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Caldeirão da Bolsa

EUA...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 23/7/2009 15:41

Nasdaq sobe 23% em 2009
Vendas de casas usadas e resultados reforçam subida das bolsas nos EUA
Os principais índices bolsistas norte-americanos reforçaram a tendência de subida da abertura, sustentados pelo eBay, Ford e AT&T, que apresentaram resultados superiores ao previsto, e também pelos bons dados relativos à venda de casas em segunda mão em Junho.

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


Os principais índices bolsistas norte-americanos reforçaram a tendência de subida da abertura, sustentados pelo eBay, Ford e AT&T, que apresentaram resultados superiores ao previsto, e também pelos bons dados relativos à venda de casas em segunda mão em Junho.

O Dow Jones seguia a ganhar 1,10%, fixando-se nos 8.978,67 pontos. O S&P 500 avançava 1,21%, para 965,61 pontos. O Standard & Poor's 500 regressa assim aos níveis mais altos dos últimos oito meses, já que não atingia estes valores desde 4 de Novembro.

O Nasdaq marcava 1.949,44 pontos, com uma valorização de 1,20%.

No acumulado do ano, estes três índices estão já todos em terreno positivo, com o Dow Jones a subir 1,92%, o Standard & Poor’s 500 a ganhar 6,4% e o Nasdaq a disparar 23,1%.

O eBay, que tem o “site” de comércio electrónico mais visitado dos EUA, seguia em forte alta, uma vez que os seus lucros revelam que o apetite dos consumidores pelo comércio “online” está a começar a retomar. Além disso, a empresa de leilões “online” projectou receitas para o actual trimestre entre 2,05 e 2,15 mil milhões de dólares, quando os analistas estimavam 2 mil milhões.

A Ford – que foi a única fabricante automóvel norte-americana a não precisar de resgate governamental - também continua a ganhar terreno, depois de exceder as previsões dos analistas ao travar as despesas e conquistar quota de mercado.

A AT&T acompanha o movimento de subida, impulsionada pelo facto de os novos clientes que usam o iPhone da Apple terem contribuído para elevar os lucros da operadora.

A contribuir para o bom momento das bolsas na sessão de hoje está também a divulgação de que as vendas de casas em segunda mão nos Estados Unidos subiram em Junho, pelo terceiro mês consecutivo, estimuladas por incentivos fiscais, pelos menores custos com os empréstimos e com a queda dos preços decorrente das execuções hipotecárias.

As compras de casas em segunda mão aumentaram 3,6% para uma taxa anualizada de 4,89 milhões, nível mais elevado do que o previsto e também o mais alto desde Outubro, anunciou a Associação Nacional de Mediadores Imobiliários, citada pela Bloomberg.
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por Nyk » 23/7/2009 15:24

Venda de casas usadas aumenta 3,6% em Junho nos EUA
As vendas de casas em segunda mão nos Estados Unidos subiram em Junho, pelo terceiro mês consecutivo, estimuladas por incentivos fiscais, pelos menores custos com os empréstimos e com a queda dos preços decorrente das execuções hipotecárias.

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


As vendas de casas em segunda mão nos Estados Unidos subiram em Junho, pelo terceiro mês consecutivo, estimuladas por incentivos fiscais, pelos menores custos com os empréstimos e com a queda dos preços decorrente das execuções hipotecárias.

As compras de casas em segunda mão aumentaram 3,6% para uma taxa anualizada de 4,89 milhões, nível mais elevado do que o previsto e também o mais alto desde Outubro, anunciou a Associação Nacional de Mediadores Imobiliários, citada pela Bloomberg. O preço médio caiu 15% face ao período homólogo do ano passado.

Este aumento das vendas confirma as declarações do presidente da Fed esta semana. Ben Bernanke disse que a pior crise do mercado imobiliário das últimas oito décadas parece estar a atenuar.

“Está a começar o processo de recuperação do mercado imobiliário”, comentou à Bloomberg uma economista do Barclays Capital, Michelle Meyer. “A estabilização tem sido em parte alimentada por um aumento dos descontos nas propriedades alvo de execução hipotecária”, acrescentou.

Os 68 economistas inquiridos pela Bloomberg previam um aumento das vendas face a Maio, para 4,84 milhões de casas, contra 4,77 milhões no mês precedente.

O mês de Junho é, tradicionalmente, um dos melhores meses de vendas, pois é quando as famílias se preparam para mudar de casa, antes do início do seguinte ano escolar, de acordo com a Associação Nacional de Mediadores Imobiliários.
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por Nyk » 23/7/2009 14:46

AT&T, eBay e Ford estimulam bolsas dos EUA
Os principais índices bolsistas norte-americanos abriram no verde, sustentados pelo eBay, Ford e AT&T, que apresentaram resultados superiores ao previsto, e também pela perspectiva da divulgação de bons dados, hoje, relativos à venda de casas em segunda mão.

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


Os principais índices bolsistas norte-americanos abriram no verde, sustentados pelo eBay, Ford e AT&T, que apresentaram resultados superiores ao previsto, e também pela perspectiva da divulgação de bons dados, hoje, relativos à venda de casas em segunda mão.

O Dow Jones abriu a ganhar 0,05%, fixando-se nos 8.886,09 pontos. O S&P 500 avançava 0,07%, para 954,72 pontos.

O Nasdaq marcava 1.926,91 pontos no arranque da sessão, com uma valorização de 0,03%.

O eBay, que tem o “site” de comércio electrónico mais visitado dos EUA, seguia em forte alta, uma vez que os seus lucros revelam que o apetite dos consumidores pelo comércio “online” está a começar a retomar. Além disso, a empresa de leilões “online” projectou receitas para o actual trimestre entre 2,05 e 2,15 mil milhões de dólares, quando os analistas estimavam 2 mil milhões.

A Ford – que foi a única fabricante automóvel norte-americana a não precisar de resgate governamental - também ganha terreno, depois de exceder as previsões dos analistas ao travar as despesas e conquistar quota de mercado.

A AT&T acompanha o movimento de subida, impulsionada pelo facto de os novos clientes que usam o iPhone da Apple terem contribuído para elevar os lucros da operadora.
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por Nyk » 23/7/2009 14:10

Novos pedidos de subsídio de desemprego nos EUA sobem para 554 mil
O número de norte-americanos que solicitaram novos pedidos de subsídio de desemprego aumentou em 30 mil, para um total de 554 mil, em linha com as perspectivas dos analistas.

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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt


O número de norte-americanos que solicitaram novos pedidos de subsídio de desemprego aumentou em 30 mil, para um total de 554 mil, em linha com as perspectivas dos analistas.

De acordo com os dados do Departamento do Trabalho, os novos pedidos desceram em 93 mil nas duas semanas anteriores, para o valor mais baixo em seis meses.

Os últimos dados estão distorcidos pelas paragens na produção em diversas fábricas automóveis. A média de quatro semanas dos novos pedidos recuou para 566 mil, o valor mais baixo desde Janeiro.

O número de norte-americanos que está a receber subsídio de desemprego desceu em 88 mil ara 6,23 milhões.
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por Nyk » 22/7/2009 15:46

Preço das casas nos Estados Unidos caiu 5,6% em Maio
O sector imobiliário norte-americano continua a dar sinais de fraqueza, numa altura em que o desemprego está no nível mais elevado desde 1983 e a execução de hipotecas atingiu o nível mais elevado de sempre.

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Ana Luísa Marques
anamarques@negocios.pt


O sector imobiliário norte-americano continua a dar sinais de fraqueza, numa altura em que o desemprego está no nível mais elevado desde 1983 e a execução de hipotecas atingiu o nível mais elevado de sempre.

O preço das casas caiu, em Maio, 5,6% face ao mesmo período de 2008 e já acumula uma queda de 33% desde o pico atingido em Julho de 2006.

A agência federal de imobiliário revelou esta tarde que, em Maio, o preço das casas nos Estados Unidos caiu em 5,6% face ao mesmo período do ano passado. Esta queda superou largamente as previsões dos economistas que apontavam para uma redução de apenas 0,2%.

De acordo com o índice S&P/Case-Shiller, o preço das casas no país já caiu 33% desde o pico atingido em Julho de 2006.

Este dado é divulgado numa altura em que a execução de hipotecas atingiu o nível mais elevado de sempre. A taxa de execução de hipotecas atingiu no primeiro trimestre os 9,12%, o nível mais elevado desde 1972, ano em que os dados começaram a ser compilados.

Actualmente, um em cada oito norte-americanos está atrasado no pagamento da sua hipoteca ou está já em processo de execução de hipoteca.

Esta situação é agravada pelo aumento do desemprego. A taxa de desemprego atingiu, em Junho, os 9,5%, o valor mais alto desde 1983. Desde Dezembro de 2007, os Estados Unidos já perderam 6,5 milhões de postos de trabalho, segundo os dados do Departamento Laboral.
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por Nyk » 21/7/2009 21:17

Bernanke sustenta bolsas dos EUA
Os principais índices bolsistas norte-americanos fecharam no verde, conseguindo inverter a tendência baixista devido às declarações do presidente da Reserva Federal, Ben Bernanke, que afirmou que a economia está a dar sinais de estabilização.

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


Os principais índices bolsistas norte-americanos fecharam no verde, conseguindo inverter a tendência baixista devido às declarações do presidente da Reserva Federal, Ben Bernanke, que afirmou que a economia está a dar sinais de estabilização.

O Dow Jones encerrou a ganhar 0,04%, fixando-se nos 8.844,98 pontos.

O S&P 500 subiu 0,49%, para 946,44 pontos. Ontem, este índice atingiu o nível mais alto desde 5 de Novembro, uma vez que o barómetro do futuro crescimento económico excedeu as estimativas.

O Nasdaq fechou nos 1.898,22 pontos, com uma valorização de 0,58%.

As bolsas abriram em alta, sustentadas pelos lucros da Caterpillar, que foram três vezes superiores às estimativas dos analistas, o que intensificou a convicção de que a recessão está a terminar e ajudou à tendência.

No entanto, acabaram por inverter para a baixa com o anúncio de que o possível financiamento do CIT Group em três mil milhões de dólares talvez não seja suficiente para salvar a entidade financeira da entrada em falência. Além disso, o CIT – que encerrou a sessão a desvalorizar 21,60% - referiu que deverá reportar perdas de 1,5 mil milhões de dólares no segundo trimestre.

Mas as declarações de Bernanke colocaram de novo as bolsas do outro lado do Atlântico em terreno positivo. O presidente da Fed disse no Congresso que os EUA estão a dar “sinais hesitantes de estabilização”. Apesar de hesitantes, foram o suficiente para inverter o sentido dos mercados accionistas.

A Caterpillar, maior fabricante de retroescavadoras, terminou a avançar 7,75%, para 39,49 dólares, depois de ter chegado a estar a subir 13,10%.

A DuPont e a Merck também ganharam terreno, depois de superarem as expectativas dos analistas relativas aos lucros.

No que diz respeito à Coca-Cola, o resultado líquido do segundo trimestre foi superior ao previsto, com o crescimento nos mercados emergentes a contribuir, mas as suas vendas caíram mais do que o esperado, pelo que a empresa encerrou a ceder 1,70% em Nova Iorque, para 50,16 dólares.

Mais de 79% das empresas listadas no S&P 500 que já divulgaram resultados bateram as projecções dos analistas para o segundo trimestre, o que corresponde à maior proporção desde 1993, salienta a Bloomberg.

Ontem, o Goldman Sachs reviu em alta a sua previsão para o desempenho do índice Standard & Poor’s 500, dizendo que a melhoria dos resultados das empresas despoletarão o mais acentuado “rally” de um segundo semestre desde 1982.

O índice de referência dos mercados accionistas norte-americanos deverá subir 15% até 31 de Dezembro, face ao seu nível de 30 de Junho, para 1.060 pontos, referiu David Kostin, principal estratega do Goldman. Kostin ficou assim “empatado” com Binky Chadha, do Deutsche Bank, naquela que é a segunda mais elevada previsão para o S&P500 feita pelos 10 estrategas de Wall Street que a Bloomberg acompanha. Só Thomas Lee, do JPMorgan, está ainda mais “bullish” do que Kostin e Chadha, colocando o índice de referência norte-americano nos 1.100 pontos no final do ano.

Hoje, o Crédit Suisse elevou também as suas estimativas para o S&P 500, em 14%, prevendo que o índice estará nos 1.050 pontos no final do ano.
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por Nyk » 21/7/2009 17:57

Bolsas dos EUA no vermelho com apuros do CIT a ofuscarem lucros da Caterpillar
Os principais índices bolsistas norte-americanos estão a negociar no vermelho, depois de uma abertura em alta. A contribuir para a inversão da tendência está o anúncio de que o possível financiamento do CIT Group em três mil milhões de dólares talvez não seja suficiente para salvar a entidade financeira da falência.

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


Os principais índices bolsistas norte-americanos estão a negociar no vermelho, depois de uma abertura em alta. A contribuir para a inversão da tendência está o anúncio de que o possível financiamento do CIT Group em três mil milhões de dólares talvez não seja suficiente para salvar a entidade financeira da falência.

As bolsas tinham arrancado o dia em alta, indicando que o índice Standard & Poor’s 500 poderia superar o máximo de oito meses atingido ontem. Os lucros da Caterpillar foram três vezes superiores às estimativas dos analistas, o que intensificou a convicção de que a recessão está a terminar e ajudou à tendência.

No entanto, os problemas do CIT, que referiu que deverá reportar perdas de 1,5 mil milhões de dólares no segundo trimestre e que talvez seja inevitável pedir a entrada em falência para se proteger dos credores se não conseguir cumprir o pagamento da sua dívida com vencimento a 17 de Agosto, ofuscaram os bons dados.

O Dow Jones segue a ceder 0,04%, fixando-se nos 8.844,98 pontos.

O S&P 500 perde 0,49%, para 946,44 pontos. Ontem, este índice atingiu o nível mais alto desde 5 de Novembro, uma vez que os dados relativos aos indicadores económicos avançados - um barómetro do futuro crescimento económico - excederam as estimativas nos Estados Unidos. Além disso, foi reforçada na sessão de ontem a convicção de que o CIT Group conseguiria evitar a falência, o que hoje já não parece ser tão certo. Na semana passada, o S&P 500 ganhou 7%, sustentado pelos bons resultados de empresas como a tecnológica Intel e o banco Goldman Sachs.

O Nasdaq marca 1.898,22 pontos, com uma valorização de 0,58%. O índice tecnológico está hoje a ser sobretudo penalizado pela Intel e pela Apple.

A Caterpillar, maior fabricante de retroescavadoras, mantinha-se em alta, a ganhar 6,38%, para 38,99 dólares, depois de ter chegado a estar a subir 13,10%.

A DuPont e a Merck também ganhavam terreno, depois de superarem as expectativas dos analistas relativas aos lucros.

No que diz respeito à Coca-Cola, o resultado líquido do segundo trimestre foi superior ao previsto, com o crescimento nos mercados emergentes a contribuir, mas as suas vendas caíram mais do que o esperado, pelo que a empresa está a ceder 1,88% em Nova Iorque, para 50,07 dólares.

No vermelho está também o CIT Group, cujas cotações têm registado fortes oscilações nos últimos dias, ao sabor das várias notícias que vão saindo sobre esta entidade financeira. Na quinta-feira passada, perante a recusa do governo de conceder um novo resgate, o CIT caiu 75%. Na sexta e ontem, registou subidas superiores a 70% devido à ideia de que a sua situação ainda tinha solução. Mas o anúncio de hoje desanimou os investidores e as cotações seguiam a ceder 24,23%, para 94 cêntimos de dólar.

Standard & Poor's na mira

Mais de 79% das empresas listadas no S&P 500 que já divulgaram resultados bateram as projecções dos analistas para o segundo trimestre, o que corresponde à maior proporção desde 1993, salienta a Bloomberg.

Ontem, o Goldman Sachs reviu em alta a sua previsão para o desempenho do índice Standard & Poor’s 500, dizendo que a melhoria dos resultados das empresas despoletarão o mais acentuado “rally” de um segundo semestre desde 1982.

O índice de referência dos mercados accionistas norte-americanos deverá subir 15% até 31 de Dezembro, face ao seu nível de 30 de Junho, para 1.060 pontos, referiu David Kostin, principal estratega do Goldman. Kostin ficou assim “empatado” com Binky Chadha, do Deutsche Bank, naquela que é a segunda mais elevada previsão para o S&P500 feita pelos 10 estrategas de Wall Street que a Bloomberg acompanha. Só Thomas Lee, do JPMorgan, está ainda mais “bullish” do que Kostin e Chadha, colocando o índice de referência norte-americano nos 1.100 pontos no final do ano.

Hoje, o Crédit Suisse elevou também as suas estimativas para o S&P 500, em 14%, prevendo que o índice estará nos 1.050 pontos no final do ano.
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por Nyk » 21/7/2009 14:53

EUA
Lucros da Caterpillar entusiasmam Wall Street
Pedro Duarte
21/07/09 14:40


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O mercado está a reagir positivamente ao facto da esmagadora maioria dos resultados já divulgados terem superado as estimativas.
Collapse Comunidade
Partilhe: A bolsa de Nova Iorque está em alta, a renovar os máximos dos últimos oito meses atingidos ontem, depois da Caterpillar ter apresentado um lucro três vezes superior ao esperado pelos analistas.

O índice industrial Dow Jones avançava 0,59% para 8.900,68 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq progredia 0,37% para 1.916,39 pontos e o S&P 500 subia 0,35% para 954,46 pontos.

O destaque vai para a subida em 10% das acções da fabricante de maquinaria pesada Caterpillar, depois desta ter apresentado um lucro de 371 milhões de dólares no segundo trimestre, mais do triplo do estimado pelos peritos, graças aos programas de obras públicas iniciados pelo Estado norte-americano no âmbito do pacote de estímulo à economia.

Até ao momento, 79% das empresas que compõem o S&P 500 apresentaram contas melhores do que o esperado, o melhor desempenho de que há registo.

“O facto de que as comparações têm sido tão favoráveis em relação ao segundo triemestre de 2008 é bastante impressionante”, afirmou à Bloomberg Jeffery Saut, especialista da Raymond James & Associates.
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por Nyk » 21/7/2009 14:53

EUA
Lucros da Caterpillar entusiasmam Wall Street
Pedro Duarte
21/07/09 14:40


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O mercado está a reagir positivamente ao facto da esmagadora maioria dos resultados já divulgados terem superado as estimativas.
Collapse Comunidade
Partilhe: A bolsa de Nova Iorque está em alta, a renovar os máximos dos últimos oito meses atingidos ontem, depois da Caterpillar ter apresentado um lucro três vezes superior ao esperado pelos analistas.

O índice industrial Dow Jones avançava 0,59% para 8.900,68 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq progredia 0,37% para 1.916,39 pontos e o S&P 500 subia 0,35% para 954,46 pontos.

O destaque vai para a subida em 10% das acções da fabricante de maquinaria pesada Caterpillar, depois desta ter apresentado um lucro de 371 milhões de dólares no segundo trimestre, mais do triplo do estimado pelos peritos, graças aos programas de obras públicas iniciados pelo Estado norte-americano no âmbito do pacote de estímulo à economia.

Até ao momento, 79% das empresas que compõem o S&P 500 apresentaram contas melhores do que o esperado, o melhor desempenho de que há registo.

“O facto de que as comparações têm sido tão favoráveis em relação ao segundo triemestre de 2008 é bastante impressionante”, afirmou à Bloomberg Jeffery Saut, especialista da Raymond James & Associates.
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por Nyk » 21/7/2009 12:56

Futuros de Wall Street em alta ligeira em dia de apresentação de resultados para 39 cotadas
Os futuros norte-americanos negoceiam em alta ligeira após o S&P 500 ter atingido, ontem, máximos de oito meses. Espera-se a apresentação de resultados por 39 cotadas do índice de referência para os Estados Unidos.

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Hugo Paula
hugopaula@negocios.pt


Os futuros norte-americanos negoceiam em alta ligeira após o S&P 500 ter atingido, ontem, máximos de oito meses. Espera-se a apresentação de resultados por 39 cotadas do índice de referência para os Estados Unidos.

Os futuros do S&P 500 sobem 0,07% para 949,70 pontos e os do Nasdaq avançam 0,02% para 1.540,75 pontos. O Dow Jones Industrial Average ganhava menos de 1% para 8.806 pontos.

Espera-se a apresentação de resultados por 39 empresas do S&P 500, incluindo a Caterpillar, Coca-Cola e Freeport-McMoRan Copper & Gold, para hoje.

“A informação que temos visto tem sido razoavelmente positiva e os resultados têm batido [o esperado] por uma margem bastante boa”, disse o gestor de fundos da Ashburton, em Jersey. “Precisamos de ver mais da época de resultados para saber para onde se dirige o mercado. Estou cautelosamente optimista”, acrescentou.

A DuPont que apresentou resultados 15% acima das expectativas dos analistas subiu 1% para 28,63 dólares, ao negociar antes da abertura do mercado. Já a enquanto Texas Instruments desceu 1,1% para 23,35 dólares, ao apresentar resultados 11% abaixo do esperado e uma quebra de 27% nas receitas.

O CIT subiu 8% para 1,35 dólares ao negociar na Alemanha, depois de uma subida de 79% ontem. A empresa anunciou na passada noite um acordo com os detentores de obrigações do banco que lhe proporcionam facilidades num empréstimo de três mil milhões, sendo que dois mil milhões de dólares ficam disponíveis imediatamente e mil milhões de dólares disponíveis em dez dias.

A Reserva Federal está “confiante” de que consegue reduzir os riscos de inflação depois daquilo que deverá ser um período alargado de políticas que se destinam a estimular o mercado de crédito. “Quando as perspectivas económicas exigirem que o façamos”, o banco central irá utilizar um conjunto de ferramentas que se destinam a apertar as políticas, disse Bernanke ao num artigo de opinião publicado no Wall Street Journal.
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por Nyk » 20/7/2009 21:23

Bolsas norte-americanas encerraram sessão a ganhar mais de 1%
As bolsas norte-americanas encerraram o dia a ganhar mais de 1% registando, assim, a sexta sessão consecutiva em alta. Os mercados reagiram em alta às expectativas de que o CIT vai evitar a falência e à subida das matérias-primas.

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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt


As bolsas norte-americanas encerraram o dia a ganhar mais de 1% registando, assim, a sexta sessão consecutiva em alta. Os mercados reagiram em alta às expectativas de que o CIT vai evitar a falência e à subida das matérias-primas.

O Nasdaq avançou 1,20% para os 1.909,29 pontos e o Dow Jones ganhou 1,19% para os 8.848,15 pontos. O S&P500 subiu 1,14% para 951,09 pontos.

Com o petróleo a negociar acima dos 64 dólares em Nova Iorque e o cobre a transaccionar em máximos de nove meses, a Alcoa e a Exxon impulsionam os índices, com valorizações de 3,72% e 0,66%, respectivamente.

O CIT esteve também em forte alta, com uma subida de 77% para os 1,24 dólares, tendo chegado a subir mais de 100% durante a sessão, depois de ter sido noticiado que a instituição financeira está a fechar um acordo com os obrigacionistas, que pode evitar a sua falência.

Segundo a Bloomberg, o CIT terá já obtido o acordo para receber 3 mil milhões de dólares.

Nas tecnológicas o dia também foi de ganhos, com a Cisco Systems a subir 3,12% e a Dell a ganhar 2,13%. A somar ao optimismo, o Goldman Sachs estimou hoje que o S&P500 vai registar o melhor segundo semestre desde 1982.

O Standard & Poors 500 subiu 7% na semana passada, com as apresentações de resultados da Goldman Sachs à Intel e Johnson & Johnson a excederem as expectativas dos analistas. Das 38 empresas que apresentaram resultados, 30 foram melhores do que esperado pelos analistas. O índice subiu 39% desde os mínimos de 12 anos registados a 9 de Março, animado por especulação quanto à retoma da economia.
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por Nyk » 20/7/2009 15:22

Economia norte-americana mais perto do fim da recessão
O índice dos principais indicadores económicos dos EUA voltou a subir mais do que o esperado em Junho, reforçando a tese de que a pior recessão dos últimos 50 anos poderá estar mais perto do fim.

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Ana Filipa Rego
arego@negocios.pt


O índice dos principais indicadores económicos dos EUA voltou a subir mais do que o esperado em Junho, reforçando a tese de que a pior recessão dos últimos 50 anos poderá estar mais perto do fim.

O barómetro do Conference Board registou um acréscimo de 0,7%, depois de um avanço de 1,3%, em Maio.

É a primeira vez que o índice sobe pelo terceiro mês consecutivo desde 2004.

Os economistas consultados pela agência noticiosa norte-americana esperavam uma subida de 0,5%.

Um menor perda dos postos de trabalho nos EUA, a valorização das bolsas, a confiança dos consumidores e a construção de casas estão a impulsionar os indicadores.
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por Nyk » 20/7/2009 12:27

Hans Werner Sinn
A crise bancária chegou ao fim?

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À medida que os vários planos de resgate norte-americanos começam a fazer sentir os seus efeitos, os mercados accionistas têm vindo a recuperar um pouco. A relação preço/benefício do S&P 500 está a começar gradualmente a subir, para atingir a sua...


À medida que os vários planos de resgate norte-americanos começam a fazer sentir os seus efeitos, os mercados accionistas têm vindo a recuperar um pouco. A relação preço/benefício do S&P 500 está a começar gradualmente a subir, para atingir a sua média de longo prazo de 16. Os títulos da banca, muito em especial, estão a valorizar, e alguns bancos já conseguiram até reembolsar pelo menos parte do capital que lhes foi emprestado pelo governo.

No entanto, conforme saliento no meu novo livro, intitulado "Kasino-Kapitalismus", pode tratar-se apenas de uma melhoria temporária e não um sinal de retoma permanente, pois a dimensão das perdas ocultas dos bancos nos seus balanços é provavelmente colossal. De acordo com as mais recentes estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI), o total de "write-offs" (amortizações totais - anulação de créditos no balanço de instituições financeiras, quando estes são considerados totalmente irrecuperáveis) sobre títulos de crédito nesta crise será de 4,05 biliões de dólares para os Estados Unidos, Japão, Zona Euro e Reino Unido, com os EUA a absorverem 2,7 biliões desse montante.

No entanto, segundo os meus cálculos, feitos com base nos dados da Bloomberg, apenas 1,12 biliões de dólares foram na verdade amortizados em todo o mundo até Fevereiro de 2009. Isto sugere que foram concretizadas apenas 25% das necessárias amortizações totais.

Para os Estados Unidos e para a Suíça, estas são notícias particularmente más, pois em ambos os países as amortizações já realizadas ascendem a algo entre 53% e 54% dos balanços agregados dos seus sistemas bancários nacionais, o que corresponde a 4,4% ou 15% do PIB, respectivamente. A Holanda, o Reino Unido e a Alemanha deveriam estar também preocupados, uma vez que são os países que se seguem no "ranking" das nações cujos sistemas bancários foram mais duramente afectados pela crise. As suas amortizações totais de créditos incobráveis ascendem a 2%, 4,2% e 2,8% do PIB, respectivamente, o que corresponde a 11%, 16% e 12% dos capitais próprios agregados dos seus sistemas bancários.

Estes números aterradores levam a duvidar da estabilidade do sistema financeiro ocidental e reduzem a quase nada todas as medidas tomadas, tais como os "bad banks" e as garantias governamentais, que tentam solucionar uma mera crise de liquidez. O principal problema do sistema bancário não se resume a um colapso temporário do mercado interbancário e a uma queda transitória do valor dos activos, que se podem superar se esperarmos tranquilamente pela retoma da economia. Em vez disso, o sistema bancário está à beira da insolvência, com uma perda permanente de recursos próprios.

Os preços dos títulos estruturados, tais como as obrigações com garantia multilateral, caíram porque se descobriu a fraude institucional de uma cadeia múltipla de titularizações. Os empréstimos concedidos a clientes NINJA (sigla para 'No Income, No Job and No Assets' - sem rendimentos, sem emprego e sem activos), que implicavam elevadas comissões aos corretores e que chegaram a ser titularizados e estruturados até 60 vezes não têm qualquer valor. E se o processo de estruturação criou 70% de títulos com notação AAA (da máxima confiança) a partir de empréstimos com notação B (qualificados como sendo "com solvência, mas com certo risco"), tem que ter havido falhas de fundo no processo de notação, que não desaparecerão com a simples recuperação da economia ou do mercado accionista.

Além disso, vai ainda registar-se um incumprimento dos pagamentos ao nível das dívidas dos cartões de crédito que foram titularizadas e dos empréstimos a empresas que estão a caminho a falência. Estes incumprimentos continuarão a privar o sistema bancário de capitais próprios, com poucas possibilidades de recuperação num futuro próximo.

As normas de contabilidade são suficientemente generosas para permitirem que os bancos continuem a camuflar as suas perdas, pelo menos por enquanto. Mas é só uma questão de tempo até os bancos serem obrigados a revelar a verdade. Assim, não vale a pena esperar por milagres. Esse erro foi cometido pelos japoneses, que tentaram em vão sair como puderam da crise e que acabaram por sofrer 18 anos de estagnação.

Na situação actual, tentar arranjar soluções às cegas seria uma receita para a continuação da crise e para uma estagnação secular do tipo que foi descrito por Alvin Hansen, contemporâneo de Keynes. Hansen previu que o capitalismo iria sofrer de uma crise permanente de sub-investimento e que os bancos reduziriam os seus balanços na proporção das perdas que anunciassem ao nível dos capitais próprios, o que exacerbaria o aperto do crédito. E é exactamente isso que estamos a observar actualmente.

Os "bad banks", dotados de suficiente generosidade para facultar aos bancos a injecção oculta de capital, são uma forma de evitar ou mitigar a crise do crédito. Mas a sua criação seria uma má ideia, pois implicaria a subsidiação dos bancos por parte dos governos, incentivando assim o comportamento imprudente no longo prazo. Afinal de contas, uma das razões da crise bancária prende-se com o facto de os bancos esperarem que os governos os resgatassem em caso de apuros.

Uma melhor forma de ajudar os bancos e impedir que se limitem a desalanvancar as suas actividades seria a de estabelecer uma transparência total e facultar novos fundos dos contribuintes. Mas os governos não devem fazer ofertas. Em vez disso, devem formar parcerias com accionistas privados, ao dotarem os bancos - temporariamente - com novos recursos próprios até que a crise tenha passado. Esta estratégia de resgate tem uma dupla vantagem. Ajuda os bancos de forma imediata e cria os incentives certos em matéria de comportamento futuro, pois os bancos saberão que os governos não impedirão que se destrua capital privado durante uma crise.

Além disso, este tipo de estratégia de resgate permite aumentar os coeficientes de capital social/activos dos bancos a meio de uma crise, sem se arriscarem a uma crise creditícia. Se o Estado passa a ser um parceiro, pode muito bem dotar imediatamente os bancos com o capital necessário para manterem as suas actividades. Os bancos recuperariam a confiança mútua e o mercado interbancário seria restabelecido. Naturalmente, de uma perspectiva política, o melhor momento para aplicar reformas desta espécie é quando a crise está na sua fase aguda e não quando Wall Street crê que pode regressar às suas actividades normais. O momento de aplicar as reformas é agora.
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por Nyk » 20/7/2009 11:48

Morgan Stanley vai receber dezenas de milhões de dólares por aconselhamento na AIG
O Morgan Stanley vai receber dezenas de milhões de dólares pelos serviços de aconselhamento prestados à Reserva Federal (Fed) de Nova Iorque no desmantelamento da American International Group (AIG).

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Patrícia Abreu
pabreu@negocios.pt


O Morgan Stanley vai receber dezenas de milhões de dólares pelos serviços de aconselhamento prestados à Reserva Federal (Fed) de Nova Iorque no desmantelamento da American International Group (AIG).

De acordo com um documento divulgado na passada sexta-feira no site da Fed de Nova Iorque, o Morgan Stanley garantiu um papel como coordenador global em qualquer Oferta Pública Inicial (IPO) das unidades da AIG.

Além de um pagamento inicial de quatro milhões de dólares e 2,5 milhões de dólares por trimestre, o banco vai receber percentagens de comissão se a AIG vender qualquer um dos 11 negócios.

A Fed de Nova Iorque vai levar a leilão os activos da antiga seguradora, depois de ter salvo a instituição da falência no passado mês de Setembro, logo após ter deixado cair o Lehman Brothers.

A AIG recebeu uma linha de crédito no valor de 85 mil milhões de dólares em Setembro, depois da companhia ter sido fortemente penalizada pelas amortizações relacionadas com o crédito de alto risco, num resgate que já totaliza os 182,5 mil milhões de dólares.

As comissões nos IPO poderão ser a parte mais lucrativa para o Morgan Stanley no acordo. O banco poderá ganhar cerca de 72 milhões de dólares na oferta pública, por exemplo, da American International Assurance da AIG, uma seguradora asiática listada em Hong Kong, segundo os cálculos divulgados pela Fed de Nova Iorque.

De acordo com fontes próximas do negócio contactadas pela Bloomberg, no passado mês de Maio, os IPO, que vão ter lugar no próximo ano, poderão atingir os oito mil milhões de dólares.
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por Nyk » 20/7/2009 11:41

Metade das empresas americanas considera que as vendas já tocaram o fundo
Cerca de metade das empresas norte-americanas consultadas pelo National Association for Business Economics (NABE) estima que as vendas tenham já tocado no fundo e as suas perspectivas em termos de contratações de trabalhadores começam a melhorar.

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Raquel Godinho
rgodinho@negocios.pt


Cerca de metade das empresas norte-americanas consultadas pelo National Association for Business Economics (NABE) estima que as vendas tenham já tocado no fundo e as suas perspectivas em termos de contratações de trabalhadores começam a melhorar.

Perto de 45% dos inquiridos na sondagem do NABE afirmaram que os primeiros seis meses deste ano provavelmente foram marcados pelos níveis mais baixos de receitas e outros 41% referem que as vendas vão estabilizar até ao final do ano.

Por outro lado, numa altura em que as perspectivas gerais para o emprego são negativas, 18% dos consultados, a maior percentagem num ano, defende que as contratações de trabalhadores vão aumentar nos próximos seis meses.

“A recessão nos Estados Unidos está a acalmar”, afirmou em comunicado, citado pela agência Bloomberg, Sara Johnson, economista do IHS Global Insight e responsável pela sondagem do NABE. A mesma especialista acrescentou que este estudo proporcionou “alguns sinais de uma imediata recuperação”.

Os economistas consultados pela agência Bloomberg no início deste mês anteciparam que a maior economia do mundo venha a crescer 1,5% no segundo semestre deste ano, depois de se ter contraído nos últimos quatro trimestres.

Um total de 102 pessoas responderam a esta sondagem entre 19 de Junho e 1 de Julho.
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por Nyk » 20/7/2009 10:00

Banca pode perder 30 mil milhões com crédito às empresas
Os bancos já perderam mais de um bilião de euros com o incumprimento no crédito hipotecário de alto risco, o "subprime", e agora enfrentam perdas no financiamento às empresas. O "Wall Street Journal" estima em 30 mil milhões de dólares as imparidades com estes créditos.

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Paulo Moutinho
paulomoutinho@negocios.pt


Os bancos já perderam mais de um bilião de euros com o incumprimento no crédito hipotecário de alto risco, o “subprime”, e agora enfrentam perdas no financiamento às empresas. O “Wall Street Journal” estima em 30 mil milhões de dólares as imparidades com estes créditos.

De acordo com esta publicação norte-americana, citada pela agência Bloomberg, as instituições financeiras estão a reconhecer perdas com os créditos empresariais ao ritmo mais elevado dos últimos 20 anos, e podem enfrentar perdas avultadas com este segmento de negócio.

O “WSJ” revela, na sua edição de hoje, que após a análise ao balanço de 8.000 bancos, referente ao primeiro trimestre, concluiu que as perdas com estes empréstimos utilizados para financiar escritórios, hotéis e outras empresas podem ascender a 30 mil milhões de dólares (21,09 mil milhões de euros).
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por Nyk » 20/7/2009 9:35

Sair da crise
EUA só regressam à normalidade daqui a cinco anos
"A economia deverá levar cinco a seis anos até convergir para uma trajectória de longo prazo caracterizada por níveis sustentáveis de crescimento, emprego e inflação". Embora possa parecer, o diagnóstico não chega de um dos economistas que mais têm avisado para a severidade da crise, como Paul Krugman ou Nouriel Roubini. Pelo contrário, esta é a opinião da maioria dos 17 membros do órgão máximo da Reserva Federal norte-americana, liderada por Ben Bernanke.

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Rui Peres Jorge
rpjorge@negocios.pt


"A economia deverá levar cinco a seis anos até convergir para uma trajectória de longo prazo caracterizada por níveis sustentáveis de crescimento, emprego e inflação". Embora possa parecer, o diagnóstico não chega de um dos economistas que mais têm avisado para a severidade da crise, como Paul Krugman ou Nouriel Roubini. Pelo contrário, esta é a opinião da maioria dos 17 membros do órgão máximo da Reserva Federal norte-americana, liderada por Ben Bernanke.

A avaliação foi divulgada na semana passada, juntamente com revisões em alta das previsões de crescimento e desemprego para 2009 - a Fed espera agora que a taxa de desemprego ultrapasse 10% já este ano. O banco central evidencia, assim, as dificuldades que os EUA enfrentam, mesmo acreditando na sustentabilidade dos "rebentos verdes" que Bernanke vislumbrou em Março deste ano, e que têm sido seguidos por indicadores menos negativos ao nível da economia e dos mercados. A maior economia do mundo enfrenta um cenário adverso.

O seu motor central, o consumo, que representa 70% do PIB, não tem força para relançar a actividade. Preços de casas em queda, execuções de hipotecas e desemprego em alta e perdas volumosas nos planos de pensões. Todos estes são ingredientes que, além de deixarem os americanos com menos dinheiro, os incentivam a poupar. Na economia viciada em consumo, estes gastos baixarão pela primeira vez em décadas.

A poupança, essa, está no máximo de 15 anos. Mas não é só o consumo que está a penalizar. O comércio internacional continuará muito tímido nos próximos anos. O investimento, dado o excesso de capacidade produtiva não utilizada, deverá demorar a crescer. E a subcapitalização do sistema bancário continua a ser identificada pelos economistas contactados pelo Negócios como um dos principais entraves a uma retoma sustentada.

Sara Johnson, a directora para análise macroeconómica global da IHS Global Insight diz esperar "uma recuperação gradual da actividade económica", na qual o consumo terá de ser a variável "pivot". Johnson diz que, "dentro de dois anos, o desemprego deverá estar aos níveis de hoje, o consumo poderá começar a recuperar e, só depois, se seguirá o investimento empresarial.

O investimento imobiliário não residencial poderá ainda estar a recuar". Barry Eichengreen, professor na Universidade de Califórnia também concorda na lentidão da recuperação. No entanto, defende que, dadas as pressões sobre o consumo, o primeiro motor da recuperação só poderá ser o investimento, o qual terá de ser suportado por estímulos orçamentais. E, por isso, o professor encontra-se entre os que defendem a importância de um segundo plano de estímulo orçamental - embora o considere politicamente insustentável.






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por Nyk » 19/7/2009 17:21

Os reguladores dos Estados Unidos encerraram mais quatro bancos, elevando para 57 o número de instituições no país que falharam este ano, o pior registo em 17 anos.

Os últimos bancos norte-americanos a fecharem portas devido à crise foram o BankFirst, na Dakota do Sul, o First Piedmont Bank, na Geórgia, o Temecula Valley Bank e o Vineyard Bank, ambos na Califórnia.

A Federal Deposit Insurance Corp (FDIC), a agência que supervisiona o sistema bancário nos Estados Unidos, assumiu o controlo dos bancos na passada sexta-feira.

A tomada de controlo de bancos falhados é realizada habitualmente pelas autoridades norte-americanas no final de cada semana após o fecho da bolsa, de modo a evitar criar o pânico nos mercados.

Os quatro bancos falidos tinham activos globais de 3,79 mil milhões de dólares e depósitos de 3,26 mil milhões.

Estas falências vão custar à FDIC mais de mil milhões de dólares, sendo que parte dos activos e depósitos vão ser adquiridos ou assumidos por outras instituições.

A FDIC garante o reembolso de depósitos de mais de oito mil instituições até ao limite máximo de 250 mil dólares por depositante.

Contas feitas, em 2009, os reguladores norte-americanos já fecharam 57 bancos. Pior do que este ano só em 1992, quando foram registadas 181 falências ou transacções assistidas pelo Governo.

CIT Group é o banco que se segue...

O próximo banco a cair nos Estados Unidos pode ser o CIT Group, uma instituição centenária destinada ao crédito a pequenas empresas, que na semana passada anunciou o fracasso das suas negociações com as autoridades norte-americanas para receber um pacote de resgate.

As instituições que aconselham o grupo, incluindo o JP Morgan Chase e o Morgan Stanley, estão a ponderar quais são as opções plausíveis para financiar o banco se este declarar falência.
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por bestbland » 17/7/2009 1:33

Nyk Escreveu:Lucros da Google superam projecções dos analistas
A Google anunciou lucros de 5,36 dólares por acção no segundo trimestre, superando assim as previsões dos analistas.

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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt


A Google anunciou lucros de 5,36 dólares por acção no segundo trimestre, superando assim as previsões dos analistas.

Os analistas inquiridos pela Bloomberg estimavam um resultado líquido de 5,08 dólares por acção para a dona do mais popular motor de busca da Internet.

Os lucros da Google aumentaram 19%, para 1,48 mil milhões de dólares, ou 4,66 dólares por acção, contra 1,25 mil milhões (ou 3,92) dólares um ano antes. Excluindo elementos excepcionais, o lucro por acção foi de 5,36 dólares e excedeu as projecções dos analistas.

Excluindo as receitas que transitadas para parceiros, as vendas ascenderam a 4,07 mil milhões de dólares, contra uma estimativa de 4,06 mil milhões, salientou a Bloomberg citado o comunicado da Google.

A tecnológica conseguiu refrear as despesas desde o início do ano, de forma a acompanhar o abrandamento das vendas publicitárias e o aumento da concorrência. Em Março, a Google cortou cerca de 200 empregos, o que correspondeu a 1% dos seus colaboradores. Além disso, encerrou as suas unidades de publicidade em rádio e na imprensa escrita.

Os títulos da empresa, que acumulam um ganho anual de 44%, fecharam hoje a subir 4,43 dólares na bolsa tecnológica Nasdaq, fixando-se nos 442,60 dólares por acção.


com manipulação ou sem manipulação ?
qualquer dia, pelo o que vejo aqui muitos user no caldeirão as empresas serão obrigadas a darem os seus resultados da seguinte maneira:
Manipulação do 2 trimestre de....€; espera-se para o 3 uma manipulação de ...€. :mrgreen: :mrgreen:
O Best deseja um feliz Natal a todos os utilizadores
 
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por Nyk » 16/7/2009 21:26

Lucros da Google superam projecções dos analistas
A Google anunciou lucros de 5,36 dólares por acção no segundo trimestre, superando assim as previsões dos analistas.

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negocios@negocios.pt


A Google anunciou lucros de 5,36 dólares por acção no segundo trimestre, superando assim as previsões dos analistas.

Os analistas inquiridos pela Bloomberg estimavam um resultado líquido de 5,08 dólares por acção para a dona do mais popular motor de busca da Internet.

Os lucros da Google aumentaram 19%, para 1,48 mil milhões de dólares, ou 4,66 dólares por acção, contra 1,25 mil milhões (ou 3,92) dólares um ano antes. Excluindo elementos excepcionais, o lucro por acção foi de 5,36 dólares e excedeu as projecções dos analistas.

Excluindo as receitas que transitadas para parceiros, as vendas ascenderam a 4,07 mil milhões de dólares, contra uma estimativa de 4,06 mil milhões, salientou a Bloomberg citado o comunicado da Google.

A tecnológica conseguiu refrear as despesas desde o início do ano, de forma a acompanhar o abrandamento das vendas publicitárias e o aumento da concorrência. Em Março, a Google cortou cerca de 200 empregos, o que correspondeu a 1% dos seus colaboradores. Além disso, encerrou as suas unidades de publicidade em rádio e na imprensa escrita.

Os títulos da empresa, que acumulam um ganho anual de 44%, fecharam hoje a subir 4,43 dólares na bolsa tecnológica Nasdaq, fixando-se nos 442,60 dólares por acção.
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por Nyk » 16/7/2009 21:25

E revê em alta previsões para 2009
IBM excede estimativas de lucros no segundo trimestre
A International Business Machines (IBM), maior fornecedora de serviços de computadores em todo o mundo, apresentou lucros de 2,32 dólares por acção no segundo trimestre.

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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt


A International Business Machines (IBM), maior fornecedora de serviços de computadores em todo o mundo, apresentou lucros de 2,32 dólares por acção no segundo trimestre.

Os analistas sondados pela Bloomberg previam um lucro por acção de 2,02 dólares, pelo que a IBM excedeu as expectativas. Além disso, a tecnológica também reviu em alta as suas previsões para o resultado líquido da globalidade do ano
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por Nyk » 16/7/2009 21:25

Roubini diz que a recessão nos EUA acaba este ano
Eudora Ribeiro
16/07/09 20:10


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Roubini acredita que o pior da recessão já passou e prevê que a economia norte-americana saia da recessão no final do ano.
Collapse Comunidade
Partilhe: Nouriel Roubini, o economista e professor universitário que previu a crise financeira mundial, acredita que os Estados Unidos devem sair da recessão no final do ano.

"A queda livre da economia terminou. A economia ainda está a contrair mas mais devagar", afirmou Roubini numa conferência em Nova Iorque, citado pela Bloomberg.

Roubini também considera que os Estados Unidos podem precisar de um segundo pacote de estímulos fiscais, num montante entre 200 e 250 mil milhões de dólares, no final deste ano ou no início de 2010, para suportar a recuperação.

"Devemos continuar com os estímulos fiscais e podemos precisar de um segundo pacote", afirmou o professor universitário.

O economista acrescentou ainda que apesar do pior da crise já ter passado, o mercado do trabalho, da habitação e a produção industrial ainda apresentam "grandes sinais de fraqueza".

Em reacção às declarações de Roubini, as bolsas norte-americanas seguiam em alta, pela quarta sessão consecutiva. Os investidores estão animados com a previsão do economista de que a recessão nos EUA deve acabar este ano.
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por Nyk » 15/7/2009 21:34

Reserva Federal (Fed) dos EUA prevê que a maior economia do mundo continue a contrair este ano, mas menos do que até aqui. A quebra deverá situar-se entre 1,3 e 2% no conjunto do ano, com a economia a crescer já na segunda metade deste ano.

Apesar de serem negativas, as previsões são menos pessimistas do que as anteriores, divulgadas em Maio, depois de o primeiro trimestre ter revelado um desempenho melhor do que o esperado.

A instituição avança também que a taxa de desemprego deverá atingir os 10,1% este ano (antes previa 9,6%), caindo depois para 9,8% no próximo ano.
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por Nyk » 15/7/2009 21:32

Bolsas dos EUA sobem mais de 3% animadas pelos resultados e dados económicos
Os dados económicos divulgados nos EUA e os resultados empresariais continuam a sustentar a especulação de que o pior da crise económica já ficou para trás. Os investidores premiaram as bolsas, com os principais índices a subirem mais de 3%.

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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt


Os dados económicos divulgados nos EUA e os resultados empresariais continuam a sustentar a especulação de que o pior da crise económica já ficou para trás. Os investidores premiaram as bolsas, com os principais índices a subirem mais de 3%.

O Dow Jones ganhou 3,07% para os 8.616,21 pontos e o Nasdaq avançou 3,51% para 1.862,90 pontos, ambos com a maior subida desde 9 de Abril. O S&P500 cresceu 2,96% para 932,68 pontos, a subida mais acentuada desde 18 de Maio.

Depois do “rally” que teve início em Março ter perdido força em finais de Maio, as bolsas mundiais passaram por um período de correcção no último mês, com os alguns investidores a realizarem mais-valias e outros a considerarem que os ganhos foram excessivos.

A época de apresentação de resultados do segundo trimestre é o principal teste para saber se o “rally” tem pernas para andar e para já as notícias são animadoras.

Ontem o Goldman Sachs anunciou, antes do início da sessão, que obteve lucros recorde e, depois do fecho, a Intel anunciou perspectivas de resultados mais optimistas do que os analistas estavam à espera.

As acções do sector de tecnologias registaram, na generalidade, subidas expressivas. A Intel disparou mais de 7% para os 18,05 dólares, a Cisco avançou 5,77% para os 19,81 dólares e a Microsoft e a Oracle ganharam mais de 4%.

A banca também reagiu em alta, com o Goldman Sachs a avançar 3,74% para os 155,26 dólares. Mas esta tendência também foi generalizada. O Citigroup subiu 8,56% para os 3,17 dólares e o JPMorgan cresceu 4,5% para os 36,26 dólares.

Além dos resultados das empresas estarem a ser positivos, também a economia continua a dar sinais de recuperação nos Estados Unidos. Foi hoje revelado que o sector manufactureiro na região de Nova Iorque contraiu ao ritmo mais baixo do último ano.

A valorização das matérias-primas, com o crude em Nova Iorque a negociar hoje acima dos 62 dólares, está também a suportar as empresas deste sector.

A Alcoa, maior fabricante de alumínio do mundo, valorizou 5,74% e as petrolíferas Exxon Mobil e a Chevron apreciaram 3,35% para os 68,44 dólares e 2,49% para os 64,57 dólares, respectivamente.

1 euro =1,4107 dólares
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por Nyk » 15/7/2009 19:59

Fed
Economia norte-americana permanece vulnerável a mais choques
A economia norte-americana continua vulnerável a mais choques, consideraram vários responsáveis da Reserva Federal, na última reunião do banco central, onde foi decidido não avançar com a compra de mais activos.

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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt


A economia norte-americana continua vulnerável a mais choques, consideraram vários responsáveis da Reserva Federal, na última reunião do banco central, onde foi decidido não avançar com a compra de mais activos.

A maioria dos participantes da reunião da Fed reportou que a economia permanecia “ainda bastante fraca e vulnerável a mais choques”, de acordo com as minutas da reunião da Reserva Federal realizada a 23 e 24 de Junho, hoje divulgadas.

“Apesar de as condições financeiras terem melhorado, o crédito continua apertado em muitos sectores”, acrescenta a Fed.

Nessa reunião a Fed manteve os juros entre 0 e 0,25% e recusou avançar para a compra de mais activos, um sinal que poderá sinalizar que o banco central tem dúvidas sobre a eficácia da medida.

“Apesar de a expansão destas compras de activos poderem providenciar um suporte adicional à economia, os seus efeitos nas expectativas para a economia e a inflação são incertas”, referem as minutas.

Os responsáveis da Fed mostraram-se ainda preocupados que o consumo privado nos EUA volte a cair, quando se desvanecer os efeitos dos estímulos temporários concedidos às famílias.
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