Caldeirão da Bolsa

Europa...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 12/5/2009 21:01

BCE
Weber está contra aquisição de mais dívida privada
João Cerca
12/05/09 20:50


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Axel Weber não vê necessidade de comprar mais dívida privada.

Max Weber, presidente do banco central alemão e membro do conselho de governadores do BCE, disse hoje em Munique que “não há necessidade" de comprar mais activos do sector privado para animar a economia da zona euro.

O responsável considera que "a zona euro não vive uma crise de crédito", pelo que não há nenhuma razão que justifique a intervenção do Banco Central Europeu (BCE), com os seus instrumentos de política monetária, fora do sistema financeiro.

O presidente do banco central gerâminco está, por essa razão, contra a aquisição adicional de dívida privada.

Recorde-se que o BCE cortou, na útima reunião, a taxa de referência para 1% e decidiu avançar com medidas não convencionais para travar a crise, como a aquisição de 60 mil milhões de euros em obrigaçõs titularizadas emitidas por empresas da zona euro.
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por Nyk » 12/5/2009 18:56

BEI concede 750 milhões de euros para desenvolvimento de veículos menos poluentes
O Banco Europeu de Investimento (BEI) aprovou hoje um pacote de três novos empréstimos, somando 750 milhões de euros, para o desenvolvimento de veículos menos poluentes em fábricas localizadas na Holanda, Roménia e Alemanha.

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Miguel Prado
miguelprado@negocios.pt


O Banco Europeu de Investimento (BEI) aprovou hoje um pacote de três novos empréstimos, somando 750 milhões de euros, para o desenvolvimento de veículos menos poluentes em fábricas localizadas na Holanda, Roménia e Alemanha.

Um comunicado do BEI hoje divulgado indica que foi aprovado um empréstimo de 150 milhões de euros para investigação e desenvolvimento na DAF Trucks, na Holanda. Além desse, o BEI deu luz verde a um financiamento de 400 milhões de euros para a Ford desenvolver um veículo e a respectiva fábrica em Craiova, na Roménia.

Adicionalmente, o banco europeu irá emprestar à Ford outros 200 milhões de euros para as actividades de investigação e desenvolvimento que esta irá levar a cabo na Alemanha.

Com estas aprovações, no valor de 750 milhões de euros, o BEI eleva para 5,2 mil milhões de euros o montante total de financiamentos disponibilizados aos fabricantes europeus de automóveis e camiões desde Dezembro.
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por Nyk » 11/5/2009 18:58

Banca e construção arrastam bolsas europeias para terreno negativo
As bolsas europeias fecharam hoje a desvalorizar, depois da queda dos preços dos metais industriais ter arrastado os produtores de materiais de construção para terreno negativo. A banca e os títulos energéticos também contribuíram para as perdas. O Stoxx50 fechou a cair 0,91% para 2091,09 pontos.

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Patrícia Gonçalves
patriciagoncalves@negocios.pt


As bolsas europeias fecharam hoje a desvalorizar, depois da queda dos preços dos metais industriais ter arrastado os produtores de materiais de construção para terreno negativo. A banca e os títulos energéticos também contribuíram para as perdas. O Stoxx50 fechou a cair 0,91% para 2091,09 pontos.

Todos os mercados europeus fecharam a desvalorizar, acompanhando a tendência nos Estados Unidos.

A registar a maior queda esteve o índice francês, que desceu 1,93% para 3248,67 pontos. Em Amesterdão, o AEX desvalorizou 1,87% para 256,47 pontos.

A penalizar o Stoxx60 esteve essencialmente o sector bancário, com o Royal Dutch Bank a descer 2,70% para 17,69 euros e o Banco Popular a cair 2,26% para 6,49 euros.

O sector da construção também contribuiu para penalizar os índices do Velho Continente, devido à queda dos preços dos metais industriais. O índice que reúne as principais construtoras europeias caiu 3,82% para 240,24 pontos.

As energéticas também registaram uma forte descida. A Union Fenosa registou uma desvalorização de 2,50% para 7,41 euros e a Iberdrola caiu 1,62% para 6,07 euros.

“Os preços subiram mais do que as perspectivas de crescimento”, comentou à Bloomberg o director de investimentos no Bank Julius Baer & Co, Venkatraman Anantha-Nageswaran. “O crescimento vai ser bem mais lento do que aquilo a que nos habituámos nos últimos 25 anos e muitas pessoas ainda não aceitaram esse facto, particularmente os investidores”, acrescentou.
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por Nyk » 5/5/2009 17:57

Banca europeia em alta indiciando recuperação da crise
A banca europeia fechou a negociar em alta contrariando a maior parte dos sectores cotados. Uma subida que se justifica com os resultados do primeiro trimestre dos bancos europeus que, na maior parte dos casos, têm sido melhores do que o esperado.

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Patrícia Gonçalves
patriciagoncalves@negocios.pt


A banca europeia fechou a negociar em alta contrariando a maior parte dos sectores cotados. Uma subida que se justifica com os resultados do primeiro trimestre dos bancos europeus que, na maior parte dos casos, têm sido melhores do que o esperado.

O índice Dow Jones para a banca da Zona Euro valorizou 3,27% para 166,61 pontos. As instituições que mais impulsionaram este índice foram as do Société Générale que valorizou 8,2% para 42,38 euros por acção a par do Banco Santander que subiu 1,43% para 7,08 euros.

Na semana passada, o Banco Santander e o Banco de Sabadell divulgaram os relatórios do primeiro trimestre, superando as estimativas dos analistas uma vez que a queda dos lucros foi mais pequena que o previsto pelos analistas.

Também o Deutsche Bank superou as estimativas e aumentou os lucros, recuperando de prejuízos.

A contrariar a tendência, de resultados acima do esperado, está o Banco UBS que apresentou perdas no valor de 1,31 mil milhões de euros, com os números a ficarem aquém do esperado. Ainda assim, as acções do banco fecharam a subir 2,29% para os 16,07 francos suíços.

Os ganhos na banca europeia foram generalizados, com a maior parte das instituições financeiras a acumular ganhos e a anular parte das perdas registadas desde o início da crise.

O receio pelos resultados dos “stress tests”, que estão a ser efectuados nos bancos norte-americanos, travaram esta evolução positiva da banca europeia.

Hoje o dia tem sido marcado por várias notícias e notas de análise de casas de investimento, que apontam para que a maioria dos grandes bancos dos EUA precisem de ajuda governamental e de aumentos de capital, factores que contribuiram para que a banca terminasse a sessão com ganhos menos acentuados do que o verificado de manhã.
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por Nyk » 3/5/2009 16:26

domingo, 3 de Maio de 2009 | 15:20 Imprimir Enviar por Email

BCE deverá cortar taxas de juro para 1% na quinta-feira


O Banco Central Europeu (BCE) deverá reduzir a taxa de juro de referência na Zona Euro em 25 pontos base, para 1%, na reunião da próxima quinta-feira, segundo a opinião da esmagadora maioria dos analistas.
A concretizar-se, esta será a sétima descida consecutiva no preço do dinheiro desde Outubro do ano passado.

Esta deverá, contudo, ser a última redução da taxa por parte do BCE, uma vez que muitos dos governadores dos bancos centrais europeus opõe-se a que a taxa seja inferior a 1%.

Entre as vozes que defendem esta teoria encontra-se o presidente do Bundesbank, Axel Weber.

Na quinta-feira, contudo, o presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, poderá anunciar outras medidas da instituição para tentar relançar a economia europeia. Trichet pediu a semana passada aos governadores que se abstenham de fazer comentários sobre as novas medidas.
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por Nyk » 2/5/2009 11:24

Medidas anti-crise levam UE a triplicar défice
Quebra das receitas fiscais e aumento dos gastos com a adopção de planos anti-crise estão na base deste aumento



O comissário europeu dos Assuntos Económicos,Joaquín Almunia, prepara-se para apresentar segunda-feira, novas previsões económicas para a União Europeia, revela o «Diário de Notícias».

E as notícias não são boas - o défice público dos 27 países da UE, de acordo com fontes não oficiais, irá atingir 6% do PIB este ano, quase o triplo dos 2,3% de 2008.

Na base deste aumento estão, quer a quebra nas receitas fiscais provocadas pela recessão, quer pelo aumento dos gastos com a adopção de planos anti-crise.

Bruxelas tem como limite um défice de 3% do PIB, mas com a Europa a viver a pior recessão desde a II Guerra Mundial, tem fechado os olhos e evitado sanções. Até porque a Alemanha, a maior economia da Zona Euro, deverá registar um défice de 3,9% e a Espanha deverá chegar aos 8,6% do PIB.
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por Nyk » 1/5/2009 9:36

sexta-feira, 1 de Maio de 2009 | 08:20 Imprimir Enviar por Email

Bolsas europeias fecham por feriado, excepto Londres


A generalidade das bolsas europeias mantém-se encerrada esta sexta-feira, devido ao feriado do 1º de Maio, excepto a city londrina que iniciou a sessão a subir.
Na bolsa de Londres, o índice FTSE 100 abriu hoje com ganhos de 0,4%, consolidando a subida de véspera e a caminho de fechar o melhor mês dos últimos cinco anos.

As bolsas europeias da plataforma NYSE Euronext, entre as quais se incluem Paris e a praça portuguesa, o mercado de Frankfurt e de Madrid estão encerradas hoje, regressando à operação na segunda-feira.
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por Nyk » 28/4/2009 21:04

Itália apreende milhões de dólares em activos de quatro bancos
No âmbito das investigações sobre dívida municipal nos EUA, que estão a estender-se à Europa, as autoridades italianas apreenderam cerca de 300 milhões de dólares em activos de quatro bancos internacionais JPMorgan Chase, Deutsche Bank, UBS e Depfa cujos responsáveis foram acusados de fraude.

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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt


No âmbito das investigações sobre dívida municipal nos EUA, que estão a estender-se à Europa, as autoridades italianas apreenderam cerca de 300 milhões de dólares em activos de quatro bancos internacionais – JPMorgan Chase, Deutsche Bank, UBS e Depfa – cujos responsáveis foram acusados de fraude.

A Guardia di Finanza de Milão, a polícia financeira italiana, confiscou propriedades, contas bancárias e títulos bolsistas na segunda-feira, de forma a garantir que conseguirá arrecadar património no caso de os responsáveis daquelas instituições serem dados como culpados e os bancos forem responsabilizados, avança o “The New York Times”.

Estas apreensões derivam da gestão, por parte daqueles bancos, de obrigações municipais no valor 2,2 mil milhões de dólares e contratos financeiros relacionados, conhecidos como “swaps”, emitidos por Milão para substituir as obrigações que venciam em Junho de 2005. A acusação diz que aqueles bancos enganaram a cidade ao proclamarem falsamente que o negócio geraria poupanças.

Se todos os custos tivessem sido devidamente incluídos, todo o negócio teria sido ilegal nos termos de uma lei nacional que só permite a reestruturação da dívida se daí advierem poupanças, salienta o jornal nova-iorquino.

Alfredo Robledo, principal representante da acusação em Milão, diz que os bancos realizaram 130 milhões de dólares em lucros ilícitos na gestão dessas obrigações municipais, segundo uma investigação conjunta dos jornais “Il Sole 24 Ore” e “The International Herald Tribune”.
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por Pata-Hari » 28/4/2009 20:34

E um bonequuinho do dax e do eurostoxx, alguém arranja? isso compunha o ramalhete.
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por Nyk » 28/4/2009 18:06

Europa perde mais de 1% penalizada pela banca
As principais praças europeias encerraram a sessão a desvalorizar embora tenham aliviado a tendência após a divulgação do índice de confiança dos consumidores norte-americanos, que avançou o máximo de três anos. A penalizar estiveram as expectativas de que os bancos dos EUA tenham de aumentar capital.

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Lara Rosa
lararosa@negocios.pt


As principais praças europeias encerraram a sessão a desvalorizar embora tenham aliviado a tendência após a divulgação do índice de confiança dos consumidores norte-americanos, que avançou o máximo de três anos. A penalizar estiveram as expectativas de que os bancos dos EUA tenham de aumentar capital.

O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, encerrou a sessão a desvalorizar 1,34% para os 1.966,58 pontos.

Entre as principais praças da Europa, o índice alemão DAX foi o mais penalizado ao recuar 1,85% para os 4.607,42 pontos, seguido do FTSE100 que perdeu 1,69% para os 4.096,40 pontos.

Em França, o CAC40 desceu 1,66% para os 3.051,02 pontos, o AEX, em Amesterdão, perdeu 1,39% para os 234,83 pontos e o espanhol IBEX caiu 1,38% para os 8.656,30 pontos.

A penalizar o mercado na Europa estiveram os receios de que os bancos norte-americanos necessitem de aumentar capital após o governo terminar os testes de “stress” que tem realizado. As avaliações que os responsáveis da maior economia do mundo estão a realizar têm por fim perceber como as instituições reagiriam perante um acentuar da crise económica ao longo dos próximos anos.

Estas expectativas aumentaram depois do “Wall Street Journal” avançar, na edição de hoje, que os resultados preliminares destes testes mostram que o Bank of America e o Citigroup vão necessitar de mais capital.

As quedas fizeram-se sentir por todo o sector bancário com o índice de referência para o sector na Europa a perder mais de 2,5%. Entre os títulos que mais penalizaram estão os do HSBC, que caíram hoje 2,04% para os 457 pence, e os do Deutsche Bank que desvalorizaram 6,91% para os 40,26 euros, depois de terem estado a afundar mais de 9%.

O BNP Paribas desvalorizou 3,86% para os 36,77 euros e o Credit Suisse caiu 3,14% para os 42,76 euros.

Apesar das fortes quedas, a divulgação do índice de confiança dos consumidores norte-americanos aliviou a desvalorização das principais praças europeias.

O índice de confiança do Conference Board subiu para os 39,2 pontos, o valor mais elevado desde Novembro. A subida registada este mês foi a mais elevada desde Novembro de 2005 e superou as estimativas dos economistas consultados pela agência noticiosa norte-americana, que aguardavam um aumento para os 29,7 pontos.
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por Nyk » 28/4/2009 7:51

Deutsche Bank regressa aos lucros e supera previsões
O Deutsche Bank, o maior banco da Alemanha, regressou aos lucros nos primeiros três meses de 2009, conseguindo mesmo superar as previsões do mercado, beneficiando da recuperação nos mercados de crédito que contribuíram para um forte aumento nas receitas de "trading", em especial de dívida.

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Paulo Moutinho
paulomoutinho@negocios.pt


O Deutsche Bank, o maior banco da Alemanha, regressou aos lucros nos primeiros três meses de 2009, conseguindo mesmo superar as previsões do mercado, beneficiando da recuperação nos mercados de crédito que contribuíram para um forte aumento nas receitas de “trading”, em especial de dívida.

Os resultados líquidos cifraram-se em 1,19 mil milhões de euros, valor que compara com os 131 milhões de prejuízos registados no mesmo período do ano passado, revelou o banco em comunicado citado pela Bloomberg. Os analistas consultados pela agência apontavam para lucros de 773 milhões.

O banco alemão registou prejuízos em 2008, pela primeira vez em 50. No entanto, Josef Ackermann, que acordou prolongar por mais três anos o cargo de presidente-executivo do Deutsche Bank, conseguiu trazer o banco de volta aos lucros, desempenho para o qual contribuiu a venda recorde de obrigações empresarias.

As receitas com a montagem de operações de financiamento com recurso à dívida permitiram ao banco atingir os resultados hoje apresentados. A venda de obrigações foi, neste primeiro trimestre, a grande impulsionadora dos lucros dos grandes bancos a nível mundial.
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por Nyk » 27/4/2009 18:06

Farmacêuticas travam queda nas bolsas europeias
A indústria farmacêutica valorizou esta sessão, a beneficiar dos receios relacionados com a gripe suína. E se as farmacêuticas podem ver as suas vendas aumentar, a especulação em torno da quebra de venda de viagens aumenta e este factor levou as companhias aéreas a deslizarem em bolsa.

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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt


A indústria farmacêutica valorizou esta sessão, a beneficiar dos receios relacionados com a gripe suína. E se as farmacêuticas podem ver as suas vendas aumentar, a especulação em torno da quebra de venda de viagens aumenta e este factor levou as companhias aéreas a deslizarem em bolsa.

O Dow Jones Stoxx 50, que esteve a maior parte do dia em queda, fechou a subir 0,56% para os 1.993,33 pontos, num dia em que os índices europeus chegaram a perder mais de 2%,

Dos principais índices europeus, o DAX subiu 0,42% para os 4.694,07 pontos e o FTSE avançou 0,27% para os 4.167,01 pontos.

Já o IBEX, do país europeu onde foi confirmado o primeiro caso da gripe suína, recuou 1,25% para os 8.777,00 pontos. O CAC fechou pouco alterado, mas a perder 0,01% para os 3.102,43 pontos e o AEX cedeu 0,50% para os 238,14 pontos.

A contribuir para os ganhos estiveram as farmacêuticas, com o índice europeu para a indústria a ganhar mais de 2,5%.

A Glaxosmithkline liderou os ganhos na Europa ao subir 5,67% para os 1.063 pence, seguida pela também britânica AstraZeneca que avançou 3,72% para 2.483 pence.

A Roche, que é a fabricante do medicamento para a gripe das aves (que se espera que consiga eliminar a gripe suína), valorizou 3,51% para os 144,50 francos suíços.

Na Alemanha, a Merck avançou mais de 2% para os 67,74 euros e, em França, a Sanofi-Aventis cresceu 2,43% para os 41,70 euros.

A contrariar esta tendência estiveram as companhias aéreas. A britânica British Airways cedeu 7,75% para 151,20 pence, a francesa Air France-KLM recuou 6,56% para os 8,39 euros, a alemã Deutsche Lufthansa caiu 8,18% para os 8,815 euros e a espanhola Ibéria desvalorizou 6,58% para os 1,42 euros.
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por Nyk » 26/4/2009 17:45

BCE pode estabelecer limite mínimo para os juros
Mafalda Aguilar
26/04/09 17:23


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O presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, sinalizou uma descida dos juros de 0,25% na reunião de Maio.
Collapse Comunidade
Partilhe: As opções do BCE para lutar contra a recessão podem incluir o estabelecimento de um limite mínimo para a sua taxa de referência, que se encontra actualmente nos 1,25%.

"Essa é uma das possibilidades", disse ontem Nout Wellink, membro do Conselho de Governadores do BCE, citado pela Bloomberg. "Quando se chega a um certo nível, então podemos influenciar os agentes económicos ao afirmar que iremos manter os juros num patamar por um determinado período", explicou.

O 22 membros do conselho do BCE parecem divididos quanto à forma de travar a maior crise económica desde a Segunda Guerra Mundial, numa altura em que a taxa de juro de referência se encontra nos 1,25%, um mínimo histórico.

O alemão Axel Weber defende que o banco central não deve reduzir os juros abaixo de 1%. Já outros membros do BCE, incluindo o grego Athanasios Orphanides, querem deixar em aberto a opção de novas reduções e mostraram-se a favor da compra de activos.

O debate levou a autoridade monetária da zona euro a baixar os juros de 1,5 para 1,25% este mês, menos que o esperado pelos economistas, e a adiarem a decisão de novas estratégias até ao próximo encontro, no dia 7 de Maio.

O presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, sinalizou outro corte de 0,25% no encontro de Maio, mas escusou-se a comentar quais as novas opções que a instituição irá adoptar para combater a crise.
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por Nyk » 24/4/2009 18:24

Melhores dados económicos também ajudam
Resultados empresariais acima do esperado animam bolsas europeias
As bolsas europeias encerraram em alta, sustentadas pelos resultados acima do esperado de empresas como a American Express, a Ford e a Eni. Além disso, a retoma da confiança dos empresários alemães, que estava num mínimo de 26 anos, também contribuiu para animar os índices.

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


As bolsas europeias encerraram em alta, sustentadas pelos resultados acima do esperado de empresas como a American Express, a Ford e a Eni. Além disso, a retoma da confiança dos empresários alemães, que estava num mínimo de 26 anos, também contribuiu para animar os índices.

O Dow Jones Stoxx 600 subiu 2,3%, para 195,82 pontos. O barómetro do Velho Continente reduziu assim a queda desta semana para 0,6%, depois de ter ganho terreno durante seis semanas consecutivas – a mais longa série de valorizações desde Janeiro de 2006, devido à convicção de que o programa de compra de activos tóxicos por parte do governo dos EUA ajudaria a fazer sair a economia mundial da recessão.

Os principais índices nacionais subiram nos 18 mercados da Europa Ocidental na sessão de hoje, exceptuando o islandês.

Os títulos reforçaram os ganhos depois de o instituto alemão Ifo ter anunciado que o índice de clima da actividade económica subiu para 83,7 pontos este mês. Os cortes das taxas de juro e os pacotes governamentais de estímulo económico aumentam a convicção de que a recessão começará a atenuar em finais deste ano.

Um outro dado económico, dando conta de um maior número do que o esperado de vendas de casas novas no mês passado nos EUA, também contribuiu para animar as praças europeias.

Entre os títulos financeiros mais animados nesta sessão da Europa estiveram o francês BNP Paribas, que avançou 4,8%, e o britânico Barclays, que disparou 8,6%, sustentados pelos lucros da American Express no primeiro trimestre.

Em Madrid, o IBEX encerrou a ganhar 1,36% , fixando-se nos 8.888,20 pontos. O Banco Santander e o BBVA foram os que mais contribuíram para a tendência positiva.

O DAX disparou 3%, estabelecendo-se nos 4.674,32 pontos. A E.ON e a Siemens foram as acções que mais contribuíram para o avanço do índice da Bolsa de Frankfurt.

A Volkswagen ganhou terreno depois do anúncio de que as perdas da Ford no primeiro trimestre foram menores do que o estimado.

Na praça londrina, o FTSE100 encerrou com um acréscimo de 3,43%, estabelecendo-se nos 4.155,99 pontos. Os títulos que mais influenciaram a tendência do Footsie foram a BP e a Shell.
Em Paris, o CAC fechou a marcar 3.102,85 pontos, um ganho de 3,13% face ao fecho da sessão de ontem. A Total, a GDF e o BNP Paribas foram os títulos que mais peso tiveram neste movimento de valorização do índice.

O AEX não fugiu ao movimento de valorização, fixando-se nos 239,34 pontos, com um acréscimo de 1,72%. A Shell, Philips e Arcelor Mittal estiveram entre foram as acções que mais influenciaram esta boa “performance” do índice de Amesterdão.

Em Itália, o índice Mibtel também subiu, animado sobretudo pela Eni, que liderou os ganhos dos títulos energéticos na Europa depois de anunciar que os seus lucros caíram menos do que o previsto. Além disso, a valorização dos preços do petróleo, pela quarta sessão consecutiva, também contribuiu para o desempenho positivo das acções deste sector.
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por Nyk » 23/4/2009 19:40

Bolsas europeias penalizadas pelos mercados dos EUA e dados macroMercados23/04/09, 19:08
Por Duarte Leite de Castro, analista IG Markets - Portugal

À medida que nos aproximamos da data da apresentação da conclusão dos stress tests às necessidades de capital efectuados aos bancos Norte-Americanos e a época de resultados se aproxima do fim, os mercados na Europa tiveram uma sessão de bolsa que ficou muito marcada pela abertura dos EUA e pelos dados macro revelados.





Os números relativos às Initial e Continuing Jobless Claims agravaram-se em 27.000 e 93.000, respectivamente, bem como a venda de casas usadas caiu 3% em Março, indicando ainda um panorama pouco favorável a nível da economia real, que superou o efeito positivo dado pelos resultados, em geral acima do esperado para muitas empresas nos mais diversos sectores, como por exemplo a Apple, que mais uma vez surpreendeu ao registar um crescimento de 15% (para 1,33 dólares por acção) dos seus resultados líquidos no primeiro trimestre de 2009.



O Dax fechou nos 4538 pontos (-1,22%) depois de uma sessão muito volátil, enquanto as perdas do CAC, Footsie e Ibex se situaram entre 0,3% e 0,75%. Alguns dos títulos do sector financeiro corrigiram de ganhos recentes, com o BBVA a descer 1,26%, o Santander a recuar 2,4% e o BNP Paribas a cair 2,89%. O Credit Suisse foi a maior excepção, ao encerrar 8,93% acima do fecho anterior, depois de ter apresentado resultados no dobro do esperado.



Do outro lado do Atlântico os Índices encontravam-se no vermelho, com o S&P500, o Dow e o Nasdaq a recuar entre 0,04% e 0,3%, não só por via dos dados macro negativos como também a revelação de Kenneth Lewis (CEO do Bank of America) de que foi forçado pelo antigo secretário do Tesouro dos EUA e pelo actual Presidente do FED a manter segredo relativamente às perdas da Merril Lynch, aquando o momento da fusão, sob a égide da salvaguarda do sistema financeiro Americano. Nem os excelentes resultados da Apple e da eBay mantinham o Índice tecnológico em terreno positivo.



Os indicadores vindos dos EUA também influenciaram o preço do Ouro, negativamente correlacionado com os mercados accionistas, que voltou a cotar acima dos 900 dólares por onça. O dólar depreciou-se relativamente ao Euro e à Libra, levando o petróleo a ganhos de mais de 2%, mesmo depois das reservas de crude nos EUA e dos inventários de gasolina terem aumentado.

A praça Portuguesa encerrou também em terreno negativo (-0,21%), fruto das quedas de dois dos pesos pesados, a Galp e a EDP, que desvalorizaram 1,87% e 1,81%, respectivamente. Por seu turno, a EDP Renováveis e a REN subiram entre 2,9% e 3,2%.
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por Nyk » 20/4/2009 18:47

Bolsas europeias caem mais de 3%
As bolsas europeias fecharam em queda, desvalorizando mais de 3% excepto o PSI 20 que caiu 1,09% e o FTSE que desceu 2,49%. Uma queda provocada pela baixa dos preços dos metais, que arrastou as produtoras de matérias-primas, e ainda pelo receio de que os bancos revelem novas perdas relacionadas com os créditos.

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Patrícia Gonçalves
patriciagoncalves@negocios.pt


As bolsas europeias fecharam em queda, desvalorizando mais de 3% excepto o PSI 20 que caiu 1,09% e o FTSE que desceu 2,49%. Uma queda provocada pela baixa dos preços dos metais, que arrastou as produtoras de matérias-primas, e ainda pelo receio de que os bancos revelem novas perdas relacionadas com os créditos.

O índice europeu STOXX50 desvalorizou 3,22% para os 1931,76 pontos. Os índices que mais caíram foram o AEX, na Holanda, que desceu 4,12% para os 233,77 pontos e o índice alemão, DAX, que desvalorizou 4,07% para os 4486,30 pontos.

Em Espanha, o IBEX perdeu 3,46% para os 8718,20 pontos. O índice francês, CAC40, caiu 3,96% para os 2969,40 pontos.

Apenas o PSI-20 e o *Footsie* evitaram quedas superiores a 3%. O FTSE caiu 2,49% para os 3990,86 pontos e o PSI20 desvalorizou 1,09% para os 6709,04 pontos.

A negociação europeia foi pressionada pelo banco ING, que desvalorizou 10,69%, pelo Banco Santander, que caiu 5,07% e também pelo o Banco Popular que cedeu 3,85%.

A seguradora AXA também registou uma forte queda, desvalorizando 8,39% para 11,085 euros. A petrolífera Total recuou 3,14% para 35,14 euros num dia marcado pela queda de mais de 8% na negociação do crude, em Nova Iorque.

O banco suíço UBS e o BNP Paribas, banco francês, desvalorizaram depois do Bank of America ter declarado que aumentaram os créditos malparados e do Goldman Sachs ter revelado que as perdas de crédito da Citigroup têm aumentado a um ritmo rápido.

O JPMorgan também apresentou hoje uma nota de análise, onde prevê que a banca mundial registe novas perdas no valor de 400 mil milhões de dólares (306 mil milhões de euros).
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por Nyk » 9/4/2009 14:12

Europa
Goldman diz que chegou o momento de comprar acções cíclicas
09/04/09 13:59


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A preferência dos analistas vai para as empresas produtoras de gás e petróleo.
Collapse Comunidade
Partilhe: Os investores devem reforçar as suas carteiras em acções de empresas cíclicas dado os sinais de que o pior da recessão já passou, defende o Goldman Sachs.

“Os recentes dados económicos tornam-nos mais confiantes de que o pior no ciclo económico é passado, pelo que estamos mais virados para as acções cíclicas do que defensivas”, afirmam os analistas do Goldman Sachs numa nota de análise.

Por isso, o banco norte-americano recomenda o investimento em títulos de empresas de bens de consumo, serviços, dando especial preferência às produtoras de gás e petróleo.

Em sentido oposto, o banco reduziu a sua avaliação para os títulos das farmacêuticas e de produtoras de bens alimentares.

As empresas cíclicas estão fortemente relacionadas com o ciclo económico, pelo que o seu desempenho é negativo em períodos de recessão e positivo perante crescimento da economia.

Hoje, as bolsas na Europa registavam o melhor desempenho desta semana, com uma valroização de 1,63%. Desde o ínicio do ano, o índice DJ Stoxx 50 Euro acumula perdas superiores a 9%.
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por Nyk » 9/4/2009 9:36

Inflação alemã em mínimos de 10 anos
A taxa de inflação na Alemanha caiu para o valor mais baixo em quase 10 anos, em Março, depois dos preços do petróleo terem desvalorizado e da recessão económica ter levado a uma quebra da procura.

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Lara Rosa
lararosa@negocios.pt


A taxa de inflação na Alemanha caiu para o valor mais baixo em quase 10 anos, em Março, depois dos preços do petróleo terem desvalorizado e da recessão económica ter levado a uma quebra da procura.

No mês passado, a inflação abrandou para os 0,4%, depois de ter atingido os 1% em Fevereiro, anunciou hoje o Departamento Federal de Estatística, segundo a Bloomberg.

O valor anunciado é o mais baixo desde Junho de 1999 e está em linha com a estimativa inicial que foi divulgada no final de Março.

Este dado reflecte as palavras de Jean-Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu (BCE) depois de ter cortado a taxa de juro de referência na Zona Euro para os 1,25%, o valor mais baixo de sempre.

O presidente da autoridade monetária sublinhou que estávamos perante “uma redução das pressões inflacionistas” e de um cenário económico “muito fraco”.

“A queda dos preços do petróleo e a fraca economia estão a diminuir as pressões inflacionistas”, defendeu Karsten Junius, economista sénior da DekaBank citado pela agência noticiosa norte-americana.
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por Nyk » 7/4/2009 18:06

Contracção da Zona Euro leva moeda única a recuar 1%
A moeda única da Zona Euro seguia a negociar em queda, penalizada pela contracção superior ao esperado da economia da região.

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Lara Rosa
lararosa@negocios.pt


A moeda única da Zona Euro seguia a negociar em queda, penalizada pela contracção superior ao esperado da economia da região.

Contra a moeda norte-americana, o euro seguia a desvalorizar 1,02% para os 1,3280 . Esta é a segunda queda consecutiva da moeda única da Zona Euro que terminou o mês de Março com uma valorização de 4,59%.

O euro iniciou a sessão em terreno negativo mas acentuou a tendência depois de ter sido conhecido que a Zona Euro contraiu mais do que o esperado no último trimestre de 2008. A divisa da região chegou mesmo a perder 1,41% contra o dólar.

O PIB da Zona Euro caiu 1,6% nos últimos três meses de 2008, face ao trimestre anterior, o que corresponde à maior queda em, pelo menos 13 anos, anunciou o Eurostat, segundo a Bloomberg.

Numa análise homóloga, o PIB da Zona Euro contraiu 1,5%, a única queda anual em registo, acrescenta a agência noticiosa norte-americana.

Os valores superaram as estimativas iniciais avançadas pelo órgão europeu, que apontavam para uma contracção de 1,5%, contra o trimestre anterior, e de 1,3% em termos homólogos.

O mercado teme que a economia da região esteja a ser mais afectada do que o esperado inicialmente o que está a penalizar a negociação da moeda única, que recua hoje contra as principais divisas mundiais.

Face à moeda japonesa, o euro recua 1,43% para os 133,55 ienes e contra a divisa britânica a moeda única desvaloriza 0,88% para os 0,90066 libras.
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por Nyk » 6/4/2009 17:54

Recomendação de venda da Morgan Stanley pressiona Bolsas europeias
Os principais índices bolsistas europeus fecharam com quedas próximas de 1%, depois da Morgan Stanley ter emitido uma nota de análise onde recomenda vender acções da região. A contribuir para a tendência esteve ainda outra nota de research que prevê que as perdas na banca com empréstimos vão exceder os níveis da Grande Depressão.

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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt


Os principais índices bolsistas europeus fecharam com quedas próximas de 1%, depois da Morgan Stanley ter emitido uma nota de análise onde recomenda vender acções da região. A contribuir para a tendência esteve ainda outra nota de “research” que prevê que as perdas na banca com empréstimos vão exceder os níveis da Grande Depressão.

O Dow Jones Stoxx desceu 0,75% para os 1.881,51 pontos, num dia em que a maioria dos principais índices europeus fecharam em queda. O espanhol IBEX e o português PSI-20 conseguiram contrariar o sentimento negativo, com ganhos de 0,01% e de 0,82%, respectivamente.

A Morgan Stanley emitiu uma nota de análise onde reduziu a recomendação para as acções europeias para “underweight”, o que pressionou a negociação dos índices, que durante a manhã chegaram a subir mais de 1%.

A contribuir para a evolução dos índices esteve ainda uma nota assinada pelo analista Mike Mayo, da Calyon Securities, onde considera que as ajudas do governo norte-americano podem não ser tão eficientes quanto o esperado, factor que está a penalizar a negociação. “Enquanto alguns problemas de crédito à habitação estão já anunciados, noutras áreas vai ainda provavelmente acelerar, reflectindo uma recessão que se desenvolve por classe de activos”, escreveu Mayo num relatório citado pela Bloomberg.

Estas duas notas de “research” provocaram a inversão de tendência das praças europeias e determinaram a queda dos índices norte-americanos, que seguem com perdas superiores a 1,5%.

Na Europa, o francês CAC recuou 0,98% para os 2.929,75 pontos, o inglês FTSE cedeu 0,90% para os 3.993,54 pontos, o holandês AEX desceu 0,83% para os 228,85 pontos e o alemão DAX desvalorizou 0,80% para os 4.349,81 pontos.

O banco BNP Paribas recuou 2,46% para os 34,90 euros e a seguradora AXA desceu 6,75% para os 10,09 euros. O espanhol Banco Santander recuou 0,68% para os 5,86 euros e a seguradora alemã *Alliaz* perdeu 3,32% para os 68,94 euros.

O Credit Suisse perdeu hoje mais de 5% para os 35,36 francos suíços e o holandês ING cedeu 2,48% para os 5,30 euros. No Reino Unido, o Royal Bank of Scotland (RBS) desceu 2,61% para os 29,80 pence.

Mas não foi apenas o sector financeiro que contribuiu para a queda das bolsas. Depois das notas de análise, os receios em relação à recuperação aumentaram, o que levou à forte descida dos preços do petróleo, o que nas bolsas se traduziu em perdas nas empresas do sector.

Os preços do petróleo seguem a descer mais de 3% nos mercados internacionais, negociando ainda assim acima dos 50 dólares por barril.
A francesa Total depreciou 1,82% para os 37,00 euros, a britânica BP recuou 0,93% para os 453,25 pence e a Shel caiu 1,62% para 1.522 pence.
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por Nyk » 2/4/2009 18:52

Praças europeias fecham em forte alta, brent chegou a trepar 7%
As decisões do G20, divulgadas esta quinta-feira, fizeram disparar as Bolsas e o preço do petróleo. Na Europa os mercados fecharam em forte recuperação. O preço do barril de petróleo chegou a subir mais de 7% em Londres e em Nova Iorque. Lisboa fechou com a maior subida vericada desde Novembro de 2008.




A Euronext Lisboa fechou a sessão em alta de 3,42%. Foi a maior subida registada desde Novembro de 2008.

Na Europa, os ganhos das principais praças variaram entre 4,28% e 6,07%.

A praça londrina ganhou 4,28%.
Em Frankfurt, a Bolsa subiu 6,07%.
Paris valorizou 5,37%.
E, a Bolsa de Madrid ganhou 4,69%.
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por Nyk » 31/3/2009 18:37

Europa avança mais de 2% e anula parte das quedas da sessão anterior
As principais praças europeia encerraram a sessão em alta, anulando parte das quedas registadas na sessão anterior. A impulsionar os índices na sessão de hoje estão as vendas superiores ao esperado da Marks & Spencer e a valorização do sector da banca.

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Lara Rosa
lararosa@negocios.pt


As principais praças europeia encerraram a sessão em alta, anulando parte das quedas registadas na sessão anterior. A impulsionar os índices na sessão de hoje estão as vendas superiores ao esperado da Marks & Spencer e a valorização das matérias-primas.

O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas da Europa, ganhou 3,72% para os 1.815,99 pontos, acumulando uma subida de 2,57% em Março. Ainda assim, nos primeiros três meses do ano o índice acumula uma queda de 12,86%

Entre os principais índices, o FTSE100 foi o que mais valorizou ao ganhar 4,34% para os 3.926,14 pontos, seguido do CAC40 em França que avançou 3,24% para os 2.807,34 pontos.

Em Espanha, o IBEX encerrou a negociar nos 7.815 pontos ao apreciar 2,81%, o AEX em Amesterdão subiu 2,78% para os 216,98 pontos e o DAX alemão avançou 2,39% para os 4.084,76 pontos.

As praças da Europa recuperaram da maior queda em quatro semanas, depois de ontem terem recuado mais de 3%. O índice alemão foi mesmo dos mais penalizados ao terminar o dia a cair mais de 5%.

A contribuir para os ganhos de hoje esteve a divulgação das vendas da retalhista britânica Marks & Spencer, que superaram as estimativas dos analistas no quarto trimestre. Este desempenho foi conseguido na mesma altura em que a confiança dos consumidores do Reino Unido atingiu o nível mais elevado desde Maio do ano passado.

Os títulos da Marks & Spencer valorizaram 11,91% para os 296 pence uma tendência seguida pelas retalhistas europeias, o que leva o índice para o sector a ganhar 1,88%.

Também a impulsionar estão as empresas produtoras de matérias-primas que estavam a beneficiar da valorização das “commodities”, depois destas terem sofrido fortes quedas na sessão de ontem.

também a contribuir para os ganhos de hoje esteve a banca, com o índice de referência para o sector na Europa a subir 5,53%. Os títulos que mais impulsionaram foram os do HSBC, que avançaram 6,61%, e os do Banco Santander que apreciaram 5,06%.
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por Nyk » 30/3/2009 17:40

Bolsas europeias fecham em queda pressionadas pela banca
30.03.2009 - 17h13
As principais praças europeias fecharam hoje “no vermelho” pressionadas pelos títulos do sector financeiro. A notícia de que os bancos norte-americanos vão voltar a necessitar de auxílio estatal e a intervenção do banco central espanhol na CCM atiraram os mercados para perdas entre os 0,84 por cento de Lisboa e os 6,6 por cento de Milão.

Na bolsa portuguesa, foram 17 os títulos que fecharam em queda, atirando o PSI 20 para uma desvalorização de 0,84 por cento, para 6.044,23 pontos. Na banca, as perdas acompanharam a Europa, com o BPI a recuar 5,73 por cento (1,48 euros), o BES 2,07 por cento (2,8 euros) e o BCP 2,07 por cento (0,61 euros).

Em Espanha, onde o banco central foi forçado a intervir para salvar a Caja Castilla-La Mancha (CCM), o índice de referência Ibex 35 fechou a sessão a perder mais de 4 por cento e os dois principais bancos, Santander e BBVA, desvalorizaram mais de 7 por cento. Esta foi a primeira intervenção do Estado espanhol na banca desde 1993, ano da intervenção no Banesto.

Além do sector financeiro, também o sector automóvel esteve em destaque negativo nesta segunda-feira. Mais uma vez, as más notícias vieram dos Estados Unidos, com a Administração Obama a rejeitar os planos de recuperação desenhados pelas administrações da General Motors e Chrysler.

Em Itália, o Mib 30 caiu quase 6,6 por cento, a reflectir a queda dos títulos da banca, mas também a descida de quase 10 por cento da Fiat.

Na Alemanha, o Dax perdeu mais de 5 por cento, enquanto o Cac 40 de Paris e o Footsie 100 londrino desceram 4 e 3,49 por cento, respectivamente.
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por Nyk » 26/3/2009 19:52

quinta-feira, 26 de Março de 2009 | 18:27 Imprimir Enviar por Email

Brown propõe injecção de 100.000 M USD para reactivar comércio


O primeiro-ministro britânico Gordon Brown propôs hoje ao Presidente brasileiro Lula da Silva a criação de um fundo mundial de 100 mil milhões de dólares para reactivar o comércio externo face à crise mundial que congelou o crédito.
«Acordamos trabalhar em conjunto para incrementar o comércio mundial. Precisamos de 100 mil milhões de dólares no mínimo para impulsionar o comércio«, disse Gordon Brown em conferência de imprensa, após seu encontro com o Presidente Lula da Silva, no Palácio da Alvorada.

Segundo o primeiro-ministro do Reino Unido, as exportações deverão cair em todo o mundo pela primeira vez em 30 anos e são necessárias acções urgentes na área comercial face à falta de crédito.

«A economia mundial precisa de uma transfusão«, advertiu.

A proposta de Gordon Brown foi bem recebida pelo governo brasileiro e será discutida na próxima reunião do G20, grupo dos países mais desenvolvidos e dos emergentes, no próximo dia 02 de Abril, em Londres.

«Consideramos a proposta boa, mas precisamos discutir como isto poderá ser feito. Não estamos dispostos a comprometer as nossas reservas«, ressaltou aos jornalistas o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim.

Gordon Brown disse ser favorável a «dar nomes« aos países que não cumpram seus acordos comerciais para que sejam monitorizados por mecanismos de supervisão da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Afirmou ainda que «o velho Consenso de Washington morreu« e destacou a necessidade de uma «mudança radical« na ordem financeira mundial.

Lula da Silva disse, por seu turno, que esta crise exige mais decisões políticas que económicas, e defendeu igualmente a reactivação do crédito e uma regulação maior do sistema financeiro internacional.

O Presidente brasileiro salientou que a crise financeira mundial foi causada por «gente branca, de olhos azuis« e considerou injusto que negros e índios tenham que sofrer as consequências do «cassino financeiro«.

«É uma crise causada por comportamentos irracionais de gente branca de olhos azuis, que antes da crise pareciam saber tudo e agora não sabem nada«, referiu.

O PR do Brasil voltou a condenar o proteccionismo, a ressaltar a importância da conclusão da Ronda de Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC) e destacou a necessidade de «mexer nos paraísos fiscais«, temas que serão debatidos na próxima reunião do G20.

«Mexer nos paraísos fiscais não será uma luta fácil. Vai haver um duro enfrentamento no G20. Se fossem apenas as Ilhas Cayman, não seria um problema, mas há países importantes, como a Suíça«, assinalou.

O chefe de Estado brasileiro considera «histórica« a reunião do G20, em Londres, mas advertiu que os líderes não podem falhar.

«Se cometermos o erro de fazer uma reunião para marcar outra reunião, nós poderemos cair em descrédito e a crise acirrar. Se a reunião de Londres não der um bom sinal para resolver o problema da regulação e do crédito, vamos passar à humanidade uma fraqueza dos líderes políticos que não pode existir. Este é o momento da política«, sublinhou.

Diário Digital / Lusa
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por Açor3 » 26/3/2009 13:00

Procura de crédito de particulares e empresas atingiu um mínimo de 14 anos


26/03/2009


A procura de créditos por parte dos particulares e empresas atingiu o valor mais baixo dos últimos 14 anos, em Fevereiro, na Zona Euro, com a recessão económica a levar a um aumento das restrições de crédito.

O financiamento para o sector privado subiu 4,2% face ao mesmo mês do ano passador, em Fevereiro, depois de ter registado um aumento de 5% no mês anterior, anunciou o Banco Central Europeu (BCE), segundo a Bloomberg.

A taxa de crescimento anunciada hoje é a mais baixa desde Janeiro de 1995, com a crise económica a levar os bancos a aumentar as restrições ao crédito. Também o aumento do desemprego está a contribuir para esta tendência uma vez que os consumidores dispõem de cada vez menos condições monetárias para assumir dívidas.

No caso das empresas, estas deparam-se com a queda da procura, o que as está a levar a uma diminuição da produção. Em alguns casos as empresas recorrem mesmo ao adiamento de alguns projectos, para tentarem cortar os seus custos.

“As empresas e os consumidores estão a reduzir as dívidas”, afirmou Karsten Junius, do DekaBank em Frankfurt, citado pela agência noticiosa norte-americana.

“O cenário para o financiamento é fraco, não esperamos uma recuperação antes do terceiro trimestre”, acrescentou.




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