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Caldeirão da Bolsa

Off-topic... ou talvez não!? Parece que a resposta é o amor

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Woodhare » 14/4/2009 14:03

Tentei ver um pouco do vídeo...2,33 min para ser exacto.

-Falsa interpretação da natureza humana
-Falsa interpretação da Bíblia.
-Visão colectivista da sociedade

Conclusão: Tipo de mentalidade que conduziu à inquisição e ao comunismo.
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por Woodhare » 14/4/2009 13:33

MarcoAntonio Escreveu:
O altruísmo não é uma questão do móbil ser material ou imaterial nem tão pouco se o móbil é perceptível ou não mas sim de onde está o foco da dedicação do individuo, se este é interior ou exterior.



Não tinha pensado nisso. Mas se uma pessoa dedicar a vida aos outros à espera de uma recompensa aonde está o foco?
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por pedrom » 14/4/2009 10:02

Também só vi os primeiros minutos, mas todo o amor daquele homem não me conquistou o coração!!! :mrgreen:

Há coisa muito mais importantes e que dão muito mais felicidade do que o dinheiro!!!..... só que são caras!!!!

Sem dinheiro não há amor!!! :mrgreen:
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
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por MarcoAntonio » 14/4/2009 7:46

http://www.roberthappe.net/


Seminários:

http://www.roberthappe.net/port/seminarios.htm

E um livro:

http://www.roberthappe.net/port/livro.htm


A sério que não tinha visto ontem. Mas também era previsível, estava na cara né?

Ele não tinha ali uma entrevista só por amor a todos e para ser amado por todos...

:mrgreen:

O que tu queres sei eu, já dizia o gato fedorento!

:twisted:




Como se pode ler/constatar no site dele, vive disto há mais de 20 anos:

Desde 1987 vem compartilhando informações em forma de seminários e workshops em países da Europa, na África do Sul, nos EUA, na Austrália, e no Brasil.


Sugiro que passem os olhos nos "temas" dos seminários e workshops.

:wink:



E na sequência do post anterior, eu acredito sim senhor que existem pessoas altruistas mas não meto este individuo no grupo dessas pessoas altruistas porque mesmo que ele o tente aparentar ou sugerir de alguma forma eu não acredito que seja genuino (o que não se aplica necessariamente noutros casos). Eu ali só vejo um vendedor da banha da cobra daqueles que se detecta à légua e onde para mim o móbil por sinal até me parece claramente material...
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por MarcoAntonio » 14/4/2009 7:40

Woodhare Escreveu:Será? Ou há pessoas cujo móbil não é material ou imediatamente percebido?


O altruísmo não é uma questão do móbil ser material ou imaterial nem tão pouco se o móbil é perceptível ou não mas sim de onde está o foco da dedicação do individuo, se este é interior ou exterior.

E sim, acredito perfeitamente que existem pessoas altruistas. E volto a dizer que é (para mim) uma treta completa dizer que as pessoas são todas iguais, seja nesta matéria seja em muitas outras que se podem derivar a partir daqui...

Por exemplo, outro aspecto onde as pessoas se distinguem bastante de umas para as outras exactamente como na questão do egoísmo versus altruismo é a questão onde as pessoas colocam o foco da responsabilização. Há os que colocam o foco da responsabilizam no interior (responsabilizam-se a eles próprios pelo que acontece de mal) e os que colocam o foco da responsabilizam no exterior (o que lhes acontece de mal é sempre culpa dos outros ou de algo a exterior).

Não temos todos a mesma atitude perante a vida!

Agora podem vir dizer mais uma vez que não e que somos todos iguais. Eu respeito a opinião que me apresenterem mas acharei, perante a percepção que tenho do mundo, que é uma treta completa por-nos a todos no mesmo saco (e no caso do individuo, como ele faz nos primeiros minutos, sugerir que sabe o que eu penso quando eu discordo totalmente de todas as matérias e de toda a visão do mundo tal como ele a apresenta naqueles minutos iniciais)...

Não somos todos iguais, não temos todos o mesmo móbil, não nos comportamos todos igual e não actuamos todos de forma igual e não pensamos todos o mesmo. Mais ainda, dois individuos colocados em situações extremamente semelhantes podem reagir de formas extremamente diferentes. Meter-nos a todos no mesmo saco e elaborar sobre generalidades extremamente vagas para mim tem o mesmo interesse que começar uma oratória dizendo que somos todos iguais porque temos todos dois braços e duas pernas (ou que então, no caso de alguns, o que está em questão é braço ou perna que não têm mas que deviam ter e portanto tudo se resume a uma questão de dois braços e duas pernas).

Banalidades, enfim.
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 14/4/2009 8:01, num total de 2 vezes.
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por Woodhare » 14/4/2009 6:46

MarcoAntonio Escreveu: há pessoas altruístas.


Será? Ou há pessoas cujo móbil não é material ou imediatamente percebido?
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Re: Marco

por MarcoAntonio » 14/4/2009 3:36

mcarvalho Escreveu:não seria melhor ouvires até ao fim?

um abraço

mcarvalho


Oi mcarvalho. Não tinha visto o teu post...

Respondendo-te claramente: não, não seria melhor.


Se um tipo se vai por a ouvir até ao fim toda a "filosofia" que ouve por esse mundo fora (em videos no google ou no youtube, em blogs ou outro tipo de site, em livros ou em programas de tv ou outra coisa qualquer) não fazia mais nada na vida e estou perfeitamente convencido que a vida dessa pessoa mudaria de facto... mas para pior. E por arrasto, a dos outros também!


O que ouvi foi muuuito mais do que suficiente para não ouvir o resto:

> A entrevista começa com uma pequena súmula da temático e daquilo em que (provavelmente) roda a filosofia dele. A vida é uma jornada, bla bla bla. Banal, sem conteudo. Já ouvi uma série de vezes isto. Passemos à frente...

> Segue-se a tentativa de auto-credibilização banal: "eu viajei mt, conheci mts pessoas, estudei muito, conheci mts culturas, etc". Banal. Isto é mera auto-promoção e uma tentativa de enviezamento da perspectiva do ouvinte. Ele quer que lhe atribuemos um especial crédito no que diz. É como o tipo que começa uma análise de bolsa elaborando sobre o numero de mercados que já seguiu e o numero de analises que já fez, para que atribuemos especial crédito à conclusão que ele nos vai apresentar.

> Depois da auto-promoção e auto-credibilização vem a banal tentativa de que as pessoas se identifiquem com ele, falando do problema das pessoas. Não sentimos outros problemas como os nossos. Por isso ele começa a dizer que corremos muito de um lado para o outro, trabalhamos muito, temos muitas contas para pagar. Como se no passado as pessoas não se debatessem com problemas graves na suas vidas. Desperspectiva as pessoas, afunila-as na sua retórica, para que uma vez auto-promovido, uma vez identificadas as pessoas com os problemas que ele descreve, acreditem no que ele diz.

> Se tudo era banal até aqui e sem conteudo, dizer que vivemos num "crazy world" rebenta a escala. O mundo foi sempre "crazy". Ele é que ainda não deu conta ou quer fazer o ouvinte acreditar que o mundo é especialmente "crazy" agora. Se vivesse na época da Inquisição ou na lenta derrocada do Império Romano ele diria as mesmíssimas coisas (ou limitava-se a pensa-las, por amor ao pescoço) sobre a sanidade mental do mundo...

> A seguir elabora sobre o paradigma Económico e o paradigma Religioso. E, pasme-se, faz uma referência às guerras que vão acontecendo hoje e sugere que o mundo vai piorar. E as guerras do passado? Varreu-as para baixo do tapete num ápice. Não interessam agora para o caso. Os mais distraídos por esta altura já estao convencidos que no passado não houve guerras e que esse é um problema especifico do paradigma actual!

Os governos matam milhares e milhares de pessoas para tomar os recursos de outro país?

E ele fala disto como se fosse um problema actual?

Ou eu estou completamente doido ou fui totalmente enganadinho no que fui aprendendo da Historia de todas as fontes que considero crediveis mas isto já se passava pelo menos há uns 5 mil anos atrás!


E vocês querem que eu ouça até ao fim?

Não!

Eu prefiro gastar os mesmos vinte minutos a discutir o quão banal é a filosofia dele e o quão errado ele está nas suas premissas iniciais!

Quando ele diz que somos todos iguais, foi a gota de água (se calhar ele viajou muito mas escapou-lhe este cantinho do mundo em que eu vivo, eu sei lá!)...

O comboio que já ia todo descarrilado desmanchou-se todo ali.


Epá, sinceramente, enquanto escrevia aqueles primeiros posts ainda estava a ouvir e apanhei mais umas cenas... mas foi assim ouvido só na diagonal pois ele já tinha perdido a minha atenção, mas deu para ver que aquilo era tudo para chegar a uma filosofia de vida espiritista. Enfim, como ele há muitos a dizer coisas do género, vazias de conteúdo, embelezadas de boas intenções, de quem sugere um mundo melhor para todos. Provavelmente faz disso vida, com palestras, dando entrevistas, escrevendo livros ou outra coisa qualquer (nunca tinha ouvido falar do tipo e nem sequer há uma página no wiki sobre ele - o que hoje já é referência de alguma coisa - e não sei, mas pronto imagino). Mas também não vou perder grande tempo com o assunto e tou pouco importado no que o move a divulgar a filosofia dele. Afinal como ele há muitos e eu não me vou por aqui a perder tempo com todos.

Só achei que valia a pena mostrar o quão banal (pelo menos para mim) é toda aquela retórica, praticamente vazia de qualquer conteúdo e do pouco conteúdo que ouvi, o quão errada é para mim. De uma total falta de perspectiva da história do mundo/humanidade.

E que naturalmente isso respondia à tua pergunta!


Mas pronto, respeito a opinião dos outros (incluindo a dele). Não me sinto é minimamente obrigado a concordar...
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por Dwer » 14/4/2009 2:08

Sargotronss Escreveu:Não, não era cretino continuar...era AMOR! Qualquer que seja essa estranha forma de amar! :twisted:


eheheh
Abraço,
Dwer

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por sargotrons » 14/4/2009 1:50

Não, não era cretino continuar...era AMOR! Qualquer que seja essa estranha forma de amar! :twisted:
Não faz mal!...
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por MarcoAntonio » 14/4/2009 1:38

Como deves imaginar a banalidade e falta de substância que vejo na filosofia do tipo do video original é directamente proporcional ao interesse que vejo em ficar aqui a discutir o que é que tu achas cretino e o que achas não cretino...
:roll:

O que realmente tinha a dizer sobre este tópico está nos posts anteriores, o resto é uma discussão toda ela cretina entre dois individuos que pensam dramaticamente diferente. E cretino era continua-la!
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por Dwer » 14/4/2009 1:22

MarcoAntonio Escreveu:
Dwer Escreveu:Depois de responderes dessa forma cretina, (...)


Eu de facto sou cretino.

Cretino em trocar posts contigo...

Mas é uma cretinisse que termina já aqui.


Mais um raciocínio cretino.

Eu afirmei que a forma da tua resposta era cretina.
Não que tu eras cretino.
E reafirmo agora, que o raciocínio que fizeste em resposta é, igualmente, cretino.
Mas continuo a não afirmar que tu sejas cretino.
Abraço,
Dwer

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por MarcoAntonio » 14/4/2009 1:19

Dwer Escreveu:Depois de responderes dessa forma cretina, (...)


Eu de facto sou cretino.

Cretino em trocar posts contigo...

Mas é uma cretinisse que termina já aqui.
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por MarcoAntonio » 14/4/2009 1:16

Dwer Escreveu:Bah, só estava a sugerir que ouvisses até ao fim.


Dwer, mas eu não consigo ouvir com o cérebro desligado. Não vou ouvir até ao fim só pelo mero exercício de o ouvir se a cada minuto que passa só o ouço a dizer o que para mim são valentes tretas...



Nota importante antes que alguém se sinta ofendido: eu não estou a dizer que quem o ouviu até ao fim, desligou o cérebro. Eu aceito e respeito que outros concordem com ele. Mas eu não concordo!... De todo!

E fiz saber isso, como outros estão a fazer saber que concordam e que gostaram mt do que ouviram...
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por Dwer » 14/4/2009 1:15

MarcoAntonio Escreveu:
Dwer Escreveu:Mas o que move um psicopata é exactamente o amor. A ausência dele, para ser mais preciso.


Bem, isto está segundo a ciencia actual simplesmente errado.

http://en.wikipedia.org/wiki/Psychopath ... h_findings


Em que é que isto contradiz o que eu disse?

As psicopatias derivam da falta de amor, carinho e afecto nos estádios iniciais da formação psicológica humana.

Tal como as outra expressões de amor negativo que enunciei.

Alguem que não receba amor ou amor suficiente, procurará a admiração dos outros. Se não a tiver, o respeito. Se não o obtiver, o medo.

Admiração, respeito, e medo que podem ser, obtidos, pelo poder, dinheiro ou simples reconhecimento.

Mas estou aqui a gastar o meu latim.

Depois de responderes dessa forma cretina, tentando fazer prova do meu, eventual, erro, com um artigo que falava das evidências da psicopatia e não da causa da psicopatia é inútil continuar a discussão.

Já me vou habituando, infelizmente.
Abraço,
Dwer

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por MarcoAntonio » 14/4/2009 1:06

Já agora, eu não ouvi só isso, ouvi os primeiros 4 minutos ou assim e ouvi uma data de tretas. Essa foi a mais flagrante e foi quando eu comecei a sentir que estava a perder tempo... pouco depois desliguei o interruptor.

Não estou com grande paciência sequer para estar a dissecar todas elas mas a premissa de que o mundo mudou ou que mudamos do paradigma A para o paradigma B é uma valente treta. Associar as guerras actuais ao paradigma B em contraste com o paradigma A (como se o paradigma A não tivesse gerado tantas ou mais guerras, tanto ou mais sofrimento ou miséria) é outra valente treta.

É pura retórica, sem substância, que serve apenas para captar a atenção do ouvinte e afunilar a linha de raciocínio num determinado sentido pré-definido.

Para além de renegar o conhecimento Científico actual, ele está a renegar a História também.

Ele descreve um mundo que (para mim) não é o real e uma História que não é a real. Para mim (se ele acredita no que diz) isso é não perceber puto do mundo em que vive...



O que um individuo tem (ou deve fazer) quando está perante um retórico destes é questionar precisamente as premissas dele. A descrição do mundo que ele faz são reais/correctas? As premissas básicas são válidas?



O mundo tem uma componente cíclica e em momentos mais críticos, as pessoas ficam mais susceptíveis a ouvir certas filosofias. Perdem o sentido de perspectiva até porque não viveram na primeira pessoa o(s) ciclo(s) anterior(es) e acham que agora é que o mundo está a mudar para pior.

Como se os nossos antepassados não tivessem dito e tido a mesma percepção no passado em momentos equiparáveis!
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por Dwer » 14/4/2009 1:05

MarcoAntonio Escreveu:
Dwer Escreveu:Mas o que move um psicopata é exactamente o amor. A ausência dele, para ser mais preciso.


Bem, isto está segundo a ciencia actual simplesmente errado.

http://en.wikipedia.org/wiki/Psychopath ... h_findings

Aquilo de que falas é meramente um dos factores (não é único nem necessariamente o principal no caso de A ou B). E bastaria um diferente para tornar a premissa de que somos todos iguais falsa!


Mas ok, tu podes argumentar que a ciencia actual está errada e que o Robert Happe (sejá lá quem ele seja) ou o que tu defendes é que está certo.

Não esperes é que eu vá concordar contigo só porque sim...

Eu também não estou à espera que concordes comigo.



Eu percebo que haja quem veja ali uma luz fabulosa a emanar do que o tipo diz. Percebo, respeito e aceito. Eu por outro lado tenho uma perspectiva completamente diferente. Espero agora é que ninguém me venha obrigar a encarneirar em toda e em qualquer "verdade" de todo e qualquer filosofo que tem um video no google ou no youtube (por certo, todos eles encontram pelo menos uma pessoa, senão muitas mais, que se revêm no que eles dizem e vêm ali grandes verdades).

E outras não!...


Bah, só estava a sugerir que ouvisses até ao fim.
Abraço,
Dwer

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por MarcoAntonio » 14/4/2009 0:40

Dwer Escreveu:Mas o que move um psicopata é exactamente o amor. A ausência dele, para ser mais preciso.


Bem, isto está segundo a ciencia actual simplesmente errado.

http://en.wikipedia.org/wiki/Psychopath ... h_findings

Aquilo de que falas é meramente um dos factores (não é único nem necessariamente o principal no caso de A ou B). E bastaria um diferente para tornar a premissa de que somos todos iguais falsa!


Mas ok, tu podes argumentar que a ciencia actual está errada e que o Robert Happe (sejá lá quem ele seja) ou o que tu defendes é que está certo.

Não esperes é que eu vá concordar contigo só porque sim...

Eu também não estou à espera que concordes comigo.



Eu percebo que haja quem veja ali uma luz fabulosa a emanar do que o tipo diz. Percebo, respeito e aceito. Eu por outro lado tenho uma perspectiva completamente diferente. Espero agora é que ninguém me venha obrigar a encarneirar em toda e em qualquer "verdade" de todo e qualquer filosofo que tem um video no google ou no youtube (por certo, todos eles encontram pelo menos uma pessoa, senão muitas mais, que se revêm no que eles dizem e vêm ali grandes verdades).

E outras não!...
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Marco

por mcarvalho » 14/4/2009 0:34

não seria melhor ouvires até ao fim?

um abraço

mcarvalho
 
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por Dwer » 14/4/2009 0:28

MarcoAntonio Escreveu:Aceito que outras pessoas pensem diferente, dwer. Mas eu acho que tu estás a concordar é comigo e não a discordar. Na minha opinião dizer que são sucedâneos do amor é uma forma diferente de dizer o que realmente estás (para mim) a dizer, ou por outra o que realmente faz algum sentido dizer: alternativas ao amor.


Agora, venha quem vier, o que para mim move um psicopata (pelo menos em todos os casos) não é o amor e muito menos é igual ao que me move a mim. Podem dizer-me que é um substituto do amor o que é uma coisa bem diferente. Outros ainda poderão chamar-lhe um sucedaneo do amor, enfim...

Não me faz igual a ele e nem sequer me faria igual a ele mesmo que eu fosse colocado nas mesmíssimas circunstâncias.

De resto, isto é anti-científico e colocada de lado as muitas diferenças comportamentais que têm origem genética ou fisiológica como cada vez mais se vai demonstrando.


Venha quem vier, eu não me considero igual a um psicopata e não considero que sou movido pela mesma coisa que ele. E a outros níveis não considero que o que me move é a mesma coisa que move um individuo que resolve construir um esquema em piramide enquanto eu gasto as minhas energias em coisas que têm um propósito totalmente diferente.

Que o que me move tem parelo ou é substituo do que move B, é outra história. Isso não me faz igual a B, faz-me diferente!

E eu não vejo qual é o ponto em estar a ouvir uma entrevista que parte da premissa do oposto. Eu acho que o tipo pura e simplesmente não entende a humanidade (e ele se calhar vai achar o mesmo de mim, tem esse direito).


Eu percebo que outras pessoas pensem totalmente diferentes. O que de resto está de acordo com o que defendo e penso: somos todos diferentes, por isso, divergirmos nestas matérias é o mais natural.

Seria incoerente (ou no mínimo, estranho) se o que eu estivesse a defender é que eramos todos iguais e movidos pelo mesmo.


Mas o que move um psicopata é exactamente o amor. A ausência dele, para ser mais preciso.

Imagina uma coisa com base na qual todas as outras são definidas.

Tudo são derivados do amor ou da ausência dele.
A psicopatia, a necessidade de poder, de dinheiro, de reconhecimento.

Retiraria a palavra substituto ou sucedâneo.

Antes expressões de amor, negativas.
Não que sejam negativas moralmente. Mas porque derivam da ausência de amor.

Mas o que está subjacente é o amor. Ou a ausência dele.

É como os indicadores. São todos derivados do preço. Não têm 'vida' independente.
Abraço,
Dwer

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por MarcoAntonio » 14/4/2009 0:15

Aceito que outras pessoas pensem diferente, dwer. Mas eu acho que tu estás a concordar é comigo e não a discordar. Na minha opinião dizer que são sucedâneos do amor é uma forma diferente de dizer o que realmente estás (para mim) a dizer, ou por outra o que realmente faz algum sentido dizer: alternativas ao amor.


Agora, venha quem vier, o que para mim move um psicopata (pelo menos em todos os casos) não é o amor e muito menos é igual ao que me move a mim. Podem dizer-me que é um substituto do amor o que é uma coisa bem diferente. Outros ainda poderão chamar-lhe um sucedaneo do amor, enfim...

Não me faz igual a ele e nem sequer me faria igual a ele mesmo que eu fosse colocado nas mesmíssimas circunstâncias.

De resto, isto é anti-científico e colocada de lado as muitas diferenças comportamentais que têm origem genética ou fisiológica como cada vez mais se vai demonstrando.


Venha quem vier, eu não me considero igual a um psicopata e não considero que sou movido pela mesma coisa que ele. E a outros níveis não considero que o que me move é a mesma coisa que move um individuo que resolve construir um esquema em piramide enquanto eu gasto as minhas energias em coisas que têm um propósito totalmente diferente.

Que o que me move tem parelo ou é substituo do que move B, é outra história. Isso não me faz igual a B, faz-me diferente!

E eu não vejo qual é o ponto em estar a ouvir uma entrevista que parte da premissa do oposto. Eu acho que o tipo pura e simplesmente não entende a humanidade (e ele se calhar vai achar o mesmo de mim, tem esse direito).


Eu percebo que outras pessoas pensem totalmente diferentes. O que de resto está de acordo com o que defendo e penso: somos todos diferentes, por isso, divergirmos nestas matérias é o mais natural.

Seria incoerente (ou no mínimo, estranho) se o que eu estivesse a defender é que eramos todos iguais e movidos pelo mesmo.
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por Dwer » 13/4/2009 23:47

MarcoAntonio Escreveu:Hmm, eu só ouvi um bocadinho, sinceramente neste momento não estou com paciência para ouvir o resto. Mas discordo do individuo na premissa inicial...

Não creio que as pessoas sejam todas iguais e todas movidas pela mesma coisa (o amor ou outra coisa que fosse).

Acho que as pessoas são claramente diferentes umas das outras (embora possam existir perfis semelhantes) e que diferentes individuos buscam coisas diferentes: uns buscam o amor, outros o dinheiro, outros o poder, outros a realização pessoal, etc. Outros ainda dedicam a sua vida (praticamente inteira) a uma causa, por vezes sabendo até que é uma causa entre outras.

Há pessoas egoístas, há pessoas altruístas. Há pessoas que querem que se saiba o que fizeram, há pessoas que não queram que saibam e (nomeadamente em atitudes nobres que tomam, preferem toma-las segundo o anonimato não lhes trazendo reconhecimento directo ou especial apreço por parte do próximo). Etc.

Enfim, não ouvi tudo mas como discordo logo da premissa original em absoluto acho que nem vale a pena ouvir o resto...


Na minha opinião, estás completamente errado.
O móbil principal e diria até, único, é o amor.
A busca pelo dinheiro, poder, reconhecimento e até a entrega a uma causa, são substitutos do amor. Sucedâneos.

Procura ouvir a entrevista com base nesta premissa, mesmo que não concordes com ela.
Abraço,
Dwer

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por mcarvalho » 13/4/2009 23:45

muito bem ..

condegui ver e ouvir até ao fim... o que já é tão raro

Estará realmente o mundo a mudar???

abraço

mcarvalho
 
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por MarcoAntonio » 13/4/2009 23:33

Hmm, eu só ouvi um bocadinho, sinceramente neste momento não estou com paciência para ouvir o resto. Mas discordo do individuo na premissa inicial...

Não creio que as pessoas sejam todas iguais e todas movidas pela mesma coisa (o amor ou outra coisa que fosse).

Acho que as pessoas são claramente diferentes umas das outras (embora possam existir perfis semelhantes) e que diferentes individuos buscam coisas diferentes: uns buscam o amor, outros o dinheiro, outros o poder, outros a realização pessoal, etc. Outros ainda dedicam a sua vida (praticamente inteira) a uma causa, por vezes sabendo até que é uma causa entre outras.

Há pessoas egoístas, há pessoas altruístas. Há pessoas que querem que se saiba o que fizeram, há pessoas que não queram que saibam e (nomeadamente em atitudes nobres que tomam, preferem toma-las segundo o anonimato não lhes trazendo reconhecimento directo ou especial apreço por parte do próximo). Etc.

Enfim, não ouvi tudo mas como discordo logo da premissa original em absoluto acho que nem vale a pena ouvir o resto...
Imagem

FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Off-topic... ou talvez não!? Parece que a resposta é o amor

por artista_ » 13/4/2009 23:10

O video é grande, só vi os primeiros 11 minutos, não há tempo para mais... parece-me um bocado idealista de qualquer forma resolvi partilhar! (se já aqui passou peço desculpas)

http://video.google.com/videoplay?docid ... 0733359104

abraços

artista
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