BA pede a funcionários para trabalhar sem remuneração
Eu, francamente, espantam-me os argumentos. Fico com a ideia que todos acham que encontrar trabalho noutro lugar ou receber subsídios é um dado adquirido e um direito. A falência de uma empresa é uma consequência irreversível e grave e os subsídios não podem nem devem durar sempre. Encontrar outro emprego não é um dado adquirido.
Obviamente, é-se livre de mudar de emprego se a empresa propuser algo inaceitável e se eu tiver escolha. Acho esse tipo de argumentação válido em tempos de vacas gordas e em tempos em que semanalmente recebemos chamadas de head-hunters. Vos garanto que há muitos meses que não recebo nenhuma chamada de nenhum head-hunter e que se quisesse mudar de emprego hoje, teria que procurar e não me bastaria ser encontrada como parecia ser o caso há dois anos.
Obviamente, é-se livre de mudar de emprego se a empresa propuser algo inaceitável e se eu tiver escolha. Acho esse tipo de argumentação válido em tempos de vacas gordas e em tempos em que semanalmente recebemos chamadas de head-hunters. Vos garanto que há muitos meses que não recebo nenhuma chamada de nenhum head-hunter e que se quisesse mudar de emprego hoje, teria que procurar e não me bastaria ser encontrada como parecia ser o caso há dois anos.
Quando era empregado também não o faria, pelas mesmas razões, vendia o meu trabalho à empresa. Se eu estiver a passar fome o supermercado também não me vai oferecer comida para eu sobreviver. Agora, como empresário, trabalho muito mais que trabalhava antes, sem salário fixo, e quando não puder pagar aos empregados, não os contrato ou despeço.
Saudações,
NS
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Nobreza Empreendimentos Imobiliários - A sua casa de sonho nas praias paradisíacas do Ceará.
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NS
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Boa Tarde,
Gostei da argumentação do Pikas.....a sério que sim....a prespectiva é muito interessante, mas....porque não abdicar de 2.4% do meu rendimento num triénio, se me garantiriam que a empresa iria ser salva bem como o meu posto de trabalho?!?!!?
Um simples Depósito a Prazo cobriria esse "prejuizo"...
Gostaria de ver a prespectiva do DJ, pois acho que a pergunta pode esconder algo....
Um Abraço
Edit: Retirei a pergunta....
Gostei da argumentação do Pikas.....a sério que sim....a prespectiva é muito interessante, mas....porque não abdicar de 2.4% do meu rendimento num triénio, se me garantiriam que a empresa iria ser salva bem como o meu posto de trabalho?!?!!?
Um simples Depósito a Prazo cobriria esse "prejuizo"...
Gostaria de ver a prespectiva do DJ, pois acho que a pergunta pode esconder algo....
Um Abraço
Edit: Retirei a pergunta....
Na Vida tudo é relativo...
Um fio de cabelo na cabeça é pouco...
Na sopa é muito...
Um fio de cabelo na cabeça é pouco...
Na sopa é muito...
NÃO.
Não trabalho para aquecer e nem visto a camisola da empresa.
Só aceitaria uma situação dessas se não tivesse outra hipótese.
Porque razão os altos cargos das empresas não reduzem o seu salário por exemplo para metade e cortam nas regalias? Só isso se calhar era mais que suficiente e eles com toda a certeza que não morriam à fome. Em vez de um automóvel de 200.000€ porque não um de 40.000€ que é mais que suficiente, e todos os directores com pópó que não são comerciais e apenas o usam para seu benefício pessoal deixarem de ter direito ao mesmo, já para não falar que têm tudo incluido desde combustível até manutenção... cortes nos cartões, contas de telemóvel e outras mordomias... só por aqui já era uma monumental poupança e os recursos seriam melhor distribuídos.
Não trabalho para aquecer e nem visto a camisola da empresa.
Só aceitaria uma situação dessas se não tivesse outra hipótese.
Porque razão os altos cargos das empresas não reduzem o seu salário por exemplo para metade e cortam nas regalias? Só isso se calhar era mais que suficiente e eles com toda a certeza que não morriam à fome. Em vez de um automóvel de 200.000€ porque não um de 40.000€ que é mais que suficiente, e todos os directores com pópó que não são comerciais e apenas o usam para seu benefício pessoal deixarem de ter direito ao mesmo, já para não falar que têm tudo incluido desde combustível até manutenção... cortes nos cartões, contas de telemóvel e outras mordomias... só por aqui já era uma monumental poupança e os recursos seriam melhor distribuídos.
1 - questão de principio: Eu, enquanto profissional, vendo à empresa o meu saber, a minha experiência, a minha disponibilidade, o meu querer, etc, etc.
Em teoria concordo a 100%. Na prática, não sei.
Profissionalmente, vendo os meus serviços a quem os puder e quiser pagar. Se assim não for, então irei vendê-los a outra frequesia...
Em condições "normais" não tenho dúvidas que mudo de empresa com facilidade. Mas penso que estamos a viver um momento em que as condições não são normais.
Quando somos colocados perante este tipo de situação podemos ter que engolir sapos por isso não tenho uma opinião definitiva, pois (felizmente) nunca vivi uma situação destas.
cumps,
cogumelo
cogumelo
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Pikas
Não podia concordar mais contigo!
Cada frase está 100% correcta do meu ponto de vista...
Já agora uma ideia: se fosse um de nós, a propor à nossa empresa, comprar um determinado bem que ela vende, não pagando nada, ou prometendo pagar num futuro distante, porque eu não tinha capacidade para tal...a empresa oferecia-me o bem?
Sabemos que não o faria...da mesma forma nenhum de nós deve oferecer aquilo que tem, conhecimento, sabedoria, experiência, etc, a nenhuma empresa, pois dessa forma não conseguimos receber o suficiente para os custos fixos e variáveis que a nossa "empresa" tem ("empresa" neste caso é igual a família).
Um abraço,
Cada frase está 100% correcta do meu ponto de vista...
Já agora uma ideia: se fosse um de nós, a propor à nossa empresa, comprar um determinado bem que ela vende, não pagando nada, ou prometendo pagar num futuro distante, porque eu não tinha capacidade para tal...a empresa oferecia-me o bem?
Sabemos que não o faria...da mesma forma nenhum de nós deve oferecer aquilo que tem, conhecimento, sabedoria, experiência, etc, a nenhuma empresa, pois dessa forma não conseguimos receber o suficiente para os custos fixos e variáveis que a nossa "empresa" tem ("empresa" neste caso é igual a família).
Um abraço,
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Leo
Leo
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- Registado: 29/11/2007 9:40
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Você renunciaria definitivamente a um mês de salário a cada 3 anos, se soubesse que a sua empresa seria salva bem como o seu posto de trabalho ???
Definitivamente NÃO.
Porquê?
1 - questão de principio: Eu, enquanto profissional, vendo à empresa o meu saber, a minha experiência, a minha disponibilidade, o meu querer, etç, etç.
Na relação de custos da empresa, o meu trabalho é apenas mais um custo, tal como o são os combustíveis, a electricidade, os consumíveis, as máquinas, etç, etç.
Convém esclarecer que, grosso modo e sem qualquer base científica para o afirmar, o custo do trabalho não deverá exceder os 10/15% dos custos das empresas ou até talvez menos.
Se vendo e não me pagam, mais vale não vender.
2 - questão económica: Se a empresa não pode suportar o custo de uma parte do meu trabalho ( um mês de salário em cada 3 anos ) é porque não tem viabilidade. Económicamente está morta. Só há que lhe dar a extrema unção e partir para outra porque se não morre hoje, morrerá amanhã, basta qualquer outro custo amanhã aumentar 2 ou 3%.
3 - questão existencial: para me mexer gasto. Gasto energias, gasto saber, gasto dinheiro. Para assegurar as minhas necessidades preciso de ganhar igual ou mais do que aquilo que gasto. Se não me pagam, gasto mas não ganho, logo o saldo é menos, mais vale ficar quieto.
Na própria natureza animais há que não fazem determinadas caçadas porque a energia que vão dispender é superior aquela que a presa lhe proporcionará.
Portanto, definitivamente não. O meu trabalho têm um valor, que mo tem que pagar.
Caso contrário, mais vale ir para a praia apanhar sol.
Agora a questão pode ser outra. Se a empresa para a a qual trabalho tem um negócio viável, tem perspectivas de futuro, considero-a potencialmente rentável e, de um momento para o outro, ou porque um banco resolveu não conceder um financiamento imprescindível ao negócio ou porque aparece aquela oportunidade a que a empresa não pode dizer que não mas que, por via desses casos, entra em dificuldades de tesouraria que a podem matar, aí sim acho que poderei receber o meu salário num futuro distante e até não me repugna que os trabalhadores emprestem algum dinheiro à empresa.
Mas não é à borla. Será pago num futuro.
As autoridades deveriam proibir este procedimento da BA. A BA vai concorrer com outras empresas, aliviada de um custo que as outras terão e ela não, logo poderá fazer a venda mais barata, daí que por esta via vai criar dificuldades aos concorrentes de forma injusta.
Vamos supor que todos os concorrentes fariam exactamente o mesmo. Nesse caso, a BA pedia à força de trabalho para dar dois meses grátis por ano. Todos os concorrente faziam exactamente o mesmo. Para ganhar vantagem concorrencial a BA pedia à força de trabalho 4 meses grátis por ano e por aí fora até a força de trabalho ter que pagar para trabalhar, não?
No meio disto tudo só falta no final deste ano a BA vir apresentar lucros, o que já não me espantaria.
Cumprimentos,
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djovarius Escreveu:Boas,
Em vez de expressar já aquela velha opinião formada sobre tudo, aproveito este como tópico ideal para lançar a seguinte sondagem aos amigos do Caldeirão:
Você renunciaria definitivamente a um mês de salário a cada 3 anos, se soubesse que a sua empresa seria salva bem como o seu posto de trabalho ???
Respostas possiveis: sim, não e talvez.
Vamos lá votar pessoal !!![]()
Abraço
dj
O meu limite são 9 meses +/- ......!!!! O meu posto de trabalho ainda continua disponivel, mas eu já não estou lá!!!! (continuo a ajudar no que posso, mesmo assim....)
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
Definitivamente, SIM.
Mas isso é uma questão sem qualquer garantia de promessa cumprida, num mercado global como é o nosso actualmente.
Com futurologia e teóricamente sabendo que o acordo ia ser cumprido, aceitaria.
Mas no mundo real, acredito mesmo que não iria ser cumprido, numa aplicação massiva em vários sectores.
Mas isso é uma questão sem qualquer garantia de promessa cumprida, num mercado global como é o nosso actualmente.
Com futurologia e teóricamente sabendo que o acordo ia ser cumprido, aceitaria.
Mas no mundo real, acredito mesmo que não iria ser cumprido, numa aplicação massiva em vários sectores.
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Boa tarde
Sim, claro que sim. E facilmente mais 2: subsídio de férias e de natal.
Sempre me habituei a receber 11 vezes por ano (ahh, os recibos verdes). Agora com um "normal" 14, acho um luxo. Acho que é tudo uma questão de perspectiva...
Apenas uma pressuposto: as chefias também teriam de participar na iniciativa.
Abraço,
./elgenedy
djovarius Escreveu:Boas,
Você renunciaria definitivamente a um mês de salário a cada 3 anos, se soubesse que a sua empresa seria salva bem como o seu posto de trabalho ???
Respostas possiveis: sim, não e talvez.
Sim, claro que sim. E facilmente mais 2: subsídio de férias e de natal.
Sempre me habituei a receber 11 vezes por ano (ahh, os recibos verdes). Agora com um "normal" 14, acho um luxo. Acho que é tudo uma questão de perspectiva...

Apenas uma pressuposto: as chefias também teriam de participar na iniciativa.
Abraço,
./elgenedy
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Boas,
Em vez de expressar já aquela velha opinião formada sobre tudo, aproveito este como tópico ideal para lançar a seguinte sondagem aos amigos do Caldeirão:
Você renunciaria definitivamente a um mês de salário a cada 3 anos, se soubesse que a sua empresa seria salva bem como o seu posto de trabalho ???
Respostas possiveis: sim, não e talvez.
Vamos lá votar pessoal !!
Abraço
dj
Em vez de expressar já aquela velha opinião formada sobre tudo, aproveito este como tópico ideal para lançar a seguinte sondagem aos amigos do Caldeirão:
Você renunciaria definitivamente a um mês de salário a cada 3 anos, se soubesse que a sua empresa seria salva bem como o seu posto de trabalho ???
Respostas possiveis: sim, não e talvez.
Vamos lá votar pessoal !!

Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Tenho um amigo meu que esta a viver uma situação semelhante, a meu ver, depende da maneira de estar de cada um............este meu amigo trabalha na Renault em Aveiro, o trabalho tb começou a reduzir, começaram a pedir as pessoas para ficarem em casa, mas..........como ele tem casa e carro para pagar, fez-se á vida.........pediu uma licença sem vencimento e arrancou para a Suiça onde arranjou um emprego na restauração a ganhar bem mais do que ganhava ca.
Ao pedir licença sem vencimento, a meu ver, será um dos contemplados a ter em consideração por parte da Renault, que percebeu o seu caso, que ficou aliviada de mais um funcionario sem ter de pagar indeminizações e que acima de tudo, sabe que o poderá voltar a chamar quando a crise acalmar, uma vez que este funcionario foi alvo de varias formações, tratando-se de mão de obra especializada que representa mais valia para a empresa que nele apostou ao longo dos ultimos anos.
Portanto, o grande mal desta gente é estar sempre á espera do optimo......mas como todos sabemos..........
O OPTIMO É INIMIGO DO BOM!!
Abraço
Shevet
Ao pedir licença sem vencimento, a meu ver, será um dos contemplados a ter em consideração por parte da Renault, que percebeu o seu caso, que ficou aliviada de mais um funcionario sem ter de pagar indeminizações e que acima de tudo, sabe que o poderá voltar a chamar quando a crise acalmar, uma vez que este funcionario foi alvo de varias formações, tratando-se de mão de obra especializada que representa mais valia para a empresa que nele apostou ao longo dos ultimos anos.
Portanto, o grande mal desta gente é estar sempre á espera do optimo......mas como todos sabemos..........
O OPTIMO É INIMIGO DO BOM!!
Abraço
Shevet
Estás a sentir????
O 50 Cent, looooooool
O 50 Cent, looooooool
pedrom Escreveu:Pessoas que ganham milhares de euros por mes a pedirem aos que ganham centenas para não receberem ou não trabalharem...... isto anda tudo ao contrário!!!
Pelo menos nesta situação, quem pede dá o exemplo...
E segundo a notícia, não é trabalhar à borla, mas sim receber um salário faseado e com uns meses de atraso.
Abraço,
./elgenedy
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Bom dia,
Tudo depende da gestão e dos targets de mercado. Para um voo de 2 ou 3 horas, quase todos estão dispostos a sacrificar conforto para obter um melhor preço. Numa viagem de 15 ou 20 horas, o conforto tem um peso completamente diferente.
E mesmo dentro das viagens pequenas, também há objectivos diferentes. Um excelente exemplo é a Lufthansa, que de há uns anos para cá começou a apostar num segmento mais alto. E após várias medidas, passou a operar em voos dométicos (tipicamente voos entre 30 e 60 minutos) com 80 a 90% do avião em classe executiva. E os voos não estavam mais vazios por isso. Da mesma forma que mantém em longo-curso os lugares de 1ª classe, que acredita são bem rentáveis.
É um segmento mais luxuoso, claro que sim. Mas não deixa de ser rentável por isso. Em todos os mercados tens vários segmentos e vários targets. Comparando extremos, a Ferrari ou a Buggati ou a Rolls, não deixam de ser rentáveis pelo facto do smart ou do matiz venderem muito...
Abraço,
./elgenedy
Atomez Escreveu:Decididamente, o modelo de negócio das "companhias de bandeira" está esgotado.
Só as "low cost" vão sobreviver.
E vão-se chamar BA, AF, KLM, LH, etc ....
Tudo depende da gestão e dos targets de mercado. Para um voo de 2 ou 3 horas, quase todos estão dispostos a sacrificar conforto para obter um melhor preço. Numa viagem de 15 ou 20 horas, o conforto tem um peso completamente diferente.
E mesmo dentro das viagens pequenas, também há objectivos diferentes. Um excelente exemplo é a Lufthansa, que de há uns anos para cá começou a apostar num segmento mais alto. E após várias medidas, passou a operar em voos dométicos (tipicamente voos entre 30 e 60 minutos) com 80 a 90% do avião em classe executiva. E os voos não estavam mais vazios por isso. Da mesma forma que mantém em longo-curso os lugares de 1ª classe, que acredita são bem rentáveis.
É um segmento mais luxuoso, claro que sim. Mas não deixa de ser rentável por isso. Em todos os mercados tens vários segmentos e vários targets. Comparando extremos, a Ferrari ou a Buggati ou a Rolls, não deixam de ser rentáveis pelo facto do smart ou do matiz venderem muito...
Abraço,
./elgenedy
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Decididamente está tudo menos esgotado. É óbvio que, na sua maioria, sendo pró-cíclicas, num ambiente particularmente recessivo, seria espantoso que se mantivessem todas com lucros fabulosos. Mesmo assim, há quem o tenha conseguido.
Falarás das europeias. Porque não falar das asiáticas? E porque não referir os "fabulosos" resultados das low-cost?!
Nos tempos que correm, não há modelo que as salve ó Atomez. Apenas as que conseguiram "amealhar" os benefícios de excelentes resultados no passado e a gestão mais correcta para o clima actual é que lhes permitirá atravessar este mau momento. E a gestão mais correcta não se chama low cost.
Um abraço,
MozHawk
Falarás das europeias. Porque não falar das asiáticas? E porque não referir os "fabulosos" resultados das low-cost?!
Nos tempos que correm, não há modelo que as salve ó Atomez. Apenas as que conseguiram "amealhar" os benefícios de excelentes resultados no passado e a gestão mais correcta para o clima actual é que lhes permitirá atravessar este mau momento. E a gestão mais correcta não se chama low cost.
Um abraço,
MozHawk
Decididamente, o modelo de negócio das "companhias de bandeira" está esgotado.
Só as "low cost" vão sobreviver.
E vão-se chamar BA, AF, KLM, LH, etc ....
Só as "low cost" vão sobreviver.
E vão-se chamar BA, AF, KLM, LH, etc ....
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Niccolò Machiavelli
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Isto já tem algum tempo mas este é que é, na minha opinião, o caminho a seguir.
http://www.boreme.com/boreme/funny-2008/jal-ceo-takes-pay-cut-p1.php
Esta sociedade gerou um grupo, que são apenas alguns, que ganham muito, mas mesmo muito, muito para alem daquilo que é razoável.
É completamente inadmissível que alguém ganhe muitissimos milhares de euros/mês já que está no topo da pirâmide, enquanto que os restantes escalões da pirâmide vão ganhando algum e a base o pouco que ganha não lhe chega, são apenas peanuts.
E não estamos a falar de sobredotados, ou o CEO da AIG é desses????
A economia de mercado não pode funcionar se não houver compradores. Logo quanto maior for a base ( os tais que o que ganham não lhe chega ) mais possibilidade há de a economia funcionar, mais compradores há e melhor as economia funcionará.
Desempregado não compra, sobrevive. Se não compra não há economia. Quem ganha muitissimo, para além do razoável, também não compra porque um só não pode comprar tudo o que 10.000 comprariam.
Vejam o vídeo acima.
Cumprimentos,
http://www.boreme.com/boreme/funny-2008/jal-ceo-takes-pay-cut-p1.php
Esta sociedade gerou um grupo, que são apenas alguns, que ganham muito, mas mesmo muito, muito para alem daquilo que é razoável.
É completamente inadmissível que alguém ganhe muitissimos milhares de euros/mês já que está no topo da pirâmide, enquanto que os restantes escalões da pirâmide vão ganhando algum e a base o pouco que ganha não lhe chega, são apenas peanuts.
E não estamos a falar de sobredotados, ou o CEO da AIG é desses????
A economia de mercado não pode funcionar se não houver compradores. Logo quanto maior for a base ( os tais que o que ganham não lhe chega ) mais possibilidade há de a economia funcionar, mais compradores há e melhor as economia funcionará.
Desempregado não compra, sobrevive. Se não compra não há economia. Quem ganha muitissimo, para além do razoável, também não compra porque um só não pode comprar tudo o que 10.000 comprariam.
Vejam o vídeo acima.
Cumprimentos,
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- Registado: 23/8/2006 18:53
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Pata-Hari Escreveu:Preferivel para quem...?? para ti que continuas a trabalhar e que a pagar cada vez mais desempregados? tens uma base cada vez menor de pagadores para cada vez mais recebedores? onde está a sustentabilidade disso...? francamente não vejo a vantagem.
Preferivel para quem está em casa sem receber como é obvio

Be Galt. Wear the message!
The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
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Não dêem ideias à TAP !!!!
72 mil euros!!! porque o presidente e demais administradores nao reduzem os seus ordenados pelo menos para metade ?, afinal de contas se a empresa está em dificuldades é porque é mal gerida! Porque tem sempre que ser à custa dos mais fracos ?
É façil para quem ganha 72 mil por mes, ficar um mes sem receber ( a conta bancaria ta recheada ), mas para quem ganha mil ou 2 mil como faz ?
72 mil euros!!! porque o presidente e demais administradores nao reduzem os seus ordenados pelo menos para metade ?, afinal de contas se a empresa está em dificuldades é porque é mal gerida! Porque tem sempre que ser à custa dos mais fracos ?
É façil para quem ganha 72 mil por mes, ficar um mes sem receber ( a conta bancaria ta recheada ), mas para quem ganha mil ou 2 mil como faz ?
"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
Pata-Hari Escreveu:Na Finlandia há várias empresas exactamente a mandarem funcionários para casa sem ordenados, de férias, por modo a evitarem despedimentos.
Se é sem ordenado qual é a diferença psra quem fica em casa? Assim de repente parece-me que seria preferivel (para quem está sem receber) ser despedido e depois acorrer à ajuda estatal.
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The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
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Li num outro artigo mais extenso que o CEO até pede aos colaboradores para ficarem em casa desde que não peçam o ordenado.
Parece-me um sintoma da dificuldade em largar o pessoal. Eventualmente a situação financeira da BA deve estar tão descontrolada que nem dinheiro para as indemnizações deve haver.
O mais provável é a prazo fechar completamente.
Parece-me um sintoma da dificuldade em largar o pessoal. Eventualmente a situação financeira da BA deve estar tão descontrolada que nem dinheiro para as indemnizações deve haver.
O mais provável é a prazo fechar completamente.
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