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Caldeirão da Bolsa

Wall Street à procura de nova ‘bolha’

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Aquecimento Global antropogénico acabou este fim de semana

por Eco Tretas » 29/9/2009 18:10

Este tem sido um Setembro muito interessante no domínio Verde, e não estou obviamente a referir-me ao Sporting.

Steve McIntyre, que há anos perseguia os dados originais que permitiram a um restrito grupo de investigadores fabricarem o conceito do hockey-stick (quem viu a Verdade Inconveniente, deve lembrar-se o Al Gore a subir num monta cargas...). Durante anos, os investigadores recusaram divulgar esses dados. Depois de muitos pedidos, Steve tropeçou neles há uns dias, fruto da obrigação que uma revista impôs a Briffa, um dos investigadores envolvidos.

Em apenas alguns dias, Steve desmascarou o estudo muito importante de Briffa et al. Resumidamente, ele comprova que Briffa et al. escolheram os seus dados a dedo, rejeitando todos aqueles que contribuíam para uma descida das temperaturas. Se alguém fizesse (e alguns já fizeram) isto na área económica, escolhendo os dados que lhe dão jeito, todos sabemos o que lhes aconteceria...

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por limpaesgotos » 23/9/2009 19:40

http://www.******.com/wikibolsa/Como_t ... _bolhas%3F

http:__www.t h i n k f n.com/wikibolsa/Como_terminam_as_bolhas%3F

Como terminam as bolhas?
De ******
Ir para: navegação, pesquisa
A subida suave e contínua da generalidade dos mercados, muitas vezes cria nos participantes a sensação de que o final da subida pode ser um "planalto", ou mesmo uma descida suave.

Tal não corresponde à realidade observada historicamente. As bolhas quando rebentam, rebentam de forma violenta, e rebentam quase sem aviso.

Ficam aqui 4 gráficos do final de 4 bolhas famosas, para todos poderem analisar o comportamento imediatamente antes, e durante, o estoiro de cada uma destas bolhas.

Dow Jones, 1929
Imagem

S&P, 1987
Imagem

Nikkei, 1990
Imagem

Nasdaq, 2000
Imagem

Autor
Incognitus, em 19/2/2007
Cumprimentos.


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por limpaesgotos » 23/9/2009 19:33

http://www.******.com/wikibolsa/Bolha

http:__www.t h i n k f n.com/wikibolsa/Bolha

Bolha
De ******

Uma Bolha, também conhecida por bolha económica, bolha especulativa, ou bolha financeira, ocorre quando os preços de um activo sobem de forma desmesurada face ao seu valor real.

As bolhas tendem a:

1.formar-se no segundo ano de cada década,
2.ter uma duração média de 8 anos,
3.levar a uma subida dos preços entre 500% a 800%,
4.terminar no primeiro ano da década seguinte.


Exemplos
Exemplos de bolhas especulativas:

Ouro (1972-1980)
Japão, Nikkei e Imobiliário (1982-1990)
Alemanha, Acções Tecnológicas (1992-2000)

Formação
O aparecimento de um "mito" ("ninguém vai aceitar papel-moeda", "as técnicas de gestão japonesas são superiores", "a tecnologia vai mudar a forma como trabalhamos") é uma condição necessária ao aparecimento de uma bolha.

O excesso de liquidez monetária (provocado por exemplo por um processo de descida de taxas de juro) é normalmente o combustível que alimenta a formação de uma bolha.

Historicamente, verifica-se que as bolhas tendem a formar-se no segundo ano de cada década.

Tipos
Existem vários tipos de bolhas.

Quanto aos activos onde ocorrem:

1.Bolhas que ocorrem em activos não-produtivos (imobiliário, ouro, túlipas, ...). Os preços sobem porque são influenciados por factores de "raridade".
2.Bolhas que ocorrem em activos produtivos (canais, caminhos de ferro, telecomunicações, ...). Os preços sobem porque os investidores avaliam de forma errada o retorno futuro dos activos.
Quanto à forma como são financiadas:

1.Bolhas financiadas por bancos. Quanto rebentam, o capital dos bancos desaparece. A velocidade de circulação da moeda entra em colapso e a economia entra numa crise deflacionária.
2.Bolhas financiadas pelos mercados de capitais (obrigações, acções, ...). Quem detém os activos vê o seu valor desaparecer, especialmente se usou alavancagem.
O pior tipo de bolha é aquela que ocorre num activo não produtivo, e é financiada pelo sistema bancário. O tipo de bolha com consequências menos nefastas ocorre num activo produtivo e é financiada pelos mercados de capitais.

Duração
Historicamente as bolhas tendem ter uma duração média de 8 anos, e levam a uma subida dos preços dos activos entre 500% a 800%.

Colapso
O colapso das bolhas ocorre normalmente quando se verifica em simultâneo, uma valorização excessiva dos activos (tornam-se "historicamente caros") e uma redução da liquidez monetária (por exemplo, uma subida das taxas de juro por parte do Banco Central).
Cumprimentos.


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por limpaesgotos » 23/9/2009 19:22

http://oscarcanas.blogspot.com/2009/02/ ... a-mae.html

A próxima bolha especulativa, a bolha-mãe

Diante de todas as tentativas de salvar a economia americana existe uma verdade inegável: os Estados Unidos estão correndo o risco de intensificar a atual catástrofe financeira e provocar a pior de todas as crises.

Os Estados Unidos estão enchendo a Praça mundial de papéis da dívida, algo muito perigoso, embora os bônus do tesouro americano sejam considerados confiáveis, como nenhum outro no mundo. Tratando-se de bônus do tesouro americano nenhum investidor hesita em adquirir porque o rendimento é considerado pequeno, mas seguro.

Existe outro problema que deixa os Estados Unidos vulneráveis: bancar através da emissão de bônus o déficit público e o déficit comercial. Isto acontece porque ninguém impõe limites aos Estados Unidos, eles possuem a maquininha de fazer dinheiro.

Os Estados Unidos consomem produtos do mundo a cambio de dólares e bônus do tesouro, dessa forma estão gerando inflação, ou melhor, está transferindo inflação para o resto do mundo. Em contrapartida essa transferência de bônus representa uma mudança, em médio prazo, no mapa político e na divisão de poder no mundo. De outra forma: a economia dos Estados Unidos irá debilitando-se e a economia da China, Índia e outros países tornando-se mais forte. Existe nesse jogo a possibilidade de os Estados Unidos, ao colocar no mundo uma moeda sem valor, usar o seu poder imperial e incrementar a sua presença militar provocando focos de instabilidade que justifiquem a sua presença, fortalecendo e perpetuando dessa forma o poder hegemônico.

Depois de tentar salvar os bancos os Estados Unidos estão desesperadamente tentando salvar o setor financeiro e o setor produtivo, para isso, além da emissão de bônus se valem da impressão de mais dinheiro, isto significa aumentar a quantidade de dólares que circulam na economia na forma de papel, moedas e depósitos à vista. Além da emissão de bônus e da emissão de moeda os recursos para salvar a economia também virão diretamente dos cidadãos na forma de impostos ou de forma indireta através do corte de verbas de saúde, educação, e outros gastos sociais.

Considerando que a maior parte de bônus da dívida dos Estados Unidos está depositada nos bancos centrais e também considerando que parte destes bônus também está em poder de particulares na China e Japão, entre outros, bastava uma corrida para se desfazer destes bônus ou a perda de valor destes bônus para provocar uma tragédia sem precedentes.

Por enquanto os investidores estão seguros adquirindo estes bônus, mas a partir do momento em que os investidores recuperem a confiança e sintam que são capazes de enfrentar novos riscos irão procurar papéis mais atrativos no setor privado.


Ninguém duvida que os bônus americanos tenham se convertido em outra bolha especulativa, desta vez na bolha das bolhas. Essa bolha certamente irá estourar, mas ninguém sabe quando, se em curto prazo ou se daqui a 20, 30 ou 40 anos.

Quando essa bolha estourar o modelo de acumulação de capital estará definitivamente falido e não será mais necessário consertar a economia, será necessário mudar a economia.
Cumprimentos.


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por limpaesgotos » 23/9/2009 19:05

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,M ... 02,00.html


Produção alimentar mundial precisa crescer 70% até 2050, diz FAO

Da Reuters

MILÃO (Reuters) - O mundo terá de produzir 70 por cento mais alimentos até 2050 para alimentar uma população que deve crescer em 2,3 bilhões de pessoas e cuja renda tende a aumentar, disse na quarta-feira a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

A demanda global por cereais para a alimentação humana e animal deve aumentar para 3 bilhões de toneladas até 2050, e o setor de biocombustíveis pode provocar um crescimento ainda maior, segundo nota divulgada pela FAO.

Para atender à demanda projetada para a alimentação humana e animal, a produção anual de cereais teria de crescer quase 1 bilhão de toneladas em comparação ao nível atual, de 2,1 bilhões de toneladas por ano.

No mesmo período, a produção mundial de carne deveria crescer mais de 200 milhões de toneladas, para atingir 470 milhões, segundo a FAO, que tem sede em Roma.


Hafez Ghanem, diretor-geral-assistente da agência, afirmou que a FAO está "cautelosamente otimista com o potencial do mundo para se alimentar até 2050". Ele ressalvou, no entanto, que a mudança climática e a demanda por biocombustíveis constituem as maiores ameaças atuais à agricultura mundial.

Caso não haja mais investimentos na agricultura e acesso aos alimentos, "370 milhões de pessoas podem ainda passar fome em 2050, quase 5 por cento da população global", segundo a

FAO.

O número de famintos deve superar neste ano 1 bilhão de pessoas, e a ajuda alimentar está em seu menor nível dos últimos 20 anos, disse na semana passada o Programa Mundial de Alimentos da ONU.

O relatório da FAO diz que cerca de 90 por cento do aumento da produção agrícola deve ser resultado da maior produtividade, mas que seria preciso ampliar em cerca de 120 milhões de hectares as terras agricultáveis nos países em desenvolvimento, especialmente na África Subsaariana e na América Latina.

Já nos países desenvolvidos, o uso de terras para a agricultura deve diminuir em cerca de 50 milhões de hectares, embora a demanda por biocombustíveis possa reverter tal quadro.

Ainda há terras suficientes para alimentar toda a futura população mundial, mas grande parte dessas terras são adequadas para apenas determinados cultivos, não necessariamente aqueles com maior demanda, disse a FAO.

Para tornar produtivas terras hoje ociosas, são necessários enormes investimentos no combate a dificuldades físico-químicas, doenças endêmicas e falhas de infraestrutura.

Também os [recursos hídricos são suficientes, mas estão distribuídos de forma desigual, e um número cada vez maior de regiões enfrenta uma escassez alarmante de água, especialmente no sul da Ásia e norte da África, disse a FAO.

O uso da água para a agricultura irrigada deve crescer a um ritmo mais lento devido à maior eficiência dessa técnica, mas ainda assim deve aumentar em cerca de 11 por cento até 2050.
Cumprimentos.


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por Eco Tretas » 19/9/2009 19:23

Obrigado limpaesgotos.
Havia colocado uma pergunta sobre a nova bolha, na thread da EDR. Nunca me passou pela cabeça uma resposta a este nível!

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por limpaesgotos » 18/9/2009 10:41

Próxima bolha a estoirar: divida publica :shock:
Cumprimentos.


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por atomez » 18/9/2009 6:11

Nesta altura estamos na "Bolha Obama" com injecção de triliões na banca, seguradoras, automóveis, renováveis, etc.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
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por jlncc » 18/9/2009 6:02

Também já se falou das matérias primas... O tempo dirá
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Wall Street à procura de nova ‘bolha’

por limpaesgotos » 18/9/2009 1:43

http://www.ver.pt/conteudos/ver_mais_Ac ... ?docID=877

Wall Street à procura de nova ‘bolha’
As energias alternativas pareciam ser o melhor candidato para reanimar as bolsas, mas o analista Eric Janszen está, agora, pessimista, depois de ter levantado a hipótese. Continua-se à procura de candidato para animar o sector financeiro, depois de áreas como as tecnologias limpas, a Internet ou as ciências da vida não estarem a convencer os especialistas financeiros
Por Jorge Nascimento Rodrigues

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O ‘verde’ está em alta politicamente. As tecnologias limpas (conhecidas nos meios americanos pela designação de clean tech) fazem furor. Os pacotes anticrise keynesianos – sobretudo o de Obama e o da China – associaram o ‘verde’ à saída da crise. No caso da China já lhe chamam mesmo ‘O segundo Grande Salto em Frente «verde»’ (esperemos é que não tenha o mesmo resultado, economicamente desastroso, do de 1958-1960, fruto do voluntarismo de Mao Zedong). O receio de um oil crunch (de uma contracção global na oferta do petróleo, tal como se falou de um credit crunch nesta crise) em 2015 espalhou-se.

Por isso, o sector das energias alternativas (incluindo o nuclear) e das infra-estruturas a ele associadas chegou a ser encarado como a alavanca da próxima ‘bolha’ financeira.

Entre 2005 e Outubro 2007 (quando ocorreu a derrocada bolsista), o índice da área de energia (mais vasto do que as energias alternativas) do New York Stock Exchange (NYSE) disparou 119%, quatro vezes mais do que o Dow Jones Industrial Average (DJIA) e cinco vezes mais do que o Nasdaq (a bolsa das tecnológicas numa das esquinas de Times Square, Manhattan, Nova Iorque). Eric Janszen, um analista financeiro, fundador da iTulip (em honra da ‘bolha’ de especulação em torno das túlipas nas tabernas e casas de prostituição da Holanda no século XVII) alvitrou a hipótese, na revista Harper’s, das energias alternativas puderem ser o combustível da próxima ‘bolha’ no próximo quinquénio.
“Eu escrevi que o sector financeiro – o que apelido de FIRE, finança, seguros e imobiliário (no acrónimo em inglês) - precisava de uma boa ‘bolha’ para evitar uma depressão e esse sector surgia com um bom candidato. Sem ‘bolha’, teríamos de nos preparar para uma depressão dura, era essa, então, a minha mensagem”, recorda Eric.

O melhor candidato
O sector das ‘alternativas’ atraía o capital de risco (O Nobel e ex-vice-presidente Al Gore entrou na famosa Kleiner Perkins Caufield & Byers, a firma de venture capital californiana que deu vida à Amazon e à Google), os governos, poderosos lóbis e os media e tinha um perfil favorável “a encantar a exuberância financeira”, diz ele. Uma terceira ‘bolha’ poderia estar no horizonte e “teria de ser bem maior do que as anteriores em conjunto para aguentar uma retoma”. Eric estimou, então, uma dimensão em “valor fictício” (estas bolhas do capital financeiro são, sempre, avaliadas em “capital fictício” para distinguir do capital investido na economia real) quase duas vezes superior à bolha do imobiliário e quase três vezes superior à das dot-com (ver gráfico neste artigo publicado na Harper’s).

Os outros candidatos para uma nova ‘bolha’ não o convenciam, a começar pela área da Internet, apesar do alarido em torno da web 2.0 ou da computação em nuvem (cloud computing). “Depois da derrocada do Nasdaq em 2000, o mercado de entradas em bolsa de start ups tecnológicas nunca mais convenceu. A qualidade das tecnológicas subiu muito, sem dúvida, mas são muito poucas para dar uma perspectiva de escala”, refere. Entre 2005 e Outubro de 2007, esta bolsa tecnológica subiu apenas 27%, menos que o próprio DJIA. Agora, na verdade, reanimou mais do que os outros índices, tendo recuperado 54%, mas continua a não convencer os capitalistas de risco.

A área das ciências da saúde é outro chamariz – biotecnologia, genómica, clonagem, vida artificial, farmacêutica (para mais induzida pelas pandemias) continuam a estar no pico dos media. “Mas não são suficientemente escaláveis. São necessários muitos milhares de cientistas empreendedores para gerar uma bolha nas ciências da vida. E não há que chegue”, ironiza.

Adeus bolha
Mas o andamento da crise não o convenceu da hipótese, diz-nos agora. O índice do NYSE ligado ao sector das energias subiu, apenas, 36% desde o ponto mais baixo em Março, menos do que o DJIA ou o Nasdaq. “Não se vislumbram fontes de crédito privado de grande dimensão para a área e o ambiente inflacionista nas commodities, em particular nas energéticas, prejudica a perspectiva de ‘bolha’ para as bolsas”.

A procura da próxima ‘bolha’ continua por isso em curso. E sabe-se como a Wall Street é viciada nas ‘bolhas’. Um investidor disse, com toda a candura, ao The Onion no ano passado (2008), antes do Grande Pânico de Setembro: “A América precisa de outra ‘bolha’. Na situação actual, as ‘bolhas’ são a única coisa que nos mantém à superfície”. E outro disse esta pérola: “O que a América, agora, precisa, não é mais conversa fiada e estratégia de longo prazo, mas uma saída concreta para criar mais riqueza imaginária no futuro imediato”.

Mas não está fácil. Segundo um estudo da consultora inglesa New Energy Finance, a crise financeira internacional afectou os investimentos mundiais em energias alternativas, que deverão fechar 2009 entre US$ 95 mil milhões e US$ 115 mil milhões, contra US$ 155 mil milhões no ano anterior (2008).

Eric vislumbra uma situação macroeconómica “pouco robusta para uma nova ‘bolha’”. Ele está pessimista. O seu prognóstico é que os americanos enfrentam um dilema: “Ou a Reserva Federal provoca novo crash por ser obrigada a aumentar de novo os juros mais cedo do que deveria [e isso, aquando da última Grande Depressão, provocou uma recaída em 1937/38], ou terá de deixar correr a inflação a galope, devido ao alto desemprego, o que será mau para as acções no sector energético. Adeus bolha”.

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Quem é Eric Janszen
Eric Janszen foi o fundador em 1998 da consultora financeira iTulip em plena ascensão do Nasdaq, e advertiu, então, no think tank na web LeMetropoleCafé, que o risco de uma derrocada poderia ocorrer no primeiro ou segundo trimestre de 2000 (como aconteceu logo em Março), opinião que a janelanaweb.com, então, divulgou.

Ganhou, por isso, o direito a uma história no clube dos analistas financeiros da contracorrente. E voltou a bisar. Quando publicou America’s Bubble Economy em finais de 2006 muita gente da Wall Street se riu e muitos analistas o alcunharam, de novo, de Cassandra. O livro falava de cinco bolhas co-evoluindo (a imobiliária que rebentaria em Agosto do ano seguinte, a bolsista que duraria até Outubro de 2007, a em torno do dólar suportada pelos chineses, a do consumo das famílias americanas e a da dívida pública americana) que em breve sofreriam um terramoto (bubblequake, como Eric baptizou).

Aconselhava no livro a investir em ouro e em euros e a não enterrar todos os investimentos na euforia bolsista. Vaticinava que o DJIA cairia para um patamar mínimo de 6.000 pontos fruto de uma correcção necessária (como, efectivamente, viria a aproximar-se em Março de 2009, até à data o ponto mais baixo do actual crash bolsista iniciado em Outubro de 2007).



Jorge Nascimento Rodrigues é editor de www.gurusonline.tv, www.janelanaweb.com e geoscopio.tv. É igualmente Editor Executivo da Revista Portuguesa e Brasileira de Gestão e colaborador do semanário Expresso.
Cumprimentos.


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