Um país em vias de subdesenvolvimento
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Dívida....
IGCP diz dívida pública Portugal sem dificuldades colocação
(29 Apr 2009)
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LISBOA, 29 Abr (Reuters) - As emissões de dívida pública portuguesa não têm tido dificuldades de colocação, apesar da actual crise financeira e económica, afirmou o presidente do Instituto de Gestão de Tesouraria e do Crédito Público (IGCP).
Acrescentou que o 'downgrade' feito pela S&P ao 'rating' de Portugal, em Janeiro último, "teve impacto nos spreads face à Alemanha, mas esse impacto tem vindo a esbater-se".
Alberto Soares referiu que a procura nos leilões de Bilhetes do Tesouro (BT) em 2009 tem superado largamente a oferta, depois de, já em 2008, estes instrumentos terem tido um desempenho favorável.
"A dívida pública portuguesa não tem encontrado dificuldades de colocação, a procura tem sido bastante apreciável, quer nos leilões, quer em operações sindicadas", disse Alberto Soares numa apresentação na Comissão de Orçamento e Finanças.
Acrescentou que a dívida pública directa de Portugal, no final de Março, ascendia a 122 mil milhões de euros, contra 119 mil ME no final de 2008.
O IGCP realizou nove leilões de BT em 2009, colocando 7,2 mil ME.
"A procura leilões de BT tem excedido largamente a oferta", disse Alberto Soares.
As emissões líquidas de Obrigações do Tesouro (OT) e BT, em 2008, ascenderam a 16,16 mil milhões de euros (ME), contra os 15,5 mil ME inicialmente previstos, afirmou o presidente do IGCP.
Adiantou que este resultado reflecte o contributo positivo das emissões de BT no ano passado.
"Houve um contributo positivo de 3,77 mil ME de emissões de BT, situação que não se tem verificado noutros anos", referiu.
(Por Ruben Bicho; Editado por Sérgio Gonçalves)
((---Lisboa Editorial, 351-21-3509206, lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging : ruben.bicho.reuters.com@reuters.net))
Cumps.
(29 Apr 2009)
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LISBOA, 29 Abr (Reuters) - As emissões de dívida pública portuguesa não têm tido dificuldades de colocação, apesar da actual crise financeira e económica, afirmou o presidente do Instituto de Gestão de Tesouraria e do Crédito Público (IGCP).
Acrescentou que o 'downgrade' feito pela S&P ao 'rating' de Portugal, em Janeiro último, "teve impacto nos spreads face à Alemanha, mas esse impacto tem vindo a esbater-se".
Alberto Soares referiu que a procura nos leilões de Bilhetes do Tesouro (BT) em 2009 tem superado largamente a oferta, depois de, já em 2008, estes instrumentos terem tido um desempenho favorável.
"A dívida pública portuguesa não tem encontrado dificuldades de colocação, a procura tem sido bastante apreciável, quer nos leilões, quer em operações sindicadas", disse Alberto Soares numa apresentação na Comissão de Orçamento e Finanças.
Acrescentou que a dívida pública directa de Portugal, no final de Março, ascendia a 122 mil milhões de euros, contra 119 mil ME no final de 2008.
O IGCP realizou nove leilões de BT em 2009, colocando 7,2 mil ME.
"A procura leilões de BT tem excedido largamente a oferta", disse Alberto Soares.
As emissões líquidas de Obrigações do Tesouro (OT) e BT, em 2008, ascenderam a 16,16 mil milhões de euros (ME), contra os 15,5 mil ME inicialmente previstos, afirmou o presidente do IGCP.
Adiantou que este resultado reflecte o contributo positivo das emissões de BT no ano passado.
"Houve um contributo positivo de 3,77 mil ME de emissões de BT, situação que não se tem verificado noutros anos", referiu.
(Por Ruben Bicho; Editado por Sérgio Gonçalves)
((---Lisboa Editorial, 351-21-3509206, lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging : ruben.bicho.reuters.com@reuters.net))
Cumps.
"...romantismo educacional..."
ul Escreveu:É só doutores
Passou sem polémica o alargamento da escolaridade obrigatória até ao 12º ano. Pediram-se apenas melhores condições para as escolas e o inevitável ajustamento das leis laborais. Mas ninguém formulou a questão básica: e se, por absurdo que pareça, nem todos os alunos tiverem capacidade intelectual para chegar ao 12º ano?
Que fazer? Baixar, ainda mais, os níveis de exigência do ensino secundário para distribuir democraticamente os diplomas? Tudo perguntas proibidas. Para o romantismo educacional, o sucesso escolar nunca depende da inteligência do aluno. Depende das condições que o rodeiam, do esforço dos professores e até do eventual milagre do santo padroeiro.
O que espanta neste optimismo é o governo não ser ainda mais ambicioso e alargar a escolaridade obrigatória até ao doutoramento. Mas lá chegaremos.
João Pereira Coutinho, Colunista
Ora toca a baixar a fasquia, pois claro, por cima dela teem que saltar gazelas e lesmas. Pobre Paiis...


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É só doutores
Passou sem polémica o alargamento da escolaridade obrigatória até ao 12º ano. Pediram-se apenas melhores condições para as escolas e o inevitável ajustamento das leis laborais. Mas ninguém formulou a questão básica: e se, por absurdo que pareça, nem todos os alunos tiverem capacidade intelectual para chegar ao 12º ano?
Que fazer? Baixar, ainda mais, os níveis de exigência do ensino secundário para distribuir democraticamente os diplomas? Tudo perguntas proibidas. Para o romantismo educacional, o sucesso escolar nunca depende da inteligência do aluno. Depende das condições que o rodeiam, do esforço dos professores e até do eventual milagre do santo padroeiro.
O que espanta neste optimismo é o governo não ser ainda mais ambicioso e alargar a escolaridade obrigatória até ao doutoramento. Mas lá chegaremos.
João Pereira Coutinho, Colunista
Passou sem polémica o alargamento da escolaridade obrigatória até ao 12º ano. Pediram-se apenas melhores condições para as escolas e o inevitável ajustamento das leis laborais. Mas ninguém formulou a questão básica: e se, por absurdo que pareça, nem todos os alunos tiverem capacidade intelectual para chegar ao 12º ano?
Que fazer? Baixar, ainda mais, os níveis de exigência do ensino secundário para distribuir democraticamente os diplomas? Tudo perguntas proibidas. Para o romantismo educacional, o sucesso escolar nunca depende da inteligência do aluno. Depende das condições que o rodeiam, do esforço dos professores e até do eventual milagre do santo padroeiro.
O que espanta neste optimismo é o governo não ser ainda mais ambicioso e alargar a escolaridade obrigatória até ao doutoramento. Mas lá chegaremos.
João Pereira Coutinho, Colunista
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O problema acresce, quando temos um selecionador nacional que não traz glorias...tem o dom da palavras, mas na verdade nem com empates nos presenteia!
Agrava-se ainda a situação, quando verificamos que Portugal corre o risco de ver esse Mister!?, ganhar as proximas eleições. Já dizia o Alberto João Jardm "Se esse Sr. ganhar as proximas eleições, então está tudo louco no Continente". A conjectura internacional não é favoravel, no entanto não pode servir de desculpas para a deficiente prestação dos nossos governantes ainda antes desta realidade. Para esses tudo está bem quando termina bem, com as dividas a serem empurradas e acumuladas até daqui a 30 anos e com grandes obras no horizontes para hipotecar mais as vidas futuras de cada um dos nossos. Exemplo disso é o TGV, onde bastava uma ligação de Madrid a Lisboa. Os nossos dversos vizinhos estão mal, mas é bem verdde que têm grandes capacidades industrias para dar a volta, Portugal não.
Repito, "Se esse Sr. ganhar as proximas eleições, então está tudo louco no Continente"
Agrava-se ainda a situação, quando verificamos que Portugal corre o risco de ver esse Mister!?, ganhar as proximas eleições. Já dizia o Alberto João Jardm "Se esse Sr. ganhar as proximas eleições, então está tudo louco no Continente". A conjectura internacional não é favoravel, no entanto não pode servir de desculpas para a deficiente prestação dos nossos governantes ainda antes desta realidade. Para esses tudo está bem quando termina bem, com as dividas a serem empurradas e acumuladas até daqui a 30 anos e com grandes obras no horizontes para hipotecar mais as vidas futuras de cada um dos nossos. Exemplo disso é o TGV, onde bastava uma ligação de Madrid a Lisboa. Os nossos dversos vizinhos estão mal, mas é bem verdde que têm grandes capacidades industrias para dar a volta, Portugal não.
Repito, "Se esse Sr. ganhar as proximas eleições, então está tudo louco no Continente"
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Gostava de saber onde foram buscar os dados que colocam Portugal em 18º lugar em 2000, já que a OCDE coloca Portugal em 27º lugar em 2000 e em 29º em 2007,numa lista que pode ser consultada em:
http://ocde.p4.siteinternet.com/publica ... P1T011.xls
E no Eurostat podemos verificar que em 2000 estavamos em 18º dos paises da UE e em 2008 estavamos em 19º dos paises da UE. Se considerarem os paises fora da UE, facilmente verificam que é impossivel(infelizmente) estar em 18º lugar numa lista à escala mundial.
http://epp.eurostat.ec.europa.eu/tgm/ta ... e=tsieb010
http://ocde.p4.siteinternet.com/publica ... P1T011.xls
E no Eurostat podemos verificar que em 2000 estavamos em 18º dos paises da UE e em 2008 estavamos em 19º dos paises da UE. Se considerarem os paises fora da UE, facilmente verificam que é impossivel(infelizmente) estar em 18º lugar numa lista à escala mundial.
http://epp.eurostat.ec.europa.eu/tgm/ta ... e=tsieb010
Servir a mesa?! Eu tenho o 12 ano!
Pata-Hari Escreveu:...finalmente que está a ser falado a obrigatoriedade de escolaridade até ao 12º ano. Sem isso, não temos quaisquer hipóteses de sermos melhores. Falta conseguirmos que esses 12 anos sejam bem usados
A chave esta no "bem usados" Pata, sem duvida. Mas nao vao ser.
O objectivo nao e formar jovens para uma profissao, melhor cidadania, outros. Se assim fosse, entao apostava-se em escolas tecnico-profissionais. Passando a escolaridade obrigatoria dos 9 aos 12 o objectivo do governo e ter uma boa classificacao nos rankings de educacao na UE. Ora isso nao vai trazer nenhum acrescimo de competitividade, e ate ha quem diga (eu

Abraco aqui da terrinha
CN
Elias, não te sei dar a definição exacta mas é uma medida ajustada para a paridade de poder de compra e que tenta ajustar diferenças reais de poder de compra para os mesmos dólares.
Por falar nisto, e acho que vem a propósito, finalmente que está a ser falado a obrigatoriedade de escolaridade até ao 12º ano. Sem isso, não temos quaisquer hipóteses de sermos melhores. Falta conseguirmos que esses 12 anos sejam bem usados.
Por falar nisto, e acho que vem a propósito, finalmente que está a ser falado a obrigatoriedade de escolaridade até ao 12º ano. Sem isso, não temos quaisquer hipóteses de sermos melhores. Falta conseguirmos que esses 12 anos sejam bem usados.
cannot Escreveu:isso é bom! já não temos muito mais para cair
Pois não.
Mudamos é de divisão ...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Um país em vias de subdesenvolvimento
And the (not) winner is ...
Crise atira Portugal para o último lugar em termos de PIB por habitante
Portugal deverá cair este ano para a 33ª e última posição no "ranking" de riqueza criada por habitante das economias avançadas, revelam as últimas previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI). Entre 2000 e 2008, Portugal recuou da 18ª para a 32ª posição. Este ano, arrastado pela crise, tocará no fundo, ultrapassado pela Eslováquia, destina o Fundo.
A explicar esta evolução está o diferente impacto da crise internacional nas duas economias. Em Portugal o abrandamento económico custará este ano, em média, 764 dólares a cada português, o que compara com uma perda de 268 dólares para os eslovacos.
Estes são valores apresentados em paridades de poder de compra ("dólares internacionais"), uma medida que avalia o poder de compra em cada economia, considerando as respectivas taxas de câmbio e de inflação.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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