Economia Portuguesa sai da recessão técnica
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Re: Atenção à quimonda!!
ebalves Escreveu:Então que nesses anos idos de 2006 e 2007 a nossa linda Quimonda não era a maior exportadora?Será que continuam a exportar virtualmente.Abraços
O pessoal deve precisar de férias....

"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Atenção à quimonda!!
Então que nesses anos idos de 2006 e 2007 a nossa linda Quimonda não era a maior exportadora?Será que continuam a exportar virtualmente.Abraços
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Elias
Não opino, mas dou-te factos de 2006 ( as coisas não devem ter mudado muito entretanto ).
Um abraço ,
The Mechanic
gostava de saber quais os produtos que actualmente mais contribuem para as nossas exportações.
Alguém opina?
Não opino, mas dou-te factos de 2006 ( as coisas não devem ter mudado muito entretanto ).
Principais Produtos Transaccionados
Quanto à composição por grupos de produtos, nota-se que o crescimento das exportações é presentemente impulsionado mais por novos sectores do que pelos tradicionais, reflectindo os efeitos estruturais do investimento estrangeiro e o dinamismo de sectores com maior incorporação tecnológica e de maior valor acrescentado, o que confere à actividade exportadora uma maior resistência às vulnerabilidades dos mercados externos.
Os têxteis, o vestuário e o calçado (representando 15,6% das vendas ao exterior em 2006, contra 17,6% no ano anterior) são as exportações tradicionais portuguesas mais relevantes, mas apresentam uma clara tendência de aumento do valor acrescentado, fruto do investimento prosseguido em qualidade e “design”.
As máquinas e aparelhos mecânicos e eléctricos (19,8% do total em 2006, face a 18,7% em 2005) constituem outro grupo significativo nas vendas ao exterior, em que empresas modernas e produtos certificados e de tecnologias avançadas têm crescente preponderância, destacando-se, entre outros, os moldes para a indústria de plásticos e as máquinas – ferramentas, bem como fios e cabos eléctricos, transformadores e micro conjuntos electrónicos.
A madeira, a cortiça, o papel e a pasta de papel detiveram, em conjunto, 8,7% das exportações totais, em 2006, menos 0,4 pontos percentuais que em 2005. Portugal é o líder no mercado da cortiça, com uma quota superior a 60% das exportações mundiais daquele produto.
Os veículos e outro material de transporte representaram 13,2% do total exportado, em 2006 (contra 14,0% no ano anterior), reflectindo as tendências da indústria e a influência do investimento estrangeiro, que se repercutiram, também, nos subsectores subsidiários (componentes e acessórios para veículos).
Em matéria de contribuição para o crescimento total das exportações globais no ano passado (12,4%), as máquinas e aparelhos mecânicos e eléctricos foram responsáveis por 3,6 pontos percentuais, os metais comuns 2,0 pontos percentuais e os combustíveis minerais 1,9 pontos percentuais. Os metais comuns, que representaram 8,4% das nossas exportações registaram a maior taxa de crescimento em percentagem (26,6%), face a 2005.
Quanto às importações, refira-se que Portugal é muito dependente em produtos energéticos (15,3% do total em 2006, enquanto em 2005 o peso foi de 14,7%), máquinas e aparelhos (19,9% em 2006 e 2005), equipamento de transporte (11,7% em 2005, contra 12,5% no ano anterior) e agro-alimentares (11,8% em 2006 e 2005). A exemplo do sucedido com as exportações, também nas compras ao exterior os metais comuns ocupam um lugar importante, representando 9,6% das importações totais e a maior taxa de crescimento relativamente a 2005 (23,3%), bem como a principal contribuição para o crescimento total das importações (2,0 pontos percentuais em 8,0%).
De referir que a rubrica combustíveis minerais tem aumentado de peso no total, acompanhando a evolução do preço do petróleo nos mercados internacionais.
De salientar, também, que a alta tecnologia representou, em 2006, 11,7% das exportações portuguesas de produtos industriais transformados (10,4% em 2002), enquanto que a baixa tecnologia viu a sua quota reduzida de 43,7% para 35,3% no mesmo período.
Um abraço ,
The Mechanic
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" Os que hesitam , são atropelados pela retaguarda" - Stendhal
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles
http://theflyingmechanic.blogspot.com/
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Não percebo como uma subida trimestral de 0,3% pode ser considerada como uma saída de recessão, quando o PIB que respeita ao período homólogo continua em queda acentuada (mais de 3%).
Aliás, só uma subida durante dois trimestres seguidos deve ser considerada como "saída de recessão". Esta falta de prudência contrapõe com a atitude dos políticos quando uma economia entra em recessão.
Aliás, só uma subida durante dois trimestres seguidos deve ser considerada como "saída de recessão". Esta falta de prudência contrapõe com a atitude dos políticos quando uma economia entra em recessão.
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Re: Economia Portuguesa sai da recessão técnica
The Mechanic Escreveu:
E destaque pela negativa para o investimento: caiu 19,4% em termos homólogos, mais do que a queda de 15,7% observada no primeiro trimestre.
Primeiro trimestre ainda mais “negro”
Os novos dados do INE revêem por seu turno em baixa, e pela segunda vez consecutiva, os dados referentes ao primeiro trimestre do ano, dando conta de uma contracção homóloga recorde de 4%. A primeira estimativa apontava para um recuo de 3,7%, a que se seguiu uma segunda, apontando para -3,9%.
“Não é o fim da crise”
Tenho a impressão que, depois das eleições, voltarão a rever em baixa os dados económicos, de uma maneira geral.
Presa35
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REfinação petroleo, produção automovel, material farmaceutico, equipamente de telecomunicações, papel, aluminio, ferro...
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Re: Economia Portuguesa saí da recessão técnica
Elias Escreveu:The Mechanic Escreveu:porque a queda das exportações também foi travada.
gostava de saber quais os produtos que actualmente mais contribuem para as nossas exportações.
Alguém opina?
O "Magalhães", não !?

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Re: Economia Portuguesa saí da recessão técnica
The Mechanic Escreveu:porque a queda das exportações também foi travada.
gostava de saber quais os produtos que actualmente mais contribuem para as nossas exportações.
Alguém opina?
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Economia Portuguesa sai da recessão técnica
Recuo menos acentuado do consumo e das exportações travou recessão
A economia portuguesa conseguiu, no segundo trimestre, pôr travões à mais grave recessão em mais de meio século porque os portugueses deixaram de apertar tanto os cordões à bolsa e porque a queda das exportações também foi travada.
Eva Gaspar
egaspar@negocios.pt
A economia portuguesa conseguiu, no segundo trimestre, pôr travões à mais grave recessão em mais de meio século porque os portugueses deixaram de apertar tanto os cordões à bolsa e porque as exportações travaram as quedas, numa altura em que as importações sofreram novos cortes.
Segundo os dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que confirmam um crescimento em cadeia de 0,3% e uma contracção homóloga de 3,7%, as exportações registaram uma diminuição homóloga de 17,1%, após a variação de -19,3% verificada no trimestre anterior. Já importações caíram 16,4%, acentuando as perdas verificadas no trimestre anterior (variação de -15,4%).
Dentro da procura interna, destaque pela positiva para a desaceleração do recuo do consumo privado (variação homóloga de -1%, que compara com -1,5% no trimestre anterior). E destaque pela negativa para o investimento: caiu 19,4% em termos homólogos, mais do que a queda de 15,7% observada no primeiro trimestre.
Primeiro trimestre ainda mais “negro”
Os novos dados do INE revêem por seu turno em baixa, e pela segunda vez consecutiva, os dados referentes ao primeiro trimestre do ano, dando conta de uma contracção homóloga recorde de 4%. A primeira estimativa apontava para um recuo de 3,7%, a que se seguiu uma segunda, apontando para -3,9%.
“Não é o fim da crise”
Recorde-se que, já aquando da publicação da primeira estimativa do INE, o ministro das Finanças advertira que o crescimento em cadeia de 0,3%, que põe fim à recessão (definida como dois trimestres consecutivos de retracção), não significa o fim da crise.
“O crescimento em cadeia do primeiro para o segundo trimestre deste ano termina a recessão técnica iniciada em meados de 2008. Mas isto não é o fim da crise que nos tem afectado”, sublinhou Teixeira dos Santos.
O responsável frisava que para que se possa virar a página da crise é preciso que o crescimento se mantenha de “forma sustentada” e que esta dinâmica se “reflicta na criação de emprego”.
Um abraço ,
The Mechanic
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http://theflyingmechanic.blogspot.com/
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