Made in Portugal
Apesar do fecho da Qimonda...
fonte:
http://dn.sapo.pt/inicio/economia/inter ... id=1344355
Plano Tecnológico
Saldo da balança tecnológica positivo em 51,2 ME
por Lusa
Portugal registou no primeiro semestre deste ano um saldo positivo da balança tecnológica em 51,2 milhões de euros, referiu hoje o gabinete do Coordenador Nacional da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológico.
"De acordo com os dados do Banco de Portugal, no primeiro semestre de 2009, Portugal continuou a registar um saldo positivo da Balança Tecnológica", segundo um comunicado do gabinete.
"Este dado é muito significativo porque demonstra que apesar da crise global e da redução do comércio internacional que dela decorreu, com a aplicação do Plano Tecnológico a estrutura competitiva da nossa economia consolidou-se num padrão de sofisticação mais elevado", sublinha o mesmo comunicado.
"Portugal continuou a exportar mais do que a importar no sector tecnológico", conclui.
A primeira vez que o saldo da balança tecnológica de Portugal foi positivo foi em 2007, quando teve um saldo de 125,7 milhões de euros, face ao saldo negativo de 169,5 milhões de euros registados em 2006.
Entre Janeiro e Junho de 2009, as exportações no sector tecnológico "continuam a tendência de forte crescimento registada nos últimos anos, em particular deste 2005", diz o gabinete tutelado por Carlos Zorrinho.
Os dados do primeiro semestre dos últimos três anos mostram que o saldo passou de 23,5 milhões de euros em 2007, para 37,5 milhões de euros em 2008 e 51,2 milhões de euros em 2009.
Também os créditos da balança tecnológica do primeiro semestre mostram uma evolução crescente mais acentuada desde 2005 ao passarem de 196,3 milhões de euros para 368,2 milhões de euros em 2006, 453,1 milhões de euros em 2007, 572,8 milhões de euros em 2008 e 644,1 milhões de euros em 2009.
fonte:
http://dn.sapo.pt/inicio/economia/inter ... id=1344355
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Boas!
Embora não tenha a ver com o tema deste topico, coloco aqui esta noticia já que se enquadra no espirito deste topico ou seja, demonstrar que Portugal não é tão mau como alguns portugueses insistem em afirmar.
Um abraço,
Alexandre SAantos
Embora não tenha a ver com o tema deste topico, coloco aqui esta noticia já que se enquadra no espirito deste topico ou seja, demonstrar que Portugal não é tão mau como alguns portugueses insistem em afirmar.
Um abraço,
Alexandre SAantos
Portugal está entre estados mais viáveis do mundo, revela estudo
15 JUL 09 às 21:45
Portugal encontra-se entre os melhores classificados no ranking dos estados mais viáveis do mundo, ficando à frente de países como Estados Unidos, França e Reino Unido. Os resultados são apresentados por duas instituições internacionais, uma norte-americana e outra turca.
Portugal encontra-se no 24º lugar no ranking dos estados mais viáveis do mundo, depois de já ter ocupado uma posição bem mais baixa, estando agora à frente de muitos países desenvolvidos, como França, Alemanha, Espanha e Reino Unido.
O Estado português não regista conflitos étnicos ou religiosos, oferece um vasto leque de serviços aos cidadãos, destacando-se também o respeito dos direitos humanos e a legitimidade das forças da ordem.
Portugal poderia ter ficado melhor classificado se não fosse a forte quebra da economia portuguesa, as desigualdades sociais e a baixa taxa de natalidade.
Noruega, Finlândia, Suécia, Suíça, Irlanda, Dinamarca Nova Zelândia e Austrália encontram-se entre os países mais funcionais.
Por outro lado, o índice dos estados mais falhados do mundo é liderado pela Somália, onde nada funciona devido a dissolução do estado e onde impera a insegurança. Zimbabué, Sudão, Chade, Congo, Iraque e Paquistão são outros países que estão no topo desta lista
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Intern ... id=1308944
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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domingo, 12 de Julho de 2009 | 14:14
Pâncreas: Investigação abre esperança ao tratamento do cancro
O cancro do pâncreas é um dos mais letais e quando é descoberto já pouco se pode fazer, mas investigadores da Universidade de Coimbra recorreram à genética para descobrir quais as lesões que se tornarão malignas.
Pioneira a nível internacional, a investigação está a ser finalizada no Centro de Investigação em Meio Ambiente Genética e Oncologia (CIMAGO) da Faculdade de Medicina de Coimbra e os resultados permitem perspectivar, a curto prazo, uma metodologia capaz de discriminar as lesões que no futuro evoluem para cancro.
A investigação consiste em análises genéticas de vários marcadores no DNA do líquido ou aspirado pancreático, colhido na biopsia, identificando as mutações que prevêem a evolução para a malignidade.
Deste modo, a análise genética pode ser feita muito antes da degeneração, o que permite uma conduta terapêutica preventiva, ou seja, a cirurgia, que continua a ser o mais eficaz tratamento destes tumores.
Pelos métodos actualmente disponíveis, em cerca de 80 por cento dos casos em que se detecta um cancro do pâncreas já não é possível operá-lo e o tratamento por quimioterapia e por radioterapia tem resultados muito limitados, referiu à agência Lusa José Manuel Pontes, coordenador da investigação.
«Mais de 90% das pessoas a quem é diagnosticado cancro do pâncreas estão mortas em cinco anos. Entre os 20 por cento que são operáveis, a maior parte acaba por ter uma recidiva tumoral e morre», explica.
Na prática, «só nos casos que, quase por milagre, são diagnosticados numa fase muito precoce é que a cirurgia é curativa e estão vivos aos cinco anos», refere, salientando que este é o quinto cancro mais frequente em Portugal, e tem vindo a aumentar a nível internacional.
Em média surge já na terceira idade, mas também aparece em crianças. O tabaco e o álcool, além da história familiar, são factores de risco.
O número de novos casos em cada ano (entre 500 e 1.000) é idêntico ao dos doentes que morrem, afirma José Manuel Pontos, frisando ser algo que não acontece com mais nenhum tumor.
A equipa da Universidade de Coimbra tem vindo a pesquisar as mutações genéticas com risco oncológico em tumores e quistos. Participam cerca de 160 doentes dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), Instituto Português de Oncologia do Centro (Coimbra) e Hospital CUF (Lisboa).
A análise dos marcadores genéticos é feita a partir da colheita na biopsia, que já habitualmente é feita no doente que apresenta queixas ou lesões, não encarecendo assim o diagnóstico nem sujeitando o paciente a nova intervenção invasiva.
José Manuel Pontes diz que em 25% dos casos em que é possível operar acaba por se constatar que a cirurgua era desnecessária, pois o que existia era apenas uma inflamação pancreática. E trata-se de uma operação de alto risco, com elevada morbilidade e mortalidade.
«O objectivo é permitir um diagnóstico mais seguro, fiável, para detectar quais as lesões que evoluem para a malignização, e propor um tratamento preventivo, que é a cirurgia», conclui o investigador.
Diário Digital / Lusa
...............................
Cumps e bfds
domingo, 12 de Julho de 2009 | 14:14
Pâncreas: Investigação abre esperança ao tratamento do cancro
O cancro do pâncreas é um dos mais letais e quando é descoberto já pouco se pode fazer, mas investigadores da Universidade de Coimbra recorreram à genética para descobrir quais as lesões que se tornarão malignas.
Pioneira a nível internacional, a investigação está a ser finalizada no Centro de Investigação em Meio Ambiente Genética e Oncologia (CIMAGO) da Faculdade de Medicina de Coimbra e os resultados permitem perspectivar, a curto prazo, uma metodologia capaz de discriminar as lesões que no futuro evoluem para cancro.
A investigação consiste em análises genéticas de vários marcadores no DNA do líquido ou aspirado pancreático, colhido na biopsia, identificando as mutações que prevêem a evolução para a malignidade.
Deste modo, a análise genética pode ser feita muito antes da degeneração, o que permite uma conduta terapêutica preventiva, ou seja, a cirurgia, que continua a ser o mais eficaz tratamento destes tumores.
Pelos métodos actualmente disponíveis, em cerca de 80 por cento dos casos em que se detecta um cancro do pâncreas já não é possível operá-lo e o tratamento por quimioterapia e por radioterapia tem resultados muito limitados, referiu à agência Lusa José Manuel Pontes, coordenador da investigação.
«Mais de 90% das pessoas a quem é diagnosticado cancro do pâncreas estão mortas em cinco anos. Entre os 20 por cento que são operáveis, a maior parte acaba por ter uma recidiva tumoral e morre», explica.
Na prática, «só nos casos que, quase por milagre, são diagnosticados numa fase muito precoce é que a cirurgia é curativa e estão vivos aos cinco anos», refere, salientando que este é o quinto cancro mais frequente em Portugal, e tem vindo a aumentar a nível internacional.
Em média surge já na terceira idade, mas também aparece em crianças. O tabaco e o álcool, além da história familiar, são factores de risco.
O número de novos casos em cada ano (entre 500 e 1.000) é idêntico ao dos doentes que morrem, afirma José Manuel Pontos, frisando ser algo que não acontece com mais nenhum tumor.
A equipa da Universidade de Coimbra tem vindo a pesquisar as mutações genéticas com risco oncológico em tumores e quistos. Participam cerca de 160 doentes dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), Instituto Português de Oncologia do Centro (Coimbra) e Hospital CUF (Lisboa).
A análise dos marcadores genéticos é feita a partir da colheita na biopsia, que já habitualmente é feita no doente que apresenta queixas ou lesões, não encarecendo assim o diagnóstico nem sujeitando o paciente a nova intervenção invasiva.
José Manuel Pontes diz que em 25% dos casos em que é possível operar acaba por se constatar que a cirurgua era desnecessária, pois o que existia era apenas uma inflamação pancreática. E trata-se de uma operação de alto risco, com elevada morbilidade e mortalidade.
«O objectivo é permitir um diagnóstico mais seguro, fiável, para detectar quais as lesões que evoluem para a malignização, e propor um tratamento preventivo, que é a cirurgia», conclui o investigador.
Diário Digital / Lusa
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"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Por falta de tempo não tenho actualizado o topico...
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Chamo uma especial atenção para este programa..
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Atomez Escreveu:Este país não tem uma estratégia de afirmação e desenvolvimento, contentamo-nos em ir sobrevivendo...
TheNew Yorker Escreveu:DOCTOR AND PATIENT
A Portuguese novelist dissects his country.
by Peter Conrad
[...]At home, the two writers, like rival political parties or sports teams, have noisy partisans, and those who cheer for Lobo Antunes claim that the wrong man won the Nobel. Lobo Antunes himself apparently agrees: when the Times called for a comment on Saramago’s victory he grumbled that the phone was out of order and abruptly hung up.[...]
Sim, se todas as pessoas tiverem esta atitude, tipica de inveja e mesquinhez é realmente complicado, dai eu considerar que é importante a forma como educamos os nossos filhos, devem ficar contentes com o sucesso dos outros e não com inveja.

ALexandre Santos
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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Atomez Escreveu:Portugal é um país consumidor de tecnologia, não é um produtor
Caro Atomez,
Deixo aqui 3 exemplos em como Portugal é um produtor de tecnologia, não duvido que importamos mais do que exportamos, mas parece-me que haverá poucos paises do mundo que consigam exportar mais tecnologia do que importar.
O caso da Qimonda não é diferente do caso da DELL, HP, EMC, CISCO, etc..na Irlanda, dai o desemprego na Irlanda ter aumentado muito mais do que em Portugal.
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bboniek00 Escreveu:Sejamos humildes: somos atrasados
Caro bboniek00,
Se considera-se atrasado é um problema seu, se tem esse complexo de inferioridade, não quer dizer que os outros portugueses também tenham que ter (eu não tenho! tenho muito orgulho em ser português

Se não está satisfeito em viver em Portugal, tem uma boa solução, tem 27 paises à sua escolha para viver, ninguém o obriga a viver num sitio onde aparentemente não se sente bem.
Cumprimentos,
ALexandre Santos
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Atomez Escreveu:Atomez Escreveu:No New Yorker escreve-se sobre António Lobo Antunes que escreve sobre PortugalTheNew Yorker Escreveu:DOCTOR AND PATIENT
A Portuguese novelist dissects his country.
by Peter Conrad
...
“Hatred is vital to good health,” a character declares in “Act of the Damned.” As a medical diagnosis, this seems questionable, but in Lobo Antunes’s case it is a prescription for fine, furious, often spectacularly excessive writing. Hatred, in his attitude toward Portugal, may be a synonym for a rankling, incurable love. The tottering country is Lobo Antunes’s subject, and as a physician he considers it to be his personal responsibility. How can a doctor give up on a patient who has been ill—tantalizingly near death, though never quite ready to die—for the past four hundred years?
Este país não tem uma estratégia de afirmação e desenvolvimento, contentamo-nos em ir sobrevivendo...
Atomez tenho vindo a reparar que praticamente tudo o que é dito voce critica, apesar de não nós considerar um país na vanguarda, penso que estamos no caminho correcto apenas acho que todo este trabalho pode vir a ser "perdido" se nao se "segurarem" as mentes que fazem possivel avançar o país e nisso penso que muito pouco é feito.
Sou da opinião que o melhor de Portugal ainda está para surgir e penso que tal vai acontecer com a minha geração, pois como pertencente a essa mesma e encontrando-me numa das zonas do país mais "atrasadas" não posso deixar de notar como tudo é diferente em relação ao passado, principalmente as capacidades intelectuais de país para filhos, noto tal com muita proximidade pois tenho primos/amigos que os país são agricultores/comerciantes (pessoas simples) na sua maioria e eles encontram-se a estudar eng.aeronautica; aeroespacial; bioinformatica; biotecnologia, etc.
Porem espero que tais não tenham o mesmo destino dos que que já finalizaram os respectivos cursos e se encontram bem longe deste nosso país.
Como se costuma dizer caro Atomez, é esperar pelo melhor e preparar para o pior...
Atomez Escreveu:No New Yorker escreve-se sobre António Lobo Antunes que escreve sobre PortugalTheNew Yorker Escreveu:DOCTOR AND PATIENT
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“Hatred is vital to good health,” a character declares in “Act of the Damned.” As a medical diagnosis, this seems questionable, but in Lobo Antunes’s case it is a prescription for fine, furious, often spectacularly excessive writing. Hatred, in his attitude toward Portugal, may be a synonym for a rankling, incurable love. The tottering country is Lobo Antunes’s subject, and as a physician he considers it to be his personal responsibility. How can a doctor give up on a patient who has been ill—tantalizingly near death, though never quite ready to die—for the past four hundred years?
Este país não tem uma estratégia de afirmação e desenvolvimento, contentamo-nos em ir sobrevivendo...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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No New Yorker escreve-se sobre António Lobo Antunes que escreve sobre Portugal
TheNew Yorker Escreveu:DOCTOR AND PATIENT
A Portuguese novelist dissects his country.
by Peter Conrad
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“Hatred is vital to good health,” a character declares in “Act of the Damned.” As a medical diagnosis, this seems questionable, but in Lobo Antunes’s case it is a prescription for fine, furious, often spectacularly excessive writing. Hatred, in his attitude toward Portugal, may be a synonym for a rankling, incurable love. The tottering country is Lobo Antunes’s subject, and as a physician he considers it to be his personal responsibility. How can a doctor give up on a patient who has been ill—tantalizingly near death, though never quite ready to die—for the past four hundred years?
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
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mais_um Escreveu:Em dez anos, triplicou o peso da alta tecnologia nas exportações nacionais
Isso resume-se um uma única palavra - Qimonda. E agora ... kaput.
Alta tecnologia? Qual "alta tecnologia"?
Portugal é um país consumidor de tecnologia, não é um produtor.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
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O desenrascanso não é só Português, agora há umas lanternas a manivela, sem pilhas, também já vi um portátil a manivela, para países do 3º mundo. Lembro-me aqui há uns anos de ter visto uma granada de mão transformada numa lanterna onde a alavanca servia para dar carga à mesma, em cuba. Nunca ouviram: "a necessidade faz o engenho"?
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Re: Somos bons...um pouco relaxados...talvez
jpauloff Escreveu:...
Em primeiro lugar não acho que somos atrasados, somos sim e quando tudo está bem comodistas e relaxados.
...
[/b]
Desculpe-me a truncagem da citacao, mas este ee o ponto nevralgico na minha opiniao. Ou seja, quando o mou amigo dissocia Comodismo e Laxismo de Atraso... estaa o caldo entornado.
Pois, para alem da pessima preparacao academica e profissional dos nosso trabalhadores, o nosso Grande-Atraso advem, precisamente, desses dois elementos que diferenciam o Progresso do Atraso. Jaa viu algum comodista fazer alguma coisa que sirva a outrem ? E num sistema eminentemente Laxista como ee que se pode implementar um modelo de Economia concorrencial ?
Fica a Chixo-Espertice, o velho e mui Lusitano Desenrascanco e pouco mais que nos possa lancar num caminho de Desenvolvimento e nao de Crescimento de betao e alcatrao.
Ha um Longo-Caminho para percorrer mas nao haa quem dirija nem quem se queira deixar dirigir, a Desconfianca estaa instalada (e haa boas razoes para estar).
Sejamos felizes com o bom Chouricao e Tintol, o Sol, o Mar (enquanto nao acabarem de escaqueirar a costa). Sejamos humildes: somos atrasados.


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- Registado: 22/4/2003 23:12
Já agora, concordo pefeitamente que o panorama industrial está a mudar, e tinha mesmo que o fazer. Sectores como os texteis, calcado e mobiliário, estão lentamente a deixar as actividades de baixo valor acrescentado, como a sub-contratação de produção por estrangeiros com o argumento da mão de obra barata, e começam a apostar no design, na inovação, na criação de marcas próprias e na internacionalização, com a conquistas de mercados em que antes já vendiam mas com as marcas dos outros.
Este é o caminhao, e faz-se caminhando. Quanto mais consistentes formos no prosseguimento desta estrégia mais condições ela terá para ser sustentável no longo prazo.
R.P.
Este é o caminhao, e faz-se caminhando. Quanto mais consistentes formos no prosseguimento desta estrégia mais condições ela terá para ser sustentável no longo prazo.
R.P.
Trade the trend.
Parece-em que ainda há muitos portugueses que desconhecem a nova realidade empresarial portuguesa.
Sobre a "qualidade" das nossas exportações:
É curioso verificar o sucesso das nossas empresas no exterior, basta olhar para o PSI20 e encontramos varios casos onde somos lideres ou estamos no topo, EDP, JM, PT, Portucel, Sonae Industria, Cimpor, etc... Está na altura de deixarem o discurso que somos maus, fraquinhos, coitadinhos, etc...
Já agora, qualquer coisa é melhor que o noticiário da TVI...


Sobre a "qualidade" das nossas exportações:
suplemento_negocios
Qualidade das exportações portuguesas está a melhorar
por
nrudolfo rebêlo19 Dezembro 2005
Em pouco mais de uma década, a estrutura das exportações portuguesas mudou. De 1989 a 2001, o peso dos produtos de baixa tecnologia nas vendas ao exterior, como têxteis ou calçado, caiu e a quota dos produtos exportados que incorporavam alta tecnologia triplicou na viragem do século, esta classe de mercadorias já representava 14% do total das exportações nacionais .
Um indicador que coloca a "qualidade" das exportações portuguesas à frente de países como Espanha, Itália e Grécia, de acordo com os dados disponibilizados pelo BCE, Banco Central Europeu, no Occasional Paper Series n.º 30, Junho/2005 (Competitiveness and the Export Performance of the Euro Area). Por exemplo, a alta tecnologia representa apenas 11% do comércio externo espanhol, uma das mais baixas taxas entre os países da União Europeia, UE.
No final da década de 80, cerca de 13% das exportações nacionais eram já constituídas por produtos com tecnologia intermédia (ver quadro). Dez anos depois, um quarto das vendas nacionais ao exterior já incorporava média tecnologia. Para o mesmo período, o valor de vendas de produtos classificados como média tecnologia quase duplicou (ver quadro).
Qual foi o detonador para a mudança da qualidade das exportações nacionais? Alguns economistas apontam a contribuição do efeito Autoeuropa para a valorização do conteúdo das vendas ao exterior. Mas os indicadores mais recentes sobre a economia portuguesa relatam indícios de que a estrutura produtiva está a mudar.
"Alguns sectores da produção apresentam alterações na cadeia de valor", refere Rui Constantino, economista chefe do BSN, Banco Santander de Negócios. Na estrutura produtiva, por exemplo, o sector do papel passou a assumir importância como produto acabado, em detrimento da fabricação da pasta de papel. O que, sendo referenciado como tecnologia intermédia, se reflecte no aumento da "qualidade" das exportações portuguesas.
Outro exemplo o valor das vendas nacionais de vestuário ultrapassa o negócio dos têxteis. "É uma tendência natural", afirma Rui Constantino, para quem, mesmo com a ausência do fenómeno Autoeuropa, o conteúdo tecnológico das exportações nacionais seria beneficiado com o "natural acréscimo na cadeia de valor" dos diversos produtos fabricados no País.
Em nove meses, as exportações de têxteis caíram 20%, de acordo com os números do INE, Instituto Nacional de Estatística. Dados do sector do calçado indicam que as quebras das vendas ao exterior atingiram os 10% em apenas um ano. O comércio externo no mobiliário - com a produção sediada no Norte do País - está igualmente em queda, com reflexos internos na economia ao nível do emprego e das falências declaradas.
Os dados da produção industrial do INE referentes a Outubro indiciam que alguns sectores - com forte preponderância no peso das exportações - poderão estar a contribuir para a alteração do conteúdo tecnológico das exportações nacionais. No sector da pasta e papel, por exemplo, a produção aumentou 16,2% e na fileira florestal a extracção e transformação de madeira e cortiça cresceu 5,6% em pouco mais de um ano.
futuro. Em sete países da área euro mais de um terço das exportações ainda está assente em produtos de baixa tecnologia. Mas em Portugal, nos sectores de ponta, onde predomina a incorporação de alto valor tecnológico, a produção está a subir. É o caso da fabricação de equipamento electrónico, que está a aumentar a uma taxa de dois dígitos, de acordo com os dados disponibilizados pelo INE.
Para o curto prazo, "estamos numa fase de ajustamento", após o embate da "forte concorrência asiática". Mas a alteração do conteúdo tecnológico das exportações nacionais "deve continuar, pelo menos nos produtos de gama média", afirma o economista Rui Constantino.
Em dez anos, triplicou o peso da alta tecnologia nas exportações nacionais
http://dn.sapo.pt/inicio/interior.aspx? ... _id=631908
É curioso verificar o sucesso das nossas empresas no exterior, basta olhar para o PSI20 e encontramos varios casos onde somos lideres ou estamos no topo, EDP, JM, PT, Portucel, Sonae Industria, Cimpor, etc... Está na altura de deixarem o discurso que somos maus, fraquinhos, coitadinhos, etc...
Já agora, qualquer coisa é melhor que o noticiário da TVI...
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Bom Dia,
No que diz respeito à inovação temos alguns exemplos interesantes no nosso país. O atraso de que alguns falam não foi devidamente recuperado nestes ultimos 30 anos por falta de apostas eficazes no sector da educação. No entanto acho que foi foram algumas boas opções e dou o exemplo de Aveiro, com a formação em tecnologias de telecomunicações na decada de 80 e que já muitos e bons frutos. Mas outros há, em Braga, no Porto, no Técnicos, em Oeiras, etc....
Portugal não tem escala para competir no preço. Tem que se especializar em sectores onde possa competir pela qualidade do serviço prestado, pela excelência dos seus recursos. Isto significa que terá que competir em nichos de mercado.
Alguns sectores interessantes onde estamos a começar a ter empreendedorismo são a os conteúdos tecnológicos e algumas áreas mutio específicas da de I&DT, onde é necessário trabalho de grande especialização e alto teor técnico.
É nisto que podemos ser bons, e fazer a diferença. Acho que há toda uma nova geração, filha da revolução tecnológica que irá ditar um novo rumo para o país mas depende também da geração anterior dar à geração emergente a formação em valores e o apoio e incentivos necessários para que osmais novos com as competências que agora detêm possam fazer bom uso das mesmas, e serem os empreendedores do futuro.
No que depende de mim estou sempre a incentivar pessoas que sabem fazer alguma coisa bem, que detêm alguma competência interessante, que se aventurem a criar um negócio, algo em que possam desenvolver os seu potencial. E que arrisquem e não tenham medo de falhar, que acho que é o nosso maior handicap.
R.P.
No que diz respeito à inovação temos alguns exemplos interesantes no nosso país. O atraso de que alguns falam não foi devidamente recuperado nestes ultimos 30 anos por falta de apostas eficazes no sector da educação. No entanto acho que foi foram algumas boas opções e dou o exemplo de Aveiro, com a formação em tecnologias de telecomunicações na decada de 80 e que já muitos e bons frutos. Mas outros há, em Braga, no Porto, no Técnicos, em Oeiras, etc....
Portugal não tem escala para competir no preço. Tem que se especializar em sectores onde possa competir pela qualidade do serviço prestado, pela excelência dos seus recursos. Isto significa que terá que competir em nichos de mercado.
Alguns sectores interessantes onde estamos a começar a ter empreendedorismo são a os conteúdos tecnológicos e algumas áreas mutio específicas da de I&DT, onde é necessário trabalho de grande especialização e alto teor técnico.
É nisto que podemos ser bons, e fazer a diferença. Acho que há toda uma nova geração, filha da revolução tecnológica que irá ditar um novo rumo para o país mas depende também da geração anterior dar à geração emergente a formação em valores e o apoio e incentivos necessários para que osmais novos com as competências que agora detêm possam fazer bom uso das mesmas, e serem os empreendedores do futuro.
No que depende de mim estou sempre a incentivar pessoas que sabem fazer alguma coisa bem, que detêm alguma competência interessante, que se aventurem a criar um negócio, algo em que possam desenvolver os seu potencial. E que arrisquem e não tenham medo de falhar, que acho que é o nosso maior handicap.
R.P.
Trade the trend.
Somos bons...um pouco relaxados...talvez
Gostaria de dizer que também ouço essse programa. Ainda há pouco tempo estive a conversar com colegas meus sobre o mesmo e das suas particularidades. Em primeiro lugar não acho que somos atrasados, somos sim e quando tudo está bem comodistas e relaxados. Quando é necessário trabalhar...trabalhamos. Temos também uma particularidade única que é o desenrasque (pelos vistos anda a ser estudado em algumas universidades e o exemplo é Portugal) .
E de notar que apesar do Norte do Pais ser um dos mais afectados pela crise, no Made em Portugal a maior parte das empresas são do Norte...ou seja "quando apertados...vem o desenrasque".
Penso sinceramente que nos estamos a ter significativos avanços no que respeita à mudança do tecido empresarial. Antes tudo o que era tecnologico era de fora, agora já não é assim.
Obrigado
E de notar que apesar do Norte do Pais ser um dos mais afectados pela crise, no Made em Portugal a maior parte das empresas são do Norte...ou seja "quando apertados...vem o desenrasque".
Penso sinceramente que nos estamos a ter significativos avanços no que respeita à mudança do tecido empresarial. Antes tudo o que era tecnologico era de fora, agora já não é assim.
Obrigado
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- Registado: 29/11/2007 9:23
- Localização: Porto
Por mais "tretas" de concursos de inventores que ganhemos ou exeplos isolados de sucesso, o que me parece critico é cambiar a cultura instalada.
De facto em quanto o compadrio, intriga, passividade forem muito mais importantes que valores como a justiça, mérito e honra...
Podemos ser fixes, porreiros e desenrascados mas isso será suficiente para triunfar numa economia global?
De facto em quanto o compadrio, intriga, passividade forem muito mais importantes que valores como a justiça, mérito e honra...
Podemos ser fixes, porreiros e desenrascados mas isso será suficiente para triunfar numa economia global?
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