Devem os turistas pagar taxa?
Isso das taxas é muito comum por essa Europa fora e em alguns Países também.
Lembro-me por ex. de amsterdam onde se paga uma taxa de cidade ou no Mexico onde se paga 50 dolars a saida do País.
Lembro-me por ex. de amsterdam onde se paga uma taxa de cidade ou no Mexico onde se paga 50 dolars a saida do País.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
Lion_Heart
Sinceramente isto das taxas não faz muito sentido do meu ponto de vista. O objectivo parece ser únicamente aproveitar o turismo para fazer uns trocos extra. Se assim for, porque não cobrar a taxa logo à entrada de Portugal?
Isto parece-me uma medida à arrumador de carros...
Se queremos aumentar as receitas com o turismo, temos é que aumentar a sua qualidade para que possamos cobrar mais.
Isto parece-me uma medida à arrumador de carros...
Se queremos aumentar as receitas com o turismo, temos é que aumentar a sua qualidade para que possamos cobrar mais.
- Mensagens: 48
- Registado: 29/11/2007 13:01
Arte-Sacra Escreveu:Concordo com a Taxa. Mas não pelas razões apresentadas.
O Algarve deve prescindir do turista pé de chinelo.
Não deve apostar no Turista que passa as férias a contar as moedas.
Esses não deixam de ir para o Algarve por causa da taxa, já que ficam sobretudo nas chamadas camas paralelas e não pagarão taxa nenhuma...
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Ehh pá ! Só agora vi este tópico ... O que eu perdi ...
Sou a favor da seguinte tabela de taxas diárias para turistas :
Homens feios 20€
Homens bonitos 40€
Crianças calmas 1€
Crianças barulhentas 10€
Mulheres feias 20€
Mulheres Bonitas grátis
Mulheres Bonitas e Boas recebem 1€
Mulheres Bonitas e Boas que fazem topless recebem 5€
Mulheres Bonitas e Boas que fazem topless e usam fio dental recebem 10€
Sou a favor da seguinte tabela de taxas diárias para turistas :
Homens feios 20€
Homens bonitos 40€
Crianças calmas 1€
Crianças barulhentas 10€
Mulheres feias 20€
Mulheres Bonitas grátis
Mulheres Bonitas e Boas recebem 1€
Mulheres Bonitas e Boas que fazem topless recebem 5€
Mulheres Bonitas e Boas que fazem topless e usam fio dental recebem 10€
"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
Concordo com a Taxa. Mas não pelas razões apresentadas.
O Algarve deve prescindir do turista pé de chinelo.
Não deve apostar no Turista que passa as férias a contar as moedas.
Este é o nosso Algarve:
http://www.youtube.com/watch?v=9eqOUfSXWXQ
O Algarve deve prescindir do turista pé de chinelo.
Não deve apostar no Turista que passa as férias a contar as moedas.
Este é o nosso Algarve:
http://www.youtube.com/watch?v=9eqOUfSXWXQ
Barcelona estuda cobrar taxa a turistas
5 de Julho de 2010
Diário Digital /Lusa
A cidade de Barcelona admite passar a cobrar uma taxa de um euro, por pessoa e por estada, para compensar a descida dos subsídios públicos destinados a promover a região, afirmou um porta-voz do Turismo de Barcelona.
"Estamos a estudar essa possibilidade", que pode ser incluída no próximo plano estratégico de turismo da cidade, disse Gabriel Guilera à agência noticiosa France Press.
Barcelona seguiria assim o exemplo de outras grandes cidades turísticas, como Paris, que aplicam uma taxa turística nos hotéis.
Em 2009, a capital catalã foi visitada por 6,5 milhões de turistas, sendo um dos destinos espanhóis mais procurados por turistas estrangeiros, de acordo com os números do Turismo de Barcelona.
5 de Julho de 2010
Diário Digital /Lusa
A cidade de Barcelona admite passar a cobrar uma taxa de um euro, por pessoa e por estada, para compensar a descida dos subsídios públicos destinados a promover a região, afirmou um porta-voz do Turismo de Barcelona.
"Estamos a estudar essa possibilidade", que pode ser incluída no próximo plano estratégico de turismo da cidade, disse Gabriel Guilera à agência noticiosa France Press.
Barcelona seguiria assim o exemplo de outras grandes cidades turísticas, como Paris, que aplicam uma taxa turística nos hotéis.
Em 2009, a capital catalã foi visitada por 6,5 milhões de turistas, sendo um dos destinos espanhóis mais procurados por turistas estrangeiros, de acordo com os números do Turismo de Barcelona.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
mais do mesmo (esta tem 2 anos)
http://jn.sapo.pt/paginainicial/interio ... _id=675314
Gerês teme que as portagens possam afastar mais os turistas
2007-06-03
Pedro Vila-Chã, Artur Machado
"Quando visitamos o Parque Nacional, nos Estados Unidos, também pagamos uma taxa. Acho bem!" Do alto dos seus dois metros, o holandês Koopen prepara-se para abordar os 6,5 quilómetros da mata de Albergaria, local paradisíaco que os responsáveis querem proteger, "escorraçando" os meios poluentes, através de uma taxa de acesso no valor de 1,5 euros, em vigor desde sexta-feira passada. Mas não é consensual, a medida alicerçada no Diário da República. Começando pelos presidentes das juntas de freguesia que revelam inquietude relativamente às restrições, nomeadamente a exploração eólica que poderia beneficiar as 22 autarquias de Terras de Bouro.
A queixa surge pela voz do presidente da Câmara que acusa o Instituto de Conservação da Natureza (ICN) de ter "esquecido de cumprir as contrapartidas prometidas em 2004 investimento nas freguesias serranas, abertura da albufeira de Vilarinho das Furnas a barcos sem motor e criação de duas praias fluviais". Mas são queixas antigas, como lembra António Ferreira, antigo presidente da Assembleia de Freguesia de Vilar da Veiga. "Já em 1998 foi introduzida uma taxa, mas o dinheiro ia todo para Lisboa, sem qualquer investimento cá. Acabou de seguida". Da nova modalidade diz que quem sairá a perder é o comércio local, "porque os turistas afastam-se. Têm bons hotéis do outro lado da fronteira e outras atracções. Agora deixam de vir cá aos banhos", assevera.
Para os turistas, em férias, o preço a pagar pela passagem não parece demover vontades. "É barato e serve para conservar a natureza", diziam Alberto e Ledícia, de A Corunha. Mas, as vigilantes da natureza -que funcionam como portageiras- garantem que há "quem deixe o carro e faça o percurso a pé. Por isso, cumpre-se o objectivo".
Moradores não pagam
Os moradores das localidades lusas e galegas mais próximas não estão sujeitos a esta taxa. Para tal basta apresentarem o Bilhete de Identidade. Um bilhete permite várias passagens nesse dia.
Protestos esporádicos
Dizem as vigilantes que a medida tem recebido aceitação. Porém, a EN 308-1 serve muitos trabalhadores que todos os dias seguem para as obras em Espanha. Esses protestam.
Três entradas portajadas
Leonte, Portela do Homem e Bouça da Mó são os três pontos de entrada da área protegida sobranceira à albufeira de Vilarinho das Furnas.
Espécies protegidas
É um paraíso de carvalhal climácio, dominado pelo carvalho alvarinho e pelo carvalho negral. Entre as espécies raras destaca-se o teixo, o azevinho, o azereiro e a uva-do-monte. Na fauna destaca-se a marta, o lobo, o morcego-negro, a salamandra-dourada.
Objectivos traçados
A medida visa reduzir ao mínimo (interditar, até) a circulação automóvel e, consequentemente, minimizar o ruído, dando preferência às caminhadas, aos passeios a cavalo e em bicicleta.
http://jn.sapo.pt/paginainicial/interio ... _id=675314
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
deepo,
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interio ... _id=443232
Não sei quando começou a ser efectivamente cobrada mas a notícia tem 5 anos.
Parque cobra taxa no Gerês
2004-06-02
Gil Diniz
OConselho Consultivo do Parque Nacional Peneda-Gerês (PNPG) aprovou, ontem, a cobrança de uma taxa para o trajecto entre a Bouça de Mó e a Portela do Homem, excepto a moradores, empresas de transportes colectivos locais e os que transitam pela fronteira.
A proposta de portaria será enviada ao Instituto de Conservação da Natureza e fixa uma taxa de um euro para as viaturas ligeiras e cinco para os miniautocarros (o trânsito de autocarros está impedido). O estacionamento só será possível na Portela do Homem e as viaturas ligeiras pagarão cinco euros e os miniautocarros 25. O acesso condicionado ao trânsito motorizado nesta zona do PNPG começa a 15 deste mês e termina a 30 de Setembro.
"Não queremos impedir o acesso a essa área, queremos que as visitas se façam com o mínimo impacto ambiental", justificou o director do PNPG, Luís Macedo.
É neste trajecto que se situa a Mata de Albergaria, "um dos mais importantes bosques do PNPG, classificado como Reserva Biogenética. No sábado, "Dia Mundial do Ambiente", o PNPG, em colaboração com a Câmara Municipal, juntas de freguesia e empresas de animação turística, promove um "dia sem carros" na Mata de Albergaria. Serão disponibilizados meios de transporte alternativos - charretes, bicicletas e cavalos - para percorrer o trajecto entre Bouça de Mó e Portela do Homem. O acesso à fronteira faz-se pela estrada florestal Leonte-Portela do Homem. "O trânsito naquela zona não é vantajoso para o Ambiente nem para o turismo", disse Luís Macedo, que defende uma aposta no turismo sustentável e nas especifidades da agricultura.
Ficha
"Dias Verdes" O "dia sem carros" integra, também, o programa comemorativo dos "Dias Verdes", iniciativa comunitária dedicada à Rede Natura 2000, e que este ano decorre até ao próximo 13. A 12, realiza-se, em Pitões da Júnias e Tourém, um percurso pedestre de observação de aves.
Receitas da portagem
As receitas adquiridas com as taxas que serão cobradas aos automobilistas, até 30 de Setembro, servirão para a manutençao da estrada e recolha de lixo.
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interio ... _id=443232
Não sei quando começou a ser efectivamente cobrada mas a notícia tem 5 anos.
Editado pela última vez por Elias em 23/6/2009 16:34, num total de 1 vez.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Boa tarde
Li várias posts neste tema, e também gostava de dar a minha opinão.
Conheço bem o Algarve não aceito algumas das críticas que aqui são colocadas.
Só por ignorância alguém pode dizer que o Algarve é caro.
Com certeza que se o turista nacional pretende fazer vida de "rico" em férias convém que o seja, para poder usufruir dos apoios de praia e restaurantes da baixa de Albufeira onde cobram 5€ por uma salada ou um hamburguer.
Mas eu passo todos os anos férias no Algarve e conheço muitos países desde o extremo oriente até à América Latina, e não verifico a profusão de defeitos que tanta gente encontra no Algarve.
Será que por estarmos a "jogar em casa" as leis da concorrência deixam de se aplicar?
Caros, os restaurantes à beira-mar plantados, mesmo com preços ditos estapafurdios por alguns estão sempre apinhados de gente e com outros tantos de pé a aguardar pacientemente pela sua vez.
Agora dizer que os preços são elevados?
Eu almoço em Lisboa todos os dias e bem sei o que são preços altos.
O problema é que falar mal em Portugal é um hobbie, e então se for do Algarve tanto melhor, porque os toda a gente sabe que "o pessoal fixe é do norte...."
Depois existem uns ecos sobre a qualidade urbana do Algarve, o excesso de prédios, o excesso de turistas, enfim...
Eu não vejo onde está a diferença entre o Algarve e o resto do país relativamente a construção. Conheço a linha de Sintra, já passei por Odivelas e arredores, margem sul, etc.
Talvez que fosse aprazível tirar férias num recanto exclusivo com poucos turistas e com paisagens ilimitadas, podendo ususfruir de um peixinho grelhado com torta de laranja e vista para o mar a 5€...
Eu também gostava, mas eu vivo no mundo real. O que me importuna é que no caldeirão as pessoas que penso são investidores na bolsa e sabem que a procura e a oferta é que determinam o preço das acções e outros produtos financeiros.
Um "foreiro" cujo nome não tenho presente dizia que o Porto era património mundial. De facto, mas não é por isso que tem mais turismo. Conheço o Porto, é uma bonita cidade, ainda que Lisboa seja na minha opinião muitos pontos acima. (Digo isto à vontade porque não sou natural de nenhuma e conheço ambas.)
Mas o Porto não nem nunca foi cidade turística de monta. Nem precisa de ser.
Em conclusão ninguém acha estranho que na Ericeira, no Gunicho ou na foz do Porto se paguem balurdios por uma refeição, não existindo assim tanto turismo. Já acham muita despesa em Julho ou Agosto quando o Algarve está a abarrotar.
Façam como eu, vão almoçar ao interior do Algarve, ou levem umas sandochas para a praia.
Boas férias a todos!
Li várias posts neste tema, e também gostava de dar a minha opinão.
Conheço bem o Algarve não aceito algumas das críticas que aqui são colocadas.
Só por ignorância alguém pode dizer que o Algarve é caro.
Com certeza que se o turista nacional pretende fazer vida de "rico" em férias convém que o seja, para poder usufruir dos apoios de praia e restaurantes da baixa de Albufeira onde cobram 5€ por uma salada ou um hamburguer.
Mas eu passo todos os anos férias no Algarve e conheço muitos países desde o extremo oriente até à América Latina, e não verifico a profusão de defeitos que tanta gente encontra no Algarve.
Será que por estarmos a "jogar em casa" as leis da concorrência deixam de se aplicar?
Caros, os restaurantes à beira-mar plantados, mesmo com preços ditos estapafurdios por alguns estão sempre apinhados de gente e com outros tantos de pé a aguardar pacientemente pela sua vez.
Agora dizer que os preços são elevados?
Eu almoço em Lisboa todos os dias e bem sei o que são preços altos.
O problema é que falar mal em Portugal é um hobbie, e então se for do Algarve tanto melhor, porque os toda a gente sabe que "o pessoal fixe é do norte...."
Depois existem uns ecos sobre a qualidade urbana do Algarve, o excesso de prédios, o excesso de turistas, enfim...
Eu não vejo onde está a diferença entre o Algarve e o resto do país relativamente a construção. Conheço a linha de Sintra, já passei por Odivelas e arredores, margem sul, etc.
Talvez que fosse aprazível tirar férias num recanto exclusivo com poucos turistas e com paisagens ilimitadas, podendo ususfruir de um peixinho grelhado com torta de laranja e vista para o mar a 5€...
Eu também gostava, mas eu vivo no mundo real. O que me importuna é que no caldeirão as pessoas que penso são investidores na bolsa e sabem que a procura e a oferta é que determinam o preço das acções e outros produtos financeiros.
Um "foreiro" cujo nome não tenho presente dizia que o Porto era património mundial. De facto, mas não é por isso que tem mais turismo. Conheço o Porto, é uma bonita cidade, ainda que Lisboa seja na minha opinião muitos pontos acima. (Digo isto à vontade porque não sou natural de nenhuma e conheço ambas.)
Mas o Porto não nem nunca foi cidade turística de monta. Nem precisa de ser.
Em conclusão ninguém acha estranho que na Ericeira, no Gunicho ou na foz do Porto se paguem balurdios por uma refeição, não existindo assim tanto turismo. Já acham muita despesa em Julho ou Agosto quando o Algarve está a abarrotar.
Façam como eu, vão almoçar ao interior do Algarve, ou levem umas sandochas para a praia.
Boas férias a todos!
- Mensagens: 91
- Registado: 29/11/2007 13:53
- Localização: Lisboa
Jesse James Escreveu:mapaman Escreveu:
Vou acabar isto com uma pergunta e um desejo:
Nessa situação da Fátima conseguiu-se safar?
é porque se não me engano,tem pinta de disparar para todo o lado e não acertar em lado nenhum.
Faço votos,em bom algarvio que "nosso senhor te dê um barco"
Não, não consegui e em 84 ainda não havia o comprimido azul![]()
Apanhaste-me a pinta... Eu não consigo apanhar a tua, mas rumores dizem que tens mau fundo desde pequenino...Quando colocavas pedrinhas no ** para aleijar as pilinhas aos outros meninos.
Um submarino também para ti!
bn
JJ




O mapaman tambem me referenciou com as cenas de Lanzarote e voos a partir de madrid etc e tal... enfim... ó pra mim todo chateado com F


E aquela dos seguros de saude



É pá Ha gente muita fina sim sanhora, e andei eu a comer frangos assados na Venezuela, com formigas a correr pelo prato, sem seguro de saúde. Acham que me deva puncionar pra fazer um doseamento de formigas. Acho que esta manhã saiu-me uma no chichi... medo...
Bem... vou mas é ver da cria, que esta sim vale a pena dar atenção

- Anexos
-
- rx artic.PNG (529.37 KiB) Visualizado 2571 vezes
madoff Escreveu:A ideia até poderia ser boa SE:
-O ALgarve fosse um local de férias e que devido à sua qualidade.
-Se esse valor fosse pago e fosse descriminado na estadias em Hoteis.
Agora o ALgarve, desculpem que diga, mas é uma miséria !
Prédios e mais prédios e alguns até bem altos, jardins não existem, ruas com estacionamento caotico.
Falta de supermercados de jeito (por exemplo Vila Real de Santo António quase nem tem supermercados).
Já para não falar nas praças (que estiver em apartamentos), que em termos de condições de higiene é pior que 3º mundo (bancadas de peixe sem gelo, etc)
Eu por exemplo já há muitos anos que só passo férias em Espanha.
Isto para não deixar de referir que produtos tradicionais do ALgarve (o Figo a Amendoa) já práticamente foi extinto.
Enfim, pagar para ver miséria...bom no Brasil paga-se para fazer um "safari" nas favelas...
Épa!!!
Pela descrição imagino que não tenhas conseguido travar a tempo e foste ter a Marrocos.

Lamento que tenhas generalizado e que tenhas feito este comentário sobre o Algarve.
É próprio de quem não conhece.
Mas avancemos...
O Algarve tem praia ,zonas do interior lindíssimas, boa comida e consegue apesar da azafama do Verão ter uma vida provinciana , calma e pacata ,que ajuda bastante à qualidade de vida.
Quanto a preços de alojamento e alimentação,não vejo grande diferença em relação à generalidade do pais.
Quanto à dita taxa, não concordo.
Um abraço.
Nunca te é dado um desejo sem também te ser dado o poder de o realizares.Contudo,poderás ter de lutar por isso. Richard Bach "in" Ilusões.
TheTraveler Escreveu:5km para o interior e começam a aparecer as placas de almoço completo por 7€.
Não é preciso tanto.
Em Ferreiras a 1Km de Albufeira, peixe fresco à escolha, bebida, sobremesa ou fruta, pão e azeitonas e café. 7,5€.Tem qualidade.
E existem muitos assim , mais Euro menos Euro.
Um abraço.
Nunca te é dado um desejo sem também te ser dado o poder de o realizares.Contudo,poderás ter de lutar por isso. Richard Bach "in" Ilusões.
madoff Escreveu:A ideia até poderia ser boa SE:
-O ALgarve fosse um local de férias e que devido à sua qualidade.
-Se esse valor fosse pago e fosse descriminado na estadias em Hoteis.
Agora o ALgarve, desculpem que diga, mas é uma miséria !
Prédios e mais prédios e alguns até bem altos, jardins não existem, ruas com estacionamento caotico.
Falta de supermercados de jeito (por exemplo Vila Real de Santo António quase nem tem supermercados).
Já para não falar nas praças (que estiver em apartamentos), que em termos de condições de higiene é pior que 3º mundo (bancadas de peixe sem gelo, etc)
Eu por exemplo já há muitos anos que só passo férias em Espanha.
Isto para não deixar de referir que produtos tradicionais do ALgarve (o Figo a Amendoa) já práticamente foi extinto.
Enfim, pagar para ver miséria...bom no Brasil paga-se para fazer um "safari" nas favelas...
Não concordo com a taxa, acho que não se deveria pagar.
Agora uma coisa lhe digo, o Algarve tem dos melhores climas do Mundo.
Pois os paraisos tropicais o que têm; um clima tropical é certo em que os nossos organismos não estão sequer habituados,ónde por vezes só existem mosquitos, e um calor que estamos sempre a suar em bica. E quando chegamos de férias, vimos mais cansados do que fomos, para não falar nas viagens intercontinentais.
Hoteis Portugueses, do melhor que existe pelo Mundo, ou pelo menos bem acima da média.
Apartamentos, para aí não vou pois quem aluga apartamentos alguma vez paga os devidos impostos?? Creio que não pois não existe controle, nos hoteis sempre passam factura.
Algarve e parte da nossa costa, simplesmente é o nosso petróleo que nem sequer ainda foi explorado ou está mal aproveitado. Mas claro, o nosso País só é famoso pelo futebol e pouco mais.
Não é uma questão de lógica mas de justiça. O IRS é um imposto socialmente justo. Quem recebe mais, paga mais (por escalões).
Portanto para ti um tipo que recebe ordenado mínimo que não dá para ninguém viver com um mínimo de qualidade, é justo tirar-lhe uma percentagem desse ordenado.
O IRS nunca foi justo pelas razões que referi. Nem mesmo para os que ganham muito, já que o Estado se arroga o direito de os aliviar no pior dos casos de 45% do que ganham. O trabalho, o valor do trabalho, é a única coisa que te permite sustentabilidade como indivíduo na sociedade em que vivemos, a menos que vivas à conta de alguém. Criar um imposto nessa sustentabilidade não tem nada de justo.
O IVA (tal como todos os impostos indirectos) é um imposto injusto: todos pagam o mesmo de imposto ao adquirir um dado bem, sejam ricos ou pobres.
Sim. Mas nunca ninguém passou dificuldades por ter de pagar IVA. Em ultimo caso posso sempre prescindir do bem ou serviço. Um mundo sem impostos, dada a necessidade da existência de um Estado, não me parece possivel. Criar um imposto nas transacções entre indivíduos é uma boa fonte de receita para alimentar esse Estado. Pena que seja insuficiente muito embora eu pense que o ideal seria que o fosse.
O táxi. Dá-te toda a autonomia do automóvel e não tens de o estacionar![]()
Elias por favor.... táxi só em último caso. E fora das grandes cidades são de sustentabilidade duvidosa... eu não sei se alguém vai muito longe como taxista numa aldeia ou numa pequena vila.
Rebound Escreveu: (Autocarros) Espaço sim. Entretanto estou sujeito a horários que podem não ser os meus.
Como é óbvio. A autonomia tem um preço.
Ora exactamente a autonomia de me poder deslocar a qualquer hora do dia ou da noite, é uma coisa que aprecio.
Rebound Escreveu:Pois eu não. Primeiro porque moro em Lisboa e já me chateia pagar para saír daqui, seja qual for a direcção que tome. Veria com muito maus olhos ter de pagar para regressar a casa. Já o faço nas auto-estradas e pontes de acesso.
Achas então que Lisboa não tem carros a mais?
Não sei. Mas mesmo que tenha carros a mais, fazê-los pagar por tudo, ou vedar-lhes os acessos, não os faz diminuir. Útil devia ser dotar a cidade ou cidades da capacidade de viver com eles fazendo com que incomodassem o menos possivel.
Depois vê uma coisa... agora fala-se no problema da AutoEuropa que é o maior exportador português. Nos EUA não quiseram deixar falir a GM por ser um ícone americano. Ou seja, aqueles que dizem mal do carrinho porque polui, porque diminui a qualidade de vida, porque porque e porque, são os mesmos que ficam aflitos quando a sustentabilidade do sector está posta em causa. Ora não se pode desejar que se construam muitos carros para criar postos de trabalho, para depois dizer às pessoas que os compraram que compraram um empecilho horroroso e amaldiçoado que terão de fazer o favor de esconder ou então de pagarem muito para o usarem.
É preciso ser coerente.
Os carros fazem parte do nosso quotidiano. Como reformular o nosso meio ambiente para conviver com esse quotidiano dá muito trabalho, é mais fácil falar em taxas, impostos, proibições, regulações, imposições, obrigações etc.
Não faz sentido Elias.... não faz sentido nenhum.
Rebound Escreveu:Se tu achas que grupos de autocarros são esteticamente agradáveis e que são um exemplo de mobilidade e rapidez de deslocações.... então nesse caso não incomodam nada de facto.
A questão estética é subjectiva, como é evidente.
Os autocarros podem não ser um exemplo de rapidez de deslocações mas são seguramente um exemplo em termos de gestão eficiente dos recursos - mas isto é algo que me parece que não valorizas de todo.
1 abraço,
Elias
Gestão eficiente de recursos é como eu te disse. Não é resolver um problema criando outro problema de dimensão igual ou semelhante e achar que se fez muito bem.
Uma nota final só para referir que valorizo e muito a gestão eficiente de recursos. Não acho é que os teus pontos de vista nos casos em apreço o sejam. Vejo-os mais como um disfarce de gestão eficiente de recursos do que uma efectiva solução para esses recursos.
Quando se tem muita oferta e pouca procura, deve agir-se favorecendo o aparecimento de procura. Quando se tem muita procura e pouca oferta que é o caso, deve agir-se favorecendo a oferta. Claro que se me vens dizer que os bairros antigos das cidades não são para reformular apenas porque são antigos e são património colectivo, aí não há nada a fazer, vais mesmo ter de proibir, taxar, regular e fazer o pino para manter o equillibrio das coisas. Mas há outras soluções...
Cumprimentos
Rebound Escreveu:O IRS é ilógico. O IRS faz do Estado teu sócio no teu trabalho. O Estado não transpira nem um bocadinho quando tu te esforças a trabalhar.
(...)
Não vejo justificação para prescindir do IVA.
Não é uma questão de lógica mas de justiça. O IRS é um imposto socialmente justo. Quem recebe mais, paga mais (por escalões).
O IVA (tal como todos os impostos indirectos) é um imposto injusto: todos pagam o mesmo de imposto ao adquirir um dado bem, sejam ricos ou pobres.
Rebound Escreveu:Para eu não precisar de uma coisa, tens que me arranjar um substituto que tenha vantagens sobre a coisa que me queres impedir de ter.
Calma aí, eu não quero impedir-te de ter coisa nenhuma. Eu defendo que todos são livres para andar de carro ou de avião ou do meio que entenderem.
Vamos lá ser claros em relação a isto.
Rebound Escreveu:Consegues referenciar-me alguma coisa mais cómoda e versátil que o automóvel para deslocações humanas?
O táxi. Dá-te toda a autonomia do automóvel e não tens de o estacionar

Rebound Escreveu: (Autocarros) Espaço sim. Entretanto estou sujeito a horários que podem não ser os meus.
Como é óbvio. A autonomia tem um preço.
Rebound Escreveu:(Táxis). Poluem tanto como o meu carro, têm todas as desvantagens em termos ambientais que o meu carro tem, e são muito mais caros que o meu carro em termos de utilização.
Mais caros numa utilização pontual, sim, se comparares apenas o custo do combustível.
Mas nota que:
- não pagas IA
- não pagas imposto de circulação
- não pagas seguro
- não pagas revisões
- não pagas manutenção
- não pagas inspecções periódicas
- não pagas estacionamento
- não pagas pneus novos
Rebound Escreveu:Pois eu não. Primeiro porque moro em Lisboa e já me chateia pagar para saír daqui, seja qual for a direcção que tome. Veria com muito maus olhos ter de pagar para regressar a casa. Já o faço nas auto-estradas e pontes de acesso.
Achas então que Lisboa não tem carros a mais?
Rebound Escreveu:Se tu achas que grupos de autocarros são esteticamente agradáveis e que são um exemplo de mobilidade e rapidez de deslocações.... então nesse caso não incomodam nada de facto.
A questão estética é subjectiva, como é evidente.
Os autocarros podem não ser um exemplo de rapidez de deslocações mas são seguramente um exemplo em termos de gestão eficiente dos recursos - mas isto é algo que me parece que não valorizas de todo.
1 abraço,
Elias
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
mapaman Escreveu:
Vou acabar isto com uma pergunta e um desejo:
Nessa situação da Fátima conseguiu-se safar?
é porque se não me engano,tem pinta de disparar para todo o lado e não acertar em lado nenhum.
Faço votos,em bom algarvio que "nosso senhor te dê um barco"
Não, não consegui e em 84 ainda não havia o comprimido azul

Apanhaste-me a pinta... Eu não consigo apanhar a tua, mas rumores dizem que tens mau fundo desde pequenino...Quando colocavas pedrinhas no cu para aleijar as pilinhas aos outros meninos.
Um submarino também para ti!
bn
JJ
“O dinheiro é a religião do homem de bom senso” – Eurípedes (-480 - 406)
Take the money and run!
Take the money and run!
Jesse James Escreveu:Mapaman,
Ainda bem que aprendeste algo. Fico contente.
De resto, a tua argumentação é aquilo que eu podia esperar, depois de ler o teu primeiro post.
Não conheço a Olinda, ou então já não me lembro dela!
É aquela que tem um ** guloso?
Em relação a rezas, não obrigado, é como diz no avatar, o dinheiro é a religião do homem de bom senso. E a única vez que fui à Fátima, ela era da minha turma no 11º ano.
Quanto à poluição, não te iludas. Esse pessoal com essa mentalidade pode, mesmo estando abroad, deixar pequenas partículas nas nossas mulheres e irmãs de pátria, que estão neste paraíso à beira mar plantado.
Nunca fiando neles!
bn
JJ
Vou acabar isto com uma pergunta e um desejo:
Nessa situação da Fátima conseguiu-se safar?
é porque se não me engano,tem pinta de disparar para todo o lado e não acertar em lado nenhum.
Faço votos,em bom algarvio que "nosso senhor te dê um barco"
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
"Acreditem: os que não gostam é porque não conhecem bem a realidade daqui."
djovarius,
Uma pergunta (não é uma critica)
Consegues enumerar alguns dos factores/sitios diferenciadores do interior do algarve em relação a outras zonas do pais? Isto é o que o algarve tem para oferecer que outras zonas do pais (ou espanha por exemplo) também não tenham?
Ou seja o que pode levar as pessoas a ir para o algarve sem ser a Praia? e sofrer dos problemas relatados anteriormente?
Mas uma vez isto não é uma critica ao algarve é sim uma pergunta.
Cumprimentos
djovarius,
Uma pergunta (não é uma critica)
Consegues enumerar alguns dos factores/sitios diferenciadores do interior do algarve em relação a outras zonas do pais? Isto é o que o algarve tem para oferecer que outras zonas do pais (ou espanha por exemplo) também não tenham?
Ou seja o que pode levar as pessoas a ir para o algarve sem ser a Praia? e sofrer dos problemas relatados anteriormente?
Mas uma vez isto não é uma critica ao algarve é sim uma pergunta.
Cumprimentos
Mapaman,
Ainda bem que aprendeste algo. Fico contente.
De resto, a tua argumentação é aquilo que eu podia esperar, depois de ler o teu primeiro post.
Não conheço a Olinda, ou então já não me lembro dela!
É aquela que tem um cu guloso?
Em relação a rezas, não obrigado, é como diz no avatar, o dinheiro é a religião do homem de bom senso. E a única vez que fui à Fátima, ela era da minha turma no 11º ano.
Quanto à poluição, não te iludas. Esse pessoal com essa mentalidade pode, mesmo estando abroad, deixar pequenas partículas nas nossas mulheres e irmãs de pátria, que estão neste paraíso à beira mar plantado.
Nunca fiando neles!
bn
JJ
Ainda bem que aprendeste algo. Fico contente.
De resto, a tua argumentação é aquilo que eu podia esperar, depois de ler o teu primeiro post.
Não conheço a Olinda, ou então já não me lembro dela!
É aquela que tem um cu guloso?
Em relação a rezas, não obrigado, é como diz no avatar, o dinheiro é a religião do homem de bom senso. E a única vez que fui à Fátima, ela era da minha turma no 11º ano.
Quanto à poluição, não te iludas. Esse pessoal com essa mentalidade pode, mesmo estando abroad, deixar pequenas partículas nas nossas mulheres e irmãs de pátria, que estão neste paraíso à beira mar plantado.
Nunca fiando neles!
bn
JJ
“O dinheiro é a religião do homem de bom senso” – Eurípedes (-480 - 406)
Take the money and run!
Take the money and run!
A discussão começa a descambar...
mas eu pego naquela ironia que me dava um pouco de razão. Aquele amigo pagou € 7,00 pelo almoço.
De facto, uma fortuna
Há sítios aqui onde se come um camarão num molho super-especial (de ficar viciado) por 9,90 euros (como prato principal ou entrada)...
Acreditem: os que não gostam é porque não conhecem bem a realidade daqui.
Bom, felizmente, todos estão de acordo quanto à aberração do tal Euro de imposto especial...
Até já
dj
mas eu pego naquela ironia que me dava um pouco de razão. Aquele amigo pagou € 7,00 pelo almoço.
De facto, uma fortuna

Há sítios aqui onde se come um camarão num molho super-especial (de ficar viciado) por 9,90 euros (como prato principal ou entrada)...
Acreditem: os que não gostam é porque não conhecem bem a realidade daqui.
Bom, felizmente, todos estão de acordo quanto à aberração do tal Euro de imposto especial...
Até já
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Elias Escreveu:
Eu defendo a abolição de todos os impostos e taxas com duas excepções:
- Impostos sobre o rendimento (IRS / IRS / Mais-valias / e afins)
Já nos desviámos do tema do tópico, mas aqui não posso concordar contigo.
O IRS é ilógico. O IRS faz do Estado teu sócio no teu trabalho. O Estado não transpira nem um bocadinho quando tu te esforças a trabalhar.
Creio não estar errado ao dizer que o IRS foi criado nos EUA na altura de forma temporária, porque o país estava em guerra e para ajudar a esse esforço. À semelhança do que acontece com tantas outras coisas, transformou-se de temporário em definitivo.
Tirar a um tipo que conta os tostões para viver de ordenado em ordenado uma percentagem do esforço do seu trabalho, é ilógico, imoral e não devia ser tolerado por cidadãos de espírito livre.
Mais valias porquê? Quando perdes dinheiro nos mercados o Estado não quer saber de ti para nada. Os riscos são teus.
Quando ganhas, "anda cá pagar" porquê? O Estado não arriscou pevide.
Como escreveste 2 vezes IRS presumo que querias dizer IRC. Se é o caso, aí sim já concordo. Cobra-se uma empresa por parte dos lucros.
- Taxas sobre determinados serviços criadas com o propósito de regular a utilização, quando a oferta é escassa e a sustentabilidade fica em risco (exemplo: portagens mais elevadas na Ponte 25 de Abril)
Porque não adequar a estrutura à necessidade de utilização? Se tens uma familia com um filho chega-te uma casa com 2 quartos. Mas se tiveres mais um filho precisas de mais um quarto. Porque não mudas de casa em vez de pores os miudos a dormir à vez no unico quarto que existe para eles? É uma analogia obviamente mas parece-me logico.
Não vejo justificação para prescindir do IVA.
Não precisamos dos automóveis. O que nós precisamos de mobilidade e de transporte. Usar o automóvel é uma opção de cada um mas não é uma necessdiade. tens alternativas.
Para eu não precisar de uma coisa, tens que me arranjar um substituto que tenha vantagens sobre a coisa que me queres impedir de ter.
Consegues referenciar-me alguma coisa mais cómoda e versátil que o automóvel para deslocações humanas?
Um autocarro ocupa o espaço de três carros, sim.
Mas um autocarro leva 50 pessoas e três carros levam apenas 15. Ou seja, consegues uma gestão do espaço 3 vezes mais eficiente.
Espaço sim. Entretanto estou sujeito a horários que podem não ser os meus.
Além disso tens os táxis, que são tão autónomos como o transporte individual mas podem ser usados por várias pessoas ao longo do dia.
Poluem tanto como o meu carro, têm todas as desvantagens em termos ambientais que o meu carro tem, e são muito mais caros que o meu carro em termos de utilização.
Se fosse cobrada uma taxa para entrar na cidade eu aplaudia.
Pois eu não. Primeiro porque moro em Lisboa e já me chateia pagar para saír daqui, seja qual for a direcção que tome. Veria com muito maus olhos ter de pagar para regressar a casa. Já o faço nas auto-estradas e pontes de acesso.
Mais incomodativo porquê?
Se tu achas que grupos de autocarros são esteticamente agradáveis e que são um exemplo de mobilidade e rapidez de deslocações.... então nesse caso não incomodam nada de facto.
Cumprimentos
Rebound Escreveu:Para ser bem interpretado, o meu post teria que ser lido pela inversa, ou seja, o que eu quis dizer é que a carga fiscal que incide sobre o automóvel é altíssima para não dizer excessiva. O carro paga por existir, por se mexer, por estar parado, por passar aqui, por passar ali, por poluir, só falta criar um imposto por causa de ser preto ou branco ou ter uma lista de lado.
Estamos de acordo. Há impostos e taxas a mais.
Eu defendo a abolição de todos os impostos e taxas com duas excepções:
- Impostos sobre o rendimento (IRS / IRS / Mais-valias / e afins)
- Taxas sobre determinados serviços criadas com o propósito de regular a utilização, quando a oferta é escassa e a sustentabilidade fica em risco (exemplo: portagens mais elevadas na Ponte 25 de Abril)
Rebound Escreveu:A solução chama-se ordenamento do território, chama-se integrar no modelo uma coisa que já faz parte do modelo. Chama-se recriar o espaço publico contando que os automoveis existem e temos e precisamos de viver com eles.
Não precisamos dos automóveis. O que nós precisamos de mobilidade e de transporte. Usar o automóvel é uma opção de cada um mas não é uma necessdiade. tens alternativas.
Rebound Escreveu:Quanto ao slogan dos transportes publicos, é uma solução tão má como o problema que pretende resolver, senão pior. Um autocarro precisa de 3 carros para ocupar o mesmo espaço.
Um autocarro ocupa o espaço de três carros, sim.
Mas um autocarro leva 50 pessoas e três carros levam apenas 15. Ou seja, consegues uma gestão do espaço 3 vezes mais eficiente.
Além disso tens os táxis, que são tão autónomos como o transporte individual mas podem ser usados por várias pessoas ao longo do dia.
E tens o metro, o comboio, os eléctricos, as motas...
O que se passa é que as pessoas preferem usar o seu carro para ir para todo o lado. E como referi anteriormente, a capacidade de carga nalguns casos já foi excedida. Lisboa é um bom exemplo.
Se fosse cobrada uma taxa para entrar na cidade eu aplaudia.
Rebound Escreveu:Não vejo vantagem nenhuma em ter uma cidade ou cidades onde o transporte privado e pequeno é proibido ou taxado, em favor de um transporte publico maior e por isso mais incomodativo
Mais incomodativo porquê?
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Elias Escreveu:amigo Rebound,
antes de mais obrigado pela frontalidade.![]()
Agora vamos ao contraditório.Rebound Escreveu:Mas tu Elias?
Tu?
Tu, uma pessoa com quem muitas vezes não tenho dificuldade em concordar devido à clareza e coerência das ideias?
Tu queres mais um imposto para o popó?
Também tu Elias?
Convém começarmos por esclarecer a terminologia: não é um imposto, é uma taxa.Rebound Escreveu:Repara também que não pagas imposto para circular
Não pagas imposto, mas pagas taxas. Repara nisto:
- pagas para circular nas auto-estradas
- pagas para atravessar as pontes sobre o Tejo
- pagas para circular no Parque Nacional da Peneda-GerêsRebound Escreveu:Repara que cada vez mais quando estacionas é completamente de borla.
Qual é a base da tua afirmação, nomeadamente o "cada vez mais"?
É excatamente o contrário: cada vez é mais complicado estacionar de borla. Em Lisboa quase todos os arruamentos tem estacionamentos de superfície pagos. Os parques subterrâneos são pagos.
Rebound Escreveu:Estás à chuva, ao sol, sujeito a ser roubado na mesma, mas não pagas.
Esta aqui não percebi.Rebound Escreveu:Repara ainda que quando metes gasolina e amaldiçoas a GALP pelo preço, não existe nenhuma razão para amaldiçoar o Estado que quase não cobra imposto nenhum nos combustiveis. É uma coisa mínima.
Eu nunca amaldiçoei a GALP.
Nunca participei em nenhum boicote antigasolineiras.
Nunca reenviei mails idiotas sobre o assunto.
Sempre defendi e continuo a defender que a gasolina está barata.
Sempre me manifestei contra o ISP, que acho um imposto injusto.Rebound Escreveu:Há portanto muita margem para taxar mais o popó.
Podemos assim criar o imposto "popónoalgarveapoluir" liquidado aquando da inspecção do veículo mesmo que ele jamais se atreva a colocar lá um só milimetro da borracha de um pneu.
Ah, ja me esquecia, quando se troca de pneus também não existe aquele imposto cretino também ele dedicado ao ambiente...
Aqui estás a avacalhar por isso esta passo.Rebound Escreveu:Pela primeira vez desiludiste-me Elias, mas pronto... ninguém é perfeito.
Caro, não ando neste forum para ser o ídolo de ninguém.
Gosto de trocar argumentos e pontos de vista.
Dou a minha opinião e espero que seja respeitada, tal como respeito a dos outros.
Agora depois deste contraditório vamos lá a clarificar a minha posição:
1 - Hoje em dia toda a gente acha, e muito bem, que tem o direito de levar o carro para todo o lado. Eu acho muito bem e subscrevo, por isso também ando de carro todos os dias.
2 - Acontece que o espaço físico não cresce na proporção do mesmo número de carros. Em muitas zonas, há mais carros do que o espaço consegue comportar. São limitações que ainda não se conseguiram superar.
3 - É preciso encontrar formas de gerir esses espaços, de modo a permitir que todos usufruam deles, sem ultrapassar a "capacidade de carga" (isto é, sem ultrapassar o limite acima do qual o espaço deixa de poder ser utilizado).
4 - Em minha opinião, a única forma eficaz de gerir esse espaço passa por cobrar uma taxa que coloque a procura a níveis compatíveis com os recursos disponíveis, para o bem de todos.
5 - Não se trata de taxar o popó, como tu lhe chamas. Trata-se de taxar a ocupação do espaço nas situações em que a capacidade de carga é excedida.
6 - Simultaneamente, incentiva-se o uso do transporte público, que é ambientalmente mais responsável.
1 abraço,
Elias
Bem...
Pela forma como respondeste a algumas das minhas afirmações, fica para mim claro que não fui capaz de me fazer entender.
Em primeiro lugar a distinção que fazes entre taxas e impostos é para mim irrelevante. Sai sempre do bolso de quem paga, portanto o pormenor da nomenclatura é mais importante para os burocratas que gostam de perder tempo com os nomes que chamam às coisas que eles próprios criam. Quero dizer com isto que na prática o resultado não se altera.
Para ser bem interpretado, o meu post teria que ser lido pela inversa, ou seja, o que eu quis dizer é que a carga fiscal que incide sobre o automóvel é altíssima para não dizer excessiva. O carro paga por existir, por se mexer, por estar parado, por passar aqui, por passar ali, por poluir, só falta criar um imposto por causa de ser preto ou branco ou ter uma lista de lado.
Quanto à questão da sustentabilidade que falas, dando o exemplo de Londres e similares, é uma solução para resolver um problema sem o solucionar de facto. Explico porquê:
A sociedade evolui sempre e é importante adaptar o mundo às nossas necessidades e exigências, respeitando-o na medida do possivel.
Antes de haver popós com motores de combustão, havia cavalos e carros puxados por cavalos. As cidades e o espaço publico estava organizado nesse sentido. Aqueles que hoje se incomodam muito por causa da poluição dos carros, presumo que não seriam mais felizes com o cheiro das bestas em cidades mais pequenas nem com as fezes das ditas espalhadas por todo o lado.
Se continuassemos a usar cavalos ainda hoje, fazer as pessoas pagar um qualquer imposto ambiental por causa da caca espalhada nas ruas não seria uma solução desejável nem resolveria coisa nenhuma. Seria melhor pensar em dispositivos de limpeza para tornar mais confortável o espaço habitável.
Nesse sentido, o espaço publico desenvolveu-se sem ter em conta que a mobilidade das pessoas seria cada vez mais importante e seria feita através do automóvel.
Os politicos são como não podia deixar de ser, o mesmo de sempre. Dizem horrores do automóvel, criam hipocritamente o dia sem carros, taxam-no até ao limite do impossivel, mas é exactamente com ele que contam para equilibrar os orçamentos que mesmo assim estão sempre desiquilibrados.
Não se pode odiar uma coisa e ao mesmo tempo amá-la porque dá dinheiro.
A solução não é por isso impostos e taxas. A solução chama-se ordenamento do território, chama-se integrar no modelo uma coisa que já faz parte do modelo. Chama-se recriar o espaço publico contando que os automoveis existem e temos e precisamos de viver com eles.
Quanto ao slogan dos transportes publicos, é uma solução tão má como o problema que pretende resolver, senão pior. Um autocarro precisa de 3 carros para ocupar o mesmo espaço. Não vejo vantagem nenhuma em ter uma cidade ou cidades onde o transporte privado e pequeno é proibido ou taxado, em favor de um transporte publico maior e por isso mais incomodativo, que para ser eficaz tem de existir em quantidade tal que se torna num problema ainda maior.
Cumprimentos