O Petróleo não é de origem fóssil e é inesgotável?
boas noites a todos
a minha contribuição para o tema é com o Synthetic fuel
http://en.wikipedia.org/wiki/Synthetic_petrol
os alemães na IIGM já o usavam em grande escala
mas hj em dia não vejo este assunto ser discutido dentro do tema do fim do petróleo
terá alguma validade hj em dia falarmos nesta produção?
a minha contribuição para o tema é com o Synthetic fuel
http://en.wikipedia.org/wiki/Synthetic_petrol
os alemães na IIGM já o usavam em grande escala
mas hj em dia não vejo este assunto ser discutido dentro do tema do fim do petróleo
terá alguma validade hj em dia falarmos nesta produção?
Jaba_Hut Escreveu:Dwer,
O periodo chamado "Carbonico" ou carbonifero existiu na era Paleozóica e está compreendidao entre 359 milhões e 200 milhoesde anos..Nao tem nada a ver com as tretas biblicas. O homem noa existia sequer.
abraço
jaba_hut
Ah, ok. As palavras 'great flood' baralharam-me.
E ainda não percebi o que 'great flood' tem a ver com o Carbonífero.
Nesse período continentes separaram-se e uniram-se, oceanos abriram-se e fecharam-se. Houve subidas e descidas do nível do mar. Glaciações e aumentos de temperatura. Não se percebe bem o texto, mesmo assim, ó Jaba.
Abraço,
Dwer
There is a difference between knowing the path and walking the path
Dwer
There is a difference between knowing the path and walking the path
Charles Escreveu:a técnica é usada para reservas onde pretendem chegar com perfuração na horizontal, em vez da habitual perfuração em profundidade na vertical
Charles, excelente antecipação a esta notícia.

Empresário Berardo quer produzir 500 milhões de barris de petróleo em Portugal
Filipe Alves
13/11/09 07:05
O investidor vai comprar uma posição na empresa canadiana que diz ter encontrado reservas de 500 milhões de barris de crude em Portugal. O suficiente para abastecer o país em cinco anos.
Joe Berardo vai realizar nas próximas semanas um dos mais arriscados investimentos da sua carreira, com a compra de uma posição na companhia canadiana Mohave Oil & Gas, que tem a concessão de quatro blocos de petróleo e gás natural em Portugal. Após 16 anos de pesquisa em Portugal, a Mohave acredita que conseguirá produzir cerca de 500 milhões de barris de petróleo, através de uma nova tecnologia que permite fazer o que durante décadas foi impossível.
"Há alguns anos, já me tinham tentado convencer a investir, mas sabia que era muito difícil extrair petróleo em Portugal devido à geologia, pelo que recusei. Mas com o ‘horizontal drilling' [ver texto ao lado] já concordei", disse o investidor ao Diário Económico.
"A Petrobras e a Galp vão investir 300 milhões de dólares em Portugal e vão usar a mesma tecnologia. Ninguém seria louco para investir isto se não existisse petróleo!", acrescentou. "O desafio é conseguir extraí-lo", defendeu.
O investimento de Berardo ainda não está definido. Certo é que vai subscrever uma parte significativa do aumento de capital de 18 milhões de dólares (12,1 milhões de euros) que a Mohave está a levar a cabo para financiar o arranque da produção comercial. A empresa prevê que a perfuração dos primeiros poços, em Aljubarrota e Torres Vedras, comece em Maio, prevendo-se que a produção comercial arranque ainda em 2010, sendo que o crude será vendido à Galp, ao abrigo de um acordo já assinado. E quando a produção comercial atingir velocidade de cruzeiro, os investimentos serão já de centenas de milhões, consoante o crude efectivamente descoberto.
A Mohave está em Portugal desde 1993, tendo investido mais de 40 milhões de euros na prospecção de petróleo e gás. As quatro concessões que detém vigoram até 2015 (ver infografia).
"Um dos aspectos mais positivos é que o Estado não ficará, para já, com uma parte significativa das receitas. Por isso, extrair um barril em Portugal equivale a produzir seis em Angola", defendeu, por seu turno, o presidente da Mohave, Patric Monteleone. "Portugal é parecido com a Líbia e com a Argélia, em termos geológicos", disse ainda, acrescentando que o crude é "leve".
Reservas estimadas valem entre 1,4 e 37,8 mil milhões de dólares
Antes de avançar para o aumento de capital - que já recebeu luz verde do regulador canadiano e está a ser subscrito na sua maior parte por investidores de Toronto - a Mohave pediu à Sed Strat Geoscience (que tem clientes como a Chevron e a Petrobras) para avaliar as reservas em Aljubarrota e Torres Vedras. Segundo a Sed Strat, existem 50% de probabilidades de os dois blocos conterem 486,8 milhões de barris, o suficiente para abastecer o país durante quase cinco anos e cerca de dez vezes menos do que o gigantescas reservas brasileiras do Tupi, que a Galp explora.
Aos preços actuais, este filão valerá 25,4 mil milhões de euros. Na estimativa mais pessimista, serão 18,2 milhões de barris de petróleo, o que à cotação actual equivale a 942 milhões de euros, um valor considerável e que garante a viabilidade comercial.
http://economico.sapo.pt/noticias/berar ... 74335.html
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A criação de petróleo, quer seja biótico ou abiótico ou os dois, provavelmente deverá estar a acontecer enquanto o extraímos. O que me parece difícil é que consiga acompanhar o nosso ritmo. Isso a ser assim, não eram poços mas tetas, só falta dizerem que é um "mal" necessário porque se não o úbere rebenta.


Plan the trade and trade the plan
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vale a pena ver toda a reportagem, a obra feita no deserto é colossal...e a quantidade de petroleo que existe segundo me apercebi dá para 50 anos....é ver e cada um que tire a sua conclusão...
atentem aos pormenores da construção relativos á quantidade de aço usado, os milhares de operários, e o facto de terem bombeado água a centenas de kms de distância, para extrair o petróleo injectando essa mesma água no sub solo de forma a que o petroleo emerga....
a técnica é usada para reservas onde pretendem chegar com perfuração na horizontal, em vez da habitual perfuração em profundidade na vertical
o que é curioso é o ministro do petróleo referir que um barril custa apenas uns miseros $2
a falta de petróleo é o que cada um lhe apetecer dizer, eu gosto bastante de ouvir as partes e tirar as minhas próprias conclusões
há que ter a condescendência necessária para com todos os opinion makers que têm sempre certezas absolutas sobre tudo, mas normalmente existem sempre versões a "contrariar" as versões mais absolutistas....eu prefiro dar margem de erro ao absolutismo pois ambos, o erro e o absolutismo, são intrinsecos a tudo o que nos rodeia...e normalmente sobre tudo na vida existem muitas versões opostas para a mesma verdade, com muita argumentação válida
quanto à inesgotabilidade do produto já tenho algumas reservas, sobre o assunto mas para mim as reservas são imensas...e entretanto aos poucos as alternativas vão sendo uma realidade
vejam a reportagem pois vale a pena
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Bons negócios
atentem aos pormenores da construção relativos á quantidade de aço usado, os milhares de operários, e o facto de terem bombeado água a centenas de kms de distância, para extrair o petróleo injectando essa mesma água no sub solo de forma a que o petroleo emerga....
a técnica é usada para reservas onde pretendem chegar com perfuração na horizontal, em vez da habitual perfuração em profundidade na vertical
o que é curioso é o ministro do petróleo referir que um barril custa apenas uns miseros $2
a falta de petróleo é o que cada um lhe apetecer dizer, eu gosto bastante de ouvir as partes e tirar as minhas próprias conclusões
há que ter a condescendência necessária para com todos os opinion makers que têm sempre certezas absolutas sobre tudo, mas normalmente existem sempre versões a "contrariar" as versões mais absolutistas....eu prefiro dar margem de erro ao absolutismo pois ambos, o erro e o absolutismo, são intrinsecos a tudo o que nos rodeia...e normalmente sobre tudo na vida existem muitas versões opostas para a mesma verdade, com muita argumentação válida
quanto à inesgotabilidade do produto já tenho algumas reservas, sobre o assunto mas para mim as reservas são imensas...e entretanto aos poucos as alternativas vão sendo uma realidade
vejam a reportagem pois vale a pena
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Bons negócios
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Editado pela última vez por charles em 12/11/2009 21:47, num total de 1 vez.
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Elias Escreveu: Especialistas da indústria petrolífera como Matt Simmons, recentemente entrevistado pelo PÚBLICO, ou Colin Campbell, co-fundador do movimento do pico do petróleo reforçam a necessidade de prudência a olhar para os números oficiais. O primeiro há vários anos que diz que as estimativas de reservas estão sobrevalorizadas, a começar pelas da Arábia Saudita. O Segundo até admire que se os números verdadeiros viessem a público, causariam pânico nos mercados financeiros “ e no final não aproveitaria a ninguém”.
Como já alguém disse:
A era do petróleo vai acabar coma a era do carvão, com muito debaixo do solo.
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
Não deixa de ser curioso que se discuta, ao mesmo tempo, em dois tópicos distintos, a super-abundância de petróleo, na hipótese de este ser abiótico, e a escassez do mesmo, no caso de as reservas estarem sobre-avaliadas.
Entretanto o preço vai-nos dizendo que, provavelmente, nem uma coisa nem outra.
Entretanto o preço vai-nos dizendo que, provavelmente, nem uma coisa nem outra.
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Abraço,
Dwer
There is a difference between knowing the path and walking the path
Dwer
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"..., não acham que os americanos, caso o petróleo esteja mesmo à beira do pico, teriam investido já fortemente na adaptação e procura de alternativas."
Isto partindo do principio que o EUA estão preocupados com o futuro, mas se olharmos para trás, tiveram um cartel do petróleo durante 10 anos e o que eles fizeram? Encheram-se bem e quem vier atrás que feche a porta e apague a luz. Sabemos bem as consequências, esmagando e matando a torto e a direito, influenciando conflitos, etc, etc. Parece que vamos acabar numa situação parecida com o 3º filme de mad max, acho que foi neste.

Isto partindo do principio que o EUA estão preocupados com o futuro, mas se olharmos para trás, tiveram um cartel do petróleo durante 10 anos e o que eles fizeram? Encheram-se bem e quem vier atrás que feche a porta e apague a luz. Sabemos bem as consequências, esmagando e matando a torto e a direito, influenciando conflitos, etc, etc. Parece que vamos acabar numa situação parecida com o 3º filme de mad max, acho que foi neste.

Plan the trade and trade the plan
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Na verdade, uma das coisas que se afirma, que a Arábia Saudita esconde os verdadeiros números das suas reservas, que serão mais baixos, não faz sentido. Então eles iam dizer que tinham muito para manter o preço baixo? Mesmo que sejam os americanos por trás a força-los a isso, não acham que os americanos, caso o petróleo esteja mesmo à beira do pico, teriam investido já fortemente na adaptação e procura de alternativas. Mesmo às petrolíferas, o caos e regresso à idade da pedra, de certeza que não é uma boa perspectiva, para além de que teriam também elas começado a diversificar os negócios para prosperar no pós-petróleo.
Para mim, é muito mais lógico, que as reservas de petróleo estejam sub-estimadas.
Para mim, é muito mais lógico, que as reservas de petróleo estejam sub-estimadas.
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Planeta tem menos petróleo do que as estatísticas oficiais dizem
10.11.2009
Lurdes Ferreira
publico.pt
O planeta tem muito menos reservas de petróleo do que as previsões oficiais indicam. A afirmação não pertence a nenhum ‘petrocéptico’, mas a um elemento de topo ligado à Agência Internacional de Energia, citado sob anonimato na edição de hoje do diário britânico The Guardian.
Segundo esta fonte, a entidade tem afastado deliberadamente a ameaça de uma escassez de petróleo por receio de uma vaga de pânico consumista, uma acusação que acentua a polémica em torno do rigor das estatísticas oficiais que os países usam como referência para as suas políticas.
O jornal cita o quadro da AIE, de acordo com o qual os EUA têm usado a sua influência junto da organização para que esta estime em baixa a taxa de declínio dos campos petrolíferos em actividade, ao mesmo tempo que estima em alta as possibilidades de serem encontradas novas reservas petrolíferas. A suspeita já não é nova, muitos dos especialistas ligados ao movimento do chamado “pico do petróleo” alertam há anos para esse risco, defendendo que a produção mundial já ultrapassou o seu pico e se encontra já em declínio. A questão torna-se agora ainda mais séria quando se reconhece que os números reais não saem a público por receio de uma grave crise nos mercados financeiros mundiais e na fragilização dos interesses americanos no acesso aos recursos petrolíferos.
No centro das dúvidas, estão as previsões da AIE, segundo as quais a produção mundial de petróleo pode ser elevada de 83 milhões de barris diários para 105 milhões – projecção que os críticos consideram carecer de evidência firme, uma matéria que, para países como o Reino Unido é especialmente grave, sobretudo depois de se ter tornado importador de petróleo, com o fim das suas reservas no Mar do Norte, desde 2005.
A fonte citada pelo Guardian, que pediu anonimato para evitar represálias da indústria, usa os números da própria AIE para explicar como o problema tem sido gerido. “Em 2005, a AIE previa que a produção de petróleo podia subir até 120 milhões de barris diários em 2030. Desde então, tem baixado gradualmente essa previsão para 116 milhões, depois para 105 milhões no ano passado”. E acrescenta: “o número dos 120 milhões de barris nunca fez sentido e mesmo os valores actuais são demasiado elevados para serem justificados e a AIE sabe isso”.
Admitir valores mais baixos, embora alegadamente mais próximos da realidade, poderão criar uma situação de ruptura no mercado petrolífero e o “receio de que o pânico se espalhasse pelos mercados financeiros, sendo que os americanos temem o fim da supremacia do petróleo, proque isso pode ameaçar o seu poder de acesso aos recursos petrolíferos”, adiantou a mesma fonte.
Outro elemento que já foi quadro de topo da AIE reconhece também que conheceu uma regra interna segundo a qual era “imperativo não enfurecer os americanos”, ao mesmo tempo que se aceitava que não havia assim tanto petróleo no mundo como se fazia crer.
Para o Reino Unido, estas suspeitas podem dar uma nova importância à conferência de Copenhaga, que discutirá o pós-Quioto dentro de menos de um mês, e as medidas para uma economia mundial com menores emissões de gases com efeito de estufa.
Especialistas da indústria petrolífera como Matt Simmons, recentemente entrevistado pelo PÚBLICO, ou Colin Campbell, co-fundador do movimento do pico do petróleo reforçam a necessidade de prudência a olhar para os números oficiais. O primeiro há vários anos que diz que as estimativas de reservas estão sobrevalorizadas, a começar pelas da Arábia Saudita. O Segundo até admire que se os números verdadeiros viessem a público, causariam pânico nos mercados financeiros “ e no final não aproveitaria a ninguém”.
10.11.2009
Lurdes Ferreira
publico.pt
O planeta tem muito menos reservas de petróleo do que as previsões oficiais indicam. A afirmação não pertence a nenhum ‘petrocéptico’, mas a um elemento de topo ligado à Agência Internacional de Energia, citado sob anonimato na edição de hoje do diário britânico The Guardian.
Segundo esta fonte, a entidade tem afastado deliberadamente a ameaça de uma escassez de petróleo por receio de uma vaga de pânico consumista, uma acusação que acentua a polémica em torno do rigor das estatísticas oficiais que os países usam como referência para as suas políticas.
O jornal cita o quadro da AIE, de acordo com o qual os EUA têm usado a sua influência junto da organização para que esta estime em baixa a taxa de declínio dos campos petrolíferos em actividade, ao mesmo tempo que estima em alta as possibilidades de serem encontradas novas reservas petrolíferas. A suspeita já não é nova, muitos dos especialistas ligados ao movimento do chamado “pico do petróleo” alertam há anos para esse risco, defendendo que a produção mundial já ultrapassou o seu pico e se encontra já em declínio. A questão torna-se agora ainda mais séria quando se reconhece que os números reais não saem a público por receio de uma grave crise nos mercados financeiros mundiais e na fragilização dos interesses americanos no acesso aos recursos petrolíferos.
No centro das dúvidas, estão as previsões da AIE, segundo as quais a produção mundial de petróleo pode ser elevada de 83 milhões de barris diários para 105 milhões – projecção que os críticos consideram carecer de evidência firme, uma matéria que, para países como o Reino Unido é especialmente grave, sobretudo depois de se ter tornado importador de petróleo, com o fim das suas reservas no Mar do Norte, desde 2005.
A fonte citada pelo Guardian, que pediu anonimato para evitar represálias da indústria, usa os números da própria AIE para explicar como o problema tem sido gerido. “Em 2005, a AIE previa que a produção de petróleo podia subir até 120 milhões de barris diários em 2030. Desde então, tem baixado gradualmente essa previsão para 116 milhões, depois para 105 milhões no ano passado”. E acrescenta: “o número dos 120 milhões de barris nunca fez sentido e mesmo os valores actuais são demasiado elevados para serem justificados e a AIE sabe isso”.
Admitir valores mais baixos, embora alegadamente mais próximos da realidade, poderão criar uma situação de ruptura no mercado petrolífero e o “receio de que o pânico se espalhasse pelos mercados financeiros, sendo que os americanos temem o fim da supremacia do petróleo, proque isso pode ameaçar o seu poder de acesso aos recursos petrolíferos”, adiantou a mesma fonte.
Outro elemento que já foi quadro de topo da AIE reconhece também que conheceu uma regra interna segundo a qual era “imperativo não enfurecer os americanos”, ao mesmo tempo que se aceitava que não havia assim tanto petróleo no mundo como se fazia crer.
Para o Reino Unido, estas suspeitas podem dar uma nova importância à conferência de Copenhaga, que discutirá o pós-Quioto dentro de menos de um mês, e as medidas para uma economia mundial com menores emissões de gases com efeito de estufa.
Especialistas da indústria petrolífera como Matt Simmons, recentemente entrevistado pelo PÚBLICO, ou Colin Campbell, co-fundador do movimento do pico do petróleo reforçam a necessidade de prudência a olhar para os números oficiais. O primeiro há vários anos que diz que as estimativas de reservas estão sobrevalorizadas, a começar pelas da Arábia Saudita. O Segundo até admire que se os números verdadeiros viessem a público, causariam pânico nos mercados financeiros “ e no final não aproveitaria a ninguém”.
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Jaba_Hut Escreveu:já que estamos numa de disparates e especulações...
brincadeira, brincadeira, a teoria é consistente com um periodo digamos "alagadiço" da historia da terra, o que na verdade está correcto. Esse periodo existiu mesmo.
abraço
Jaba_Hut
Se estamos a falar do Dilúvio, do mito bíblico de Noé, então não foi, definitivamente, planetário.
Estaremos a falar de algo que se passou no Mediterrâneo e no Mar Negro. Ou antes, que se julga ter passado. E que provocou uma catástrofe de proporções bíblicas.
Mas bolas, daí a ser a origem do petróleo.
Jeez...
Abraço,
Dwer
There is a difference between knowing the path and walking the path
Dwer
There is a difference between knowing the path and walking the path
Dwer Escreveu:O artigo da wikipedia sobre o petróleo.
http://en.wikipedia.org/wiki/Petroleum
Não é lá muito partidário do petróleo abiótico.
Eu tb não sou.
Mas há uma página própria sobre a Teoria do Petróleo Abiótico no Wiki também...
O Wiki tende a reflectir a opinião geral, estando representadas ambas as "facções". Simplesmente a facção do Petróleo Abiótico é pouco representativa em termos gerais, não existem muitos a defender a coisa logo o wiki não poderia ser "pró-abiótico". De qq das formas não é "anti-abiótico", eu acho que reflecte a distribuição de pesos contra e a favor da teoria de forma relativamente objectiva. De resto como acontece na generalidade das matérias.
Acho que é suficientemente isenta para alguém ler e (tentar) formular a sua própria opinião.
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 9/11/2009 23:26, num total de 1 vez.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
O artigo da wikipedia sobre o petróleo.
http://en.wikipedia.org/wiki/Petroleum
Não é lá muito partidário do petróleo abiótico.
Eu tb não sou.
http://en.wikipedia.org/wiki/Petroleum
Não é lá muito partidário do petróleo abiótico.
Eu tb não sou.
Abraço,
Dwer
There is a difference between knowing the path and walking the path
Dwer
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Re: aqui vai uma explicacao para quem quiser aprofundar
Jaba_Hut Escreveu:worldwide Genesis Flood. global Flood cataclysm
Humm!!?? Percebi bem?
O petróleo é um dos resultados do Dilúvio?
Chiça, que os fundamentalistas cristãos, vão a todas.
Abraço,
Dwer
There is a difference between knowing the path and walking the path
Dwer
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comentário
Esta teoria já por mim foi referida aqui, há já algum tempo.
Nada de novo. É mais uma teoria sobre a origem do petróleo.
cumps
Nada de novo. É mais uma teoria sobre a origem do petróleo.
cumps
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Artigo interessante. Não sei se é ou não real, a verdade é que a história do combustível fóssil não faz sentido e nunca foi provada.
Não faz sentido que restos de plantas e animais estejam a tão grande profundidade. Também não se disse neste artigo que o petróleo se pode retirar em qualquer lado, mas disse-se que é mais frequente e em maior quantidade nos locais das placas... o que poderá fazer algum sentido.
Não faz sentido que restos de plantas e animais estejam a tão grande profundidade. Também não se disse neste artigo que o petróleo se pode retirar em qualquer lado, mas disse-se que é mais frequente e em maior quantidade nos locais das placas... o que poderá fazer algum sentido.
http://fiscalidadenoblog.wordpress.com/ - visite e sugira temas oportunos
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aqui vai uma explicacao para quem quiser aprofundar
The Significance of Oil Chemistry
It is very significant that porphyrin molecules break apart rapidly in the presence of oxygen and heat.5 Therefore, the fact that porphyrins are still present in crude oils today must mean that the petroleum source rocks and the plant (and animal) fossils in them had to have been kept from the presence of oxygen when they were deposited and buried. There are two ways this could have been achieved:
1. The sedimentary rocks were deposited under oxygen deficient (or reducing) conditions.6
2. The sedimentary rocks were deposited so rapidly that no oxygen could destroy the porphyrins in the plant and animal fossils.7
However, even where sedimentation is relatively rapid by today’s standards, such as in river deltas in coastal zones, conditions are still oxidizing.8 Thus, to preserve organic matter containing porphyrins requires its slower degradation in the absence of oxygen, such as in the Black Sea today.9 But such environments are too rare to explain the presence of porphyrins in all the many petroleum deposits found around the world. The only consistent explanation is the catastrophic sedimentation that occurred during the worldwide Genesis Flood. Tons of vegetation and animals were violently uprooted and killed respectively, so that huge amounts of organic matter were buried so rapidly that the porphyrins in it were removed from the oxidizing agents which could have destroyed them.
The amounts of porphyrins found in crude oils vary from traces to 0.04% (or 400 parts per million).10 Experiments have produced a concentration of 0.5% porphyrin (of the type found in crude oils) from plant material in just one day,11 so it doesn’t take millions of years to produce the small amounts of porphyrins found in crude oils. Indeed, a crude oil porphyrin can be made from plant chlorophyll in less than 12 hours. However, other experiments have shown that plant porphyrin breaks down in as little as three days when exposed to temperatures of only 410°F (210°C) for only 12 hours. Therefore, the petroleum source rocks and the crude oils generated from them can’t have been deeply buried to such temperatures for millions of years.
The Origin & Rate of Oil Formation
Crude oils themselves do not take long to be generated from appropriate organic matter. Most petroleum geologists believe crude oils form mostly from plant material, such as diatoms (single-celled marine and freshwater photosynthetic organisms)12 and beds of coal (huge fossilized masses of plant debris).13 The latter is believed to be the source of most Australian crude oils and natural gas because coal beds are in the same sequences of sedimentary rock layers as the petroleum reservoir rocks.14 Thus, for example, it has been demonstrated in the laboratory that moderate heating of the brown coals of the Gippsland Basin of Victoria, Australia, to simulate their rapid deeper burial, will generate crude oil and natural gas similar to that found in reservoir rocks offshore in only 2–5 days.15
However, because porphyrins are also found in animal blood, it is possible some crude oils may have been derived from the animals also buried and fossilized in many sedimentary rock layers. Indeed, animal slaughterhouse wastes are now routinely converted within two hours into high-quality oil and high-calcium powdered and potent liquid fertilizers, in a commercial thermal conversion process plant16 (see sidebar Animal Wastes Become Oil).
Conclusion
All the available evidence points to a recent catastrophic origin for the world’s vast oil deposits, from plant and other organic debris, consistent with the biblical account of earth history. Vast forests grew on land and water surfaces17 in the pre-Flood world, and the oceans teemed with diatoms and other tiny photosynthetic organisms. Then during the global Flood cataclysm, the forests were uprooted and swept away. Huge masses of plant debris were rapidly buried in what thus became coal beds, and organic matter generally was dispersed throughout the many catastrophically deposited sedimentary rock layers. The coal beds and fossiliferous sediment layers became deeply buried as the Flood progressed. As a result, the temperatures in them increased sufficiently to rapidly generate crude oils and natural gas from the organic matter in them. These subsequently migrated until they were trapped in reservoir rocks and structures, thus accumulating to form today’s oil and gas deposits.
It is very significant that porphyrin molecules break apart rapidly in the presence of oxygen and heat.5 Therefore, the fact that porphyrins are still present in crude oils today must mean that the petroleum source rocks and the plant (and animal) fossils in them had to have been kept from the presence of oxygen when they were deposited and buried. There are two ways this could have been achieved:
1. The sedimentary rocks were deposited under oxygen deficient (or reducing) conditions.6
2. The sedimentary rocks were deposited so rapidly that no oxygen could destroy the porphyrins in the plant and animal fossils.7
However, even where sedimentation is relatively rapid by today’s standards, such as in river deltas in coastal zones, conditions are still oxidizing.8 Thus, to preserve organic matter containing porphyrins requires its slower degradation in the absence of oxygen, such as in the Black Sea today.9 But such environments are too rare to explain the presence of porphyrins in all the many petroleum deposits found around the world. The only consistent explanation is the catastrophic sedimentation that occurred during the worldwide Genesis Flood. Tons of vegetation and animals were violently uprooted and killed respectively, so that huge amounts of organic matter were buried so rapidly that the porphyrins in it were removed from the oxidizing agents which could have destroyed them.
The amounts of porphyrins found in crude oils vary from traces to 0.04% (or 400 parts per million).10 Experiments have produced a concentration of 0.5% porphyrin (of the type found in crude oils) from plant material in just one day,11 so it doesn’t take millions of years to produce the small amounts of porphyrins found in crude oils. Indeed, a crude oil porphyrin can be made from plant chlorophyll in less than 12 hours. However, other experiments have shown that plant porphyrin breaks down in as little as three days when exposed to temperatures of only 410°F (210°C) for only 12 hours. Therefore, the petroleum source rocks and the crude oils generated from them can’t have been deeply buried to such temperatures for millions of years.
The Origin & Rate of Oil Formation
Crude oils themselves do not take long to be generated from appropriate organic matter. Most petroleum geologists believe crude oils form mostly from plant material, such as diatoms (single-celled marine and freshwater photosynthetic organisms)12 and beds of coal (huge fossilized masses of plant debris).13 The latter is believed to be the source of most Australian crude oils and natural gas because coal beds are in the same sequences of sedimentary rock layers as the petroleum reservoir rocks.14 Thus, for example, it has been demonstrated in the laboratory that moderate heating of the brown coals of the Gippsland Basin of Victoria, Australia, to simulate their rapid deeper burial, will generate crude oil and natural gas similar to that found in reservoir rocks offshore in only 2–5 days.15
However, because porphyrins are also found in animal blood, it is possible some crude oils may have been derived from the animals also buried and fossilized in many sedimentary rock layers. Indeed, animal slaughterhouse wastes are now routinely converted within two hours into high-quality oil and high-calcium powdered and potent liquid fertilizers, in a commercial thermal conversion process plant16 (see sidebar Animal Wastes Become Oil).
Conclusion
All the available evidence points to a recent catastrophic origin for the world’s vast oil deposits, from plant and other organic debris, consistent with the biblical account of earth history. Vast forests grew on land and water surfaces17 in the pre-Flood world, and the oceans teemed with diatoms and other tiny photosynthetic organisms. Then during the global Flood cataclysm, the forests were uprooted and swept away. Huge masses of plant debris were rapidly buried in what thus became coal beds, and organic matter generally was dispersed throughout the many catastrophically deposited sedimentary rock layers. The coal beds and fossiliferous sediment layers became deeply buried as the Flood progressed. As a result, the temperatures in them increased sufficiently to rapidly generate crude oils and natural gas from the organic matter in them. These subsequently migrated until they were trapped in reservoir rocks and structures, thus accumulating to form today’s oil and gas deposits.
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Há montes de sites sobre o assunto do "peak oil" e da redução da produção global.
Deixo apenas um que encontrei:
Fonte: http://www.ukerc.ac.uk/support/tiki-ind ... +Depletion
Deixo apenas um que encontrei:
The Global Oil Depletion Report: Launched 08.10.09
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What evidence is there to support the proposition that the global supply of 'conventional oil' will be constrained by physical depletion before 2030?
The 'peak oil' debate is polarised, contentious and characterised by competing interpretations of the available data.
A growing number of commentators are forecasting a near-term peak in global oil production with potentially serious economic impacts. Others, however, argue that production will be sufficient to meet rising demand well into the 21st century.
The report, a review of over 500 studies, analysis of industry databases and comparison of global supply forecasts, seeks to bring some clarity to this debate.
The report finds:
Despite large uncertainties in the available data, sufficient information is available to allow the status and risk of global oil depletion to be adequately assessed. But the available methodologies can frequently lead to underestimates of resource size and overly pessimistic forecasts of future supply
The rate of decline of production is accelerating. More than two thirds of existing capacity may need to be replaced by 2030 solely to prevent production from falling
While large resources of conventional oil may be available, these are unlikely to be accessed quickly and may make little difference to the timing of the global peak
A peak in conventional oil production before 2030 appears likely and there is a significant risk of a peak before 2020. Given the lead times required to both develop substitute fuels and improve energy efficiency, this risk needs to be given serious consideration
Fonte: http://www.ukerc.ac.uk/support/tiki-ind ... +Depletion
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BYPASS Escreveu:Elias, a mim parece-me que o artigo até responde a algumas destas perguntas.
Não me parece.
O artigo especula sobre a possibilidade de o petróleo poder ser explorado em toda a parte.
Se isso fosse realmente assim, como explicar que países como a Alemanha ou a França, que têm recursos financeiros, não explorem petróleo nos seus próprios territórios?
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Elias Escreveu:Isto parece-me tudo conversa da treta. O autor deste artigo apresenta uma teoria sobre a origem do petróleo mas parece ser incapaz de responder a algumas questões essenciais sobe a escassez a que assisitmos.
Se o petróleo é assim tão inesgotável, que necessidade teriam os EUA de ir buscá-lo ao Iraque, quando têm tantas reservas (as quais, contudo, não parecem chegar para as encomendas).
E que explicação se dá para o facto de a produção global ter vindo a diminuir continumente desde há uns anos a esta parte e de alguns países, como o México e a Indonésia, estarem a sofrer diminuições acentuadas na produção? Onde está esse petróleo inesgotável?
Elias, a mim parece-me que o artigo até responde a algumas destas perguntas.
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