Parem de fazerem se de pobres
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Poucos se podem dar ao luxo de viajar a atirar o seu dinheiro à medida que os Locais lhe vão pedindo, e muitos não estarão dispostos a fazê-lo.
Pode contudo haver uma diferença nas posturas a adoptar: eu posso regatear sem me pendurar numa muleta ou sem pôr um braço ao peito; o extremo deste comportamento é o aleigado que, ao final do dia, se levanta da Avenida, pega nas suas muletas, as põe às costas, se mete na sua bicicleta e regressa a sua casa com o dia ganho.
Não é preciso chegar a este extremos, mas devemos negociar onde e quando sabemos que os preços são negociáveis.
Coisas que temos que saber é que o nosso poder de compra (média!?) é mais baixo do que em países onde os serviços e produtos idênticos são, ainda por cima, mais baratos também. Por isso, não temos muita margem de manobra em competição com gente desses países, mas tudo isto depende da forma como gerimos o que temos e aqui, como noutro lugar, a necessidade pode aguçar o engenho. Onde há muito dinheiro também há muito desperdicío.
Por ter nascido de uma família pobre, sempre senti que os outros tinham sempre melhores coisas do que eu. A maior parte.
Quando fui para fora, pareceu-me que eramos efectivamente menos desenviolvidos que outros. Que fazer?! - Fazer como as empresas, que todos os dias se devem modernizar e procurar a linha da frente. Tudo o resto é literatura... da boa!
Pode contudo haver uma diferença nas posturas a adoptar: eu posso regatear sem me pendurar numa muleta ou sem pôr um braço ao peito; o extremo deste comportamento é o aleigado que, ao final do dia, se levanta da Avenida, pega nas suas muletas, as põe às costas, se mete na sua bicicleta e regressa a sua casa com o dia ganho.
Não é preciso chegar a este extremos, mas devemos negociar onde e quando sabemos que os preços são negociáveis.
Coisas que temos que saber é que o nosso poder de compra (média!?) é mais baixo do que em países onde os serviços e produtos idênticos são, ainda por cima, mais baratos também. Por isso, não temos muita margem de manobra em competição com gente desses países, mas tudo isto depende da forma como gerimos o que temos e aqui, como noutro lugar, a necessidade pode aguçar o engenho. Onde há muito dinheiro também há muito desperdicío.
Por ter nascido de uma família pobre, sempre senti que os outros tinham sempre melhores coisas do que eu. A maior parte.
Quando fui para fora, pareceu-me que eramos efectivamente menos desenviolvidos que outros. Que fazer?! - Fazer como as empresas, que todos os dias se devem modernizar e procurar a linha da frente. Tudo o resto é literatura... da boa!
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
S
é possível que seja por isso. Quando vamos ao estrangeiro como frança, eles não se esforçam para falar conosco e em espanha é o mesmo. O português que viaja pela europa sente issoLaaz Rockit Escreveu:bestblandina Escreveu:Regatear concordo agora dizer que somos pobres e que não temos dinheiro é que está mal. Cada um utiliza a técnica que melhor convem. Na república dominicana somos conhecidos como bacalhao com batata. A razão do inglês ser melhor tratado que o português tem a ver com a grojeta. O inglês dá mais.
Se calhar é porque também ganha mais. Não?
O Best deseja um feliz Natal a todos os utilizadores
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é possível que seja por isso. Quando vamos ao estrangeiro como frança, eles não se esforçam para falar conosco e em espanha é o mesmo. O português que viaja pela europa sente issoLaaz Rockit Escreveu:bestblandina Escreveu:Regatear concordo agora dizer que somos pobres e que não temos dinheiro é que está mal. Cada um utiliza a técnica que melhor convem. Na república dominicana somos conhecidos como bacalhao com batata. A razão do inglês ser melhor tratado que o português tem a ver com a grojeta. O inglês dá mais.
Se calhar é porque também ganha mais. Não?
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Re: S
bestblandina Escreveu:Regatear concordo agora dizer que somos pobres e que não temos dinheiro é que está mal. Cada um utiliza a técnica que melhor convem. Na república dominicana somos conhecidos como bacalhao com batata. A razão do inglês ser melhor tratado que o português tem a ver com a grojeta. O inglês dá mais.
Se calhar é porque também ganha mais. Não?
O cérebro tem uma capacidade tão grande que hoje em dia, praticamente, toda a gente tem um.
S
Regatear concordo agora dizer que somos pobres e que não temos dinheiro é que está mal. Cada um utiliza a técnica que melhor convem. Na república dominicana somos conhecidos como bacalhao com batata. A razão do inglês ser melhor tratado que o português tem a ver com a grojeta. O inglês dá mais.
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Ainda há pouco estive precisamente nas caraíbas, com amigos espanhóis. E a maneira de negociar é exactamente a mesma, tanto para vendedores como para compradores. Os espanhóis regateiam os preços como nós (tal como vi franceses e italianos a fazerem o mesmo), e os vendedores exageram como o fazem para toda a gente.
Uma peça que um caribenho peça 100 doláres, já está á espera que lhe ofereçam 20 para depois encontrarem o preço nos 30. E ainda ganha muito dinheiro. São apenas técnicas de venda.
Uma peça que um caribenho peça 100 doláres, já está á espera que lhe ofereçam 20 para depois encontrarem o preço nos 30. E ainda ganha muito dinheiro. São apenas técnicas de venda.
O cérebro tem uma capacidade tão grande que hoje em dia, praticamente, toda a gente tem um.
Boa tarde,
penso que nesse texto estão presentes várias percepções de senso comum que se podem desmistificar.
Ponto 1. Comparando o ordenado mínimo de Portugal ou ordenados para posições semelhantes com os ordenados de muitos dos outros países da UE e/ou EUA, Portugal fica sempre visto como "pobre".
Ponto 2. As técnicas de Venda nesses países são semelhantes. Pedir um preço alto para vender a quem não é sensivel ao preço, e negociar até ao ponto do consumidor estar confortavel com a compra.
De qualquer forma, o vendedor nunca fica a perder.
Não vejo em nenhum destes pontos, algo que nos faça sentir diminuídos.
penso que nesse texto estão presentes várias percepções de senso comum que se podem desmistificar.
Ponto 1. Comparando o ordenado mínimo de Portugal ou ordenados para posições semelhantes com os ordenados de muitos dos outros países da UE e/ou EUA, Portugal fica sempre visto como "pobre".
Ponto 2. As técnicas de Venda nesses países são semelhantes. Pedir um preço alto para vender a quem não é sensivel ao preço, e negociar até ao ponto do consumidor estar confortavel com a compra.
De qualquer forma, o vendedor nunca fica a perder.
Não vejo em nenhum destes pontos, algo que nos faça sentir diminuídos.
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Parem de fazerem se de pobres
Sou uma pessoa que gosto muito de viajar e tento sempre dar uma boa imagem de portugal. Note que quando vou ao estrangeiro são poucos que sabem falar a nossa língua mas também são poucos os que esforçam. Nas caraibas temos uma imagem de um povo pobre mas a culpa é nossa. Quando vou aquelas lojas para comprar lembranças os donos dizem que os portugueses custumam ser pobres e são eles próprios que o dizem. Temos essa fama e também de comermos muito bacalhau. Então eu digo que nós portugueses não somos pobres mas é lógico que há pobres como em qualquer pais. Mas da fama não livramos. Então disse o porque que temos essa imagem e ele respondeu que quando vamos comprar regatiamos sempre o preço e somos nós que o dizemos de modo a adquirir o desconto maior. Fiquei triste. Somos espertos mas para isso temos que dar uma imagem de pobres. Quando regressei a portugal fui ao meu trabalho e contei sobre a viagem então a minha patroa disse que também tinha gostado e contou que o grupo dela foram uma loja e lá compraram as lembranças mas que saiu muito mais que metade do preço dizendo que não tem dinheiro e que eram pobres. Por amor de deus , tudo gente rica. Por isso quem faz de pobre para de o fazer e dizer que nós ganhamos muito pouco. Pois é a nossa imagem do pais. Os ingleses quando vem cá ou a outro pais são sempre bem tratados e a razão é da gorjeta que eles dão. E nós somos sempre desprezados em relação a outras nações.
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