Impresa - Tópico Geral
Ongoing na TVI gera tensão na Impresa
As negociações para a entrada da Ongoing no capital da Media Capital (MC) - que a Ongoing desmente e a Prisa não comenta - estão a gerar forte tensão entre os accionistas da Impresa.
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Elisabete de Sá
esa@negocios.pt
Filipe Pacheco
filipepacheco@negocios.pt
As negociações para a entrada da Ongoing no capital da Media Capital (MC) - que a Ongoing desmente e a Prisa não comenta - estão a gerar forte tensão entre os accionistas da Impresa.
A Ongoing, que detém mais de 20% da dona da SIC (é o 2º maior accionista), pode vir a tornar-se também num accionista de relevo da estação de televisão rival, a TVI.
Esta tensão é confirmada por vários accionistas ao Negócios. À questão societária, soma-se a ligação emocional do fundador da Impresa a Nuno Vasconcelos, filho do seu amigo e ex-administrador da Impresa Luiz Vasconcellos, que faleceu no início deste ano. A situação começou a desenhar-se no momento em que a PT, da qual a Ongoing é também accionista, começou a negociar a compra de 30% da MC. O negócio, alvo de forte contestação política, abortou. Mas a Ongoing confirmou logo o seu interesse na MC, levando Pinto Balsemão a dizer, em Junho, que estava a estudar "um potencial conflito de interesses".
A empresa de Nuno Vasconcellos tem afirmado que só estará interessada na MC se conseguir uma posição de controlo. A Prisa sempre disse estar disponível para vender só 30% da empresa. No topo de grupo de Balsemão circulam rumores de que os espanhóis estarão já dispostos a ceder mais do que isso. O "Expresso" noticiou que o acordo prevê uma venda inicial de 30% à Ongoing, com uma opção de compra de 49,9%.
Um negócio de 112 milhões de euros, menos 38 milhões do que esteve em cima da mesa com a PT.
A questão está agora em saber como é que ficará a posição da Ongoing na Impresa. No topo do grupo, há quem acredite mesmo que o negócio está já fechado, mas ainda não anunciado por gestão do "timing". E receia-se que a Ongoing não esteja disponível para abrir mão da participação na dona da SIC, mantendo o assento nas administrações das duas empresas concorrentes. A Ongoing terá já pedido um parecer jurídico que viabiliza esse cenário.
As negociações para a entrada da Ongoing no capital da Media Capital (MC) - que a Ongoing desmente e a Prisa não comenta - estão a gerar forte tensão entre os accionistas da Impresa.
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Elisabete de Sá
esa@negocios.pt
Filipe Pacheco
filipepacheco@negocios.pt
As negociações para a entrada da Ongoing no capital da Media Capital (MC) - que a Ongoing desmente e a Prisa não comenta - estão a gerar forte tensão entre os accionistas da Impresa.
A Ongoing, que detém mais de 20% da dona da SIC (é o 2º maior accionista), pode vir a tornar-se também num accionista de relevo da estação de televisão rival, a TVI.
Esta tensão é confirmada por vários accionistas ao Negócios. À questão societária, soma-se a ligação emocional do fundador da Impresa a Nuno Vasconcelos, filho do seu amigo e ex-administrador da Impresa Luiz Vasconcellos, que faleceu no início deste ano. A situação começou a desenhar-se no momento em que a PT, da qual a Ongoing é também accionista, começou a negociar a compra de 30% da MC. O negócio, alvo de forte contestação política, abortou. Mas a Ongoing confirmou logo o seu interesse na MC, levando Pinto Balsemão a dizer, em Junho, que estava a estudar "um potencial conflito de interesses".
A empresa de Nuno Vasconcellos tem afirmado que só estará interessada na MC se conseguir uma posição de controlo. A Prisa sempre disse estar disponível para vender só 30% da empresa. No topo de grupo de Balsemão circulam rumores de que os espanhóis estarão já dispostos a ceder mais do que isso. O "Expresso" noticiou que o acordo prevê uma venda inicial de 30% à Ongoing, com uma opção de compra de 49,9%.
Um negócio de 112 milhões de euros, menos 38 milhões do que esteve em cima da mesa com a PT.
A questão está agora em saber como é que ficará a posição da Ongoing na Impresa. No topo do grupo, há quem acredite mesmo que o negócio está já fechado, mas ainda não anunciado por gestão do "timing". E receia-se que a Ongoing não esteja disponível para abrir mão da participação na dona da SIC, mantendo o assento nas administrações das duas empresas concorrentes. A Ongoing terá já pedido um parecer jurídico que viabiliza esse cenário.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Ongoing entra na TVI e contrata Eduardo Moniz
Os espanhóis da Prisa estão a negociar a venda de mais de 30% da Media Capital a Nuno Vasconcellos, o quinto maior accionista da PT e segundo maior da Impresa. Eduardo Moniz deve sair da TVI para a Ongoing.
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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt
Os espanhóis da Prisa estão a negociar a venda de mais de 30% da Media Capital a Nuno Vasconcellos, o quinto maior accionista da PT e segundo maior da Impresa. Eduardo Moniz deve sair da TVI para a Ongoing.
De acordo com a edição de hoje do “Expresso”, José Eduardo Moniz deve sair da direcção-geral da TVI e transitar para a administração da Ongoing, que está a negociar a compra de uma posição muito
relevante no capital da Media Capital, detentora do canal.
A Ongoing é a segunda maior accionista da Impresa, rival da Media Capital e detém a Económica, que edita o Diário Económico. Francisco Pinto Balsemão, o maior accionista da Impresa, afirmou em Junho ao Negócios que estava a estudar se existia um potencial conflito de interesses" com a Ongoing no processo TVI.
Segundo o mesmo jornal, o negócio entre a Ongoing e a TVI nasceu na ressaca da tentativa falhada de acordo com a PT, da qual a Ongoing também é accionista.
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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt
Os espanhóis da Prisa estão a negociar a venda de mais de 30% da Media Capital a Nuno Vasconcellos, o quinto maior accionista da PT e segundo maior da Impresa. Eduardo Moniz deve sair da TVI para a Ongoing.
De acordo com a edição de hoje do “Expresso”, José Eduardo Moniz deve sair da direcção-geral da TVI e transitar para a administração da Ongoing, que está a negociar a compra de uma posição muito
relevante no capital da Media Capital, detentora do canal.
A Ongoing é a segunda maior accionista da Impresa, rival da Media Capital e detém a Económica, que edita o Diário Económico. Francisco Pinto Balsemão, o maior accionista da Impresa, afirmou em Junho ao Negócios que estava a estudar se existia um potencial conflito de interesses" com a Ongoing no processo TVI.
Segundo o mesmo jornal, o negócio entre a Ongoing e a TVI nasceu na ressaca da tentativa falhada de acordo com a PT, da qual a Ongoing também é accionista.
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- Registado: 29/11/2007 3:59
Impresa regressa aos lucros no segundo trimestre e supera previsões
A Impresa anunciou esta manhã que obteve um resultado líquido de 3,89 milhões de euros entre Abril e Junho deste ano, depois de três trimestres consecutivos de prejuízos. Ainda assim, os lucros desceram 27,2% no segundo trimestre e no acumulado do semestre a empresa continua em terreno negativo.
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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt
A Impresa anunciou esta manhã que obteve um resultado líquido de 3,89 milhões de euros entre Abril e Junho deste ano, depois de três trimestres consecutivos de prejuízos. Ainda assim, os lucros desceram 27,2% no segundo trimestre e no acumulado do semestre a empresa continua em terreno negativo.
Os lucros do segundo trimestre comparam com o resultado líquido de 5,35 milhões de euros no período homólogo e os 2,9 milhões de euros estimados pelo Espírito Santo Research.
A Impresa regressa assim aos lucros depois de três trimestres em que registou sempre prejuízos (4,9 milhões no terceiro de 2008; 24,7 milhões no quarto trimestre de 2008 e 6 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano).
Apesar da melhoria no segundo trimestre, a Impresa continua com prejuízos no primeiro semestre do ano (2,17 milhões de euros), o que compara com lucros de 5,02 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano passado.
Ainda assim, a empresa liderada por Pinto Balsemão reiterou, no comunicado onde apresenta os resultados, a estimativa de que irá terminar o ano com lucros. Para atingir esse objectivo, terá que conseguir lucros acima de 2,17 milhões de euros na segunda metade do ano.
EBITDA reduzido a menos de metade e corte de custos
Também nos restantes indicadores operacionais a Impresa registou uma melhoria do primeiro para o segundo trimestre.
Entre Abril e Junho o EBITDA atingiu 10,85 milhões de euros, uma queda de 30% face ao período homólogo, mas que representa uma melhoria face ao valor negativo do primeiro trimestre do ano.
Assim, no primeiro semestre o EBITDA foi positivo em 9,47 milhões de euros, uma queda de 55,5% contra os primeiros seis meses do ano passado.
Os resultados da Impresa não são directamente comparáveis, que houve uma alteração no perímetro de consolidação. No segundo trimestre do ano passado a Impresa tinha também beneficiando com o facto de ter transmitido o Mundial de Futebol de 2008 e o Rock in Rio.
Daí que as receitas tenham descido 11,9% no segundo trimestre, para 67,19 milhões de euros. Na Televisão as receitas desceram 16,5%, enquanto na área de Publishing (jornais e revistas) a queda foi de 22,4%. No digital o volume de negócios recuou 32,2%, mas a unidade atingiu um EBITDA positivo pela primeira vez.
A contribuir para a queda das receitas totais no trimestre, esteve sobretudo a descida de 19,3% nas receitas de publicidade. Na subscrição de canais a subida foi de 13,9%, enquanto nas vendas de publicações o aumento atingiu 30,7% (devido sobretudo ao aumento do perímetro de consolidação na área de revistas, que passou de 50% para 100%).
A beneficiar as contas da Impresa esteve também o corte de custos operacionais, que atingiu 7,3% para 60,77 milhões de euros no trimestre (17,7% em termos comparáveis). No semestre a descida foi de 2,9%.
Em sentido inverso, os resultados financeiros agravaram-se em 22,1% no trimestre, para 3,5 milhões de euros. Um reflexo sobretudo do aumento da dívida, que cresceu para 257,6 milhões de euros, contra 202,3 milhões de euros em Junho do ano passado.
A Impresa anunciou esta manhã que obteve um resultado líquido de 3,89 milhões de euros entre Abril e Junho deste ano, depois de três trimestres consecutivos de prejuízos. Ainda assim, os lucros desceram 27,2% no segundo trimestre e no acumulado do semestre a empresa continua em terreno negativo.
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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt
A Impresa anunciou esta manhã que obteve um resultado líquido de 3,89 milhões de euros entre Abril e Junho deste ano, depois de três trimestres consecutivos de prejuízos. Ainda assim, os lucros desceram 27,2% no segundo trimestre e no acumulado do semestre a empresa continua em terreno negativo.
Os lucros do segundo trimestre comparam com o resultado líquido de 5,35 milhões de euros no período homólogo e os 2,9 milhões de euros estimados pelo Espírito Santo Research.
A Impresa regressa assim aos lucros depois de três trimestres em que registou sempre prejuízos (4,9 milhões no terceiro de 2008; 24,7 milhões no quarto trimestre de 2008 e 6 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano).
Apesar da melhoria no segundo trimestre, a Impresa continua com prejuízos no primeiro semestre do ano (2,17 milhões de euros), o que compara com lucros de 5,02 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano passado.
Ainda assim, a empresa liderada por Pinto Balsemão reiterou, no comunicado onde apresenta os resultados, a estimativa de que irá terminar o ano com lucros. Para atingir esse objectivo, terá que conseguir lucros acima de 2,17 milhões de euros na segunda metade do ano.
EBITDA reduzido a menos de metade e corte de custos
Também nos restantes indicadores operacionais a Impresa registou uma melhoria do primeiro para o segundo trimestre.
Entre Abril e Junho o EBITDA atingiu 10,85 milhões de euros, uma queda de 30% face ao período homólogo, mas que representa uma melhoria face ao valor negativo do primeiro trimestre do ano.
Assim, no primeiro semestre o EBITDA foi positivo em 9,47 milhões de euros, uma queda de 55,5% contra os primeiros seis meses do ano passado.
Os resultados da Impresa não são directamente comparáveis, que houve uma alteração no perímetro de consolidação. No segundo trimestre do ano passado a Impresa tinha também beneficiando com o facto de ter transmitido o Mundial de Futebol de 2008 e o Rock in Rio.
Daí que as receitas tenham descido 11,9% no segundo trimestre, para 67,19 milhões de euros. Na Televisão as receitas desceram 16,5%, enquanto na área de Publishing (jornais e revistas) a queda foi de 22,4%. No digital o volume de negócios recuou 32,2%, mas a unidade atingiu um EBITDA positivo pela primeira vez.
A contribuir para a queda das receitas totais no trimestre, esteve sobretudo a descida de 19,3% nas receitas de publicidade. Na subscrição de canais a subida foi de 13,9%, enquanto nas vendas de publicações o aumento atingiu 30,7% (devido sobretudo ao aumento do perímetro de consolidação na área de revistas, que passou de 50% para 100%).
A beneficiar as contas da Impresa esteve também o corte de custos operacionais, que atingiu 7,3% para 60,77 milhões de euros no trimestre (17,7% em termos comparáveis). No semestre a descida foi de 2,9%.
Em sentido inverso, os resultados financeiros agravaram-se em 22,1% no trimestre, para 3,5 milhões de euros. Um reflexo sobretudo do aumento da dívida, que cresceu para 257,6 milhões de euros, contra 202,3 milhões de euros em Junho do ano passado.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Impresa alia-se à Portugal Telecom
25.07.2009 - 11h49
Por Ana Machado
A família SIC no cabo, que já conta com SIC Notícias, SIC Mulher, SIC Radical, vai passar a ter, no início de 2010, mais um elemento. Vai chamar-se SIC Kids, é um canal de programação infantil, e será apresentado em exclusivo no servidor de televisão por cabo Meo, com base num acordo entre a SIC e a Portugal Telecom (PT) para distribuição de conteúdos.
O nome ainda não está certo. Mas é provável que seja mesmo SIC Kids, adiantou Luís Marques, director-geral da SIC, durante a assinatura do protocolo, em Carnaxide, na sede da estação, na presença do presidente da Impresa, Francisco Pinto Balsemão, e do presidente da PT, Zeinal Bava.
Aproveita-se assim a fidelização do público infantil ao nome SIC Kids, atribuído já ao espaço de programação infantil da SIC generalista. Sobre os conteúdos do novo canal, ainda em negociações, Luís Marques garante que serão integralmente em português (mesmo as séries importadas serão dobradas). Luís Marques frisou, neste contexto, a aposta na língua portuguesa da SIC e deste protocolo.
O director-geral da estação lembra ainda que os direitos de que a SIC generalista goza em relação à transmissão de alguns produtos da Disney poderão ser extensíveis a este novo canal no cabo. Serão ainda produzidos conteúdos de produção exclusivamente nacional, pelo que se estão a estudar parcerias com produtoras nacionais nesta área infantil.
Apesar de Luís Marques contar entregar o canal à Meo em Janeiro de 2010, Zeinal Bava lançou o desafio, ontem, na apresentação: "Seria bom que pudéssemos oferecer um presente de Natal aos clientes do Meo." O canal estará disponível em todos os pacotes do Meo sem subscrição adicional.
SIC no Sapo
O acordo entre a SIC e a PT, assinado ontem, e que vigorará até 2012, prevê ainda a produção de conteúdos para a Internet, destinados a todas as plataformas de distribuição do grupo PT, e a passagem dos sites da SIC para a rede Sapo, da PT, já a partir do dia 1 de Setembro.
Mantém-se até 2013 o acordo da SIC com a Zon, que vem já da anterior TV Cabo, renovado em Fevereiro passado, na mesma altura em que a Zon vendeu a participação de 40 por cento que tinha na SIC Notícias à SIC num negócio de 20 milhões de euros. Este acordo permite à SIC o fornecimento de conteúdos a outros operadores, como agora irá suceder.
Francisco Pinto Balsemão lembrou ontem, durante a assinatura do protocolo, que a SIC tem 20 por cento da quota de audiências no cabo, contando com os seus três canais temáticos, com a SIC Notícias a liderar, fenómeno considerado raro entre o panorama do cabo mundial, onde são os canais de ficção, como o conhecido AXN, a tomar conta do primeiro lugar das tabelas de audiência.
A Meo tem já na sua oferta dois canais infantis disponíveis no pacote base - Disney Channel e Panda -, com mais três nos pacotes opcionais: Jim Jam, Baby first e Baby TV, estes dois últimos para faixas etárias muito baixas, até aos três anos.
Este acordo da SIC e Meo para fornecimento de conteúdos surge cerca de um mês depois de a PT ter falhado a compra de uma participação na Media Capital. O negócio não seguiu em frente depois de os partidos da oposição ao Governo e o próprio Presidente da República terem demonstrado publicamente o seu desagrado face a essa possibilidade. Perante a polémica que se instalou, foi o próprio Governo que decidiu que iria exercer o poder que ainda tem na PT, através de uma golden share, para impedir que o negócio se concretizasse.
Ontem, perante o anúncio da parceria que iria ser estabelecida entre a PT e a Impresa (detentora da SIC), as acções da empresa liderada por Francisco Pinto Balsemão acabaram por registar uma forte valorização. Os títulos terminaram o dia a subir 10,20 por cento para 1,08 euros. Já os títulos da PT mantiveram-se praticamente inalterados nos 7,15 euros.
25.07.2009 - 11h49
Por Ana Machado
A família SIC no cabo, que já conta com SIC Notícias, SIC Mulher, SIC Radical, vai passar a ter, no início de 2010, mais um elemento. Vai chamar-se SIC Kids, é um canal de programação infantil, e será apresentado em exclusivo no servidor de televisão por cabo Meo, com base num acordo entre a SIC e a Portugal Telecom (PT) para distribuição de conteúdos.
O nome ainda não está certo. Mas é provável que seja mesmo SIC Kids, adiantou Luís Marques, director-geral da SIC, durante a assinatura do protocolo, em Carnaxide, na sede da estação, na presença do presidente da Impresa, Francisco Pinto Balsemão, e do presidente da PT, Zeinal Bava.
Aproveita-se assim a fidelização do público infantil ao nome SIC Kids, atribuído já ao espaço de programação infantil da SIC generalista. Sobre os conteúdos do novo canal, ainda em negociações, Luís Marques garante que serão integralmente em português (mesmo as séries importadas serão dobradas). Luís Marques frisou, neste contexto, a aposta na língua portuguesa da SIC e deste protocolo.
O director-geral da estação lembra ainda que os direitos de que a SIC generalista goza em relação à transmissão de alguns produtos da Disney poderão ser extensíveis a este novo canal no cabo. Serão ainda produzidos conteúdos de produção exclusivamente nacional, pelo que se estão a estudar parcerias com produtoras nacionais nesta área infantil.
Apesar de Luís Marques contar entregar o canal à Meo em Janeiro de 2010, Zeinal Bava lançou o desafio, ontem, na apresentação: "Seria bom que pudéssemos oferecer um presente de Natal aos clientes do Meo." O canal estará disponível em todos os pacotes do Meo sem subscrição adicional.
SIC no Sapo
O acordo entre a SIC e a PT, assinado ontem, e que vigorará até 2012, prevê ainda a produção de conteúdos para a Internet, destinados a todas as plataformas de distribuição do grupo PT, e a passagem dos sites da SIC para a rede Sapo, da PT, já a partir do dia 1 de Setembro.
Mantém-se até 2013 o acordo da SIC com a Zon, que vem já da anterior TV Cabo, renovado em Fevereiro passado, na mesma altura em que a Zon vendeu a participação de 40 por cento que tinha na SIC Notícias à SIC num negócio de 20 milhões de euros. Este acordo permite à SIC o fornecimento de conteúdos a outros operadores, como agora irá suceder.
Francisco Pinto Balsemão lembrou ontem, durante a assinatura do protocolo, que a SIC tem 20 por cento da quota de audiências no cabo, contando com os seus três canais temáticos, com a SIC Notícias a liderar, fenómeno considerado raro entre o panorama do cabo mundial, onde são os canais de ficção, como o conhecido AXN, a tomar conta do primeiro lugar das tabelas de audiência.
A Meo tem já na sua oferta dois canais infantis disponíveis no pacote base - Disney Channel e Panda -, com mais três nos pacotes opcionais: Jim Jam, Baby first e Baby TV, estes dois últimos para faixas etárias muito baixas, até aos três anos.
Este acordo da SIC e Meo para fornecimento de conteúdos surge cerca de um mês depois de a PT ter falhado a compra de uma participação na Media Capital. O negócio não seguiu em frente depois de os partidos da oposição ao Governo e o próprio Presidente da República terem demonstrado publicamente o seu desagrado face a essa possibilidade. Perante a polémica que se instalou, foi o próprio Governo que decidiu que iria exercer o poder que ainda tem na PT, através de uma golden share, para impedir que o negócio se concretizasse.
Ontem, perante o anúncio da parceria que iria ser estabelecida entre a PT e a Impresa (detentora da SIC), as acções da empresa liderada por Francisco Pinto Balsemão acabaram por registar uma forte valorização. Os títulos terminaram o dia a subir 10,20 por cento para 1,08 euros. Já os títulos da PT mantiveram-se praticamente inalterados nos 7,15 euros.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Impresa sobe 12%". Ena fantástico!
Ou será que não?
Olhemos para o gráfico. O que nos diz ele?
- Primeiro, que apesar da forte subida de hoje, o título esbarrou na resistência dos 1,09 e recuou, mostrando que existe aqui um problema para a Impresa.
- Segundo, que o volume anda muito abaixo dos níveis registados há um mês (meio milhão, contra três dias seguidos com mais de 900 mil em Junho) - isto mostra que o interesse comprador é agora menor que há um mês.
- Terceiro, que depois daquela bizarria do mês passado, o título caiu no mais absoluto esquecimento (ontem foram negociadas 540 acções!).
Em resumo, apesar da agitação de hoje, não identifico sinais claros de entrada na Impresa. Mas claro que até ao fecho a coisa pode mudar de figura...
Ou será que não?
Olhemos para o gráfico. O que nos diz ele?
- Primeiro, que apesar da forte subida de hoje, o título esbarrou na resistência dos 1,09 e recuou, mostrando que existe aqui um problema para a Impresa.
- Segundo, que o volume anda muito abaixo dos níveis registados há um mês (meio milhão, contra três dias seguidos com mais de 900 mil em Junho) - isto mostra que o interesse comprador é agora menor que há um mês.
- Terceiro, que depois daquela bizarria do mês passado, o título caiu no mais absoluto esquecimento (ontem foram negociadas 540 acções!).
Em resumo, apesar da agitação de hoje, não identifico sinais claros de entrada na Impresa. Mas claro que até ao fecho a coisa pode mudar de figura...
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Impresa e PT vão criar novo canal de televisão
Hugo Real
24/07/09 15:30
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Impresa e PT assinam hoje uma parceria estratégica.
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Collapse Impresa dispara
Collapse Comunidade
Partilhe: A parceria entre a Impresa e a PT, avançada em primeira mão pelo Económico, passa pela criação de um novo canal de televisão para o Meo.
O acordo é anunciado hoje numa conferência de imprensa onde estarão Francisco Pinto Balsemão e Zeinal Bava.
Segundo apurou o Económico, a parceria envolve a criação de um novo canal e um acordo sobre a distribuição dos canais SIC na plataforma Meo, da PT.
As acções do grupo liderado por Pinto Balsemão reagiram em forte alta a esta parceria e já estiveram a ganhar 12,10% para 1,10 euros, a maior subida da Impresa em dois meses.
Hugo Real
24/07/09 15:30
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O acordo é anunciado hoje numa conferência de imprensa onde estarão Francisco Pinto Balsemão e Zeinal Bava.
Segundo apurou o Económico, a parceria envolve a criação de um novo canal e um acordo sobre a distribuição dos canais SIC na plataforma Meo, da PT.
As acções do grupo liderado por Pinto Balsemão reagiram em forte alta a esta parceria e já estiveram a ganhar 12,10% para 1,10 euros, a maior subida da Impresa em dois meses.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Impresa dispara mais de 10% com expectativa sobre conferência de imprensa
As acções da Impresa registaram uma subida máxima acima de 10%, com o mercado expectante acerca da conferência de imprensa que a empresa de media liderada por Pinto Balsemão vai realizar esta tarde.
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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt
As acções da Impresa registaram uma subida máxima acima de 10%, com o mercado expectante acerca da conferência de imprensa que a empresa de media liderada por Pinto Balsemão vai realizar esta tarde.
A Impresa agendou uma conferência de imprensa para as 15h30, uma hora antes do fecho da sessão de bolsa.
A expectativa acerco que irá ser anunciado levou as acções a subirem um máximo de 10,2% para 1,08 euros.
A subida de hoje elevou o ganho de 2009 da Impresa para 29,19%. Foram já negociadas 269 mil acções da Impresa, o que compara com a média diária de seis meses de 115 mil.
As acções da Impresa registaram uma subida máxima acima de 10%, com o mercado expectante acerca da conferência de imprensa que a empresa de media liderada por Pinto Balsemão vai realizar esta tarde.
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As acções da Impresa registaram uma subida máxima acima de 10%, com o mercado expectante acerca da conferência de imprensa que a empresa de media liderada por Pinto Balsemão vai realizar esta tarde.
A Impresa agendou uma conferência de imprensa para as 15h30, uma hora antes do fecho da sessão de bolsa.
A expectativa acerco que irá ser anunciado levou as acções a subirem um máximo de 10,2% para 1,08 euros.
A subida de hoje elevou o ganho de 2009 da Impresa para 29,19%. Foram já negociadas 269 mil acções da Impresa, o que compara com a média diária de seis meses de 115 mil.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Lucro da Impresa deve cair 53% no trimestre
Pedro Duarte
24/07/09 14:01
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Acções da Impresa disparam mais de 3% 12:55
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Partilhe: Os analistas esperam que o resultado líquido da empresa de Pinto Balsemão tenha recuado para os 2,8 milhões de euros entre Abril e Junho, devido à diminuição das receitas de publicidade.
Os peritos esperam também que as receitas da Impresa tenham recuado 18,2% em termos homólogos para os 69,8 milhões de euros, ao passo que o EBITDA da firma deverá ter recuado 337,8% para os 9,8 milhões de euros, adianta a “Reuters”.
“As audiências da SIC no segundo trimestre pioraram 12% em termos homólogos. Isto, aliado a uma evolução negativa no mercado publicitário no trimestre deverá levar a uma queda de 19% nas receitas publicitárias”, notam os analistas do BPI.
Às 13h53, a Impresa subia 4,08% para 1,02 euros na Euronext Lisbon, depois de ter anunciado que irá anunciar "uma parceria estratégica" com a PT ao início da tarde.
A Impresa vai apresentar os seus resultados na próxima segunda-feira, dia 27 de Julho, antes da abertura da bolsa.
Pedro Duarte
24/07/09 14:01
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Os peritos esperam também que as receitas da Impresa tenham recuado 18,2% em termos homólogos para os 69,8 milhões de euros, ao passo que o EBITDA da firma deverá ter recuado 337,8% para os 9,8 milhões de euros, adianta a “Reuters”.
“As audiências da SIC no segundo trimestre pioraram 12% em termos homólogos. Isto, aliado a uma evolução negativa no mercado publicitário no trimestre deverá levar a uma queda de 19% nas receitas publicitárias”, notam os analistas do BPI.
Às 13h53, a Impresa subia 4,08% para 1,02 euros na Euronext Lisbon, depois de ter anunciado que irá anunciar "uma parceria estratégica" com a PT ao início da tarde.
A Impresa vai apresentar os seus resultados na próxima segunda-feira, dia 27 de Julho, antes da abertura da bolsa.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Acções da Impresa disparam mais de 3%
Pedro Latoeiro
24/07/09 12:55
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Balsemão assina hoje parceria estratégica com a PT 12:15
Collapse Impresa em alta
Collapse Comunidade
Partilhe: Os títulos do grupo liderado por Pinto Balsemão estão em forte alta na bolsa, num dia que ficará marcado pela assinatura de uma parceria estratégica entre a Impresa e a Portugal Telecom.
As acções da Impresa avançam 3,06% para 1,01 euros com 45 mil papéis negociados. É a maior subida deste mês.
Segundo apurou o Económico, Pinto Balsemão vai anunciar hoje, às 15h30, uma "parceria de grande importância estratégica" com a Portugal Telecom (PT).
Os títulos da PT seguem em queda ligeira, a ceder 0,17% para 7,13 euros.
Pedro Latoeiro
24/07/09 12:55
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Segundo apurou o Económico, Pinto Balsemão vai anunciar hoje, às 15h30, uma "parceria de grande importância estratégica" com a Portugal Telecom (PT).
Os títulos da PT seguem em queda ligeira, a ceder 0,17% para 7,13 euros.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Previsão
Impresa deverá regressar aos lucros no segundo trimestre
Após três trimestres seguidos de prejuízos, a Impresa terá apurado um resultado líquido de 2,9 milhões de euros entre Abril e Junho deste ano, devido ao programa de corte de custos e melhoria nas audiências, de acordo com as estimativas da Espírito Santo Research.
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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt
Após três trimestres seguidos de prejuízos, a Impresa terá apurado um resultado líquido de 2,9 milhões de euros entre Abril e Junho deste ano, devido ao programa de corte de custos e melhoria nas audiências, de acordo com as estimativas da Espírito Santo Research.
A confirmarem-se as previsões, a Impresa regressará aos lucros depois de três trimestres em que registou sempre prejuízos (4,9 milhões no terceiro de 2008; 24,7 milhões no quarto trimestre de 2008 e 6 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano).
O segundo trimestre do ano passado foi mesmo o único em que a empresa liderada por Pinto Balsemão conseguiu lucros (5,4 milhões de euros) em 2008, beneficiando com o facto de ter Mundial de Futebol de 2008 e o Rock in Rio.
Dai que a previsão de lucros de 2,9 milhões de euros para o segundo trimestre deste ano represente uma queda homóloga de 51%.
No “research” publicado hoje, a ESR espera que a Impresa tenha “melhorado substancialmente a sua performance, sobretudo devido ao programa de corte de custos de 40 milhões de euros delineado para 2009”.
Segundo as mesmas previsões, as receitas terão descido 20% para 68,6 milhões de euros em termos homólogos e o EBITDA atingido 10 milhões de euros, contra o valor negativo de 1 milhão de euros atingido nos primeiros três meses do ano.
No negócio de televisão a ESR refere que a SIC baixou as audiências, pelo que as receitas deverão ter descido 12,4%, ainda assim menos do que a queda de 16,9% verificada nos primeiros três meses do ano.
Na unidade de jornais e revistas, a queda comparável das receitas deverá ser de 34%.
A ESR assinala que além destes números, que vão ser conhecidos na segunda-feira, o mercado estará atento às perspectivas da empresa acerca do mercado publicitário, bem como ao nível de execução do programa de corte de custos.
A casa de investimento tem uma recomendação de “vender” para a Impresa, com um preço-alvo de 0,70 euros.
As acções da Impresa fecharam sem variação nos 0,98 euros.
Impresa deverá regressar aos lucros no segundo trimestre
Após três trimestres seguidos de prejuízos, a Impresa terá apurado um resultado líquido de 2,9 milhões de euros entre Abril e Junho deste ano, devido ao programa de corte de custos e melhoria nas audiências, de acordo com as estimativas da Espírito Santo Research.
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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt
Após três trimestres seguidos de prejuízos, a Impresa terá apurado um resultado líquido de 2,9 milhões de euros entre Abril e Junho deste ano, devido ao programa de corte de custos e melhoria nas audiências, de acordo com as estimativas da Espírito Santo Research.
A confirmarem-se as previsões, a Impresa regressará aos lucros depois de três trimestres em que registou sempre prejuízos (4,9 milhões no terceiro de 2008; 24,7 milhões no quarto trimestre de 2008 e 6 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano).
O segundo trimestre do ano passado foi mesmo o único em que a empresa liderada por Pinto Balsemão conseguiu lucros (5,4 milhões de euros) em 2008, beneficiando com o facto de ter Mundial de Futebol de 2008 e o Rock in Rio.
Dai que a previsão de lucros de 2,9 milhões de euros para o segundo trimestre deste ano represente uma queda homóloga de 51%.
No “research” publicado hoje, a ESR espera que a Impresa tenha “melhorado substancialmente a sua performance, sobretudo devido ao programa de corte de custos de 40 milhões de euros delineado para 2009”.
Segundo as mesmas previsões, as receitas terão descido 20% para 68,6 milhões de euros em termos homólogos e o EBITDA atingido 10 milhões de euros, contra o valor negativo de 1 milhão de euros atingido nos primeiros três meses do ano.
No negócio de televisão a ESR refere que a SIC baixou as audiências, pelo que as receitas deverão ter descido 12,4%, ainda assim menos do que a queda de 16,9% verificada nos primeiros três meses do ano.
Na unidade de jornais e revistas, a queda comparável das receitas deverá ser de 34%.
A ESR assinala que além destes números, que vão ser conhecidos na segunda-feira, o mercado estará atento às perspectivas da empresa acerca do mercado publicitário, bem como ao nível de execução do programa de corte de custos.
A casa de investimento tem uma recomendação de “vender” para a Impresa, com um preço-alvo de 0,70 euros.
As acções da Impresa fecharam sem variação nos 0,98 euros.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Francisco Pedro Balsemão assume recursos humanos da Impresa
Francisco Pedro Balsemão, filho do fundador da Impresa, assumirá, a partir do dia 1 de Agosto, a direcção de recursos humanos da "holding".
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Elisabete de Sá
esa@negocios.pt
Francisco Pedro Balsemão, filho do fundador da Impresa, assumirá, a partir do dia 1 de Agosto, a direcção de recursos humanos da “holding”.
Francisco Pedro substituirá neste cargo João Pedro Guimarães que, de acordo com um comunicado da empresa de media, “decidiu abraçar um novo desafio profissional fora do Grupo”.
Licenciado em Direito pela Universidade Nova de Lisboa e com um “master” da Universidade de Oxford, o futuro director de recursos humanos da empresa dona da SIC integrou, no último ano e meio, os quadros da Heidrick & Struggles, tendo participado em vários projectos desenvolvidos por esta consultora para a empresa do seu pai.
Recorde-se que a Heidrick trabalha há vários anos com a Impresa, no desenho e na implementação de processos de gestão de talento entre outros. A consultora tem como principais responsáveis em Portugal Nuno Vasconcelos e Rafael Mora, que são, respectivamente, presidente e vice-presidente da Ongoing, a segunda maior accionista da Impresa.
Francisco Pedro Balsemão, filho do fundador da Impresa, assumirá, a partir do dia 1 de Agosto, a direcção de recursos humanos da "holding".
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Elisabete de Sá
esa@negocios.pt
Francisco Pedro Balsemão, filho do fundador da Impresa, assumirá, a partir do dia 1 de Agosto, a direcção de recursos humanos da “holding”.
Francisco Pedro substituirá neste cargo João Pedro Guimarães que, de acordo com um comunicado da empresa de media, “decidiu abraçar um novo desafio profissional fora do Grupo”.
Licenciado em Direito pela Universidade Nova de Lisboa e com um “master” da Universidade de Oxford, o futuro director de recursos humanos da empresa dona da SIC integrou, no último ano e meio, os quadros da Heidrick & Struggles, tendo participado em vários projectos desenvolvidos por esta consultora para a empresa do seu pai.
Recorde-se que a Heidrick trabalha há vários anos com a Impresa, no desenho e na implementação de processos de gestão de talento entre outros. A consultora tem como principais responsáveis em Portugal Nuno Vasconcelos e Rafael Mora, que são, respectivamente, presidente e vice-presidente da Ongoing, a segunda maior accionista da Impresa.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Título Audiências Junho positivas Impresa - analistas
Origem Reuters
Data 02-07-2009 09:09
LISBOA, 2 Jul (Reuters) - A SIC, detida pela Impresa
, recuperou o segundo lugar no ranking de audiências
televisivas em Junho, o que é positivo para a empresa já que
trava a tendência negativa dos últimos meses, dizem analistas.
A SIC registou um crescimento de 1.9 p.p. no share para 23,5
pct em Junho, acima dos 22,2 pct registados pela estatal RTP1
mas abaixo da líder TVI, detida pela Media Capital .
"Positivo para a Impresa na medida em que a SIC conseguiu
finalmente travar a tendência negativa registada de Fevereiro a
Maio e volta a níveis acima de 23 pct", afirma o analista Tiago
Veiga Anjos, do BPI.
"Destaca-se, pela positiva, a subida das audiências no
prime-time em 3.5 p.p dos 20,5 pct em Maio para 24 pct em
Junho", refere Helena Barbosa, do CaixaBI.
O BPI refere que as audiências são negativas para a TVI, já
que mostram que a empresa está 0.8 p.p. abaixo da média de 30,5
pct de 'share' registado em 2008.
Negociaram-se 13.600 acções da Impresa a subirem 1,98 pct
para 1,03 euros. Não foram transaccionados títulos da Media
Capital.
(Por Ruben Bicho)
((---Lisboa Editorial, 351-21-3509206,
lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging :
ruben.bicho.reuters.com@reuters.net))
Data 02-07-2009 09:09
LISBOA, 2 Jul (Reuters) - A SIC, detida pela Impresa
, recuperou o segundo lugar no ranking de audiências
televisivas em Junho, o que é positivo para a empresa já que
trava a tendência negativa dos últimos meses, dizem analistas.
A SIC registou um crescimento de 1.9 p.p. no share para 23,5
pct em Junho, acima dos 22,2 pct registados pela estatal RTP1
mas abaixo da líder TVI, detida pela Media Capital .
"Positivo para a Impresa na medida em que a SIC conseguiu
finalmente travar a tendência negativa registada de Fevereiro a
Maio e volta a níveis acima de 23 pct", afirma o analista Tiago
Veiga Anjos, do BPI.
"Destaca-se, pela positiva, a subida das audiências no
prime-time em 3.5 p.p dos 20,5 pct em Maio para 24 pct em
Junho", refere Helena Barbosa, do CaixaBI.
O BPI refere que as audiências são negativas para a TVI, já
que mostram que a empresa está 0.8 p.p. abaixo da média de 30,5
pct de 'share' registado em 2008.
Negociaram-se 13.600 acções da Impresa a subirem 1,98 pct
para 1,03 euros. Não foram transaccionados títulos da Media
Capital.
(Por Ruben Bicho)
((---Lisboa Editorial, 351-21-3509206,
lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging :
ruben.bicho.reuters.com@reuters.net))
Se o seu problema tem solução então não há com que se preocupar.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
SIC sobe dois pontos em Junho e regressa ao segundo lugar das audiências
A SIC obteve uma audiência de 23,5% em Junho, uma subida de dois pontos percentuais que permitiu à estação de televisão da Impresa regressar ao segundo lugar, em detrimento da RTP. A TVI baixou para 29%.
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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt
A SIC obteve uma audiência de 23,5% em Junho, uma subida de dois pontos percentuais que permitiu à estação de televisão da Impresa regressar ao segundo lugar, em detrimento da RTP. A TVI baixou para 29%.
De acordo com um comunicado da empresa de Carnaxide, foram “as novas apostas” que permitiram à SIC registar a maior subida nas audiências. Os 23,5% da SIC comparam com os 29% da TVI (31,5% em Maio) e os 22,2% da RTP (23,2% em Maio).
Depois de vários meses em terceiro lugar, a SIC consegue assim recuperar o segundo lugar nas audiências à RTP.
“Este resultado é ainda mais expressivo no prime time onde a subida foi de 3,5 pontos percentuais de share face ao mês anterior, ao passo que as duas outras televisões generalistas, RTP e TVI registaram variações negativas no mesmo período do dia”, refere o comunicado da SIC.
De acordo com os dados da SIC, a TVI baixou de 37,6% para 34,6% no “prime time” e a RTP desceu de 21,4% para 20,2%.
Entre os novos programas que estrearam na estreia da SIC, a empresa destaca o “salve-se quem puder”, que obteve valores médios de 25,8%.
As acções da Impresa fecharam hoje a subir 3,06% para 1,01 euros.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=375712
A SIC obteve uma audiência de 23,5% em Junho, uma subida de dois pontos percentuais que permitiu à estação de televisão da Impresa regressar ao segundo lugar, em detrimento da RTP. A TVI baixou para 29%.
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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt
A SIC obteve uma audiência de 23,5% em Junho, uma subida de dois pontos percentuais que permitiu à estação de televisão da Impresa regressar ao segundo lugar, em detrimento da RTP. A TVI baixou para 29%.
De acordo com um comunicado da empresa de Carnaxide, foram “as novas apostas” que permitiram à SIC registar a maior subida nas audiências. Os 23,5% da SIC comparam com os 29% da TVI (31,5% em Maio) e os 22,2% da RTP (23,2% em Maio).
Depois de vários meses em terceiro lugar, a SIC consegue assim recuperar o segundo lugar nas audiências à RTP.
“Este resultado é ainda mais expressivo no prime time onde a subida foi de 3,5 pontos percentuais de share face ao mês anterior, ao passo que as duas outras televisões generalistas, RTP e TVI registaram variações negativas no mesmo período do dia”, refere o comunicado da SIC.
De acordo com os dados da SIC, a TVI baixou de 37,6% para 34,6% no “prime time” e a RTP desceu de 21,4% para 20,2%.
Entre os novos programas que estrearam na estreia da SIC, a empresa destaca o “salve-se quem puder”, que obteve valores médios de 25,8%.
As acções da Impresa fecharam hoje a subir 3,06% para 1,01 euros.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=375712
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
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Elias Escreveu:Aqui fica o gráfico actualizado da Impresa.
O título parece ter estabilizado após aquele inesquecível dia 16 de Junho e está agora a consolidar entre os 1,01 (suporte de curto prazo) e os 1,09 (resistência de curto prazo). Se este último valor for vencido (de preferência sem a compra de 200 mil acções ao melhor), teremos um novo sinal de compra.
Está agora a consolidar, não... estava!

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Aqui fica o gráfico actualizado da Impresa.
O título parece ter estabilizado após aquele inesquecível dia 16 de Junho e está agora a consolidar entre os 1,01 (suporte de curto prazo) e os 1,09 (resistência de curto prazo). Se este último valor for vencido (de preferência sem a compra de 200 mil acções ao melhor
), teremos um novo sinal de compra.
O título parece ter estabilizado após aquele inesquecível dia 16 de Junho e está agora a consolidar entre os 1,01 (suporte de curto prazo) e os 1,09 (resistência de curto prazo). Se este último valor for vencido (de preferência sem a compra de 200 mil acções ao melhor

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Balsemão ao Negócios
Impresa estuda potencial conflito de interesses com Ongoing
Pinto Balsemão, maior accionista da Impresa, afirmou esta tarde ao Negócios que está "a estudar se há um potencial conflito de interesses" com a Ongoing no processo TVI. A Ongoing é accionista da Impresa (dona da SIC) e assumiu interesse na TVI.
--------------------------------------------------------------------------------
Filipe Pacheco
filipepacheco@negocios.pt
Francisco Pinto Balsemão, o maior accionista da Impresa, afirmou esta tarde ao Negócios que está "a estudar se há um potencial conflito de interesses" com a Ongoing no processo TVI.
Em causa está o facto de a Ongoing ser a segunda maior accionista da Impresa, dona da SIC, e ter assumido interesse na TVI, sua concorrente. Além disso, a Ongoing é também accionista da Portugal Telecom, que esteve a negociar a entrada na Media Capital. A empresa que entrou na comunicação social há um ano, com a compra da Económica (dona do Diário Económico e do Semanário Económico), tem vindo a investir na Impresa, onde já detém mais de 20%.
Pinto Balsemão explicou ao Negócios que "um banco com o qual temos boas relações" levanou hoje essa questão, estando já a empresa a estudá-lo. "A Ongoing também deve estar a fazer o mesmo", disse.
Estas declarações foram produzidas esta tarde em Loures, à margem da cerimónia de assinatura do protocolo de alerta de raptos de menores.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=375222
Impresa estuda potencial conflito de interesses com Ongoing
Pinto Balsemão, maior accionista da Impresa, afirmou esta tarde ao Negócios que está "a estudar se há um potencial conflito de interesses" com a Ongoing no processo TVI. A Ongoing é accionista da Impresa (dona da SIC) e assumiu interesse na TVI.
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Filipe Pacheco
filipepacheco@negocios.pt
Francisco Pinto Balsemão, o maior accionista da Impresa, afirmou esta tarde ao Negócios que está "a estudar se há um potencial conflito de interesses" com a Ongoing no processo TVI.
Em causa está o facto de a Ongoing ser a segunda maior accionista da Impresa, dona da SIC, e ter assumido interesse na TVI, sua concorrente. Além disso, a Ongoing é também accionista da Portugal Telecom, que esteve a negociar a entrada na Media Capital. A empresa que entrou na comunicação social há um ano, com a compra da Económica (dona do Diário Económico e do Semanário Económico), tem vindo a investir na Impresa, onde já detém mais de 20%.
Pinto Balsemão explicou ao Negócios que "um banco com o qual temos boas relações" levanou hoje essa questão, estando já a empresa a estudá-lo. "A Ongoing também deve estar a fazer o mesmo", disse.
Estas declarações foram produzidas esta tarde em Loures, à margem da cerimónia de assinatura do protocolo de alerta de raptos de menores.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=375222
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
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- Localização: Belém-Lisboa
ulisses, desculpa, porque foi por esquecimento, a fonte é http://www.ionline.pt/conteudo/10447-15 ... einal-bava.
Um abraço,j.f.vieira .
Um abraço,j.f.vieira .
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- Registado: 29/11/2007 3:59
Zeinal Bava foi à televisão sem novidades sobre a entrada da PT na Media Capital, - "o negócio não está fechado" - mas usou o tempo de antena para responder a Cavaco Silva, a Ferreira Leite e aos analistas. O interesse na dona da TVI foi reiterado pelo líder da PT que fez, contudo, questão de rotular de "especulação" as notícias que apontam para um preço de 150 milhões por 30% da Media Capital. "São especulações", disse à RTP, não deixando de responder aos analistas que apontaram este valor como demasiado alto, já que avaliam 30% da dona da TVI em menos de 100 milhões, tendo por base o preço das acções da Media Capital.
"Imagine que o negócio é mesmo de 150 milhões. Apesar de termos muito respeito pelos analistas, essa empresa tem 0,5% das suas acções cotadas na bolsa, logo estas não podem servir de valor de referencia" apontou, sublinhando que a Media Capital "tem 200 acções negociadas por dia", algo que "não pode ser considerado como referência" para avaliar a empresa. Em contraste com a Media Capital, note-se que a Portugal Telecom tem uma média de três milhões de acções negociadas diariamente.
Depois do negócio em si, Zeinal Bava entrou na parte política do mesmo. Negou que tenha informado o governo das negociações, respondendo assim aos comentários de Manuela Ferreira Leite, e lembrou a Cavaco Silva - que ontem pediu "transparência" ao negócio - que a PT, a comprar uma posição na Media Capital, terá de comunicar a quatro reguladores esse mesmo negócio. Estes são a CMVM, a Security and Exchange Comission, dos Estados Unidos onde a PT é cotada, a Autoridade da Concorrência e a Entidade Reguladora da Comunicação Social. Quanto às acusações de que a PT vai entrar no capital da dona da TVI para "controlar" o canal televisivo, Zeinal Bava manifestou-se "insultado".
"Essas insinuações de instrumentalização são um insulto para nós", avançou durante a entrevista, lembrando que durante anos a PT teve 40% da SIC Notícias "sem nunca ter influenciado" qualquer decisão da televisão do grupo Impresa. Segundo o CEO da operadora de telecomunicações, a entrada da PT na Media Capital vai permitir o reforço da empresa nos conteúdos, área onde gasta 90 milhões por ano [ver pág. 16] e onde "se sente num colete de forças", já que é uma área dominada pelo seu principal concorrente, a Zon. Com Joana Azevedo Viana
Tags: tvi, pt, zeinal bava, granadeiro, estado
"Imagine que o negócio é mesmo de 150 milhões. Apesar de termos muito respeito pelos analistas, essa empresa tem 0,5% das suas acções cotadas na bolsa, logo estas não podem servir de valor de referencia" apontou, sublinhando que a Media Capital "tem 200 acções negociadas por dia", algo que "não pode ser considerado como referência" para avaliar a empresa. Em contraste com a Media Capital, note-se que a Portugal Telecom tem uma média de três milhões de acções negociadas diariamente.
Depois do negócio em si, Zeinal Bava entrou na parte política do mesmo. Negou que tenha informado o governo das negociações, respondendo assim aos comentários de Manuela Ferreira Leite, e lembrou a Cavaco Silva - que ontem pediu "transparência" ao negócio - que a PT, a comprar uma posição na Media Capital, terá de comunicar a quatro reguladores esse mesmo negócio. Estes são a CMVM, a Security and Exchange Comission, dos Estados Unidos onde a PT é cotada, a Autoridade da Concorrência e a Entidade Reguladora da Comunicação Social. Quanto às acusações de que a PT vai entrar no capital da dona da TVI para "controlar" o canal televisivo, Zeinal Bava manifestou-se "insultado".
"Essas insinuações de instrumentalização são um insulto para nós", avançou durante a entrevista, lembrando que durante anos a PT teve 40% da SIC Notícias "sem nunca ter influenciado" qualquer decisão da televisão do grupo Impresa. Segundo o CEO da operadora de telecomunicações, a entrada da PT na Media Capital vai permitir o reforço da empresa nos conteúdos, área onde gasta 90 milhões por ano [ver pág. 16] e onde "se sente num colete de forças", já que é uma área dominada pelo seu principal concorrente, a Zon. Com Joana Azevedo Viana
Tags: tvi, pt, zeinal bava, granadeiro, estado
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- Registado: 29/11/2007 3:59
A subida forte das últimas semanas da PT tem tudo a ver com este interesse da PT na TVI porque, por um lado, comparativamente faz subir o valor teórico da empresa e, por outro lado, reforça a especulação em torno da Impresa.
Mas há que frisar bem as diferenças já que a TVI é líder do mercado há vários anos e, em termos de conta, a Impresa enfrenta dificuldades também há bastante tempo.
Um abraço,
Ulisses
Mas há que frisar bem as diferenças já que a TVI é líder do mercado há vários anos e, em termos de conta, a Impresa enfrenta dificuldades também há bastante tempo.
Um abraço,
Ulisses
PT não desiste dos conteúdos para TV
por M.J.E. Hoje
A Portugal Telecom não desiste dos conteúdos para televisão, apesar de o negócio da compra de 30% da Media Capital ter ficado sem efeito, apurou o DN. Tudo porque os conteúdos são a grande alavanca para o Meo, serviço de televisão paga. Trata-se de uma área em que a Zon tem claramente vantagem, com os 50% que detém na Sport TV e a exclusividade de alguns canais, como a TVI 24. Esta justificação foi dada pelo próprio Zeinal Bava, presidente executivo da PT, em entrevista na RTP. "Os conteúdos são para nós muito importantes. Estamos num colete de forças no mercado português", disse.
É que, como a PT não tem produção própria de conteúdos, esta é uma área em que investe muito. Segundo Zeinal Bava, são 90 milhões de euros ao ano, valor que poderia ser rentabilizado com a participação na Media Capital. Além da TVI, o grupo tem agora um grande activo nesta área, a Plural Entertainment Portugal, onde está concentrada toda a produção ibérica de conteúdos e que é cada vez mais rentável.
A maior parte dos analistas mostrou-se contra o negócio, principalmente devido ao valor que a PT iria pagar, 150 milhões de euros. No entanto, este investimento seria rentabilizado pela operadora de telecomunicações. Só em publicidade, a preços de tabela, por exemplo, a empresa gasta anualmente este valor, apurou o DN. Com esta participação, seriam também criadas sinergias nesta área. Outra das críticas dos especialistas do mercado é que a entrada de empresas de telecomunicações nos media, ao longo dos anos, não tiveram muito sucesso, sendo uma tendência contrária ao que acontece nas grandes telecoms.
A PT poderá fazer uma parceria com a TVI ou com a Impresa, que detém a SIC, semelhante à que ocorreu entre este grupo e a TV Cabo, que nos primeiros anos da plataforma lançaram canais em conjunto. Recorde-se que, nessa altura, a PT era proprietária da TV Cabo.
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/inter ... id=1277624
por M.J.E. Hoje
A Portugal Telecom não desiste dos conteúdos para televisão, apesar de o negócio da compra de 30% da Media Capital ter ficado sem efeito, apurou o DN. Tudo porque os conteúdos são a grande alavanca para o Meo, serviço de televisão paga. Trata-se de uma área em que a Zon tem claramente vantagem, com os 50% que detém na Sport TV e a exclusividade de alguns canais, como a TVI 24. Esta justificação foi dada pelo próprio Zeinal Bava, presidente executivo da PT, em entrevista na RTP. "Os conteúdos são para nós muito importantes. Estamos num colete de forças no mercado português", disse.
É que, como a PT não tem produção própria de conteúdos, esta é uma área em que investe muito. Segundo Zeinal Bava, são 90 milhões de euros ao ano, valor que poderia ser rentabilizado com a participação na Media Capital. Além da TVI, o grupo tem agora um grande activo nesta área, a Plural Entertainment Portugal, onde está concentrada toda a produção ibérica de conteúdos e que é cada vez mais rentável.
A maior parte dos analistas mostrou-se contra o negócio, principalmente devido ao valor que a PT iria pagar, 150 milhões de euros. No entanto, este investimento seria rentabilizado pela operadora de telecomunicações. Só em publicidade, a preços de tabela, por exemplo, a empresa gasta anualmente este valor, apurou o DN. Com esta participação, seriam também criadas sinergias nesta área. Outra das críticas dos especialistas do mercado é que a entrada de empresas de telecomunicações nos media, ao longo dos anos, não tiveram muito sucesso, sendo uma tendência contrária ao que acontece nas grandes telecoms.
A PT poderá fazer uma parceria com a TVI ou com a Impresa, que detém a SIC, semelhante à que ocorreu entre este grupo e a TV Cabo, que nos primeiros anos da plataforma lançaram canais em conjunto. Recorde-se que, nessa altura, a PT era proprietária da TV Cabo.
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