Daqui a 20 anos teremos das reformas mais baixas do Ocidente
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A ideia deles não é as pessoas trabalharem mais tempo, é pagarem ainda menos nas reformas. Pode-se aumentar a idade das reformas mas os trabalhadores vão querer ir e as empresas vão continuar a mandar as pessoas para casa mais cedo, logo reformas antecipadas, logo mais penalizações.
Qual é a empresa que quer funcionários a trabalhar com uma bengala?
Claro, alguns "trabalhadores" exerciriam funções até morrer se os deixassem, alguns exemplos: Mário Soares, Jardim Gonçalves, etc
Qual é a empresa que quer funcionários a trabalhar com uma bengala?
Claro, alguns "trabalhadores" exerciriam funções até morrer se os deixassem, alguns exemplos: Mário Soares, Jardim Gonçalves, etc
Cumprimentos.
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
Ainda se virá a provar que a gripe A ou a gripe das aves foi uma conspiração dos países desenvolvidos em conluio com as farmacêuticas para acabar com o problema
(o Jotabilo vai gostar desta minha teoria
). Falando ligeiramente mais a sério, um dia destes a natureza resolve mesmo a questão semi-relacionada do crescimento excessivo da população relativamente aos recursos do planeta.


Daqui a 20 anos teremos das reformas mais baixas do Ocidente
"A morte será um alívio. Acabam-se as entrevistas." Katherine Hepburn, morreu aos 96 anos, mas deixou a vida para provar uma teoria: os actores que recebem mais prémios são os que vivem mais tempo. O artigo - publicado na "Annals of Medicine" - e os quatro Óscares de Hepburn tornou-se conversa de café entre médicos, e promete voltar ao palco da Gulbenkian quando o Fórum para a Saúde debater, segunda-feira, os problemas da velhice.
Para trás ficam dois anos de trabalho reunidos num livro, que foi entregue pela primeira vez esta semana ao Presidente da República e serve de ponto de partida para o novo Instituto do Envelhecimento, criado agora em parceria por Gulbenkian e Universidade de Lisboa.
O problema está à vista: o aumento da esperança média de vida e a corrida às reformas antecipadas criou uma ilusão que esconde debilidades estruturais: há cada vez mais idosos sozinhos, limitados pela falta de qualificações, incapazes de voltar ao mercado de trabalho apesar das dificuldades financeiras. "Estruturalmente, há uma contradição evidente", lembra o comissário da conferência, João Lobo Antunes, "entre os incentivos para a reforma antecipada" e "a necessidade dos mais velhos trabalharem além dos 65 anos". E não é, continua o neurocirurgião, "apenas uma questão económica", mas de "bem-estar psicológico" a longo prazo.
O apoio às reformas antecipadas na função pública e noutros sectores é, garante, uma armadilha. "Há uma euforia inicial. Com a reforma, as viagens, o descanso. Depois, muitos acabam por perceber que vão ficar parados e sozinhos durante anos", assegura o médico e conselheiro de Estado de Cavaco Silva.
Os últimos anos precipitaram várias mudanças estruturais e uma revolução acelerada na estrutura familiar. Há cada vez menos irmãos, tios, primos. Há cada vez mais avós, netos, bisnetos. Portugal é dos países com a mais baixa natalidade da OCDE e onde a base de contribuições para o sistema está a baixar mais (o sistema conhecido como pay--as-you-go, em que os que trabalham financiam as pensões dos que se reformam, já está a gerar piadas: pray-as-you-go).
Em paralelo, as famílias monoparentais (13% das famílias na UE), o aumento dos divórcios (um para cada dois casamentos), e o aumento da esperança média de vida têm potenciado o isolamento dos mais velhos. Depois de nas últimas décadas, os avós terem sido determinantes no apoio à entrada das mães no mercado de trabalho, encontram-se hoje cada vez mais isolados e sem redes de apoio.
Em 2010, a percentagem de idosos (16,9%) e jovens (15,7%) equilibram-se. Em 2050, quase um terço da população total (31,6%) serão idosos contra apenas 13% de jovens, segundo o Instituto Nacional de Estatística e as projecções para a população residente. Há outros números também pouco animadores: dentro de 20 anos, os portugueses vão ter das reformas mais baixas entre os 30 países mais de-senvolvidos do mundo. Os dados constam do último relatório da OCDE e prevêem ainda que, em 2030, um português, receberá uma reforma que será, no final da carreira, só 54% do último salário recebido.
Contrariar isto, não é fácil, garantem as conclusões do Fórum Gulbenkian para a Saúde. E só uma acção concertada a todos os níveis pode compensar as deficiências da actual rede de apoio. Emprego, hábitos de poupança, acessibilidades, cuidados de saúde, entretenimento dos idosos e a sustentabilidade financeira da Segurança Social são todas variáveis fundamentais. Nesse âmbito, o novo Instituto do Envelhecimento terá como prioridade, segundo apurou o i junto de fontes ligadas às instituições, elaborar um retrato demográfico do país.
O objectivo é avaliar a nova curva de velhice e perceber até que ponto os actuais 65 anos - idade legal de reforma - são um número ajustado às novas realidades demográficas. Além do trabalho académico, o instituto dará ainda formação superior a investigadores nesta área, estando em estudo projectos no estrangeiro. Na próxima segunda-feira, as conclusões serão apresentadas no Fórum Gulbenkian de Saúde 08/09: O Tempo da Vida
http://www.ionline.pt/conteudo/24795-da ... o-ocidente
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
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"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
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"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
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