Magalhães usados à venda no mercado negro
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bp1511 Escreveu:[quote="...Claro que eu não quero nenhum magalhães, do mercado negro, eu só acho mal dizerem mal de coisas que são positivas...
Independentemente de algumas irregularidades que possa ter havido, só por trazer o enciclopédia, acho que já valeu o esforço.
Afinal todos os jovens ficaram com acesso a uma enciclopedia excelente sempre disponível....
...quem me dera a mim, quando era jovem, ter acesso a uma enciclopédia dessas, em papel ou electrónica....
...mas tenho o palpite que nem a maior parte dos pais sabe disso, nem quer saber.
Para aqueles que dão valor a isso, está lá e espero que façam bom uso.
Qualquer um pode zangar-se - isso é fácil.
Mas zangar-se com a pessoa certa, na medida certa, na hora certa, pelo motivo certo e da maneira certa - nao é fácil.
Aristóteles
Mas zangar-se com a pessoa certa, na medida certa, na hora certa, pelo motivo certo e da maneira certa - nao é fácil.
Aristóteles
mais_um Escreveu:mfsr1980 Escreveu:Espero que tenham algum valor comercial.
Tenho 2 aqui e os meus filhos só os usam para jogos!
Quais estratos carenciados? Foi o maior esbanjamento de recursos que se poderia fazer!
A experiência me diz que, em 2 anos estão obsoletos!
Estes xuxialistas são loucos e irrespônsaveis!
Conheço pessoas interessadas em comprar por 50€, tenho um filho que vai agora para o 1º ano e vai ficar com o do irmão que vai para o 5º, já perguntaram se eu posso dispensar o que está disponivel para ele já que o irmão vai ter um e-escola.
Posso dar o teu contacto, já que acredito que os teus filhos tenham no minimo uma playstation 2 que tem jogos muito mais sofisticados e interessantes que os jogos do Magalhães.
Já agora no campo loucura e da irresponsabilidade não te esqueças de incluir os "azedas", que entre outras coisas assinaram um compromisso com o governo espanhol de 4 ligações de TGV a Espanha
É pá, primeiro estou eu...

Claro que eu não quero nenhum magalhães, do mercado negro, eu só acho mal dizerem mal de coisas que são positivas.
PS.Se estiveres interessado manda-me um MP.
Os que dizem que esta medida foi um desperdício (como se tal fosse possível avaliar sem medir os resultados práticos - o que apenas pode ser feito dentro de muitos anos) já fizeram a conta ao que realmente custará? Comparem esse custo marginal com o desperdício que o tribunal de contas ainda há pouco identificou numa análise às derrapagens mega-milionárias de apenas meia dúzia de obras mal geridas...
Para os que se queixam dos jogos, aqui fica um link para um estudo científico acerca do resultado dos mesmos, no processo de aprendizagem:
http://www.eric.ed.gov/ERICWebPortal/custom/portlets/recordDetails/detailmini.jsp?_nfpb=true&_&ERICExtSearch_SearchValue_0=EJ819467&ERICExtSearch_SearchType_0=no&accno=EJ819467
Além disso, o facto de eles terem um computador e apenas o utilizarem para jogos não será certamente culpa de quem lho facilitou; será isso sim dos seus educadores. Por exemplo se alguém tiver uma televisão em casa e os filhos apenas virem o canal porno, não torna a televisão má. Por exemplo o canal Panda até tem uns programas muito educativos...
Para os que se queixam dos jogos, aqui fica um link para um estudo científico acerca do resultado dos mesmos, no processo de aprendizagem:
http://www.eric.ed.gov/ERICWebPortal/custom/portlets/recordDetails/detailmini.jsp?_nfpb=true&_&ERICExtSearch_SearchValue_0=EJ819467&ERICExtSearch_SearchType_0=no&accno=EJ819467
Além disso, o facto de eles terem um computador e apenas o utilizarem para jogos não será certamente culpa de quem lho facilitou; será isso sim dos seus educadores. Por exemplo se alguém tiver uma televisão em casa e os filhos apenas virem o canal porno, não torna a televisão má. Por exemplo o canal Panda até tem uns programas muito educativos...
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mfsr1980 Escreveu:Espero que tenham algum valor comercial.
Tenho 2 aqui e os meus filhos só os usam para jogos!
Quais estratos carenciados? Foi o maior esbanjamento de recursos que se poderia fazer!
A experiência me diz que, em 2 anos estão obsoletos!
Estes xuxialistas são loucos e irrespônsaveis!
Conheço pessoas interessadas em comprar por 50€, tenho um filho que vai agora para o 1º ano e vai ficar com o do irmão que vai para o 5º, já perguntaram se eu posso dispensar o que está disponivel para ele já que o irmão vai ter um e-escola.
Posso dar o teu contacto, já que acredito que os teus filhos tenham no minimo uma playstation 2 que tem jogos muito mais sofisticados e interessantes que os jogos do Magalhães.
Já agora no campo loucura e da irresponsabilidade não te esqueças de incluir os "azedas", que entre outras coisas assinaram um compromisso com o governo espanhol de 4 ligações de TGV a Espanha

"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Criticar-se os pais idiotas que privam os filhos de algo que até pode ser uma boa oportunidade para expandir a mente ainda compreenderia. Criticar o governo por ter dado a esses pais outra oportunidade de serem idiotas, já compreendo menos.
Sinceramente não sei o que querem os portugueses...
Sinceramente não sei o que querem os portugueses...
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Nada a fazer por este povo...
Se faz ee porque faz, se nao faz ee porque nao faz.
Aos porcos, atirar perolas, acho que eles ainda reconhecem o brilho...
Tirem-me daqui !
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Espero que tenham algum valor comercial.
Tenho 2 aqui e os meus filhos só os usam para jogos!
Quais estratos carenciados? Foi o maior esbanjamento de recursos que se poderia fazer!
A experiência me diz que, em 2 anos estão obsoletos!
Estes xuxialistas são loucos e irrespônsaveis!

Tenho 2 aqui e os meus filhos só os usam para jogos!

Quais estratos carenciados? Foi o maior esbanjamento de recursos que se poderia fazer!
A experiência me diz que, em 2 anos estão obsoletos!
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Magalhães usados à venda no mercado negro
Magalhães usados à venda no mercado negro
2009-07-28
Acorianooriental.pt
Alguns computadores Magalhães que foram distribuídos a cerca de 13 mil crianças do primeiro ciclo do ensino básico nos Açores já não vão ser utilizados por todos os alunos em Setembro, quando arrancar o ano lectivo.
Isto porque parte destes portáteis estará a servir para fazer negócios no mercado negro à custa do programa nacional e-escolinha, financiado pelo Estado e comparticipado pelo Governo Regional. Ao abrigo do e-escolinha, o portátil pode ter um custo de 50 ou 20 euros, ou então ser gratuito para os alunos pertencentes a agregados familiares pobres. De acordo com as informações colhidas pelo AO, serão sobretudo estes - pais e crianças de estratos sociais mais carenciados - que estarão a tentar obter lucros com a venda, por algumas dezenas de euros, dos portáteis "made in" Portugal. Também as placas de banda larga (com 2 GB) não escapam à sede do lucro fácil. Ambos são postos à venda, geralmente após ter sido gasto o bónus da Secretaria da Educação e Formação, isto é, a oferta dos dois primeiros meses de acesso grátis à internet, com plafond de tráfego incluído.
A venda no mercado negro do computador portátil ou da placa, embora condenável do ponto de vista ético por reflectir a tentativa de enriquecimento à conta do Estado, acaba por não ser ilegal. Sobretudo, porque os encarregados de educação não assinaram nenhum contrato que os obrigasse a ficar a longo prazo com os Magalhães, nem existe a obrigatoriedade de manter o cartão (da placa) activo ou a fidelização a operadores de telecomunicações. Apenas um termo de responsabilidade convida os pais a cumprirem as regras de um projecto, que representou para o Governo Regional o gasto de quase um milhão de euros para assegurar a comparticipação nos custos das comunicações.
O comércio irregular dos portáteis afecta outras zonas do país, mas nos Açores os equipamentos só foram disponibilizados em Junho passado, o que contribui para o facto de, em alguns casos, os alunos irem principiar o próximo ano lectivo sem computador e acesso à internet, portanto sem uma boa ferramenta para iniciar ou aprofundar o conhecimento das novas tecnologias na sala de aula e em casa, potenciando o sucesso no seu percurso educativo. Mas o Governo Regional recusa-se a dar segundas oportunidades. Para a chefe de gabinete da secretária da Educação e Formação, o maior problema que a situação evidencia nem é o da falta de "princípio, civismo e do não saber aproveitar as oportunidades". Será, sim, quando as crianças voltarem às salas de aula e "virem os seus colegas de turma a trabalhar com os Magalhães e não poderem fazer nada. Aí, a Secretaria não poderá dar um novo equipamento". Fabíola Melo não estranha o sucedido, em particular em zonas carenciadas de São Miguel e da Terceira, e torna claro que o Executivo "não pode fazer nada que obrigue as pessoas a ficar com os equipamentos". No seu entender, independentemente do atraso na entrega dos Magalhães no arquipélago (em Junho), o problema da venda no mercado negro poderia colocar-se a qualquer altura.
À Secretaria da Educação não foram oficialmente reportadas quaisquer irregularidades, mas já lhe chegou relatos das mesmas e reconhece não ter meios para as travar. "O equipamento é dos alunos e, infelizmente, nem todos estão a aproveitar esta excelente ferramenta de trabalho ao transformá-la em dinheiro rápido". No caso concreto, por via de transacções que adulteram o alcance da iniciativa. Se não fosse a iniciativa e-escolinha, que prevê a aquisição de portáteis a preços vantajosos, e nalguns casos a custo zero, Fabíola Melo acredita que dificilmente as crianças de agregados de menores recursos tivessem oportunidade de potenciar o uso dos computadores.
Uma responsável escolar contactada pelo AO disse que as transacções feitas na margem cinzenta da lei "acontecem" no seio de famílias pobres e numerosas. Além disso, a PSP tem recuperado Magalhães roubados.
2009-07-28
Acorianooriental.pt
Alguns computadores Magalhães que foram distribuídos a cerca de 13 mil crianças do primeiro ciclo do ensino básico nos Açores já não vão ser utilizados por todos os alunos em Setembro, quando arrancar o ano lectivo.
Isto porque parte destes portáteis estará a servir para fazer negócios no mercado negro à custa do programa nacional e-escolinha, financiado pelo Estado e comparticipado pelo Governo Regional. Ao abrigo do e-escolinha, o portátil pode ter um custo de 50 ou 20 euros, ou então ser gratuito para os alunos pertencentes a agregados familiares pobres. De acordo com as informações colhidas pelo AO, serão sobretudo estes - pais e crianças de estratos sociais mais carenciados - que estarão a tentar obter lucros com a venda, por algumas dezenas de euros, dos portáteis "made in" Portugal. Também as placas de banda larga (com 2 GB) não escapam à sede do lucro fácil. Ambos são postos à venda, geralmente após ter sido gasto o bónus da Secretaria da Educação e Formação, isto é, a oferta dos dois primeiros meses de acesso grátis à internet, com plafond de tráfego incluído.
A venda no mercado negro do computador portátil ou da placa, embora condenável do ponto de vista ético por reflectir a tentativa de enriquecimento à conta do Estado, acaba por não ser ilegal. Sobretudo, porque os encarregados de educação não assinaram nenhum contrato que os obrigasse a ficar a longo prazo com os Magalhães, nem existe a obrigatoriedade de manter o cartão (da placa) activo ou a fidelização a operadores de telecomunicações. Apenas um termo de responsabilidade convida os pais a cumprirem as regras de um projecto, que representou para o Governo Regional o gasto de quase um milhão de euros para assegurar a comparticipação nos custos das comunicações.
O comércio irregular dos portáteis afecta outras zonas do país, mas nos Açores os equipamentos só foram disponibilizados em Junho passado, o que contribui para o facto de, em alguns casos, os alunos irem principiar o próximo ano lectivo sem computador e acesso à internet, portanto sem uma boa ferramenta para iniciar ou aprofundar o conhecimento das novas tecnologias na sala de aula e em casa, potenciando o sucesso no seu percurso educativo. Mas o Governo Regional recusa-se a dar segundas oportunidades. Para a chefe de gabinete da secretária da Educação e Formação, o maior problema que a situação evidencia nem é o da falta de "princípio, civismo e do não saber aproveitar as oportunidades". Será, sim, quando as crianças voltarem às salas de aula e "virem os seus colegas de turma a trabalhar com os Magalhães e não poderem fazer nada. Aí, a Secretaria não poderá dar um novo equipamento". Fabíola Melo não estranha o sucedido, em particular em zonas carenciadas de São Miguel e da Terceira, e torna claro que o Executivo "não pode fazer nada que obrigue as pessoas a ficar com os equipamentos". No seu entender, independentemente do atraso na entrega dos Magalhães no arquipélago (em Junho), o problema da venda no mercado negro poderia colocar-se a qualquer altura.
À Secretaria da Educação não foram oficialmente reportadas quaisquer irregularidades, mas já lhe chegou relatos das mesmas e reconhece não ter meios para as travar. "O equipamento é dos alunos e, infelizmente, nem todos estão a aproveitar esta excelente ferramenta de trabalho ao transformá-la em dinheiro rápido". No caso concreto, por via de transacções que adulteram o alcance da iniciativa. Se não fosse a iniciativa e-escolinha, que prevê a aquisição de portáteis a preços vantajosos, e nalguns casos a custo zero, Fabíola Melo acredita que dificilmente as crianças de agregados de menores recursos tivessem oportunidade de potenciar o uso dos computadores.
Uma responsável escolar contactada pelo AO disse que as transacções feitas na margem cinzenta da lei "acontecem" no seio de famílias pobres e numerosas. Além disso, a PSP tem recuperado Magalhães roubados.
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