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Caldeirão da Bolsa

EUA...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 25/6/2009 21:22

Bolsas americanas com ganho mais acentuado das últimas três semanas
Os principais índices bolsistas dos EUA fecharam em forte alta, a registarem a subida mais acentuada das últimas três semanas, com os investidores a considerarem que a defesa feita hoje pelo presidente da Fed, Ben Bernanke, em relação às suas medidas de emergência para salvar a Merrill Lynch, aumentou as suas hipóteses de se manter à frente da Reserva Federal.

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


Os principais índices bolsistas dos EUA fecharam em forte alta, a registarem a subida mais acentuada das últimas três semanas, com os investidores a considerarem que a defesa feita hoje pelo presidente da Fed, Ben Bernanke, em relação às suas medidas de emergência para salvar a Merrill Lynch, aumentou as suas hipóteses de se manter à frente da Reserva Federal.

O Dow Jones fechou a ganhar 2,08%, fixando-se nos 8.472,40 pontos.

O S&P 500 terminou a subir 2,15% para 820,27 pontos. Desde 1 de Junho que o Standard & Poor’s não avançava tanto numa sessão.

O Nasdaq fixou-se nos 1.829,54 pontos, com uma valorização de 2,08%.

“Bernanke é um dos poucos verdadeiros heróis no que diz respeito a esta crise”, comentou à Bloomberg o responsável da gestora Holland & Co., Michael Holland. “Se não for renomeado para o cargo, é um sinal negativo”, acrescentou. Recorde-se que o mandato do presidente da Fed termina em Janeiro.

Ben Bernanke disse que o banco central agiu com “a maior integridade possível” nas conversações que manteve com o Bank of America no seu processo de compra da Merrill Lynch.

O que esteve em causa e levou a esta defesa de Bernanke prende-se com o facto de o CEO do Bank of America Merrill Lynch, Kenneth Lewis, ter referido em Abril que não informou os accionistas do banco sobre as crescentes perdas da Merrill devido à pressão de Bernanke e do então secretário norte-americano do Tesouro, Henry Paulson.

Os títulos do retalho foram impulsionados pelos ganhos, superiores ao esperado, da Bed Bath & Beyond.

A ExxonMobil também ganhou terreno, sustentada pela valorização das cotações do petróleo, que ultrapassaram os 70 dólares por barril em Londres e Nova Iorque. A escalada do crude acabou por contagiar todos os títulos energéticos.
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por Nyk » 25/6/2009 18:23

Bernanke nega pressões na fusaão entre Bank of America e Merrill Lynch
Económico
25/06/09 18:10


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A Fed, liderada por Ben Bernanke, decidiu ontem, pela sexta vez e por unanimidade, manter a taxa de juro nos EUA no intervalo entre zero e 0,25%.
Collapse Comunidade
Partilhe: O ‘chairman’ da Reserva Federal (Fed) garantiu hoje que a instituição actuou com a “máxima integridade” no processo de fusão entre o Merrill Lynch e o Bank of America.

"Nem eu nem nenhum membro da Fed deu instruções ou recomendou ao Bank of America esconder do conhecimento público informações relativas ao Merrill Lynch", afirmou hoje Ben Bernanke, num testemunho perante a Câmara dos Representantes dos EUA.

O presidente da Fed desmentiu ainda ter feito qualquer ameaça aos administradores do Bank of America.

Bernanke salientou ainda que o negócio promoveu a estabilização dos mercados financeiros, assim como a protecção dos contribuintes.

No final do ano passado, e perante o receio de uma falência similar à do Lehman Brothers, o Bank of America comprou o Merrill Lynch.

Após a operação, os membros Comissão de Supervisão e Reforma de Governo da Câmara dos Representantes acusaram a Fed de encobrir a sua participação na fusão entre os dois bancos e de esconder detalhes importantes a outros reguladores federais.

Estas acusações não ficaram por aqui. Em Abril, Kenneth Lewis, CEO do Bank of America, disse ter recebido instruções da Fed e do então Secretário do Tesouro, Henry Paulson, para não revelar as graves dificuldades financeiras do Merrill.
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por Nyk » 25/6/2009 17:51

Bernanke garante que a Fed não interferiu na compra da Merrill Lynch
Ben Bernanke garantiu que a Reserva Federal norte-americana (Fed) não interferiu na compra da Merrill Lynch pelo Bank of America. O banco central agiu com "elevada integridade" neste negócio e não aconselhou o Bank of America a esconder os prejuízos do Merrill Lynch, disse o presidente da Fed.

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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt


Ben Bernanke garantiu que a Reserva Federal norte-americana (Fed) não interferiu na compra da Merrill Lynch pelo Bank of America. O banco central agiu com "elevada integridade" neste negócio e não aconselhou o Bank of America a esconder os prejuízos do Merrill Lynch, disse o presidente da Fed.

Após o negócio entre os dois bancos se concretizar, o "Wall Street Journal" noticiou que o CEO do Bank of America, Kenneth Lewis, foi pressionado por Bernanke e pelo, então, secretário do Tesouro, Henry Paulson, para esconder os prejuízos do Merrill Lynch.

De acordo com o jornal norte-americano, Lewis afirmou que Bernanke e Paulson lhe disseram que era necessário que a fusão fosse em frente e que qualquer fracasso seria um grande risco para o sistema financeiro dos Estados Unidos.

Ben Bernanke afirmou hoje que a Fed não interferiu neste negócio e que agiu com "elevada integridade". "A Reserva Federal agiu com elevada integridade durante as negociações para a aquisição do Merrill Lynch", disse Ben Bernanke num discurso realizado no Comité de Supervisão da Casa dos Representantes.

Este comité pretende avaliar se Bernanke ultrapassou, ou não, as sua competências ao pressionar o Bank of America para comprar o Merrill Lynch.

De acordo com a Bloomberg, o Bank of America ponderou recuar na compra do Merrill Lynch devido aos elevados prejuízos do banco. No último trimestre de 2008, os prejuízos do Merrill Lynch atingiram os 15,8 mil milhões de dólares.

Bernanke garantiu que a decisão de seguir em frente com a compra foi do conselho de administração do Bank of America e que esta escolheu a opção que "melhor servia os interesses dos accionistas e da empresa".

Nenhum membro da Fed "instruiu ou aconselhou o Bank of America a esconder os prejuízos, as remunerações ou os bónus" do Merrill Lynch, acrescentou Bernanke.

Na altura uma carta do Procurador-Geral de Nova Iorque, Andrew Cuomo, dirigida ao Congresso dos Estados Unidos, referiu que Henry Paulson poderá ter ameaçado destituir a administração e a equipa directora do Bank of America se o negócio não fosse concluído.

Os accionistas do Merrill Lynch e do Bank of America aprovaram a fusão a 5 de Dezembro e a transacção foi concluída a 1 de Janeiro.
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por Nyk » 25/6/2009 16:16

Menos do que previsto
PIB dos EUA recuou 5,5 por cento entre Janeiro e Março
25.06.2009 - 15h43
Por PÚBLICO, Agências
O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos recuou 5,5 por cento no primeiro trimestre em termos anuais, segundo os números oficiais definitivos hoje publicados pelo Departamento do Comércio norte-americano. A queda fica duas décimas abaixo do tinha sido previsto anteriormente.

Os novos números confirmam o abrandamento da queda da actividade, após o recuo de 6,3 por cento do PIB registado no último trimestre de 2008.

Os três meses de Inverno marcaram o terceiro trimestre consecutivo de recuo da actividade nos Estados Unidos. Tudo indica que está a prolongar-se no trimestre em curso, mas a um ritmo menos acentuado.

As autoridades norte-americanas esperam um regresso ao crescimento no final do ano. Um número crescente de analistas considera que a recuperação poderá verificar-se logo no terceiro trimestre.

O Departamento do Comércio indica que a revisão do número do crescimento no primeiro trimestre decorre de importações e liquidações de stocks menos fortes do que na sua estimativa anterior.

Uma parte destes ganhos foi, no entanto, anulada por exportações e despesas de consumo menos fortes do que anunciado um mês antes.

O PIB da primeira economia mundial foi também fortemente afectado por uma queda do investimento, de 48,9 por cento comparado com o trimestre anterior, uma diminuição nunca vista desde 1975.
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por Nyk » 24/6/2009 20:46

Juros vão ficar baixos “por um longo período”
Económico
24/06/09 20:35


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O 'chairman' da Fed, Ben Bernanke, já vê sinais de alívio da recessão.
Collapse Comunidade
Partilhe: A Reserva Federal norte-americana diz que a recessão no país está a abrandar e prevê que as taxas de juro permaneçam baixas durante um longo período de tempo.

"A taxa [de juro] vai permanecer em níveis excepcionalmente baixos" durante "um longo período", afirma o Comité da Fed em comunicado após uma reunião de dois dias. Esta declaração poderá descansar alguns investidores que receavam uma subida do preço do dinheiro nos EUA até ao final do ano.

Neste encontro, a autoridade monetária decidiu, pela sexta vez e por unanimidade, manter a taxa de juro no intervalo entre zero e 0,25%.

A Fed afirma ainda que "a contracção da economia está abrandar" e que a inflação "vai continuar controlada por algum tempo".

A Fed nota ainda que "as condições nos mercados financeiros melhoraram, em termos globais".

Amanhã serão conhecidos dados oficiais do PIB norte-americano no primeiro trimestre, esperando-se uma contracção histórica de 5,7%.
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por Nyk » 24/6/2009 19:50

Fed diz que a contracção da economia está a abrandar nos EUA
A Reserva Federal (Fed) dos EUA, que hoje manteve a taxa de juro no país inalterada em torno dos zero, considera que a "contracção da economia está a abrandar", mas a "actividade económica deverá permanecer fraca por algum tempo".

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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt


A Reserva Federal (Fed) dos EUA, que hoje manteve a taxa de juro no país inalterada em torno dos zero, considera que a “contracção da economia está a abrandar”, mas a “actividade económica deverá permanecer fraca por algum tempo”.

No comunicado emitido após a reunião, a autoridade monetária do EUA revela que os juros no país permaneceram entre zero e os 0,25%, não tendo anunciado quaisquer alterações no programa de compra de obrigações, que no total ascende a 1,75 biliões de dólares.

A informação disponível até Abril “sugere que o ritmo de contracção da economia está a abrandar”, revela a Fed, que acrescenta que “as condições nos mercados financeiros melhoraram, no global, nos últimos meses”.

“Os gastos das famílias mostram mais sinais de estabilização mas permanecem constrangidos” devido essencialmente ao desemprego e às restrições no acesso ao crédito.

“A actividade económica deverá permanecer fraca por algum tempo”, com a Fed a considerar que as medidas tomadas com vista à estabilização do mercado financeiro e das instituições e dos estímulos fiscais e monetários vão contribuir para uma recuperação “gradual” da economia.

“A Reserva Federal vai aplicar todas as ferramentas disponíveis para promover a recuperação da economia e preservar a estabilidade de preços”, salienta.

No que respeita à inflação, a Fed prevê que esta se mantenha baixa “por algum tempo”.
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por Nyk » 24/6/2009 15:41

Vendas de casas novas nos EUA caem inesperadamente em Maio
As vendas de casas novas nos Estados Unidos caíram inesperadamente em Maio, com os descontos dos construtores a não conseguirem acompanhar o ritmo de descida dos preços das habitações usadas, divulgou hoje o Departamento do Comércio.

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Maria João Soares
mjsoares@negocios.pt


As vendas de casas novas nos Estados Unidos caíram inesperadamente em Maio, com os descontos dos construtores a não conseguirem acompanhar o ritmo de descida dos preços das habitações usadas, divulgou hoje o Departamento do Comércio.

As vendas caíram 0,6% para uma taxa anual de 342 mil, avançou o Departamento do Comércio. Os economistas contactados pela Bloomberg previam uma subida das vendas para 360 mil, contra 352 mil em Abril.

Os preços médios das casas novas caíram 3,4% face a Maio de 2008, uma descida que compara com a queda de 17% registada no mercado de casas usadas e divulgada ontem pela Associação Nacional de Imobiliárias.
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por Nyk » 24/6/2009 15:08

Wall Street abre em alta com aumento inesperado das encomendas de bens duradouros
As bolsas norte-americanas abriram em alta depois de ter sido divulgado que as encomendas de bem duradouros subiram, ao contrário do que apontavam as previsões dos analistas.

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Patrícia Gonçalves
patriciagoncalves@negocios.pt


As bolsas norte-americanas abriram em alta depois de ter sido divulgado que as encomendas de bem duradouros subiram, ao contrário do que apontavam as previsões dos analistas.

O Dow Jones subia 0,54% para 8.367,50 pontos. O índice tecnológico, Nasdaq apreciava 0,92% para os 1.781,23 pontos e o S&P valorizava 0,75% a marcar os 901,77 pontos.
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por Nyk » 23/6/2009 21:43

Boeing penaliza
Bolsas americanas oscilam entre perdas e ganhos
Os principais índices bolsistas dos EUA fecharam mistos, com o Dow Jones e o Nasdaq no vermelho e o Standard & Poor’s 500 a encerrar em terreno positivo. A queda da Boeing penalizou os títulos industriais. As tecnológicas cederam com a revisão em baixa das receitas da Rambus.

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


Os principais índices bolsistas dos EUA fecharam mistos, com o Dow Jones e o Nasdaq no vermelho e o Standard & Poor’s 500 a encerrar em terreno positivo. A queda da Boeing penalizou os títulos industriais. As tecnológicas cederam com a revisão em baixa das receitas da Rambus.

O Dow Jones fechou a perder 0,19%, fixando-se nos 8.322,91 pontos. O Nasdaq fixou-se nos 1.764,92 pontos, com uma desvalorização de 0,07%.

Em contrapartida, o S&P 500 conseguiu terminar em alta, a subir 0,23% para 895,09 pontos.

A Boeing caiu quase 10% depois de anunciar o adiamento, pela quinta vez, do voo de estreia do 787 Dreamliner. Este avião já está dois anos atrasado face às previsões iniciais. Há dois anos, a Boeing valia mais 55% do que hoje. Os restantes títulos das transportadoras aéreas estiveram em baixa com este anúncio.

A Rambus, que fabrica “chips” de memória para computador, afundou 16% para 14,92 dólares, depois de rever em baixa as previsões para as receitas do segundo trimestre, justificando com a fraca procura no segmento da electrónica de consumo.

Em contraciclo, o Goldman Sachs Group avançou 2,5% depois de a FBR Capital Markets Corp ter revisto em alta os preços para as suas acções.

“O mercado está a começar a questionar algumas das premissas relativamente à solidez da economia americana e global no segundo semestre do ano”, comentou à Bloomberg um gestor da Fort Washington Investment Advisors, Nick Sargen.
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por Nyk » 23/6/2009 19:42

Obama defende que Fed poderia ter feito mais para evitar a crise
Barack Obama afirmou hoje, em conferência de imprensa, que, apesar de ter feito um bom trabalho, a Reserva Federal dos EUA não fez tudo o que estava ao seu alcance para evitar a crise.

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Ana Filipa Rego
arego@negocios.pt


Barack Obama afirmou hoje, em conferência de imprensa, que, apesar de ter feito um bom trabalho, a Reserva Federal dos EUA não fez tudo o que estava ao seu alcance para evitar a crise.

O presidente dos EUA disse que, dadas as circunstâncias em que a crise se desenvolveu, Ben Bernanke fez um “trabalho notável em condições muito difíceis”.

No entanto, para o presidente norte-americano, tendo em conta ao que se assistiu nos últimos meses, “todos os reguladores falharam no que diz respeito ao fazer todos os possíveis para prevenir a crise”.

“Houve muitas falhas em evitar esta crise e seguramente que a Fed fez melhor do que outros reguladores, ainda assim, não fez tudo o que estava ao seu alcance para prevenir que esta ocorresse”, sublinhou Obama.

O responsável recusou adiantar se vai renovar o mandato de Ben Bernanke em Janeiro.
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por Nyk » 23/6/2009 19:14

Barack Obama
EUA não precisam de um segundo pacote de estímulo económico
O presidente norte-americano afirmou esta tarde que os Estados Unidos ainda não precisam de um segundo pacote de estímulo económico. Barack Obama admitiu que o desemprego no país vai continuar a aumentar.

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Ana Luísa Marques
anamarques@negocios.pt


O presidente norte-americano afirmou esta tarde que os Estados Unidos ainda não precisam de um segundo pacote de estímulo económico. Barack Obama admitiu que o desemprego no país vai continuar a aumentar.

"Considero que é importante analisar a evolução da economia e ver quão eficaz foi o primeiro pacote de estímulo económico", disse Barack Obama durante uma conferência de imprensa na Casa Branca. O presidente afirmou que, por agora, o país não precisa de um segundo pacote de estimulo económico.

Em Fevereiro passado, a Administração norte-americana aprovou um pacote de estímulo económico no valor de 787 mil milhões de dólares. Quatro meses passados, Obama afirmou que não está "satisfeito com os progressos realizados".

O presidente dos Estados Unidos referiu, ainda, que é "muito óbvio" que o desemprego vai continuar a aumentar até que comece a recuperação da economia. Obama prevê que a taxa de desemprego supere os 10%.

Desde Dezembro de 2007, os Estados Unidos já perderam seis milhões de postos de trabalho. Em Maio a taxa de desemprego atingiu os 9,4%, o nível mais elevados dos últimos 25 anos.
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por Nyk » 23/6/2009 18:00

A OCDE avisou hoje que haverá mais 20 milhões de desempregados no final do próximo ano, que se irão somar aos 37 milhões existentes no final de 2008.

Segundo as novas projecções hoje avançadas pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), a taxa de desemprego média vai aproximar-se dos 10%, contra os 7,8% verificados em Abril de 2009.

A mesma fonte precisa que, em consequência do aumento do desemprego, o número de trabalhadores sem ocupação nos 30 países da zona OCDE vai aumentar dos 37,2 milhões verificados no fim de 2008 para um número superior a 57 milhões na recta final 2010.

“O desemprego vai continuar a pesar nas economias nacionais durante bastante tempo. As anteriores recessões ensinaram que a recuperação do emprego vai demorar bastante tempo a igualar a retoma do crescimento económico”, disse o secretário-geral da OCDE, Angel Gurría.

Este responsável adiantou que, até os mercados de trabalho recuperarem, os governos deverão ajudar os mais vulneráveis, garantindo que as redes de segurança financeiras são adequadas para quem perde o emprego e para as famílias de menores rendimentos.

A prioridade, segundo Angel Gurría, deve ser dada ao combate do desemprego entre os jovens.
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por Nyk » 23/6/2009 17:54

Queda de 8% da Boeing pressiona Wall Street
As bolsas norte-americanas seguem a negociar mistas com a Boeing a cair mais de 8%, depois de ter anunciado que vai adiar a data da estreia do novo Dreamliner.

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Patrícia Gonçalves
patriciagoncalves@negocios.pt


As bolsas norte-americanas seguem a negociar mistas com a Boeing a cair mais de 8%, depois de ter anunciado que vai adiar a data da estreia do novo Dreamliner.


O Dow Jones perdia 0,18%, fixando-se nos 8.323,59 pontos. O Nasdaq depreciava 0,14% para 1.763,73 pontos.

A contrariar a tendência está o S&P 500 que registava uma subida de 0,07% para 893,65 pontos.

A Boeing seguia cair 8,81%, o máximo desde 2001, depois de ter adiado pela quinta vez a estreia do seu novo avião, prevista para 30 de Junho, sem adiantar uma nova data para o acontecimento. A conclusão do 787 Dreamliner está dois anos atrasada.

Nas tecnológicas, quem pressiona mais é a Apple a corrigir dos recentes ganhos devido ao lançamento do iPhone 3GS. A Apple caía 2,83% para 133,485 dólares.

“O mercado está a começar a questionar quão forte será o mercado norte-americano e a economia global na segunda metade do ano”, disse Nick Sargen, director executivo de investimento na Fort Washington Investment Advisers, à Bloomberg.

Edmund Phelps, Nobel da economia em 2006, disse, em entrevista à Bloomberg, que a riqueza dos EUA poderá levar 15 anos a recuperar.
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por Nyk » 20/6/2009 19:50

Nyk Escreveu:«Mas mesmo que se coloquem os bancos em camisas-de-forças, não se irá impedir que os mercados se lancem até valores absurdos. Essas vagas de especulação têm pouco ou nada a ver com a política monetária», analisou.


Este ainda está mais pesimista que o Midas, vai lá vai. :shock:
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por Nyk » 20/6/2009 19:41

Estados Unidos
Prémio Nobel da Economia critica opções de Obama
O prémio Nobel da Economia em 2006, o norte-americano Edmund Phelps, afirmou que o presidente dos Estados Unidos está enganado quando quer controlar o sistema bancário através da Reserva Federal



Numa entrevista a publicar domingo no jornal alemão Welt am Sonntag, o economista comenta ser «razoável» que o governo se queira ocupar dos «riscos sistémicos».

«Mas mesmo que se coloquem os bancos em camisas-de-forças, não se irá impedir que os mercados se lancem até valores absurdos. Essas vagas de especulação têm pouco ou nada a ver com a política monetária», analisou.

Por isso, Phelps diz não compreender a razão de se envolver o banco central.

O plano económico de Barack Obama para tornar eficaz a estrutura de regulação, que não evitou que o sector financeiro roçasse o desmoronamento no ano passado, prevê nomeadamente confiar ao Banco Central (FED) a regulação e a supervisão das grandes instituições financeiras do país.

O economista propõe, por seu lado, que se ataque o bónus dos dirigentes do sector financeiro. Phelps defende que devem ser agregados aos desempenhos a longo e não a curto prazo.

Também propõe a criação de um fundo de Estado a investir nas empresas «jovens e inovadoras», o que seria uma distorção dos mecanismos do mercado, mas que aconteceria «numa boa direcção».

«Nos Estados Unidos, incentiva-se tudo com os fundos públicos, como por exemplo a propriedade imobiliária. Vivemos actualmente consequências desastrosas (…). Pensem nas enormes subvenções na agricultura ou nas ajudas às exportações. Não há qualquer inovação que seja encorajada», disse.
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por RCF » 20/6/2009 18:30

Caros colegas do caldeirão,gostaria de juntar umas ideias à discussão sobre a performance dos indices Americanos.
Gostaria de o fazer mediante umas pequenas considerações sobre o que poderão ser os resultados das empresas do S&P500 neste segundo trimestre do ano.


Penso que as empresas presentes no S&P500 terão os resultados do segundo trimestre influenciados pelos seguintes factores:

- as empresas do sector financeiro-bancos continuarão a beneficiar do facto de se poderem financiar a custo practicamente zero conseguindo por isso apurar bons lucros na sua actividade de concessão de empréstimos (e ainda bem que assim é), para além disso a sua actividade de trading continuará a beneficiar do facto de a oferta de serviços nesta área estar mais reduzida em virtude da consolidação que se verificou no sector.
Portanto, penso que os resultados que apresentarão serão uma continuação da boa performance apresentada no primeiro trimestre deste ano.

- as empresas do sector industrial beneficiaram de preços de matérias-primas muito baixos se comparados com o segundo trimestre de 2008 permitindo isso um alargamento das margens de lucro, penso que os resultados reflectirão esse facto;

- as empresas do sector terciário penso que tambem foram beneficiarias desse mesmo efeito só que neste caso por via do consumidor.
Se fizermos uma comparação com as situação em que o consumidor estava no segundo trimestre de 2008 com a situação em que se encntra no segundo trimestre deste ano verificamos que por esta altura do ano passado o consumidor estava a ser esmagado pelos preços recorde dos combustíveis, preços esses que no segundo trimestre deste ano caíram para metade libertando recursos para o consumidor afectar a outras necessidades de consumo.
Embora no segundo trimestre deste ano esse mesmo consumidor esteja a ser afectado por uma taxa de desemprego mais elevada penso que se pusermos no prato da balança esta situação e a referida anteriormente concluiremos que a níve de variação do consumo o impacto positivo da descida para metade do preço dos combustíveis mais do que compensa o impacto negativo do agravamento da taxa de desemprego.

Cumprimentos,
RCF.
 
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por Nyk » 19/6/2009 21:34

Bancos e tecnológicas animam bolsas norte-americanas
Pedro Latoeiro
19/06/09 21:20


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As acções dos bancos fecharam em alta na última sessão da semana.
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Partilhe: As acções ligadas à banca e à tecnologia destacaram-se na última sessão da semana em Nova Iorque.

O índice S&P 500 conseguiu ganhos de 0,31%, enquanto que o tecnológico Nasdaq fechou a valorizar 1,09%. Em sentido contrário, o índice industrial Dow Jones regrediu 0,19%.

No sector financeiro, os títulos do JP Morgan avançaram 2,37% para 34,98 dólares, depois do banco ter informado o mercado que vai pagar um preço menor do que o esperado pelo dinheiro que recebeu do governo norte-americano.

O ‘bull market' "está claramente num estágio preliminar", disse Hugh Johnson, que gere mais de 1,5 mil milhões de dólares numa firma de investimento norte-americana, à Bloomberg.

No dia em que o novo iPhone chegou a oito países, as acções da Apple progrediram 2,59% para 139,40 dólares em Nova Iorque.

No mesmo sector, a Microsoft protagonizou uma das melhores exibições da sessão, ao subir 2,55% para 24,10 dólares, depois da Goldman Sachs ter incluindo a empresa na sua lista de acções para "comprar com convicção".
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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por Nyk » 19/6/2009 17:36

Fed, reunião de Junho
Teresa Gil Pinheiro, do Departamento de Estudos Económicos e Financeiros do BPI
19/06/09 17:18


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Collapse Comunidade
Partilhe: As expectativas do mercado quanto à evolução da política monetária da Reserva Federal têm vindo a alterar-se.

Actualmente os contratos de futuros da taxa dos fed-funds parecem antecipar uma subida de 75 pontos base num período relativamente curto de tempo: 9 meses. Este movimento, que tem por base o receio de formação de pressões inflacionistas no futuro, parece ser prematuro. No próximo FOMC, dias 23-24 de Junho, a Fed deverá confirmar que a taxa dos fed-funds não se alterará brevemente. Paralelamente, os programas de política monetária não convencional não serão alterados.

Os sinais de ultrapassagem do período de queda livre da actividade e os receios de que se possam estar a formar pressões inflacionistas, têm vindo a gerar alguma expectativa quanto à possibilidade de que a Fed tenha de enveredar, mais cedo do que o esperado, por um movimento de remoção do cariz fortemente acomodatício da actual política monetária.

Paralelamente, face ao movimento de subida das taxas de longo prazo, surge também alguma discussão quanto a um possível aumento do montante do programa de dívida pública (o programa de compra de dívida pública anunciado em Março, considera a compra de 300 mil milhões de dólares de títulos de longo prazo, durante um período de seis meses, observando-se que até agora a Fed já comprou cerca de 153 mil milhões), de forma a diminuir a tendência de subida das yields dos títulos mais longo, limitando o aumento dos custos de financiamento no mercado de crédito imobiliário.

Possivelmente a Fed irá adoptar uma estratégia de gestão verbal das expectativas, reafirmando, talvez mais enfaticamente, que a taxa de juro directora manter-se-á próxima de zero durante um longo período de tempo. Ainda que seja evidente a melhoria das condições económicas, a verdade é que os vários relatórios – Livro Bege – e os vários indicadores económicos, persistem em indicar que a economia continua bastante fragilizada e que as pressões sobre os preços continuam a não existir. A taxa de inflação está em terreno negativo e as perspectivas são de que o mínimo só seja atingido em Julho; simultaneamente, a inflação subjacente, ainda que indicando ausência ou muito baixa probabilidade de observação de um cenário deflacionário, continuará a apresentar um comportamento benigno, situando-se, nos próximos meses num intervalo entre 1.4%-1.7%. A acrescentar a isto, os indicadores relativos à actividade produtiva sugerem ausência de pressões inflacionistas, tanto relacionadas com a evolução dos custos de produção como do excesso de capacidade instalada. Em Maio, a taxa de utilização da capacidade instalada situava-se em 68.3%, muito abaixo da média de longo prazo que se situa em torno dos 78%. Também do lado das famílias, as perspectivas são de que se mantenha um cenário de maior contenção da despesa, resultante da ainda elevada fraqueza do mercado de trabalho e da perda de riqueza que estas têm vindo a sofrer nos últimos trimestres. Desde o máximo observado em Junho de 2007, a riqueza líquida das famílias reduziu-se em 13.9 biliões de dólares (97% do PIB), dos quais 6.2 biliões foram perdidos nos 4T08 e 1T09.

Por outro lado, será pouco provável que a Reserva Federal altere os montantes das medidas de política não convencional, agora em vigor, nomeadamente no que se refere ao aumento do montante das compras de dívida pública. Receios de formação de riscos inflacionistas e reconhecimento que a subida das yields to títulos mais longos (mais de 100 pontos base desde o final de Março) estará relacionada com os sinais de que o pior já passou e consequente redução dos riscos de deflação, justificarão a não alteração dos montantes. Por fim, atendendo, por um lado, à incerteza quanto ao momento de retoma clara da economia e da normalização da confiança no sistema financeiro e por outro, às preocupações de alguns dos principais detentores de dívida pública norte-americana quanto à possível monetarização do défice, a Reserva Federal deverá deixar em aberto qual o próximo movimento no que se refere às denominadas medidas quantitativas.
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por paubo » 19/6/2009 16:23

hoje muitas cotadas dos varios indices americanos estão a nogociar com volumes muito altos o que será bom sintoma para estas subidas dos indices
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por Nyk » 18/6/2009 21:44

Dados macroeconómicos animam bolsas americanas
Os principais índices bolsistas dos EUA fecharam em alta, estimulados pelos dados relativos aos subsídios de desemprego e da actividade industrial, que intensificaram os sinais de que a recessão poderá estar perto de um fundo. O Nasdaq fechou em contraciclo, mas com uma queda muito ligeira.

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


Os principais índices bolsistas dos EUA fecharam em alta, estimulados pelos dados relativos aos subsídios de desemprego e da actividade industrial, que intensificaram os sinais de que a recessão poderá estar perto de um fundo. O Nasdaq fechou em contraciclo, mas com uma queda muito ligeira.

O Dow Jones (DJIA) encerrou a ganhar 0,69%, fixando-se nos 8.555,60 pontos. O S&P 500 subiu 0,84%, para 918,37 pontos.

O índice tecnológico Nasdaq terminou nos 1.807,72 pontos, com uma desvalorização de 0,02%.

O Bank of America e o JPMorgan Chase ganharam mais de 4%, animados pelo anúncio de que o número total de pessoas a receber subsídio de desemprego nos EUA registou a queda mais acentuada de quase oito anos.

A Alcoa e a DuPont subiram mais de 1,5%, sustentadas pelo facto de o índice dos principais indicadores económicos e o índice da economia do Estado de Filadélfia terem superado as estimativas dos analistas.

Em contrapartida, a SanDisk perdeu terreno com o “downgrade” de um analista, o que penalizou o Nasdaq.
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por Nyk » 17/6/2009 19:30

Obama anuncia "reforma profunda" do sistema de regulação financeira
Barack Obama anunciou, esta tarde, uma "reforma profunda" do sistema de regulação e supervisão do sistema financeiro norte-americano, a maior desde a reforma realizada após a Grande Depressão.

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Ana Filipa Rego
arego@negocios.pt


Barack Obama anunciou, esta tarde, uma "reforma profunda" do sistema de regulação e supervisão do sistema financeiro norte-americano, a maior desde a reforma realizada após a Grande Depressão.

"Não escolhemos a forma como esta crise começou mas temos a possibilidade de escolher o seu legado", disse Barack Obama durante um discurso realizado na Casa Branca.

As "fundações de uma crescimento económico sustentável" exigem "mercados financeiros fortes e vibrantes" que "operem de acordo com regras transparentes e justas".

"É indiscutível que um dos principais responsáveis pela actual situação económica foi a falta de estruturas de regulação adequadas para prevenir abusos e excessos", disse Obama. “Um cultura de irresponsabilidade ganhou raízes de Wall Street a Washington até à Main Street”, criticou o presidente dos Estados Unidos.

"As reformas que propomos hoje, pretendem colocar em acção regras que permitam aos mercados promover a inovação e desencorajar o abuso", referiu Obama.

Entre as propostas apresentadas, Obama começou por sublinhar "um conjunto de reformas que vão exigir aos reguladores que olhem, não só, para a segurança das instituições mas também – e pela primeira vez – para a estabilidade do sistema financeiro como um todo".

Desta forma, a Administração Obama vai conceder mais poderes à Reserva Federal norte-americana (Fed) que lhe permitam regular as empresas que representem um risco para a economia em caso de colapso.

Obama anunciou, ainda, a criação de uma agência de protecção de consumidores de produtos financeiros. Esta agência vai ter o poder de banir "práticas e termos injustos" fornecer aos consumidores "informação simples e transparente".
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por Nyk » 17/6/2009 18:45

Bancos norte-americanos pagam 44,7 mil milhões de dólares ao Tesouro
Quatro bancos dos EUA pagaram 44,7 mil milhões de dólares ao Tesouro norte-americano para deixarem de estar sob as restrições de crédito e pagamentos de impostos pelo governo, informa a Bloomberg.

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Patrícia Gonçalves
patriciagoncalves@negocios.pt




Quatro bancos dos EUA pagaram 44,7 mil milhões de dólares ao Tesouro norte-americano para deixarem de estar sob as restrições de crédito e pagamentos de impostos pelo governo, informa a Bloomberg.

O JPMorgan pagou 25 mil milhões de dólares (18,06 mil milhões de euros), o Morgan Stanley pagou 10 mil milhões de dólares (7,22 mil milhões de euros), o U.S. Bancorp pagou 6,6 mil milhões de dólares (4,76 mil milhões de euros) e o BB&T pagou 3,1 mil milhões de dólares (2,23 mil milhões de euros).

Estes são quatro dos dez bancos que anunciaram, na semana passada, que iriam pagar um total de 68 mil milhões de dólares ao TARP (Troubled Asset Relief Program) depois da aprovação do Tesouro norte-americano.

Os bancos esperam juntar capital no valor de mais de 100 mil milhões de dólares depois do aumento do preço das acções verificado nos últimos meses que pode significar o abrandamento da recessão económica.

“A forte posição do nosso capital permitiu-nos pagar ao TARP num pequeno espaço de tempo”, disse o CEO da BB&T, Kelly King, sob comunicado. “Já pagámos ao governo e agora vamos focar-nos em servir os nossos clientes”, acrescenta.

O JPMorgan, o U.S. Bnacorp e o BB&T declararam ainda que pretendem recomprar “warrants” emitidas sob o programa TARP.
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por Nyk » 16/6/2009 21:45

Wall Street
S&P500 com maior queda de duas sessões desde Abril
Os principais índices bolsistas dos EUA fecharam em baixa, com o Standard & Poor’s 500 a registar a maior queda de dois dias desde Abril. As vendas decepcionantes da Best Buy e a queda dos títulos associados às matérias-primas, devido ao receio de que a retoma económica demore, contribuíram para a tendência negativa da sessão.

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


Os principais índices bolsistas dos EUA fecharam em baixa, com o Standard & Poor’s 500 a registar a maior queda de dois dias desde Abril. As vendas decepcionantes da Best Buy e a queda dos títulos associados às matérias-primas, devido ao receio de que a retoma económica demore, contribuíram para a tendência negativa da sessão.

O Dow Jones (DJIA) encerrou a ceder 1,25%, fixando-se nos 8.504,67 pontos.

O S&P 500 perdeu 1,27%, para 911,96 pontos. Este índice, que na semana passada acumulava um ganho de 40% desde os mínimos de 12 anos atingidos a 9 de Março, registou a maior descida de duas sessões consecutivas desde Abril. Ontem, o Standard & Poor’s 500 caiu 2,4%, a cedência mais acentuada desde 13 de Maio.

O índice tecnológico Nasdaq terminou nos 1.796,18 pontos, com uma desvalorização de 1,11%.

A Best Buy, maior retalhista mundial da área da electrónica, afundou 7,4% depois de anunciar uma queda de 15% dos lucros. Além disso, as vendas nas lojas abertas há pelo menos 14 meses caíram 6,2%, mais do que os 2,3% de queda previstos pelo analista Colin McGranahan, da Sanford C. Bernstein & Co.

A Freeport-McMoRan Copper & Gold e a Occidental Petroleum caíram mais de 4%, liderando a descida das “commodities”, depois de o petróleo anular um ganho de 3% e de o cobre registar um decréscimo.

A AT&T perdeu 1,5% depois de o Barclays ter anunciado um “downgrade” das suas acções.

“A ideia de que a economia estava num ponto de viragem, que iriamos observar de novo um crescimento, foi um pouco prematura”, comentou à Bloomberg um operador da MTB Investment Advisors, Clarence Woods Jr. “O ‘rally’ foi demasiado forte e demasiado rápido”, acrescentou.
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por Nyk » 15/6/2009 21:22

Matérias-primas e dados económicos pressionam
Wall Street recua mais de 2%
As bolsas norte-americanas fecharam em terreno negativo, a acompanhar a tendência das restantes bolsas mundiais, devido à desvalorização das matérias-primas e dados económicos pouco animadores: Os índices recuaram mais de 2%.

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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt




As bolsas norte-americanas fecharam em terreno negativo, a acompanhar a tendência das restantes bolsas mundiais, devido à desvalorização das matérias-primas e dados económicos pouco animadores: Os índices recuaram mais de 2%.

O Nasdaq recuou 2,28% para 1.816,38 pontos, o Dow Jones desceu 2,13% para 8.612,13 pontos e o S&P 500 caiu 2,38% para 923,72 pontos.

Os índices foram pressionados sobretudo pela queda das produtoras de “commodities”, pressionadas pela correcção das matérias-primas nos mercados internacionais, com a cotação do petróleo a descer mais de 2%.

A Exxon Móbil desceu 1,23%, a DuPont baixou 4,37% e a produtora de alumínio Alcoa cedeu 6,42%.



Os dados económicos negativos hoje divulgados também explicam o desempenho do índice, pois contrariam os últimos indicadores que apontam para uma recuperação da maior economia do mundo. A Reserva Federal de Nova Iorque divulgou que o seu índice económico geral de Junho caiu para -9,4, contra -4,6 pontos no mês anterior. As leituras inferiores a zero indicam que a actividade industrial está a contrair-se.

Os investidores estão também a aproveitar para realizar mais valias, perante as subidas das últimas semanas. O S&P500, que acumula um ganho anual de mais de 2% e hoje cede 2,58%, subiu mais de 40% desde os mínimos atingidos em Março.

São vários os sinais de regresso de alguma turbulência aos mercados. O dólar e as obrigações norte-americanas estão em alta e o Vix, que mede a volatilidade das acções nos EUA, registou a maior subida desde 21 de Maio.

Também a pressionar os índices, a Wall-Mart recuou 2,69%. No sector financeiro o JPMorgan caiu 3,05% e o Citigroup desceu 2,59%.
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por Carlos Ramalho » 12/6/2009 21:26

Ainda nao foi desta que o S&P conseguiu ficar acima dos 950... Mas para lá caminha! se for consolidando até é melhor!

Contudo houve fortes subidas e fortes descidas, foi mesmo como a noticia diz: acções americanas fecham mistas

Abraço e bons ganhos
 
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