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Caldeirão da Bolsa

EUA...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 8/4/2009 19:43

Pulte comprará Centex para formar maior construtora dos EUA

NOVA YORK (Reuters) - A Pulte Homes, quarta maior construtora de casas dos Estados Unidos, informou que comprará a Centex, terceira maior companhia do segmento, por 1,3 bilhão de dólares em ações, conforme busca reduzir custos e superar a crise econômica. Segundo a Pulte, o acordo vai criar a maior construtora de moradias do país.

As companhias disseram que o valor da aquisição representa um ágio de 32,6 por cento sobre o preço médio da ação nos últimos 20 dias. O valor proposto é também 37,8 por cento superior ao preço de fechamento da Centex na terça-feira.

Especialistas preveem mais acordos estratégicos de troca de ações neste ano em setores abatidos pela crise, uma vez que as operações ajudam as companhias a reduzir os custos, enquanto permitem que os acionistas se favoreçam quando as condições melhorarem.

Com tais transações, as empresas em indústrias que enfrentam dificuldades podem se fortalecer sem ter que esgotar seu capital ou tentar elevar o financiamento escasso e de alto custo.

A Pulte, que deve assumir 1,8 bilhão de dólares em dívidas da Centex, possuirá cerca de 68 por cento da companhia combinada.

O presidente-executivo da construtora, Richard Dugas, será chairman e presidente-executivo da nova empresa. Os conselhos de ambas aprovaram o acordo, que deve ser fechado no terceiro trimestre.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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por Nyk » 8/4/2009 19:37

Fed actuou em consoância com receios de deterioração do panorama económico
Os responsáveis da Reserva Federal deram mostras de receios de que a economia norte-americana pudesse cair num ciclo auto-alimentado de aumento do desemprego e de queda dos gastos entre os consumidores particulares e empresas, tornando a concessão de crédito ainda mais apertada num sistema financeiro débil, revelam as minutas da Fed relativas à reunião de Março.

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


Os responsáveis da Reserva Federal deram mostras de receios de que a economia norte-americana pudesse cair num ciclo auto-alimentado de aumento do desemprego e de queda dos gastos entre os consumidores particulares e empresas, tornando a concessão de crédito ainda mais apertada num sistema financeiro débil, revelam as minutas da Fed relativas à reunião de Março.

“Os participantes manifestaram receios quanto aos riscos de deterioração da tendência, num ‘outlook’ para a actividade económica que já se encontrava débil”, referem as minutas da reunião de 17 e 18 de Março divulgadas hoje em Washington e citadas pela Bloomberg.

Esses riscos de deterioração revelaram-se predominantes no curto prazo.

“As condições de concessão de crédito continuam bastante apertadas e os mercados financeiros mantêm-se frágeis e incertos, com as pressões sobre as instituições financeiras a intensificarem-se de uma forma geral”, acrescentam as minutas.

Este panorama levou o Comité Federal do Open Market (FOMC, na sigla em inglês) a votar unanimemente a favor da intensificação da compra de obrigações no mercado aberto, em 1,15 biliões de dólares, prosseguindo assim com as injecções de liquidez na economia.

Estas minutas referem também que os responsáveis da Fed realizaram uma "conference call" no passado dia 7 de Fevereiro para debaterem a participação do banco central dos EUA no plano de estabilidade financeira delineado pelo Departamento do Tesouro.

O crédito da Fed à economia era de dois biliões de dólares a 1 de Abril, contra 1,2 biliões em todo o ano de 2008. Os responsáveis da Reserva Federal introduziram novas ferramentas para solucionarem os problemas de liquidez na banca e fornecerem financiamento de apoio.

Recorde-se que os responsáveis pela política monetária anunciaram que o banco central norte-americano tentará pôr termo à pior crise financeira das últimas sete décadas, através da revitalização da economia, comprometendo-se a comprar 300 mil milhões de dólares em Obrigações do Tesouro de longo prazo nos próximos seis meses, a comprarem mais 750 mil milhões de dólares de títulos de dívida estruturados associados a hipotecas (elevando as compras totais deste activos para 1,25 biliões por ano) e aumentando as suas compras de todo o tipo de dívida privada este ano em 100 mil milhões de dólares (para um total de 200 mil milhões).
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por Nyk » 8/4/2009 16:00

Oppeheimer defende
Bank of America necessita de aumentar capital em 24,47 mil milhões de euros
O Bank of America, o maior banco norte-americano, necessita de aumentar o seu capital em 36,6 mil milhões de dólares (27,47 mil milhões de euros) em acções, defendeu hoje a Oppenheimer.

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Lara Rosa
lararosa@negocios.pt


O Bank of America, o maior banco norte-americano, necessita de aumentar o seu capital em 36,6 mil milhões de dólares (27,47 mil milhões de euros) em acções, defendeu hoje a Oppenheimer.

A casa de investimento sublinhou que para conseguir ter os seus rácios de capital em linha com a dos restantes bancos norte-americanos o Bank of America terá de aumentar o seu capital em 27,47 mil milhões de euros, segundo a Bloomberg.

O analista Chris Kotowski da Oppenheimer afirmou que, dada a relutância dos investidores para comprar acções comuns das instituições bancárias, o Bank of America deverá aumentar capital através da conversão de acções preferenciais para acções comuns.

Kotowski escreveu ainda que como alternativa, o maior banco dos EUA poderá emitir 5,2mil milhões de acções através do plano de assistência de capital do Departamento do Tesouro.

O relatório emitido pela casa de investimento avança com uma redução das estimativas de lucros tanto para o Bank of America como para a Morgan Stanley e JPMorgan. Já para a Goldman Sachs a Oppenheimer aumentou as suas previsões de resultados.

Os títulos do Bank of America seguiam a desvalorizar 1,36% para os 7,26 dólares, depois de ter estado a subir mais de 2,5% logo nos primeiros momentos da sessão.
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por Nyk » 8/4/2009 15:58

Subida das vendas leva inventários a cair nos EUA
As vendas entre os grossistas norte-americanos aumentou em Fevereiro pela primeira vez em oito meses, o que conduziu a uma redução recorde dos inventários.

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Lara Rosa
lararosa@negocios.pt


As vendas entre os grossistas norte-americanos aumentou em Fevereiro pela primeira vez em oito meses, o que conduziu a uma redução recorde dos inventários.

As vendas cresceram 0,6%, a primeira subida desde Junho do ano passado, anunciou o Departamento do Comércio dos EUA, segundo a Bloomberg. Este desempenho contribuiu para uma queda dos inventários de 1,5%, a maior desde que o começaram a ser registados os dados, em 1992.

O valor anunciado superou as estimativas dos economistas contactados pela agência noticiosa norte-americana, que esperavam uma redução de 0,7%.

Ao actual ritmo de vendas, seriam necessários 1,31 meses para que os distribuidores conseguissem escoar a totalidade dos bens que estão em armazém, o valor mais baixo desde Novembro de 2008.

A queda dos inventários foi bastante superior à diminuição das vendas, o que poderá sugerir que os grossistas estão a reduzir as encomendas aos produtores, que também estão a diminuir a produção para fazer face à queda da procura.
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por Nyk » 8/4/2009 15:09

Aquisição e seguradoras animam Wall Street
As bolsas norte-americanas seguiam a negociar em alta com uma aquisição entre construtoras e a especulação de uma intervenção nas seguradoras a compensarem a queda das empresas produtoras de matérias-primas. O Dow Jones ganha 0,80%, o Nasdaq sobe 1,61% e o S&P500 avança 1,04%.

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Lara Rosa
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As bolsas norte-americanas seguiam a negociar em alta com uma aquisição entre construtoras e a especulação de uma intervenção nas seguradoras a compensarem a queda das empresas produtoras de matérias-primas. O Dow Jones ganha 0,80%, o Nasdaq sobe 1,61% e o S&P500 avança 1,04%.

O índice industrial iniciou a sessão a cotar nos 7.852,00 pontos, o tecnológico nos 1.586,70 pontos e o S&P500 nos 824,05 pontos.

A impulsionar está a compra da Centex por parte da Pulte Homes, um negócio que vai criar a maior construtora norte-americana por vendas.

Esta aquisição está a levar os títulos da Centex a valorizarem 29,40% para os 9,86 dólares, enquanto os da Pulte Homes recuam 3,34% para os 10,41 dólares.

A contribuir para os ganhos do sector estão as seguradoras com o mercado a especular sobre uma possível intervenção dos responsáveis do país. O “Wall Street Journal” noticiou hoje que o Tesouro poderia estender o seu programa de compra de activos tóxicos (TARP) às seguradoras.

A Hartford Financial Services dispara 27,93%, a Prudential Financial valoriza 13,08% e a MetLife ganha 9,55%. A AIG, a seguradora dos EUA que mais tem sido falada nos últimos tempos, por ter atribuído elevados bónus aos seus administradores depois de ter sido salva pelo governo, seguia a subir 2,86%.

Ainda a impulsionar está a divulgação das concessões de crédito à habitação na maior economia do mundo, na semana passada. O índice da Associação de Bancos de Crédito à Habitação aumentou 4,7% para os 1.250,6.

Esta foi a quinta subida consecutiva, o que levou o índice para o valor mais elevado em três meses, o que está a impulsionar a banca.

O Citigroup valoriza 2,90% para os 2,84 dólares, o JPMorgan ganha 1,39% para os 27,63 dólares e o Gldman Sachs soma 0,90% para os 117,12 dólares.
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por Nyk » 8/4/2009 14:50

Bolsas norte-americanas iniciam sessão em alta
As bolsas norte-americanas iniciaram a sessão em alta com uma aquisição entre construtoras e a especulação de uma intervenção nas seguradoras a compensarem a queda das empresas produtoras de matérias-primas. O Dow Jones ganha 0,21%, o Nasdaq sobe 0,96% e o S&P500 avança 0,37%.

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Lara Rosa
lararosa@negocios.pt


As bolsas norte-americanas iniciaram a sessão em alta com uma aquisição entre construtoras e a especulação de uma intervenção nas seguradoras a compensarem a queda das empresas produtoras de matérias-primas. O Dow Jones ganha 0,21%, o Nasdaq sobe 0,96% e o S&P500 avança 0,37%.

O índice industrial iniciou a sessão a cotar nos 7.806,12 pontos, o tecnológico nos 1.576,61 pontos e o S&P500 nos 818,59 pontos.
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por Nyk » 8/4/2009 12:11

Em 2009
Membro da Fed prevê desemprego acima dos 10% nos EUA
O membro da Reserva Federal (Fed) norte-americana, Richard Fisher, afirmou que a taxa de desemprego nos EUA poderá superar os 10% este ano.

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Lara Rosa
lararosa@negocios.pt


O membro da Reserva Federal (Fed) norte-americana, Richard Fisher, afirmou que a taxa de desemprego nos EUA poderá superar os 10% este ano.

Fisher defendeu que a taxa de desemprego na maior economia do mundo poderá superar os 10%, ainda este ano, o que representaria um máximo de, pelo menos 1983, segundo a BBC.

“Eu estimo que o desemprego continue a subir para um nível que pode ultrapassar os 10% pelo final do ano”, afirmou Fisher segundo a página na Internet da cadeia britânica.

Estes números estão em linha com as estimativas avançadas por outros economistas e que contrastam com a actual taxa de desemprego da maior economia do mundo.

Os dados de Março mostraram que esta taxa atingiu os 8,5%, com 13,2 milhões de norte-americanos sem terem emprego. Desde o início de Dezembro de 2007, as empresas destruíram 5,1 milhões de empregos.

O membro da Fed acrescentou que a autoridade monetária vai recorrer a “todas as ferramentas” para conseguir estimular a economia norte-americana.

“A nossa economia enfrenta um difícil caminho. Nós somos o banco central da maior economia do mundo, e temos o dever de aplicar todas as ferramentas que pudermos para limpar a desarrumação do nosso sistema financeiro.”
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por Nyk » 6/4/2009 21:09

Bancos centrais acordam ceder dinheiro estrangeiro aos EUA
O Banco Central Europeu (BCE), o Banco de Inglaterra, o Banco do Japão o Banco Nacional da Suiça e a Reserva Federal (FED) dos EUA fizeram acordos de swap para cedência de liquidez em moeda estrangeira a instituições financeiras norte-americanas.

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Jornal de Negócios Online
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O Banco Central Europeu (BCE), o Banco de Inglaterra, o Banco do Japão o Banco Nacional da Suiça e a Reserva Federal (FED) dos EUA fizeram acordos de swap para cedência de liquidez em moeda estrangeira a instituições financeiras norte-americanas.

O BCE “decidiu estabelecer um acordo cambial recíproco temporário (linha de swap) com a Reserva Federal” que “proporcionará à Reserva Federal a capacidade de ceder liquidez num montante até 80 mil milhões de euros”, de acordo com um comunicado emitido pelo BCE.

Esta linha de swap poderá ser usada até 30 de Outubro de 2009.

No mesmo comunicado, o BCE salienta que “os bancos centrais continuam a trabalhar em conjunto e a tomar as medidas adequadas para a prossecução da estabilidade nos mercados financeiros mundiais.”
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por Nyk » 3/4/2009 21:22

sexta-feira, 3 de Abril de 2009 | 21:08 Imprimir Enviar por Email

Dow Jones encerra acima dos oito mil pontos


As praças nova-iorquinas terminaram a sessão de sexta-feira em alta, com o Dow Jones a recuperar o patamar dos oito mil pontos.
O Dow Jones avançou 0,50%, para os 8.017,59 pontos, enquanto o Nasdaq ganhou 1,20%, encerrando nos 1.621,87 pontos.

As subidas foram impulsionadas pelas declarações do presidente da Reserva Federal (Fed), Ben Bernanke, indicando que as medidas de apoio à economia estão a funcionar.
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por Nyk » 1/4/2009 19:58

Construtoras automóveis registam queda de vendas inferior ao esperado nos EUA
As construtoras automóveis registaram uma redução das vendas menor do que o esperado pelos analistas, apesar se ter registado uma nova queda do mercado. A General Motors (GM), a Ford, a Toyota, a Honda e a Nissan são as construtoras que se encontram neste grupo.

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Lara Rosa
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As construtoras automóveis registaram uma redução das vendas menor do que o esperado pelos analistas, apesar se ter registado uma nova queda do mercado. A General Motors (GM), a Ford, a Toyota, a Honda e a Nissan são as construtoras que se encontram neste grupo.

A GM anunciou uma redução de vendas de 45% em Março, o que compara com as estimativas de 48% avançadas pelos economistas consultados pela Bloomberg.

Com uma redução das vendas menor que o esperado esteve também a Ford, cuja diminuição foi de 41%, contra os 45% estimado, e a Toyota que recuou 39% quando as previsões apontavam para os 41%.

Tanto a Honda como a Nissan também se encontram neste grupo de empresas uma vez que os analistas apontavam para uma queda de 42%, em ambos os casos, e a descida das vendas foi de 36% e 38%, respectivamente.

Apesar dos resultados terem sido melhor que o esperado, este foi mais um mês de quedas para o mercado automóvel norte-americano, que recua desde Novembro de 2007.

A penalizar esteve a redução do poder de compra dos consumidores, que tem sido cada vez menor com o desemprego a aumentar no país. Também a penalizar está o facto da confiança dos norte-americanos continua em valores baixos, o que os leva a evitar compras de maior dimensão.
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por Nyk » 1/4/2009 19:42

Geithner elogia esforços internacionais contra a crise
Tesouro dos EUA vê «sinais positivos» nas bolsas
2009/04/01 19:12
Cooperação entre os reguladores também sublinhada

O secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, disse esta quarta-feira ver «sinais encorajadores» de que os mercados financeiros estão a recuperar.

«Estamos a ver sinais encorajadores de melhoria nos nossos mercados», disse o responsável, citado pela Reuters.

Geithner elogiou ainda os esforços internacionais no combate à crise e a cooperação entre os reguladores.

Declarações que surgem na véspera da reunião do G20, em Londres, para discutir não só medidas contra a crise mas também a nova regulação dos mercados financeiros.
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por Nyk » 1/4/2009 19:41

Fisher
Economia americana apenas vai ter crescimento positivo em 2010
A economia dos Estados Unidos vai ter um crescimento negativo em 2009, apenas começando a evidenciar uma ligeira recuperação em 2010, de acordo com a convicção do presidente da Reserva Federal de Dallas, Richard Fisher.

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Patrícia Abreu
pabreu@negocios.pt


A economia dos Estados Unidos vai ter um crescimento negativo em 2009, apenas começando a evidenciar uma ligeira recuperação em 2010, de acordo com a convicção do presidente da Reserva Federal de Dallas, Richard Fisher.

“Obviamente estamos sob pressão agora. Eu espero um aumento gradual do desempenho, melhorando ao longo do ano, mas ainda assim espero crescimento negativo para este ano e uma melhoria para o próximo ano”, defendeu Fisher, em entrevista à CNBC.

O membro da autoridade monetária norte-americana adiantou que o primeiro trimestre do ano foi tão mau, “ou talvez até pior que o quarto trimestre de 2008”, apesar de salientar que actualmente há um pouco de confiança na economia.

Apesar dos sinais de melhoria, para Fisher não vai haver “crescimento positivo até 2010”.

O responsável destacou ainda que a Fed foi o primeiro banco central a intervir na economia, com planos de estímulo, realçando que os bancos centrais mundiais seguiram a instituição liderada por Ben Bernanke.

“Fui totalmente apoiante das ferramentas não ortodoxas que a Fed usou para ajudar a economia”, sublinhou Fisher.

O responsável considerou ainda que os mercados financeiros reagiram bem ao anúncio de compra de dívida pública por parte da Fed e alertou para o risco de ceder a políticas proteccionistas, que são “a cocaína das economias”.
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por Nyk » 1/4/2009 18:50

Casa Branca optimista de que a GM vai conseguir evitar a falência
A Casa Branca continua optimista em relação à capacidade da General Motors conseguir resistir a um processo de falência. Esta posição surge no dia em que foi noticia que o presidente dos EUA, Barack Obama, acredita que a falência poderia ser o caminho mais provável para que a empresa se reestruturasse e voltasse a ser competitiva.

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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt


A Casa Branca continua optimista em relação à capacidade da General Motors conseguir resistir a um processo de falência. Esta posição surge no dia em que foi noticia que o presidente dos EUA, Barack Obama, acredita que a falência poderia ser o caminho mais provável para que a empresa se reestruture e volte a ser competitiva.

“Permanecemos optimistas de que uma reestruturação significativa pode ser executada sem o recurso à falência”, afirmou à Reuters fonte oficial da administração Obama.

Esta declaração surgiu no dia em que foi noticiado que o presidente dos EUA considera que um processo “rápido e cirúrgico” de falência pode ser o melhor caminho para a GM reestruturar o negócio e voltar a ser competitiva, de acordo com a Bloomberg que cita fontes do Congresso e próximas do processo.

O presidente dos EUA terá dado 60 dias para a General Motors (GM) apresentar um plano de reestruturação mais agressivo, ou seja, com cortes de custos e de dívidas maiores do que o que foi apresentado anteriormente.

Obama terá ainda indicado que estava disposto a deixar falir ainda a Daimler, que seria posteriormente desmantelada e vendida em partes.

A Reuters adiantou ainda que o secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, afirmou esta tarde que a decisão sobre o processo de falência da GM ainda não foi tomada.

As acções da GM têm estado sob forte pressão. Nos últimos dois dias os títulos caíram mais de 25% e na sessão de hoje chegaram a perder mais de 18,5%, em reacção às notícias que apontavam para um processo de falência cada vez mais próximo.

Contudo, após as declarações do secretário do Tesouro e de fontes oficiais da Casa Branca, as acções aliviaram esta tendência, com os títulos a descerem agora 5,15% para os 1,84 dólares.
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por Nyk » 1/4/2009 18:08

16º mês de quedas
Vendas da Ford caem 41% nos EUA em Março
As vendas da Ford nos EUA caíram 41% em Março, a décima sexta queda consecutiva, penalizadas pelo aumento do desemprego, que diminuiu o poder de compra dos consumidores. A contribuir para a queda esteve também o facto da confiança dos norte-americanos continuar baixa o que os leva a não se comprometerem com despesas de maior dimensão.

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Lara Rosa
lararosa@negocios.pt


As vendas da Ford nos EUA caíram 41% em Março, a décima sexta queda consecutiva, penalizadas pelo aumento do desemprego, que diminuiu o poder de compra dos consumidores. A contribuir para a queda esteve também o facto da confiança dos norte-americanos continuar baixa o que os leva a não se comprometerem com despesas de maior dimensão.

As vendas de carros e carrinhas da Ford caíram para os 131,465 mil veículos, no mês passado, dos 222,3 mil registados no mesmo período do ano anterior, anunciou a empresa em comunicado citado pela Bloomberg.

Apesar da queda ter sido acentuada, e que se segue a uma redução de 48% registada em Fevereiro, foi inferior às estimativas de um declínio de 45% dos analistas consultados pela agência noticiosa norte-americana.

A queda da procura de veículos tem sido penalizada pela redução do poder de compra dos consumidores uma vez que o desemprego continua a aumentar. Também a confiança dos norte-americanos continua em valores baixos, o que os leva a evitar compras de maior dimensão.

“Eu não sei como estamos a aproximar-nos do fundo se vamos ter duas empresas em entrar em falência em 30 e 60 dias”, afirmou o analista John Wolkonowicz da IHS Global Insight, citado pela Bloomberg.

O analista acrescentou que “eu não acredito que o fundo esteja ao virar da esquina”.
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por Nyk » 31/3/2009 17:49

Diz Deutsche Bank
Banca e corretoras vão liderar subida dos mercados accionistas nos EUA
A banca e as sociedades de corretagem são os sectores com maiores probabilidades de despoletarem uma subida das bolsas norte-americanas, segundo o Deutsche Bank.

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


A banca e as sociedades de corretagem são os sectores com maiores probabilidades de despoletarem uma subida das bolsas norte-americanas, segundo o Deutsche Bank.

“Os títulos financeiros têm mais probabilidades do que em qualquer outro momento da História de liderarem uma subida” nos mercados accionistas dos EUA, afirmou Binky Chadha em entrevista à Bloomberg TV. “Assistirmos ou não a essa recuperação depende das iniciativas do Departamento norte-americano do Tesouro”, acrescentou o estratega do Deutsche Bank.

As entidades financeiras registaram este mês os maiores ganhos entre os 10 sectores listados no índice Standard & Poor’s 500, depois de o Citigroup, o Bank of America e o JPMorgan terem anunciado que tiveram lucros nos dois primeiros meses do ano e de o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, ter divulgado os planos para libertar as empresas deste sector dos activos tóxicos.

Os ganhos de Março levaram a queda dos títulos financeiros desde o início do ano a ser reduzida para 32%, o que, ainda assim, continua a ser o pior desempenho dos 10 grupos listados no S&P500. Todas as indústrias, excepto a tecnológica, apresentam perdas no trimestre, salienta a Bloomberg.

“Temos estado mergulhados numa crise financeira e de crédito e se houver recuperação económica e, consequentemente, uma retoma do mercado accionista, será porque a crise financeira começará a perder dimensão”, afirmou Chadha. “Os maiores beneficiários serão os títulos financeiros”, adiantou.

Chadha foi o mais optimista dos 11 estrategas bolsistas inquiridos pela Bloomberg até 13 de Março, altura em que reviu em baixa a sua estimativa para a cotação do S&P500 no final do ano – de 1.140 para 900 pontos.
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por Nyk » 30/3/2009 21:31

Sectores automóvel e bancário afundam praças americanas
As principais bolsas dos Estados Unidos registaram a maior queda das últimas três semanas, depois de a Administração Obama alertar que alguns bancos irão precisar de mais ajuda governamental e que a General Motors e a Chrysler só dispõem de uma última hipótese de sobrevivência.

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Carla Pedro
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As principais bolsas dos Estados Unidos registaram a maior queda das últimas três semanas, depois de a Administração Obama alertar que alguns bancos irão precisar de mais ajuda governamental e que a General Motors e a Chrysler só dispõem de uma última hipótese de sobrevivência.

O Dow Jones fechou a perder 3,27%, fixando-se nos 7.522,02 pontos.

O S&P 500 cedeu 3,48% para 787,53 pontos.

O índice tecnológico Nasdaq encerrou a valer 1.501,80 pontos, com uma desvalorização de 2,81%.

O Bank of America caiu 17,17% para 6,08 dólares e o Citigroup desceu 10,31% para 2,35 dólares, depois de o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, ter dito que alguns bancos vão precisar de “avultadas quantias” em ajuda governamental.

O sector automóvel também esteve no vermelho. A GM afundou 26,80%, para 2,65 dólares, depois de Obama ter declarado que a General Motors e a Chrysler têm de sobreviver sem se tornarem os “protegidos do governo”.

A Alcoa, por seu lado, perdeu 14,10% para 6,70 dólares, penalizada pela queda de mais de 99% dos lucros da Aluminum Corp.

Saliente-se que na semana passada, os títulos ligados à banca e às “commodities” estiveram quase generalizadamente em alta, animados pela convicção de que o pior da recessão já passou e pelo facto de as matérias-primas serem um activo que atrai os investidores em época de incerteza. A própria GM tinha ganho bastante terreno no final da semana, depois de anunciar que 7.500 colaboradores concordaram com as propostas de rescisão amigável e de reforma.
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por Nyk » 30/3/2009 18:28

Obama diz que GM e Chrysler têm uma última hipótese de sobrevivência
O presidente norte-americano, Barack Obama, afirmou hoje que a General Motors e a Chrysler têm de sobreviver sem se tornarem "protegidas do governo" e que dispõem de uma última hipótese, limitada, de procederem a uma "reestruturação ao nível dos fundamentos".

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Jornal de Negócios Online
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O presidente norte-americano, Barack Obama, afirmou hoje que a General Motors e a Chrysler têm de sobreviver sem se tornarem "protegidas do governo" e que dispõem de uma última hipótese, limitada, de procederem a uma "reestruturação ao nível dos fundamentos".

Depois de a Administração Obama ter levado o CEO da General Motors (GM), Rick Wagoner, a demitir-sem e ter pressionado a Chrysler a constituir uma parceria com a italiana Fiat para obter mais ajuda financeira com o dinheiro dos contribuintes, o presidente dos EUA declarou hoje que se espera que os credores, accionistas, colaboradores, concessionários e fornecedores destas empresas façam mais sacrifícios.

“Não podemos, não devemos e não iremos deixar a nossa indústria automóvel desaparecer, pura e simplesmente”, disse Obama num discurso na Casa Branca, ao anunciar novos prazos - e definitivos – para aquelas fabricantes automóveis se reestruturarem. “No entanto, não podemos continuar a desculpar más decisões. E não podemos tornar a sobrevivência da nossa indústria automóvel dependente de um fluxo inesgotável de dólares dos contribuintes”, acrescentou, citado pela Bloomberg.

Se os planos para as fabricantes automóveis fracassarem – a GM é a número um do país e a Chrysler é a número três – a Administração Obama está preparada para as deixar entrar num processo de falência estruturada que, segundo o presidente norte-americano, tornaria mais fácil libertar ambas as empresas das dívidas antigas e ressurgirem com actividades de menor dimensão, mas mais limpas.

A Administração Obama permitiu que o CEO da Chrysler, Robert Nardelli, permanecesse em funções, mas obrigou à demissão de Wagoner antes de anunciar as suas condições para continuar a apoiar a GM. Fritz Henderson, presidente e director de operações da General Motors, tornou-se agora o novo CEO da empresa.

A GM está também a substituir parte do seu conselho de administraçãoe deverá começar a fabricar um maior número de veículos mais eficientes em termos de combustível, salienta a Bloomberg.

Quanto ao afastamento de Wagoner, Barack Obama frisou que não se trata de uma condenação, por parte do governo, de um homem que “dedicou toda a sua vida a esta empresa”. “Em vez disso, é o reconhecimento de que é preciso uma nova visão e uma nova direcção para criar a GM do futuro”, acrescentou.

No que diz respeito à Chrysler, o presidente dos EUA referiu que, pela avaliação que foi feita à empresa, esta precisa de um parceiro para continuar a ser viável.

Recorde-se que o sector automóvel está a atravessar uma crise um pouco por todo o mundo e não apenas nos EUA. O CEO da Peugeot Citröen, Christian Streiff, foi ontem demitido pela família que detém a fabricante automóvel francesa num clima de forte queda das vendas. “As dificuldades excepcionais com que a indústria automóvel se depara impõem uma nova liderança”, afirmou o “chairman” da empresa. Thierry Peugeot, citado pela “Reuters”.
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por Nyk » 30/3/2009 18:26

Veículos “limpos” terão apoio fiscal
Obama anuncia ajuda aos construtores automóveis e incentivos à compra
30.03.2009 - 17h57
Por Lusa
Mike Segar/Reuters

O Presidente dos EUA comprometeu-se a não deixar desaparecer o sector automóvel do seu país
O Presidente dos EUA, Barack Obama, prometeu hoje que “não vai deixar desaparecer a indústria automóvel”, ao anunciar um plano de recuperação do sector que inclui ajudas aos construtores e incentivos à compra.

“Não podemos, não devemos e não deixaremos desaparecer a nossa indústria automóvel”, declarou Obama.

Obama advertiu, no entanto, que “há empregos que não poderão ser salvos e fábricas que não vão reabrir”, quando os grupos General Motors e Chrysler, apoiados pelo Estado, tiverem que fazer “escolhas difíceis”.

A crise do sector automóvel norte-americano deve-se a “erros de direcção” cometidos pelos construtores de Detroit (Illinois) e pelo Governo norte-americano, considerou o actual Presidente.

Mas “este sector é, como nenhum outro, um emblema do espírito americano e um símbolo tanto passado como futuro do êxito da América. É um pilar da nossa economia”, declarou Barack Obama.

Sugerido recurso à lei sobre falências

Para ajudar a General Motors e a Chrysler, Obama anunciou uma série de ajudas financeiras, ao mesmo tempo que sugeriu aos construtores automóveis em dificuldades que se coloquem sob controlo judiciário – previsto no capítulo 11 da lei norte-americana sobre falências – “para terem ajuda para uma reestruturação e para saírem mais fortes” da crise.

De modo a apoiar as vendas de automóveis, em queda nos Estados Unidos, o Presidente também prometeu a aplicação de medidas fiscais na compra de veículos “limpos”.

Num relatório publicado hoje, o grupo de trabalho para o automóvel constituído por Obama voltou a chumbar os planos de reestruturação elaborados pela General Motors e pela Chrysler e pediu que voltassem a apresentar soluções viáveis para conseguir uma nova ajuda estatal.

Este grupo de trabalho deu 60 dias à General Motors para se reestruturar e 30 dias à Chrysler para chegar a um acordo definitivo com o grupo italiano Fiat.

Nas suas conclusões hoje divulgadas, os peritos do presidente decidiram que os planos de reestruturação apresentados pelos dois grupos a 18 de Fevereiro não são “viáveis” no estado actual das coisas.
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por Nyk » 30/3/2009 17:19

GM afunda mais de 32%
Banca e sector automóvel levam Wall Street a cair mais de 2,5%
As praças norte-americanas negoceiam em forte queda depois de responsáveis da administração de Barack Obama terem defendido que poderá ser necessário ajudar novamente os bancos. Os membros acrescentaram ainda que a falência da General Motors (GM) e da Chrysler poderia ser a melhor opção, o que está também a pressionar a negociação.

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Lara Rosa
lararosa@negocios.pt


As praças norte-americanas negoceiam em forte queda depois de responsáveis da administração de Barack Obama terem defendido que poderá ser necessário ajudar novamente os bancos. Acrescentaram ainda que a falência da General Motors (GM) e da Chrysler poderia ser a melhor opção, o que está também a pressionar a negociação.

O Dow Jones recuava 2,79% para os 7.559,14 pontos e o Nasdaq caía 2,95% para os 1.499,63 pontos. O S&P500 também negoceia em terreno negativo, ao descer 2,85% para os 792,69 pontos.

O mercado norte-americano está assim a negociar em queda, tal como as praças europeias que afundam cerca de 3%, também penalizadas pelas palavras da administração de Obama.

O secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, sublinhou que alguns bancos da maior economia do mundo poderão necessitar de “elevadas quantias” de ajuda, o que está a penalizar o sector.

O Citigroup recua 12,6% para os 2,29 dólares, o JPMorgan desvaloriza 6,61% para os 25,59 dólares e o Bank of America cai 11,17% para os 6,52 dólares.

A penalizar está também o sector automóvel depois do governo do país ter defendido que a falência da GM, a maior fabricante automóvel dos EUA, e da Chrysler poderia ser a melhor solução.

A administração norte-americana anunciou que a GM e a Chrysler vão ter que reformular os seus planos de reestruturação. O executivo exigiu, ainda, a saída do presidente executivo da maior fabricante dos EUA, Rick Wagoner, e a alteração da restante constituição do Conselho de Administração (CA).

A General Motors desvaloriza 32,6% para os 2,44 dólares uma tendência seguia pela Ford, que caía 12,32% para os 2,49 dólares.

O sector automóvel está a mesmo a desvalorizar em todos os mercados mundiais, com a Volkswagen a afundar 5,39% na Alemanha e a Mazda a encerrar a cair mais de 11,5% no Japão.
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por sherek_JNEG » 30/3/2009 9:08

Isto hoje está feio os indices americanos estão a descer e bem será mais um dia de panico bolsista?



PARIS, March 30 (Reuters) - U.S. stock index futures on Monday extended losses triggered by Washington's rejection of viability plans from General Motors (GM.N) and Chrysler.

At 0732 GMT, futures for the S&P 500 SPc1 were down 3.1 percent, Dow Jones DJc1 futures were down 2.7 percent and Nasdaq 100 NDc1 futures were down 2.5 percent.

The FTSEurofirst 300 .FTEU3 index of top European shares was down 3 percent, with carmakers among the biggest losers. Daimler (DAIGn.DE) was down 5 percent, Fiat (FIA.MI) down 4.6 percent and BMW (BMWG.DE) down 4.4 percent.

The Obama administration autos task force rejected the turnaround plans of General Motors Corp and Chrysler LLC and warned both could be put through bankruptcy to slash debts. (Reporting by Blaise Robinson)
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por Nyk » 29/3/2009 20:48

domingo, 29 de Março de 2009 | 19:41 Imprimir Enviar por Email

Casa Branca ainda tem 135 mil milhões para apoiar economia


O governo norte-americano ainda dispõe de 135 mil milhões de dólares dos 700 mil milhões postos à disposição pelo Congresso em Outubro para estabilizar o sistema financeiro, declarou hoje o secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner.
"Há cerca de 135 mil milhões de dólares de recursos que ainda não foram aplicados", disse Geithner à televisão ABC.

"São recursos importantes, muito substanciais, para avançar na série de iniciativas globais para voltar a trazer o sistema financeiro ao seu objectivo principal que é o de fornecer crédito", adiantou Geithner.

Entretanto, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou hoje numa entrevista à CBS que os construtores automóveis norte-americanos, que pedem dinheiro público para sobreviver, "ainda não fizeram o suficiente" em termos de reestruturação.

No entanto, o presidente norte-americano, que deverá segunda-feira anunciar um plano para salvar o sector automóvel, reconheceu que "foram feitos esforços sérios para fazer face à conjuntura de problemas que existem há muito tempo e à crise actual.

As duas construtoras mais atingidas, a Chrysler e General Motors, já receberam 17,4 mil milhões de dólares de dinheiros públicos mas querem mais 21,6 mil milhões de dólares.

Tanto a Chrysler como a GM registam uma queda brutal das vendas e custos associados à cobertura de seguros de saúde e à reforma dos actuais e antigos empregados.

A Ford, terceira maior construtora automóvel norte-americana, anunciou que não necessita ajuda do Estado.

"Pensamos que podemos ter uma indústria automóvel norte-americana que funcione, mas é necessário que seja estruturada de forma realista não apenas para ultrapassar esta tempestade mas para sair desta mais musculada", sublinhou o presidente.

Para isso, vai ser necessário "sacrifícios de todas as partes, a direcção, os empregados, os accionistas, os credores e os concessionários", referiu Obama.

Diário Digital / Lusa
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por Açor3 » 27/3/2009 18:36

Número de estados norte-americanos com desemprego acima dos 10% quase duplica
O número de estados norte-americanos com taxa de desemprego superior a 10% quase duplicou em Fevereiro, divulgou hoje o Departamento do Trabalho.

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Maria João Soares
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O número de estados norte-americanos com taxa de desemprego superior a 10% quase duplicou em Fevereiro, divulgou hoje o Departamento do Trabalho.

Os estados do Nevada, Carolina do Norte e Oregon juntaram-se aos outros quatro cuja taxa de desemprego já tinha superado os 10%, de acordo com os dados divulgados hoje e citados pela Bloomberg.

O estado de Michigan, com uma taxa de 12%, continua a ser aquele em que o desemprego está mais elevado, seguido da Carolina do Sul, com 11% e do Oregon, com 10,8%.


JN
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por Açor3 » 27/3/2009 16:16

Confiança dos consumidores dos EUA sobe em Março


27/03/2009


O índice de confiança dos consumidores norte-americanos subiu em Março mas continuou próximo de mínimos de 30 anos, penalizado pela subida do desemprego no país.

O índice medido pela Universidade de Michigan para analisar a confiança dos consumidores subiu para os 57,3 pontos dos 56,3 pontos registados em Fevereiro. O índice continua próximo do mínimo atingido em Novembro quando tocou nos 55,3 pontos.

A penalizar a confiança dos consumidores está o aumento do desemprego na maior economia do mundo, o que diminuiu o poder de compra dos norte-americanos e eleva as incertezas quanto ao futuro.

Este dado poderá significar que os consumidores da maior economia do mundo poderão continuar a reduzir as suas despesas com medo de que a deterioração do mercado laborar se continue a verificar.

Com o aumento do desemprego e a diminuição do consumo os economistas mostram-se mais receosos quanto à evolução da economia norte-americana, temendo que se verifique um acentuar da recessão económica.




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por Açor3 » 27/3/2009 14:04

Despesas dos consumidores nos EUA aumentam pelo segundo mês consecutivo


27/03/2009


As despesas dos consumidores norte-americanos aumentaram em Fevereiro pelo segundo mês consecutivo. No entanto, a subida ficou a dever-se essencialmente a um aumento dos preços.

No mês passado, as despesas dos consumidores norte-americanos aumentaram em 0,2%, depois de ter sido registada uma subida de 1% em Janeiro, anunciou o Departamento do Comércio, segundo a Bloomberg.

No entanto, o relatório mostrou que a inflação acelerou no memso mês, o que poderá justificar o aumento das despesas dos consumidores uma vez que o aumento do desemprego continua a reduzir o poder de compra dos norte-americanos.

No final de 2008, as despesas afundaram e apesar de terem aumentado nos primeiros dois meses do ano, a continuação da subida do desemprego faz com que a situação seja ainda delicada.

A administração de Barack Obama tem sublinhado o problema do mercado laboral dos EUA, tentando arranjar soluções de forma a evitar que este enfraquecimento leve a um acentuar da recessão económica.

Já no caso do rendimento dos consumidores, este diminuiu em 0,2% em Fevereiro, depois de ter sido anunciado um ganho do mesmo valor no mês anterior. A anunciada hoje foi superior à esperada pelos economistas contactados pela Bloomberg, que apontavam para uma diminuição de 0,1%.




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por Nyk » 26/3/2009 22:01

Praças americanas com maior subida mensal desde 1974
As principais bolsas dos Estados Unidos encerraram em forte alta, sustentadas pelos resultados melhores do que o esperado da Best Buy e da ConAgra Foods, bem como pela perspectiva de menores custos laborais na General Motors. Os índices registam de momento o maior ganho mensal desde 1974.

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


As principais bolsas dos Estados Unidos encerraram em forte alta, sustentadas pelos resultados melhores do que o esperado da Best Buy e da ConAgra Foods, bem como pela perspectiva de menores custos laborais na General Motors. Os índices registam de momento o maior ganho mensal desde 1974.

O Dow Jones fechou a ganhar 2,25%, fixando-se nos 7.924,56 pontos – o que corresponde ao máximo de seis semanas.

O S&P 500 subiu 2,33% para 832,86 pontos. O Standard & Poor’s acumula um ganho de 13% este mês mas ainda está em terreno negativo (-7,7%) este ano.

O índice tecnológico Nasdaq encerrou a valer 1.587 pontos, com uma valorização de 3,80%, conseguindo assim ficar positivo em termos anuais. Desde o início do ano, o Nasdaq sobe 0,6%.

Os índices reforçaram a tendência de subida com um leilão de Obrigações do Tesouro a sete anos, que diminuiu os receios de que a procura de dívida pública esteja a diminuir.

A Best Buy, maior cadeia norte-americana de electrónica, disparou 13%, e a ConAgra (fabricante das refeições congeladas Banquet) avançou 9,2%, impulsionadas pela apresentação de lucros melhores do que o previsto.

A *GM* registou um acréscimo de 14% depois de anunciar que 7.500 colaboradores concordaram com as propostas de rescisão amigável e de reforma.

A Research In Motion (RIM) ganhou 4,9% depois de o Goldman Sachs Group ter recomendado a compra da fabricante dos “smartphones” BlackBerry.
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