Vão trabalhar, malandros!
Mcmad,
Como referi, não é em todos os locais do estado que os salários são pagos à custa de impostos. Alguns geram lucros.
Também como referi, tudo o que afecte o lucro de uma empresa, influencia os impostos que a mesma paga. Logo se empresa paga menos, o Estado recebe menos e tem de ir buscar a qualquer outro lado (tipicamente ao bolso de quem não pode fugir). E acredita que as parcelas relativas a recursos humanos nas empresas são bastante significativas...
Quando alinhas no esquema de não pedir factura, ou não te importares não ter factura para pagar menos, é exactamente a mesma coisa.
São várias as coisas que tu fazes (ou não fazes) que indirectamente irão "sustentar" os "parasitas". No entanto é muito mais facil "atacar" a FP. É um alvo muito mais facil. Além de serem muitos, são falados na comunicação social e têm má fama.
[edit]
Esqueci-me de referir:
Que o Estado precisa de uma reforma é evidente. Há muito que precisa de mudar no sector público. No entanto, isso não faz das pessoas que lá trabalham a "corja" da sociedade.
[/edit]
Cumprimentos,
Elgenedy
Como referi, não é em todos os locais do estado que os salários são pagos à custa de impostos. Alguns geram lucros.
Também como referi, tudo o que afecte o lucro de uma empresa, influencia os impostos que a mesma paga. Logo se empresa paga menos, o Estado recebe menos e tem de ir buscar a qualquer outro lado (tipicamente ao bolso de quem não pode fugir). E acredita que as parcelas relativas a recursos humanos nas empresas são bastante significativas...
Quando alinhas no esquema de não pedir factura, ou não te importares não ter factura para pagar menos, é exactamente a mesma coisa.
São várias as coisas que tu fazes (ou não fazes) que indirectamente irão "sustentar" os "parasitas". No entanto é muito mais facil "atacar" a FP. É um alvo muito mais facil. Além de serem muitos, são falados na comunicação social e têm má fama.
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Esqueci-me de referir:
Que o Estado precisa de uma reforma é evidente. Há muito que precisa de mudar no sector público. No entanto, isso não faz das pessoas que lá trabalham a "corja" da sociedade.
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Cumprimentos,
Elgenedy
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Mcmad Escreveu:Os ordenados dos FP somos abrigados a pagar via impostos, enquanto que no sector privado ninguém é obrigado a comprar nada! É essa a diferença, é dificil entender?
Até pode haver maus funcionários a ganharem bem no privado, não sou eu que os sustento! Qual o problema?
O problema é que isso tudo emperra o sistema económico, o problema é que de uma forma ou de outra pagamos todos, o problema é que em muitas empresas privadas há capital do estado para apoios diversos...
Eu até pensava quase como tu mas os últimos episódios revelaram-me ainda mais claramente que as coisas estão longe de ser assim, o estado não ajudou já bastantes empresas privadas a resolverem os seus problemas? o que seria dos trabalhadores dessas empresas se não fosse a ajuda do estado? provavelmente já não estariam a receber há muito tempo... e quantas empresas privadas existem porque o estado as financiou em diversos aspectos, desde a implementação das mesmas à contratação de trabalhadores??!
Além disto, pensar assim é completamente demagógico, há serviços que dificilmente darão lucro mas que são essenciais para o desenvolvimento do país, que deverão ser assegurados pelo estado, a educação e a saúde por exemplo... mas isto dava pano para mangas e eu estou de férias quero é descansar!
O que eu não consigo compreender é como é que tanta gente mantêm esta guerra privado/público como se o problema do paíe estivesse aí?! Quanto a mim os problemas do país residem em dois aspectos essenciais: Má gestão/organização e metalidade tipicamente negativista e mesquinha do português... esta segunda é a que, entre outras coisas, origina este tipo de discussões rídiculas!
Obviamente eu não me considero (longe disso) um especialista nestas matérias

abraços
artista
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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MarcoAntonio Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Quanto a seg. social ser um esquema piramidal isso é cada vez mais óbvio pois a base e cada vez menor o que esta a contribuir para o esquema ponzi.
A S. Social não é um esquema piramidal. Não sei porque é que as pessoas insistem nisso...
Uma piramide está dependente do crescimento da base contributiva. A segurança social não está!
Desculpa?? Como não está? As semelhanças são é muito evidentes:
1. Os beneficiários no topo recebem através das novas entradas na base - são os descontos mensais dos contribuintes;
2. Todos os participantes no sistema acreditam que eventualmente estarão no topo e passarão a beneficiários líquidos, ie, condição de aposentado );
3. A pirâmide rebenta quando a base não gera receita suficiente para suportar a estrutura, ie, quando os descontos forem insuficientes para pagar aos beneficiários;
4. Os autores das pirâmides sabem que ela eventualmente estoirará. No entanto preferem manter a ilusão, chutando o desfecho final para um futuro distante; Há mais de 20 anos que se sabe que a Seg. Social não era sustentável. A solução foi queimar a base.
A únicas diferenças são que sistema é de colapso lento: são necessárias várias gerações para que rebente; e tem uma forte garantia por trás - a do estado.
Os políticos têm a opção de alterar as regras para evitar o colapso - e este governo já o fez. Os criadores das pirâmides também. Não o fazem porque sabem que têm mais a ganhar deixando que ela rebente.
Com as novas regras tornou-se óbvio que é um mau negócio contribuir para o "Ponzi" Segurança Social. Contribuímos, mas sem ilusões..
Editado pela última vez por axman em 4/8/2009 12:45, num total de 3 vezes.
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elgenedy,
Os ordenados dos FP somos abrigados a pagar via impostos, enquanto que no sector privado ninguém é obrigado a comprar nada! É essa a diferença, é dificil entender?
Até pode haver maus funcionários a ganharem bem no privado, não sou eu que os sustento! Qual o problema?
Os ordenados dos FP somos abrigados a pagar via impostos, enquanto que no sector privado ninguém é obrigado a comprar nada! É essa a diferença, é dificil entender?
Até pode haver maus funcionários a ganharem bem no privado, não sou eu que os sustento! Qual o problema?
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zay Escreveu:A culpa é do vicio que existe há muitos anos, as ofertas de emprego e concursos são uma farsa, é para os amigos, para quem a cunha prefere e até ouvi casos de quem a cama prefere.
Impressionante o que *apenas* existe no Estado... realmente, ainda bem que *todo* o sector privado é completamente diferente, onde todas as entradas são *apenas* por mérito, não existem cunhas, nem para amigos nem para "amigos coloridos".
De qualquer forma, essas farsas, empregam muitas pessoas sem qualquer cunha. Essas farsas têm uma componente legal, que podes sempre contestar.
Que existem formas de contornar, claro que sim, mas daí a generalizar....
zay Escreveu:Tenho colegas que trabalham na função publica, alem dos objectivos ditos da sua actividade, estes foram forçados a acumular outras funções, como distribuir por colegas de trabalho família e amigos, e-mails com anedotas imagens vídeos de humor, etc.
Outra das funções é pesquisar na net, e fazer o respectivo download das capas dos filmes mais recentes, que já transferiram e queimaram num qualquer DVD, pago pelos contribuintes, as capas são imprimidas em papel e gasto os consumíveis pagos pelos mesmos contribuintes.
Tive relatos também que devido ao excesso de trabalho, é necessário fazer horas extras para, colocar em dias os temas das revistas cor de rosa.
Desculpa ser tão directo mas... isto é ridículo.
Existem momentos parados no Estado? Claro que sim. Existem serviços que estão mal distribuídos e como tal com pessoas paradas? Claro que sim. Pergunta académica... E no privado não? No privado somos todos uns santinhos e anjinhos, que apenas trabalhamos, sem gastar 1 único tostão que não seja absolutamente fundamental para a execução das nossas tarefas... (e antes que se argumente que não é a mesma coisa, aumentar as despesas de uma empresa é diminuir os impostos que se pagam, logo, o estado tem de ir buscar aos contribuintes).
Outra pergunta académica... quem tanto critica o que se paga, pede factura de *tudo* o que compra? É que se não pede, ou incentiva a não passar, também está a meter a mão no bolso dos contribuintes...
E já agora, nem tudo o que se gasta no estado é "pago pelo contribuinte", pois apesar de ser algo não muito falado, tens alguns locais que não só cobrem as suas despesas como ainda geram lucro.
Para finalizar, queria apenas deixar 1 gráfico. Já que tanto se compara Portugal com o resto da Europa, achei interessante este estudo de 2004, da Comissão Europeia (European Competitiveness Report 2004), onde, apesar de uma performance nada simpática, a eficiência do nosso sector público, quando comparado com a restante Europa, não faz má figura.
O relatório (bem como outros que penso serem bastante interessantes) pode ser acedidos aqui.
Cumprimentos,
Elgenedy
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cannot,
Já para fugir um pouco à questão dos ordenados, que eu continuo na minha que estamos a ser roubados responda-me sff à seguinte questão:
Porque temos carros e combustiveis mais caros que em Espanha por exemplo? qual a lógica que está por detrás disso?
Já para fugir um pouco à questão dos ordenados, que eu continuo na minha que estamos a ser roubados responda-me sff à seguinte questão:
Porque temos carros e combustiveis mais caros que em Espanha por exemplo? qual a lógica que está por detrás disso?
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"...Trabalhar para o Estado é melhor que trabalhar para os privados? No dia 23 de cada mês, é. É o dia do pagamento. O pior são os outros 29 dias. Emprego há sempre, trabalho não..."
"...Se as pessoas trabalham pouco ou mal, a culpa não é sua, mas de quem as contratou e as gere. E quem gere na administração pública ainda é (em média...) quem o partido gosta, quem a cunha prefere e quem a antiguidade prefere..."
A culpa é do vicio que existe há muitos anos, as ofertas de emprego e concursos são uma farsa, é para os amigos, para quem a cunha prefere e até ouvi casos de quem a cama prefere.
Tenho colegas que trabalham na função publica, alem dos objectivos ditos da sua actividade, estes foram forçados a acumular outras funções, como distribuir por colegas de trabalho família e amigos, e-mails com anedotas imagens vídeos de humor, etc.
Outra das funções é pesquisar na net, e fazer o respectivo download das capas dos filmes mais recentes, que já transferiram e queimaram num qualquer DVD, pago pelos contribuintes, as capas são imprimidas em papel e gasto os consumíveis pagos pelos mesmos contribuintes.
Tive relatos também que devido ao excesso de trabalho, é necessário fazer horas extras para, colocar em dias os temas das revistas cor de rosa.
Estes relatos foram transmitido por alguns funcionários das autarquias, aqueles que realmente trabalham e estão revoltados com isto tudo.
Portugal é um país rico...
Onde trabalham melhor e com mais eficiência é nos registos e na fiscalidade.
"...Se as pessoas trabalham pouco ou mal, a culpa não é sua, mas de quem as contratou e as gere. E quem gere na administração pública ainda é (em média...) quem o partido gosta, quem a cunha prefere e quem a antiguidade prefere..."
A culpa é do vicio que existe há muitos anos, as ofertas de emprego e concursos são uma farsa, é para os amigos, para quem a cunha prefere e até ouvi casos de quem a cama prefere.
Tenho colegas que trabalham na função publica, alem dos objectivos ditos da sua actividade, estes foram forçados a acumular outras funções, como distribuir por colegas de trabalho família e amigos, e-mails com anedotas imagens vídeos de humor, etc.
Outra das funções é pesquisar na net, e fazer o respectivo download das capas dos filmes mais recentes, que já transferiram e queimaram num qualquer DVD, pago pelos contribuintes, as capas são imprimidas em papel e gasto os consumíveis pagos pelos mesmos contribuintes.
Tive relatos também que devido ao excesso de trabalho, é necessário fazer horas extras para, colocar em dias os temas das revistas cor de rosa.
Estes relatos foram transmitido por alguns funcionários das autarquias, aqueles que realmente trabalham e estão revoltados com isto tudo.
Portugal é um país rico...
Onde trabalham melhor e com mais eficiência é nos registos e na fiscalidade.
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Excelente post MarcoAntonio. Concordo plenamente. Outra coisa que ma faz tanta confusão. Andamos todos a viver no mesmo sistema e (quase) todos a tentar fugir às regras essenciais para que ele funcione.
Se estão contra alguma coisa actuem e façam pressão para que mude. Pedir sempre recibo (mesmo pagando mais impostos) pode ser o primeiro passo
Se estão contra alguma coisa actuem e façam pressão para que mude. Pedir sempre recibo (mesmo pagando mais impostos) pode ser o primeiro passo

MarcoAntonio Escreveu:Eu simplesmente não acredito nessas diferenças. Acredito antes que a diferença entre vencimentos declarados na função pública e rendimentos declarados no privado, para funções semelhantes, possam diferir bastante (eventualmente nessa ordem de grandeza).
Contudo, tenho ampla evidência quotidiana de que a diferença real é muito, muito menor.
Evidência documental não tenho (a não ser estudos que apontam para o facto da Economia Paralela em Portugal representar uns 20% do PIB) porque o problema no privado é precisamente esse: não podemos acreditar ingenuamente nos valores declarados.
E mesmo que eu não quisesse lembrar-me da fuga ao fisco no sector privado, que depois se reflecte em tudo, seja IRS seja segurança social, tu fizeste questão que eu não me esquecesse quando falaste de... "assalto à mão armada!"
É o que eu sinto quando um trabalhador-de-uma-arte-que-não-vou-especificar-para-não-ofender-ninguém, depois do trabalho, se vira para mim e diz: quer "papel" ou é sem "papel". Com papel são mais 20%...
Xi que até ponho as mãos no ar!
Já agora, sobre o quadro anterior (aquele azul e branco) tenho enormes reservas. Que quadro é esse? Em que números se baseia (fontes), quais os critérios, etc. Não se pode fazer uma comparação directa (estou certo que em média a função pública tem mais trabalho qualificado). A comparação deve ser feita, para ter sentido, entre funções semelhantes. Ora, há imenso trabalho no privado que não tem reflexo directo ou universo semelhante na função pública.
PS: Não sou funcionário público e desses, como disse, nem vou falar mais.
"Every solution breeds new problems." Murphy's Law
Lion_Heart Escreveu:Num seguro eu pago para ter determinadas garantias e coberturas, na seg. social é um cheque em branco para o futuro e eu não gosto de cheques em branco.
Tanto pode ser abolida a obrigatoriedade de contribuir para a segurança social como a obrigatoriedade de pagar seguro automóvel. Além disso, uma seguradora pode falir (embora existam seguradoras de seguradoras). Mas eu ia jurar que a última crise financeira serviu para ilustrar como até aos seguros podem ir ao tecto...

Lion_Heart Escreveu:Se não percebeste onde queria chegar eu explico. Para mim a seg. social só devia ser recebida por trabalhadores desempregados num espaço maximo de seis meses ( e nao anos ) e em casos muito especiais por mais seis. As pessoas tem que procurar trabalho não viver da seg. social como muitos fazem, até créditos querem pedir com o subsidio.
Ok, agora já ficou bem mais claro (assim já consigo entender do que estás a falar). Bem, aqui temos mais um problema que se situa essencialmente fora da função pública...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Podes achar o mesmo sobre um Seguro Automóvel.
Num seguro eu pago para ter determinadas garantias e coberturas, na seg. social é um cheque em branco para o futuro e eu não gosto de cheques em branco.
MarcoAntonio Escreveu: Não percebi bem onde é que isto entra no resto do post. Aplica-se em qualquer lado e fica sempre bem, mas fico com a sensação que não se disse nada...
Se não percebeste onde queria chegar eu explico. Para mim a seg. social só devia ser recebida por trabalhadores desempregados num espaço maximo de seis meses ( e nao anos ) e em casos muito especiais por mais seis. As pessoas tem que procurar trabalho não viver da seg. social como muitos fazem, até créditos querem pedir com o subsidio.
O subsidio de reinserçao também, e não subsidiar malandros como acontece na sua maioria . Rigor e Justiça.
Depois, diz-me um caso onde um gestor publico, um autarca ou um Ministro foi acusado e/ou punido por má gestão dos nossos dinheiros ( dinheiro do Estado é de todos ).
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Lion_Heart Escreveu:Quanto a seg. social ser um esquema piramidal isso é cada vez mais obvio pois a base e cada vez menor o que esta a contribiur para o esquema ponzi.
A SS social não é um esquema piramidal. Não sei porque é que as pessoas insistem nisso...
Uma piramide está dependente do crescimento da base contributiva. A segurança social não está!
O problema é antes o inverso: ocorreu uma drástica diminuição da percentagem de trabalhadores activos (o que seria o paralelo da base contributiva de uma pirâmide) e esse é um problema demográfico, político e social. Não é um problema do sistema da segurança social em si...
A pirâmide tem um problema intrínseco. A Segurança Social não tem um problema intrínseco, tem antes um problema que está a ser criado pelos políticos e pelas pessoas em geral. Que culpa tem a Segurança Social de que as pessoas queiram nesta altura ter "menos meninos", queiram em média estudar mais anos começando a trabalhar mais tarde e queiram (e lhes permitam os políticos e as empresas) se reformar mais cedo quando o que fazia sentido - dado que a idade média e qualidade de vida está a aumentar - era precisamente o inverso, ou seja, trabalhar mais anos?
Obviamente que neste contexto, passa a ser preciso contribuir mais. Mas nada (a não ser a nossa vontade) nos impede de alterarmos estes e outros aspectos da nossa sociedade mais adaptados à nova realidade demográfica e já não ser preciso aumentar a contribuição....
Lion_Heart Escreveu:Eu pago a seg. social como todos nós neste País mas só pago pq sou obrigado , pois acho que quando chegar a minha vez já la não existe nada.
Podes achar o mesmo sobre um Seguro Automóvel.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Bem, vou começar pelo fim para não me perder.
A famosa gorjeta . Ora bom a maioria dos tugas vai comer fora, paga uma conta de 75 euros por ex. e deixa uma gorja de 1 euro. Se acham isto uma gorja eu chamo um insulto.
Ja aqui discuti este assunto e até a famosa tabela de % vs o serviço prestado.
A gorjeta é em muitos Países um completo para um salario baixo e onde se premeia o bom serviço.
Em seguida falo dessa noticia onde as empresa do sector publico perdem 2,8 milhões/dia. Se eles perdem alguém tem que o por la . Esta tudo dito.
A mim não me interessa se os f. publicos ganham x ou y , o cerne da questão esta na quantidade /qualidade /eficiencia / regalias dessas personagens .
E ao comprarar estes quatro pontos entre o sector Publico e Privado vejo cada vez mais que a balança esta do lado dos f. publicos.Alias sempre esteve excepto talvez nos salarios mas até isso mudou.
Quanto a seg. social ser um esquema piramidal isso é cada vez mais obvio pois a base e cada vez menor o que esta a contribiur para o esquema ponzi.
Eu pago a seg. social como todos nós neste País mas só pago pq sou obrigado , pois acho que quando chegar a minha vez já la não existe nada.
Sejamos Honestos neste País existe uma cultura do não trabalho, da não responsabilidade e muita gente ja se começa a fartar disto.
A famosa gorjeta . Ora bom a maioria dos tugas vai comer fora, paga uma conta de 75 euros por ex. e deixa uma gorja de 1 euro. Se acham isto uma gorja eu chamo um insulto.
Ja aqui discuti este assunto e até a famosa tabela de % vs o serviço prestado.
A gorjeta é em muitos Países um completo para um salario baixo e onde se premeia o bom serviço.
Em seguida falo dessa noticia onde as empresa do sector publico perdem 2,8 milhões/dia. Se eles perdem alguém tem que o por la . Esta tudo dito.
A mim não me interessa se os f. publicos ganham x ou y , o cerne da questão esta na quantidade /qualidade /eficiencia / regalias dessas personagens .
E ao comprarar estes quatro pontos entre o sector Publico e Privado vejo cada vez mais que a balança esta do lado dos f. publicos.Alias sempre esteve excepto talvez nos salarios mas até isso mudou.
Quanto a seg. social ser um esquema piramidal isso é cada vez mais obvio pois a base e cada vez menor o que esta a contribiur para o esquema ponzi.
Eu pago a seg. social como todos nós neste País mas só pago pq sou obrigado , pois acho que quando chegar a minha vez já la não existe nada.
Sejamos Honestos neste País existe uma cultura do não trabalho, da não responsabilidade e muita gente ja se começa a fartar disto.
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Há poucas notícias e informação deste género (e era o que realmente interessava discutir num tópico destes dadas as questões e argumentos que vão sendo lançados) mas aqui vai uma notícia de 2006:
http://www.correiodamanha.xl.pt/noticia ... omments=11
Já agora, os dados aqui constantes vão no sentido de indicar, tal como tinha dito atrás, que a maior parte desconta pelos valores mais baixos da tabela.
Mas creio que é interessante ver o que pagam (ou pagavam por esta altura) em impostos determinadas actividades de manifesto domínio privado.
http://www.correiodamanha.xl.pt/noticia ... omments=11
NOTAS
TAXAS
Os trabalhadores por conta de outrem pagam uma taxa efectiva de IRS da ordem dos sete por cento, enquanto os trabalhadores independentes são tributados com uma taxa efectiva de imposto que é o dobro, cerca de 14 por cento.
AGREGADOS
Cerca de 88 por cento dos agregados com IRS efectivamente liquidado estão sujeitos a taxas de imposto de 12 a 24 por cento, sendo que mais de metade (54,3 por cento) estão abrangidos pela taxa de 12 por cento de imposto.
MASSAGISTAS
Estavam inscritos nas Finanças, em 2004, 283 profissionais massagistas, que declararam ao Fisco um valor médio de prestação de serviços de 4114 euros anuais, tendo pago de IRS, em média, 2974 euros de imposto sobre o rendimento.
PAGAMENTOS DE 2004
CONSULTORES
Os consultores são os que mais IRS pagam. São 7924 euros.
GUIAS-INTÉRPRETES
Surgem na segunda posição com um desconto médio de 6279 euros.
AMAS
O valor líquido médio pago pelas amas foi de 2163 euros, menos 2,9% que em 2003.
ASTRÓLOGOS
O valor médio que estes profissionais descontam é de 4482 euros.
JORNALISTAS
A média dos descontos foi de 3797 euros.
DESPORTISTAS
Defendem a bandeira nacional e pagam 2794 euros em impostos.
MÉDICOS E DENTISTAS
São bem pagos, mas para efeitos de IRS só pagaram 2892 euros.
ADVOGADOS
Surgem quase no fim da lista, com um desconto médio de 1454 euros.
ARQUITECTOS
Pagaram pouco mais de 724 euros em impostos, abaixo só têm mais uma profissão.
ENGENHEIROS
Com apenas 707 euros, foram os que menos descontaram em sede de IRS.
Um trabalhador por conta de outrem que ganhe 1000 euros/mês e com uma taxa efectiva de 7% pagará 980 euros de IRS.
Já agora, os dados aqui constantes vão no sentido de indicar, tal como tinha dito atrás, que a maior parte desconta pelos valores mais baixos da tabela.
Mas creio que é interessante ver o que pagam (ou pagavam por esta altura) em impostos determinadas actividades de manifesto domínio privado.
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 4/8/2009 3:18, num total de 1 vez.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Eu não estou (nem vou) discutir o que tu queres ou deixas de querer fazer. Se quiseres dar o teu ordenado todo em gorjetas a alguém, por mim tudo bem...
Também não sei qual é o valor do teu vencimento (e não estou pessoalmente interessado em saber nem creio que interesse particularmente à discussão) mas as taxas de IRS variam actualmente entre 10.5% e 42%.
http://www.millenniumbcp.pt/site/conteu ... cleID=6771
A maior fatia da população encontra-se nos dois primeiros escalões, segundo penso ter lido (entretanto poderei confirmar).
Para uma taxa de 34% é preciso um rendimento entre 17.800 e 41.000 euros e para 40% é preciso 59.450 euros ou mais (valores de 2009).
Trata-se de rendimentos colectáveis e não de rendimentos brutos. Portanto, para se pagar taxas elevadas é necessário que se tenha um rendimento muito acima da média...
Eu se me encontrasse nessa situação, não estaria revoltado com os funcionários públicos que em média nesse caso ganhariam menos do que eu (e que de resto descontam pela mesma tabela do que eu) mas sim pelos muitos que saberia perfeitamente que andam por aí com rendimentos que não declaram e que portanto descontariam muito menos do que eu. Naturalmente tu tens todo o direito de te revoltares com o que muito bem entenderes, eu apenas estou a expressar o que me revoltaria se estivesse na tua situação.
Também não sei qual é o valor do teu vencimento (e não estou pessoalmente interessado em saber nem creio que interesse particularmente à discussão) mas as taxas de IRS variam actualmente entre 10.5% e 42%.
http://www.millenniumbcp.pt/site/conteu ... cleID=6771
A maior fatia da população encontra-se nos dois primeiros escalões, segundo penso ter lido (entretanto poderei confirmar).
Para uma taxa de 34% é preciso um rendimento entre 17.800 e 41.000 euros e para 40% é preciso 59.450 euros ou mais (valores de 2009).
Trata-se de rendimentos colectáveis e não de rendimentos brutos. Portanto, para se pagar taxas elevadas é necessário que se tenha um rendimento muito acima da média...
Eu se me encontrasse nessa situação, não estaria revoltado com os funcionários públicos que em média nesse caso ganhariam menos do que eu (e que de resto descontam pela mesma tabela do que eu) mas sim pelos muitos que saberia perfeitamente que andam por aí com rendimentos que não declaram e que portanto descontariam muito menos do que eu. Naturalmente tu tens todo o direito de te revoltares com o que muito bem entenderes, eu apenas estou a expressar o que me revoltaria se estivesse na tua situação.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Mais sobre a "gorjeta":
http://tsf.sapo.pt/paginainicial/interi ... _id=874670
http://tsf.sapo.pt/paginainicial/interi ... _id=874670
Trabalhadores contra tributação das gorjetas
20 ABR 05
Os trabalhadores dos casinos apresentam, esta quarta-feira, uma queixa contra o Estado português pelo facto do Governo ter insistido em tributar as gorjetas que são recebidas por estes funcionários.
Joaquim Pires, da Federação dos Sindicatos da Hotelaria e Turismo, lamenta que nenhum Governo tenha aceite debater este tema e garante que os trabalhadores continuam abertos ao diálogo.
Mesmo assim os funcionários dos casinos consideraram que o dinheiro das gorjetas não devia ser taxado e que se esta medida avançar é «injusta».
«Por um acto puro e simples de tributação os profissionais do jogo dizem não, porque uma gratificação não é um rendimento de trabalho e como tal não deve ser tributado, mas os profissionais desta área de actividade estão disponíveis e sempre revelaram a intenção de discutir profundamente esta problemática», adiantou Joaquim Pires.
«Temos sugerido por diversas vezes aos Governos que seja constituído um grupo de trabalho tripartido para aprofundar a discussão desta matéria e até hoje nenhum acedeu a esta reivindicação», acrescentou.
Os trabalhadores dos casinos apresentam, esta quarta-feira, na justiça uma queixa contra o Estado português.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Já agora, e que falamos nisto, ainda acrescento um tópico que vem por arrasto: a gorjeta, aquela coisa que é aceite tacitamente por quase toda a gente como pratica corrente - ou mesmo etiqueta e boas maneiras - e que em muitas áreas de actividade significa outro salário à margem da Economia (sim, as Finanças dizem que é para declarar... mas agora o que eu queria saber é qual o controlo que há sobre o que é declarado, como é que se verifica se o declarado em gorjetas às Finanças é o real).
Sempre que estou num local onde "é suposto" dar gorjeta sinto-me assaltado...
http://tv1.rtp.pt/noticias/?article=181 ... 0&visual=9
Notem a reacção quando se lhes pergunta:
> Quando tiram por mês em gorjetas;
> O que acham de cobrar 10% de imposto sobre as gorjetas...

Sempre que estou num local onde "é suposto" dar gorjeta sinto-me assaltado...
http://tv1.rtp.pt/noticias/?article=181 ... 0&visual=9
Notem a reacção quando se lhes pergunta:
> Quando tiram por mês em gorjetas;
> O que acham de cobrar 10% de imposto sobre as gorjetas...

FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Eu simplesmente não acredito nessas diferenças. Acredito antes que a diferença entre vencimentos declarados na função pública e rendimentos declarados no privado, para funções semelhantes, possam diferir bastante (eventualmente nessa ordem de grandeza).
Contudo, tenho ampla evidência quotidiana de que a diferença real é muito, muito menor.
Evidência documental não tenho (a não ser estudos que apontam para o facto da Economia Paralela em Portugal representar uns 20% do PIB) porque o problema no privado é precisamente esse: não podemos acreditar ingenuamente nos valores declarados.
E mesmo que eu não quisesse lembrar-me da fuga ao fisco no sector privado, que depois se reflecte em tudo, seja IRS seja segurança social, tu fizeste questão que eu não me esquecesse quando falaste de... "assalto à mão armada!"
É o que eu sinto quando um trabalhador-de-uma-arte-que-não-vou-especificar-para-não-ofender-ninguém, depois do trabalho, se vira para mim e diz: quer "papel" ou é sem "papel". Com papel são mais 20%...
Xi que até ponho as mãos no ar!
Já agora, sobre o quadro anterior (aquele azul e branco) tenho enormes reservas. Que quadro é esse? Em que números se baseia (fontes), quais os critérios, etc. Não se pode fazer uma comparação directa (estou certo que em média a função pública tem mais trabalho qualificado). A comparação deve ser feita, para ter sentido, entre funções semelhantes. Ora, há imenso trabalho no privado que não tem reflexo directo ou universo semelhante na função pública.
PS: Não sou funcionário público e desses, como disse, nem vou falar mais.
Contudo, tenho ampla evidência quotidiana de que a diferença real é muito, muito menor.
Evidência documental não tenho (a não ser estudos que apontam para o facto da Economia Paralela em Portugal representar uns 20% do PIB) porque o problema no privado é precisamente esse: não podemos acreditar ingenuamente nos valores declarados.
E mesmo que eu não quisesse lembrar-me da fuga ao fisco no sector privado, que depois se reflecte em tudo, seja IRS seja segurança social, tu fizeste questão que eu não me esquecesse quando falaste de... "assalto à mão armada!"
É o que eu sinto quando um trabalhador-de-uma-arte-que-não-vou-especificar-para-não-ofender-ninguém, depois do trabalho, se vira para mim e diz: quer "papel" ou é sem "papel". Com papel são mais 20%...
Xi que até ponho as mãos no ar!

Já agora, sobre o quadro anterior (aquele azul e branco) tenho enormes reservas. Que quadro é esse? Em que números se baseia (fontes), quais os critérios, etc. Não se pode fazer uma comparação directa (estou certo que em média a função pública tem mais trabalho qualificado). A comparação deve ser feita, para ter sentido, entre funções semelhantes. Ora, há imenso trabalho no privado que não tem reflexo directo ou universo semelhante na função pública.
PS: Não sou funcionário público e desses, como disse, nem vou falar mais.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
E mais vos digo caros participantes, o que acontece em Portugal não é destinto de um assalto à mão armada !!!
Vejam este estudo!
http://www.oje.pt/noticias/economia/sec ... ue-privado
Vejam este estudo!
Sector público ganha mais 75% que privadoEconomia17/07/09, 01:00
Por Luís Gonçalves/OJE
O fosso entre o salário médio de um funcionário público com um do sector privado para as mesmas funções cresceu fortemente entre 1996 e 2005, ano em que o primeiro ganhava mais 75% do que o segundo, revela um estudo do Banco de Portugal anexo ao Boletim Económico de Verão publicado anteontem.
O documento "Salários e Incentivos na Administração Pública em Portugal", de Maria Manuel Campos e Manuel Coutinho Pereira, refere que, em 1996, o salário médio de um trabalhador da administração central era de 950 euros enquanto no sector privado, com cargo semelhante, era de 619 euros. Ou seja 53% mais.
Nos dez anos seguintes o diferencial entre os dois sistemas agravou-se. Em 2005, um funcionário público auferia, em média, 1491 euros mensais enquanto no privado tinha um salário médio de 859 euros, 75% abaixo.
"Os trabalhadores do sector público auferem um salário médio mensal claramente acima dos seus congéneres do sector privado", adiantam os autores no estudo.
O documento refere ainda que, no sector público, a percentagem de licenciados é de 50% contra os 10% do sector privado.
http://www.oje.pt/noticias/economia/sec ... ue-privado
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Vejam mais, eheh ( rio para não chorar)
http://www.correiodamanha.pt/noticia.as ... 0000000090
http://www.correiodamanha.pt/noticia.as ... 0000000090
[/url]Relatório: Sector empresarial dá prejuízo de 1,03 mil milhões de euros
Estado perde 2,8 milhões/dia
As empresas públicas tiveram, no ano passado, um prejuízo superior a 1,03 mil milhões de euros, ou seja, 2,8 milhões de euros por dia, de acordo com o Relatório de 2009 do Sector Empresarial do Estado (SEE), ontem apresentado por Carlos Costa Pina, secretário de Estado do Tesouro
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Mcmad Escreveu:Quer queiram quer não eu pago isto, e a qualidade no Estado é muito fraca..
Olá Mcmad,
O quadro é retirado de onde?
Onde é referida na fonte "Cálculos dos autores, com base nos Quadros de Pessoal", que cálculos foram efectuados?
Que empresas foram consideradas para a comparação?
Cumprimentos,
Elgenedy
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axman Escreveu:Portanto, trata-se de um esquema "Ponzi".
Vê aqui um debate sobre essa questão a propósito do chamado "jogo da roda". A SS não é um ponzi, embora seja possível traçar alguns paralelismos com uma piramide...
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... c&start=32
O que ocorreu essencialmente foi uma alteração demográfica que fez com que a base de contribuintes para a SS diminuisse em relação aos beneficiários que só por si, nem sequer torna o sistema insustentável embora possa justificar ajustes no modelo ou nas comparticipações e benefícios...
O facto de agora contribuires, outros receberem e tu não saberes se vais receber os benefícios da tua contribuição ou não, não é suficiente para fazer do sistema uma piramide. O sistema é antes um misto de imposto e de seguro. E não um "investimento" que te promete à partida um lucro (retorno do capital + um extra) baseado num modelo de negócio insustentável a longo-prazo.
De resto, desde que o sistema não seja abolido, não há razões para dizeres que não serás no futuro beneficiário do sistema. Mas se o teu receio é esse, pensa no Seguro Automóvel (imagina que ele um dia é abolido e no dia seguinte tens um acidente). Ou num seguro de saúde...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Mcmad Escreveu:Quer queiram quer não eu pago isto, e a qualidade no Estado é muito fraca..
Mas voltamos ao mesmo ?
Vamos assumir que o quadro até está correcto. Tu não pagas nada (a mais)! Ou querias ter funcionários gratuitos a trabalhar para ti ? Achas que 1000 e poucos euros é algum salário de especial ? Achavas bem quanto ?
Acho piada... eu nunca trabalhei no público, mas não acho nada e especial aqueles valores. Acho sim, escandalosos aqueles valores do privado. Sempre trabalhei no privado e ganhei sempre valores próximos do que tu tens ali para o público.
Já agora devias colocar as habilitações médias num caso e noutro. Ou achas que é a mesma coisa pagar a Juizes, Médicos, etc e a carpinteiros e pedreiros (sem desprimor por estas profissões).
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