qual a dimensão do buraco no BCP?
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O caso da subscrição de acções próprias no BCP foi uma das quatro comunicações enviadas pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) ao Ministério Público no âmbito do inquérito ao banco. E nesta questão específica, Carlos Tavares revelou aos deputados na comissão parlamentar de orçamento e finanças que "tem de ser o tribunal a decidir".
"Existem duas hipóteses: ou há uma anulação das acções próprias, já que a questão já prescreveu criminalmente; ou os administradores pagam as acções que foram subscritas indevidamente".
O presidente da CMVM disse ainda que será "muito proximamente" publicado o relatório de supervisão "muito extenso" sobre a actuação dos auditores no caso BCP.
No que diz respeito ao processo de mediação com os pequenos investidores que reclamam da actuação do banco nos aumentos de capital de 2000 e 2001, Carlos Tavares diz que "está em curso, com regras, privilegiando as pessoas com menos experiência no mercado de capitais". E adiantou que já há mesmo "processos fechados, ainda que em número reduzido".
Quanto à disponibilidade do banco sobre esta questão, o presidente da CMVM revelou que "o banco tem participado de forma construtiva no processo" e disse esperar que "os investidores em situação mais crítica possam ser compensados".
JN
"Existem duas hipóteses: ou há uma anulação das acções próprias, já que a questão já prescreveu criminalmente; ou os administradores pagam as acções que foram subscritas indevidamente".
O presidente da CMVM disse ainda que será "muito proximamente" publicado o relatório de supervisão "muito extenso" sobre a actuação dos auditores no caso BCP.
No que diz respeito ao processo de mediação com os pequenos investidores que reclamam da actuação do banco nos aumentos de capital de 2000 e 2001, Carlos Tavares diz que "está em curso, com regras, privilegiando as pessoas com menos experiência no mercado de capitais". E adiantou que já há mesmo "processos fechados, ainda que em número reduzido".
Quanto à disponibilidade do banco sobre esta questão, o presidente da CMVM revelou que "o banco tem participado de forma construtiva no processo" e disse esperar que "os investidores em situação mais crítica possam ser compensados".
JN
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Carlos Tavares em comissão parlamentar
CMVM: acções do BCP emitidas clandestinamente devem ser anuladas ou adquiridas pelos gestores
22.04.2009 - 11h01
Por Cristina Ferreira, Paulo Miguel Madeira
Adriano Miranda (arquivo)
o BCP é acusado de prestar informação falsa à CMVM e ao mercado
As acções próprias do BCP, compradas no início da década sem o conhecimento das autoridades, e que terão servido para sustentar a cotação bolsista do banco, ou terão de ser anuladas ou adquiridas pelos gestores responsáveis pelas operações, disse hoje o presidente da CMVM, Carlos Tavares, na comissão parlamentar de supervisão e regulação do sector financeiro.
Carlos Tavares também disse aos deputados que, no caso do BCP, a CMVM já decidiu três processos. Um deles é por atraso na divulgação das contas individuais, que implicaram uma coima de 75 mil euros; outro resultou numa admoestação por violação das regras de prestação de informação privilegiada; e o terceiro levou à aplicação de uma coima de três milhões de euros por conflito de interesse e violação de deveres.
A instituição fez ainda duas acusações de prestação de informação falsa à CMVM e ao mercado, estando ainda em fase de análise a actuação dos auditores.
Foram também enviadas várias queixas para o Ministério Público, nomeadamente por indícios de manipulação de mercado.
Notícia actualizada às 11h23
CMVM: acções do BCP emitidas clandestinamente devem ser anuladas ou adquiridas pelos gestores
22.04.2009 - 11h01
Por Cristina Ferreira, Paulo Miguel Madeira
Adriano Miranda (arquivo)
o BCP é acusado de prestar informação falsa à CMVM e ao mercado
As acções próprias do BCP, compradas no início da década sem o conhecimento das autoridades, e que terão servido para sustentar a cotação bolsista do banco, ou terão de ser anuladas ou adquiridas pelos gestores responsáveis pelas operações, disse hoje o presidente da CMVM, Carlos Tavares, na comissão parlamentar de supervisão e regulação do sector financeiro.
Carlos Tavares também disse aos deputados que, no caso do BCP, a CMVM já decidiu três processos. Um deles é por atraso na divulgação das contas individuais, que implicaram uma coima de 75 mil euros; outro resultou numa admoestação por violação das regras de prestação de informação privilegiada; e o terceiro levou à aplicação de uma coima de três milhões de euros por conflito de interesse e violação de deveres.
A instituição fez ainda duas acusações de prestação de informação falsa à CMVM e ao mercado, estando ainda em fase de análise a actuação dos auditores.
Foram também enviadas várias queixas para o Ministério Público, nomeadamente por indícios de manipulação de mercado.
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qual a dimensão do buraco no BCP?
CMVM: acções do BCP emitidas clandestinamente devem ser anuladas ou adquiridas pelos gestores
(publico - 22/4/2009)
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