Até onde chega a insanidade mental...
asd Escreveu:Caro acho que o seu problema é o português.
Eu não falei da divida publica e sim da externa se não sabe a diferença convêm informar-se antes de dizer disparates.
Também não sou bruxo nem adivinho, mas tenho dois palmos de testa para concluir que dois e dois são quatro
Quanto a divida externa realmente tem razão, esta aumentou entre 2004 e 2007 de 64.8% para 90% do PIB em apenas 4 anos. Sendo que os 100% já tinham sido atingidos em 2008 segundo dados da OCDE e não irá ser atingido em 2010 como tinha referido;)
Para saber o custo das obras anunciadas deverá consultar o orçamento de estado. De qualquer forma o importante aqui é que o endividamento é superior ao PIB logo não faz sentido avançar com mais investimentos. Volto a repetir a mesma frase que a pata utilizou quando não há dinheiro não há. Se eu não tenho dinheiro para comprar um artigo ou para pagar o seu empréstimo, não o compro. Não vou é contrair ainda mais divida, independentemente do seu custo, isso é lógico e é senso comum. Logo a sua questão não faz sentido.
Caro Asd,
Parece-me que o problema de português não é meu, vejamos, a divida externa é composta pelas as dividas dos particulares, das empresas e do Estado a identidades estrangeiras, parece-me que o facto de um particular ou empresas ter emprestimos junto de identidades estrangeiras não coloca em causa a capacidade do Estado de honrar os seus compromissos, dai sempre que se fala em capacidade de fazer estes grande projectos a unica divida que pode influenciar a capacidade do Estado pagar ou não estes investimentos é a divida publica e não a divida externa, assim para mim é claro que a divida externa não é para aqui chamado, já que compete às instituições financeiras, sejam elas estrangeiras ou portuguesas verifcarem se os seus clientes ou o Estado tem capacidade de pagar os emprestimos.
Por isso utilizando as suas palavras se não sabe a diferença entre divida externa e divida publica é melhor informar-se.
Quanto aos dados referidos por si, agradeço um link para algum dos seguintes sites :OCDE, Eurostat, INE ou Banco de Portugal, ou algum orgão de comunicação social que indique a fonte destes dados.
Permita-me que faça mais uma correcção ao seu comentário, no orçamento de estado não fico a saber quanto vão custar as obras em questão, já que o orçamento de estado é referente apenas a um ano, sei apenas quanto o estado vai (ou tenciona) gastar no ano a que o orçamento de estado diz respeito, alem de não referir quanto é que a UE comparticipa nem quanto os privados vão gastar no projecto. Para isso terá que fazer outras consultas.
Mas se utilizar os tais 2 palmos de testa que diz possuir (você tem uma testa mesmo grande, eu só tenho 4 dedos de testa..

Já agora um conselho, não se arme em professor Bambu, estude os assuntos, tenha a humildade de reconhecer que não tem elementos necessários para opinar sobre um assunto quando nem sequer sabe quanto é que o Estado vai gastar e qual é a forma de financiar essa despesa.
Sempre a considera-lo e não se esqueça dos links dos dados referidos por si.
Alexandre Santos
Nota: não tenho opinião formada sobre a TTT porque ainda não tive oportunidade de estudar o assunto, dai a minha critica a si e a todos os que se armam em professores Bambus é o facto de nem sequer tentarem investigar um pouco antes de escrever o que quer que seja.
Editado pela última vez por mais_um em 1/4/2009 7:25, num total de 2 vezes.
Adoro os Portugueses ! Quero dizer...
como Povo, Gente, sei laa.
Divido-os em 2 grupos: os que bebem mais do que a conta e os que bebem menos do que a conta.
Revejo-me em qualquer destes dois grupos: ambos pertencem ao Povo que viu surgir do Ceu a Virgem, sao todos um pouco dos Pastorinhos.
O resto nao interessa. Fica para os povos barbaros do Norte.
Divido-os em 2 grupos: os que bebem mais do que a conta e os que bebem menos do que a conta.
Revejo-me em qualquer destes dois grupos: ambos pertencem ao Povo que viu surgir do Ceu a Virgem, sao todos um pouco dos Pastorinhos.
O resto nao interessa. Fica para os povos barbaros do Norte.

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Elias Escreveu:Pois, mas do Seixal para ir ao Barreiro tens de ir pela congestionada nacional 10 ou então por estradas municipais.
Saindo do Barreiro tens sempre auto-estrada (IC21 + IC32) até à PV da Gama.
Com a ponte no Barreiro os habitantes do Seixal ficam prejudicados.
isso é verdade...

Sou do SL BENFICA com muito orgulho...
Pois, mas do Seixal para ir ao Barreiro tens de ir pela congestionada nacional 10 ou então por estradas municipais.
Saindo do Barreiro tens sempre auto-estrada (IC21 + IC32) até à PV da Gama.
Com a ponte no Barreiro os habitantes do Seixal ficam prejudicados.
Saindo do Barreiro tens sempre auto-estrada (IC21 + IC32) até à PV da Gama.
Com a ponte no Barreiro os habitantes do Seixal ficam prejudicados.
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luis.live Escreveu:Elias, mas olha que eu vejo todos os dias o tabuleiro da ponte vasco da gama , com muito trafego.
é só ir á varanda...![]()
claro mas esse tráfego só foi gerado porque estava lá a ponte, antes da ponte ele não existia
luis.live Escreveu:quem reside no seixal, pode perfeitamente ir ao acesso da nova ponte, para vir para Lisboa.
então o pessoal do barreiro não pode ir dar a volta mas o do seixal já pode?
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Elias, mas olha que eu vejo todos os dias o tabuleiro da ponte vasco da gama , com muito trafego.
é só ir á varanda...
Elias, se conheces aquela zona, nao se justifica uma ponte entre o seixal e Lisboa, a nao ser que seja para eu ir ver os treinos do SLB
.
quem reside no seixal, pode perfeitamente ir ao acesso da nova ponte, para vir para Lisboa.
o problema da nova ponte perece ser mais os milhares de veiculos que vao entrar em lisboa , e nao há escoamento para isso. no entanto se conheces ali a zona do beato, onde vai ficar segundo dizem a ponte, tens logo ali uma estrada novinha com acesso ao batista russo e também á av gago coutinho, depois lá dentro de lisboa é que é mais complicado...
é só ir á varanda...

Elias, se conheces aquela zona, nao se justifica uma ponte entre o seixal e Lisboa, a nao ser que seja para eu ir ver os treinos do SLB

quem reside no seixal, pode perfeitamente ir ao acesso da nova ponte, para vir para Lisboa.
o problema da nova ponte perece ser mais os milhares de veiculos que vao entrar em lisboa , e nao há escoamento para isso. no entanto se conheces ali a zona do beato, onde vai ficar segundo dizem a ponte, tens logo ali uma estrada novinha com acesso ao batista russo e também á av gago coutinho, depois lá dentro de lisboa é que é mais complicado...
Sou do SL BENFICA com muito orgulho...
mais_um Escreveu:asd Escreveu:
Caro, a sua questão já tinha sido respondida.asd Escreveu:Acrescido a isso falta dizer que em 2010 segundo a evolução da dívida externa preve-se que esta irá ascender a 100% do PIB.
E ainda assim fala-se em recorrer a mais endividamento?? Quando se começa a falar em pagar essa divida?? Grande herança que estes governos andam a deixar.
Estou plenamente em sintonia com a Pata não há $$ não há investimento.
Em 2010 a divida externa irá ascender 100% do PIB (sendo que actualmente já atingiu 90%) ou seja todo o valor/riqueza gerado é igual ao valor da divida externa. Se todo este valor é absorvido pelo endividamento não consigo conceber como o estado ainda pensa contrair mais dívida ao invés de amortiza-la.
Para realizar os projectos megalómanos que o estado pretende (e sem qualquer justificação aparente)alguém terá que pagar a factura(o estado já se sabe que não é), ou pensa que o dinheiro surge do nada??!? (Do jeito que as coisas andam é sabido que basta ligar a impressora, mas também não exageremos).
Normalmente quando os lucros de uma empresa não conseguem suprimir as suas despesas, esta é dada como falida. No caso do estado não deveria ser o mesmo?
Caro,
Não gosto de alimentar discussões futeis, não sou bruxo nem adivinho, mas relembro-o que a divida publica neste momento não é 90% como erradamente refere no seu comentário, alem disso o que perguntei é quanto vai custar ao Estado as ditas obras, é essa resposta que pretendo, depois de alguém reponder a essa questão, veremos se temos dinheiro ou não para pagar, até lá qualquer afirmação sobre o assunto é digna do professor Bambu e seus companheiros de profissão.asd Escreveu:Normalmente quando os lucros de uma empresa não conseguem suprimir as suas despesas, esta é dada como falida. No caso do estado não deveria ser o mesmo?
Uma pequena correcção à sua afirmação, não são os lucros, mas sim as receitas e mesmo assim não é esse o requisito para considerar uma empresa falida, é o valor dos bens da empresa ser inferior às suas dividas, penso que será assim a definição correcta para considerar uma empresa falida ou insolvente.![]()
Cumprimentos,
ALexandre Santos
Caro acho que o seu problema é o português.
Eu não falei da divida publica e sim da externa se não sabe a diferença convêm informar-se antes de dizer disparates.
Também não sou bruxo nem adivinho, mas tenho dois palmos de testa para concluir que dois e dois são quatro

Quanto a divida externa realmente tem razão, esta aumentou entre 2004 e 2007 de 64.8% para 90% do PIB em apenas 4 anos. Sendo que os 100% já tinham sido atingidos em 2008 segundo dados da OCDE e não irá ser atingido em 2010 como tinha referido;)
Para saber o custo das obras anunciadas deverá consultar o orçamento de estado. De qualquer forma o importante aqui é que o endividamento é superior ao PIB logo não faz sentido avançar com mais investimentos. Volto a repetir a mesma frase que a pata utilizou “quando não há dinheiro não há”. Se eu não tenho dinheiro para comprar um artigo ou para pagar o seu empréstimo, não o compro. Não vou é contrair ainda mais divida, independentemente do seu custo, isso é lógico e é senso comum. Logo a sua questão não faz sentido.
Editado pela última vez por asd em 31/3/2009 18:47, num total de 1 vez.
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rmachado Escreveu:mais_um
Os 70% são divida pública...
O crédito dos particulares é mais de 100%...
E? Ha paises com valores superiores como a italia.Continuo a perguntar quanto vai custar ao estado e quando vai comecar a pagar a parte que lhe diz respeito destes projectos? Responder a esta questao é fundamental para avaliar as consequencias no futuro a nao ser que sejam adivinhos.
Editado pela última vez por mais_um em 31/3/2009 18:45, num total de 1 vez.
luis.live Escreveu:a ponte vasco da gama, trouxe muito desenvolvimento á zona do montijo e alcochete.
pois trouxe, mas o objectivo ou melhor o argumento invocado para construir a ponte não era esse.
luis.live Escreveu:é previsivel que esta nova ponte sobre o tejo , traga igualmente muito esenvolvimento á zona do Barreiro. e vai facilitar o movimento de muita gente. nao sei quantificar,o homem dos estudos és tumas na zona do barreiro residem muitos milhares de pessoas. neste momento quem está no barreiro e pretende vir para lisboa já viste a volta que tem de dar? e vice versa? de automovel obviamente!!!!
Claro que sim. Mas a seguir vem o Seixal. Quem está no Seixal olha a volta que vai ter que dar. Porque não se faz um ponte do Seixal para Lisboa?
luis.live Escreveu:de qualquer maneira, a minha base de argumentaçao sobre este assunto sempre foi o pagamento do serviço por parte do utilizador. se é para fazer outro negocio igual ás outras duas pontes!!!!!!!!
Que há margem para negócio, sem dúvida.
Que vai trazer desenvolvimento, de acordo.
Mas temos de distinguir entre o "need to have" e o "nice to have". Para mim a TTT enquadra-se claramente na segunda categoria.
luis.live Escreveu:eu percebi que tu queres dizer, que se fez um estudo que dizia que trafego vindo do norte de lisboa só 600 automoveis é que iam pela vasco da gama. nao é isso?
É quase isso. Só 600 é que vinham do norte para o sul.
luis.live Escreveu:mas esse estudo está actualizado?
Provavelmente não.
Mas é melhor não o actualizarem, pois só iam dar argumentos aos opositores da ponte

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EALM Escreveu:Asd, não leste o meu post!
O Alfa É ALTA VELOCIDADE! (classe II)
E é isso que defendo no meu post. Mas defendo sobretudo que se faça a infra-estrutura em bitola e sistema UIC o quanto antes, ou por exemplo, mais fábricas irão fechar e deslocalizar, nomeadamente do ramo automóvel que importam e exportam matéria prima e produto final por via ferroviária. Quando Espanha cabar com o posto de trasfega de Irun (porque nao vai precisar quando ja tiver a rede em bitola UIC), essas consequencias vão ser bem visiveis.
Aí vai ser tarde demais...
Li sim! Estava precisamente a realçar o que disse.
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Elias a conversa é como as cerejas, vamos conversando e vamos argumentando...
a ponte vasco da gama, trouxe muito desenvolvimento á zona do montijo e alcochete.
é previsivel que esta nova ponte sobre o tejo , traga igualmente muito desenvolvimento á zona do Barreiro. e vai facilitar o movimento de muita gente. nao sei quantificar,o homem dos estudos és tu
mas na zona do barreiro residem muitos milhares de pessoas. neste momento quem está no barreiro e pretende vir para lisboa já viste a volta que tem de dar? e vice versa? de automovel obviamente!!!!
de qualquer maneira, a minha base de argumentaçao sobre este assunto sempre foi o pagamento do serviço por parte do utilizador. se é para fazer outro negocio igual ás outras duas pontes!!!!!!!!
eu percebi que tu queres dizer, que se fez um estudo que dizia que trafego vindo do norte de lisboa só 600 automoveis é que iam pela vasco da gama. nao é isso?
mas esse estudo está actualizado?
um abraço e bons negocios..

a ponte vasco da gama, trouxe muito desenvolvimento á zona do montijo e alcochete.
é previsivel que esta nova ponte sobre o tejo , traga igualmente muito desenvolvimento á zona do Barreiro. e vai facilitar o movimento de muita gente. nao sei quantificar,o homem dos estudos és tu

de qualquer maneira, a minha base de argumentaçao sobre este assunto sempre foi o pagamento do serviço por parte do utilizador. se é para fazer outro negocio igual ás outras duas pontes!!!!!!!!
eu percebi que tu queres dizer, que se fez um estudo que dizia que trafego vindo do norte de lisboa só 600 automoveis é que iam pela vasco da gama. nao é isso?
mas esse estudo está actualizado?
um abraço e bons negocios..
Sou do SL BENFICA com muito orgulho...
Luís,
Essa afirmação é tua.
Eu já coloquei aqui a cronologia que mostra que a ideia de colocar comboio na ponte vem da década de 1960. Se tu achas que a ideia de por comboio na ponte era só para ligar ao concelho de Almada eu também posso achar que o tabuleiro rodoviário era para os carros irem de Lisboa para o concelho de Almada
Porque não havia alternativas.
Não sei. Mas como pareces estar mais bem informado que eu, peço-te que coloques aqui as fontes
Ah bom, mas então já estamos a mudar de visão.
Pelo que estás a escrever agora a ponte não é para ligar a margem sul a Lisboa mas sim para promover o desenvolvimento da margem sul (construção, etc.)
É que é completamente diferente.
Estamos a falar de desenvolvimento pelo lado da oferta e não do lado da procura.
não percebeste NADA do que eu escrevi.
Eu não escrevi que só passam 600 carros por dia na PVG.
Escrevi que o tráfego norte-sul era de 600 carros por dia. É totalmente diferente.
Todo o outro tráfego que lá passa vem da AML.
Quando foi lançado o concurso para a exploração da segunda travessia ficou estabelecido que quem ganhasse o concurso ficaria com a concessão das duas travessias.
O aspecto de a ponte estar paga é completamente irrelevante.
1 abraço,
Elias
luis.live Escreveu: o comboio na ponte 25 abril, nao pretende , embora agora o faça, ligar Lisboa ao Sul, mas sim lisboa ao concelho de almada.
Essa afirmação é tua.
Eu já coloquei aqui a cronologia que mostra que a ideia de colocar comboio na ponte vem da década de 1960. Se tu achas que a ideia de por comboio na ponte era só para ligar ao concelho de Almada eu também posso achar que o tabuleiro rodoviário era para os carros irem de Lisboa para o concelho de Almada

luis.live Escreveu:a ligaçao ao sul sempre se fez pelo Barreiro. mas os passageiros tinham que apanhar o barco na pç do comercio ir para o Barreiro e apanhar o comboio para o Sul.
Porque não havia alternativas.
luis.live Escreveu:segundo sei a ideia é o comboio para o Sul partir da expo, e depois ir pela nova ponte em direcçao ao Sul, certo?
Não sei. Mas como pareces estar mais bem informado que eu, peço-te que coloques aqui as fontes

luis.live Escreveu:quem conheceu alcochete e montijo antes da vasco da gama e quem conhece agora, repara nas diferenças e no desenvolvimento que ali existiu. o Barreiroia desenvolver muito com a nova ponte.
Ah bom, mas então já estamos a mudar de visão.
Pelo que estás a escrever agora a ponte não é para ligar a margem sul a Lisboa mas sim para promover o desenvolvimento da margem sul (construção, etc.)
É que é completamente diferente.
Estamos a falar de desenvolvimento pelo lado da oferta e não do lado da procura.
luis.live Escreveu:e Elias, passam mais do que 600 carros por dia na ponte vasco da gama. e deixa que te diga que esse estudo que referes, nao deve estar a referir-se ás centenas de camioes, que antigamente entravam em lisboa para ir para Sul e que agora vao pela vasco da gama. além disso nao podemos só contabilizar os veiculos que vinham de norte , temos que contabilizar os veiculos da cidade e arredores que para irem para sul tinham que ir pela 25 de abril e agora tem uma alternativa.
não percebeste NADA do que eu escrevi.
Eu não escrevi que só passam 600 carros por dia na PVG.
Escrevi que o tráfego norte-sul era de 600 carros por dia. É totalmente diferente.
Todo o outro tráfego que lá passa vem da AML.
luis.live Escreveu:em relaçao aos negocios do governo com a lusoponte, ai nao vou argumentar, que nao tenho elementos, mas se o que tu dizes é verdade, entao o governo que fez o acordo é incompetente. a ponte 25 de abril, já está paga. nao percebo, porque se dá a exploraçao da ponte a uma empresa privada e ter prejuizo com isso!!! deveria de ser ao contrário, a empresa privada é que devia de pagar por explorar as portagens na ponte.
Quando foi lançado o concurso para a exploração da segunda travessia ficou estabelecido que quem ganhasse o concurso ficaria com a concessão das duas travessias.
O aspecto de a ponte estar paga é completamente irrelevante.
1 abraço,
Elias
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rmachado Escreveu:mais_um
Eu não sou economista mas dados os números disponiveis, a grande parte do dinheiro necessário para estas grandes obras será emprestado por terceiros, com endividamento de 70% do PIB (ou mais) do nosso pais, achas que temos dinheiro?
Mais, quem benefecia com estas grandes obras? Não seria mais proveitoso investir em obras de proximidade (escolas novas, hospitais, centros de saúde, estradas municipais, parques infantis, tribunais...) e escolher apenas um investimento que tirassemos proveito?
A questão TGV pode ser pertinente do ponto de vista da bitola, mas em termos de material circulante, compensa?
Alguém me sabe dizer quanto foi gasto na modernização da linha do Norte? E beneficios dessa obra?
Caro rmachado,
Não confundir divida publica com endividamento das empresas/particulares. Se eu como particular/empresa vou ao estrangeiro pedir um emprestimo a um banco, quem tem que verificar se tenho condições para pagar o emprestimo é esse banco e uma operação dessas não coloca em causa a capacidade do Estado para cumprir os seus compromissos, não misturem alhos com bugalhos.

Cumprimentos,
Alexandre Santos
Elias, eu nao sei citar frase por frase
. posso esquecer-me de alguma frase.
o comboio na ponte 25 abril, nao pretende , embora agora o faça, ligar Lisboa ao Sul, mas sim lisboa ao concelho de almada.
a ligaçao ao sul sempre se fez pelo Barreiro. mas os passageiros tinham que apanhar o barco na pç do comercio ir para o Barreiro e apanhar o comboio para o Sul.
segundo sei a ideia é o comboio para o Sul partir da expo, e depois ir pela nova ponte em direcçao ao Sul, certo?
quem conheceu alcochete e montijo antes da vasco da gama e quem conhece agora, repara nas diferenças e no desenvolvimento que ali existiu. o Barreiro ia desenvolver muito com a nova ponte.
e Elias, passam mais do que 600 carros por dia na ponte vasco da gama. e deixa que te diga que esse estudo que referes, nao deve estar a referir-se ás centenas de camioes, que antigamente entravam em lisboa para ir para Sul e que agora vao pela vasco da gama. além disso nao podemos só contabilizar os veiculos que vinham de norte , temos que contabilizar os veiculos da cidade e arredores que para irem para sul tinham que ir pela 25 de abril e agora tem uma alternativa.
em relaçao aos negocios do governo com a lusoponte, ai nao vou argumentar, que nao tenho elementos, mas se o que tu dizes é verdade, entao o governo que fez o acordo é incompetente. a ponte 25 de abril, já está paga. nao percebo, porque se dá a exploraçao da ponte a uma empresa privada e se tem prejuizo com isso!!! deveria de ser ao contrário, a empresa privada é que devia de pagar por explorar as portagens na ponte.
um abraço e bons negocios

o comboio na ponte 25 abril, nao pretende , embora agora o faça, ligar Lisboa ao Sul, mas sim lisboa ao concelho de almada.
a ligaçao ao sul sempre se fez pelo Barreiro. mas os passageiros tinham que apanhar o barco na pç do comercio ir para o Barreiro e apanhar o comboio para o Sul.
segundo sei a ideia é o comboio para o Sul partir da expo, e depois ir pela nova ponte em direcçao ao Sul, certo?
quem conheceu alcochete e montijo antes da vasco da gama e quem conhece agora, repara nas diferenças e no desenvolvimento que ali existiu. o Barreiro ia desenvolver muito com a nova ponte.
e Elias, passam mais do que 600 carros por dia na ponte vasco da gama. e deixa que te diga que esse estudo que referes, nao deve estar a referir-se ás centenas de camioes, que antigamente entravam em lisboa para ir para Sul e que agora vao pela vasco da gama. além disso nao podemos só contabilizar os veiculos que vinham de norte , temos que contabilizar os veiculos da cidade e arredores que para irem para sul tinham que ir pela 25 de abril e agora tem uma alternativa.
em relaçao aos negocios do governo com a lusoponte, ai nao vou argumentar, que nao tenho elementos, mas se o que tu dizes é verdade, entao o governo que fez o acordo é incompetente. a ponte 25 de abril, já está paga. nao percebo, porque se dá a exploraçao da ponte a uma empresa privada e se tem prejuizo com isso!!! deveria de ser ao contrário, a empresa privada é que devia de pagar por explorar as portagens na ponte.
um abraço e bons negocios
Editado pela última vez por luis.live em 31/3/2009 17:44, num total de 1 vez.
Sou do SL BENFICA com muito orgulho...
EALM Escreveu:Hoje em dia as mercadorias podem ir por via convencional até aos Pirineus. Mas aí nao podem continuar devido à diferença de bitola.
Isso exige operações de trasfega de contentores demoradas (varios dias) e caras e temos que pagar aos Espanhóis para as fazerem. É por isso que o nosso fluxo de mercadorias por via ferroviária é tão baxio! Quase todas as mercadorias que saem de Portugal usam Camioes!!!
Esse aspecto é pertinente, não tinha noção dos custos inerentes à diferença de bitola.
1 abraço,
Gonçalo
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Acho que fazendo mal feito será mau, fazendo bem feito podemos tirar beneficios!
Mal feito: apostar em velocidades estupidas que nao fazem sentido. Fazer apenas para passageiros. Nao ligar os portos. Fazer tudo duma so vez.
Bem feito:
- Poupar €€€ descendo a velocidade máxima. 200 km/h comerciais seria mais que suficiente!! Tambem se poupará muito em manutenção e energia.
- Poupança nas composições! Se optarmos por classe II nao precisamos comprar comboios!! Os Alfas permitem adaptação para bitola UIC standard europeu!
- fazer por troços (por exemplo, uma coisa BOA que se está a fazer é o troço Porto de Aveiro - Cacia em bitola Europeia)
- Etc etc. Se pusermos pessoas de qualidade a pensar, vão ver que se consegue fazer uma obra boa e relativamente barata. A sequencia temporal é importante, temos que trabalhar em conjunto com os Espanhóis para não chegarmos ao ponto de eles mudarem a distancia de carris do lado de lá antes de nós.
- Apostar em paltaformas logísticas. Integração de modo rodoviário no modo ferroviário (camiões sobre vagões, como se faz na Holanda por exemplo)
etc, etc.
Eu alerto para nao sermos contra só por sermos contra!! Informem-se, e defendam as opções correctas, mas acreditem que é preciso fazer muito! E já vamos tarde... (mas se for para fazer mal, mais vale nao fazer, como foi a renovação da linha do Norte... enfim..)
Mal feito: apostar em velocidades estupidas que nao fazem sentido. Fazer apenas para passageiros. Nao ligar os portos. Fazer tudo duma so vez.
Bem feito:
- Poupar €€€ descendo a velocidade máxima. 200 km/h comerciais seria mais que suficiente!! Tambem se poupará muito em manutenção e energia.
- Poupança nas composições! Se optarmos por classe II nao precisamos comprar comboios!! Os Alfas permitem adaptação para bitola UIC standard europeu!
- fazer por troços (por exemplo, uma coisa BOA que se está a fazer é o troço Porto de Aveiro - Cacia em bitola Europeia)
- Etc etc. Se pusermos pessoas de qualidade a pensar, vão ver que se consegue fazer uma obra boa e relativamente barata. A sequencia temporal é importante, temos que trabalhar em conjunto com os Espanhóis para não chegarmos ao ponto de eles mudarem a distancia de carris do lado de lá antes de nós.
- Apostar em paltaformas logísticas. Integração de modo rodoviário no modo ferroviário (camiões sobre vagões, como se faz na Holanda por exemplo)
etc, etc.
Eu alerto para nao sermos contra só por sermos contra!! Informem-se, e defendam as opções correctas, mas acreditem que é preciso fazer muito! E já vamos tarde... (mas se for para fazer mal, mais vale nao fazer, como foi a renovação da linha do Norte... enfim..)
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asd Escreveu:
Caro, a sua questão já tinha sido respondida.asd Escreveu:Acrescido a isso falta dizer que em 2010 segundo a evolução da dívida externa preve-se que esta irá ascender a 100% do PIB.
E ainda assim fala-se em recorrer a mais endividamento?? Quando se começa a falar em pagar essa divida?? Grande herança que estes governos andam a deixar.
Estou plenamente em sintonia com a Pata não há $$ não há investimento.
Em 2010 a divida externa irá ascender 100% do PIB (sendo que actualmente já atingiu 90%) ou seja todo o valor/riqueza gerado é igual ao valor da divida externa. Se todo este valor é absorvido pelo endividamento não consigo conceber como o estado ainda pensa contrair mais dívida ao invés de amortiza-la.
Para realizar os projectos megalómanos que o estado pretende (e sem qualquer justificação aparente)alguém terá que pagar a factura(o estado já se sabe que não é), ou pensa que o dinheiro surge do nada??!? (Do jeito que as coisas andam é sabido que basta ligar a impressora, mas também não exageremos).
Normalmente quando os lucros de uma empresa não conseguem suprimir as suas despesas, esta é dada como falida. No caso do estado não deveria ser o mesmo?
Caro,
Não gosto de alimentar discussões futeis, não sou bruxo nem adivinho, mas relembro-o que a divida publica neste momento não é 90% como erradamente refere no seu comentário, alem disso o que perguntei é quanto vai custar ao Estado as ditas obras, é essa resposta que pretendo, depois de alguém reponder a essa questão, veremos se temos dinheiro ou não para pagar, até lá qualquer afirmação sobre o assunto é digna do professor Bambu e seus companheiros de profissão.
asd Escreveu:Normalmente quando os lucros de uma empresa não conseguem suprimir as suas despesas, esta é dada como falida. No caso do estado não deveria ser o mesmo?
Uma pequena correcção à sua afirmação, não são os lucros, mas sim as receitas e mesmo assim não é esse o requisito para considerar uma empresa falida, é o valor dos bens da empresa ser inferior às suas dividas, penso que será assim a definição correcta para considerar uma empresa falida ou insolvente.

Cumprimentos,
ALexandre Santos
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Eu não sou economista mas dados os números disponiveis, a grande parte do dinheiro necessário para estas grandes obras será emprestado por terceiros, com endividamento de 70% do PIB (ou mais) do nosso pais, achas que temos dinheiro?
Mais, quem benefecia com estas grandes obras? Não seria mais proveitoso investir em obras de proximidade (escolas novas, hospitais, centros de saúde, estradas municipais, parques infantis, tribunais...) e escolher apenas um investimento que tirassemos proveito?
A questão TGV pode ser pertinente do ponto de vista da bitola, mas em termos de material circulante, compensa?
Alguém me sabe dizer quanto foi gasto na modernização da linha do Norte? E beneficios dessa obra?
Eu não sou economista mas dados os números disponiveis, a grande parte do dinheiro necessário para estas grandes obras será emprestado por terceiros, com endividamento de 70% do PIB (ou mais) do nosso pais, achas que temos dinheiro?
Mais, quem benefecia com estas grandes obras? Não seria mais proveitoso investir em obras de proximidade (escolas novas, hospitais, centros de saúde, estradas municipais, parques infantis, tribunais...) e escolher apenas um investimento que tirassemos proveito?
A questão TGV pode ser pertinente do ponto de vista da bitola, mas em termos de material circulante, compensa?
Alguém me sabe dizer quanto foi gasto na modernização da linha do Norte? E beneficios dessa obra?
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- A Linha prioritátria para o País é sem dúvida - AVEIRO - SALAMANCA. Não tenham dúvidas. Assim como o IP-5/ A-25 é a fronteira com maior actividade em termos rodoviários, também por via férrea o seria ( e é actualmente a linha da BEira Alta).
Exacto... A praia da Barra é a praia mais perto de Madrid... curiosamente o porto de Aveiro fica a menos de 5 km dessa praia.

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Elias,
Hoje em dia as mercadorias podem ir por via convencional até aos Pirineus. Mas aí nao podem continuar devido à diferença de bitola.
Isso exige operações de trasfega de contentores demoradas (varios dias) e caras e temos que pagar aos Espanhóis para as fazerem. É por isso que o nosso fluxo de mercadorias por via ferroviária é tão baxio! Quase todas as mercadorias que saem de Portugal usam Camioes!!!
Mas isso não é futuro! E se investigares vais perceber porquê (taxas futuras sobre o modo redoviário de mercadorias, UE)
Hoje em dia as mercadorias podem ir por via convencional até aos Pirineus. Mas aí nao podem continuar devido à diferença de bitola.
Isso exige operações de trasfega de contentores demoradas (varios dias) e caras e temos que pagar aos Espanhóis para as fazerem. É por isso que o nosso fluxo de mercadorias por via ferroviária é tão baxio! Quase todas as mercadorias que saem de Portugal usam Camioes!!!
Mas isso não é futuro! E se investigares vais perceber porquê (taxas futuras sobre o modo redoviário de mercadorias, UE)
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Asd, não leste o meu post!
O Alfa É ALTA VELOCIDADE! (classe II)
E é isso que defendo no meu post. Mas defendo sobretudo que se faça a infra-estrutura em bitola e sistema UIC o quanto antes, ou por exemplo, mais fábricas irão fechar e deslocalizar, nomeadamente do ramo automóvel que importam e exportam matéria prima e produto final por via ferroviária. Quando Espanha cabar com o posto de trasfega de Irun (porque nao vai precisar quando ja tiver a rede em bitola UIC), essas consequencias vão ser bem visiveis.
Aí vai ser tarde demais...
O Alfa É ALTA VELOCIDADE! (classe II)
E é isso que defendo no meu post. Mas defendo sobretudo que se faça a infra-estrutura em bitola e sistema UIC o quanto antes, ou por exemplo, mais fábricas irão fechar e deslocalizar, nomeadamente do ramo automóvel que importam e exportam matéria prima e produto final por via ferroviária. Quando Espanha cabar com o posto de trasfega de Irun (porque nao vai precisar quando ja tiver a rede em bitola UIC), essas consequencias vão ser bem visiveis.
Aí vai ser tarde demais...
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Realmente tens alguma razão no teu comentário. No entanto no caso Portugues justifica-se plenamente. O tráfego rodoviário (que demora tempos similares) existente entre esses destinos permite dizer que se pode "roubar" quota ao meio rodoviário. Estou a pensar em décadas de evolução, e o modo ferroviário vai ser cada vez mais um meio moderno e utilizado mesmo para médias distâncias.
Mas digo-te que eu estava a pensar sobretudo em mercadorias e nos (mais de) 2000 camiões que sobem a A25 todos os dias. E não tem nada a ver com velocidade!!!
Tem a ver com não termos futuramente NADA em modo ferroviario para ligar a Europa! As velocidades das composições mercadorias rondam os 120 / 140 km/h. Usam é a infraestrutura (que nao temos!)
Mas digo-te que eu estava a pensar sobretudo em mercadorias e nos (mais de) 2000 camiões que sobem a A25 todos os dias. E não tem nada a ver com velocidade!!!
Tem a ver com não termos futuramente NADA em modo ferroviario para ligar a Europa! As velocidades das composições mercadorias rondam os 120 / 140 km/h. Usam é a infraestrutura (que nao temos!)
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