Procura de escritórios em Lisboa caiu 65%
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Re: Procura de escritórios em Lisboa caiu 65%
Pata-Hari Escreveu:Veremos o impacto na rentabilidade dos fundos imobiliários.Procura de escritórios em Lisboa caiu 65%
14/09/2009
As operações de ocupação de escritórios no mercado lisboeta somaram no primeiro semestre do ano 37 mil metros quadrados, o que representa uma queda de 65% face ao mesmo período do ano passado, refere a consultora imobiliária Worx em comunicado.
A Worx indica que “a manutenção deste nível de actividade terá como resultado a pior performance do mercado nos últimos cinco anos em termos de novas ocupações de espaços de escritórios”. Pedro Salema Garção, da Worx, aponta uma “tendência para a diminuição das áreas médias dos negócios”, já que os espaços com áreas inferiores a 300 metros quadrados representaram mais de 70% das operações efectuadas durante o primeiro semestre.
Apesar da queda da procura, o ‘stock’ aumentou ligeiramente. A área total de escritórios em Lisboa monitorizada pelas principais consultoras imobiliárias era de 4,3 milhões de metros quadrados no final do primeiro semestre, com uma subida de 1,4% face ao final de 2008. A oferta futura (projectos que estão a ser desenvolvidos) é de 163 mil metros quadrados, concentrando-se principalmente no Parque das Nações e na zona do Corredor Oeste (parques de escritórios junto à A5, entre Lisboa e Cascais).
Os proprietários, comentou Pedro Salema Garção, “têm-se mostrado mais receptivos em relação à revisão de rendas para evitar correrem o risco de ficarem com espaços devolutos”.
De facto, a consultora CB Richard Ellis já tinha dado conta, num relatório divulgado em Agosto, que as rendas de escritórios nas zonas ‘prime’ de Lisboa caíram 2% no segundo trimestre, em relação ao mesmo período de 2008. Trata-se da primeira descida dos últimos seis anos. Na União Europeia em geral o cenário foi mais negativo para os proprietários, já que em média as rendas caíram 8,6% face a Junho do ano passado.
De acordo com a Worx, a continuação do abrandamento do nível de actividade é uma das tendências de futur o do mercado de escritórios de Lisboa, assim como a libertação de espaços usados que se tornam de difícil colocação no mercado face à oferta nova existente a preços competitivos. Ainda assim, a consultora espera um contributo positivo vindo da banca. “É expectável que o segundo semestre deste ano apresente melhores resultados que os primeiros seis meses, destacando-se as operações efectuadas pelas instituições bancárias que, desta forma, poderão surpreender o mercado e contrariar as previsões e opiniões avançadas no início de 2009”, disse Pedro Salema Garção.
não há crise!!!!
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Procura de escritórios em Lisboa caiu 65%
Veremos o impacto na rentabilidade dos fundos imobiliários.
Procura de escritórios em Lisboa caiu 65%
14/09/2009
As operações de ocupação de escritórios no mercado lisboeta somaram no primeiro semestre do ano 37 mil metros quadrados, o que representa uma queda de 65% face ao mesmo período do ano passado, refere a consultora imobiliária Worx em comunicado.
A Worx indica que “a manutenção deste nível de actividade terá como resultado a pior performance do mercado nos últimos cinco anos em termos de novas ocupações de espaços de escritórios”. Pedro Salema Garção, da Worx, aponta uma “tendência para a diminuição das áreas médias dos negócios”, já que os espaços com áreas inferiores a 300 metros quadrados representaram mais de 70% das operações efectuadas durante o primeiro semestre.
Apesar da queda da procura, o ‘stock’ aumentou ligeiramente. A área total de escritórios em Lisboa monitorizada pelas principais consultoras imobiliárias era de 4,3 milhões de metros quadrados no final do primeiro semestre, com uma subida de 1,4% face ao final de 2008. A oferta futura (projectos que estão a ser desenvolvidos) é de 163 mil metros quadrados, concentrando-se principalmente no Parque das Nações e na zona do Corredor Oeste (parques de escritórios junto à A5, entre Lisboa e Cascais).
Os proprietários, comentou Pedro Salema Garção, “têm-se mostrado mais receptivos em relação à revisão de rendas para evitar correrem o risco de ficarem com espaços devolutos”.
De facto, a consultora CB Richard Ellis já tinha dado conta, num relatório divulgado em Agosto, que as rendas de escritórios nas zonas ‘prime’ de Lisboa caíram 2% no segundo trimestre, em relação ao mesmo período de 2008. Trata-se da primeira descida dos últimos seis anos. Na União Europeia em geral o cenário foi mais negativo para os proprietários, já que em média as rendas caíram 8,6% face a Junho do ano passado.
De acordo com a Worx, a continuação do abrandamento do nível de actividade é uma das tendências de futur o do mercado de escritórios de Lisboa, assim como a libertação de espaços usados que se tornam de difícil colocação no mercado face à oferta nova existente a preços competitivos. Ainda assim, a consultora espera um contributo positivo vindo da banca. “É expectável que o segundo semestre deste ano apresente melhores resultados que os primeiros seis meses, destacando-se as operações efectuadas pelas instituições bancárias que, desta forma, poderão surpreender o mercado e contrariar as previsões e opiniões avançadas no início de 2009”, disse Pedro Salema Garção.
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