G7 prevê recuperação da economia ainda em 2009
13 mensagens
|Página 1 de 1
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Econom ... _id=133495
Europa
Daniel Bessa acredita que retoma só haverá em Outubro de 2010
A economia europeia só deverá começar a dar sinais de retoma, na melhor das hipóteses, em Outubro de 2010, disse terça-feira, em Santarém, o economista Daniel Bessa
Falando no VIII Encontro Millennium bcp, Daniel Bessa afirmou que a sua previsão se baseia nos indicadores mais avançados, adiantando que só após três meses de sinal positivo a economia dá sinais de recuperação, primeiro nos Estados Unidos (cinco meses depois) e, 17 meses depois, na Europa.
Como os indicadores relativos a Março ainda não foram positivos, «não há nada hoje que diga que na Europa haverá melhorias nas vendas antes de Setembro de 2010».
Segundo disse, esta sua previsão baseia-se num sistema de informação «que tem um passado e que produziu determinados resultados».
Daniel Bessa acredita que ao dizer isto presta «um serviço às pessoas», porque assim «sabem com o que podem contar».
O economista e docente da Universidade Católica afirmou estar hoje «menos animado que há duas, três semanas», uma vez que o mercado de acções afinal não parece estar a melhorar.
Daniel Bessa recomendou aos empresários presentes no Centro Nacional de Exposições, em Santarém, que, para enfrentar a actual crise, «fujam dos custos fixos».
Comprimir os custos e dar aos preços a flexibilidade necessária é «uma regra de ouro» para não cair para o «abismo», afirmou.
Nessa «flexibilidade», Daniel Bessa incluiu as relações de trabalho, especificando que, no seu entender, a solução não passa por despedimentos mas sim pela redução do tempo de trabalho, com uma redução da massa salarial proporcionalmente inferior.
O economista defendeu que, apesar de a legislação portuguesa ser das mais rígidas, as empresas se deveriam bater pela «flexibilidade dos salários», porque essa é «uma guerra justa».
Daniel Bessa saudou algumas das medidas adoptadas pelo Governo, como o pagamento de parte dos salários em alguns sectores ou a injecção na economia de mais de dois mil milhões de euros para pagamento de dívidas do Estado, declarando-se contrário à redução dos impostos.
Por outro lado, considerou ter «todo o sentido» o investimento público em obras de rápida realização (como o programa de recuperação de escolas) ou nas barragens, energias renováveis e banda larga.
«Já as grandes obras públicas não são para aqui chamadas, porque têm um tempo não sei se suficientemente célere para pensar nelas para resolver este problema», disse, considerando essa uma questão «mais política do que técnica».
Daniel Bessa disse que a nível orçamental se tem feito «o que se pode, receio que até demais», adiantando que existe «um risco de overdose e incontinência pela situação eleitoral» que se vive este ano.
«Se formos muito para além do limite, e receio que andemos muito perto disso», o excesso de despesa pública em 2009 terá que ser revertido em 2010, o que traria «muito más notícias», afirmou.
Lusa / SOL
Europa
Daniel Bessa acredita que retoma só haverá em Outubro de 2010
A economia europeia só deverá começar a dar sinais de retoma, na melhor das hipóteses, em Outubro de 2010, disse terça-feira, em Santarém, o economista Daniel Bessa
Falando no VIII Encontro Millennium bcp, Daniel Bessa afirmou que a sua previsão se baseia nos indicadores mais avançados, adiantando que só após três meses de sinal positivo a economia dá sinais de recuperação, primeiro nos Estados Unidos (cinco meses depois) e, 17 meses depois, na Europa.
Como os indicadores relativos a Março ainda não foram positivos, «não há nada hoje que diga que na Europa haverá melhorias nas vendas antes de Setembro de 2010».
Segundo disse, esta sua previsão baseia-se num sistema de informação «que tem um passado e que produziu determinados resultados».
Daniel Bessa acredita que ao dizer isto presta «um serviço às pessoas», porque assim «sabem com o que podem contar».
O economista e docente da Universidade Católica afirmou estar hoje «menos animado que há duas, três semanas», uma vez que o mercado de acções afinal não parece estar a melhorar.
Daniel Bessa recomendou aos empresários presentes no Centro Nacional de Exposições, em Santarém, que, para enfrentar a actual crise, «fujam dos custos fixos».
Comprimir os custos e dar aos preços a flexibilidade necessária é «uma regra de ouro» para não cair para o «abismo», afirmou.
Nessa «flexibilidade», Daniel Bessa incluiu as relações de trabalho, especificando que, no seu entender, a solução não passa por despedimentos mas sim pela redução do tempo de trabalho, com uma redução da massa salarial proporcionalmente inferior.
O economista defendeu que, apesar de a legislação portuguesa ser das mais rígidas, as empresas se deveriam bater pela «flexibilidade dos salários», porque essa é «uma guerra justa».
Daniel Bessa saudou algumas das medidas adoptadas pelo Governo, como o pagamento de parte dos salários em alguns sectores ou a injecção na economia de mais de dois mil milhões de euros para pagamento de dívidas do Estado, declarando-se contrário à redução dos impostos.
Por outro lado, considerou ter «todo o sentido» o investimento público em obras de rápida realização (como o programa de recuperação de escolas) ou nas barragens, energias renováveis e banda larga.
«Já as grandes obras públicas não são para aqui chamadas, porque têm um tempo não sei se suficientemente célere para pensar nelas para resolver este problema», disse, considerando essa uma questão «mais política do que técnica».
Daniel Bessa disse que a nível orçamental se tem feito «o que se pode, receio que até demais», adiantando que existe «um risco de overdose e incontinência pela situação eleitoral» que se vive este ano.
«Se formos muito para além do limite, e receio que andemos muito perto disso», o excesso de despesa pública em 2009 terá que ser revertido em 2010, o que traria «muito más notícias», afirmou.
Lusa / SOL
Cumprimentos.
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
O índice dos indicadores avançados, calculado pelo Conference Board para a Zona Euro, subiu 0,2% em Março para 92,4.
Esta recuperação do índice, que tenta antecipar pontos de viragem no ciclo económico num horizonte de seis a nove meses, segue-se a uma queda de 0,2% em Fevereiro e a uma subida de 0,7% em Janeiro.
“Ainda que seja demasiado cedo para concluir que uma segunda subida em três meses corresponda a um desaparecimento dos sinais recessivos, uma perspectiva mais alargada dos indicadores do ciclo económico sugere um cenário mais moderado e que uma recuperação poderá materializar-se no final de 2009 ou antes do fim do primeiro semestre de 2010”, sustenta Jean-Claude Manini, economista-sénior do Conference Board para a Europa.
Eva Gaspar
egaspar@negocios.pt
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=365076
Esta recuperação do índice, que tenta antecipar pontos de viragem no ciclo económico num horizonte de seis a nove meses, segue-se a uma queda de 0,2% em Fevereiro e a uma subida de 0,7% em Janeiro.
“Ainda que seja demasiado cedo para concluir que uma segunda subida em três meses corresponda a um desaparecimento dos sinais recessivos, uma perspectiva mais alargada dos indicadores do ciclo económico sugere um cenário mais moderado e que uma recuperação poderá materializar-se no final de 2009 ou antes do fim do primeiro semestre de 2010”, sustenta Jean-Claude Manini, economista-sénior do Conference Board para a Europa.
Eva Gaspar
egaspar@negocios.pt
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=365076
Uma das maiores dificuldades é saber esperar. A impaciência é inimiga do êxito.
Lawrence Summers Escreveu:Desequilíbrios não podem durar para sempre
Há sinais de que queda livre na economia dos EUA acabou
Yuppi!!!
Vou já dizer ao meu patrão para parar de despedir a malta la na minha empresa e aproveitar para me aumentar o ordenado

Já agora que sinais foram esses?!?

StockMarket it's like a box of chocolates...You just never know what you gonna get.
http://alxander-gl.mybrute.com
Clã do Caldeirão: http://mybrute.com/team/27048
http://alxander-gl.mybrute.com
Clã do Caldeirão: http://mybrute.com/team/27048
salvadorveiga Escreveu:pisão Escreveu:Supostamente com estas afirmações amanhã iremos ter um dia verde nos mercados.
Alguém discorda?
pq raio haveriam de subir com uma noticia destas?
n andam eles a dizer isto desde 2008?
e os mercados subiram?
nao...
Há uma tentativa desesperada dos governantes de segurar os mercados por cima com a convicção de que isso possa ser contagioso para a economia real.
Virá um dia em que as boas noticias se irão sobrepor ás más, não deverá ser já amanhã mas julgo ser algures ainda durante este ano.
Uma das maiores dificuldades é saber esperar. A impaciência é inimiga do êxito.
pisão Escreveu:Supostamente com estas afirmações amanhã iremos ter um dia verde nos mercados.
Alguém discorda?
Eu não discordo.
Os futuros é que sim, pq já estão bem vermelhos.Se viram verdes durante a madrugada é que já não sei.

Um abraço.
Nunca te é dado um desejo sem também te ser dado o poder de o realizares.Contudo,poderás ter de lutar por isso. Richard Bach "in" Ilusões.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/not ... iv_id=1730
Desequilíbrios não podem durar para sempre
Há sinais de que queda livre na economia dos EUA acabou
2009/04/26 18:29
Assessor de Obama diz que perspectiva deixa de ser apenas negativa e passa a mista
O panorama está a mudar na maior economia do mundo, também berço da crise global. Segundo o assessor económico do presidente Barack Obama, os sinais são claros: a sensação de «queda livre contínua» da economia desapareceu.
Para Lawrence Summers, hoje predomina uma perspectiva que já não é totalmente negativa, mas mista. Para o comprovar, o especialista lembrou que há seis ou oito semanas não se vislumbravam estatísticas positivas em nenhum sítio. Em declarações à Fox News, o porta-voz da administração norte-americana disse que ainda há indicadores negativos, mas também se denotam já outros positivos.
A sensação de que o pior pode ter passado leva o responsável a dizer que «é algo que pode transmitir algum alento».
Lawrence Summers sustentou que os desequilíbrios económicos dos Estados Unidos não podem continuar para sempre e elogiou os esforços do Governo, embora tenha destacado a moderação: «A História mostra que leva algum tempo, seis meses ou mais, para que um plano de estímulo se imponha e comece a gerar postos de trabalho», realçou.
Desequilíbrios não podem durar para sempre
Há sinais de que queda livre na economia dos EUA acabou
2009/04/26 18:29
Assessor de Obama diz que perspectiva deixa de ser apenas negativa e passa a mista
O panorama está a mudar na maior economia do mundo, também berço da crise global. Segundo o assessor económico do presidente Barack Obama, os sinais são claros: a sensação de «queda livre contínua» da economia desapareceu.
Para Lawrence Summers, hoje predomina uma perspectiva que já não é totalmente negativa, mas mista. Para o comprovar, o especialista lembrou que há seis ou oito semanas não se vislumbravam estatísticas positivas em nenhum sítio. Em declarações à Fox News, o porta-voz da administração norte-americana disse que ainda há indicadores negativos, mas também se denotam já outros positivos.
A sensação de que o pior pode ter passado leva o responsável a dizer que «é algo que pode transmitir algum alento».
Lawrence Summers sustentou que os desequilíbrios económicos dos Estados Unidos não podem continuar para sempre e elogiou os esforços do Governo, embora tenha destacado a moderação: «A História mostra que leva algum tempo, seis meses ou mais, para que um plano de estímulo se imponha e comece a gerar postos de trabalho», realçou.
Cumprimentos.
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
G7 prevê recuperação da economia ainda em 2009
A economia mundial deverá iniciar a sua recuperação ainda em 2009, mesmo que os riscos persistam, estimaram hoje os países do G7, que se comprometeram ainda a evitar as restrições ao comércio internacional.
Reunidos em Washington, os sete países mais ricos comprometeram-se a tomar "todas as medidas necessárias" para um regresso ao crescimento e a "continuar a injectar capital nas instituições financeiras", segundo o comunicado final da reunião
"Os dados recentes sugerem que o ritmo de declínio das nossas economias abrandou e que certos sinais de estabilização começam a aparecer", afirma o comunicado.
jn
Esta crise tem muito a ver com a confiança, ou melhor falta dela, dai que todas as instituições mundiais injectem doses e mais doses dela no doente.
Vamos ver como é que ele fica com tantas doses de optimismo no corpo??!!



Uma das maiores dificuldades é saber esperar. A impaciência é inimiga do êxito.
13 mensagens
|Página 1 de 1
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Bing [Bot], caganixo7, CarlosMoreira1969, Eduardo R., Ferreiratrade, GamesOver, Google [Bot], Jonas74, smog63 e 105 visitantes