Vão trabalhar, malandros!
O que eu quero demonstrar e para que não fiquem dúvidas é que os fp nos seus ordenados não contribuem em NADA para a receita do Estado, seja qual for a carga fiscal.
Pelo contário, os seus descontos impactam negativamente nas futuras reformas que temos que sustentar..
Pelo contário, os seus descontos impactam negativamente nas futuras reformas que temos que sustentar..
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Mcmad Escreveu:cannot Escreveu:[quote="McmadA diferença é que a tua pergunta não faz sentido.
1º caso - o estado fica com 43% do teu ordenado
2º caso - o estado fica com 88% do teu ordenado
Visto que o pessoal desconta com base no ordenado bruto portanto isso significava que tínhamos impostos de 88% (logo a partir dos 11300 eur) para toda a gente.
Se fosse só na FP que existissem descontos destes, o estado, aí sim, andava a roubar aos trabalhadores da FP (e isso era uma grande diferença).
Até percebo que arranjaste um exemplo em que o estado estaria a pagar o mesmo nos dois casos portanto pela tua ideia seria o mesmo. Mas não é pois as coisas têm que ser vistas num todo, não podes retirar as coisas do contexto.
Abraço
Acho que não percebeste![]()
Quando quem paga e quem recebe é a mesma entidade ( Estado) é irrelevante o montante das contribuições, eheh
Até poderiam pagar 1000000 de impostos no ordenado que o Estado ficaria a "zeros"..
Eu percebi. Se calhar ontem estava cansado demais para conseguir ser claro na explicação (chegava de viagem).
O que eu queria dizer é que ao ver as coisas assim estás a inverter (distorcer) a questão. É muito diferente se descontas 100 ou 100K (caso ganhes o mesmo em líquido - o teu exemplo).
1º situação)
O que tu descontas o estado não "tem" que pagar, por isso, no teu exemplo e no caso dos 88%, o estado estaria a "poupar" (na realidade a roubar pois essas percentagens de descontos não existem em Portugal nem existiria justiça entre público e privado) uma grande fatia do teu ordenado não pagando o devido.
O teu exemplo é absurdo pois não podes comparar essas duas situações directamente e sem contexto.
2ª situação)
Agora imagina que estávamos afinal num país que cobrava 88% por 11300 brutos. Neste caso todos descontariam essa percentagem, fossem funcionários públicos ou privados, portanto nada de anormal. A comparação com a outra situação (dos 43%) continuava a ser absurda. (pela razão inversa da apresentada na anterior situação.)
Conclusão)
Em termos matemáticos, e se olhares para esta comparação isoladamente, o resultado é igual sim senhor. Mas isso não interessa para nada pois não podes simplesmente retirar este exemplo do todo que é o país (contexto) e comparar duas situações que não podem coexistir (pelo menos dum país com alguma justiça social).
"Every solution breeds new problems." Murphy's Law
Já agora, ou é impressão minha ou em 2007 deu quase tudo lucro na Parpublica, incluindo a TAP mas eu até já tinha mencionado o lucro da TAP em 2007 mais acima...
Claro que nem em todas elas o Estado é o único accionista, mas por exemplo é-lo na ANA e na TAP e em ambos os casos geraram lucro em 2007. Na AdP a estrutura accionista é tudo Estado também...
Claro que nem em todas elas o Estado é o único accionista, mas por exemplo é-lo na ANA e na TAP e em ambos os casos geraram lucro em 2007. Na AdP a estrutura accionista é tudo Estado também...
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Pata-Hari Escreveu:marco, não consegui abrir o documento das contas da parpublica mas nota que a parpublica é infinitamente mais do que a TAP...
O objectivo foi o de mostrar que nem todas as empresas públicas dão prejuízo...
Em todo o caso, mesmo as que dão, os prejuízos não se esgotam em salários nem pouco mais ou menos.
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 6/8/2009 8:23, num total de 2 vezes.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Mcmad Escreveu:A Tap é o que é!!! Rtp, Rdp, etc etc.
Continuas a falar selectiva e vagamente. E aparentemente ainda não te apercebeste que o dinheiro que essas empresas perdem, quando perdem, também vai parar às mãos de privados...
O prejuízo da RTP foi de 47 milhões de euros em 2008 e 37 milhões de euros em 2007. Mas para onde foi o dinheiro, foi todo para pessoal? A RTP não consome bens e serviços a privados?
A TAP registou prejuízos de 285 milhões de euros em 2008, um ano que foi particularmente mau mas como é óbvio não foi apenas particularmente mau para a TAP (já em 2007 apresentou lucros de 33 milhões de euros). E mais uma vez, o dinheiro foi todo para pessoal?
Mas nem tudo é perdas: a TAP é detida pela Parpublica e por sinal em 2008, a Parpublica apresentou lucros de 250 milhões de euros (ver aqui: http://www.parpublica.pt/infoFin/rconta ... 0final.pdf).
Portanto, nem todas as empresas publicas geram prejuízo...
E mesmo que gerassem, muitos privados estão a beneficiar e a lucrar com os prejuízos destas empresas, o dinheiro não vai todo para funcionários.
Mas há mais e não só os privados estão relacionados com os prejuízos das empresas acima como estão bem relacionados e tiram proveito de outro buraco do Estado: as derrapagens nas obras públicas.
Ora vejamos a ordem de grandeza de alguns casos e que vão parar às mãos dos... privados:
Economia
Derrapagem de 241 milhões em cinco obras
2009-06-12
ANA PAULA LIMA
Tribunal de Contas detectou desvios financeiros que variam entre 30% e 235%.
As derrapagens financeiras em cinco obras públicas custaram a Portugal cerca de 241 milhões de euros. As cinco empreitadas deviam ter custado 401 milhões de euros, mas no total ficaram por 726,4 milhões de euros.
O relatório global de "Auditoria a empreendimentos de obras públicas por gestão directa", do Tribunal de Contas, revela que o erário público despendeu mais 52,6% do valor inicialmente previsto para estas obras e recomenda medidas eficientes que travem os desvios financeiros nas obras públicas.
Dos 241 milhões de euros pagos a mais, face ao valor inicialmente contratualizado, 210,3 milhões de euros (mais 52,4%) dizem respeito ao desvio global no custo final das empreitadas, devido a encargos adicionais, como trabalhos a mais e a menos, erros e omissões do projecto, novas empreitadas, revisão de preços, indemnizações, prémios, gestão e coordenação. Os restantes 30,7 milhões de euros (mais 54%) devem-se à aquisição extra de mais bens e serviços. O relatório do TC conclui que o facto de todos os empreendimentos auditados recorrerem a encargos adicionais "atesta que esta má prática é generalizada em Portugal, pelo menos neste domínio das obras públicas realizadas por gestão directa", pode ler-se no documento.
Três das obras auditadas registaram desvios superiores a 50% nas empreitadas e no fornecimento de bens e serviços. A Casa da Música, no Porto, surge em primeiro lugar com uma derrapagem de 235,3%, a Ponte Rainha Santa Isabel, em Coimbra, terminou com um desvio de 117,6% e o túnel do Terreiro do Paço com uma derrapagem de 59,1%. A ampliação do Aeroporto Sá Carneiro e a reabilitação do Túnel do Rossio tiveram desvios de 30%.
O TC atribui os desvios financeiros à "falta de estudos prévios, falta de revisão do projecto, a execução da em obra em simultâneo com a elaboração do projecto", entre outras causas, e recomenda ao Governo, entre outras medidas, a criação do Observatório de Empreendimento de Obras Públicas, já previsto no novo Código dos Contratos Públicos, e a publicitação de boas práticas nas fases de planeamento, execução, controlo e avaliação das obras públicas. Entre as recomendações destaca-se a necessidade de publicar legislação para a criação da figura do gestor de empreendimento, que deveria existir nas entidades gestoras dos empreendimentos de obras públicas para acompanhar as obras. Relativamente ao lançamento de concursos, o TC recomenda que "se evite o lançamento de concursos sob a modalidade de concepção/construção, devendo optar-se pelo lançamento de concurso com Projecto de Execução". O tribunal pede, ainda, que se definam "critérios objectivos de avaliação de propostas" e sugere ao Governo que legisle no sentido de todos os investimentos em infra-estruturas públicas serem precedidos de estudos prévios, incluindo análises de custo-benefício dos projectos.
O antigo ministro das Obras Públicas, João Cravinho, que criou legislação no sentido de travar as derrapagens nas obras públicas, que nunca foi aplicada, elogia o trabalho do Tribunal "em lutar contra o cancro das derrapagens que estão no centro de desvio de dinheiros públicos", mas recorda que, no seu caso particular, tentou "legislar sobre isso e essa legislação nunca foi aplicada, com graves incumprimentos até a nível da transposição de directivas comunitárias".
Há dez anos, Cravinho propôs a criação de um instituto com "competência para acompanhar as obras públicas e a quem os donos das obras tinham de apresentar contas", recorda ao JN o antigo ministro.
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economi ... id=1260415
Para quem não quiser ler tudo, as 5 obras em questão são:
> A Casa da Música
> Ponte Rainha Santa Isabel (Coimbra)
> Túnel do Terreiro do Paço
> Ampliação do Aeroporto Sá Carneiro
> Reabilitação do Túnel do Rossio
Portanto, há aqui muito mais para debater do que o que se quer!
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Não entendi a questão...Mcmad
cannot Escreveu:[quote="McmadA diferença é que a tua pergunta não faz sentido.
1º caso - o estado fica com 43% do teu ordenado
2º caso - o estado fica com 88% do teu ordenado
Visto que o pessoal desconta com base no ordenado bruto portanto isso significava que tínhamos impostos de 88% (logo a partir dos 11300 eur) para toda a gente.
Se fosse só na FP que existissem descontos destes, o estado, aí sim, andava a roubar aos trabalhadores da FP (e isso era uma grande diferença).
Até percebo que arranjaste um exemplo em que o estado estaria a pagar o mesmo nos dois casos portanto pela tua ideia seria o mesmo. Mas não é pois as coisas têm que ser vistas num todo, não podes retirar as coisas do contexto.
Abraço
Acho que não percebeste

Quando quem paga e quem recebe é a mesma entidade ( Estado) é irrelevante o montante das contribuições, eheh
Até poderiam pagar 1000000 de impostos no ordenado que o Estado ficaria a "zeros"..
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Mcmad Escreveu:Marco António,
O que a minha «mensagem» neste tópico pretende transmitir e com absoluta certeza é que os FPs não são receita para o Estado, mas sim despesa no seu todo. E que são pagos acima do justo valor. Basta ver a comparação de remunerações, muito acima do privado e com emprego garantido!
Eu não tenho nenhuma evidência de que em geral os trabalhadores do Estado sejam pagos acima do justo valor.
A maior parte dos vencimentos de que tenho conhecimento no Estado são no meu entender perfeitamente normais. Aqui e ali há valores desajustados, tal como no privado...
Admito contudo que haja uma disparidade e que para as mesmas funções sejam mais bem pagos no publico, mas existem poucos dados sobre isso sendo certo que não podemos tomar ingenuamente os valores declarados no privado como os correctos (ou não fosse a Economia Paralela em Portugal uns 20% do PIB) nem podemos fazer médias gerais porque os trabalhadores do estado, em termos de funções e empregos, não são um espelho exacto do país (por exemplo, têm muito menos trabalho não qualificado que no privado).
Sim, há alguns que estão talvez a ser bem pagos demais, uns quantos que apanharam um período de vacas gordas e de facilitismo. Mas são apenas uma parte e isso já está a ficar ultrapassado, não está nos horizontes de quem hoje está a meio da carreira...
Se um professor ou um enfermeiro está a ser bem pago demais - assim de forma generalizada - quando trás para casa limpos uns 1200 ou 1300 euros por mês, então o que dizer de tantos no privado, até com profissões que nem estudos requerem que tiram mais do que isso e por vezes nem o declaram?
E se há quem esteja melhor (no Estado) do que esses, tb há quem esteja pior. Conheço funções perfeitamente equivalentes às que acabei de referir que tiram limpos uns mil euros já com mais de 10 anos de serviço.
Vão por aí fora e informem-se melhor sobre quanto ganham realmente os funcionários públicos e trabalhadores do estado em geral, porque francamente há por aqui muita gente mal informada e que se baseia nos "3 mil euros brutos" que vêm no site da CGA de aposentações e depois julga que recebe tudo o mesmo!
Eu não sou funcionário publico mas conheço vários. E de resto, as tabelas salariais estão por aí disponíveis, basta que procurem um bocadinho e ficam a saber quanto realmente ganham os funcionários públicos...
Mcmad Escreveu:E...essa despesa é paga acima daquilo que o mercado está disposto a pagar, daí teres pessoas a recorrer á saúde e educação privada quando têm os mesmos «serviços» á borla.
Essa já é outra questão...
Mcmad Escreveu:Deixem-se de demagogia, vocês recorrem á saúde pública? A Tap é o que é!!! Rtp, Rdp, etc etc.
Eu recorro aos serviços públicos sempre que posso, tanto na Saúde como na Educação. Infelizmente não sou um previligiado para me poder dar ao luxo de escolher em muitos dos casos...
Mas fico feliz por outros poderem escolher e não tenho nada contra. Não tenho nada contra a iniciativa privada e se vamos por aí, até começamos a concordar porque eu defendo um Estado relativamente "magro" (contudo, não defendo é Estado nenhum).
Mcmad Escreveu:Eu não quero ser obrigado a contibuir para este sorvedouro!!!! chega!!!
Bom, para uma coisa esta discussão foi boa: agora já sabes que afinal sustentas os privados e que grande parte do sorvedouro de que falas afinal vai parar aos privados...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:
E mais um dado: segundo estimativa do Banco de Portugal, a Economia Paralela representa actualmente uns 33 mil milhões de euros anuais (cerca de 20% do PIB). Sugiro que se compare com os números acima para se ter uma ideia da coisa...
.
A economia paralela é digna de existir! Se os Estado é ladrão o empreendedor tem que responder na mesma moeda!!! Só querem roubar? Era o que faltava...
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Marco António,
O que a minha «mensagem» neste tópico pretende transmitir e com absoluta certeza é que os FPs não são receita para o Estado, mas sim despesa no seu todo.E que são pagos acima do justo valor. Basta ver a comparação de remunerações, muito acima do privado e com emprego garantido!
E...essa despesa é paga acima daquilo que o mercado está disposto a pagar, daí teres pessoas a recorrer á saúde e educação privada quando têm os mesmos «serviços» á borla.
Deixem-se de demagogia, vocês recorrem á saúde pública? A Tap é o que é!!! Rtp, Rdp, etc etc.
Eu não quero ser obrigado a contibuir para este sorvedouro!!!! chega!!!
Reduzam o Estado ao minimo indispensável!
O que a minha «mensagem» neste tópico pretende transmitir e com absoluta certeza é que os FPs não são receita para o Estado, mas sim despesa no seu todo.E que são pagos acima do justo valor. Basta ver a comparação de remunerações, muito acima do privado e com emprego garantido!
E...essa despesa é paga acima daquilo que o mercado está disposto a pagar, daí teres pessoas a recorrer á saúde e educação privada quando têm os mesmos «serviços» á borla.
Deixem-se de demagogia, vocês recorrem á saúde pública? A Tap é o que é!!! Rtp, Rdp, etc etc.
Eu não quero ser obrigado a contibuir para este sorvedouro!!!! chega!!!
Reduzam o Estado ao minimo indispensável!
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Aqui fica um quadro constante no Orçamento de Estado de 2008 (ver anexo).
O total da Despesa é de 165.507 mil milhões de euros.
Na parcela de Despesas com pessoal temos um total de 41.758 mil milhões de euros (25.2%).
Muita da outra despesa (consumo, prestações sociais, juros, subsidios e outras despesas correntes) vai parar a privados. Grande parte dos nossos impostos destina-se na verdade a pagar e a sustentar privados...
Já agora, estão lá também os quadros relativos a 2007 e 2006 e interessará referir que a percentagem da despesa com pessoal tem vindo a baixar. Aqui ficam as percentagens por ordem cronológica:
2006 27.5%
2007 26.1%
2008 25.2%
O relatório para quem o quiser consultar na integra:
http://www.dgo.pt/oe/2008/Aprovado/Rela ... l-2008.pdf
E mais um dado: segundo estimativa do Banco de Portugal, a Economia Paralela representa actualmente uns 33 mil milhões de euros anuais (cerca de 20% do PIB). Sugiro que se compare com os números acima para se ter uma ideia da coisa...
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O total da Despesa é de 165.507 mil milhões de euros.
Na parcela de Despesas com pessoal temos um total de 41.758 mil milhões de euros (25.2%).
Muita da outra despesa (consumo, prestações sociais, juros, subsidios e outras despesas correntes) vai parar a privados. Grande parte dos nossos impostos destina-se na verdade a pagar e a sustentar privados...
Já agora, estão lá também os quadros relativos a 2007 e 2006 e interessará referir que a percentagem da despesa com pessoal tem vindo a baixar. Aqui ficam as percentagens por ordem cronológica:
2006 27.5%
2007 26.1%
2008 25.2%
O relatório para quem o quiser consultar na integra:
http://www.dgo.pt/oe/2008/Aprovado/Rela ... l-2008.pdf
E mais um dado: segundo estimativa do Banco de Portugal, a Economia Paralela representa actualmente uns 33 mil milhões de euros anuais (cerca de 20% do PIB). Sugiro que se compare com os números acima para se ter uma ideia da coisa...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Mcmad Escreveu:Até pode haver maus funcionários a ganharem bem no privado, não sou eu que os sustento! Qual o problema?
É um bocado difícil ficar à margem deste tópico com o que para aqui se vai dizendo. O cannot já está cansado e é compreensível. Assim, eu que nas discussões duro mais que as pilhas duracel, respondo por ele...
Mcmad, estás equivocado. Tu sustentas a ineficiência e os salários dos privados e de várias formas. Duas delas são precisamente aquelas pelas quais tens mostrado grande preocupação. E há ainda uma terceira muito evidente.
Aqui vão elas:
> Impostos: os impostos que pagas não vão apenas para pagar salários de funcionários públicos. Isso é apenas uma pequena parte do Orçamento de Estado. Os teus impostos vão também para pagar Obras Públicas por exemplo. As Obras Públicas são efectuadas por privados. Os teus impostos vão para pagar a privados. Mas não é apenas nas obras públicas, o Estado recorre a muitas empresas privadas para muita coisa, quer para aquisição de bens, quer para prestação de serviços. O teu imposto vai parar a essas empresas, o que essas empresas cobram ao estado está relacionado com o que pagam aos funcionários/empregados/trabalhadores e claro, aos patrões/donos/gerentes/gestores. Tu estás a sustentar privados via impostos a todo o tempo e hora;
> Segurança Social: o que descontas para a Segurança Social serve para pagar a privados e a funcionários públicos. E aqui vale a pena referir que muita da fraude na SS (por exemplo, baixas fraudulentas ou subsídios de desemprego a quem na verdade está a trabalhar às escondidas... no privado) ocorre no privado e com jeitinho, quanto mais não seja indirectamente, nalguns casos até chegas a pagar ao mesmo duas vezes, por dois lados ou mesmo três. Portanto, grande parte do que descontas para a SS vai para sustentar privados;
> Por fim, tu recorres a serviços e compras bens a privados. As margens que as empresas aplicam dependem da produtividade, da eficiência e dos salários auferidos pelos funcionários, entre outras coisas (também estás a sustentar os gestores e administradores, por exemplo). Compras um pacote de leite (parece que anda caro por cá) e estás a sustentar privados; no Banco cobram-te uma comissão por isto ou por aquilo e estás a sustentar privados.
Tu sustentas os privados através de impostos, através dos descontos para a segurança social e através do teu consumo. Se não te preocupas com a parte do teu dinheiro que vai para lá e te preocupas só com a parte que vai para funcionários públicos, isso já é outra questão...
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 6/8/2009 3:09, num total de 1 vez.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Não entendi a questão...Mcmad
Mcmad Escreveu:devastador Escreveu:Mcmad, peço desculpas ,mas infelizmento não entendo a pergunta. Agradecia que fosse mais esplicito.
Sou funcinário público há 15 anos, sou professor de matemática (3º ciclo e secundário) e ganho 1300 euros limpos (Não deve ter lido as intervenções de todos neste tópico).
Tens razão não fui explicito.
Imagina que ganhas 2300eur em que descontas 1000eur ou 11300eur em que descontas 10000eur.
Qual a diferença na receita do estado?
A diferença é que a tua pergunta não faz sentido.
1º caso - o estado fica com 43% do teu ordenado
2º caso - o estado fica com 88% do teu ordenado
Visto que o pessoal desconta com base no ordenado bruto portanto isso significava que tínhamos impostos de 88% (logo a partir dos 11300 eur) para toda a gente.
Se fosse só na FP que existissem descontos destes, o estado, aí sim, andava a roubar aos trabalhadores da FP (e isso era uma grande diferença).
Até percebo que arranjaste um exemplo em que o estado estaria a pagar o mesmo nos dois casos portanto pela tua ideia seria o mesmo. Mas não é pois as coisas têm que ser vistas num todo, não podes retirar as coisas do contexto.
Abraço
"Every solution breeds new problems." Murphy's Law
Mcmad, desculpa mas vou ser muito breve pois esta conversa já está demasiado confusa e sem sentido para o meu gosto.
Acho que o pessoal não sabe bem do que fala, mas fala na mesma... (não estou a referir necessariamente ao Mcmad)
Antes foi a questão dos impostos e da segurança social, agora voltamos aos impostos. Pagamos mais (principalmente) porque os impostos são maiores do que em Espanha. (estes são mesmo impostos)
A lógica eu não sei nem vou entrar por aí, não estou no governo nem percebo o suficiente para avaliar se faz sentido ou não.
Por favor... Fazes alguma ideia para que serve o Orçamento de estado (os teus impostos) ou a "função pública"? (não entendo o teu ponto de vista, onde queres chegar?)
Errado! Eu até comecei com a intenção de dar umas respostas fundamentadas mas acho que não tenho paciência. Pelo menos fica a resposta à primeira pergunta (que me foi dirigida).
Abraço
Acho que o pessoal não sabe bem do que fala, mas fala na mesma... (não estou a referir necessariamente ao Mcmad)
Mcmad Escreveu:cannot,
Já para fugir um pouco à questão dos ordenados, que eu continuo na minha que estamos a ser roubados responda-me sff à seguinte questão:
Porque temos carros e combustiveis mais caros que em Espanha por exemplo? qual a lógica que está por detrás disso?
Antes foi a questão dos impostos e da segurança social, agora voltamos aos impostos. Pagamos mais (principalmente) porque os impostos são maiores do que em Espanha. (estes são mesmo impostos)
A lógica eu não sei nem vou entrar por aí, não estou no governo nem percebo o suficiente para avaliar se faz sentido ou não.
Mcmad Escreveu:elgenedy,
Os ordenados dos FP somos abrigados a pagar via impostos, enquanto que no sector privado ninguém é obrigado a comprar nada! É essa a diferença, é dificil entender?
Por favor... Fazes alguma ideia para que serve o Orçamento de estado (os teus impostos) ou a "função pública"? (não entendo o teu ponto de vista, onde queres chegar?)
Mcmad Escreveu:Até pode haver maus funcionários a ganharem bem no privado, não sou eu que os sustento! Qual o problema?
Errado! Eu até comecei com a intenção de dar umas respostas fundamentadas mas acho que não tenho paciência. Pelo menos fica a resposta à primeira pergunta (que me foi dirigida).
Abraço
"Every solution breeds new problems." Murphy's Law
lol
pisão Escreveu:Estão todos muito focados no valor que se recebe no fim do mês e muito pouco preocupados com a produtividade.
O caso dos médicos de família é um bom exemplo da falta de produtividade.
Quando precisamos de uma consulta ou estamos 3 meses à espera ou nos levantamos de madrugada para arranjar consulta ou então vamos a uma consulta do mesmo médico numa clínica privada qualquer a pagar que ai o mesmo clínico já dispõe de todo o tempo do mundo para atender os seus pacientes, se for preciso até à meia noite como eu recentemente já vi. E depois no fim ainda se fazem esquecidos acerca do recibo.
Aquele médico passou pele seu consultório público viu apressadamente um número fixo de doentes(+ - 10) e saiu apressado para ir atender no privado os que não tiveram consulta.
Eu não tenho inveja do ordenado de ninguém, só que estes médicos são pagos pelo estado para nos tratarem, mas eles apenas vêem no estado um complemento do seu ordenado.
É clara que a culpa não é só deles, a culpa é do sistema que permite que isto possa acontecer.
O estado somos todos nós, e nós não somos um pais rico, se o dinheiro público for bem gerido todos ficaremos a ganhar tanto no público como no privado porque nenhum homem é uma ilha e todos precisamos uns dos outros.
lol, a falta de informação sobre os médicos que aqui aparece...
os médicos de família têm o seu horário e o seu número de consultas/actos médicos definidos. Não são obrigados a ficar por caridade até não aparecer mais ninguém para a consulta. A partir do momento que cumpram o que lhes é pedido, não são obrigados a mais - se querem mais tempo de consulta é simples: alarguem os horários dos médicos (e paguem-lhes mais) ou arranjem mais médicos.
Na consulta privada o médico tem o horário que determinou e demora o tempo que tem estipulado ou que necessita (depende um bocado do tipo de consulta) - é ele que determina o seu horário, o nº de doentes que vê e o pagamento que cobra. No público é o mesmo, só que já tem o horário e o nr de doentes determinados pelo estado e não recebe mais se decidir ver mais 1 doente.
Se um medico de familia tiver 10 pessoas para ver em 5h (e é só um exemplo) queres que veja cada pessoa como se tivesse 10h de horário? Ou se só tem 5h de horário queres que faça 10h para ver 20 pessoas e nada receber em troca? É natural que ao cumprir o que estipulou para o estado, a seguir vá para o privado (se quiser, pq para ser honesto a maioria dos médicos de familia não o fazem), fazer do tempo livre dele o que bem entenda.
Por ser médico, não quer dizer que se tenha de sacrificar a sua vida pelos outros (aliás, cada vez são menos o que estão disponíveis para isso, devido a comentários do género dos que acabaste de fazer - i.e. quem fazia por querer dar o seu tempo livre aos outros, quando não o fazia era visto como a "faltar à sua obrigação").
Quanto ao recibo, a tua "conversa" dá vontade de rir, porque raramente é o médico que cobra a consulta, mas sim a secretária - isto quer no público quer no particular. Estares a dizer que é o médico que se faz de esquecido é abuso da tua parte.
Lembra-me sempre as Urgências dos hospitais quando os médicos que não pararam para almoçar e vão comer às 17h qualquer coisa levam uma de "já viram? vão embora e têm gente à espera para serem atendidos!", como se os médicos fossem máquinas que não têm necessidade de comer ou de beber um café e fumar um cigarro.
Ou melhor ainda - horários de internos - 40h semanais. Fazem 2 bancos de 12h (o que dá 24h), sobrando 16h para dividir pela enfermaria todos os dias da semana. Considerando que em média fazem mais de 6h de enfermaria por dia (normalmente das 8h às 14h) - basta fazer as contas: 6*5= 30h + 24h = 54h. São pagos na mesma por 40h. As restantes horas vão para o "banco de horas" que não serve para nada.
Sabes quanto recebe um interno de diferença entre fazer 12h de urgências de noite em vez de dia? Não chega a 10€, menos de 1€ por hora. Pois é... bonito escrever-se sem saber do que se fala.
Para terminar "Eu não tenho inveja do ordenado de ninguém, só que estes médicos são pagos pelo estado para nos tratarem, mas eles apenas vêem no estado um complemento do seu ordenado." é outra afirmação ridícula.
Se no privado as pessoas pagam e pagam bem pelos serviços médicos, é natural que o estado se torne algo cada vez menos apetecível.
Quando abriu o Hospital da Luz, grande parte das chefias médicas mudou-se para lá - trabalham menos e recebem bem mais. Se querem pessoas competentes e com vontade de trabalhar mais no público, é simples: aumentem-lhes os ordenados e/ou bónus.
Não penses que os médicos são bem pagos na FP. Aliás, são mal pagos tendo em conta a responsabilidade que têm e a formação que têm de ter (6 anos de curso a estudar + 4/5 anos de especialidade).
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Re: Não entendi a questão...Mcmad
devastador Escreveu:Mcmad, peço desculpas ,mas infelizmento não entendo a pergunta. Agradecia que fosse mais esplicito.
Sou funcinário público há 15 anos, sou professor de matemática (3º ciclo e secundário) e ganho 1300 euros limpos (Não deve ter lido as intervenções de todos neste tópico).
Tens razão não fui explicito.
Imagina que ganhas 2300eur em que descontas 1000eur ou 11300eur em que descontas 10000eur.
Qual a diferença na receita do estado?
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Não entendi a questão...Mcmad
Mcmad, peço desculpas ,mas infelizmento não entendo a pergunta. Agradecia que fosse mais esplicito.
Sou funcinário público há 15 anos, sou professor de matemática (3º ciclo e secundário) e ganho 1300 euros limpos (Não deve ter lido as intervenções de todos neste tópico).
Sou funcinário público há 15 anos, sou professor de matemática (3º ciclo e secundário) e ganho 1300 euros limpos (Não deve ter lido as intervenções de todos neste tópico).
Para que haja um vencedor tem que haver um perdedor.
Tanto pode ser abolida a obrigatoriedade de contribuir para a segurança social como a obrigatoriedade de pagar seguro automóvel. Além disso, uma seguradora pode falir (embora existam seguradoras de seguradoras).
Passar a seg. social, dum regime contributivo para um regime de capitalização, é tão difícil como deixar de usar petróleo e substitui-lo só por energias alternativas...
Passar a seg. social, dum regime contributivo para um regime de capitalização, é tão difícil como deixar de usar petróleo e substitui-lo só por energias alternativas...
Estão todos muito focados no valor que se recebe no fim do mês e muito pouco preocupados com a produtividade.
O caso dos médicos de família é um bom exemplo da falta de produtividade.
Quando precisamos de uma consulta ou estamos 3 meses à espera ou nos levantamos de madrugada para arranjar consulta ou então vamos a uma consulta do mesmo médico numa clínica privada qualquer a pagar que ai o mesmo clínico já dispõe de todo o tempo do mundo para atender os seus pacientes, se for preciso até à meia noite como eu recentemente já vi. E depois no fim ainda se fazem esquecidos acerca do recibo.
Aquele médico passou pele seu consultório público viu apressadamente um número fixo de doentes(+ - 10) e saiu apressado para ir atender no privado os que não tiveram consulta.
Eu não tenho inveja do ordenado de ninguém, só que estes médicos são pagos pelo estado para nos tratarem, mas eles apenas vêem no estado um complemento do seu ordenado.
É clara que a culpa não é só deles, a culpa é do sistema que permite que isto possa acontecer.
O estado somos todos nós, e nós não somos um pais rico, se o dinheiro público for bem gerido todos ficaremos a ganhar tanto no público como no privado porque nenhum homem é uma ilha e todos precisamos uns dos outros.
O caso dos médicos de família é um bom exemplo da falta de produtividade.
Quando precisamos de uma consulta ou estamos 3 meses à espera ou nos levantamos de madrugada para arranjar consulta ou então vamos a uma consulta do mesmo médico numa clínica privada qualquer a pagar que ai o mesmo clínico já dispõe de todo o tempo do mundo para atender os seus pacientes, se for preciso até à meia noite como eu recentemente já vi. E depois no fim ainda se fazem esquecidos acerca do recibo.
Aquele médico passou pele seu consultório público viu apressadamente um número fixo de doentes(+ - 10) e saiu apressado para ir atender no privado os que não tiveram consulta.
Eu não tenho inveja do ordenado de ninguém, só que estes médicos são pagos pelo estado para nos tratarem, mas eles apenas vêem no estado um complemento do seu ordenado.
É clara que a culpa não é só deles, a culpa é do sistema que permite que isto possa acontecer.
O estado somos todos nós, e nós não somos um pais rico, se o dinheiro público for bem gerido todos ficaremos a ganhar tanto no público como no privado porque nenhum homem é uma ilha e todos precisamos uns dos outros.
Uma das maiores dificuldades é saber esperar. A impaciência é inimiga do êxito.
Re: TODA A VERDADE!!!
devastador Escreveu:Parece que o dinheiro dos NOSSOS impostos (pagos pelos funcionários que estão no privado E AINDA NO ESTADO!!!) são SÓ para pagar aos funcionários que permitem que tenhamos TODOS os serviços que um ESTADO moderno OFERECE (educação, saúde, segurança social, justiça, segurnça nacional,...)!!!!
É evidente que não!!! Os gastos do estado são superiores às receitas dos nossos impostos, porque o estado dinamiza também a economia. Investe em estradas, edifícios, pontes, aeroportos, TGVs,...
Claro que ao "desviar" receitas para pagar salários de "funcionários públicos", resta menos dinheiro para os grandes investimentos, para a grandes empresas privadas, para os salários dos que estão no privado...É esse o VOSSO problema!!!!!!!!!!![]()
Tenho um amigo que é engenheiro civil e afirmou recentemente que as obras eram poucas mas que a empresa estava á espera dos grandes investimentos a serem feitos pelo estado.![]()
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Desabafo afirmando ainda que estou preocupado com a aplicação do dinheiro dos MEUS impostos!!!
Por exemplo, um TGV que anda a 300Km/h para ligar Porto a Lisboa, sendo esta uma distância de 300Km, e ainda com paragens para as moscas entrarem dado os preços não serem acessíveis para o nosso povo, preocupa-me bastante!!!
Preocupam-me essas pressões feitas pelas grandes empresas Privadas, pelos SEUS funcionários, que querem a ajudinha do estado para a sua sobrevivência, muitas vezes não olhando para os custos que Eu e a minha família terá que pagar!!! Infelizmente parece que temos que comprar os vossos SERVIÇOS!!!!![]()
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Ficam admirados que na função pública haja funcionários que ocupem altos cargos e recebam 4000 euros!!! SÓ que eu não fico admirado se for, por exemplo, à Celbi, à Soporcel (empresas de celulose) e observar engenheiros a receberem bem acima dos 5000 euros!!! E não estou a atirar números ao ar!!!
Devastador,
Presumo que sejas FP. Se sim reponde-me sff a uma questão:
Qual a diferença entre pagares 1000 ou 10000 eur SS se és trabalhador do estado?
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Pata-Hari Escreveu:elgenedy, sem querer ser chata, acho que o gráfico é dramático.... o valor mais importante é o ajustado e nesse, somos os segudnos piores da escala e só batidos pela grécia!
Boa tarde Pata-hari,
Não percebi o reparo. Do que interpretei do gráfico, vejo 2 medidas: uma de performance e outra de eficiência. Na de performance, sim estamos bastante mal. Mas na eficiência (relacionando a performance com a despesa) até não estamos assim tão mal.
Nesse contexto, considero mais importante a eficiência, pois não mede apenas o que se consegue fazer, mas o que se consegue atingir com os recursos utilizados.
Provavelmente passou-me algo ao lado que não entendi...

Cumprimentos,
Elgenedy
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axman Escreveu:Desculpa?? Como não está? As semelhanças são é muito evidentes:
Existir semelhanças é uma coisa. Ser uma pirâmide, é outra...
axman Escreveu:2. Todos os participantes no sistema acreditam que eventualmente estarão no topo e passarão a beneficiários líquidos, ie, condição de aposentado );
Podem morrer antes. Ou podem ficar aposentados por invalidez já amanhã. Muita coisa pode acontecer...
axman Escreveu:3. A pirâmide rebenta quando a base não gera receita suficiente para suportar a estrutura, ie, quando os descontos forem insuficientes para pagar aos beneficiários;
A Segurança Social não tem que rebentar. Actualmente a base contributiva é menor em termos relativos devido a alterações demográficas, políticas e sociais. São factores "externos" à Segurança Social e não são nada que não se possa corrigir...
axman Escreveu:4. Os autores das pirâmides sabem que ela eventualmente estoirará.
Não, os autores não sabem que ela eventualmente estoirará nem a Segurança Social tem de estoirar. Ao contrário de uma pirâmide, não está condenada a estoirar e pode continuar indefinidamente...
Claro que se a tendência actual de trabalharmos cada vez menos em relação aos anos que vivemos continuar, a Segurança Social terá problemas crescentes.
Mas isso só ocorrerá se quisermos continuar que assim seja...
Não há nenhum outro problema com a Segurança Social a não ser o facto de querermos cada vez trabalhar menos face ao número de pessoas e idades médias de vida. O único problema é a percentagem de trabalhadores activos estar a baixar, um problema gerado por todos nós e não intrínseco à Segurança Social.
Já uma pirâmide tem um problema intrínseco, conforme já expliquei e é fácil de entender.
axman Escreveu:Com as novas regras tornou-se óbvio que é um mau negócio contribuir para o "Ponzi" Segurança Social.
Já foi ilustrado claramente porque é que a Segurança Social não é uma pirâmide (e muito menos ainda um ponzi, que é um típo específico de pirâmide e do qual a Segurança Social difere ainda mais dado que nem sequer se promete um retorno positivo, o modelo nem sequer é esse). Mas há quem prefira chamar quadrado a um pentâgono só porque estes apresentam algumas semelhanças entre si...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
TODA A VERDADE!!!
Parece que o dinheiro dos NOSSOS impostos (pagos pelos funcionários que estão no privado E AINDA NO ESTADO!!!) são SÓ para pagar aos funcionários que permitem que tenhamos TODOS os serviços que um ESTADO moderno OFERECE (educação, saúde, segurança social, justiça, segurnça nacional,...)!!!!
É evidente que não!!! Os gastos do estado são superiores às receitas dos nossos impostos, porque o estado dinamiza também a economia. Investe em estradas, edifícios, pontes, aeroportos, TGVs,...
Claro que ao "desviar" receitas para pagar salários de "funcionários públicos", resta menos dinheiro para os grandes investimentos, para a grandes empresas privadas, para os salários dos que estão no privado...É esse o VOSSO problema!!!!!!!!!!
Tenho um amigo que é engenheiro civil e afirmou recentemente que as obras eram poucas mas que a empresa estava á espera dos grandes investimentos a serem feitos pelo estado.
Desabafo afirmando ainda que estou preocupado com a aplicação do dinheiro dos MEUS impostos!!!
Por exemplo, um TGV que anda a 300Km/h para ligar Porto a Lisboa, sendo esta uma distância de 300Km, e ainda com paragens para as moscas entrarem dado os preços não serem acessíveis para o nosso povo, preocupa-me bastante!!!
Preocupam-me essas pressões feitas pelas grandes empresas Privadas, pelos SEUS funcionários, que querem a ajudinha do estado para a sua sobrevivência, muitas vezes não olhando para os custos que Eu e a minha família terá que pagar!!! Infelizmente parece que temos que comprar os vossos SERVIÇOS!!!!
Ficam admirados que na função pública haja funcionários que ocupem altos cargos e recebam 4000 euros!!! SÓ que eu não fico admirado se for, por exemplo, à Celbi, à Soporcel (empresas de celulose) e observar engenheiros a receberem bem acima dos 5000 euros!!! E não estou a atirar números ao ar!!!
É evidente que não!!! Os gastos do estado são superiores às receitas dos nossos impostos, porque o estado dinamiza também a economia. Investe em estradas, edifícios, pontes, aeroportos, TGVs,...
Claro que ao "desviar" receitas para pagar salários de "funcionários públicos", resta menos dinheiro para os grandes investimentos, para a grandes empresas privadas, para os salários dos que estão no privado...É esse o VOSSO problema!!!!!!!!!!

Tenho um amigo que é engenheiro civil e afirmou recentemente que as obras eram poucas mas que a empresa estava á espera dos grandes investimentos a serem feitos pelo estado.


Desabafo afirmando ainda que estou preocupado com a aplicação do dinheiro dos MEUS impostos!!!
Por exemplo, um TGV que anda a 300Km/h para ligar Porto a Lisboa, sendo esta uma distância de 300Km, e ainda com paragens para as moscas entrarem dado os preços não serem acessíveis para o nosso povo, preocupa-me bastante!!!
Preocupam-me essas pressões feitas pelas grandes empresas Privadas, pelos SEUS funcionários, que querem a ajudinha do estado para a sua sobrevivência, muitas vezes não olhando para os custos que Eu e a minha família terá que pagar!!! Infelizmente parece que temos que comprar os vossos SERVIÇOS!!!!



Ficam admirados que na função pública haja funcionários que ocupem altos cargos e recebam 4000 euros!!! SÓ que eu não fico admirado se for, por exemplo, à Celbi, à Soporcel (empresas de celulose) e observar engenheiros a receberem bem acima dos 5000 euros!!! E não estou a atirar números ao ar!!!
Para que haja um vencedor tem que haver um perdedor.
Mcmad, mas eu nem estou só a falar do intervencionismo do estado no BPN ou noutras empresas agora que estamos em crise... o estado dásubsídios para a criação de empregos que muitas empresas usam, o estado dá subsídios para a criação de empresas, o estado financia vários investimentos mas as pessoas gostam é de malhar nos FP, como se eles absorvessem todo o capital que o estado gasta!?!
É que o problema é ainda maior quando eu tenho a certeza que 90% dos funcionários públicos são competentes, alguns deles são mesmo excelentes!!! É extremamente injusto que por causa de uns poucos que o não são (como acontece no sector privado) e por causa da má gestão/liderança que o país tem tido estes se tornem os "bodes expiatórios" da crise em que o país está mergulhado há décadas... o que é que os excelente funcionários dos correios onde vou com frequência têm a ver com isso?! e a pessoa simpática que ainda ontem me atendeu nas finanças (apinhadas de gente)?! ou a senhora da Camara Municipal de Almada que há uns dias me atendeu de uma forma simpática e competente e me ajudou a esclarecer umas dúvidas que tinha sobre um processo de obras?!...
A tendência para generalizar é muito perigosa e devemos ter consciência que o ser humano tem a tendência para o fazer...
abraço
artista
É que o problema é ainda maior quando eu tenho a certeza que 90% dos funcionários públicos são competentes, alguns deles são mesmo excelentes!!! É extremamente injusto que por causa de uns poucos que o não são (como acontece no sector privado) e por causa da má gestão/liderança que o país tem tido estes se tornem os "bodes expiatórios" da crise em que o país está mergulhado há décadas... o que é que os excelente funcionários dos correios onde vou com frequência têm a ver com isso?! e a pessoa simpática que ainda ontem me atendeu nas finanças (apinhadas de gente)?! ou a senhora da Camara Municipal de Almada que há uns dias me atendeu de uma forma simpática e competente e me ajudou a esclarecer umas dúvidas que tinha sobre um processo de obras?!...
A tendência para generalizar é muito perigosa e devemos ter consciência que o ser humano tem a tendência para o fazer...
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