Off topic - Mariano Gago (PS), devia ser banido !!!
Portanto, tu deste 10, 15 anos de trabalho e da vida á tua empresa (sim, por no ensino superior não se dá apenas aulas), vais a um concurso com uma data de tipos que nunca deram nada pela casa, avaliado por um júri que já se sabe que facilmente é "corruptível" e que decide que fulano xyz vindo sabe-se lá de onde fica com o teu lugar e tu agora vai para o desemprego
Eu acho que para esta Classe o Estado tem que assumir um papel como empregador diferente do papel que se pode exigir/permitir a uma entidade privada e se de facto na prática os concursos forem como dizes é injusto.
Contudo tenho uma dúvida o Júri não é constituído por professores?
cumps,
cogumelo
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Portanto, tu deste 10, 15 anos de trabalho e da vida á tua empresa (sim, por no ensino superior não se dá apenas aulas), vais a um concurso com uma data de tipos que nunca deram nada pela casa, avaliado por um júri que já se sabe que facilmente é "corruptível" e que decide que fulano xyz vindo sabe-se lá de onde fica com o teu lugar e tu agora vai para o desemprego
Talvez seja melhor leres a coisa bem lida...
Esses 6 anos de transição não significam nada e são apenas para enganar. Sem falar que apenas 60% podem vir a ser de quadro. Os restantes 40% que vão à vida, pois não poderão mais dar aulas no ensino superior...
Deve ser muito giro para uma instituição ter sempre 40% do pessoal a mudar de ano para ano

Talvez seja melhor leres a coisa bem lida...
Esses 6 anos de transição não significam nada e são apenas para enganar. Sem falar que apenas 60% podem vir a ser de quadro. Os restantes 40% que vão à vida, pois não poderão mais dar aulas no ensino superior...
Deve ser muito giro para uma instituição ter sempre 40% do pessoal a mudar de ano para ano

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Penso que fui claro, apontem os artigos do novo estatuto que vos prejudicam em relação ao estatuto actual. Só assim podemos trocar opiniões fundamentadas.
Quem está no quadro, continua no quadro, quem não está e já tem 10 anos de ensino, pode concorrer durante 6 anos, mesmo não tendo o doutoramento, pode concorrer como se estivesse, corrijam-me se estou enganado. (estou a escrever de memoria, porque onde estou não tenho acesso ao projecto de lei do novo estatuto). Desaparece os contratos de 2 em 2 anos, pelo que li há menos precariedade.
Pelos comentários, parece-me que há receio em relação aos concursos, no entanto os critérios de avaliação são públicos, as decisões tem que ser fundamentadas e são publicas, o júri é constituído por elementos externos à instituição, não vejo nada que choque, claro que os melhores lugares vão ter mais concorrências mas a vida é mesmo assim, os melhores devem ser premiados e se o fulano de Bragança tiver melhores qualidades, ganha o concurso em Coimbra e vai ocupar o lugar de outro menos bom, quem fica a ganhar são os alunos, afinal é a essência das escolas, ensinar, embora haja muito boa gente que considere que as escolas só servem para dar emprego.
Um abraço,
Alexandre Santos
Quem está no quadro, continua no quadro, quem não está e já tem 10 anos de ensino, pode concorrer durante 6 anos, mesmo não tendo o doutoramento, pode concorrer como se estivesse, corrijam-me se estou enganado. (estou a escrever de memoria, porque onde estou não tenho acesso ao projecto de lei do novo estatuto). Desaparece os contratos de 2 em 2 anos, pelo que li há menos precariedade.
Pelos comentários, parece-me que há receio em relação aos concursos, no entanto os critérios de avaliação são públicos, as decisões tem que ser fundamentadas e são publicas, o júri é constituído por elementos externos à instituição, não vejo nada que choque, claro que os melhores lugares vão ter mais concorrências mas a vida é mesmo assim, os melhores devem ser premiados e se o fulano de Bragança tiver melhores qualidades, ganha o concurso em Coimbra e vai ocupar o lugar de outro menos bom, quem fica a ganhar são os alunos, afinal é a essência das escolas, ensinar, embora haja muito boa gente que considere que as escolas só servem para dar emprego.
Um abraço,
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"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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sem2006 Escreveu:Jesse James Escreveu:Claro que não, mas tive de me fazer à vida.
bn
JJ
Agora imagina que tinhas dedicado toda a tua vida, esforço e formação à empresa em questão...ainda ficarias pior..
Foi isso que aconteceu. Acho que somos um pouco dogmáticos em relação a situações deste tipo. Há que saber procurar sempre os aspectos positivos das situações menos agradáveis.
bn
JJ
“O dinheiro é a religião do homem de bom senso” – Eurípedes (-480 - 406)
Take the money and run!
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Jesse James Escreveu:Eu trabalhei numa empresa financeira que foi uma vez comprada. No departamento de gestão de investimentos.
O comprador decidiu centralizar a gestão de investimentos no head office (eua). Eu e quatro colegas fomos despedidos por extinção do posto de trabalho...
bn
JJ
E ficaste feliz?

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Eu trabalhei numa empresa financeira que foi uma vez comprada. No departamento de gestão de investimentos.
O comprador decidiu centralizar a gestão de investimentos no head office (eua). Eu e quatro colegas fomos despedidos por extinção do posto de trabalho...
bn
JJ
O comprador decidiu centralizar a gestão de investimentos no head office (eua). Eu e quatro colegas fomos despedidos por extinção do posto de trabalho...
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Fenicio Escreveu:Eu não quero guerra, quero apenas perceber o que de facto está por detrás destas novas medidas do governo. À primeira vista não estou a ver nada de mal.
Pois, os problemas, alguns dos quais já referidos neste post, requerem uma observação cuidada para serem vistos.
Fenicio Escreveu:Estou a ver apenas uma tentativa do governo em profissionalizar ainda mais toda uma classe de trabalhadores.
Que mal há nisso?
O mal está em muitos aspectos, alguns já aqui referidos.
Fenicio Escreveu:Estão com medo dos concursos? Pq medo?
Não é medo, é indignação perante incoerências e injustiças.
Fenicio Escreveu:Quem é bom e capaz não precisa temer um concurso público.
Quem é bom, perante situações como esta, manda estes políticos e o ensino/investigação dar uma volta e passa a dedicar-se a outras coisas. Quem sai a perder é o sistema de ensino e o país.
“A elevação dos pensamentos denuncia a nobreza dos sentimentos.”
madoff Escreveu:Querem GUERRA, então cá VAI:
-E que tal falarmos do que está a acontecer no ensino obrigatório, em que os alunos passam sem nada saber ?
-E que tal falarmos na fraca adesão da juventude à ciência ?...e compreende-se.
Quem já foi a Paris (La Villete) ou ao um qualquer museu em Londres (por exemplo o museu da industria), e quem visita a MISERÁVEL museu da ciência no rato (na Faculdade de ciência Velha de Lisboa), poderá ver o valor que é dado ao ensino a qualidade e excelência.
O que se passa é atirar para o desemprego e causar confusão na vida de muitas familias. E isso para quê ?, pela excelência do ensino...sim, ve-se muitos bons exemplos...sem2006 Escreveu:Não tenhas tantas certezas..
mas o problema nem passa só por aí...
Imagina que dás aulas em Coimbra, vives na zona há n tempo. Agora o teu lugar vem a concurso, e existe um tipo que está em Bragança que gosta mais de Coimbra e que por acaso é melhorzito um bocadinho de nada que tu. Pimba, lá vem ele todo contente e tu saltas para o desemprego ou para cascos de rolha...há tanta implicação nisto, que falar de todas...
Eu não quero guerra, quero apenas perceber o que de facto está por detrás destas novas medidas do governo. À primeira vista não estou a ver nada de mal. Estou a ver apenas uma tentativa do governo em profissionalizar ainda mais toda uma classe de trabalhadores.
Que mal há nisso?
Estão com medo dos concursos? Pq medo? Quem é bom e capaz não precisa temer um concurso público.
"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
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Sim, eu apenas aglutinei foi esse post na minha resposta.
Afinal o sem2006, está no barco, e por isso não poderia estar a favor que afundem o barco que o sustem.
Mas cá vai mais uma deixa:
Quantos estão nos quadros dos politecnicos "apenas" com mestrado ! então os que também estão nessa situação MAS não estão nos quadros (a maioria), então esses é que são os tachistas...os outros que têm lugar garantido para sempre, esses não, são os trabalhadores !
O que o socrates quer é apenas colocar o pessoal que não está nos quadros com contratos sem exclusividade e tempo parcial para assim pagarem apenas 2/3 do ordenado.
Então continuo a dizer, deêm um ano sabático, ajudem a pagar as propinas (como acontece aos que estão nos quadros), e deêm mais 4 anos para fazerem o doutoramento.No final então sim façam o que quiserem, mas sejam honestos !
Afinal o sem2006, está no barco, e por isso não poderia estar a favor que afundem o barco que o sustem.
Mas cá vai mais uma deixa:
Quantos estão nos quadros dos politecnicos "apenas" com mestrado ! então os que também estão nessa situação MAS não estão nos quadros (a maioria), então esses é que são os tachistas...os outros que têm lugar garantido para sempre, esses não, são os trabalhadores !
O que o socrates quer é apenas colocar o pessoal que não está nos quadros com contratos sem exclusividade e tempo parcial para assim pagarem apenas 2/3 do ordenado.
Então continuo a dizer, deêm um ano sabático, ajudem a pagar as propinas (como acontece aos que estão nos quadros), e deêm mais 4 anos para fazerem o doutoramento.No final então sim façam o que quiserem, mas sejam honestos !
sem2006 Escreveu:madoff, a minha mensagem era para o Fenicio
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Fenicio Escreveu:O que o governo quer com estas medidas é eliminar os menos aptos, aqueles que estão "encostados" em cabides de emprego...
Os bons profissionais não terão nada a temer. Ninguém será sumariamente demitido.
O Fenicio está redondamente enganado. Muitos dos que estão "encostados", não serão sequer beliscados. São exemplo disso muitos na categoria de coordenador por nomeação sem terem sido sequer submetidos a concurso e sem o doutoramento, pois este estatuto confere-lhes um vínculo reforçado, "a tenure". Enquanto que muitos bons profissionais terão muito a temer, pois a qualidade incomoda muitos medíocres que estão no poder.
O que o governo quer realmente é poupar mais uns trocos e para isso vai cortar no grupo com alguma dimensão para que possa poupar algo mais que uns míseros cêntimos. Só que o está a fazer de forma escandalosa, não acautelando os melhores, antes pelo contrário.
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Querem GUERRA, então cá VAI:
-E que tal falarmos do que está a acontecer no ensino obrigatório, em que os alunos passam sem nada saber ?
-E que tal falarmos na fraca adesão da juventude à ciência ?...e compreende-se.
Quem já foi a Paris (La Villete) ou ao um qualquer museu em Londres (por exemplo o museu da industria), e quem visita a MISERÁVEL museu da ciência no rato (na Faculdade de ciência Velha de Lisboa), poderá ver o valor que é dado ao ensino a qualidade e excelência.
O que se passa é atirar para o desemprego e causar confusão na vida de muitas familias. E isso para quê ?, pela excelência do ensino...sim, ve-se muitos bons exemplos...
-E que tal falarmos do que está a acontecer no ensino obrigatório, em que os alunos passam sem nada saber ?
-E que tal falarmos na fraca adesão da juventude à ciência ?...e compreende-se.
Quem já foi a Paris (La Villete) ou ao um qualquer museu em Londres (por exemplo o museu da industria), e quem visita a MISERÁVEL museu da ciência no rato (na Faculdade de ciência Velha de Lisboa), poderá ver o valor que é dado ao ensino a qualidade e excelência.
O que se passa é atirar para o desemprego e causar confusão na vida de muitas familias. E isso para quê ?, pela excelência do ensino...sim, ve-se muitos bons exemplos...
sem2006 Escreveu:Não tenhas tantas certezas..
mas o problema nem passa só por aí...
Imagina que dás aulas em Coimbra, vives na zona há n tempo. Agora o teu lugar vem a concurso, e existe um tipo que está em Bragança que gosta mais de Coimbra e que por acaso é melhorzito um bocadinho de nada que tu. Pimba, lá vem ele todo contente e tu saltas para o desemprego ou para cascos de rolha...há tanta implicação nisto, que falar de todas...
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Não tenhas tantas certezas..
mas o problema nem passa só por aí...
Imagina que dás aulas em Coimbra, vives na zona há n tempo. Agora o teu lugar vem a concurso, e existe um tipo que está em Bragança que gosta mais de Coimbra e que por acaso é melhorzito um bocadinho de nada que tu. Pimba, lá vem ele todo contente e tu saltas para o desemprego ou para cascos de rolha...há tanta implicação nisto, que falar de todas...
mas o problema nem passa só por aí...
Imagina que dás aulas em Coimbra, vives na zona há n tempo. Agora o teu lugar vem a concurso, e existe um tipo que está em Bragança que gosta mais de Coimbra e que por acaso é melhorzito um bocadinho de nada que tu. Pimba, lá vem ele todo contente e tu saltas para o desemprego ou para cascos de rolha...há tanta implicação nisto, que falar de todas...

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madoff Escreveu:O que não é positivo e criarmos uma norma que em por exemplo nem sequer é obrigatório falar-se português.
madoff, quem não fala português não vai sequer passar no concurso.

O que o governo quer com estas medidas é eliminar os menos aptos, aqueles que estão "encostados" em cabides de emprego. Aqueles cujos salários são pagos por nós mas que, na prática, não estão a acrescentar nada.
Os bons profissionais não terão nada a temer. Ninguém será sumariamente demitido.
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Eu não disse isso.Eu disse que é salutar troca de experiÊncias.
O que não é positivo e criarmos uma norma que em por exemplo nem sequer é obrigatório falar-se português.
Uma norma em que vai colocar no desemprego um docente que dedicou anos da sua vida a uma instituição, e agora seria substituido, apenas poruque não escreveu tantos artigos como um outro qualquer.
Não sou contra um professor estrangeiro leccionar em Portugal.SOU contra é colocar no olho da rua pessoas de tanto estudaram e deram para uma instituição.E que sem terem tido oportunidades (diga-se anos sabáticos), não poderam melhorar o seu curriculo.NO estrangeiros PODEM tirar anos sabáticos e cá também MAS se tiverem contratos de EQUIPARADOS não tem esse direito.E como 95% dos professores dos politecnicos TEM esse estatuto, estamos a falar em milhares que podem perder emprego.
O que não é positivo e criarmos uma norma que em por exemplo nem sequer é obrigatório falar-se português.
Uma norma em que vai colocar no desemprego um docente que dedicou anos da sua vida a uma instituição, e agora seria substituido, apenas poruque não escreveu tantos artigos como um outro qualquer.
Não sou contra um professor estrangeiro leccionar em Portugal.SOU contra é colocar no olho da rua pessoas de tanto estudaram e deram para uma instituição.E que sem terem tido oportunidades (diga-se anos sabáticos), não poderam melhorar o seu curriculo.NO estrangeiros PODEM tirar anos sabáticos e cá também MAS se tiverem contratos de EQUIPARADOS não tem esse direito.E como 95% dos professores dos politecnicos TEM esse estatuto, estamos a falar em milhares que podem perder emprego.
Fenicio Escreveu:madoff Escreveu:DeÊm é oportunidade às pessoas de cá, e deixem-se de estrangeirismos.
Boa! Gostei, madoff! É mesmo isso!
E já agora, como primeira medida para a implantação desta tua ousada sugestão, vamos ORDENAR o retorno OBRIGATÓRIO de todos os docentes portugueses que actualmente estão a leccionar em universidades estrangeiras! Afinal, o que é nosso é nosso e de mais ninguém! Não concordas?
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madoff Escreveu:DeÊm é oportunidade às pessoas de cá, e deixem-se de estrangeirismos.
Boa! Gostei, madoff! É mesmo isso!
E já agora, como primeira medida para a implantação desta tua ousada sugestão, vamos ORDENAR o retorno OBRIGATÓRIO de todos os docentes portugueses que actualmente estão a leccionar em universidades estrangeiras! Afinal, o que é nosso é nosso e de mais ninguém! Não concordas?

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eu nem digo mais nada...enquanto existir muita gente que está contra os professores, sem saberem da realidade
mas dou um exemplo melhor para o mais_um:
tu trabalhas numa empresa há n anos, sempre a contratos renovados (desde que gostem de ti) de 2 em 2. Entretanto, as chefias lembram-se que o teu lugar deve ser posto a concurso geral, ao qual podem candidatar-se qualquer um, mesmo que nunca tenha dado nada à empresa...Aparece um tipo que é amigo de um dos elementos do júri e pimba..tu vais para a rua twisted:
Se pensas que os concursos públicos vão acabar com as cunhas, enganas-te e bem..vão favorecer é mais essa situação, pois os júris são nomeados pelo CCISP. Para não falar da burocracia toda que vai ser fazer concursos para 5000 lugares ou mais nos próximos anos...
E lê melhor o ECDU, que vais ver que existe passagem automática, sem concurso

mas dou um exemplo melhor para o mais_um:
tu trabalhas numa empresa há n anos, sempre a contratos renovados (desde que gostem de ti) de 2 em 2. Entretanto, as chefias lembram-se que o teu lugar deve ser posto a concurso geral, ao qual podem candidatar-se qualquer um, mesmo que nunca tenha dado nada à empresa...Aparece um tipo que é amigo de um dos elementos do júri e pimba..tu vais para a rua twisted:
Se pensas que os concursos públicos vão acabar com as cunhas, enganas-te e bem..vão favorecer é mais essa situação, pois os júris são nomeados pelo CCISP. Para não falar da burocracia toda que vai ser fazer concursos para 5000 lugares ou mais nos próximos anos...
E lê melhor o ECDU, que vais ver que existe passagem automática, sem concurso

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Isso não pode ser assim.
Motivos:
Em Portugal, não se aposta de verdade no ensino. O problema não está nos professores, mas sim na classe politica.
Então se é assim para os professores, porque não para os médicos ? e porque não para advogados e arquitectos, e porque não politicos para assim substituir os mediocres que cá temos (e são muitos) ?
Tem de haver algum cuidado com os empregos para os nacionais...é salutar haver trocas de experiências, mas começar a colocar no ensino superior professores estrangeiros e deixar os nossos em situações de miséria, poderá ser muito perigoso.
Perigoso porque podem comecar a haver uma cada vez maior descriminação. E perigoso porque é o mesmo que dizer que todos nós que participa neste forum e que anda por esse Portugal fora e nasceu e é português, não passa de um estupido mediocre...será que tivemos as condições que tiveram noutros paises ?...olhem que não.
DeÊm é oportunidade às pessoas de cá, e deixem-se de estrangeirismos.
Nós somos uma grande nação, gerida por grandes intelectuais e grandes visionários, isso durou desde a nossa criação (Reinado de D. Afonso Henriques)até 24 de abril de 1974.
Depois disso tem sido a mediocridade a tomar conta de uma grande nação.
Exemplos:
Portugal dos grandes mares...onde está a nossa marinha mercante ?, acabou
A grande construção e reparação naval ?
As grandes siderugias ?
A agricultura e pescas ?
Afinal o que temos cá ?
Somos o único país da europa sem uma única marca reconhecida na europa...e isso é muito representativo...
E não vehnam com a teoria das grandes tecnologias e que isso é que é bom, porque isso nunca deu nada a ninguem.
Um país para poder sobreviver, tem de ter um tecido primário (agricultura, etc), o mais auto-suficiente, e uma industria base. Sem isso será um país dependente de tudo e por isso com muitos problemas em sobreviver.
Isso tudo para dizer, que não é por estas teorias que vamos resolver o que quer que seja, a não ser destruir lares e colocar na absoluta miséria familias.
Motivos:
Em Portugal, não se aposta de verdade no ensino. O problema não está nos professores, mas sim na classe politica.
Então se é assim para os professores, porque não para os médicos ? e porque não para advogados e arquitectos, e porque não politicos para assim substituir os mediocres que cá temos (e são muitos) ?
Tem de haver algum cuidado com os empregos para os nacionais...é salutar haver trocas de experiências, mas começar a colocar no ensino superior professores estrangeiros e deixar os nossos em situações de miséria, poderá ser muito perigoso.
Perigoso porque podem comecar a haver uma cada vez maior descriminação. E perigoso porque é o mesmo que dizer que todos nós que participa neste forum e que anda por esse Portugal fora e nasceu e é português, não passa de um estupido mediocre...será que tivemos as condições que tiveram noutros paises ?...olhem que não.
DeÊm é oportunidade às pessoas de cá, e deixem-se de estrangeirismos.
Nós somos uma grande nação, gerida por grandes intelectuais e grandes visionários, isso durou desde a nossa criação (Reinado de D. Afonso Henriques)até 24 de abril de 1974.
Depois disso tem sido a mediocridade a tomar conta de uma grande nação.
Exemplos:
Portugal dos grandes mares...onde está a nossa marinha mercante ?, acabou
A grande construção e reparação naval ?
As grandes siderugias ?
A agricultura e pescas ?
Afinal o que temos cá ?
Somos o único país da europa sem uma única marca reconhecida na europa...e isso é muito representativo...
E não vehnam com a teoria das grandes tecnologias e que isso é que é bom, porque isso nunca deu nada a ninguem.
Um país para poder sobreviver, tem de ter um tecido primário (agricultura, etc), o mais auto-suficiente, e uma industria base. Sem isso será um país dependente de tudo e por isso com muitos problemas em sobreviver.
Isso tudo para dizer, que não é por estas teorias que vamos resolver o que quer que seja, a não ser destruir lares e colocar na absoluta miséria familias.
Fenicio Escreveu:madoff Escreveu:Vejam então o artigo 12º D e 15º 3 ponto !
Vai ser bonito, brasileiros a dar aulas em Portugal (ou russos ou qualquer outro) e nós no desemprego.
Continuem assim...
Se passarem no concurso é pq são profissionais qualificados e preparados, portanto, não ficarão no desemprego. Se não passarem, é pq se calhar nem deveriam lá estar.
Se alguém dá aulas há 10 ou 15 anos, está muito mais preparado para passar num concurso do que um sujeito acabadinho de sair do doutorado. Não concordas?
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Boas Crg,
Estou a tentar ser objectivo e perceber as criticas à proposta de lei e ainda não consegui perceber os motivos apresentados que justifiquem o titulo do topico. Vejo que as criticas apresentadas são confusas e despropositadas, basta ler a proposta de lei para perceber que há bastantes salvaguardas, periodos de transição que vão até 6 anos.
Estive a ler a proposta de lei para as Universidades e é em tudo semelhante ao dos Politécnicos.
Será que assusta os concursos? Estes são publicos, a fundamentação do juri é publica, não percebo onde está o problema. Se hoje em dia também há contratos, se há hipotese de estes passarem a ser a termo indeterminado, acabando com a precaridade existente. Claro que está dependente do nº de vagas, o que me parece correcto, deve o Estado(todos nós) assegurar emprego mesmo que não haja alunos? Tem que existir gestão racional dos recursos.
Gostava que fosses objectivo e explicasses o que existe actualmente e o que vai mudar com o novo estatuto, que te leva a afirmar que vai ficar pior, para compreender o teu ponto de vista.
Cumprimentos,
Alexandre Santos
Estou a tentar ser objectivo e perceber as criticas à proposta de lei e ainda não consegui perceber os motivos apresentados que justifiquem o titulo do topico. Vejo que as criticas apresentadas são confusas e despropositadas, basta ler a proposta de lei para perceber que há bastantes salvaguardas, periodos de transição que vão até 6 anos.
Estive a ler a proposta de lei para as Universidades e é em tudo semelhante ao dos Politécnicos.
Será que assusta os concursos? Estes são publicos, a fundamentação do juri é publica, não percebo onde está o problema. Se hoje em dia também há contratos, se há hipotese de estes passarem a ser a termo indeterminado, acabando com a precaridade existente. Claro que está dependente do nº de vagas, o que me parece correcto, deve o Estado(todos nós) assegurar emprego mesmo que não haja alunos? Tem que existir gestão racional dos recursos.
Gostava que fosses objectivo e explicasses o que existe actualmente e o que vai mudar com o novo estatuto, que te leva a afirmar que vai ficar pior, para compreender o teu ponto de vista.
Cumprimentos,
Alexandre Santos
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
mais_um Escreveu:crg Escreveu:mais_um Escreveu:crg Escreveu: nomeação definitiva (mesmo dos que têm doutoramento), passando a contrato por tempo indeterminado
Podes explicar a diferença e porquê é que o contrato por tempo indeterminado é um vinculo precário?
Obrigado,
Alexandre Santos
Sim, posso dar um simples exemplo. De acordo com a redacção desse mesmo projecto de estatuto, esse "tempo" pode terminar por várias situações previstas. Uma delas, é por razões orçamentais da instituição. Para quem não saiba, os cortes têm-se sucedido de ano para ano. Tem acontecido até que nem transferem aquilo que está orçamentado, cativando uma parte. Por outro lado, já assisti a que tenham sido invocadas razões orçamentais por parte da direcção de instituições para não renovar contractos de assistentes, quando as motivações eram outras que não a falta de dinheiro. Fico-me por aqui, pois isto dava um romance.
Desculpa mas há algo que não percebo na tua explicação, um contrato por tempo indeterminado é um contrato vulgarmente designado como efectivo, logo não há precaridade, por isso não percebo porque falas em renovar contratos, não faz sentido, deves estar confuso, não?
Caro Alexandre,
Eu não estou confuso. A tua atitude é que se afigura algo estranha...parece que não queres entender algo simples ou estás a tentar defender alguém.
Já não quero escrever muito para que não deixe de ser de simples compreensão aquilo que escrevo.
Quando referi a renovação de contratos, foi de assistentes. Dei esse exemplo para dar uma ideia em como poderão ser invocados "argumentos" idênticos para denunciar um contrato a tempo indeterminado.
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