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Caldeirão da Bolsa

EUA...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por chuckpt » 12/5/2009 14:10

 
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por pedrosantosslb » 12/5/2009 14:02

como estão os futuros?
 
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por alexpto » 12/5/2009 13:59

http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... hp?t=63747

Eu acompanho em http://money.cnn.com/data/markets/

fasf Escreveu:É provável que a questão que vou colocar já tenha sido abordada, mas como não encontro, aqui vai a pergunta:
Alguém sabe o que é o "Extended Hours" nos mercados dos EUA?
Verifico que as cotações vão mexendo "After hours change", mas não sei se se pode negociar neste período, após o fecho das bolsas.

Os meus agradecimentos pelas respostas.
 
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por fasf » 11/5/2009 22:26

É provável que a questão que vou colocar já tenha sido abordada, mas como não encontro, aqui vai a pergunta:
Alguém sabe o que é o "Extended Hours" nos mercados dos EUA?
Verifico que as cotações vão mexendo "After hours change", mas não sei se se pode negociar neste período, após o fecho das bolsas.

Os meus agradecimentos pelas respostas.
Um dia hei-de perceber disto...
 
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por Nyk » 11/5/2009 19:36

Microsoft emite obrigações pela primeira vez
A Microsoft vai vender 3,75 mil milhões de dólares (2,75 mil milhões de euros) em obrigações, beneficiando dos ratings , de modo a juntar capital para mais investimento. É a primeira vez que a Microsoft faz esta operação.

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Patrícia Gonçalves
patriciagoncalves@negocios.pt


A Microsoft vai vender 3,75 mil milhões de dólares (2,75 mil milhões de euros) em obrigações, beneficiando dos “ratings”, de modo a juntar capital para mais investimento. É a primeira vez que a Microsoft faz esta operação.

A venda será dividida em 2 mil milhões de dólares (1,467 mil milhões de euros) de obrigações a 5 anos, mil milhões (733 milhões de euros) a 10 anos e 750 milhões (550,273 milhões de euros) a 30 anos, informa fonte próxima da negociação à Bloomberg.

A Microsoft , cujas acções caíram 34% no ano passado, está a tentar juntar 40 mil milhões de dólares (29,347 mil milhões de euros) para comprar acções próprias e está a investir em motores de busca para competir com o Google.

“As empresas devem comprar as suas acções quando elas estão baratas”, afirma Guy Lebas, economista da Montgomery Scott. “Esta será a altura mais barata para eles o fazerem”, acrescenta.

A Microsoft valorizava 1,13 para 19,64 dólares.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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por Nyk » 10/5/2009 17:04

EUA
Obama vê sinais de recuperação na economia
Económico
10/05/09 16:01


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Barack Obama pediu ao Congresso para aprovar este mês legislação para proteger os consumidores das companhias de cartões de crédito.
Collapse Comunidade
Partilhe: O presidente dos Estados Unidos disse já existirem indícios de que a economia do país está a recuperar, embora ainda demore algum tempo até sair da recessão.

"Esta semana vimos certos sinais de que os pistões do motor económico dos Estados Unidos estão a começar a funcionar", afirmou Barack Obama, na sua mensagem semanal.

Obama salientou que o consumo e a venda de casas estabilizaram, os pedidos de subsídios de desemprego baixaram e a perda de postos de trabalho começou a diminuir.

No entanto, o presidente norte-americano frisou que os dados conhecidos até ao momento "estão longe de serem satisfatórios" e lembrou que a taxa de desemprego está no nível mais elevado em 25 anos.

O Departamento do Trabalho dos EUA anunciou na passada sexta-feira que o país perdeu 539 mil empregos em Abril, menos do que o antecipado pelos analistas, tendo a taxa de desemprego subido para os 8,9%, a mais elevada desde Setembro de 1983.

Mesmo assim, a maior economia do mundo acumula agora perdas de cinco milhões de empregos desde Outubro do ano passado.

Para aliviar as dificuldades dos norte-americanos devido à crise, Obama pediu ao Congresso para aprovar este mês legislação para proteger os consumidores das companhias de cartões de crédito. Condições escritas em linguagem simples e fáceis de ver e sanções contra as empresas que se aproveitem dos seus clientes são algumas das exigências da Administração norte-americana.

O presidente dos EUA criticou "os repentinos aumentos dos juros, as multas injustas e as tarifas escondidas que passaram a ser demasiado comuns na indústria dos cartões de crédito", sublinhando que "os abusos se multiplicaram durante a recessão".
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por Nyk » 10/5/2009 11:12

domingo, 10 de Maio de 2009 | 00:40 Imprimir Enviar por Email

Fed prepara medidas para prevenir conflito de interesses


A Reserva Federal norte-americana (Fed) está a preparar medidas para prevenir eventuais conflitos de interesses, nos casos em que responsáveis pelos 12 bancos centrais regionais detêm acções de instituições financeiras supervisionadas pela Fed.
O conselho da Fed «está a desenvolver uma política dirigida a este tipo de situações para o futuro», disse o porta-voz do banco central, David Skidmore, citado pela Bloomberg.

Esta declaração acontece na semana em que vieram a público revelações sobre o facto de o ex-presidente do banco central de Nova Iorque, Stephen Friedman, e o vice-presidente do banco central de Minneapolis, John Marvin, possuírem acções de instituições bancárias.

Diário Digital / Lusa
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por Dilson Costa » 8/5/2009 21:15

Nyk Escreveu:Confiança na banca e bons dados económicos sustentam bolsas dos EUA


:mrgreen:
Na bolsa como na vida, tudo é possível...
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por Nyk » 8/5/2009 21:13

Confiança na banca e bons dados económicos sustentam bolsas dos EUA
Os principais índices bolsistas norte-americanos terminaram a sessão em alta, animados pelas declarações do presidente da Fed, Ben Bernanke, relativamente à banca. Os dados relativos aos cortes de postos de trabalho, que foram menores do que o esperado, indicando que o pior da recessão pode já estar mesmo para trás, também ajudaram à tendência.

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


Os principais índices bolsistas norte-americanos terminaram a sessão em alta, animados pelas declarações do presidente da Fed, Ben Bernanke, relativamente à banca. Os dados relativos aos cortes de postos de trabalho, que foram menores do que o esperado, indicando que o pior da recessão pode já estar mesmo para trás, também ajudaram à tendência.

O Dow Jones fechou a ganhar 1,96%, estabelecendo-se nos 8.574,88 pontos. O S&P 500 avançou 2,39% para 929,10 pontos.

O índice tecnológico Nasdaq fechou nos 1.730 pontos, a subir 1,33%.
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por Nyk » 8/5/2009 17:31

Stglitz diz que EUA deviam deixar falir alguns bancos
Pedro Romano
08/05/09 17:10


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Muitas das actuais ajudas à banca "são completamente injustas", disse Joseph Stiglitz à margem da conferência "A crise económica global".
Collapse Comunidade
Partilhe: Joseph Stiglitz defendeu hoje que alguns bancos americanos não deveriam ter recebido ajuda estatal.

O Nobel da Economia, que falava à margem da conferência "A crise económica global", nas conferências do Estoril, disse que a falência teria sido, para algumas instituições, "o resultado natural dos riscos excessivos que foram tomados".

A justificação apresentada é simples: os activos de alguns destes bancos eram suficientes para cumprir com as dívidas dos bancos e, assim, evitar repercussões sistémicas. "Os accionistas perderiam o seu dinheiro, mas isso é o capitalismo a funcionar", justificou-se Stiglitz.

O Nobel disse ainda que muitas das actuais ajudas à banca "são completamente injustas" porque passam para o contribuinte o ónus de pagar pelos erros dos bancos menos precavidos.
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por Nyk » 5/5/2009 20:54

Norte-americanos acham que o pior da crise ainda não passou
Eudora Ribeiro
05/05/09 20:51


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Os consumidores norte-americanos ainda não estão dispostos a gastar dinheiro em produtos de luxo.
Collapse Comunidade
Partilhe: A maioria dos norte-americanos não acredita que o pior da crise económica que o país atravessa já pertence ao passado e as intenções para comprar artigos de luxo continuam fracas.

Apenas 34,3% dos norte-americanos acredita que o pior da crise já passou, enquanto que 52% pensa o contrário, revela um estudo da America's Research Group, citado pela CNN.

"Os consumidores ainda sentem que a economia do país está no fundo e que a situação não está a melhorar", disse Britt Beemer, fundador da empresa que faz sondagens sobre comportamentos dos consumidores.

O mesmo estudo revela que os norte-americanos ainda dão mais atenção aos preços dos alimentos quando fazem compras do que há um ano e que quase um terço utiliza o dinheiro dos abates fiscais (ou seja, a parte dos impostos que o Governo devolve aos consumidores) para pagar dívidas.

Dos 1.000 norte-americanos que participaram na sondagem, apenas 24,8% disseram que estão mais dispostos a gastar dinheiro em produtos luxuosos de valor superior a 500 dólares (375 euros) do que há três meses.
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Bernanke diz que economia dos EUA vai se recuperar neste ano

por M3 » 5/5/2009 15:57

Bernanke diz que economia dos EUA vai se recuperar neste ano.

A economia dos Estados Unidos está a caminho de uma recuperação mais ao final deste ano, mas a retomada deve ser lenta e a taxa de desemprego ainda deve aumentar, afirmou o chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, nesta terça-feira.

"Esperamos que a economia atinja o piso e então mostre reversão mais ao fim do ano", avaliou Bernanke em comentários preparados para um comitê do Congresso.

Bernanke acrescentou que a esperada recuperação irá ganhar ritmo apenas gradualmente e que a economia crescerá abaixo do potencial de longo prazo por um tempo.

Ele também alertou que a recuperação poderia ser abatida por uma recaída das condições do setor financeiro.

"Os empresários devem ficar cautelosos em relação a contratações, o que implica que a taxa de desemprego pode ficar alta por um tempo mesmo se o crescimento for retomado."

http://br.invertia.com/noticias/noticia ... 528&idtel=
 
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por StRuTcH » 5/5/2009 15:34

Devem ter uma bola de cristal!!!

Para onde quer que olhe só vejo é desemprego e falencias! Mas pelos vistos lá pró fim do ano isto vai melhorar...

A teoria deve ser mais ou menos esta:
"Quantos mais desempregados melhor... têm mais tempo livre para consumir!!" :|

Secalhar sou eu que sou um velho do restelo!
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por Razao_Pura » 5/5/2009 15:21

Ainda há pouco tempo a Banca já andava a alardear lucros, graças às novas regras contabilísticas "custom made" para a crise do sub-prime. É porque ainda tem espaço para mais alguma sangria. Acho que o mercado já incorporou essa expectativa.
R.P.
Trade the trend.
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por SoaresV » 5/5/2009 15:13

pedrosantosslb Escreveu:quando é que o vai Bernanke falar sobre o estado da economia?


Penso que responde à tua pergunta:

Bernanke: Recession to End Soon, Pickup Will Be Slow

CNBC.com | 05 May 2009 | 10:10 AM ET Text Size Federal Reserve Chairman Ben Bernanke told Congress Tuesday that the economy should pull out of a recession and start growing again later this year.


Ben Bernanke
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But in prepared testimony to Congress' Joint Economic Committee, Bernanke warned that the pickup is likely to be sluggish and the jobless rate is likely to rise further.


"We expect economic activity to bottom out, then to turn up later this year," he said.

Businesses will stay cautious about hiring, driving up the nation's unemployment rate and causing "further sizable job losses" in the coming months, he said.

The recession, which started in December 2007, already has snatched a net total 5.1 million jobs. The unemployment rate "could remain high for a time, even after economic growth resumes," Bernanke said.

Even with all the cautionary notes, the Fed chief offered a far less dour assessment of the economy.

"We continue to expect economic activity to bottom out, then to turn up later this year," he told lawmakers.

Recent data suggest the recession may be loosening its firm grip on the country, Bernanke said."The pace of contraction may be slowing," he said.


It was similar to an observation the Fed made last week in deciding not to take any additional steps to shore up the economy.

The housing market, which has been in a slump for three years, has shown some signs of bottoming, he said. Consumer spending, which collapsed in the second half of last year, came back to life in the first quarter.

In the months ahead, consumer spending should be lifted by tax cuts contained in President Barack Obama's larger $787 billion stimulus package.

Still, rising unemployment, sinking home values and cracked nest eggs will still weigh on consumers willingness to spend freely, Bernanke said.

© 2009 CNBC.com
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por pedrosantosslb » 5/5/2009 14:55

quando é que o vai Bernanke falar sobre o estado da economia?
 
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por Nyk » 4/5/2009 19:49

EUA
Fed estima mais perdas da banca americana com o crédito malparado
A Reserva Federal dos Estados Unidos considera que a maioria dos bancos norte-americanos irá registar este ano um aumento dos incumprimentos no pagamento dos empréstimos contraídos, de acordo com um relatório divulgado hoje pelas autoridades monetárias.

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Susana Domingos
sdomingos@negocios.pt


A Reserva Federal dos Estados Unidos considera que a maioria dos bancos norte-americanos irá registar este ano um aumento dos incumprimentos no pagamento dos empréstimos contraídos, de acordo com um relatório divulgado hoje pelas autoridades monetárias.

Numa altura em que se espera a qualquer momento a divulgação dos resultados dos “stress-tests” à banca dos EUA – realizados aos 19 maiores bancos para aferir a capacidade de sobrevivência perante a degradação da economia e potenciais choques adicionais no sector financeiro – a Reserva Federal dos EUA revelou hoje, a partir dos inquéritos realizados às instituições financeiras, que o ciclo de perdas não está encerrado.

Na realidade, mais de metade das instituições inquiridas revelou que o crédito malparado vai subir, caso a maior economia do mundo progrida “em linha com o consenso das estimativas”, de acordo com o inquérito aos bancos divulgado pela Fed.

O mesmo documento, divulgado pela agência Bloomberg, revela ainda que nos últimos três meses houve mais instituições financeiras a endurecerem as condições para a concessão de novos empréstimos a particulares, não só para a aquisição de habitação como também nos cartões de crédito.

O relatório indica ainda que os sinais de estabilização da economia não se estão a traduzir num alívio das condições de concessão de crédito nos EUA.
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por Nyk » 4/5/2009 19:13

The Big Bored" inventam mil e uma distracções
Operadores da Bolsa de Nova Iorque enfrentam menor actividade no "floor"
Na terça-feira passada, pelas 10h30 da manhã em Nova Iorque, a negociação em bolsa já tinha começado há uma hora na NYSE. Descendo uma escadaria em pedra até uma sala escura, podia ver-se meia dúzia de operadores sentados a assistir a um filme.

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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt


Na terça-feira passada, pelas 10h30 da manhã em Nova Iorque, a negociação em bolsa já tinha começado há uma hora na NYSE. Descendo uma escadaria em pedra até uma sala escura, podia ver-se meia dúzia de operadores sentados a assistir a um filme.

Naquele que é um espaço de descontracção dos membros da Bolsa de Nova Iorque, o chamado “The Movie Room” já passou centenas de DVD num televisor durante as horas de negociação do mercado, referem os operadores ao “The Wall Street Journal” (WSJ).

O que acontece é que apesar de os mercados financeiros continuarem ao rubro em termos de negociação, muitos operadores outrora frenéticos deparam-se agora com menos trabalho. Alguns dizem estar entediados, refere a reportagem do “WSJ”. “É como ir todos os dias a um funeral”, comenta Billy Blum, um operador institucional da W.J.Blum & Sons.

Durante anos, a Bolsa de Nova Iorque dependeu da intervenção humana para fazer o mercado funcionar, até quando já muitas outras bolsas tinham adoptado a negociação electrónica. Mas o “Big Board” – assim se chama o local de transacção da NYSE – é um ícone do capitalismo norte-americano, com câmaras de televisão a passearem-se ao longo do dia nos frenéticos palcos de negociação. Infindáveis fotos de operadores frustrados, com as mãos na cabeça, expressaram a dor e o tumulto das quedas em Wall Street. Estes cenários ajudaram a dar destaque ao papel do operador no “floor” – mas a verdade é que eles são cada vez menos necessários nas transacções de hoje em dia.

“Está tudo muito diferente”, comenta ao “WSJ” o porta-voz da NYSE, Ray Pellecchia. “Há muitos anos, os operadores do ‘floor’ tinham bastante trabalho; eles representavam fisicamente cada ordem de compra ou venda que recebiam. Agora, não precisam de fazer isso. Podem fazê-lo electronicamente”, acrescentou.

Em 2006, a NYSE lançou um sistema híbrido que assenta em sistemas informáticos e em operadores no “floor” que transportam aparelhos electrónicos. Antes disso, eles executavam as ordens com sinais de mãos.

“Continuo a ir para o ‘floor’ todos os dias porque há uma parte de mim que deseja que tudo volte a ser como antes”, desabafa Ted Weisber, da Seaport Securities, que é operador na NYSE há 40 anos. “Se for realista, sei que é algo que nunca mais vai acontecer”, acrescenta. Até porque o sistema electrónico, além de ganhar mais quota de mercado, é mais eficiente e tem preços mais competitivos, referem muitos peritos.

Grande parte da negociação no “floor” realiza-se agora desde a abertura do mercado, pelas 9:30 horas locais, até ao fecho, às 16 horas locais (21h em Portugal Continental). Isso deixa muito tempo livre ao longo do dia para os operadores poderem fazer almoços demorados, tomar uma ou duas cervejas num bar próximo ou ir até ao ginásio para fazer exercício durante a tarde, explica o “WSJ”.

Em 2001, os especialistas do “floor” – um subconjunto de elite entre os operadores – geria cerca de 15% do volume de acções negociadas diariamente, sem qualquer apoio electrónico. Em finais de 2007, essa taxa rondava os 3%, segundo dados da NYSE. Actualmente, já subiu de novo e está em torno dos 9%.

Mas mesmo o aumento de actividade não significa que seja necessária uma presença física no “floor”. Com efeito, a negociação electrónica atalha o trabalho a fazer. O “floor” da NYSE conta hoje em dia com cerca de 1.500 operadores, contra 3.000 há cinco anos. Um especialista do “floor” pode agora, com a ajuda de um computador, gerir mais transacções com menos frenesim.

Alan Valdes, operador em representação da Hilliard Lyons, diz que engordou no ano passado porque deixou de ter de andar um lado para o outro no “floor” da bolsa.

E é assim que a lufa-lufa típica do “trading floor” já quase não se observa durante grande parte do dia. É fácil depararmo-nos com operadores a debaterem os jogos dos Rangers ou dos Yankees. Outros põem os auscultadores e vêem clips “online” no YouTube. Outros ainda pesquisam artigos para comprarem no “site” da Amazon. Ou então jogam solitário no PC.

Há também os que preferem sentar-se em salas contíguas, lendo as páginas desportivas dos jornais. Outros dormem uma sesta e outros preferem fazer palavras cruzadas. A lista de “afazeres” nas horas vagas é vasta na Bolsa de Nova Iorque.
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por Nyk » 4/5/2009 17:29

Bolsas dos EUA avançam mais de 1% animadas por resultados
Os índices norte-americanos seguem a valorizar animados pela divulgação de resultados acima do esperado. O Dow Jones avançava 1,21%, o Nasdaq subia 1% e o S&P 500 ganhava 1,21%.

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Maria João Soares
mjsoares@negocios.pt


Os índices norte-americanos seguem a valorizar animados pela divulgação de resultados acima do esperado. O Dow Jones avançava 1,21%, o Nasdaq subia 1% e o S&P 500 ganhava 1,21%.

O Dow Jones cotava nos 8.311,81 pontos, o Nasdaq marcava 1.736,44 pontos e o S&P 500 negociava nos 888,10 pontos.

A terceira maior operadora de telecomunicações dos EUA, Sprint Nextel Corp, avançava 12,85% para 5,27 dólares depois de ter registado lucros no trimestre quando os analistas contactados pela Bloomberg previam prejuízos.

A fabricante de alumínio Alcoa e a fabricante de aço e ouro Freeport-McMoran avançavam depois de ter sido divulgado o aumento da produção industrial na China pela primeira vez em nove meses.

A General Motors subia 3,31% para 1,87 dólares para também impulsionava com o mercado a especular que a Fiat está interessada em adquirir as operações da fabricante de automóveis na América Latina, China e Rússia.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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Re: As falências

por StRuTcH » 4/5/2009 11:39

jarc Escreveu:E se as falências estiverem descontadas? Só uma surpresa com os testes feitos aos grandes bancos poderá derrubar os touros que vão procurar trepar uma linha de tendência de longo prazo com suporte nos 800 pontos. Daí a importância de levar i índice para cima a toda a força. Assim uma surpresa desagrável poderá segurá-lo nesses valores. 950 sãoo objectivo-


Falencias descontadas?!?! Tipo... A cotação valer Zero?!?!

Surpresas com os testes acho mt dificil.. O Obama está a fazer isto com mta calminha.. So os bons resultados vão sair cá pra fora...
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Falencias

por Kifko » 4/5/2009 1:15

Boas a todos,

Acreditam mesmo que algum dos 19 bancos analisados vai falir?
nomeadamente algum dos bancos regionais?
Acham que o Obama deixa algum banco falir nesta altura do " campeonato"?

Abraços a todos.

P.S. desculpem as minhas inocentes e preocupadas perguntas... :shock:
 
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Re: As falências

por corvo47 » 4/5/2009 1:11

jarc Escreveu:E se as falências estiverem descontadas? Só uma surpresa com os testes feitos aos grandes bancos poderá derrubar os touros que vão procurar trepar uma linha de tendência de longo prazo com suporte nos 800 pontos. Daí a importância de levar i índice para cima a toda a força. Assim uma surpresa desagrável poderá segurá-lo nesses valores. 950 sãoo objectivo-


É um cenário possível, mas se fosse assim tão linear estava-mos todos ricos.

Sobe com más noticias e para descer nem delas precisa.Ou seja , negociar estruturado em noticias é um grande erro.

Vamos ver os próximos dias .

Um abraço.
Editado pela última vez por corvo47 em 4/5/2009 1:17, num total de 2 vezes.
Nunca te é dado um desejo sem também te ser dado o poder de o realizares.Contudo,poderás ter de lutar por isso. Richard Bach "in" Ilusões.
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As falências

por jarc » 4/5/2009 0:16

E se as falências estiverem descontadas? Só uma surpresa com os testes feitos aos grandes bancos poderá derrubar os touros que vão procurar trepar uma linha de tendência de longo prazo com suporte nos 800 pontos. Daí a importância de levar i índice para cima a toda a força. Assim uma surpresa desagrável poderá segurá-lo nesses valores. 950 sãoo objectivo-
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por vinas69 » 3/5/2009 23:47

Ao contrário do que se previa os futuros estão mesmo verdes e bem verdes!!!

Nem com a falência do Silverton os mercados parecem querer recuar....se esta noticia saísse à uns meses atrás era um trambolhão que ninguém segurava o índice.
 
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por corvo47 » 3/5/2009 21:31

Nyk Escreveu:sábado, 2 de Maio de 2009 | 13:44 Imprimir Enviar por Email

EUA: Silverton Bank abre falência, a maior deste ano


O Silverton Bank, da Geórgia, declarou falência, naquela que é a maior falência de um banco dos EUA este ano, informou a agência federal de garantia de depósitos bancários (FDIC).
O Silverton Bank, que geria 4.100 milhões de dólares em activos é a 32ª bancarrota nos Estados Unidos este ano, valor que compara com as 25 registadas em todo o ano passado e com as três verificadas em 2007.



Com uma noticia destas tão boa, os futuros devem abrir bem verdes :mrgreen: ., em linha com o que tem acontecido ultimamente...

Um abraço.
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