O estoiro das renováveis em Espanha
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A energia está intrinsecamente ligada ao nosso modo de vida e ao funcionamento da nossa economia. Na realidade pouco mais importa, sem energia em excedente o nosso nível de vida desaparece rapidamente.
Para mais quando temos uma economia que depende de um crescimento exponencial teremos que ter um crescimento também exponencial do abastecimento de energia.
Primeiro queria referir que somos praticamente dependentes do petróleo e gás natural (75%).
Depois que mesmo que consigamos alterar toda a rede que temos estabelecida e mudemos tudo para electricidade, e aqui as renováveis terão certamente um papel cada vez mais importante (tal como a nuclear... - mas isso é outra discussão para mim), ficamos ainda com uma parte importante que não conseguimos substituir por electricidade.
Isto para dizer que nada vai acontecer do dia para a noite mas acho que todas as formas de produção de energia são importantes, principalmente se queremos substituir o petróleo. De notar que o pico das descobertas mundiais foi perto de 1964, isto significará que ano menos ano estamos a atingir o pico da produção (se é que não estamos já).
Mais uma acha para a fogueira, a maior parte do petróleo é usado nos transportes e substituir isso só com energia nuclear significava construir, tipo, milhares de centrais... Mas deixemos esta discussão para outra altura.
Para mais quando temos uma economia que depende de um crescimento exponencial teremos que ter um crescimento também exponencial do abastecimento de energia.
Primeiro queria referir que somos praticamente dependentes do petróleo e gás natural (75%).
Depois que mesmo que consigamos alterar toda a rede que temos estabelecida e mudemos tudo para electricidade, e aqui as renováveis terão certamente um papel cada vez mais importante (tal como a nuclear... - mas isso é outra discussão para mim), ficamos ainda com uma parte importante que não conseguimos substituir por electricidade.
Isto para dizer que nada vai acontecer do dia para a noite mas acho que todas as formas de produção de energia são importantes, principalmente se queremos substituir o petróleo. De notar que o pico das descobertas mundiais foi perto de 1964, isto significará que ano menos ano estamos a atingir o pico da produção (se é que não estamos já).
Mais uma acha para a fogueira, a maior parte do petróleo é usado nos transportes e substituir isso só com energia nuclear significava construir, tipo, milhares de centrais... Mas deixemos esta discussão para outra altura.
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"Every solution breeds new problems." Murphy's Law
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/not ... iv_id=1727
Mercados
BPI baixa preço-alvo da acção
EDP: 80% da geração a partir de vento e água em 2018
2009/04/06 12:38Redacção / MDAAAA
Analistas recomendam «compra»
Cerca de 80 por cento da capacidade ibérica de geração de energia da EDP em 2018 deverá ser a partir de energias limpas, mais concretamente vento e água, de acordo com os analistas do BPI.
Na sua última recomendação, datada de sexta-feira passada, o preço-alvo é cortado de 4,05 para 4 euros. No entanto, os analistas continuam a aconselhar a «compra», e um risco «médio».
Preço da EDPR também revisto em baixa
O BPI realça ainda que a casa-mãe está a diminuir a «folga que tem face à sua subsidiária EDPR» e que esta última está «mais à frente» que outras empresas do sector, a beneficiar de notícias sobre o forte mercado eólico, os EUA.
«Depois da última securitização de 1,27 mil milhões de euros, em Março, do défice tarifário, a EDP garantiu uma posição de liquidez confortável, em linha com o seu rating de A-», destacam ainda.
e
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stori ... ies/509087
Mercados
BPI baixa preço-alvo da acção
EDP: 80% da geração a partir de vento e água em 2018
2009/04/06 12:38Redacção / MDAAAA
Analistas recomendam «compra»
Cerca de 80 por cento da capacidade ibérica de geração de energia da EDP em 2018 deverá ser a partir de energias limpas, mais concretamente vento e água, de acordo com os analistas do BPI.
Na sua última recomendação, datada de sexta-feira passada, o preço-alvo é cortado de 4,05 para 4 euros. No entanto, os analistas continuam a aconselhar a «compra», e um risco «médio».
Preço da EDPR também revisto em baixa
O BPI realça ainda que a casa-mãe está a diminuir a «folga que tem face à sua subsidiária EDPR» e que esta última está «mais à frente» que outras empresas do sector, a beneficiar de notícias sobre o forte mercado eólico, os EUA.
«Depois da última securitização de 1,27 mil milhões de euros, em Março, do défice tarifário, a EDP garantiu uma posição de liquidez confortável, em linha com o seu rating de A-», destacam ainda.
e
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tavaverquenao2 Escreveu:"Mas comprar a quem? Aquilo já tem dono?"
Essa é uma boa pergunta mas cá na terra também não havia dono e agora é o que se vê. Pelos vistos será dos primeiros a chegar e a montar os marcos.
Eu tenho um lote para vender na lua, se alguém tiver interessado?

De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
tavaverquenao2 Escreveu:Eu diria antes que o futuro do nuclear será a fusão, energia limpa sim mas barata ainda vamos ver. O combustível será o hélio 3, raro na terra mas em quantidades razoáveis na lua. Não sei se já deram conta mas andam a comprar terrenos na lua e não é para construir uma vivenda com vista para a terra.
Mas comprar a quem? Aquilo já tem dono? lol
Ou a lua tem habitantes?
Paulo Moreira
tavaverquenao2 Escreveu:Eu diria antes que o futuro do nuclear será a fusão, energia limpa sim mas barata ainda vamos ver. O combustível será o hélio 3, raro na terra mas em quantidades razoáveis na lua. Não sei se já deram conta mas andam a comprar terrenos na lua e não é para construir uma vivenda com vista para a terra.
Barato é uma maneira de dizer. He, não acredito pois seria necessária muita energia, nem o sol com toda a sua massa-energia utiliza essa fonte (por enquanto). Muito provavelmente o "combustível" será o deutério (isotopo do H)
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Não concordo com a ideia que as renováveis são para dar prejuizo. Acho sinceramente que vão ter uma papel muito importante no futuro próximo (vejam o concurso em inglaterra no valor de 75 mil milhoes).
Não se pode comparar energia renovável de agora com o que se fazia à uns anos atrás e nem se pode comparar o que se faz agora com o que se pode vir a fazer.
Quanto a empresas maiores do mundo e por isso mesmo têm um bom negócio...acho que fazia bem uma leitura "Peter's shift".
Petroleo é sinónimo de energia cara (não pelo preço de agora porque isso é conjuntural, mas sim numa situação normal). O petróleo é caro e vai ser sempre porque é uma fonte limitada. Para não falar de conflitos....
Energia nuclear: sem dúvida que é o futuro e não há outra saída...a não ser um prémio nobel (basta colocar os chineses e indianos com uma qualidade de vida melhor)
Cumprimentos
Para pensar - Para que comprar energia cara se eu posso te-la quase de borla.
Não se pode comparar energia renovável de agora com o que se fazia à uns anos atrás e nem se pode comparar o que se faz agora com o que se pode vir a fazer.
Quanto a empresas maiores do mundo e por isso mesmo têm um bom negócio...acho que fazia bem uma leitura "Peter's shift".
Petroleo é sinónimo de energia cara (não pelo preço de agora porque isso é conjuntural, mas sim numa situação normal). O petróleo é caro e vai ser sempre porque é uma fonte limitada. Para não falar de conflitos....
Energia nuclear: sem dúvida que é o futuro e não há outra saída...a não ser um prémio nobel (basta colocar os chineses e indianos com uma qualidade de vida melhor)
Cumprimentos
Para pensar - Para que comprar energia cara se eu posso te-la quase de borla.
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Eu diria antes que o futuro do nuclear será a fusão, energia limpa sim mas barata ainda vamos ver. O combustível será o hélio 3, raro na terra mas em quantidades razoáveis na lua. Não sei se já deram conta mas andam a comprar terrenos na lua e não é para construir uma vivenda com vista para a terra.


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razalas escreveu:
E eu é só para lembrar que já para aí nos anos 40 ou 50 os americanos tinham milhares de moinhos eólicos espalhados pelo deserto e chegaram à conclusão que não era rentável.
mais_um escreveu:
Sim, mas o custo do barril do petróleo também não era comparável ao de hoje, penso eu.
Nesses anos os geradores eólicos não era tão rentáveis e eficientes como os de hoje, os combustíveis eram mais baratos e os geradores produziam pouca energia. Hoje uma única torre pode produzir 5 MW, comparando com uma central nuclear que produz poucas centenas de MW, logo, não são precisas milhares e milhares de torres.
A EDP comprou a maior empresa de eólicas dos Estados Unidos no tempo do outro senhor, cujo vice-presidente chegou a dizer que o petróleo era a melhor opção para as necessidades energéticas do mundo, vá se lá saber porquê.

E eu é só para lembrar que já para aí nos anos 40 ou 50 os americanos tinham milhares de moinhos eólicos espalhados pelo deserto e chegaram à conclusão que não era rentável.
mais_um escreveu:
Sim, mas o custo do barril do petróleo também não era comparável ao de hoje, penso eu.
Nesses anos os geradores eólicos não era tão rentáveis e eficientes como os de hoje, os combustíveis eram mais baratos e os geradores produziam pouca energia. Hoje uma única torre pode produzir 5 MW, comparando com uma central nuclear que produz poucas centenas de MW, logo, não são precisas milhares e milhares de torres.
A EDP comprou a maior empresa de eólicas dos Estados Unidos no tempo do outro senhor, cujo vice-presidente chegou a dizer que o petróleo era a melhor opção para as necessidades energéticas do mundo, vá se lá saber porquê.

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Estarmos nós no top das renovaveis não será necessariamente uma coisa má, desde que não se faça como em Espanha.
Para paises quase totalmente dependentes de fontes de energia importadas, como nós, faz todo o sentido diversificar esas mesmas fontes e apostar nas renovaveis, desde que não se entre em loucuras...
E o nuclear é claramente uma opção possivel e na minha opinião deveria ser discutida abertamente, sem tabus, no caso Português.
Quanto aos tais moinhos no deserto americano, como aqui já disseram, na altura em que isso foi feito, se foi na decada de 40, havia varias coisas que impediram o sucesso:
- petróleo barato
- Os proprios EUA, na altura eram autosuficientes na produção de petróleo
- Os moinhos da altura eram muito mais rudimentares e ineficientes dos que agora são produzidos
De qualquer maneira, o futuro de todo este sector vai depender nos proximos 4-5 anos da evolução do preço do crude, e da aposta, ou não, dos vários governos Europeus e dos EUA, neste sector. A ver vamos.
Para paises quase totalmente dependentes de fontes de energia importadas, como nós, faz todo o sentido diversificar esas mesmas fontes e apostar nas renovaveis, desde que não se entre em loucuras...
E o nuclear é claramente uma opção possivel e na minha opinião deveria ser discutida abertamente, sem tabus, no caso Português.
Quanto aos tais moinhos no deserto americano, como aqui já disseram, na altura em que isso foi feito, se foi na decada de 40, havia varias coisas que impediram o sucesso:
- petróleo barato
- Os proprios EUA, na altura eram autosuficientes na produção de petróleo
- Os moinhos da altura eram muito mais rudimentares e ineficientes dos que agora são produzidos
De qualquer maneira, o futuro de todo este sector vai depender nos proximos 4-5 anos da evolução do preço do crude, e da aposta, ou não, dos vários governos Europeus e dos EUA, neste sector. A ver vamos.
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razalas Escreveu:ou acham que se fosse a árvore das patacas a EDP era das maiores do mundo no ramo?
É por isso que na pasta do papel somos os maiores do mundo, é pq aquilo não é rentável...
O mercado tem sempre razão, a não ser que esteja obviamente errado.
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Sim, isso é um facto, agora também não creio muito que os EUA entre outras grande potencias tenham desprezado as mesmas ao ponto de Portugal (com todo o respeito.lol.) estar no TOP.
Pelo feedback que me chega, continua a haver outras formas muito mais rentáveis de produzir energia o que leva ao desprezo por parte dos países mais industrializados.
Não estou com isso a afirmar que Portugal com as características que tem não deva entre outras aproveitar as renováveis.
A realidade, por muito que nos custe, é que depois da desativação de várias centrais nucleares por esse mundo fora, recomeçou a corrida às mesmas, estando alguns países a ponderar sériamente na reactivação destes monstros que produzem tanto como...sei lá, mas... milhares e milhares de moinhos, creio eu.
É o feedback que me chega.
Pelo feedback que me chega, continua a haver outras formas muito mais rentáveis de produzir energia o que leva ao desprezo por parte dos países mais industrializados.
Não estou com isso a afirmar que Portugal com as características que tem não deva entre outras aproveitar as renováveis.
A realidade, por muito que nos custe, é que depois da desativação de várias centrais nucleares por esse mundo fora, recomeçou a corrida às mesmas, estando alguns países a ponderar sériamente na reactivação destes monstros que produzem tanto como...sei lá, mas... milhares e milhares de moinhos, creio eu.
É o feedback que me chega.
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mais_um Escreveu:razalas Escreveu:E eu é só para lembrar que já para aí nos anos 40 ou 50 os americanos tinham milhares de moinhos eólicos espalhados pelo deserto e chegaram à conclusão que não era rentável.
Sim, mas o custo do barril do petroleo também não era comparavel ao de hoje, penso eu.
Entre outros aspectos, os moinhos eólicos dos anos 40 ou 50 não eram como os de hoje.
“A elevação dos pensamentos denuncia a nobreza dos sentimentos.”
E eu é só para lembrar que já para aí nos anos 40 ou 50 os americanos tinham milhares de moinhos eólicos espalhados pelo deserto e chegaram à conclusão que não era rentável.
Infelizmente, o caminho até melhor solução é mesmo o nuclear.
Não que eu esteja de acordo, como é óbvio, é só uma questão de racionalidade, mais nada.
ou acham que se fosse a árvore das patacas a EDP era das maiores do mundo no ramo?
Infelizmente, o caminho até melhor solução é mesmo o nuclear.
Não que eu esteja de acordo, como é óbvio, é só uma questão de racionalidade, mais nada.
ou acham que se fosse a árvore das patacas a EDP era das maiores do mundo no ramo?
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Enfim, mais uma bolha ajuntar á do imobiliario em Espanha. Ao menos ganham o voto dos "verdes".
Talvez se o crude subir bastante nos proximos 3 a 4 anos, o que não é certo, ainda venham a recuperar algum do prejuizo.
O que impressiona no artigo, é que eu desconhecia o real tamanho da bolha (pensava que era bastante mais pequena..) e o impacto que teve.
Talvez se o crude subir bastante nos proximos 3 a 4 anos, o que não é certo, ainda venham a recuperar algum do prejuizo.
O que impressiona no artigo, é que eu desconhecia o real tamanho da bolha (pensava que era bastante mais pequena..) e o impacto que teve.
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Elias Escreveu:Atomez qual é a fonte desta informação?
Está lá, é só clicar no título.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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O estoiro das renováveis em Espanha
Mais uma bolha em vias de estoirar:
Green Joblessness
Spain shows the follow of eco-employment policies.
To little fanfare this month, BP closed a solar-cell factory in Madrid, laying off 480 workers. But wait, aren't "green-collar" jobs the wave of the future -- the kind of employment that will only grow and "can't be outsourced," as President Obama likes to say?
Spain happens to be the country that the President often cites as his role model for the Green Jobs Revolution. It's also the source of an important new study that explains how expensive these jobs are -- and why Spain's renewable-energy business is a bubble waiting to burst. The study, released last month by researchers at Universidad Rey Juan Carlos, uses data from the Spanish government and European Union to demonstrate that each job created in Spain's renewables industry costs as much as 2.2 jobs elsewhere in the economy.
The study's authors calculate that jobs in Spain's solar, wind and hydroelectric power industries were subsidized to the tune of more than €570,000 apiece from 2000 to 2008 -- a total exceeding €28.6 billion. And that figure only includes the extra cost to energy consumers of being forced by the government to buy renewable energy at prices several times higher than market rates for conventional power. The authors didn't calculate direct subsidies, such as grants to build solar farms, because the government doesn't even know how much money it has handed out to the renewables industry. But the direct-subsidies tally is at least €1.1 billion.
Some commentators have reported that Spain has lost 2.2 jobs for each job created by solar, wind or hydroelectric power producers. But the study instead is talking about opportunity cost -- the jobs that weren't created because resources were used inefficiently, or what the French economist Frédéric Bastiat meant by "what is seen and what is not seen."
Yet these "lost" jobs have a real impact, particularly when employment rolls are shrinking elsewhere. They're also politically pernicious, in that it's easier to point to a new green-collar worker than to the two or three people who remain unemployed because other jobs were crowded out.
What hasn't been reported in much detail from the Juan Carlos study is the way Spanish renewable-energy policy created an enormous investment bubble that may already be bursting. In many ways, this is the most important element of the report.
Since 2004, Spain's Socialist government has essentially guaranteed a huge return on any investment in solar, wind or hydro. It's done so by requiring electricity distributors to buy all renewable energy produced in the country, at prices that at times have been 10 times higher than market rates. This is known as a "feed-in price," and it has cost Spanish energy customers an extra €28.6 billion this decade.
Initially, the government set a regulated price for solar power of 575% of market rates for small producers and "only" 300% for larger ones. The result was a series of inefficient solar farms small enough to get the higher subsidy but often owned by the same companies. And not just by power companies: "builders, real estate companies, hotel groups and even truck manufacturers" got in on the action.
In 2007 the government finally tweaked the subsidy schedule to level the playing field for larger solar producers. Yet within four months, regulators realized that the mandated prices were still so generous that 85% of all solar-powered generating capacity due by 2010 was already in place. To rein in the market, Madrid passed still another law that sharply reduced incentives to build new solar capacity.
Firms had one year to get in under the old system, and, boy, did they work overtime to make it: Government data indicate that 83% of Spain's solar capacity was installed in those 12 months. That jump came after solar capacity had already grown by 118% in 2005, 308% in 2006, and 458% in 2007. In all, solar-power capacity in Spain grew by more than 20,000% from 2004 to 2008, a rate surpassed perhaps only by Zimbabwe's inflation.
If that's not a bubble, we don't know what is. And while it will be a few months longer before the effects of the new, stricter solar regime can be measured, it's not hard to predict sluggishness -- if not an outright bust.
Madrid's chosen method of curtailing solar-power growth is to set a quota for new installations, one that equals about 15% of the growth seen in 2008. That means the jolly green job fairy will soon be leaving: Two-thirds of the roughly 50,000 jobs created in renewables have been in construction, manufacturing and installation -- exactly the kind of growth that couldn't be maintained, and which Madrid is explicitly trying to curb now. Trade unions say the new law has already led to 15,000 solar job losses in just a few months -- and that was before the 480 that BP cut.
Some people might be tempted to conclude from Spain's experience that renewable-energy policies must simply be drawn up more tightly to avoid this kind of boom and bust. They'd be wrong.
Spanish policy shows that green dreams like renewable energy are achievable only through massive transfers of money from productive sectors to those seeking to get rich quick thanks to government mandates. And that the few jobs created greatly depend on maintaining impossible levels of growth. Even in Mr. Obama's Washington, you can't print enough greenbacks to pay for these green jobs.
Editado pela última vez por atomez em 20/4/2009 3:06, num total de 2 vezes.
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