EUA...
Geithner acredita que a economia dos EUA vai continuar a crescer em 2010
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos acredita que a economia norte-americana vai continuar a crescer no quarto trimestre de 2009 e no próximo ano. As palavras de Timothy Geithner surgem no dia em que foi conhecido que os indicadores económicos avançados cresceram pelo sétimo mês consecutivo, assinalando que a economia vai continuar a crescer em 2010.
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Ana Luísa Marques
anamarques@negocios.pt
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos acredita que a economia norte-americana vai continuar a crescer no quarto trimestre de 2009 e no próximo ano. As palavras de Timothy Geithner surgem no dia em que foi conhecido que os indicadores económicos avançados cresceram pelo sétimo mês consecutivo, assinalando que a economia vai continuar a crescer em 2010.
"Esperamos continuar a crescer no quarto trimestre e em 2010", afirmou Geithner antes de discursar perante o Comité Económico Conjunto do Congresso norte-americano. O secretário do Tesouro vai aproveitar esta ocasião para pedir ao Congresso que aprove "o mais rápido possível" a nova regulação do sistema financeiro.
A nova legislação pretende reforçar o sistema bancário norte-americano e evitar os "excessos cometidos pelo mercado", para que não se repita uma crise financeira como a que o mundo viveu recentemente.
"Não devemos voltar a viver uma situação – tão devastadora no caso da AIG - em que um grande 'player' do mercado de derivados, a agir de forma desregulada, coloca em risco todo o sistema", disse Geithner referindo-se ao caso da AIG, que esteve à beira do colapso e que precisou da ajuda do Governo para conseguir sobreviver.
Indicadores económicos avançados crescem pelo sétimo mês consecutivo
As palavras de Geithner surgem no mesmo dia em que foi conhecido que os indicadores económicos avançados dos Estados Unidos cresceram pelo sétimo mês consecutivo, assinalando que a economia norte-americana vai continuar a crescer em 2010.
No entanto, este crescimento foi inferior ao previsto e ao registado no mês de Setembro. O índice de indicadores económicos avançados – previsão de crescimento para os próximos três a seis meses – cresceu 0,3% em Outubro, após um crescimento de 1% no mês anterior.
As previsões dos analistas contactados pela Bloomberg apontavam para um crescimento de 0,4%.
"Os indicadores económicos continuam a mostrar que a recessão terminou e que o crescimento deverá ser positivo pelo segundo trimestre consecutivo. O elevado desemprego e as apertadas condições do crédito para as pequenas empresas não é suficiente para retirar a economia do seu caminho de recuperação lento mas estável", comentou um economista contactado pela Bloomberg.
A economia dos EUA cresceu 3,5% no terceiro trimestre do ano, após ter estado em queda durante mais de um ano. As previsões indicam que o PIB do país deve continuar a crescer no último trimestre de 2009.
Os economistas contactados pela Bloomberg apontam para uma expansão de 3% entre Outubro e Dezembro de 2009.
No entanto, o país enfrenta o nível de desemprego mais elevado desde 1983. Os últimos dados do Departamento Laboral dos Estados Unidos indicam que a taxa de desemprego está actualmente nos 10,2%.
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos acredita que a economia norte-americana vai continuar a crescer no quarto trimestre de 2009 e no próximo ano. As palavras de Timothy Geithner surgem no dia em que foi conhecido que os indicadores económicos avançados cresceram pelo sétimo mês consecutivo, assinalando que a economia vai continuar a crescer em 2010.
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Ana Luísa Marques
anamarques@negocios.pt
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos acredita que a economia norte-americana vai continuar a crescer no quarto trimestre de 2009 e no próximo ano. As palavras de Timothy Geithner surgem no dia em que foi conhecido que os indicadores económicos avançados cresceram pelo sétimo mês consecutivo, assinalando que a economia vai continuar a crescer em 2010.
"Esperamos continuar a crescer no quarto trimestre e em 2010", afirmou Geithner antes de discursar perante o Comité Económico Conjunto do Congresso norte-americano. O secretário do Tesouro vai aproveitar esta ocasião para pedir ao Congresso que aprove "o mais rápido possível" a nova regulação do sistema financeiro.
A nova legislação pretende reforçar o sistema bancário norte-americano e evitar os "excessos cometidos pelo mercado", para que não se repita uma crise financeira como a que o mundo viveu recentemente.
"Não devemos voltar a viver uma situação – tão devastadora no caso da AIG - em que um grande 'player' do mercado de derivados, a agir de forma desregulada, coloca em risco todo o sistema", disse Geithner referindo-se ao caso da AIG, que esteve à beira do colapso e que precisou da ajuda do Governo para conseguir sobreviver.
Indicadores económicos avançados crescem pelo sétimo mês consecutivo
As palavras de Geithner surgem no mesmo dia em que foi conhecido que os indicadores económicos avançados dos Estados Unidos cresceram pelo sétimo mês consecutivo, assinalando que a economia norte-americana vai continuar a crescer em 2010.
No entanto, este crescimento foi inferior ao previsto e ao registado no mês de Setembro. O índice de indicadores económicos avançados – previsão de crescimento para os próximos três a seis meses – cresceu 0,3% em Outubro, após um crescimento de 1% no mês anterior.
As previsões dos analistas contactados pela Bloomberg apontavam para um crescimento de 0,4%.
"Os indicadores económicos continuam a mostrar que a recessão terminou e que o crescimento deverá ser positivo pelo segundo trimestre consecutivo. O elevado desemprego e as apertadas condições do crédito para as pequenas empresas não é suficiente para retirar a economia do seu caminho de recuperação lento mas estável", comentou um economista contactado pela Bloomberg.
A economia dos EUA cresceu 3,5% no terceiro trimestre do ano, após ter estado em queda durante mais de um ano. As previsões indicam que o PIB do país deve continuar a crescer no último trimestre de 2009.
Os economistas contactados pela Bloomberg apontam para uma expansão de 3% entre Outubro e Dezembro de 2009.
No entanto, o país enfrenta o nível de desemprego mais elevado desde 1983. Os últimos dados do Departamento Laboral dos Estados Unidos indicam que a taxa de desemprego está actualmente nos 10,2%.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Bolsas norte-americanas em queda a corrigir ganhos recentes
As bolsas norte-americanas abriram a desvalorizar perante preocupações de a valorização recente tenha sido excessiva tendo em conta que as perspectivas para o crescimento económico. O Dow Jones caía 0,13%, o Nasdaq perdia 1,13% e o S&P 500 escorregava 0,93%.
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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt
As bolsas norte-americanas abriram a desvalorizar perante preocupações de a valorização recente tenha sido excessiva tendo em conta que as perspectivas para o crescimento económico. O Dow Jones caía 0,13%, o Nasdaq perdia 1,13% e o S&P 500 escorregava 0,93%.
O índice industrial (Dow Jones) negociava nos 10.350,5 pontos, o tecnológico (*Nasadq*) nos 2.168,39 pontos e o S&P 500 nos 1.099,46 pontos.
As bolsas estão em queda perante a especulação de que a subida de 69% do MSCI Word Índex para o nível mais elevado em sete anos já reflecte as estimativas para a subida de 25% para os ganhos das empresas no próximo ano.
As bolsas norte-americanas abriram a desvalorizar perante preocupações de a valorização recente tenha sido excessiva tendo em conta que as perspectivas para o crescimento económico. O Dow Jones caía 0,13%, o Nasdaq perdia 1,13% e o S&P 500 escorregava 0,93%.
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As bolsas norte-americanas abriram a desvalorizar perante preocupações de a valorização recente tenha sido excessiva tendo em conta que as perspectivas para o crescimento económico. O Dow Jones caía 0,13%, o Nasdaq perdia 1,13% e o S&P 500 escorregava 0,93%.
O índice industrial (Dow Jones) negociava nos 10.350,5 pontos, o tecnológico (*Nasadq*) nos 2.168,39 pontos e o S&P 500 nos 1.099,46 pontos.
As bolsas estão em queda perante a especulação de que a subida de 69% do MSCI Word Índex para o nível mais elevado em sete anos já reflecte as estimativas para a subida de 25% para os ganhos das empresas no próximo ano.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
EUA
Fed só deve subir juros em 2012
Mafalda Aguilar
18/11/09 15:40
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Ben Bernanke prometeu juros baixos durante muito tempo.
Collapse Comunidade
Partilhe: O presidente da Reserva Federal de St. Louis, James Bullard, afirmou hoje que os juros nos Estados Unidos não devem subir antes do início de 2012.
"O principal desafio da Fed será encontrar formas de ajustar o programa de recompra de activos sem gerar inflação e, ao mesmo, fornecer suporte para a economia, enquanto as taxas de juro se encontram perto de zero", afirmou James Bullard, citado pela Bloomberg.
"Se analisarmos as duas últimas recessões, em qualquer um dos casos a Fed esperou dois anos e meio a três anos antes de subir a taxa de juro", notou Bullard. "Se isso nos servir de referência só haverá mexidas na primeira metade de 2012", prosseguiu.
No início do mês, depois da reunião de política monetária, o 'chairman' da Fed, Ben Bernanke, voltou a dizer que o banco central vai manter os juros próximo de zero durando um "longo período ".
Fed só deve subir juros em 2012
Mafalda Aguilar
18/11/09 15:40
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Ben Bernanke prometeu juros baixos durante muito tempo.
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Partilhe: O presidente da Reserva Federal de St. Louis, James Bullard, afirmou hoje que os juros nos Estados Unidos não devem subir antes do início de 2012.
"O principal desafio da Fed será encontrar formas de ajustar o programa de recompra de activos sem gerar inflação e, ao mesmo, fornecer suporte para a economia, enquanto as taxas de juro se encontram perto de zero", afirmou James Bullard, citado pela Bloomberg.
"Se analisarmos as duas últimas recessões, em qualquer um dos casos a Fed esperou dois anos e meio a três anos antes de subir a taxa de juro", notou Bullard. "Se isso nos servir de referência só haverá mexidas na primeira metade de 2012", prosseguiu.
No início do mês, depois da reunião de política monetária, o 'chairman' da Fed, Ben Bernanke, voltou a dizer que o banco central vai manter os juros próximo de zero durando um "longo período ".
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Bolsas dos EUA em queda após quebra na construção de casas
As bolsas norte-americanas seguem em queda, pressionadas pela divulgação de um dado económico que revelou uma quebra superior à esperada na construção de casas, o que aumenta os receios relativos à recuperação da economia dos EUA.
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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
As bolsas norte-americanas seguem em queda, pressionadas pela divulgação de um dado económico que revelou uma quebra superior à esperada na construção de casas, o que aumenta os receios relativos à recuperação da economia dos EUA.
O Dow Jones desce 0,48% para 10.387,69 pontos, o Nasdaq cede 0,66% para 2.189,17 pontos e o S&P500 recua 0,37% para 1.106,16 pontos.
A construção de casas diminuiu 11%, em Outubro, para ritmo anual de 529 mil casas, o nível mais baixo desde Abril. Os economistas consultados pela Bloomberg aguardavam um aumento para as 600 mil habitações.
Hoje foi ainda divulgado que os preços no consumidor aumentaram 0,3%, em Outubro, superando assim as estimativas dos economistas consultados pela Bloomberg que previam uma inflação de 0,2%.
As acções da Caterpillar cedem 0,32% para 59,69 dólares e a Alcoa recua 0,36% para 13,71 dólares.
No sector das tecnologias, a tendência também é de queda, com a HP a recuar 1,17% para 50,72 dólares e a Ebay a ceder 1,31% para 23,34 dólares.
Já o sector bancário está a travar maiores perdas, com o Bank of America a subir 2,28% para 16,13 dólares, o Citigroup a crescer 0,94% para 4,28 dólares e o JPMorgan a subir 0,46% para 43,36 dólares.
1 euro = 1,4951 dólares
As bolsas norte-americanas seguem em queda, pressionadas pela divulgação de um dado económico que revelou uma quebra superior à esperada na construção de casas, o que aumenta os receios relativos à recuperação da economia dos EUA.
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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
As bolsas norte-americanas seguem em queda, pressionadas pela divulgação de um dado económico que revelou uma quebra superior à esperada na construção de casas, o que aumenta os receios relativos à recuperação da economia dos EUA.
O Dow Jones desce 0,48% para 10.387,69 pontos, o Nasdaq cede 0,66% para 2.189,17 pontos e o S&P500 recua 0,37% para 1.106,16 pontos.
A construção de casas diminuiu 11%, em Outubro, para ritmo anual de 529 mil casas, o nível mais baixo desde Abril. Os economistas consultados pela Bloomberg aguardavam um aumento para as 600 mil habitações.
Hoje foi ainda divulgado que os preços no consumidor aumentaram 0,3%, em Outubro, superando assim as estimativas dos economistas consultados pela Bloomberg que previam uma inflação de 0,2%.
As acções da Caterpillar cedem 0,32% para 59,69 dólares e a Alcoa recua 0,36% para 13,71 dólares.
No sector das tecnologias, a tendência também é de queda, com a HP a recuar 1,17% para 50,72 dólares e a Ebay a ceder 1,31% para 23,34 dólares.
Já o sector bancário está a travar maiores perdas, com o Bank of America a subir 2,28% para 16,13 dólares, o Citigroup a crescer 0,94% para 4,28 dólares e o JPMorgan a subir 0,46% para 43,36 dólares.
1 euro = 1,4951 dólares
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Wall Street
Dados da inflação nos EUA assustam investidores
Cristina Barreto
18/11/09 14:50
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Wall Street começou a sessão em baixa.
Collapse Comunidade
Partilhe: Os mercados norte-americanos iniciaram hoje a sessão em queda ligeira, pressionados sobretudo pelo anúncio da subida dos preços nos Estados Unidos em Outubro.
O índice industrial Dow Jones recuava 0,3% para 10.405,75 pontos, enquanto o S&P deslizava 0,19% para 1.108,21 pontos. Já o índice Nasdaq descia 0,35% para 2.195,99 pontos.
Os especialistas explicam estas descidas com base nos últimos dados da inflação. O Departamento do Trabalho nos Estados Unidos revelou hoje que o índice de preços no consumidor (IPC) subiu 0,3% no mês passado, mais 0,1 pontos percentuais que em Setembro. Estes números surpreenderam os analistas que esperam que a taxa de inflação se situa-se em 0,2%.
Também os dados do mercado imobiliário estão a desanimar os investidores, uma vez que a construção de casas novas baixou inesperadamente 11% no mês de Outubro.
As maiores quedas sentiam-se no sector tecnológico, na sequência da divulgação de resultados abaixo das expectativas, sendo de destacar a United Tech que perdia 2,03% para 68,51 dólares.
Em sentido inverso, o Bank of America ganhava perto de 2% para 16,08 dólares, depois do investidor John Paulson ter afirmado que os seus títulos vão duplicar de valor nos próximos dois anos, com o atenuar das amortizações.
Dados da inflação nos EUA assustam investidores
Cristina Barreto
18/11/09 14:50
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Wall Street começou a sessão em baixa.
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Partilhe: Os mercados norte-americanos iniciaram hoje a sessão em queda ligeira, pressionados sobretudo pelo anúncio da subida dos preços nos Estados Unidos em Outubro.
O índice industrial Dow Jones recuava 0,3% para 10.405,75 pontos, enquanto o S&P deslizava 0,19% para 1.108,21 pontos. Já o índice Nasdaq descia 0,35% para 2.195,99 pontos.
Os especialistas explicam estas descidas com base nos últimos dados da inflação. O Departamento do Trabalho nos Estados Unidos revelou hoje que o índice de preços no consumidor (IPC) subiu 0,3% no mês passado, mais 0,1 pontos percentuais que em Setembro. Estes números surpreenderam os analistas que esperam que a taxa de inflação se situa-se em 0,2%.
Também os dados do mercado imobiliário estão a desanimar os investidores, uma vez que a construção de casas novas baixou inesperadamente 11% no mês de Outubro.
As maiores quedas sentiam-se no sector tecnológico, na sequência da divulgação de resultados abaixo das expectativas, sendo de destacar a United Tech que perdia 2,03% para 68,51 dólares.
Em sentido inverso, o Bank of America ganhava perto de 2% para 16,08 dólares, depois do investidor John Paulson ter afirmado que os seus títulos vão duplicar de valor nos próximos dois anos, com o atenuar das amortizações.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Quebra da construção de casas penaliza bolsas norte-americanas
Os principais índices bolsistas norte-americanos iniciaram a sessão em queda, depois do Departamento do Comércio ter anunciado que a construção de casas caiu mais do que o esperado, um dado que veio aumentar os receios relativos à capacidade de recuperação da economia dos EUA.
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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt
Os principais índices bolsistas norte-americanos iniciaram a sessão em queda, depois do Departamento do Comércio ter anunciado que a construção de casas caiu mais do que o esperado, um dado que veio aumentar os receios relativos à capacidade de recuperação da economia dos EUA.
O Dow Jones recua 0,17% para 10.419,70 pontos, o Nasdaq desce 0,22% para 2.198,98 pontos e o S&P500 cede 0,09% para 1.109,30 pontos.
A construção de casas diminuiu 11%, em Outubro, para ritmo anual de 529 mil casas, o nível mais baixo desde Abril. Os economistas consultados pela Bloomberg aguardavam um aumento para as 600 mil habitações.
Hoje foi ainda divulgado que os preços no consumidor aumentaram 0,3%, em Outubro, superando assim as estimativas dos economistas consultados pela Bloomberg que previam uma inflação de 0,2%.
Os principais índices bolsistas norte-americanos iniciaram a sessão em queda, depois do Departamento do Comércio ter anunciado que a construção de casas caiu mais do que o esperado, um dado que veio aumentar os receios relativos à capacidade de recuperação da economia dos EUA.
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Os principais índices bolsistas norte-americanos iniciaram a sessão em queda, depois do Departamento do Comércio ter anunciado que a construção de casas caiu mais do que o esperado, um dado que veio aumentar os receios relativos à capacidade de recuperação da economia dos EUA.
O Dow Jones recua 0,17% para 10.419,70 pontos, o Nasdaq desce 0,22% para 2.198,98 pontos e o S&P500 cede 0,09% para 1.109,30 pontos.
A construção de casas diminuiu 11%, em Outubro, para ritmo anual de 529 mil casas, o nível mais baixo desde Abril. Os economistas consultados pela Bloomberg aguardavam um aumento para as 600 mil habitações.
Hoje foi ainda divulgado que os preços no consumidor aumentaram 0,3%, em Outubro, superando assim as estimativas dos economistas consultados pela Bloomberg que previam uma inflação de 0,2%.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Fed não subirá juros antes do início de 2011" e BCE "só o fará depois"
"O nosso cenário base aponta para que a Fed não comece a subir os juros até ao início de 2011. O Banco Central Europeu subirá as taxas depois da Fed", defende Rebecca Patterson, directora mundial de divisas do JPMorgan Private Bank.
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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt
“O nosso cenário base aponta para que a Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) não comece a subir os juros até ao início de 2011. O Banco Central Europeu subirá as taxas depois da Fed”, defende Rebecca Patterson, directora mundial de divisas do JPMorgan Private Bank, numa entrevista ao diário Espanhol “Cinco Dias”.
“A Fed dispõe de muitos instrumentos para injectar liquidez antes de recorrer [à subida dos] Fed Funds. Se aumentar as taxas de juro isso afectará as hipotecas, o consumo... Acredito que não quererá actuar tão rapidamente, especialmente quando o consumo ainda é tão frágil”, justifica a gestora de moedas, que integrou o JP Morgan em 1997.
Ainda esta semana o presidente da Reserva Federal, Ben Berbanke, alertou para os riscos que ainda ensombram a recuperação da economia norte-americana.
Para Rebecca Patterson, só depois de os Estados Unidos darem início ao ciclo altista das taxas de juro é que a zona euro fará o mesmo. “O BCE subirá os juros depois da Fed. Não será muito depois, mas será mais tarde. Neste momento, a zona euro não tem inflação, uma vez que o euro está forte e a economia está débil. De onde virá a pressão inflacionista? Certamente, não [da subida] dos salários nem da procura, tão pouco [a valorização] das matérias-primas será suficiente. Parece-me que os mercados se estão a precipitar ao dar por garantida uma subida das taxas de juro no próximo ano”, explicou a gestora.
“O euro está significativamente sobrevalorizado”
Sobre o desempenho das principais divisas mundiais, Patterson considera que “o euro está significativamente sobrevalorizado” e que a taxa de câmbio não deveria ser superior a 1,15 a 1,2 dólares.
“A valorização das moedas é algo de subjectivo, no entanto, quando se analisam os fundamentais da economia europeia, a recuperação ainda está a começar e uma moeda forte penaliza as exportações, as margens e, além disso, aumentam os riscos de deflação. Enquanto o euro se mantiver assim, o BCE não terá necessidade de subir as taxas de juro, o que poderá afectar a cotação” da moeda única europeia.
A gestora de divisas do JP Morgan acredita que “o dólar tem margem para continuar a desvalorizar-se, não necessariamente devido ao défice público, mas pela redistribuição de capitais”. Patterson acredita que “à medida que os investidores se sintam mais seguros, o dinheiro continuará a sair do dólar e das obrigações do Tesouro norte-americano em busca de activos que dêem maiores rentabilidades”, o que continuará sustentando o euro no curto prazo. O JP Morgan admite que a moeda europeia possa chegar a 1,55 dólares nos próximos meses.
"O nosso cenário base aponta para que a Fed não comece a subir os juros até ao início de 2011. O Banco Central Europeu subirá as taxas depois da Fed", defende Rebecca Patterson, directora mundial de divisas do JPMorgan Private Bank.
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“O nosso cenário base aponta para que a Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) não comece a subir os juros até ao início de 2011. O Banco Central Europeu subirá as taxas depois da Fed”, defende Rebecca Patterson, directora mundial de divisas do JPMorgan Private Bank, numa entrevista ao diário Espanhol “Cinco Dias”.
“A Fed dispõe de muitos instrumentos para injectar liquidez antes de recorrer [à subida dos] Fed Funds. Se aumentar as taxas de juro isso afectará as hipotecas, o consumo... Acredito que não quererá actuar tão rapidamente, especialmente quando o consumo ainda é tão frágil”, justifica a gestora de moedas, que integrou o JP Morgan em 1997.
Ainda esta semana o presidente da Reserva Federal, Ben Berbanke, alertou para os riscos que ainda ensombram a recuperação da economia norte-americana.
Para Rebecca Patterson, só depois de os Estados Unidos darem início ao ciclo altista das taxas de juro é que a zona euro fará o mesmo. “O BCE subirá os juros depois da Fed. Não será muito depois, mas será mais tarde. Neste momento, a zona euro não tem inflação, uma vez que o euro está forte e a economia está débil. De onde virá a pressão inflacionista? Certamente, não [da subida] dos salários nem da procura, tão pouco [a valorização] das matérias-primas será suficiente. Parece-me que os mercados se estão a precipitar ao dar por garantida uma subida das taxas de juro no próximo ano”, explicou a gestora.
“O euro está significativamente sobrevalorizado”
Sobre o desempenho das principais divisas mundiais, Patterson considera que “o euro está significativamente sobrevalorizado” e que a taxa de câmbio não deveria ser superior a 1,15 a 1,2 dólares.
“A valorização das moedas é algo de subjectivo, no entanto, quando se analisam os fundamentais da economia europeia, a recuperação ainda está a começar e uma moeda forte penaliza as exportações, as margens e, além disso, aumentam os riscos de deflação. Enquanto o euro se mantiver assim, o BCE não terá necessidade de subir as taxas de juro, o que poderá afectar a cotação” da moeda única europeia.
A gestora de divisas do JP Morgan acredita que “o dólar tem margem para continuar a desvalorizar-se, não necessariamente devido ao défice público, mas pela redistribuição de capitais”. Patterson acredita que “à medida que os investidores se sintam mais seguros, o dinheiro continuará a sair do dólar e das obrigações do Tesouro norte-americano em busca de activos que dêem maiores rentabilidades”, o que continuará sustentando o euro no curto prazo. O JP Morgan admite que a moeda europeia possa chegar a 1,55 dólares nos próximos meses.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Goldman Sachs e Buffett querem ajudar 10.000 pequenas empresas
O Goldman Sachs Group, alvo de fortes críticas em Washington por ter reservado milhares de milhões de dólares destinados à atribuição de bónus, um ano depois de ter recebido ajudas governamentais com o dinheiro dos contribuintes, vai fazer parceria com Warren Buffett para ajudar pequenas empresas.
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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt
O Goldman Sachs Group, alvo de fortes críticas em Washington por ter reservado milhares de milhões de dólares destinados à atribuição de bónus, um ano depois de ter recebido ajudas governamentais com o dinheiro dos contribuintes, vai fazer parceria com Warren Buffett para ajudar pequenas empresas.
A informação foi avançada pela Bloomberg, citado fontes familiarizadas com este assunto, que preferiram não ser identificadas.
Esta iniciativa, que poderá ser anunciada ainda hoje, vai ao encontro de uma das principais prioridades da Administração Obama: estimular as contratações nas pequenas empresas. A economia tem estado a retomar, mas ainda perde muitos empregos, o que colocou a taxa de desemprego dos EUA em máximos de 26 anos (10,2% em Outubro) e está a impedir que os consumidores regressem às compras.
Segundo as referidas fontes, a iniciativa destina-se a prestar assistência – desde aconselhamento até à obtenção de financiamento – a 10.000 pequenas empresas norte-americanas.
Recorde-se que a Berkshire Hathaway, empresa do célebre investidor milionário Warren Buffett, é a maior accionista do Goldman Sachs.
O Goldman Sachs é um dos bancos mais rentáveis de Wall Street e, ao contrário dos seus concorrentes – que concedem empréstimos hipotecários e disponibilizam linhas de crédito a pequenas empresas -, mais de 90% dos seus lucros antes de impostos deste ano provêm da negociação em bolsa e investimento em títulos de dívida.
O Goldman notificou o presidente Barack Obama sobre esta iniciativa, salientou uma das fontes à Bloomberg. O banco reportou lucros recorde para os primeiros nove meses deste ano e pôs de lado 16,7 mil milhões de dólares para compensações e benefícios nesse mesmo período, o suficiente para pagar a cada colaborador 527.192 dólares por nove meses de trabalho, salienta a Bloomberg.
Buffett, que é o segundo homem mais rico dos EUA, desembolsou cinco mil milhões de dólares em Setembro do ano passado para comprar – através da Berkshire - acções preferenciais do Goldman Sachs, que geram um dividendo de 10%. A Berkshire obteve também “warrants” a cinco anos para comprar cinco mil milhões de dólares de acções ordinárias a 115 dólares por acção.
Recorde-se que o Goldman restituiu os 10 mil milhões de dólares que tinha recebido no ano passado, no âmbito do programa governamental de compra de activos tóxicos (TARP), mais os dividendos. A entidade financeira continua a beneficiar de garantias federais sobre cerca de 21 mil milhões de dólares de dívida de longo prazo.
O Goldman Sachs Group, alvo de fortes críticas em Washington por ter reservado milhares de milhões de dólares destinados à atribuição de bónus, um ano depois de ter recebido ajudas governamentais com o dinheiro dos contribuintes, vai fazer parceria com Warren Buffett para ajudar pequenas empresas.
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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt
O Goldman Sachs Group, alvo de fortes críticas em Washington por ter reservado milhares de milhões de dólares destinados à atribuição de bónus, um ano depois de ter recebido ajudas governamentais com o dinheiro dos contribuintes, vai fazer parceria com Warren Buffett para ajudar pequenas empresas.
A informação foi avançada pela Bloomberg, citado fontes familiarizadas com este assunto, que preferiram não ser identificadas.
Esta iniciativa, que poderá ser anunciada ainda hoje, vai ao encontro de uma das principais prioridades da Administração Obama: estimular as contratações nas pequenas empresas. A economia tem estado a retomar, mas ainda perde muitos empregos, o que colocou a taxa de desemprego dos EUA em máximos de 26 anos (10,2% em Outubro) e está a impedir que os consumidores regressem às compras.
Segundo as referidas fontes, a iniciativa destina-se a prestar assistência – desde aconselhamento até à obtenção de financiamento – a 10.000 pequenas empresas norte-americanas.
Recorde-se que a Berkshire Hathaway, empresa do célebre investidor milionário Warren Buffett, é a maior accionista do Goldman Sachs.
O Goldman Sachs é um dos bancos mais rentáveis de Wall Street e, ao contrário dos seus concorrentes – que concedem empréstimos hipotecários e disponibilizam linhas de crédito a pequenas empresas -, mais de 90% dos seus lucros antes de impostos deste ano provêm da negociação em bolsa e investimento em títulos de dívida.
O Goldman notificou o presidente Barack Obama sobre esta iniciativa, salientou uma das fontes à Bloomberg. O banco reportou lucros recorde para os primeiros nove meses deste ano e pôs de lado 16,7 mil milhões de dólares para compensações e benefícios nesse mesmo período, o suficiente para pagar a cada colaborador 527.192 dólares por nove meses de trabalho, salienta a Bloomberg.
Buffett, que é o segundo homem mais rico dos EUA, desembolsou cinco mil milhões de dólares em Setembro do ano passado para comprar – através da Berkshire - acções preferenciais do Goldman Sachs, que geram um dividendo de 10%. A Berkshire obteve também “warrants” a cinco anos para comprar cinco mil milhões de dólares de acções ordinárias a 115 dólares por acção.
Recorde-se que o Goldman restituiu os 10 mil milhões de dólares que tinha recebido no ano passado, no âmbito do programa governamental de compra de activos tóxicos (TARP), mais os dividendos. A entidade financeira continua a beneficiar de garantias federais sobre cerca de 21 mil milhões de dólares de dívida de longo prazo.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Fed reduz maturidade máxima dos empréstimos
A Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos vai reduzir a maturidade máxima dos empréstimos "discount window" (janela de desconto) de 90 para 28 dias a partir de Janeiro, anunciou hoje o Conselho de Governadores.
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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt
A Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos vai reduzir a maturidade máxima dos empréstimos "discount window" ("janela de desconto") de 90 para 28 dias a partir de Janeiro, anunciou hoje o Conselho de Governadores.
Recorde-se que a “discount window” (“janela de desconto”) é um instrumento de política monetária através do qual as entidades financeiras em situação de aperto podem pedir dinheiro emprestado ao banco central, a curto prazo.
“À luz da contínua melhoria da situação do mercado financeiro, o Conselho de Governadores da Fed anunciou na terça-feira que aprovou uma redução da maturidade máxima dos empréstimos ‘discount window’, de 90 para 28 dias, a entrar em vigor a 14 de Janeiro de 2010”, refere o comunicado da Fed, citado pela Bloomberg.
A “discount window” foi um dos primeiros instrumentos a que o presidente da Fed, Ben Bernanke, recorreu para facilitar as condições de financiamento ao mercado bancário quando a crise do crédito começou a intensificar-se. Agora, o banco central está a reduzir gradualmente os termos de alguns dos seus programas de concessão de crédito, à medida que a procura vai diminuindo com a melhoria dos mercados financeiros.
Em Agosto de 2007, a Fed estendeu a maturidade dos empréstimos “discount window” para 30 dias e em Março de 2008 alargou-a para 90 dias, de forma a impulsionar a liquidez nos mercados de financiamento interbancário, depois do quase colapso do Bear Stearns naquele mês, relembra a Bloomberg.
O Bear Stearns acabou por ser fundido com o JPMorgan Chase, com o apoio da Fed.
A Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos vai reduzir a maturidade máxima dos empréstimos "discount window" (janela de desconto) de 90 para 28 dias a partir de Janeiro, anunciou hoje o Conselho de Governadores.
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Carla Pedro
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A Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos vai reduzir a maturidade máxima dos empréstimos "discount window" ("janela de desconto") de 90 para 28 dias a partir de Janeiro, anunciou hoje o Conselho de Governadores.
Recorde-se que a “discount window” (“janela de desconto”) é um instrumento de política monetária através do qual as entidades financeiras em situação de aperto podem pedir dinheiro emprestado ao banco central, a curto prazo.
“À luz da contínua melhoria da situação do mercado financeiro, o Conselho de Governadores da Fed anunciou na terça-feira que aprovou uma redução da maturidade máxima dos empréstimos ‘discount window’, de 90 para 28 dias, a entrar em vigor a 14 de Janeiro de 2010”, refere o comunicado da Fed, citado pela Bloomberg.
A “discount window” foi um dos primeiros instrumentos a que o presidente da Fed, Ben Bernanke, recorreu para facilitar as condições de financiamento ao mercado bancário quando a crise do crédito começou a intensificar-se. Agora, o banco central está a reduzir gradualmente os termos de alguns dos seus programas de concessão de crédito, à medida que a procura vai diminuindo com a melhoria dos mercados financeiros.
Em Agosto de 2007, a Fed estendeu a maturidade dos empréstimos “discount window” para 30 dias e em Março de 2008 alargou-a para 90 dias, de forma a impulsionar a liquidez nos mercados de financiamento interbancário, depois do quase colapso do Bear Stearns naquele mês, relembra a Bloomberg.
O Bear Stearns acabou por ser fundido com o JPMorgan Chase, com o apoio da Fed.
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Wall Street está a recuperar mais rapidamente do que a economia norte-americana
Wall Street está a recuperar mais rapidamente do que a economia nacional, com as quatro maiores empresas de investimento a registarem lucros de 22,6 mil milhões de dólares até Setembro, depois de perdas de 40,3 mil milhões de dólares no ano passado, avança um relatório hoje divulgado que visa controlar o sistema financeiro dos EUA.
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Ana Filipa Rego
arego@negocios.pt
Wall Street está a recuperar mais rapidamente do que a economia nacional, com as quatro maiores empresas de investimento a registarem lucros de 22,6 mil milhões de dólares até Setembro, depois de perdas de 40,3 mil milhões de dólares no ano passado, avança um relatório hoje divulgado que visa controlar o sistema financeiro dos EUA.
Segundo o responsável, Thomas DiNapoli, citado pela Bloomberg, os números indicam que a perda de postos de trabalho poderá não exceder os 35 mil, menos do que os 47 mil oficialmente previstos anteriormente.
Os seis maiores bancos dos EUA colocaram de parte 112 mil milhões de dólares para compensações nos primeiros nove meses de 2009 e o conjunto dos bónus atribuídos aos gestores poderão ser mais elevados do que em 2008.
Wall Street está a recuperar mais rapidamente do que a economia nacional, com as quatro maiores empresas de investimento a registarem lucros de 22,6 mil milhões de dólares até Setembro, depois de perdas de 40,3 mil milhões de dólares no ano passado, avança um relatório hoje divulgado que visa controlar o sistema financeiro dos EUA.
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Ana Filipa Rego
arego@negocios.pt
Wall Street está a recuperar mais rapidamente do que a economia nacional, com as quatro maiores empresas de investimento a registarem lucros de 22,6 mil milhões de dólares até Setembro, depois de perdas de 40,3 mil milhões de dólares no ano passado, avança um relatório hoje divulgado que visa controlar o sistema financeiro dos EUA.
Segundo o responsável, Thomas DiNapoli, citado pela Bloomberg, os números indicam que a perda de postos de trabalho poderá não exceder os 35 mil, menos do que os 47 mil oficialmente previstos anteriormente.
Os seis maiores bancos dos EUA colocaram de parte 112 mil milhões de dólares para compensações nos primeiros nove meses de 2009 e o conjunto dos bónus atribuídos aos gestores poderão ser mais elevados do que em 2008.
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Matérias-primas e produção industrial pressionam praças americanas
Os principais índices bolsistas dos Estados Unidos abriram em baixa, penalizados pela queda dos preços das matérias-primas e pelo aumento inferior ao previsto da produção industrial norte-americana em Outubro.
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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt
Os principais índices bolsistas dos Estados Unidos abriram em baixa, penalizados pela queda dos preços das matérias-primas e pelo aumento inferior ao previsto da produção industrial norte-americana em Outubro.
O Dow Jones abriu a ceder 0,22%, fixando-se nos 10.383,6 pontos. Por seu lado, o Nasdaq estabelecia-se nos 2.190,14 pontos no arranque da sessão, com uma desvalorização de 0,35%.
O S&P 500 caía 0,16% na abertura, para 1.107,51 pontos.
A Barrick Gold, maior empresa de prospecção aurífera do mundo, perdia terreno numa sessão em que as cotações do ouro estão a corrigir em baixa, depois dos sucessivos máximos históricos alcançados nas últimas sessões. A Newmont Mining, maior produtora de ouro dos EUA, seguia igualmente no vermelho.
A United Parcel Services e a Walt Disney também seguiam em terreno negativo.
No mercado de futuros, os índices chegaram a estar a cair mais, mas travaram as perdas depois anunciado um aumento dos preços no produtor em Outubro. Apesar de o aumento ter sido menor do que o esperado (0,3%, contra uma previsão de 0,5%), indica que a inflação não será suficientemente elevada para levar a Reserva Federal a subir juros em breve.
No entanto, minutos antes da abertura da sessão regular, foi divulgado que a produção industrial nos EUA aumentou apenas 0,1% em Outubro, quando se esperava uma subida de 0,4%.
Na sessão de ontem, os mercados accionistas do outro lado do Atlântico dispararam para máximos de Outubro de 2008, sustentados pela valorização das “commodities” e pelo aumento das vendas no retalho.
“Depois das subidas de ontem, é saudável que o mercado alivie um pouco”, comentou à Bloomberg um gestor da Swisscanto Asset Management, Peter Braendle. “Desde que os resultados empresariais do terceiro trimestre sejam bons, haverá confiança nas bolsas”, acrescentou.
Os principais índices bolsistas dos Estados Unidos abriram em baixa, penalizados pela queda dos preços das matérias-primas e pelo aumento inferior ao previsto da produção industrial norte-americana em Outubro.
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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt
Os principais índices bolsistas dos Estados Unidos abriram em baixa, penalizados pela queda dos preços das matérias-primas e pelo aumento inferior ao previsto da produção industrial norte-americana em Outubro.
O Dow Jones abriu a ceder 0,22%, fixando-se nos 10.383,6 pontos. Por seu lado, o Nasdaq estabelecia-se nos 2.190,14 pontos no arranque da sessão, com uma desvalorização de 0,35%.
O S&P 500 caía 0,16% na abertura, para 1.107,51 pontos.
A Barrick Gold, maior empresa de prospecção aurífera do mundo, perdia terreno numa sessão em que as cotações do ouro estão a corrigir em baixa, depois dos sucessivos máximos históricos alcançados nas últimas sessões. A Newmont Mining, maior produtora de ouro dos EUA, seguia igualmente no vermelho.
A United Parcel Services e a Walt Disney também seguiam em terreno negativo.
No mercado de futuros, os índices chegaram a estar a cair mais, mas travaram as perdas depois anunciado um aumento dos preços no produtor em Outubro. Apesar de o aumento ter sido menor do que o esperado (0,3%, contra uma previsão de 0,5%), indica que a inflação não será suficientemente elevada para levar a Reserva Federal a subir juros em breve.
No entanto, minutos antes da abertura da sessão regular, foi divulgado que a produção industrial nos EUA aumentou apenas 0,1% em Outubro, quando se esperava uma subida de 0,4%.
Na sessão de ontem, os mercados accionistas do outro lado do Atlântico dispararam para máximos de Outubro de 2008, sustentados pela valorização das “commodities” e pelo aumento das vendas no retalho.
“Depois das subidas de ontem, é saudável que o mercado alivie um pouco”, comentou à Bloomberg um gestor da Swisscanto Asset Management, Peter Braendle. “Desde que os resultados empresariais do terceiro trimestre sejam bons, haverá confiança nas bolsas”, acrescentou.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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EUA
Bernanke admite que a recuperação da economia pode voltar a abrandar
A recuperação da economia da norte-americana está longe de estar concluída. Continuam a existir muitos desafios e sinais de preocupação, como por exemplo, as restrições ao crédito e o fraco mercado laboral. O alerta foi deixado por Ben Bernanke.
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Ana Luísa Marques
anamarques@negocios.pt
A recuperação da economia da norte-americana está longe de estar concluída. Continuam a existir muitos desafios e sinais de preocupação, como por exemplo, as restrições ao crédito e o fraco mercado laboral. O alerta foi deixado por Ben Bernanke, presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, que admitiu a possibilidade da economia voltar a abrandar.
"Continuam a existir muitos desafios. O fluxo de crédito continua baixo, a actividade económica está fraca e o desemprego está muito elevado. É possível que ocorram abrandamentos no futuro”, afirmou Bernanke durante um discurso realizado no Clube Económico de Nova Iorque.
Um dos mais graves problemas que os Estados Unidos enfrentam actualmente é o elevado desemprego. Em Setembro, a taxa de desemprego atingiu os 10,2%, o nível mais elevado desde 1983.
Desde o início da crise financeira, o país já perdeu mais de 7 milhões de postos de trabalho. Bernanke referiu que os níveis de desemprego são "uma fonte de grande preocupação".
Na intervenção realizada hoje em Nova Iorque, Bernanke sublinhou que a relutância dos bancos em emprestar limita a capacidade das empresas de contratar mais pessoas e de expandir os seus negócios. O presidente da Fed espera que "esta situação se normalize gradualmente, à medida que a melhoria das condições económicas fortalece os balanços dos bancos e reduz a incerteza".
Na semana passada, a Fed revelou, que durante o terceiro trimestre, os bancos mantiveram padrões de crédito apertados tanto para empresas como consumidores, o que levou o banco central a manter a taxa de juro.
A Reserva Federal (Fed) continua sem dar nenhuma indicação de subidas de juros no curto prazo. O preço do dinheiro nos Estados Unidos continua num intervalo entre 0% e 0,25%.
Bernanke admite que a recuperação da economia pode voltar a abrandar
A recuperação da economia da norte-americana está longe de estar concluída. Continuam a existir muitos desafios e sinais de preocupação, como por exemplo, as restrições ao crédito e o fraco mercado laboral. O alerta foi deixado por Ben Bernanke.
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Ana Luísa Marques
anamarques@negocios.pt
A recuperação da economia da norte-americana está longe de estar concluída. Continuam a existir muitos desafios e sinais de preocupação, como por exemplo, as restrições ao crédito e o fraco mercado laboral. O alerta foi deixado por Ben Bernanke, presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, que admitiu a possibilidade da economia voltar a abrandar.
"Continuam a existir muitos desafios. O fluxo de crédito continua baixo, a actividade económica está fraca e o desemprego está muito elevado. É possível que ocorram abrandamentos no futuro”, afirmou Bernanke durante um discurso realizado no Clube Económico de Nova Iorque.
Um dos mais graves problemas que os Estados Unidos enfrentam actualmente é o elevado desemprego. Em Setembro, a taxa de desemprego atingiu os 10,2%, o nível mais elevado desde 1983.
Desde o início da crise financeira, o país já perdeu mais de 7 milhões de postos de trabalho. Bernanke referiu que os níveis de desemprego são "uma fonte de grande preocupação".
Na intervenção realizada hoje em Nova Iorque, Bernanke sublinhou que a relutância dos bancos em emprestar limita a capacidade das empresas de contratar mais pessoas e de expandir os seus negócios. O presidente da Fed espera que "esta situação se normalize gradualmente, à medida que a melhoria das condições económicas fortalece os balanços dos bancos e reduz a incerteza".
Na semana passada, a Fed revelou, que durante o terceiro trimestre, os bancos mantiveram padrões de crédito apertados tanto para empresas como consumidores, o que levou o banco central a manter a taxa de juro.
A Reserva Federal (Fed) continua sem dar nenhuma indicação de subidas de juros no curto prazo. O preço do dinheiro nos Estados Unidos continua num intervalo entre 0% e 0,25%.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Manutenção de estímulos impulsiona Wall Street
As bolsas norte-americanas abriram em alta, acompanhando o sentimento positivo das praças europeias e asiáticas, depois dos líderes asiáticos terem apelado à manutenção dos estímulos à economia. Com o dólar em queda e as matérias-primas em alta, o Dow Jones sobe 0,6% e o Nasdaq avança 0,52%.
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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt
As bolsas norte-americanas abriram em alta, acompanhando o sentimento positivo das praças europeias e asiáticas, depois dos líderes asiáticos terem apelado à manutenção dos estímulos à economia. Com o dólar em queda e as matérias-primas em alta, o Dow Jones sobe 0,6% e o Nasdaq avança 0,52%.
As bolsas norte-americanas abriram em alta, acompanhando o sentimento positivo das praças europeias e asiáticas, depois dos líderes asiáticos terem apelado à manutenção dos estímulos à economia. Com o dólar em queda e as matérias-primas em alta, o Dow Jones sobe 0,6% e o Nasdaq avança 0,52%.
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Jornal de Negócios Online
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As bolsas norte-americanas abriram em alta, acompanhando o sentimento positivo das praças europeias e asiáticas, depois dos líderes asiáticos terem apelado à manutenção dos estímulos à economia. Com o dólar em queda e as matérias-primas em alta, o Dow Jones sobe 0,6% e o Nasdaq avança 0,52%.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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EUA
Obama promete combate ao défice
Económico
15/11/09 09:45
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Collapse Comunidade
Partilhe: O Presidente dos Estados Unidos comprometeu-se hoje a tomar "medidas fortes" para reduzir o défice público do país.
"Enquanto a economia recupera, tenho a intenção de adoptar medidas fortes para reduzir o défice dos Estados Unidos a longo prazo porque o crescimento pela dívida é incompatível com uma prosperidade duradoura", afirmou Barack Obama, no último dia do Fórum económico dos países da Ásia-Pacífico (Apec), em Singapura.
O défice norte-americano atingiu 1,42 biliões de dólares no ano fiscal de 2009, que terminou a 30 de Setembro, ou seja 10% do PIB do país, o pior registo desde 1945, devido aos gastos com as guerras do Iraque e do Afeganistão, bem como às despesas de combate à crise financeira e à descida das receitas fiscais.
No ano fiscal anterior o buraco das contas públicas dos Estados Unidos totalizou apenas 459 mil milhões de dólares.
Na mesma ocasião, Obama apelou aos países asiáticos para participarem "no reequilíbrio da economia mundial" e para reformarem o seu modelo económico, essencialmente orientado para as exportações.
"Não podemos prosseguir as mesmas políticas que conduziram a um crescimento desequilibrado. Se o fizermos, continuaremos a ir de crise em crise", acrescentou.
Obama promete combate ao défice
Económico
15/11/09 09:45
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"Enquanto a economia recupera, tenho a intenção de adoptar medidas fortes para reduzir o défice dos Estados Unidos a longo prazo porque o crescimento pela dívida é incompatível com uma prosperidade duradoura", afirmou Barack Obama, no último dia do Fórum económico dos países da Ásia-Pacífico (Apec), em Singapura.
O défice norte-americano atingiu 1,42 biliões de dólares no ano fiscal de 2009, que terminou a 30 de Setembro, ou seja 10% do PIB do país, o pior registo desde 1945, devido aos gastos com as guerras do Iraque e do Afeganistão, bem como às despesas de combate à crise financeira e à descida das receitas fiscais.
No ano fiscal anterior o buraco das contas públicas dos Estados Unidos totalizou apenas 459 mil milhões de dólares.
Na mesma ocasião, Obama apelou aos países asiáticos para participarem "no reequilíbrio da economia mundial" e para reformarem o seu modelo económico, essencialmente orientado para as exportações.
"Não podemos prosseguir as mesmas políticas que conduziram a um crescimento desequilibrado. Se o fizermos, continuaremos a ir de crise em crise", acrescentou.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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Optimismo reina em Wall Street, Disney dispara 5%
Pedro Latoeiro
13/11/09 21:07
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As contas empresariais hoje conhecidas impulsionaram as bolsas norte-americanas e ofuscaram o efeito da quebra da confiança dos consumidores.
Na última sessão da semana, o índice S&P 500 avançou 0,57% com 25 cotadas a fixarem novos máximos de 12 meses. No mesmo sentido, o industrial Dow Jones progrediu 0,72%, seguido pelo tecnológico Nasdaq, que se valorizou em 0,88%.
Em grande destaque estiveram as acções da Disney com uma valorização de 4,82% para 30,45 dólares. Os lucros da empresa subiram 18% no trimestre, superando as projecções que circulavam no mercado. As contas da retalhista Abercrombie & Fitch também reforçaram o optimismo nas praças norte-americanas.
Isto num dia em que foram conhecidos dados económicos pouco animadores. O índice de confiança da Universidade de Michigan, relativo a Novembro, caiu inesperadamente e o défice da balança comercial norte-americana engordou mais do que o previsto em Setembro.
Fora do mercado accionista, os futuros de petróleo negociaram em baixa pelo segundo dia consecutivo e o dólar manteve o comportamento volátil face às principais divisas mundiais.
Pedro Latoeiro
13/11/09 21:07
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As contas empresariais hoje conhecidas impulsionaram as bolsas norte-americanas e ofuscaram o efeito da quebra da confiança dos consumidores.
Na última sessão da semana, o índice S&P 500 avançou 0,57% com 25 cotadas a fixarem novos máximos de 12 meses. No mesmo sentido, o industrial Dow Jones progrediu 0,72%, seguido pelo tecnológico Nasdaq, que se valorizou em 0,88%.
Em grande destaque estiveram as acções da Disney com uma valorização de 4,82% para 30,45 dólares. Os lucros da empresa subiram 18% no trimestre, superando as projecções que circulavam no mercado. As contas da retalhista Abercrombie & Fitch também reforçaram o optimismo nas praças norte-americanas.
Isto num dia em que foram conhecidos dados económicos pouco animadores. O índice de confiança da Universidade de Michigan, relativo a Novembro, caiu inesperadamente e o défice da balança comercial norte-americana engordou mais do que o previsto em Setembro.
Fora do mercado accionista, os futuros de petróleo negociaram em baixa pelo segundo dia consecutivo e o dólar manteve o comportamento volátil face às principais divisas mundiais.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Praças americanas fecham em máximos de 13 meses
Os principais índices bolsistas dos Estados Unidos fecharam em alta, com o S&P 500 e o Dow Jones em máximos de 13 meses, sustentados pelo anúncio do aumento da produção industrial na China, que veio juntar-se a outros sinais de que a economia global está a melhorar. Além disso, o ouro atingiu um novo recorde, o que impulsionou os títulos deste sector.
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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt
Os principais índices bolsistas dos Estados Unidos fecharam em alta, com o S&P 500 e o Dow Jones em máximos de 13 meses, sustentados pelo anúncio do aumento da produção industrial na China, que veio juntar-se a outros sinais de que a economia global está a melhorar. Além disso, o ouro atingiu um novo recorde, o que impulsionou os títulos deste sector.
O Dow Jones encerrou a ganhar 0,44%, fixando-se nos 10.291 pontos, renovando pela terceira sessão consecutiva os máximos de 13 meses.
Por seu lado, o índice tecnológico Nasdaq fixou-se nos 2.166,90 pontos, com uma valorização de 0,74%.
O S&P 500 avançou 0,50%, para 1.098,51 pontos, o valor de fecho mais alto desde 3 de Outubro de 2008. O maior ganho entre os 10 grupos industriais que compõem o Standard & Poor’s 500 foi do sector financeiro.
O Bank of America e a Home Depot lideraram as subidas do Dow Jones. A Toll Brothers, por seu lado, disparou 18%, animando os restantes títulos do sector da construção de casas, depois de anunciar um aumento das encomendas e um menor ritmo de cancelamentos.
A General Electric e a Caterpillar também fecharam em terreno positivo, bem como a Barrick Gold e a Alcoa, estas últimas animadas pela subida dos preços dos metais.
“O fim do mundo que foi previsto em Março manteve-se distante e o desenvolvimento económico está a ser positivo”, comentou à Bloomberg um gestor do Schoellerbank, Robert Karas.
Das 430 empresas listadas no S&P 500 que já apresentaram resultados trimestrais desde 7 de Outubro, 357 superaram as estimativas médias dos analistas, um recorde que, de acordo com os dados compilados pela Bloomberg, não se observava desde 1993.
Os principais índices bolsistas dos Estados Unidos fecharam em alta, com o S&P 500 e o Dow Jones em máximos de 13 meses, sustentados pelo anúncio do aumento da produção industrial na China, que veio juntar-se a outros sinais de que a economia global está a melhorar. Além disso, o ouro atingiu um novo recorde, o que impulsionou os títulos deste sector.
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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt
Os principais índices bolsistas dos Estados Unidos fecharam em alta, com o S&P 500 e o Dow Jones em máximos de 13 meses, sustentados pelo anúncio do aumento da produção industrial na China, que veio juntar-se a outros sinais de que a economia global está a melhorar. Além disso, o ouro atingiu um novo recorde, o que impulsionou os títulos deste sector.
O Dow Jones encerrou a ganhar 0,44%, fixando-se nos 10.291 pontos, renovando pela terceira sessão consecutiva os máximos de 13 meses.
Por seu lado, o índice tecnológico Nasdaq fixou-se nos 2.166,90 pontos, com uma valorização de 0,74%.
O S&P 500 avançou 0,50%, para 1.098,51 pontos, o valor de fecho mais alto desde 3 de Outubro de 2008. O maior ganho entre os 10 grupos industriais que compõem o Standard & Poor’s 500 foi do sector financeiro.
O Bank of America e a Home Depot lideraram as subidas do Dow Jones. A Toll Brothers, por seu lado, disparou 18%, animando os restantes títulos do sector da construção de casas, depois de anunciar um aumento das encomendas e um menor ritmo de cancelamentos.
A General Electric e a Caterpillar também fecharam em terreno positivo, bem como a Barrick Gold e a Alcoa, estas últimas animadas pela subida dos preços dos metais.
“O fim do mundo que foi previsto em Março manteve-se distante e o desenvolvimento económico está a ser positivo”, comentou à Bloomberg um gestor do Schoellerbank, Robert Karas.
Das 430 empresas listadas no S&P 500 que já apresentaram resultados trimestrais desde 7 de Outubro, 357 superaram as estimativas médias dos analistas, um recorde que, de acordo com os dados compilados pela Bloomberg, não se observava desde 1993.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Crise
Desemprego nos EUA pode subir até 13%
Mafalda Aguilar
09/11/09 20:25
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A taxa de desemprego nos EUA atingiu os 10,2% no mês passado.
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Partilhe: Um dos primeiros economistas a antever a recessão nos EUA prevê agora que a taxa de desemprego no país possa atingir os 13%, o nível mais elevado desde a II Guerra Mundial.
David Rosenberg, um dos primeiros economistas a prever a recessão norte-americana, a pior desde a Grande Depressão, acredita que o desemprego nos Estados Unidos chegue aos 13%. Para encontrar uma taxa de desemprego mais elevada é preciso recuar a 1948, quando o mundo recuperava da II Guerra Mundial.
Para os que pensam que a previsão é demasiado pessimista, David Rosenberg sublinha, em entrevista à Bloomberg, que no princípio do ano ninguém imaginaria que a taxa de desemprego na maior economia do mundo pudesse superar os 10%, como se confirmou em Outubro.
Desemprego nos EUA pode subir até 13%
Mafalda Aguilar
09/11/09 20:25
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A taxa de desemprego nos EUA atingiu os 10,2% no mês passado.
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Collapse Comunidade
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David Rosenberg, um dos primeiros economistas a prever a recessão norte-americana, a pior desde a Grande Depressão, acredita que o desemprego nos Estados Unidos chegue aos 13%. Para encontrar uma taxa de desemprego mais elevada é preciso recuar a 1948, quando o mundo recuperava da II Guerra Mundial.
Para os que pensam que a previsão é demasiado pessimista, David Rosenberg sublinha, em entrevista à Bloomberg, que no princípio do ano ninguém imaginaria que a taxa de desemprego na maior economia do mundo pudesse superar os 10%, como se confirmou em Outubro.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Praças americanas conseguem fechar no verde
Depois de fortes altos e baixos, numa sessão marcada por uma grande volatilidade, os principais índices bolsistas dos Estados Unidos acabaram por encerrar em terreno positivo, animados pela General Electric e pela Macy’s.
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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt
Depois de fortes altos e baixos, numa sessão marcada por uma grande volatilidade, os principais índices bolsistas dos Estados Unidos acabaram por encerrar em terreno positivo, animados pela General Electric e pela Macy’s.
O Dow Jones fechou a subir 0,17%, fixando-se nos 10.023,42 pontos. O S&P 500 avançou 0,25%, para 1.069,30 pontos.
O Nasdaq terminou a marcar 2.112,44 pontos, com uma valorização de 0,34%.
A General Electric registou o maior ganho do dia entre os títulos listados no Dow Jones, ao disparar 6,4%, sustentada pelo facto de o analista Steven Winoker, da Bernstein, ter referido que os riscos para a sua unidade financeira diminuíram.
A Macy’s, por seu lado, escalou 6,1%, depois de o JPMorgan Chase ter anunciado que os resultados do terceiro trimestre da segunda maior “department store” dos EUA poderão ter superado as estimativas dos analistas.
Estas boas perspectivas acabaram por ofuscar os maus dados do desemprego norte-americano, responsáveis pelos números vermelhos nos mercados accionistas durante a sessão de hoje.
Assim que se soube que a taxa de desemprego dos EUA subiu para 10,2% em Outubro, o nível mais alto dos últimos 26 anos (quando se esperava que passasse de 9,8% para 9,9%), as bolsas afundaram, o que penalizou também o petróleo, que esteve a cair mais de 3%.
No entanto, as notícias do lado das empresas acabaram por levar a melhor e as bolsas do outro lado do Atlântico fecharam em alta, ainda que ligeira.
Depois de fortes altos e baixos, numa sessão marcada por uma grande volatilidade, os principais índices bolsistas dos Estados Unidos acabaram por encerrar em terreno positivo, animados pela General Electric e pela Macy’s.
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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt
Depois de fortes altos e baixos, numa sessão marcada por uma grande volatilidade, os principais índices bolsistas dos Estados Unidos acabaram por encerrar em terreno positivo, animados pela General Electric e pela Macy’s.
O Dow Jones fechou a subir 0,17%, fixando-se nos 10.023,42 pontos. O S&P 500 avançou 0,25%, para 1.069,30 pontos.
O Nasdaq terminou a marcar 2.112,44 pontos, com uma valorização de 0,34%.
A General Electric registou o maior ganho do dia entre os títulos listados no Dow Jones, ao disparar 6,4%, sustentada pelo facto de o analista Steven Winoker, da Bernstein, ter referido que os riscos para a sua unidade financeira diminuíram.
A Macy’s, por seu lado, escalou 6,1%, depois de o JPMorgan Chase ter anunciado que os resultados do terceiro trimestre da segunda maior “department store” dos EUA poderão ter superado as estimativas dos analistas.
Estas boas perspectivas acabaram por ofuscar os maus dados do desemprego norte-americano, responsáveis pelos números vermelhos nos mercados accionistas durante a sessão de hoje.
Assim que se soube que a taxa de desemprego dos EUA subiu para 10,2% em Outubro, o nível mais alto dos últimos 26 anos (quando se esperava que passasse de 9,8% para 9,9%), as bolsas afundaram, o que penalizou também o petróleo, que esteve a cair mais de 3%.
No entanto, as notícias do lado das empresas acabaram por levar a melhor e as bolsas do outro lado do Atlântico fecharam em alta, ainda que ligeira.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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Nyk Escreveu:Pode acontecer já daqui a seis meses
Roubini diz que dólar vai recuperar perto de 20%
Nouriel Roubini, que se tornou famoso por ter previsto em 2006 a recente crise mundial, diz que o dólar poderá inverter a tendência de queda já daqui a seis meses e subir até 20%.
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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt
Nouriel Roubini, que se tornou famoso por ter previsto em 2006 a recente crise mundial, diz que o dólar poderá inverter a tendência de queda já daqui a seis meses e subir até 20%.
O economista, que é também professor na Universidade de Nova Iorque, declarou hoje em entrevista à CNBC que os investidores estão a executar “a mãe de todos os ‘carry trades’” ao pedirem dólares emprestados para comprarem matérias-primas e activos dos mercados emergentes onde possam obter retornos mais elevados. Mas quando o “boom” acabar, a moeda norte-americana rapidamente recuperará das perdas, prevê Roubini.
Vai acabar por acontecer, mas deverá ser dentro de seis meses a um ano a contar da data actual, salientou o economista, citado pela Bloomberg. “Quando a valorização do dólar ocorrer, não vai ser de 2% ou 3%. É mais provável que seja de 15% ou 20%”, acrescentou.
Jim Rogers, presidente da Rogers Holdings, afirmou hoje que está “pessimista” em relação à nota verde e não concorda com a ideia de Roubini de que as “commodities” e as acções dos mercados emergentes estão a formar uma bolha, avança a Bloomberg.
Roubini, cujos textos de opinião que escreve para o Project Syndicate são publicados pelo Negócios, referiu ainda que acha provável que as taxas de juro nos Estados Unidos se mantenham durante mais algum tempo próximas do zero, o que permitirá que o “carry trade” continue.
Nouriel Roubini, que é presidente da empresa de estudos económicos RGE Monitor, considera que a bolha vai crescer a nível global e que quanto mais crescer, maior será a queda.
O “carry trade”, no mercado cambial, é quando uma moeda desvalorizada é usada para financiamento num outro activo, o que aumenta a pressão vendedora e a desvaloriza ainda mais.
Este comentario é interessante.
havendo uma relação entre o eur/usd e os mercados, ora, se quando os mercados sobem o eur tambem sobe, se o Roubini prevê uma valorização do dolar em torno dos 20%, não poderá significar uma queda nos mercados. Digo isto devido á fiel relação entre o par e os mercados
O Best deseja um feliz Natal a todos os utilizadores
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ONU confia que Estados Unidos vão assumir compromissos concretos em Copenhaga
O responsável da ONU para as alterações climáticas, Yvo de Boer, afirmou hoje estar convencido que Washington está empenhado na luta contra as mudanças climáticas e irá assumir em Copenhaga compromissos concretos para a redução de emissões e financiamento.
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Jornal de Negócios com Lusa
O responsável da ONU para as alterações climáticas, Yvo de Boer, afirmou hoje estar convencido que Washington está empenhado na luta contra as mudanças climáticas e irá assumir em Copenhaga compromissos concretos para a redução de emissões e financiamento.
"Falei com o porta-voz do gabinete de relações exteriores do Senado norte-americano e parece que vão chegar a um acordo durante a próxima semana", afirmou Yvo de Boer, em declarações à comunicação social em Barcelona, onde está a decorrer a última reunião preparatória da cimeira internacional de Copenhaga, agendada para Dezembro.
O secretário-executivo da Convenção das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas falava sobre o projecto-lei apresentado na semana passada pelo Partido Democrata no Senado norte-americano para a redução de emissões médias de dióxido de carbono (CO2).
"Os Estados Unidos poderão anunciar objectivos concretos de redução de emissões e de apoio financeiro na cimeira de Copenhaga", segundo o responsável, que indicou ainda que "Obama está empenhado na defesa do planeta e está à procura do momento mais adequado para anunciar as medidas".
O encontro "Barcelona Climate Change Talks 2009", que decorrerá até sexta-feira na cidade catalã com a participação de representantes de mais de 170 países, foi marcado terça-feira pelo descontentamento dos países africanos, que ditou, por algumas horas, a suspensão dos trabalhos.
Os representantes africanos apresentaram um ultimato aos países industrializados: só continuavam nas negociações sobre um novo acordo climático se as grandes potências apresentassem novas metas de redução de emissões de gases com efeito de estufa.
Uma posição que foi apoiada pelo grupo de países em desenvolvimento, entre eles o Brasil.
As reuniões formais para o novo protocolo acabaram por ser canceladas durante horas. O impasse acabou por ser resolvido ao início da noite de terça-feira, com o compromisso que 60% do tempo das negociações passaria a ser dedicado à discussão das metas de redução dos países industrializados.
Questionado sobre este "incidente", Yvo de Bóer garantiu que "o problema já está resolvido".
"Tal como pediram os países africanos, estamos agora a dedicar mais tempo a debater os indicadores de redução das emissões dos países desenvolvidos", afirmou.
"As negociações sobre este ponto prosseguiram esta manhã e estão em boa direcção", reforçou o representante, que hoje participou numa conferência com empresas privadas sobre as oportunidades de negócio da luta contra as alterações climáticas.
Neste contexto, o responsável da ONU pediu "uma aposta decidida e concreta dos governos" na luta contra as mudanças climáticas.
"Os fundos públicos devem ajudar a reduzir os riscos de investimento de capital privado e as empresas privadas devem aproveitar as oportunidades", concluiu.
O responsável da ONU para as alterações climáticas, Yvo de Boer, afirmou hoje estar convencido que Washington está empenhado na luta contra as mudanças climáticas e irá assumir em Copenhaga compromissos concretos para a redução de emissões e financiamento.
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Jornal de Negócios com Lusa
O responsável da ONU para as alterações climáticas, Yvo de Boer, afirmou hoje estar convencido que Washington está empenhado na luta contra as mudanças climáticas e irá assumir em Copenhaga compromissos concretos para a redução de emissões e financiamento.
"Falei com o porta-voz do gabinete de relações exteriores do Senado norte-americano e parece que vão chegar a um acordo durante a próxima semana", afirmou Yvo de Boer, em declarações à comunicação social em Barcelona, onde está a decorrer a última reunião preparatória da cimeira internacional de Copenhaga, agendada para Dezembro.
O secretário-executivo da Convenção das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas falava sobre o projecto-lei apresentado na semana passada pelo Partido Democrata no Senado norte-americano para a redução de emissões médias de dióxido de carbono (CO2).
"Os Estados Unidos poderão anunciar objectivos concretos de redução de emissões e de apoio financeiro na cimeira de Copenhaga", segundo o responsável, que indicou ainda que "Obama está empenhado na defesa do planeta e está à procura do momento mais adequado para anunciar as medidas".
O encontro "Barcelona Climate Change Talks 2009", que decorrerá até sexta-feira na cidade catalã com a participação de representantes de mais de 170 países, foi marcado terça-feira pelo descontentamento dos países africanos, que ditou, por algumas horas, a suspensão dos trabalhos.
Os representantes africanos apresentaram um ultimato aos países industrializados: só continuavam nas negociações sobre um novo acordo climático se as grandes potências apresentassem novas metas de redução de emissões de gases com efeito de estufa.
Uma posição que foi apoiada pelo grupo de países em desenvolvimento, entre eles o Brasil.
As reuniões formais para o novo protocolo acabaram por ser canceladas durante horas. O impasse acabou por ser resolvido ao início da noite de terça-feira, com o compromisso que 60% do tempo das negociações passaria a ser dedicado à discussão das metas de redução dos países industrializados.
Questionado sobre este "incidente", Yvo de Bóer garantiu que "o problema já está resolvido".
"Tal como pediram os países africanos, estamos agora a dedicar mais tempo a debater os indicadores de redução das emissões dos países desenvolvidos", afirmou.
"As negociações sobre este ponto prosseguiram esta manhã e estão em boa direcção", reforçou o representante, que hoje participou numa conferência com empresas privadas sobre as oportunidades de negócio da luta contra as alterações climáticas.
Neste contexto, o responsável da ONU pediu "uma aposta decidida e concreta dos governos" na luta contra as mudanças climáticas.
"Os fundos públicos devem ajudar a reduzir os riscos de investimento de capital privado e as empresas privadas devem aproveitar as oportunidades", concluiu.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
EUA ficam sem 203 mil empregos em Outubro
Cristina Barreto
04/11/09 18:24
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Os EUA perderam 7,2 milhões de empregos desde Dezembro de 2007.
Collapse Comunidade
Partilhe: As empresas privadas norte-americanas despediram 203 mil funcionários em Outubro, número inferior aos 227 mil despedimentos registados no mês anterior, revelou hoje o gabinete de gestão de recursos humanos ADP.
Esta quebra no mercado laboral, embora tenha sido a menos acentuada em pelo menos um ano, desiludiu a maioria dos economistas inquiridos pela Bloomberg, que esperavam uma redução de 198 mil empregos nesse mês. Em Setembro, com dados já revistos, tinham sido eliminados 227 mil postos de trabalho no sector privado nos EUA, segundo o relatório divulgado hoje pela ADP.
Estes números assinalam que o desemprego vai continuar a aumentar nos Estados Unidos, apesar da maior economia do mundo ter saído de uma situação de recessão no terceiro trimestre.
Perante este cenário, os especialistas aguardam expectantes que a Reserva Federal (Fed) norte-americana opte hoje por deixar a sua taxa de juro inalterada no intervalo entre zero e 0,25%.
Cristina Barreto
04/11/09 18:24
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Os EUA perderam 7,2 milhões de empregos desde Dezembro de 2007.
Collapse Comunidade
Partilhe: As empresas privadas norte-americanas despediram 203 mil funcionários em Outubro, número inferior aos 227 mil despedimentos registados no mês anterior, revelou hoje o gabinete de gestão de recursos humanos ADP.
Esta quebra no mercado laboral, embora tenha sido a menos acentuada em pelo menos um ano, desiludiu a maioria dos economistas inquiridos pela Bloomberg, que esperavam uma redução de 198 mil empregos nesse mês. Em Setembro, com dados já revistos, tinham sido eliminados 227 mil postos de trabalho no sector privado nos EUA, segundo o relatório divulgado hoje pela ADP.
Estes números assinalam que o desemprego vai continuar a aumentar nos Estados Unidos, apesar da maior economia do mundo ter saído de uma situação de recessão no terceiro trimestre.
Perante este cenário, os especialistas aguardam expectantes que a Reserva Federal (Fed) norte-americana opte hoje por deixar a sua taxa de juro inalterada no intervalo entre zero e 0,25%.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Pode acontecer já daqui a seis meses
Roubini diz que dólar vai recuperar perto de 20%
Nouriel Roubini, que se tornou famoso por ter previsto em 2006 a recente crise mundial, diz que o dólar poderá inverter a tendência de queda já daqui a seis meses e subir até 20%.
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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt
Nouriel Roubini, que se tornou famoso por ter previsto em 2006 a recente crise mundial, diz que o dólar poderá inverter a tendência de queda já daqui a seis meses e subir até 20%.
O economista, que é também professor na Universidade de Nova Iorque, declarou hoje em entrevista à CNBC que os investidores estão a executar “a mãe de todos os ‘carry trades’” ao pedirem dólares emprestados para comprarem matérias-primas e activos dos mercados emergentes onde possam obter retornos mais elevados. Mas quando o “boom” acabar, a moeda norte-americana rapidamente recuperará das perdas, prevê Roubini.
Vai acabar por acontecer, mas deverá ser dentro de seis meses a um ano a contar da data actual, salientou o economista, citado pela Bloomberg. “Quando a valorização do dólar ocorrer, não vai ser de 2% ou 3%. É mais provável que seja de 15% ou 20%”, acrescentou.
Jim Rogers, presidente da Rogers Holdings, afirmou hoje que está “pessimista” em relação à nota verde e não concorda com a ideia de Roubini de que as “commodities” e as acções dos mercados emergentes estão a formar uma bolha, avança a Bloomberg.
Roubini, cujos textos de opinião que escreve para o Project Syndicate são publicados pelo Negócios, referiu ainda que acha provável que as taxas de juro nos Estados Unidos se mantenham durante mais algum tempo próximas do zero, o que permitirá que o “carry trade” continue.
Nouriel Roubini, que é presidente da empresa de estudos económicos RGE Monitor, considera que a bolha vai crescer a nível global e que quanto mais crescer, maior será a queda.
O “carry trade”, no mercado cambial, é quando uma moeda desvalorizada é usada para financiamento num outro activo, o que aumenta a pressão vendedora e a desvaloriza ainda mais.
Roubini diz que dólar vai recuperar perto de 20%
Nouriel Roubini, que se tornou famoso por ter previsto em 2006 a recente crise mundial, diz que o dólar poderá inverter a tendência de queda já daqui a seis meses e subir até 20%.
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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt
Nouriel Roubini, que se tornou famoso por ter previsto em 2006 a recente crise mundial, diz que o dólar poderá inverter a tendência de queda já daqui a seis meses e subir até 20%.
O economista, que é também professor na Universidade de Nova Iorque, declarou hoje em entrevista à CNBC que os investidores estão a executar “a mãe de todos os ‘carry trades’” ao pedirem dólares emprestados para comprarem matérias-primas e activos dos mercados emergentes onde possam obter retornos mais elevados. Mas quando o “boom” acabar, a moeda norte-americana rapidamente recuperará das perdas, prevê Roubini.
Vai acabar por acontecer, mas deverá ser dentro de seis meses a um ano a contar da data actual, salientou o economista, citado pela Bloomberg. “Quando a valorização do dólar ocorrer, não vai ser de 2% ou 3%. É mais provável que seja de 15% ou 20%”, acrescentou.
Jim Rogers, presidente da Rogers Holdings, afirmou hoje que está “pessimista” em relação à nota verde e não concorda com a ideia de Roubini de que as “commodities” e as acções dos mercados emergentes estão a formar uma bolha, avança a Bloomberg.
Roubini, cujos textos de opinião que escreve para o Project Syndicate são publicados pelo Negócios, referiu ainda que acha provável que as taxas de juro nos Estados Unidos se mantenham durante mais algum tempo próximas do zero, o que permitirá que o “carry trade” continue.
Nouriel Roubini, que é presidente da empresa de estudos económicos RGE Monitor, considera que a bolha vai crescer a nível global e que quanto mais crescer, maior será a queda.
O “carry trade”, no mercado cambial, é quando uma moeda desvalorizada é usada para financiamento num outro activo, o que aumenta a pressão vendedora e a desvaloriza ainda mais.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Wall Street
Empresas de matérias-primas levam bolsas a subir mais de 1%
As bolsas norte-americanas sobem mais de 1%, animadas por bons resultados e porque o facto do dólar estar em queda e o ouro em máximos impulsiona os preços dos metais. O Dow Jones aprecia 1,37%, o Nasdaq ganha 1,02% e o S&P 500 avança 1,32%.
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Ana Filipa Rego
arego@negocios.pt
As bolsas norte-americanas sobem mais de 1%, animadas por bons resultados e porque o facto do dólar estar em queda e o ouro em máximos impulsiona os preços dos metais. O Dow Jones aprecia 1,37%, o Nasdaq ganha 1,02% e o S&P 500 avança 1,32%.
O índice industrial (Dow Jones) negociava nos 9.905,90 pontos, o tecnológico(Nasdaq) marcava 2.078,21 pontos e o S&P 500 negociava nos 1.059,19 pontos.
A Hartford valorizava 2,1% depois de ter anunciado que espera obter ganhos de 85 cêntimos a 1,05 dólares por acção, em termos comparáveis. Este valor que foi revisto em alta, dos zero a 20 cêntimos estimados há três meses.
A queda do dólar e a subida das matérias-primas, nomeadamente do ouro que tocou um novo máximo, está a contribuir fortemente para a subida dos índices.
A Alcoa e a Steel estão a subir quase 3%, uma vez que a desvalorização do dólar impulsiona os preços dos metais.
A Fed está reunida desde ontem, e hoje serão anunciadas as conclusões do encontro dos governadores. Os economistas contactados pelo Negócios são unânimes: não vai haver alterações de juros, nem de política. E a expectativa aponta para que a autoridade norte-americana mantenha os juros em níveis baixos por um longo período.
Hoje foram ainda divulgados dados económicos. As empresas norte-americanas eliminaram menos postos de trabalho em Outubro do que no mês anterior, apesar de queda ter sido inferior às estimativas. Já o sector dos serviços nos Estados Unidos cresceu a um ritmo mais lento que o esperado, sinalizando que o aumento do desemprego está a travar o consumo.
Empresas de matérias-primas levam bolsas a subir mais de 1%
As bolsas norte-americanas sobem mais de 1%, animadas por bons resultados e porque o facto do dólar estar em queda e o ouro em máximos impulsiona os preços dos metais. O Dow Jones aprecia 1,37%, o Nasdaq ganha 1,02% e o S&P 500 avança 1,32%.
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Ana Filipa Rego
arego@negocios.pt
As bolsas norte-americanas sobem mais de 1%, animadas por bons resultados e porque o facto do dólar estar em queda e o ouro em máximos impulsiona os preços dos metais. O Dow Jones aprecia 1,37%, o Nasdaq ganha 1,02% e o S&P 500 avança 1,32%.
O índice industrial (Dow Jones) negociava nos 9.905,90 pontos, o tecnológico(Nasdaq) marcava 2.078,21 pontos e o S&P 500 negociava nos 1.059,19 pontos.
A Hartford valorizava 2,1% depois de ter anunciado que espera obter ganhos de 85 cêntimos a 1,05 dólares por acção, em termos comparáveis. Este valor que foi revisto em alta, dos zero a 20 cêntimos estimados há três meses.
A queda do dólar e a subida das matérias-primas, nomeadamente do ouro que tocou um novo máximo, está a contribuir fortemente para a subida dos índices.
A Alcoa e a Steel estão a subir quase 3%, uma vez que a desvalorização do dólar impulsiona os preços dos metais.
A Fed está reunida desde ontem, e hoje serão anunciadas as conclusões do encontro dos governadores. Os economistas contactados pelo Negócios são unânimes: não vai haver alterações de juros, nem de política. E a expectativa aponta para que a autoridade norte-americana mantenha os juros em níveis baixos por um longo período.
Hoje foram ainda divulgados dados económicos. As empresas norte-americanas eliminaram menos postos de trabalho em Outubro do que no mês anterior, apesar de queda ter sido inferior às estimativas. Já o sector dos serviços nos Estados Unidos cresceu a um ritmo mais lento que o esperado, sinalizando que o aumento do desemprego está a travar o consumo.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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