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Caldeirão da Bolsa

Medina Carreira no "Negócios da Semana"

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Billy Ray Valentine » 11/9/2009 0:03

Aqui está a ultima entrevista de Henrique Medina Carreira intitulada "Isto parece o Estado Novo"

http://clix.visao.pt/isto-parece-o-estado-novo=f528470

Abraço
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"..Ter dinheiro parado é como deixar o sexo para a velhice.." - Warren Buffett
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por limpaesgotos » 9/9/2009 16:14

tugatuga11 Escreveu:
Seaside Escreveu:De pessimistas anda o mundo cheio...é perfeitamente dispensavel que nos apareça mais um profeta da desgraça...
...tudo isto só se resolve com TRABALHO!!!


Concordo Seaside!
É mais fácil destruir do que construir.
O Medina alguma vez sorriu? Tem uma cara tão fechada... :shock:


Pessimista ou realista ??

Quem anda sempre alegre, sorridente e contente são os doidos e malucos :lol: :) :P :lol: :) :P
Cumprimentos.


" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
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por tugatuga11 » 6/9/2009 23:11

Seaside Escreveu:De pessimistas anda o mundo cheio...é perfeitamente dispensavel que nos apareça mais um profeta da desgraça...
...tudo isto só se resolve com TRABALHO!!!


Concordo Seaside!
É mais fácil destruir do que construir.
O Medina alguma vez sorriu? Tem uma cara tão fechada... :shock:
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por pinto80 » 6/9/2009 22:47

Despois daquela, já deu outra entrevista. Alguém sabe onde está o link para rever a entrevista?
http://fiscalidadenoblog.wordpress.com/ - visite e sugira temas oportunos
 
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por KeyserSoze » 6/9/2009 12:14

Medina Carreira: voz lúcida sobre o país ou profeta da desgraça?

por Bruno Faria Lopes , Publicado em 05 de Setembro de 2009

Medina Carreira, que lança um novo livro na próxima semana, continua a agitar o país com a dureza no tom e no diagnóstico da situação.

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Portugal? "Isto é uma santola que vai andando até que alguém lhe quebre a casca." A economia? "Tenho a certeza que Portugal vai empobrecer e que iremos ter dias desastrosos." Os políticos? "Bordalo Pinheiro falava na política como a 'Grande Porca' - hoje eu acrescentaria: a 'Grande Porcaria'". O ensino? "É um crime. Um aluno sai dali e não sabe escrever." A imprensa? "Há jornais que são agora mais submissos do que no tempo do Salazar." Soluções? "Não há soluções e quem não disser isso é trafulha."

Assistir a uma entrevista com Medina Carreira, o comentador de economia mais ouvido em Portugal, é um exercício que tem tanto de divertido (pela forma como corta a direito, num país de discursos redondos), como de deprimente (pela dureza do diagnóstico). É frequente ouvir as críticas de que este homem de 78 anos e com três cursos superiores é um pessimista militante, um Vasco Pulido Valente da economia. Mas, mais expressiva é a legião de seguidores que admiram as análises claras e o discurso sem curvas (a promoção ao Jornal Nacional da TVI, que a estação guardou na gaveta, incluía Carreira a afirmar: "Eu vim aqui para dizer a verdade"). As suas entrevistas à SIC são um sucesso no YouTube e o livro "O Dever da Verdade", em colaboração com o jornalista Ricardo Costa, já esgotou sete edições.

"Tenho a noção de que isso não tem a ver comigo, as pessoas estão é habituadas a muita conversa mole, que não diz a verdade toda", afirma ao i Medina Carreira, que confessa que é abordado por pessoas na rua. "Eu digo a verdade toda - pode estar errada, mas é a minha verdade". E a verdade segundo Medina Carreira é implacável: com os actuais políticos, valores no ensino e na justiça, o país está condenado a um ciclo de empobrecimento, que já se está a verificar e põe em causa a própria democracia. Lucidez ou exagero?

"É um pessimista, mas é difícil de contrariar quando fala sobre economia porque tem uma base de sustenção em factos que é brutal", diz Ricardo Costa. Já reformado, Medina Carreira passa muito tempo a reunir números e a analisá-los. "Mas é mais frágil fora do campo da economia, ao desqualificar permanentemente a classe política, que não ajuda a resolver o problema", acrescentou. Já António Nogueira Leite elogia a frontalidade, mas receia que esta perca eficácia. "Enerva-se demasiado", comenta. Sobre a eficácia da sua mensagem o próprio Medina Carreia não tem dúvidas: "Se a minha voz fosse respeitada não se andavam a fazer estas burrices".

Para contrariar o declínio que anuncia, o ex-ministro das Finanças de Mário Soares defende a urgência de uma liderança política que promova o rigor e a disciplina, não só na economia - valores intimamente ligados ao início do seu percurso académico e profissional, no qual se inclui uma passagem de nove anos no Instituto dos Pupilos do Exército e um curso completo de indústria, com um emprego aos 20 anos na indústria do aço.

"Para entender uma pessoa como eu tem de perceber quem andou nas escolas industriais, na fundição coberto de poeira a vazar aço incandescente, quem foi empregado de escritório, advogado e passou pela política, sempre com um rigor intransigente em matéria de dinheiro", sublinha Medina. As pessoas que hoje decidem não tiveram o mesmo percurso, senão pensariam como eu".

Depois viria um período de três décadas de trabalho e estudo em paralelo - no estudo, Medina acumulou mais três licenciaturas (Engenharia Mecânica, Pedagogia e Direito) e a frequência do curso de Economia, no ISEG. No trabalho, fez da advocacia profissão (fiscalidade é a especialidade) e passou pela política - primeiro como secretário de Estado do Orçamento de Salgado Zenha, depois como ministro sob Soares, entre 1976 e 1978. Nestes anos partilhou com Silva Lopes (então governador do Banco de Portugal) a primeira crise financeira portuguesa, tendo negociado o primeiro empréstimo com o FMI. "Eu e o Dr. Silva Lopes experimentámos essa sensação de mendigar ao estrangeiro - as pessoas hoje não sabem o que isso é". Dessa altura, e com os combustíveis a subir, ficou também a tirada de que os portugueses poderiam "voltar a andar de burro como os avós". "O burro foi brincadeira, era preciso apertar - as pessoas andavam a gastar o que não tinham", disse, no mesmo tom que usa hoje.

A saída da política aconteceu em 1978, mas foi em 2000 que rompeu com estrondo com o PS, por quem tinha sido convidado (por Sousa Franco) para esudar a reforma da tributação do património, que seria abandonada por Pina Moura. "Tenho incompatibilidade nata com quem não tem palavra. Desonraram um compromisso de honra - Guterres e Pina Moura assobiaram para o lado, como se nada fosse", conta. Ao i, Pina Moura preferiu não comentar.

http://www.ionline.pt/conteudo/21457-me ... a-desgraca
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por LTCM » 15/8/2009 16:14

Carreira nunca foi eleito nem lutou por votos. Sempre fugiu às lides politico-partidárias, que para ele configuram (em Portugal, pelo menos) um gigantesco caso de aldrabice, parasitismo e corrupção. Quando em 1978 saiu do governo, saiu também do PS, porque era só para isso que ele lá estava. A visão (porca) que tem da política é a de um verrineiro e, o que é mais grave, um verrineiro sem cultura, um analfabeto político. Mas quando em 1975 entrou na governação como «técnico», também não se lhe conhecia quaisquer pergaminhos. Não tinha acabado a licenciatura em Economia, era um simples advogado com ligação ao mundo empresarial e um prévio bacharelato em ciências pedagógicas. Só Mário Soares poderá explicar porque recrutou este indivíduo para o sexto governo provisório e o primeiro governo constitucional. Se calhar, nem o Marocas sabe - a economia sempre lhe passou milhas acima do toutiço.


Nada nem ninguém se compara a Carreira em rabugice e resmunguice. É recordista mundial no lançamento de fel sobre o governo de Sócrates. No painel «Conselho dos Doze» do Expresso - Economia, o fiscalista foi o único, juntamente com outro ex-socialista (Henrique Neto), a fazer um balanço absolutamente negativo dos quatro anos de Sócrates. O ressabiamento destes ex obnubila-lhes o espírito, é ganhar!


A conversa dele, ontem, com José Gomes Ferreira não merece um comentário especial. É mais do mesmo. A única novidade é a tentativa de conotar a política hoje em Portugal (logo, a governação de Sócrates) com o BPN, o Banco Laranja: «Hoje Portugal é um grande BPN». Cavaco deve ter estremecido ao ouvir esta comparação altamente inconveniente do seu apoiante - ou ex-apoiante - Medina Carreira.


De resto, foram as costumeiras catilinárias contra os partidos, que «não fizeram nada pela economia» nem nos últimos 4, nem nos últimos 14 anos. Escapa Cavaco, aparentemente, a esta cronologia, e escapa ele próprio, Carreira, que fala da sua pobre acção governativa - basicamente, o seu pedido de socorro ao FMI, em 1976 - como se tivesse sido um salvador da pátria. Isto, num fulano que passa a vida a fustigar o endividamento externo. No governo, ele aumentou-o duma só vez em 758 milhões de dólares, valor de 1976!!


Quando Gomes Ferreira ontem lhe lembrou a reforma da Segurança Social, como um aspecto positivo da actual governação, o esturrado fiscalista respondeu, com meridiana isenção e objectividade: “Isso já devia ter sido feito há dez anos atrás! Você contenta-se com pouco!” Claro que o inefável Carreira disse só dez, e não quinze ou vinte, porque assim ia apanhar o consulado de Cavaco. Desta vez conseguiu não dizer inconveniência, fosca-se!


Mas logo a seguir, cedendo a um impulso jardinista, acusou Gomes Ferreira de lhe estar a fazer perguntas «à maneira de um papagaio»!


Uma pérola: o nosso verrineiro, que acha que a questão fulcral para o país é atrair investimento estrangeiro, qualificou de «bananas» os que acham que a justiça deve ser mais rápida em Portugal. O palerma não vê a relação entre uma coisa e outra. Ele acha que se deve fazer estudos para descobrir como é que se atrai investimento estrangeiro. O problema é que ele próprio não tem a mínima ideia de como isso se faz, mas entretanto vai dizendo disparates. Grande cabotino!


Publicada por Nik em Quinta-feira, Agosto 13, 2009
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
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por KeyserSoze » 15/8/2009 12:21

A Mensagem de Medina Carreira

1. Vi ontem a parte da entrevista de Medina Carreira a um canal de TV e apercebi-me entretanto do eco que a essa entrevista foi dado noutros órgãos de comunicação social.

2. Tenho em alto apreço a honestidade intelectual do entrevistado bem como a frontalidade e rigor das opiniões que vem expressando, repetidamente, ao longo dos últimos anos.

3. Parece-me todavia que este tipo de discurso “meio catastrofista” envolve um risco elevado para a eficácia da Mensagem que pretende passar: de tanto ser repetido – e nada acontecer aparentemente – começa a não ser levado a sério, pode até ser motivo para comentários bem-humorados.

4. O maior problema é que M. Carreira tem razão em quase tudo aquilo que diz e, sendo assim, a Mensagem duríssima que emite deveria ter consequências...deveria acontecer alguma coisa...alguém nos círculos do poder deveria sentir-se suficientemente incomodado ao ponto de dar um grande murro na mesa, assumindo uma mudança radical nos hábitos de vida da classe política – o grande alvo, a final, da duríssima crítica de Medina.

5. Mas como nada acontece, como ninguém parece incomodar-se com os seus comentários, as pessoas começarão naturalmente a pensar que M. Carreira é exagerado...e qualquer dia pouca gente, ao nível da opinião pública, lhe dará ouvidos.

6. Estamos num ponto (não vou dizer que estamos a chegar ao ponto em que...porque já chegamos) em que por exemplo o problema económico nº1 do país, segundo M. Carreira – o endividamento ao exterior – já NÃO TEM SOLUÇÃO.

7. Ao dizer que já não tem solução quero significar, tão-somente, que o crescimento do endividamento externo vai prosseguir INEXORAVELMENTE ao longo dos próximos anos, a ritmo muito elevado (entre 8 a 12% do PIB anualmente) - não havendo política económica desta classe política que consiga inverter este processo...E após 2013, com o fim dos fundos estruturais (QREN) a situação agravar-se-á naturalmente.

8. Não podemos olvidar que 5% do PIB – com tendência para aumentar – são já destinados a pagar juros/rendimentos ao exterior, pelo que, para o endividamento ao exterior deixar de crescer as demais componentes da balança de pagamentos correntes (comercial+serviços+transferências unilaterais) deveriam registar um excedente equivalente – uma hipótese não só inverosímil como impossível...pois as demais componentes, em conjunto, são e continuarão também largamente deficitárias...

9. É neste quadro que a novela do nosso endividamento/empobrecimento vai continuar INEXORAVELMENTE, enquanto M. Carreira muito justamente esbraceja e protesta...mas alguém, sobretudo na classe política se preocupa com isso?! Ninguém quer saber...até ao dia em que a factura começar a pesar brutalmente...

10. O mais caricato ainda será, como aqui observei há tempos, quando a inviabilidade deste quadro absurdo de endividamento se revelar em toda a sua crueza, que os políticos do regime venham a voltar-se contra os “profetas da desgraça” como M. Carreira, acusando-os de causadores da desgraça por a terem anunciado antes do tempo...

11. Esperem pela volta...


http://quartarepublica.blogspot.com/200 ... l#comments
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por Seaside » 14/8/2009 19:44

De pessimistas anda o mundo cheio...é perfeitamente dispensavel que nos apareça mais um profeta da desgraça...
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por poiu » 14/8/2009 1:55

Assim que viu que não tinha estômago para a politica tuga, saiu.

Realmente o pais cada vez mais parece um enorme BPN.
 
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por Batmax » 14/8/2009 0:37

Acabei agora de ver o vídeo, excelente precisava-mos de mais políticos como esse homem.
 
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por Presa36 » 13/8/2009 21:39

Aqui está um Homem com coragem, nos tempos que correm.

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por Lion_Heart » 13/8/2009 21:12

Medina Carreira
Crescimento da economia "é de curtíssimo prazo"
A subida de 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo semestre de 2009 tem efeitos de curto prazo e não significa que a economia portuguesa tenha batido no fundo, alertou hoje o fiscalista Henrique Medina Carreira.


A subida de 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo semestre de 2009 tem efeitos de curto prazo e não significa que a economia portuguesa tenha batido no fundo, alertou hoje o fiscalista Henrique Medina Carreira.

"São coisas de curtíssimo prazo (...) não vale a pena estar a embandeirar", afirmou o antigo ministro das Finanças em declarações à agência Lusa.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou hoje que economia portuguesa inverteu a tendência de queda, ao crescer 0,3% no segundo trimestre do ano em relação aos três meses anteriores.

Medina Carreira considerou que os dados do segundo trimestre de 2009 não permitem tirar grandes conclusões sobre o estado da economia portuguesa. "Oxalá que já tenhamos batido no fundo, mas ainda estamos no fundo, ou perto", referiu.

Sublinhando que os problemas económicos portugueses são estruturais e que se prendem com as dificuldades da economia portuguesa vender ao exterior, o fiscalista apontou os apoios estatais à economia como uma das explicações para o crescimento do PIB no segundo trimestre.

"Provavelmente, o Governo pagou mais a tempo e horas, há mais empréstimo às empresas, e isto teve alguns reflexos. E ainda bem que teve, mas não é a salvação [da economia portuguesa]", afirmou.

O crescimento de 0,3% "deve-se também a um aumento do consumo público e um pouco de consumo privado", acrescentou Medina Carreira, insistindo no entanto que "os problemas de Portugal são de fundo, são estruturais".

Medina Carreira defendeu que o aumento das exportações é vital para o futuro da economia portuguesa e lamentou o facto dos empresários portugueses não se conseguirem impor nos mercados estrangeiros, sobretudo num cenário de economias abertas e com Portugal na Zona Euro, que impede a desvalorização da moeda como forma de tornar os produtos portugueses mais competitivos no exterior.

"Só podemos crescer de forma sustentável e saudável se conseguirmos vender muito mais lá fora, e vender produtos que sejam competitivos (...) O essencial, que é investimento e a exportação, ainda não existe", concluiu Medina Carreira.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"

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Medina Carreira no "Negócios da Semana"

por Lion_Heart » 13/8/2009 4:27

O Video ocupa demasiado espaço, deixo antes o Link :


http://sic.aeiou.pt/online/video/inform ... so-bpn.htm
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"

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