O pobre empresta ao rico!!!!!!!!!!!!
Fenicio Escreveu:O governo não encara a situação do BPP desta forma. Para o governo, o problema foi de má gestão e os responsáveis são os gestores do banco. Entretanto, na minha percepção das coisas, o governo também é responsável pois analisou a dada altura as contas daquele banco.
Ora, se analisou, foi incompetente ao não detectar nada de errado ou, no mínimo, foi negligente ao não pedir mais detalhes de modo a proceder à uma análise mais aprofundada.
Bem, a questão é saber se os problemas eram detectáveis através de uma simples análise às contas...
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Elias Escreveu:Fenicio Escreveu:partindo do meu ponto de vista sobre aquilo que se passou com o BPP (ver o meu post anterior), penso que o governo tem alguma responsabilidade
Esta parte é que me parecemal esclarecida. Qual a responsabilidade que o governo tem nisto tudo?
Como eu disse, partindo do meu ponto de vista, que é:
O problema do BPP foi de má gestão, algo que, na minha percepção das coisas, deveria ter sido diagnosticada pelo governo português.
O governo, na figura do Banco de Portugal, não analisa as contas de todas as instituições financeiras portuguesas? Não deveria, portanto, ter visto qualquer coisa de má?
Vem daí a minha afirmação de que o governo tem sim responsabilidade por aquilo que se passou com o BPP, algo que não tem absolutamente nada a ver com o cenário idealizado por ti.
Portanto, partindo do meu ponto de vista, o governo deveria priorizar a ajuda aos seus próprios cidadãos e só depois é que viriam os outros.
O governo não encara a situação do BPP desta forma. Para o governo, o problema foi de má gestão e os responsáveis são os gestores do banco. Entretanto, na minha percepção das coisas, o governo também é responsável pois analisou a dada altura as contas daquele banco.
Ora, se analisou, foi incompetente ao não detectar nada de errado ou, no mínimo, foi negligente ao não pedir mais detalhes de modo a proceder à uma análise mais aprofundada.
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Fenicio Escreveu:partindo do meu ponto de vista sobre aquilo que se passou com o BPP (ver o meu post anterior), penso que o governo tem alguma responsabilidade
Esta parte é que me parecemal esclarecida. Qual a responsabilidade que o governo tem nisto tudo?
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Elias Escreveu:Honestamente não me interessa como vão ser gastos, mas sim se o empréstimo vai ser liquidado.
1 abraço,
Elias
Sim, percebo o teu ponto de vista, mas é aí que discordamos.
Eu penso que em primeiro lugar o governo deve priorizar os seus cidadãos e, partindo do meu ponto de vista sobre aquilo que se passou com o BPP (ver o meu post anterior), penso que o governo tem alguma responsabilidade e, portanto, deveria apoiar financeiramente os seus cidadãos que foram lesados pela má gestão (intencional ou não, isto a justiça decidirá!?) de meia dúzia de larápios.
Volto a repetir que percebo o teu ponto de vista. O governo emprestará os tais 500 milhões para Angola e interessa apenas que o dinheiro seja devolvido. Eu, pelo outro lado, entendo que devem haver prioridades e que o governo deve em primeiro lugar suportar os seus próprios cidadãos. O resto é o resto.
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Fenicio Escreveu:Não. O governo deve dar o destino "certo" ao dinheiro que, a meu ver, deve ser com o objectivo de reverter em benefícios directos aos seus cidadãos. Todo o resto é dispensável.
Genericamente concordo com o que aqui escreves.
Fenicio Escreveu:O tal empréstimo a Angola irá se reverter em benefícios a quem? Eu defendo que indirectamente "poderá" se reverter em benefícios para Portugal, "DESDE QUE" o dinheiro seja bem aplicado. E agora pergunto: quem irá garantir que os 500 milhões serão devidamente aplicados pelo governo angolano?
Honestamente não me interessa como vão ser gastos, mas sim se o empréstimo vai ser liquidado.
1 abraço,
Elias
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Não, Elias, percebeste-me mal. A culpa foi minha que não me expliquei bem.
Tentemos novamente...
Escreveste:
Não. O governo deve dar o destino "certo" ao dinheiro que, a meu ver, deve ser com o objectivo de reverter em benefícios directos aos seus cidadãos. Todo o resto é dispensável.
O tal empréstimo a Angola irá se reverter em benefícios a quem? Eu defendo que indirectamente "poderá" se reverter em benefícios para Portugal, "DESDE QUE" o dinheiro seja bem aplicado. E agora pergunto: quem irá garantir que os 500 milhões serão devidamente aplicados pelo governo angolano?
Escreveste:
Com certeza não! A situação que descreveste não se parece, nem de perto nem de longe, com o que se passou no BPP. O problema do BPP foi de má gestão, algo que, na minha percepção das coisas, deveria ter sido diagnosticada pelo governo português.
O governo, na figura do Banco de Portugal, não analisa as contas de todas as instituições financeiras portuguesas? Não deveria, portanto, ter visto qualquer coisa de má?
Vem daí a minha afirmação de que o governo tem sim responsabilidade por aquilo que se passou com o BPP, algo que não tem absolutamente nada a ver com o cenário idealizado por ti.
Portanto, partindo do meu ponto de vista, o governo deveria priorizar a ajuda aos seus próprios cidadãos e só depois é que viriam os outros.
Associar o BPP com este empréstimo à Angola é um perigo brutal e resultará inevitavelmente no descarrilhamento deste tópico, mas acho que a ideia central aplica-se muito bem.
Tentemos novamente...
Escreveste:
Bem, eu não sei se vai doar ou se vai emprestar (a parte do doar parece-me muito especulativa...)
Mas estás a fazer aí uma valoração ao sugerir que se o governo não ajuda os clientes do BPP, então não pode dar mais destino nenhum ao dinheiro, é isso?
Não. O governo deve dar o destino "certo" ao dinheiro que, a meu ver, deve ser com o objectivo de reverter em benefícios directos aos seus cidadãos. Todo o resto é dispensável.
O tal empréstimo a Angola irá se reverter em benefícios a quem? Eu defendo que indirectamente "poderá" se reverter em benefícios para Portugal, "DESDE QUE" o dinheiro seja bem aplicado. E agora pergunto: quem irá garantir que os 500 milhões serão devidamente aplicados pelo governo angolano?
Escreveste:
Deixa-me fazer a seguinte comparação: imagina que eu coloco 100 mil euros num fundo de acções. O fundo coloca o dinheiro todo na general motors e o fundo passa a valer zero. Eu perco o guito todo. Eu (e os outros que investiram nesse fundo) ficamos a arder e vamos pedir ajuda ao governo.
O governo deve ajudar-me?
Com certeza não! A situação que descreveste não se parece, nem de perto nem de longe, com o que se passou no BPP. O problema do BPP foi de má gestão, algo que, na minha percepção das coisas, deveria ter sido diagnosticada pelo governo português.
O governo, na figura do Banco de Portugal, não analisa as contas de todas as instituições financeiras portuguesas? Não deveria, portanto, ter visto qualquer coisa de má?
Vem daí a minha afirmação de que o governo tem sim responsabilidade por aquilo que se passou com o BPP, algo que não tem absolutamente nada a ver com o cenário idealizado por ti.
Portanto, partindo do meu ponto de vista, o governo deveria priorizar a ajuda aos seus próprios cidadãos e só depois é que viriam os outros.
Associar o BPP com este empréstimo à Angola é um perigo brutal e resultará inevitavelmente no descarrilhamento deste tópico, mas acho que a ideia central aplica-se muito bem.
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Desculpem a apresentação da mensagem, mas é a minha 1ª, prometo melhorar com o tempo.
[quote="Bala"]Eu não sei de onde vem esta ideia de que Angola é um bom investimento...
Corrijam me se estou errado, mas a Angola por acaso não é um pais hiper proteccionista relativamente a saida de capital?
Isto é, posso estar errado, mas já ouvi histórias que há malta que faz contratos de tipo receber uma parte em Porugal e outra, so para as despesas, em Angola, porque temem que não os deixam de la sair com a guita.
Existem acordos entre governos de protecção mútuo de capitais.
Grandes empresas portuguesas, estão no mercado há longos anos (ex. Soares da Costa, Teixeira Duarte, Mota Engil, BPI, BES, Millennium, PT)...só para indicar algumas porque a lista é enorme.
Angola não sendo um mercado com funcionamento = aos desenvolvidos, possibilita que as empresas operem com boas margens de lucros.
[quote="Bala"]Eu não sei de onde vem esta ideia de que Angola é um bom investimento...
Corrijam me se estou errado, mas a Angola por acaso não é um pais hiper proteccionista relativamente a saida de capital?
Isto é, posso estar errado, mas já ouvi histórias que há malta que faz contratos de tipo receber uma parte em Porugal e outra, so para as despesas, em Angola, porque temem que não os deixam de la sair com a guita.
Existem acordos entre governos de protecção mútuo de capitais.
Grandes empresas portuguesas, estão no mercado há longos anos (ex. Soares da Costa, Teixeira Duarte, Mota Engil, BPI, BES, Millennium, PT)...só para indicar algumas porque a lista é enorme.
Angola não sendo um mercado com funcionamento = aos desenvolvidos, possibilita que as empresas operem com boas margens de lucros.
Editado pela última vez por Emmannuell em 12/6/2009 17:24, num total de 1 vez.
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Fenicio Escreveu:Colocada a questão sob esta forma, fica a ideia de que as pessoas que investiram no BPP fizeram algo de errado ou contra a lei.
Penso que não terão feito. A ideia que tem sido ventilada é que quem agiu mal foi o BPP e que, se é esse o caso, os clientes devem por o banco em tribunal.
Fenicio Escreveu:Eu poderia ter colocado o meu dinheiro no BPP, assim como tu ou qualquer outra pessoa. Nesta suposição, o governo deveria ajudar-nos ou deveria emprestar (doar!) o dinheiro a um país estrangeiro?
Bem, eu não sei se vai doar ou se vai emprestar (a parte do doar parece-me muito especulativa...)
Mas estás a fazer aí uma valoração ao sugerir que se o governo não ajuda os clientes do BPP, então não pode dar mais destino nenhum ao dinheiro, é isso?
Fenicio Escreveu:Na minha opinião, a prioridade de qualquer governo deve ser assistir aos seus cidadãos em primeiro lugar.
Deixa-me fazer a seguinte comparação: imagina que eu coloco 100 mil euros num fundo de acções. O fundo coloca o dinheiro todo na general motors e o fundo passa a valer zero. Eu perco o guito todo. Eu (e os outros que investiram nesse fundo) ficamos a arder e vamos pedir ajuda ao governo.
O governo deve ajudar-me?
(eu sei que a situação não é exactamente comparável, mas gostaria de perceber até onde é que, em tua opinião, o Estado deve ir)
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Elias Escreveu:Fenicio Escreveu:O governo pode emprestar a fundo perdido para um país estrangeiro, mas não pode ajudar os seus próprios cidadãos num momento de aperto?
A resposta passa por responder a uma outra questão:
independentemente de todas as outras variáveis (Angola, BPN...) deve o governo ajudar os cidadãos que meteram as suas poupanças no BPP?
Colocada a questão sob esta forma, fica a ideia de que as pessoas que investiram no BPP fizeram algo de errado ou contra a lei.
Eu poderia ter colocado o meu dinheiro no BPP, assim como tu ou qualquer outra pessoa. Nesta suposição, o governo deveria ajudar-nos ou deveria emprestar (doar!) o dinheiro a um país estrangeiro?
Na minha opinião, a prioridade de qualquer governo deve ser assistir aos seus cidadãos em primeiro lugar.
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Fenicio Escreveu:O governo pode emprestar a fundo perdido para um país estrangeiro, mas não pode ajudar os seus próprios cidadãos num momento de aperto?
A resposta passa por responder a uma outra questão:
independentemente de todas as outras variáveis (Angola, BPN...) deve o governo ajudar os cidadãos que meteram as suas poupanças no BPP?
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Bala Escreveu:e estou a começar a ver de onde é que lhes vêm o dinheiro, do meu bolso!!!
É capaz! Vem daí a tal associação feita com o BPP que a meu ver, e apesar dos contextos serem completamente diferentes, tem o seu fundo de verdade.
O governo pode emprestar a fundo perdido para um país estrangeiro, mas não pode ajudar os seus próprios cidadãos num momento de aperto?
Mas lá está, todos sabemos que os contextos são diferentes, mas parece-me que a ideia central encaixa-se neste argumento.
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Eu não sei de onde vem esta ideia de que Angola é um bom investimento...
Corrijam me se estou errado, mas a Angola por acaso não é um pais hiper proteccionista relativamente a saida de capital?
Isto é, posso estar errado, mas já ouvi histórias que há malta que faz contratos de tipo receber uma parte em Porugal e outra, so para as despesas, em Angola, porque temem que não os deixam de la sair com a guita.
E com os negócios é igual.
Para investir, força aí, agora para colher frutos...
E depois vêm cá os "DosSantos" adquirir participações de respeito em Bancos Portugueses, e estou a começar a ver de onde é que lhes vêm o dinheiro, do meu bolso!!!
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Isto é, posso estar errado, mas já ouvi histórias que há malta que faz contratos de tipo receber uma parte em Porugal e outra, so para as despesas, em Angola, porque temem que não os deixam de la sair com a guita.
E com os negócios é igual.
Para investir, força aí, agora para colher frutos...

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mais_um Escreveu:TheTraveler Escreveu:O que estarão a pensar os clientes do BPP. Aqueles a que foi dito que não se podia dar assim dinheiro dos contribuintes.
E o que tem uma coisa a ver com a outra???
A ideia que ele tentou passar foi:
. O dinheiro do contribuinte (nosso dinheiro!) é "emprestado" (para não dizer dado!) a um país estrangeiro e, ao mesmo tempo, o ministro da economia vem dizer que o governo não pode dispôr deste mesmo dinheiro para ajudar aos seus próprios cidadãos.
É claro que os contextos são completamente diferentes, mas a ideia é esta.
Eu concordo com alguns pontos de vista avançados aqui, principalmente aqueles que dizem que é preciso tentar ver um pouco mais além. Que o nosso dinheiro "poderá" ser aplicado em obras que serão executadas por empresas portuguesas.
o problema é que se na própria EU muitas vezes é difícil garantir a boa aplicação das verbas comunitárias recebidas, o que dizer então de um país africano?
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TheTraveler Escreveu:O que estarão a pensar os clientes do BPP. Aqueles a que foi dito que não se podia dar assim dinheiro dos contribuintes.
E o que tem uma coisa a ver com a outra???
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BULIM123 Escreveu:Isto é mais um negocio mas da China para alguns, quais as contrapartidas?? Quais as empresas Portuguesas que eventualmente irão lá fazer obras??
Tenho lá um amigo meu em Angola, e ele simplesmente me disse, quem lá manda são os Chineses.
Se calhar os chineses emprestaram algum, como o Cataldi diz emprestam mas com condicoes onde gastar, tipo credito worten!
Para quando os trades la', nunca mais abre a bolsa Mowzaq?
Não faz mal!...
O que eu não percebo é isto:
1. Faz-se um pacto de estabilidade para garantir a estabilidade do EURO. No âmbito deste pacto, o défice dos países que integram a moeda única não pode passar os 3%
2. Vem a crise e os défices disparam em todo o lado
3. O euro agradece e valoriza face às outras moedas.
Pergunta básica: quanto mais défice mais o euro vale?
1. Faz-se um pacto de estabilidade para garantir a estabilidade do EURO. No âmbito deste pacto, o défice dos países que integram a moeda única não pode passar os 3%
2. Vem a crise e os défices disparam em todo o lado
3. O euro agradece e valoriza face às outras moedas.
Pergunta básica: quanto mais défice mais o euro vale?
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Like I'm a six year old
Expliquem-me esta como se eu tivesse 6 anos:
1: Portugal apresenta déficit todos os anos, ou seja, tem de pedir emprestado para cobrir a diferença.
2: Como não há dinheiro a sobrar, vai pedir emprestados os 500 milhões para os emprestar a Angola.
3: Será que vamos pedir emprestado a uma taxa x e vamos emprestar a uma taxa de x+y?
O que é que está a falhar aqui?
1: Portugal apresenta déficit todos os anos, ou seja, tem de pedir emprestado para cobrir a diferença.
2: Como não há dinheiro a sobrar, vai pedir emprestados os 500 milhões para os emprestar a Angola.
3: Será que vamos pedir emprestado a uma taxa x e vamos emprestar a uma taxa de x+y?
O que é que está a falhar aqui?
"Don't try to buy at the bottom and sell at the top. It can't be done except by liars." - B. Baruch
Bala Escreveu:mais_um Escreveu:Pois, mas mesmo em relação à Irlanda estamos melhores, como podes verificar se leres todo artigo:
Alexandre, sendo assim o que é que dizes deste quadro da Fitch? (Da S&P não consegui arranjar)
Já agora seria interessante analisar o "Credit Rating" da Angola.
De qualquer modo não é por não sermos os mais desgraçados, que temos que nos desgraçar...
Abraço...
O Bala(também Alexandre)
Sabes qual era o rating do Lehman uns meses antes de falir? Era AAA, dado pela mesma agencia que referiste, por isso os ratings das agências são muito bonitos mas aparentemente são pouco fiaveis.
O que sei é que em relação à Irlanda, estamos melhor em defice publico, contração da economia e crescimento do desemprego. 1/3 da população da Irlanda recebe subsidios do Estado. Em Portugal é cerca de 25%.
Mas indo ao que interessa, o emprestimo dos 500 milhões, não sei se é bom ou mau, não li o acordo, há apenas uma notica muito curta, sem detalhes, dai não ter escrito nada sobre o mesmo.
Um abraço,
Alexandre Santos
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Esqueceu-me de dizer.
Daqui a cerca talvez de uns cinco ou seis anos quando esta crise passar e já ninguém se lembrar deste emprestimo a Angola, iremos certamente como é hábito e costume, ouvirmos.
"Portugal perdou divida a Angola, em troca de investimento em Portugal ou em troca de isto ou daquilo, ou simplesmente perdoa".
Caros amigos tamos a falar de qualquer coisa como 100milhões de contos em moeda antiga.
Haja mais transparência.
Daqui a cerca talvez de uns cinco ou seis anos quando esta crise passar e já ninguém se lembrar deste emprestimo a Angola, iremos certamente como é hábito e costume, ouvirmos.
"Portugal perdou divida a Angola, em troca de investimento em Portugal ou em troca de isto ou daquilo, ou simplesmente perdoa".
Caros amigos tamos a falar de qualquer coisa como 100milhões de contos em moeda antiga.
Haja mais transparência.
mais_um Escreveu:Pois, mas mesmo em relação à Irlanda estamos melhores, como podes verificar se leres todo artigo:
Alexandre, sendo assim o que é que dizes deste quadro da Fitch? (Da S&P não consegui arranjar)
Já agora seria interessante analisar o "Credit Rating" da Angola.
De qualquer modo não é por não sermos os mais desgraçados, que temos que nos desgraçar...
Abraço...
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Bala Escreveu:mais_um Escreveu:Bala Escreveu:Então mas o Portugal não está cheio de dividas? Com risco de incumprimento maior que a Islandia?!?
Só podes estar a brincar, onde é que foste buscar essa ideia????![]()
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Alexandre Santos
LOL, quis escrever Irlanda, e o tópico era um dos teus.
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Pois, mas mesmo em relação à Irlanda estamos melhores, como podes verificar se leres todo artigo:
Portugal, contudo, não está numa situação tão dramática como as dos outros países mais endividados. Embora a OCDE estime que a dívida pública nacional venha a atingir os 85,9% do PIB em 2010, os especialistas consideram que as contas nacionais “ainda estão longe dos níveis” das irlandesas, gregas ou mesmo das italianas.
Um abraço,
Alexandre Santos
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mais_um Escreveu:Bala Escreveu:Então mas o Portugal não está cheio de dividas? Com risco de incumprimento maior que a Islandia?!?
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Bala Escreveu:Então mas o Portugal não está cheio de dividas? Com risco de incumprimento maior que a Islandia?!?
Só podes estar a brincar, onde é que foste buscar essa ideia????


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