O país dos filhos (e dos enteados)
Boas!
Como é óbvio a noticia é escrita de forma a provocar revolta à população em geral insinuando de uma forma clara que foi feito algo ilegal ou seja que houve favorecimento.
Analisando os factos tal como são descritos na notícia não consigo ver que algo de anormal se tenha passado, considero hilariante a menção ao 3 elemento que está na viatura e passo a citar:
"No carro obrigado a parar pela PSP seguia, além do detido e do filho do ex-secretário de Estado do Ordenamento do Território, um jovem, também de 24 anos, que 'não consta sequer do expediente elaborado."
Expliquem-me porque é que tinha que ser citado no referido relatório e já agora como é que o jornalista sabe que ele tem 24 anos e não sabe mais nada? Tenho a certeza que se fosse filho de alguém importante o nome já era referido.
Já agora se o dito cujo fosse esperto recusava-se a soprar no balão e não permitia a recolha de sangue para analise, era julgado por desobediência civil mas não ficava sem carta, pagava a multa da desobediência civil.
A lei é igual para todos, tenho um cunhado que foi apanhado a conduzir alcoolizado e o juiz não o proibiu de conduzir mas obrigou-o a frequentar um curso e a prestar serviço à comunidade, não é filho de ninguém importante, não houve cunha, etc.. A lei prevê umas quantas penas, fica ao critério do juiz decidir qual a aplicar, assim não me espanta que seja uma pena deste género que seja aplicada neste caso.
A questão da justiça é saber as regras ou melhor as leis, em tempos fui apanhado a conduzir a 196 km/h, foi o próprio guarda que passou a multa que disse o que eu tinha que fazer para tentar safar-me de cumprir os 2 meses de inibição de conduzir, não fiz nada ilegal, apenas utilizei todas as possibilidades que a lei permitia na altura, paguei a multa e nunca cumpri os 2 meses.
Neste caso em concreto, só seria noticia o facto de o indivíduo ter sido apanhado a conduzir alcoolizado e não ser aplicada qualquer pena prevista na lei, isso sim seria noticia e era favorecimento, tudo o resto é apenas para vender jornais, no mínimo!
Um abraço,
Alexandre Santos
Como é óbvio a noticia é escrita de forma a provocar revolta à população em geral insinuando de uma forma clara que foi feito algo ilegal ou seja que houve favorecimento.
Analisando os factos tal como são descritos na notícia não consigo ver que algo de anormal se tenha passado, considero hilariante a menção ao 3 elemento que está na viatura e passo a citar:
"No carro obrigado a parar pela PSP seguia, além do detido e do filho do ex-secretário de Estado do Ordenamento do Território, um jovem, também de 24 anos, que 'não consta sequer do expediente elaborado."
Expliquem-me porque é que tinha que ser citado no referido relatório e já agora como é que o jornalista sabe que ele tem 24 anos e não sabe mais nada? Tenho a certeza que se fosse filho de alguém importante o nome já era referido.
Já agora se o dito cujo fosse esperto recusava-se a soprar no balão e não permitia a recolha de sangue para analise, era julgado por desobediência civil mas não ficava sem carta, pagava a multa da desobediência civil.
A lei é igual para todos, tenho um cunhado que foi apanhado a conduzir alcoolizado e o juiz não o proibiu de conduzir mas obrigou-o a frequentar um curso e a prestar serviço à comunidade, não é filho de ninguém importante, não houve cunha, etc.. A lei prevê umas quantas penas, fica ao critério do juiz decidir qual a aplicar, assim não me espanta que seja uma pena deste género que seja aplicada neste caso.
A questão da justiça é saber as regras ou melhor as leis, em tempos fui apanhado a conduzir a 196 km/h, foi o próprio guarda que passou a multa que disse o que eu tinha que fazer para tentar safar-me de cumprir os 2 meses de inibição de conduzir, não fiz nada ilegal, apenas utilizei todas as possibilidades que a lei permitia na altura, paguei a multa e nunca cumpri os 2 meses.
Neste caso em concreto, só seria noticia o facto de o indivíduo ter sido apanhado a conduzir alcoolizado e não ser aplicada qualquer pena prevista na lei, isso sim seria noticia e era favorecimento, tudo o resto é apenas para vender jornais, no mínimo!
Um abraço,
Alexandre Santos
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Afinal a malta sempre tinha razão....
Ficou por ouvir a versão dos Agentes, os mesmos no cumprimento do dever ainda ficaram entalados e bem diga-se de passagem para quem conhece o meio como eu conheço que não vai correr nada bem.
O resto fica em águas de bacalhau até sair o sal.

Ficou por ouvir a versão dos Agentes, os mesmos no cumprimento do dever ainda ficaram entalados e bem diga-se de passagem para quem conhece o meio como eu conheço que não vai correr nada bem.
O resto fica em águas de bacalhau até sair o sal.




- Mensagens: 673
- Registado: 13/3/2007 14:42
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Boas
Este simples caso, mostra bem como funciona o "nosso" Portugal.
"Há e tal tu es bófia, mas o meu pai é o rei disto aqui e eu do pópó não saio. E se me quiseres tirar eu faço queixa ao meu paizinho e ele lixa-te a vida, tás a ver pá!"
É a mentalidade de quem tem agora cerca de 30 anos e tem um paizinho que é não sei que mais e coiso e tal... De quem é a culpa? Será do filhino do papá ou será do papá que não lhe soube dar educação???
O que me preocupa no meio disto tudo é saber que esta gente é capaz de procriar e eu tenho que repartir o ar com estes "coisos", "coisos", porque de gente com educação e integridade não resta nada..., nem em pais, nem em filhos...
Um abraço
Este simples caso, mostra bem como funciona o "nosso" Portugal.
"Há e tal tu es bófia, mas o meu pai é o rei disto aqui e eu do pópó não saio. E se me quiseres tirar eu faço queixa ao meu paizinho e ele lixa-te a vida, tás a ver pá!"
É a mentalidade de quem tem agora cerca de 30 anos e tem um paizinho que é não sei que mais e coiso e tal... De quem é a culpa? Será do filhino do papá ou será do papá que não lhe soube dar educação???
O que me preocupa no meio disto tudo é saber que esta gente é capaz de procriar e eu tenho que repartir o ar com estes "coisos", "coisos", porque de gente com educação e integridade não resta nada..., nem em pais, nem em filhos...
Um abraço
- Mensagens: 444
- Registado: 25/6/2007 11:05
Aparentemente confirma-se que as testemunhas não testemunharam. Porque razão, não sabemos.
Já de manhã, os agentes foram até ao tribunal enquanto testemunhas – como diz a lei – mas logo às 10h00 foram dispensados pelo procurador do MP. O arguido acabou por chegar já depois das 11h30 e foi presente a um juiz. Fica por ouvir a versão dos agentes.
Abraço,
Dwer
There is a difference between knowing the path and walking the path
Dwer
There is a difference between knowing the path and walking the path
A notícia completa aqui.
Filho de magistrados bêbedo em contramão
O filho de um procurador do Ministério Público (MP) e de uma juíza foi ontem de madrugada surpreendido pela PSP a conduzir em contramão numa rotunda da Estrada da Ponta da Piedade, em Lagos. Acusou 1,5 gr./l de álcool no sangue, três vezes mais do que é permitido por lei, e foi detido. Levado à esquadra, viu os pais chegarem pouco tempo depois e foi libertado – com notificação para ir a tribunal horas depois. Só que o jovem condutor, de 24 anos, chegou atrasado à audiência. As testemunhas do seu crime, polícias, já tinham sido dispensadas por um procurador do MP, colega do pai.
No carro, um Citroën, seguiam mais dois amigos do infractor, um deles filho de um ex-secretário de Estado do Ordenamento do Território, José Mário Ferreira de Almeida. O filho do antigo político, que fez parte do último Governo PSD, apresentou queixa contra agentes da PSP que participaram na ocorrência por abuso de autoridade.
Segundo o CM apurou, pelas 05h10, uma carrinha do Corpo de Intervenção – do dispositivo que está a reforçar o policiamento no Algarve durante o Verão – regressava do centro de Lagos para a escola onde os agentes pernoitam quando se depararam com um automóvel a contornar uma rotunda em sentido contrário. Os agentes evitaram a colisão e de imediato deram ordem de paragem ao condutor.
O jovem, de 24 anos, acusou 1,51 gr./l no teste de álcool, pelo que foi detido por condução perigosa e sob efeito de álcool. Na esquadra, o filho dos magistrados, ambos colocados na Grande Lisboa, não requereu a contraprova e foi posto em liberdade, notificado para se apresentar no Tribunal de Lagos pelas 10h00. Já de manhã, os agentes foram até ao tribunal enquanto testemunhas – como diz a lei – mas logo às 10h00 foram dispensados pelo procurador do MP. O arguido acabou por chegar já depois das 11h30 e foi presente a um juiz. Fica por ouvir a versão dos agentes.
Os dois amigos do condutor que seguiam no carro têm a mesma idade. No lugar do pendura, ia o filho de Ferreira de Almeida, secretário de Estado do Ordenamento do Território quando Isaltino Morais era ministro do Ambiente.
O jovem terá mostrado 'renitência em sair do veículo quando tal lhe foi solicitado, alegando que não eram criminosos perigosos e que a polícia não tinha legitimidade para tal', disse ao CM fonte da PSP. 'Aparentemente alcoolizado', o filho de Ferreira de Almeida terá sido forçado a sair do carro e, ao sair, 'caiu ao chão e magoou-se num pé'. Também foi à esquadra de Lagos e fez queixa contra os agentes que o obrigaram a sair do veículo.
DETIDOS NA ESTRADA SOLTOS DE IMEDIATO
Desde que o Código da Estrada foi alterado em 2005, 'ninguém é verdadeiramente detido por crimes praticados na estrada', explicou ao CM fonte da antiga Brigada de Trânsito da GNR. 'Mesmo que se seja apanhado com uma taxa de álcool de 1,51 gr./l, que é crime punível com pena até um ano de prisão, é-se apenas levado à esquadra ou ao posto para elaboração do expediente e a seguir volta-se a sair em liberdade com notificação para ir a tribunal', esclarece a mesma fonte.
Segundo o CM apurou, o mesmo se passa quando há uma acumulação de crimes, como é este caso. O condutor da viatura detectada em contramão cometeu um crime de condução perigosa – punível com uma pena de até três anos de prisão –, 'mas nem isso chega para ficar sob custódia das autoridades até ser levado a tribunal'.
Muitos destes detidos não chegam, depois, a apresentar-se ao juiz e os processos arrastam-se durante meses ou anos.
EVENTUAL ABUSO SOB INVESTIGAÇÃO
fonte sindical disse ao CM que 'é triste ver os agentes cumprirem o seu dever e depois serem acusados por aqueles que praticaram crimes'. Segundo o CM apurou, os agentes visados – desconhece-se o número – pela acusação de abuso de autoridade vão agora ser alvo de um inquérito de averiguações interno e de um processo judicial complementar a este.
PORMENORES
DIAP NA GRANDE LISBOA
O pai do jovem detido pela PSP é procurador de um Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) recém-criado pela Procuradoria-Geral da República na Grande Lisboa.
TERCEIRO ELEMENTO
No carro obrigado a parar pela PSP seguia, além do detido e do filho do ex-secretário de Estado do Ordenamento do Território, um jovem, também de 24 anos, que 'não consta sequer do expediente elaborado'.
FALTA DE CINTO
O filho de José Mário Ferreira de Almeida, que apresentou queixa contra os agentes, foi alvo de um auto de contra-ordenação por circular de carro sem cinto de segurança.
REFORÇO POLICIAL
Os elementos que participaram na ocorrência fazem parte do Corpo de Intervenção da PSP e estão em diligência no Algarve durante este mês, de grande afluência. Na altura em que se depararam com o veículo em contramão, os agentes seguiam do centro de Lagos para a escola onde pernoitam sempre.
Filho de magistrados bêbedo em contramão
O filho de um procurador do Ministério Público (MP) e de uma juíza foi ontem de madrugada surpreendido pela PSP a conduzir em contramão numa rotunda da Estrada da Ponta da Piedade, em Lagos. Acusou 1,5 gr./l de álcool no sangue, três vezes mais do que é permitido por lei, e foi detido. Levado à esquadra, viu os pais chegarem pouco tempo depois e foi libertado – com notificação para ir a tribunal horas depois. Só que o jovem condutor, de 24 anos, chegou atrasado à audiência. As testemunhas do seu crime, polícias, já tinham sido dispensadas por um procurador do MP, colega do pai.
No carro, um Citroën, seguiam mais dois amigos do infractor, um deles filho de um ex-secretário de Estado do Ordenamento do Território, José Mário Ferreira de Almeida. O filho do antigo político, que fez parte do último Governo PSD, apresentou queixa contra agentes da PSP que participaram na ocorrência por abuso de autoridade.
Segundo o CM apurou, pelas 05h10, uma carrinha do Corpo de Intervenção – do dispositivo que está a reforçar o policiamento no Algarve durante o Verão – regressava do centro de Lagos para a escola onde os agentes pernoitam quando se depararam com um automóvel a contornar uma rotunda em sentido contrário. Os agentes evitaram a colisão e de imediato deram ordem de paragem ao condutor.
O jovem, de 24 anos, acusou 1,51 gr./l no teste de álcool, pelo que foi detido por condução perigosa e sob efeito de álcool. Na esquadra, o filho dos magistrados, ambos colocados na Grande Lisboa, não requereu a contraprova e foi posto em liberdade, notificado para se apresentar no Tribunal de Lagos pelas 10h00. Já de manhã, os agentes foram até ao tribunal enquanto testemunhas – como diz a lei – mas logo às 10h00 foram dispensados pelo procurador do MP. O arguido acabou por chegar já depois das 11h30 e foi presente a um juiz. Fica por ouvir a versão dos agentes.
Os dois amigos do condutor que seguiam no carro têm a mesma idade. No lugar do pendura, ia o filho de Ferreira de Almeida, secretário de Estado do Ordenamento do Território quando Isaltino Morais era ministro do Ambiente.
O jovem terá mostrado 'renitência em sair do veículo quando tal lhe foi solicitado, alegando que não eram criminosos perigosos e que a polícia não tinha legitimidade para tal', disse ao CM fonte da PSP. 'Aparentemente alcoolizado', o filho de Ferreira de Almeida terá sido forçado a sair do carro e, ao sair, 'caiu ao chão e magoou-se num pé'. Também foi à esquadra de Lagos e fez queixa contra os agentes que o obrigaram a sair do veículo.
DETIDOS NA ESTRADA SOLTOS DE IMEDIATO
Desde que o Código da Estrada foi alterado em 2005, 'ninguém é verdadeiramente detido por crimes praticados na estrada', explicou ao CM fonte da antiga Brigada de Trânsito da GNR. 'Mesmo que se seja apanhado com uma taxa de álcool de 1,51 gr./l, que é crime punível com pena até um ano de prisão, é-se apenas levado à esquadra ou ao posto para elaboração do expediente e a seguir volta-se a sair em liberdade com notificação para ir a tribunal', esclarece a mesma fonte.
Segundo o CM apurou, o mesmo se passa quando há uma acumulação de crimes, como é este caso. O condutor da viatura detectada em contramão cometeu um crime de condução perigosa – punível com uma pena de até três anos de prisão –, 'mas nem isso chega para ficar sob custódia das autoridades até ser levado a tribunal'.
Muitos destes detidos não chegam, depois, a apresentar-se ao juiz e os processos arrastam-se durante meses ou anos.
EVENTUAL ABUSO SOB INVESTIGAÇÃO
fonte sindical disse ao CM que 'é triste ver os agentes cumprirem o seu dever e depois serem acusados por aqueles que praticaram crimes'. Segundo o CM apurou, os agentes visados – desconhece-se o número – pela acusação de abuso de autoridade vão agora ser alvo de um inquérito de averiguações interno e de um processo judicial complementar a este.
PORMENORES
DIAP NA GRANDE LISBOA
O pai do jovem detido pela PSP é procurador de um Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) recém-criado pela Procuradoria-Geral da República na Grande Lisboa.
TERCEIRO ELEMENTO
No carro obrigado a parar pela PSP seguia, além do detido e do filho do ex-secretário de Estado do Ordenamento do Território, um jovem, também de 24 anos, que 'não consta sequer do expediente elaborado'.
FALTA DE CINTO
O filho de José Mário Ferreira de Almeida, que apresentou queixa contra os agentes, foi alvo de um auto de contra-ordenação por circular de carro sem cinto de segurança.
REFORÇO POLICIAL
Os elementos que participaram na ocorrência fazem parte do Corpo de Intervenção da PSP e estão em diligência no Algarve durante este mês, de grande afluência. Na altura em que se depararam com o veículo em contramão, os agentes seguiam do centro de Lagos para a escola onde pernoitam sempre.
Abraço,
Dwer
There is a difference between knowing the path and walking the path
Dwer
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bolo Escreveu:é isso! dêem-me aí nomes de países porreiros para se viver! Não, não me venham com aqueles que não têm praia e nos quais tenhamos que ser civilizados como os nacionais do sítio... que cena!
Angola

PS: So pra quebrar o gelo, que nesta altura do ano ainda tá muito cacimbo aqui em Luanda.
Cmpts e BN,
Life is short, ride hard!!!
Dwer, o artigo dá a entender, sem dúvida, que já houve favorecimento. E como estamos fartos de assistir a isso mesmo e não gostamos, mais vale falar nisso para que quem achar que passa discreto, pensar duas vezes. Sim, é profilático. E quanto mais se falar no assunto, menor a probabilidade que algum acontecimento dúbio venha a suceder. Uma espécie de "it takes a village" na aplicação de regras básicas.
Dwer Escreveu:Pata-Hari Escreveu:Dwer, a intenção do tópico não era lançar a ideia de que algo de errado foi feito. Era lançar a ideia que se feito algo de irregular, que alguém irá notar. É para isso que serve este pré-falatório.
Uma intervenção profiláctica?
Não houve nenhuma irregularidade mas se houver, no futuro, a malta já está avisada?
É que a enxurrada de opiniões, posteriores ao teu post, determinavam que algo de errado já se tinha passado.
Não que isso seja da tua responsbilidade, evidentemente. Mas o título do tópico também não ajuda, embora esteja escrito em forma de interrogação.
Perdão, o título está em forma de afirmação, mesmo.
Abraço,
Dwer
There is a difference between knowing the path and walking the path
Dwer
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Pata-Hari Escreveu:Dwer, a intenção do tópico não era lançar a ideia de que algo de errado foi feito. Era lançar a ideia que se feito algo de irregular, que alguém irá notar. É para isso que serve este pré-falatório.
Uma intervenção profiláctica?
Não houve nenhuma irregularidade mas se houver, no futuro, a malta já está avisada?
É que a enxurrada de opiniões, posteriores ao teu post, determinavam que algo de errado já se tinha passado.
Não que isso seja da tua responsbilidade, evidentemente. Mas o título do tópico também não ajuda, embora esteja escrito em forma de interrogação.
Abraço,
Dwer
There is a difference between knowing the path and walking the path
Dwer
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dvck Escreveu:mcantunes Escreveu:Alto e pára o baile!
Apalparam a mamas à minha filha!
Papá, foi o filho do Sr. Regedor!
![]()
Siga o baile!
já é pelo menos a 3ª versão da mesma história
Acho que a única certeza é que a filha foi mesmo apalpada!
Sobre este tópico tenho que confessar que concordo "mais" com o Dwer. Temos que ver que as notícias do Correio da Manhã não são propriamente uma fonte "limpa" de informação.
Para mais, parece-me que se este caso já chegou a um juíz, e existem as provas do teor de alcool no sangue, não me parece que o infrator sairá impune disto tudo.
TinyTino Escreveu:Dwer Escreveu:TinyTino Escreveu:Se uma dispensa de testemunhas mantém a sua firme fé na justiça portuguesa neste caso, que mais posso eu vociferar/especular sobre este assunto?
As testemunhas foram dispensadas pelo juiz. Quer dizer que lhes foi dada autorização para irem à sua vida.
Não quer dizer que não tenham testemunhado. Ou que o testemunho fosse dado como dispensável já que o infractor se dava como culpado do crime de que vinha acusado.
O facto de a dada altura da audiência o juiz dizer às testemunhas que já não necessitava dos seus serviços, apenas significa que o juiz já estava suficientemente inteirado sobre o assunto. Ou porque o testemunho já tinha sido prestado ou porque o acusado se tinha dado como culpado das acusações que o tinham levado perante o juiz.
Está claro, isto que escrevi?
Não é isso que diz a notícia.
A notícia diz que as testemunhas foram dispensadas pelo procurador.
E sobre as razões caro Dwer, não lhe fica bem especular
As dispensas em tribunal, quam as faz é o juiz. Se o procurador entendeu que já não necessitava delas o juiz dispensou-as. Porque razões, só podemos especular, lá isso é verdade.
Ms há uma coisa que não é dispensável. As provas. O registo dos 1.5 gramas de alcool por litro de sangue.
Pode virar-te contra o mensageiro à vontade - eu. Mas a mensagem continua a mesma. Não há nenhum indício de procedimento irregular. Não há nenhum indício de favorecimento. A vociferação grátis pode ser perfeitamente praticada num tópico à parte. Sem ter que subverter os factos.
Abraço,
Dwer
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Dwer Escreveu:TinyTino Escreveu:Se uma dispensa de testemunhas mantém a sua firme fé na justiça portuguesa neste caso, que mais posso eu vociferar/especular sobre este assunto?
As testemunhas foram dispensadas pelo juiz. Quer dizer que lhes foi dada autorização para irem à sua vida.
Não quer dizer que não tenham testemunhado. Ou que o testemunho fosse dado como dispensável já que o infractor se dava como culpado do crime de que vinha acusado.
O facto de a dada altura da audiência o juiz dizer às testemunhas que já não necessitava dos seus serviços, apenas significa que o juiz já estava suficientemente inteirado sobre o assunto. Ou porque o testemunho já tinha sido prestado ou porque o acusado se tinha dado como culpado das acusações que o tinham levado perante o juiz.
Está claro, isto que escrevi?
Não é isso que diz a notícia.
A notícia diz que as testemunhas foram dispensadas pelo procurador.
E sobre as razões caro Dwer, não lhe fica bem especular

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TinyTino Escreveu:Se uma dispensa de testemunhas mantém a sua firme fé na justiça portuguesa neste caso, que mais posso eu vociferar/especular sobre este assunto?
As testemunhas foram dispensadas pelo juiz. Quer dizer que lhes foi dada autorização para irem à sua vida.
Não quer dizer que não tenham testemunhado. Ou que o testemunho fosse dado como dispensável já que o infractor se dava como culpado do crime de que vinha acusado.
O facto de a dada altura da audiência o juiz dizer às testemunhas que já não necessitava dos seus serviços, apenas significa que o juiz já estava suficientemente inteirado sobre o assunto. Ou porque o testemunho já tinha sido prestado ou porque o acusado se tinha dado como culpado das acusações que o tinham levado perante o juiz.
Está claro, isto que escrevi?
Abraço,
Dwer
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Dwer
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Dwer Escreveu:TinyTino Escreveu:Dwer
Dado que o país em que vivemos não é o mesmo, gostava de saber se o seu país está a precisar de emigrantes. É que eu ando um pouco cansado deste... e no seu ao menos fala-se português![]()
Abraços
Fala-se português e factos ainda são factos. E especulação ainda é especulação.
Vi especular muito sobre factos futuros. Se a especulação financeira for da mesma qualidade que a especulação justiceira, temo pela saúde de muitas carteiras.
Vou repetir-me:
o infractor foi apanhado, identificado e foi-lhe feito um teste que acusou 1.5 gramas de alcool por litro de sangue. Estas provas não vão para o lixo.
O infractor foi presente a um juiz.
O infractor chegou atrasado.
As testemunhas foram dispensadas.
O infractor é filho de um procurador e de uma juiza.
Nada indicia que as testemunhas não tenham testemunhado antes da chegada do infractor.
Nada indicia que o infractor não venha a ser julgado pela contraordenação e pelo crime que cometeu.
Nada indicia que no julgamento seja usado qualquer tipo de clemência por o infractor ser filho de quem é.
Até agora, dos factos conhecidos, não há conhecimento de qualquer tipo de favorecimento ao infractor.
Há algum facto que eu desconheça? Se houver, por favor relatem-no aqui.
Pelos que conheço acho, extremamente, injustificado o título do tópico que insinua que, neste caso, há filhos e enteados.
Pode ser que venha a haver. Como pode ser que não.
Até agora não nada que o demonstre.
Claro que vociferar um bocadito, dar vazão a ressentimentos e emoções negativas, é salutar.
Mas para isso não é preciso ir buscar nenhum caso em particular.
Basta abrir um tópico com o título: Vociferações várias sobre a vida, o universo e tudo mais. Participarei com todo o prazer. Sabe sempre bem uma boa vociferação.
O Joãozinho tinha de fazer um trabalho sobre a teoria e a prática então foi ter com o papá. O papá disse-lhe então: -Vai ter com a tua mãe e pergunta-lhe se ela por 10 mil € era capaz de "sassaricar" com o vizinho do lado. Ele lá foi. E a mãe disse que sim.
Depois o pai mandou-o fazer o mesmo com a irmã. E a irmã disse que sim. Então após ouvir ambas as respostas o pai disse: -Na teoria temos duas senhoras cá em casa que valem 20 mil €. Na prática temos duas senhoras "extremamente liberais"

Se uma dispensa de testemunhas mantém a sua firme fé na justiça portuguesa neste caso, que mais posso eu vociferar/especular sobre este assunto?
Rendo-me

Vociferar com mais ou menos ironia é o desporto favorito dos portugueses desde, pelo menos, o Eça.
Mas nem todos vociferam: Uns porque estão acima da Lei. Outros porque nem sabem o que isso é.
Abraços
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TinyTino Escreveu:Dwer
Dado que o país em que vivemos não é o mesmo, gostava de saber se o seu país está a precisar de emigrantes. É que eu ando um pouco cansado deste... e no seu ao menos fala-se português![]()
Abraços
Fala-se português e factos ainda são factos. E especulação ainda é especulação.
Vi especular muito sobre factos futuros. Se a especulação financeira for da mesma qualidade que a especulação justiceira, temo pela saúde de muitas carteiras.
Vou repetir-me:
o infractor foi apanhado, identificado e foi-lhe feito um teste que acusou 1.5 gramas de alcool por litro de sangue. Estas provas não vão para o lixo.
O infractor foi presente a um juiz.
O infractor chegou atrasado.
As testemunhas foram dispensadas.
O infractor é filho de um procurador e de uma juiza.
Nada indicia que as testemunhas não tenham testemunhado antes da chegada do infractor.
Nada indicia que o infractor não venha a ser julgado pela contraordenação e pelo crime que cometeu.
Nada indicia que no julgamento seja usado qualquer tipo de clemência por o infractor ser filho de quem é.
Até agora, dos factos conhecidos, não há conhecimento de qualquer tipo de favorecimento ao infractor.
Há algum facto que eu desconheça? Se houver, por favor relatem-no aqui.
Pelos que conheço acho, extremamente, injustificado o título do tópico que insinua que, neste caso, há filhos e enteados.
Pode ser que venha a haver. Como pode ser que não.
Até agora não nada que o demonstre.
Claro que vociferar um bocadito, dar vazão a ressentimentos e emoções negativas, é salutar.
Mas para isso não é preciso ir buscar nenhum caso em particular.
Basta abrir um tópico com o título: Vociferações várias sobre a vida, o universo e tudo mais. Participarei com todo o prazer. Sabe sempre bem uma boa vociferação.
Abraço,
Dwer
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Dwer
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é isso! dêem-me aí nomes de países porreiros para se viver! Não, não me venham com aqueles que não têm praia e nos quais tenhamos que ser civilizados como os nacionais do sítio... que cena!
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Filhos de autarcas para deputados
Desde logo, no Porto, surge Luís Filipe Valenzuela Menezes, filho do presidente da câmara de Gaia, num muito respeitável oitavo lugar, quando nas últimas eleições os sociais-democratas conseguiram doze. Mais abaixo, e em princípio fora da abrangência de eleição, em 16º, vem Tiago Vasconcelos, filho do presidente da câmara da Trofa. Por Braga, surge Fernando Fernandes Ribeiro, filho do presidente da câmara de Barcelos, num mais do que elegível quarto lugar (em 2005 o PSD conseguiu sete deputados). Em Coimbra, o vice-presidente Paulo Mota Pinto será o cabeça-de-lista, círculo onde o PSD elegeu quatro deputados em 2005, tendo Pedro Saraiva, Rosário Águas e Nuno Encarnação, com 36 anos, no lugares seguintes (este último, que já foi Presidente da empresa camarária Grande Turismo Figueira (??), é filho do actal Presidente da Camâra de Coimbra).
No Expresso podemos ler que Carlos Encarnação preferia que o filho continuasse com a sua vida profissional, pois tinha educado os filhos a tratarem PRIMEIRO das suas vidas.!!!!!!!
SÓ PODE ESTAR A GOZAR COM O POVO!!!
CURIOSIDADES sobre a câmara de Coimbra:
Foi notícia a contratação da filha do presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital pelo PSD para a Câmara de Coimbra.
Foi notícia a contratação de familiares do ex-Director Municipal Financeiro, dr. Armério Bernardes, militante do PSD noutro concelho.
Foi notícia a contratação de uma sobrinha do ex-vereador da coligação PSD/CDS-PP, e actual administrador dos SMTUC, dr. Manuel Rebanda.
Foi notícia a contratação da mulher do actual vereador da coligação PSD/CDS-PP, ou seja, a mulher do dr. Luís Providência.
Foi notícia, a contratação vergonhosa da filha da actual Directora dos Serviços Jurídicos da Câmara Municipal de Coimbra, escolhida de Encarnação, dr.ª Sílvia Nogueira Serens.
Foi notícia a contratação da mulher do Director dos Serviços de Ambiente e Qualidade de Vida da Câmara Municipal de Coimbra, escolhido por Encarnação, eng.º Veiga Simão.
Foi notícia a contratação da mulher do ex-deputado do PSD, dr. Carlos Figueiredo.
É esta a nossa REPÚBLICA em que todos nascem com as mesmas possiblidades!!!!
No Expresso podemos ler que Carlos Encarnação preferia que o filho continuasse com a sua vida profissional, pois tinha educado os filhos a tratarem PRIMEIRO das suas vidas.!!!!!!!



SÓ PODE ESTAR A GOZAR COM O POVO!!!
CURIOSIDADES sobre a câmara de Coimbra:
Foi notícia a contratação da filha do presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital pelo PSD para a Câmara de Coimbra.
Foi notícia a contratação de familiares do ex-Director Municipal Financeiro, dr. Armério Bernardes, militante do PSD noutro concelho.
Foi notícia a contratação de uma sobrinha do ex-vereador da coligação PSD/CDS-PP, e actual administrador dos SMTUC, dr. Manuel Rebanda.
Foi notícia a contratação da mulher do actual vereador da coligação PSD/CDS-PP, ou seja, a mulher do dr. Luís Providência.
Foi notícia, a contratação vergonhosa da filha da actual Directora dos Serviços Jurídicos da Câmara Municipal de Coimbra, escolhida de Encarnação, dr.ª Sílvia Nogueira Serens.
Foi notícia a contratação da mulher do Director dos Serviços de Ambiente e Qualidade de Vida da Câmara Municipal de Coimbra, escolhido por Encarnação, eng.º Veiga Simão.
Foi notícia a contratação da mulher do ex-deputado do PSD, dr. Carlos Figueiredo.
É esta a nossa REPÚBLICA em que todos nascem com as mesmas possiblidades!!!!
Para que haja um vencedor tem que haver um perdedor.
Se o rapaz não tem antecedentes criminais o adequado até é submetê-lo a suspensão provisória do processo subordinada a um pagamento a uma instituição de solidariedade e a regras de conduta, nomeadamente privação de condução e frequência de sessões de desintoxicação ou coisa semalhante.
The market gives; The market takes.
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Não sei quem tem razão. No entanto o que sei, é que nestes casos que chegam á comunicação social, normalmente quem sai a perder (neste país) é a Polícia.
Não sou polícia, nem tenho nada que os defender, mas geralmente após algumas distorções das notícias, quem aparece como vilões são sempre eles. Eles é que batem, eles é que começaram, eles é que insultaram, etc., etc. E os prevaricadores são sempre uns santinhos, que nada fizeram, apenas estavam ali sentados quando passaram dois polícias e lhes começaram a bater, sem mais nem menos... baaaahhh, já cheira mal.
Não sou polícia, nem tenho nada que os defender, mas geralmente após algumas distorções das notícias, quem aparece como vilões são sempre eles. Eles é que batem, eles é que começaram, eles é que insultaram, etc., etc. E os prevaricadores são sempre uns santinhos, que nada fizeram, apenas estavam ali sentados quando passaram dois polícias e lhes começaram a bater, sem mais nem menos... baaaahhh, já cheira mal.
O cérebro tem uma capacidade tão grande que hoje em dia, praticamente, toda a gente tem um.
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