreia do Sul, alguns opositores disseram que Obama falhou em obter concessões significativas no comércio ou na manipulação da moeda de parceiros como a China.

O presidente norte-americano disse, contudo, que foram feitos progressos com a Rússia e a China no envio de uma mensagem unificada ao Irão e à Coreia do Norte para que "desista de avançar com o fabrico de armas nucleares", ou "enfrentará as consequências".

"Acima de tudo, falei com os líderes de cada país que visitei sobre o que podemos fazer para fomentar a recuperação económica e trazer de volta o emprego e a prosperidade para o nosso povo", disse Obama.

Obama assinalou que as medidas debatidas durante a conferência sobre o emprego teriam que ser responsáveis. "É importante que não façamos quaisquer decisões irreflectidas - mesmo com a melhor das intenções - em particular num momento em que os nossos recursos são tão limitados".

"Mas estamos abertos a qualquer alternativa para complementar os passos que já demos para colocar a América no caminho para conseguir mais postos de trabalho. Isso é o que espero conseguir neste fórum", terminou Obama.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12174
Registado: 2/9/2005 12:45

por bestbland » 20/11/2009 18:55

Nyk Escreveu:EUA não podem crescer a depender de bolhas
Roubini adverte para o início de uma bolha nos mercados
Os fundamentais não justificam, só por si, a forte escalada nos mercados de activos, afirmou hoje em Lisboa o economista Nouriel Roubini, célebre por ter previsto a mais recente crise financeira. Roubini falou dos sinais de bolha nos mercados de activos e do risco de forte correcção.

--------------------------------------------------------------------------------

Carla Pedro
cpedro@negocios.pt
Miguel Baltazar - Fotografia
mb@negocios.pt


Os fundamentais não justificam, só por si, a forte escalada nos mercados de activos, afirmou hoje em Lisboa o economista Nouriel Roubini, célebre por ter previsto a mais recente crise financeira. Roubini falou dos sinais de bolha nos mercados de activos e do risco de forte correcção.

De acordo com Roubini, se os fundamentais não forem mais robustos, há um grande risco de correcção nos mercados. “A economia global está a crescer outra vez, evitámos a catástrofe da quase-depressão, mas há um ‘gap’ entre o que o mercado nos diz e os dados que mostram que a recuperação é anémica”, disse o economista.

“O sistema financeiro vai ter perdas maiores do que o esperado”, advertiu Roubini.

Roubini considera que existem riscos de novas bolhas de activos, uma vez que os mercados accionistas e de matérias-primas têm vindo a valorizar bastante por força das baixas taxas de juro sobre os empréstimos. “É dinheiro fácil atrás dos activos, como os mercados de ‘commodities’”, declarou.

“Estamos a assistir ao início de uma bolha nos mercados financeiros”. Daí que haja um grande risco de correcção, alertou o economista.

Roubini salientou que os Estados Unidos, por exemplo, têm crescido muito à conta de bolhas. “Foi a bolha tecnológica, a bolha imobiliária, a bolha do crédito hipotecário...”, relembrou. “Nos últimos 20 anos tem havido uma grande moderação na economia real, mas é também por isso que foram surgindo as bolhas de activos”.

“Os Estados Unidos têm de conseguir crescer de forma mais sustentável, que não dependa de bolhas”, avisou, frisando que é preciso reformular a supervisão do sistema financeiro. Se isso não acontecer, “vai ser bastante penalizador” para a economia.


Isto deixa-me preocupado.
Alguem pode comentar sobre este senhor.
agradeço os comentários
O Best deseja um feliz Natal a todos os utilizadores
 
Mensagens: 2796
Registado: 20/2/2009 17:06
Localização: 4

por Nyk » 20/11/2009 18:48

EUA não podem crescer a depender de bolhas
Roubini adverte para o início de uma bolha nos mercados
Os fundamentais não justificam, só por si, a forte escalada nos mercados de activos, afirmou hoje em Lisboa o economista Nouriel Roubini, célebre por ter previsto a mais recente crise financeira. Roubini falou dos sinais de bolha nos mercados de activos e do risco de forte correcção.

--------------------------------------------------------------------------------

Carla Pedro
cpedro@negocios.pt
Miguel Baltazar - Fotografia
mb@negocios.pt


Os fundamentais não justificam, só por si, a forte escalada nos mercados de activos, afirmou hoje em Lisboa o economista Nouriel Roubini, célebre por ter previsto a mais recente crise financeira. Roubini falou dos sinais de bolha nos mercados de activos e do risco de forte correcção.

De acordo com Roubini, se os fundamentais não forem mais robustos, há um grande risco de correcção nos mercados. “A economia global está a crescer outra vez, evitámos a catástrofe da quase-depressão, mas há um ‘gap’ entre o que o mercado nos diz e os dados que mostram que a recuperação é anémica”, disse o economista.

“O sistema financeiro vai ter perdas maiores do que o esperado”, advertiu Roubini.

Roubini considera que existem riscos de novas bolhas de activos, uma vez que os mercados accionistas e de matérias-primas têm vindo a valorizar bastante por força das baixas taxas de juro sobre os empréstimos. “É dinheiro fácil atrás dos activos, como os mercados de ‘commodities’”, declarou.

“Estamos a assistir ao início de uma bolha nos mercados financeiros”. Daí que haja um grande risco de correcção, alertou o economista.

Roubini salientou que os Estados Unidos, por exemplo, têm crescido muito à conta de bolhas. “Foi a bolha tecnológica, a bolha imobiliária, a bolha do crédito hipotecário...”, relembrou. “Nos últimos 20 anos tem havido uma grande moderação na economia real, mas é também por isso que foram surgindo as bolhas de activos”.

“Os Estados Unidos têm de conseguir crescer de forma mais sustentável, que não dependa de bolhas”, avisou, frisando que é preciso reformular a supervisão do sistema financeiro. Se isso não acontecer, “vai ser bastante penalizador” para a economia.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12174
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 20/11/2009 16:19

Dell afunda 9% e pressiona Wall Street (act)
As bolsas norte-americanas negoceiam em queda, pressionadas pelas tecnológicas, depois de a Dell ter apresentado resultados que ficaram aquém das estimativas. O Nasdaq recua 0,68% e o Dow Jones cede 0,14%.

--------------------------------------------------------------------------------

Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt


As bolsas norte-americanas negoceiam em queda, pressionadas pelas tecnológicas, depois de a Dell ter apresentado resultados que ficaram aquém das estimativas. O Nasdaq recua 0,68% e o Dow Jones cede 0,14%.

O Dow Jones transacciona nos 10.318,09 pontos e o Nasdaq cede para os 2.142,15 pontos. O S&P 500 cai 0,35% para 1.091,08 pontos.

As acções da Dell descem 8,88% para 14,46 dólares. A fabricante de computadores anunciou ontem que registou uma queda de 54% dos seus resultados para 17 cêntimos de dólar por acção. Um resultado que ficou aquém das estimativas dos analistas, que apontavam para um resultado de 27 cêntimos por acção.



Mas no sector tecnológico as más notícias não vieram apenas da Dell. A ADC Telecommunications, que produz equipamento para empresas de telecomunicações, cede 9,6% depois de ter estimado receitas para primeiro trimestre abaixo do estimado.

Estas notícias estão a pressionar as companhias tecnológicas. A Microsoft cede 1,07% para 29,46 dólares e Oracle cai 0,54% para 22,27 dólares.

Também da economia o dia não é de boas notícias. O mercado imobiliário piorou esta semana, depois de ter sido divulgado que o número de pedidos de empréstimo para compra de habitação desceu para mínimos de 12 anos e que o número de incumprimentos de crédito subiu.

No sector financeiro o Goldman cai 0,67% para e o JPMorgan desce 0,05%.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12174
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 20/11/2009 16:03

Wall Street inicia sessão em terreno negativo. A afirmação do presidente do BCE de que os bancos centrais vão começar a retirar os fundos de emergência "gradualmente" está a afastar os investidores do mercado.

O índice Dow Jones Industrial recuava 0,19%, enquanto o S&P 500 descia 0,35%. Já o índice tecnológico Nasdaq perdia 0,51%, a entender as quedas de ontem, em que desvalorizou 1,66%.

As bolsas mundiais entraram em colapso depois do presidente do Banco Central Europeu (BCE) ter afirmado que os responsáveis de política monetária vão começar a retirar "gradualmente" os seus planos de emergência.

"Nem todos os nossos planos de financiamento serão necessários da mesma forma como no passado", avançou hoje Jean-Claude Trichet.

Os especialistas explicam ainda o desempenho negativo dos índices norte-americanos com a subida do dólar nas últimas duas sessões, o que torna as matérias-primas menos apetecíveis.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12174
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 20/11/2009 15:43

Resultados da Dell pressionam Wall Street
As bolsas norte-americanas abriram em queda, pressionadas pelas tecnológicas, depois de a Dell ter apresentado resultados que ficaram aquém das estimativas. O Nasdaq recua 0,6% e o Dow Jones cede 0,25%.

--------------------------------------------------------------------------------

Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt


As bolsas norte-americanas abriram em queda, pressionadas pelas tecnológicas, depois de a Dell ter apresentado resultados que ficaram aquém das estimativas. O Nasdaq recua 0,6% e o Dow Jones cede 0,25%.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12174
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 20/11/2009 15:23

Recuperação do imobiliário nos EUA terá de esperar pelo próximo ano
A recuperação do mercado imobiliário nos EUA é esperada para o próximo ano, depois de terem sido divulgados dados pouco animadores relativos ao sector. O número de pedidos de empréstimo à habitação caiu e os incumprimentos de crédito desceram atingiram um nível recorde.

--------------------------------------------------------------------------------

Hugo Paula
hugopaula@negocios.pt


A recuperação do mercado imobiliário nos EUA é esperada para o próximo ano, depois de terem sido divulgados dados pouco animadores relativos ao sector. O número de pedidos de empréstimo à habitação caiu e os incumprimentos de crédito desceram atingiram um nível recorde.

“Acho que a crise do imobiliário ainda não terminou”, disse o economista chefe da Moody’s Economy.com, Mark Zandi à Bloomberg. “Creio que ainda vamos ver mais uma queda no mercado”, acrescentou.

As vendas de novas habitações devem recuperar no início da denominada “época de vendas da Primavera”, segundo disse a maior construtora de habitações de luxo, Toll Brothers, segundo a Bloomberg. Já as vendas de habitações existentes podem demorar mais algum tempo, avança a agência noticiosa.

Os pedidos de financiamento para compra de casa desceram para mínimos de 12 anos, na semana passada, com os níveis de incumprimento de crédito à habitação a subirem para máximos recorde, no terceiro trimestre, segundo a Bloomberg que cita dados da Associação de Banqueiros para o crédito à Habitação.

Um índice de confiança dos construtores de habitações, em Novembro, ficou abaixo das estimativas dos economistas consultados pela Bloomberg. O indicados de confiança dos construtores do Departamento do Comércio caiu 11% em Outubro, o valor mais baixo desde Abril, quando se registou o valor mais baixo do índice, de sempre.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12174
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 20/11/2009 14:34

Resultados e dados económicos pressionam futuros norte-americanos
Os futuros sobre índices norte-americanos seguem a descer, indicando que os principais índices nos EUA deverão abrir a sessão em queda. A pressionar estão os resultados da Dell, que ficaram abaixo das estimativas dos analistas.

--------------------------------------------------------------------------------

Hugo Paula
hugopaula@negocios.pt


Os futuros sobre índices norte-americanos seguem a descer, indicando que os principais índices nos EUA deverão abrir a sessão em queda. A pressionar estão os resultados da Dell, que ficaram abaixo das estimativas dos analistas.

Os futuros do S&P 500, com maturidade em Dezembro, recuam 0,76%para 1.086,00 pontos e os do Nasdaq descem 0,61% para 1.759,50 pontos. Os do Dow Jones Industrial Average recuam 0,69% para 10.256 pontos.

“Há uma correcção de curto-prazo no mercado, com os investidores a retirarem os seus lucros, depois das subidas acentuadas que começaram em Março”, disse o gestor de fundos da Ofi Patrimoine, Jacques-Pascal Porta à Bloomberg,

As acções da Dell desceram 6,1% para 14,90 dólares ao negociar antes da abertura em Nova Iorque. A empresa apresentou uma queda de 54% dos seus resultados para 17 cêntimos de dólar por acção. Um resultado que ficou aquém das estimativas dos analistas, que apontavam para um resultado de 27 cêntimos por acção.

A perspectiva para o mercado imobiliário piorou esta semana, depois de ter sido divulgado que o número de pedidos de empréstimo para compra de habitação desceu para mínimo de 12 anos e que o número de incumprimentos de crédito subiu segundo a associação de Banqueiros de Crédito à Habitação.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12174
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 19/11/2009 20:08

Geithner: "A crise do crédito ainda não acabou"
Eudora Ribeiro
19/11/09 18:55




O secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, pediu aos responsáveis do sector financeiro para acelerarem o ritmo e fazerem mais para ajudar a resolver os problemas que eles próprios ajudaram a criar.

"A crise do crédito ainda não acabou", alertou Geithner num fórum de negócios em Washington organizado pelo Tesouro dos EUA. "As grandes empresas podem sentir grandes melhorias, mas para os pequenos empresários o pior ainda não passou", adiantou o responsável.

A crise do sistema bancário do país foi estancada com o dinheiro dos contribuintes, lembrou Geithner, acrescentando que "os bancos admitem alguma culpa nos estragos causados pela crise e têm uma grande responsabilidade para ajudar as nossas comunidades a voltar a caminhar pelo próprio pé".

Esta semana o CEO do Goldman Sachs pediu desculpas pelo contributo do banco para o eclodir da crise financeira.

Os últimos dados disponíveis mostraram que a taxa de desemprego nos EUA subiu mais do que o temido para 10,2% em Outubro. É o valor mais elevado desde Abril de 1983 e significa que a maior economia do mundo perdeu mais 190 mil postos de trabalho no mês passado.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12174
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 19/11/2009 16:58

EUA
Tecnológicas penalizam Wall Street
Cristina Barreto
19/11/09 15:52


--------------------------------------------------------------------------------

Os índices norte-americanos registavam hoje o pior desempenho desde 30 de Outubro.
Collapse Comunidade
Partilhe: Os mercados norte-americanos iniciaram a sessão em queda. O índice tecnológico Nasdaq perdia 2%, depois do Bank of America ter revisto em baixa a sua avaliação para as fabricantes de chips.

Já o Dow Jones Industrial descia 1,35% enquanto o S&P desvalorizava 1,64%. Este é o pior desempenho dos índices norte-americanos em Novembro.

"Os mercados subiram de modo bastante agressivo nos últimos seis meses, pelo que é altura de alguma consolidação", explicou um analista à Bloomberg.

O sector da tecnologia destacava-se pela negativa, estando a lntel, a maior fabricante mundial de semicondutores, a afundar 5,5% e Texas Intruments, a segunda maior, a cair 4%.

Os especialistas explicam também as descidas de hoje com base na subida do dólar, o que penaliza as produtoras de matérias-primas. A Alcoa, a maior produtora de alumínio nos EUA, tombava 4%.

Nota ainda para as petrolíferas. A Exxon Mobil recuava 1,21% e a Chevron perdia 1,85%, a acompanhar a tendência de queda dos preços do petróleo.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12174
Registado: 2/9/2005 12:45

AnteriorPróximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Google [Bot], IX Hispana, lfstorres, malakas, PAULOJOAO, PMP69, Tiago2006 e 301 visitantes