BES - Tópico Geral
Boas,
Precisava aqui de uma ajuda em relacao a este aumento de capital.
Eu sou accionosta do BES e gostaria de saber que opcoes tenho neste momento.
a) Exercer os direitos e comprar mais accoes do BES
b) Não exercer os direitos. Neste caso tenho que os vender ou o dinheiro é automaticamente creditado na minha conta no fim do prazo?
c)?
No caso de não fazer nada o que acontece? fico com 1.33 accoes do número original que tinha? Isto é um processo automatico ou tenho que fazer alguma coisa?
Desculpem o nivel básico das minhas perguntas...
Precisava aqui de uma ajuda em relacao a este aumento de capital.
Eu sou accionosta do BES e gostaria de saber que opcoes tenho neste momento.
a) Exercer os direitos e comprar mais accoes do BES
b) Não exercer os direitos. Neste caso tenho que os vender ou o dinheiro é automaticamente creditado na minha conta no fim do prazo?
c)?
No caso de não fazer nada o que acontece? fico com 1.33 accoes do número original que tinha? Isto é um processo automatico ou tenho que fazer alguma coisa?
Desculpem o nivel básico das minhas perguntas...
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BES
Correcção: PER do BES após aumento de capital de 8, contra 9 do BPI e 13 do BCP. Considerando um múltiplo normal para o sector entre 9 e 12, queda de resultados de 20% ao ano entre 2009 e 2011, teremos uma cotação entre € 5 e € 6 nos próximos meses... Apesar das projecções para este preço-alvo serem calculadas em cenário pessimista de evolução dos resultados, verão que o BES vai surpreender o mercado já em 1T09.
Quando alguém está a vender, há sempre alguém a comprar... Bons investimentos!

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Aumento de capital
BES já perdeu mais de 15% em bolsa desde o arranque da negociação dos direitos
O Banco Espírito Santo (BES) terminou a sessão em alta, pela primeira vez em cinco dias de negociação. Avançou 4,33%, mas acumula já uma queda de mais de 15% desde o arranque da transacção dos direitos de subscrição do aumento de capital, títulos que ontem afundaram mais de 20%. Hoje, recuperaram, com os investidores a aproveitarem o desequilíbrio face às acções do banco liderado por Ricardo Salgado.
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Paulo Moutinho
paulomoutinho@negocios.pt
O Banco Espírito Santo (BES) terminou a sessão em alta, pela primeira vez em cinco dias de negociação. Avançou 4,33%, mas acumula já uma queda de mais de 15% desde o arranque da transacção dos direitos de subscrição do aumento de capital, títulos que ontem afundaram mais de 20%. Hoje, recuperaram, com os investidores a aproveitarem o desequilíbrio face às acções do banco liderado por Ricardo Salgado.
Os direitos tiveram a primeira sessão positiva desde que entraram em bolsa, na terça-feira. Subiram 2,52% para 1,22 euros, corrigindo da forte desvalorização registada na última sessão. Ontem, estes títulos, que permitem adquirir 1,33 novas acções, chegaram a perder um máximo de 26,42%. Uma forte pressão vendedora que, segundo analistas consultados pelo Negócios, é reveladora do desinteresse dos accionistas. Face ao valor teórico de dois euros já desvalorizaram 39%.
Hoje, o interesse regressou, como comprova o volume recorde. Foram negociados mais de 13 milhões de direitos. Muitos investidores aproveitaram a forte queda de ontem para adquirir direitos, títulos que estão cada vez mais atractivos, já o desconto que oferecem face ao valor das acções do BES no mercado tem vindo a aumentar substancialmente.
Esta situação está a ser aproveitada para fazer arbitragem. Neste caso, os investidores devem vender acções do BES (títulos obtidos por empréstimo) e comprar o equivalente em direitos para num futuro momento de equilíbrio efectuarem a operação inversa, obtendo a mais-valia resultante da diferença de preços.
Mas permite, a quem pretende ganhar exposição ao BES, fazê-lo de uma forma mais barata. Se for ao mercado, cada título custa 2.89 euros. Se comprar um direito, este custa 1,22 euros, e permite-lhe adquirir 1,33 novas acções. Para comprar só uma das novas acções gastará 0,915 euros. Terá de pagar depois 1,80 euros por cada nova acção. No final gasta 2,715 euros, menos 17,5 cêntimos, que a cotação actual das acções.
As acções do BES, que ontem foram arrastadas pela queda abrupta dos direitos, e chegaram mesmo a negociar em mínimos de 1996, também recuperaram, na sessão de hoje. Avançaram 4,33% para terminarem a semana nos 2,89 euros. Ainda assim, desde que os direitos se estrearam no mercado, acumulam uma queda de 15,1%.
A forte desvalorização segue-se a um período de ganhos acentuado. Desde que Ricardo Salgado anunciou o aumento de capital, a 29 de Abril, as acções somaram 7,72%, até à estreia dos direitos na bolsa. A negociação destes títulos arrancou na terça-feira e termina já a 1 de Abril.
Estão no mercado 500 milhões de direitos, que permitem adquirir 666 milhões de novas acções do BES, títulos com os quais o banco vai encaixar 1.200 milhões de euros. Cerca de 58% deste montante será “injectado” no BES por parte dos accionistas de referência, que já garantiram a participação na operação de refinanciamento.
JN
BES já perdeu mais de 15% em bolsa desde o arranque da negociação dos direitos
O Banco Espírito Santo (BES) terminou a sessão em alta, pela primeira vez em cinco dias de negociação. Avançou 4,33%, mas acumula já uma queda de mais de 15% desde o arranque da transacção dos direitos de subscrição do aumento de capital, títulos que ontem afundaram mais de 20%. Hoje, recuperaram, com os investidores a aproveitarem o desequilíbrio face às acções do banco liderado por Ricardo Salgado.
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Paulo Moutinho
paulomoutinho@negocios.pt
O Banco Espírito Santo (BES) terminou a sessão em alta, pela primeira vez em cinco dias de negociação. Avançou 4,33%, mas acumula já uma queda de mais de 15% desde o arranque da transacção dos direitos de subscrição do aumento de capital, títulos que ontem afundaram mais de 20%. Hoje, recuperaram, com os investidores a aproveitarem o desequilíbrio face às acções do banco liderado por Ricardo Salgado.
Os direitos tiveram a primeira sessão positiva desde que entraram em bolsa, na terça-feira. Subiram 2,52% para 1,22 euros, corrigindo da forte desvalorização registada na última sessão. Ontem, estes títulos, que permitem adquirir 1,33 novas acções, chegaram a perder um máximo de 26,42%. Uma forte pressão vendedora que, segundo analistas consultados pelo Negócios, é reveladora do desinteresse dos accionistas. Face ao valor teórico de dois euros já desvalorizaram 39%.
Hoje, o interesse regressou, como comprova o volume recorde. Foram negociados mais de 13 milhões de direitos. Muitos investidores aproveitaram a forte queda de ontem para adquirir direitos, títulos que estão cada vez mais atractivos, já o desconto que oferecem face ao valor das acções do BES no mercado tem vindo a aumentar substancialmente.
Esta situação está a ser aproveitada para fazer arbitragem. Neste caso, os investidores devem vender acções do BES (títulos obtidos por empréstimo) e comprar o equivalente em direitos para num futuro momento de equilíbrio efectuarem a operação inversa, obtendo a mais-valia resultante da diferença de preços.
Mas permite, a quem pretende ganhar exposição ao BES, fazê-lo de uma forma mais barata. Se for ao mercado, cada título custa 2.89 euros. Se comprar um direito, este custa 1,22 euros, e permite-lhe adquirir 1,33 novas acções. Para comprar só uma das novas acções gastará 0,915 euros. Terá de pagar depois 1,80 euros por cada nova acção. No final gasta 2,715 euros, menos 17,5 cêntimos, que a cotação actual das acções.
As acções do BES, que ontem foram arrastadas pela queda abrupta dos direitos, e chegaram mesmo a negociar em mínimos de 1996, também recuperaram, na sessão de hoje. Avançaram 4,33% para terminarem a semana nos 2,89 euros. Ainda assim, desde que os direitos se estrearam no mercado, acumulam uma queda de 15,1%.
A forte desvalorização segue-se a um período de ganhos acentuado. Desde que Ricardo Salgado anunciou o aumento de capital, a 29 de Abril, as acções somaram 7,72%, até à estreia dos direitos na bolsa. A negociação destes títulos arrancou na terça-feira e termina já a 1 de Abril.
Estão no mercado 500 milhões de direitos, que permitem adquirir 666 milhões de novas acções do BES, títulos com os quais o banco vai encaixar 1.200 milhões de euros. Cerca de 58% deste montante será “injectado” no BES por parte dos accionistas de referência, que já garantiram a participação na operação de refinanciamento.
JN
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Direitos sobem e levam acções do BES a recuperar de mínimo de 1996
Os direitos de subscrição de acções do aumento de capital do Banco Espírito Santo seguem hoje a negociar com fortes ganhos depois de terem acumulado uma desvalorização de 41% nas últimas três sessões. Este comportamento impulsionou as acções que seguem a valorizar mais de 4% recuperando do mínimo de 1996 alcançado ontem.
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Maria João Soares
mjsoares@negocios.pt
Os direitos de subscrição de acções do aumento de capital do Banco Espírito Santo seguem hoje a negociar com fortes ganhos depois de terem acumulado uma desvalorização de 41% nas últimas três sessões. Este comportamento impulsionou as acções que seguem a valorizar mais de 4% recuperando do mínimo de 1996 alcançado ontem.
Os direitos de subscrição de acções do BES seguem hoje a valorizar 15,38% para 1,373 euros. Apesar da subida, os direitos ainda estão mais baratos que as acções, uma vez que, o valor de equilíbrio ao qual comprar direitos ou acções seria indiferente, é de 1,459 euros, à cotação actual do BES em bolsa.
À cotação de 1,373 euros, corresponde um preço teórico das acções de 2,83 euros, inferior em 6 cêntimos ao preço de 2,89 euros a que os títulos do BES estão a negociar na sessão de hoje.
A negociação dos direitos prolonga-se até ao próximo dia 1 de Abril. Estão no mercado 500 milhões de direitos, que permitem adquirir 666 milhões de novas acções do BES, títulos com os quais o banco vai encaixar 1.200 milhões de euros. Por cada direito os investidores podem subscrever 1,3333 novas acções, pagando 1,80 euros por cada uma.
JN
Os direitos de subscrição de acções do aumento de capital do Banco Espírito Santo seguem hoje a negociar com fortes ganhos depois de terem acumulado uma desvalorização de 41% nas últimas três sessões. Este comportamento impulsionou as acções que seguem a valorizar mais de 4% recuperando do mínimo de 1996 alcançado ontem.
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Maria João Soares
mjsoares@negocios.pt
Os direitos de subscrição de acções do aumento de capital do Banco Espírito Santo seguem hoje a negociar com fortes ganhos depois de terem acumulado uma desvalorização de 41% nas últimas três sessões. Este comportamento impulsionou as acções que seguem a valorizar mais de 4% recuperando do mínimo de 1996 alcançado ontem.
Os direitos de subscrição de acções do BES seguem hoje a valorizar 15,38% para 1,373 euros. Apesar da subida, os direitos ainda estão mais baratos que as acções, uma vez que, o valor de equilíbrio ao qual comprar direitos ou acções seria indiferente, é de 1,459 euros, à cotação actual do BES em bolsa.
À cotação de 1,373 euros, corresponde um preço teórico das acções de 2,83 euros, inferior em 6 cêntimos ao preço de 2,89 euros a que os títulos do BES estão a negociar na sessão de hoje.
A negociação dos direitos prolonga-se até ao próximo dia 1 de Abril. Estão no mercado 500 milhões de direitos, que permitem adquirir 666 milhões de novas acções do BES, títulos com os quais o banco vai encaixar 1.200 milhões de euros. Por cada direito os investidores podem subscrever 1,3333 novas acções, pagando 1,80 euros por cada uma.
JN
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Re: BES
reis2009 Escreveu:Caros investidores,
Acho que está a faltar uma referência importantíssima na análise do BES que é o facto de o peso do contributo do negócio internacional para os resultados do BES estarem a crescer exponencialmente todos os anos, tendo em 2008 representado 36% dos resultados.
Convém não esquecer que o BES tem negócios muito relevantes em Espanha, Inglaterra, Brasil, já para não falar em Angola, com tudo o que este país tem de fantástico e de potencial para o futuro. Adicionalmente, o BES é o único banco nacional que tem um plano estratégico que acompanha as nossas empresas para destinos tão variados como Marrocos, Argélia, Líbia, Emiratos Árabes Unidos, Cabo Verde, entre outros. Em muitos destes países o banco tem já presença física. Estou certo que veremos resultados desta estratégia já este ano.
O BES é também dos bancos portugueses o que tem a melhor estratégia de cross-selling em áreas tão importantes como os seguros, vida e não-vida, crédito especializado - leasing, factoring, onde é líder nacional, gestão de recursos humanos, segurança, logística... A lista é muito extensa e todas estas áreas trazem valor para o banco.
Perante o descalabro de hoje, voltei a refazer as contas para concluir um valor justo para a acção de € 4,64. Contrariamente a muitos analistas ou curiosos, explicarei que cheguei a este valor numa base muito pessimista e já pós-aumento-de-capital, incluindo uma quebra de resultados de 20% ao ano, a começar já em 2009.
Se formos ainda mais pessimistas e acreditarmos que o valor contabilístico do banco está sobre-valorizado, dei uma marretada de 20% ao activo, chegando mesmo assim a um valor de € 3,70. Reparem que abater 20% ao activo do BES representa qualquer coisa como M€ 14.000, isto é quase 12 vezes o aumento de capital que está a preocupar em exagero os investidores.
Em resumo, vamos ter calma, e usar a cabeça. Recomendo: COMPRA.
Cumprimentos.
Sem querer ser mauzinho, hoje recomendas compra, amanhã vai recomendar forte compra e na segunda vais parecer o Mr. Pontes.
Direitos do BES negociados em bolsa dão acesso a 3% do novo capital
Os direitos de subscrição do Banco Espírito Santo (BES) negociados nos últimos três dias dão acesso a subscrever acções suficientes para passar a controlar 3% do capital da instituição após a operação de reforço dos fundos próprios em curso. Uma percentagem que, no entanto, deverá ficar dispersa por vários investidores.
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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt
Paulo Moutinho
paulomoutinho@negocios.pt
Pedro Aperta (Fotografia)
Os direitos de subscrição do Banco Espírito Santo (BES) negociados nos últimos três dias dão acesso a subscrever acções suficientes para passar a controlar 3% do capital da instituição após a operação de reforço dos fundos próprios em curso. Uma percentagem que, no entanto, deverá ficar dispersa por vários investidores.
Não é expectável que o aumento de capital em curso, destinado a captar 1,2 mil milhões de euros, traga alterações à estrutura accionista do banco. Até porque os investidores de referência, como a família Espírito Santo, o Crédit Agricole e o Bradesco, assinaram um compromisso de que vão acompanhar a operação. No total, já mudaram de mãos 26,5 milhões de direitos, ou seja, cerca de 5%.
No entanto, tendo em conta que accionistas detentores de 58,4% do BES se comprometeram a acompanhar o reforço de capital, apenas podem ser negociados em bolsa 292 milhões de direitos. Tendo em conta este tecto, os valores mobiliários que mudaram de mãos correspondem a 9% dos direitos negociáveis.
O número de direitos negociados diariamente tem vindo a aumentar. Paralelamente, a desvalorização dos títulos tem-se acentuado. Ontem, dia em que mudaram de mãos quase 13 milhões de direitos, o seu valor caiu 21,19%, elevando para 41% a queda acumulada no conjunto das três primeiras sessões de negociação, tendo em conta a última cotação de fecho e preço teórico a que foram admitidos (dois euros).
"A forte queda dos direitos demonstra que para além dos 60% [de capital controlado pelos accionistas de referência] não há interesse por parte dos restantes investidores em participar neste aumento de capital", disse um operador contactado pelo Negócios.
Independentemente do nível de adesão dos institucionais e dos pequenos accionistas à operação, o sucesso financeiro da emissão está garantido. Isto porque o banco contratou um sindicato bancário que se comprometeu a tomar firme o reforço de fundos próprios. O
aumento de capital decorre até 7 de Abril, data limite para a subscrição de novas acções. A negociação de direitos que dão acesso à oferta termina a 1 de Abril. Já a admissão à negociação em bolsa dos novos títulos terá lugar a 16 de Abril.
Este aumento de capital destina-se a elevar os rácios de capital do banco liderado por Ricardo Salgado, permitindo-lhe cumprir as novas exigências do Banco de Portugal que definem 8% como o nível mínimo para o rácio de adequação dos fundos próprios de base ("tier one") de qualquer banco.
No final do ano passado, o "tier one" do BES fixava-se em 7,1%. A expectativa da instituição é que aquele rácio suba para 9,21% na sequência do aumento de capital, tendo em conta a utilização do novo método de avaliação de riscos autorizado pelas regras de Basileia II.
JN
Os direitos de subscrição do Banco Espírito Santo (BES) negociados nos últimos três dias dão acesso a subscrever acções suficientes para passar a controlar 3% do capital da instituição após a operação de reforço dos fundos próprios em curso. Uma percentagem que, no entanto, deverá ficar dispersa por vários investidores.
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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt
Paulo Moutinho
paulomoutinho@negocios.pt
Pedro Aperta (Fotografia)
Os direitos de subscrição do Banco Espírito Santo (BES) negociados nos últimos três dias dão acesso a subscrever acções suficientes para passar a controlar 3% do capital da instituição após a operação de reforço dos fundos próprios em curso. Uma percentagem que, no entanto, deverá ficar dispersa por vários investidores.
Não é expectável que o aumento de capital em curso, destinado a captar 1,2 mil milhões de euros, traga alterações à estrutura accionista do banco. Até porque os investidores de referência, como a família Espírito Santo, o Crédit Agricole e o Bradesco, assinaram um compromisso de que vão acompanhar a operação. No total, já mudaram de mãos 26,5 milhões de direitos, ou seja, cerca de 5%.
No entanto, tendo em conta que accionistas detentores de 58,4% do BES se comprometeram a acompanhar o reforço de capital, apenas podem ser negociados em bolsa 292 milhões de direitos. Tendo em conta este tecto, os valores mobiliários que mudaram de mãos correspondem a 9% dos direitos negociáveis.
O número de direitos negociados diariamente tem vindo a aumentar. Paralelamente, a desvalorização dos títulos tem-se acentuado. Ontem, dia em que mudaram de mãos quase 13 milhões de direitos, o seu valor caiu 21,19%, elevando para 41% a queda acumulada no conjunto das três primeiras sessões de negociação, tendo em conta a última cotação de fecho e preço teórico a que foram admitidos (dois euros).
"A forte queda dos direitos demonstra que para além dos 60% [de capital controlado pelos accionistas de referência] não há interesse por parte dos restantes investidores em participar neste aumento de capital", disse um operador contactado pelo Negócios.
Independentemente do nível de adesão dos institucionais e dos pequenos accionistas à operação, o sucesso financeiro da emissão está garantido. Isto porque o banco contratou um sindicato bancário que se comprometeu a tomar firme o reforço de fundos próprios. O
aumento de capital decorre até 7 de Abril, data limite para a subscrição de novas acções. A negociação de direitos que dão acesso à oferta termina a 1 de Abril. Já a admissão à negociação em bolsa dos novos títulos terá lugar a 16 de Abril.
Este aumento de capital destina-se a elevar os rácios de capital do banco liderado por Ricardo Salgado, permitindo-lhe cumprir as novas exigências do Banco de Portugal que definem 8% como o nível mínimo para o rácio de adequação dos fundos próprios de base ("tier one") de qualquer banco.
No final do ano passado, o "tier one" do BES fixava-se em 7,1%. A expectativa da instituição é que aquele rácio suba para 9,21% na sequência do aumento de capital, tendo em conta a utilização do novo método de avaliação de riscos autorizado pelas regras de Basileia II.
JN
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
BES
Caros investidores,
Acho que está a faltar uma referência importantíssima na análise do BES que é o facto de o peso do contributo do negócio internacional para os resultados do BES estarem a crescer exponencialmente todos os anos, tendo em 2008 representado 36% dos resultados.
Convém não esquecer que o BES tem negócios muito relevantes em Espanha, Inglaterra, Brasil, já para não falar em Angola, com tudo o que este país tem de fantástico e de potencial para o futuro. Adicionalmente, o BES é o único banco nacional que tem um plano estratégico que acompanha as nossas empresas para destinos tão variados como Marrocos, Argélia, Líbia, Emiratos Árabes Unidos, Cabo Verde, entre outros. Em muitos destes países o banco tem já presença física. Estou certo que veremos resultados desta estratégia já este ano.
O BES é também dos bancos portugueses o que tem a melhor estratégia de cross-selling em áreas tão importantes como os seguros, vida e não-vida, crédito especializado - leasing, factoring, onde é líder nacional, gestão de recursos humanos, segurança, logística... A lista é muito extensa e todas estas áreas trazem valor para o banco.
Perante o descalabro de hoje, voltei a refazer as contas para concluir um valor justo para a acção de € 4,64. Contrariamente a muitos analistas ou curiosos, explicarei que cheguei a este valor numa base muito pessimista e já pós-aumento-de-capital, incluindo uma quebra de resultados de 20% ao ano, a começar já em 2009.
Se formos ainda mais pessimistas e acreditarmos que o valor contabilístico do banco está sobre-valorizado, dei uma marretada de 20% ao activo, chegando mesmo assim a um valor de € 3,70. Reparem que abater 20% ao activo do BES representa qualquer coisa como M€ 14.000, isto é quase 12 vezes o aumento de capital que está a preocupar em exagero os investidores.
Em resumo, vamos ter calma, e usar a cabeça. Recomendo: COMPRA.
Cumprimentos.
Acho que está a faltar uma referência importantíssima na análise do BES que é o facto de o peso do contributo do negócio internacional para os resultados do BES estarem a crescer exponencialmente todos os anos, tendo em 2008 representado 36% dos resultados.
Convém não esquecer que o BES tem negócios muito relevantes em Espanha, Inglaterra, Brasil, já para não falar em Angola, com tudo o que este país tem de fantástico e de potencial para o futuro. Adicionalmente, o BES é o único banco nacional que tem um plano estratégico que acompanha as nossas empresas para destinos tão variados como Marrocos, Argélia, Líbia, Emiratos Árabes Unidos, Cabo Verde, entre outros. Em muitos destes países o banco tem já presença física. Estou certo que veremos resultados desta estratégia já este ano.
O BES é também dos bancos portugueses o que tem a melhor estratégia de cross-selling em áreas tão importantes como os seguros, vida e não-vida, crédito especializado - leasing, factoring, onde é líder nacional, gestão de recursos humanos, segurança, logística... A lista é muito extensa e todas estas áreas trazem valor para o banco.
Perante o descalabro de hoje, voltei a refazer as contas para concluir um valor justo para a acção de € 4,64. Contrariamente a muitos analistas ou curiosos, explicarei que cheguei a este valor numa base muito pessimista e já pós-aumento-de-capital, incluindo uma quebra de resultados de 20% ao ano, a começar já em 2009.
Se formos ainda mais pessimistas e acreditarmos que o valor contabilístico do banco está sobre-valorizado, dei uma marretada de 20% ao activo, chegando mesmo assim a um valor de € 3,70. Reparem que abater 20% ao activo do BES representa qualquer coisa como M€ 14.000, isto é quase 12 vezes o aumento de capital que está a preocupar em exagero os investidores.
Em resumo, vamos ter calma, e usar a cabeça. Recomendo: COMPRA.
Cumprimentos.
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Re: Dividendos
Safe Escreveu:Hoje não era o dia de pagamente dos dividendos?? Não vi nada na minha conta...será que os vão usar para o AC
Procura bem que os dividendos devem estar lá!!!

Para aqueles que estão preocupados com os direitos.
O Banif à uns tempos atrás fez um amento de capital em que os accionistas para subscrever 1 acção tinham que entregar 1 direito e pagar 2€. No ultimo dia de negociação dos direitos o Banif estava cotado a 1,97€ e os direitos a 0,01, porque não podiam valer zero.
Resultado final - Não compensava exercer os direitos.
Para o aumento de capital não falhar o Sr Horácio Roque subscreveu tudo.
No Bes a jogada foi mais bem feita, porque antes do aumento de capital houve uma subida fortissima da cotação.
Quem fez isto?
Não sei, nem quero saber.
Re: Dividendos
Safe Escreveu:Hoje não era o dia de pagamente dos dividendos?? Não vi nada na minha conta...será que os vão usar para o AC
Eu já os recebi

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Dividendos
Hoje não era o dia de pagamente dos dividendos?? Não vi nada na minha conta.
..será que os vão usar para o AC 


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O preço de subscrição das novas acções será de 1,80 euros por acção “e, consequentemente, um ágio [prémio de emissão] de 0,80 euros por acção”, face ao valor nominal de 1,00 euro, acrescenta o BES.
Antes de emitir os novos títulos, o BES vai reduzir o seu capital de 2,5 mil milhões de euros para apenas 500 milhões, através da redução do valor nominal dos títulos de 5,00 para apenas 1,00 euro.
De seguida, emite novas acções e aumenta capital através da incorporação de reservas (no valor de 2 mil milhões de euros), que resultaram da redução de capital. Por fim, o BES volta a aumentar o valor nominal dos títulos de 1,00 para 3,00 euros.
“Caso ocorra a subscrição completa do aumento de capital por entradas em dinheiro, o capital do banco passará, após o aumento de capital por incorporação de reservas, a ser de 3,49 mil milhões de euros, representados por 1,16 mil milhões de acções ordinárias, escriturais, nominativas com o valor nominal de 3 euros cada”.
Alguém me pode clarificar em relação a este preço nominal de 3€? Significa que depois do aumento de capital, o BES incorpora reservas para assegurar que o valor das acções começará nos 3€? Até dia 1 de Abril as acções continuam a cair. Depois de tudo isto quando começarem a ser negociadas as novas acções, qual será mais ou menos o valor da cotação?
Antes de emitir os novos títulos, o BES vai reduzir o seu capital de 2,5 mil milhões de euros para apenas 500 milhões, através da redução do valor nominal dos títulos de 5,00 para apenas 1,00 euro.
De seguida, emite novas acções e aumenta capital através da incorporação de reservas (no valor de 2 mil milhões de euros), que resultaram da redução de capital. Por fim, o BES volta a aumentar o valor nominal dos títulos de 1,00 para 3,00 euros.
“Caso ocorra a subscrição completa do aumento de capital por entradas em dinheiro, o capital do banco passará, após o aumento de capital por incorporação de reservas, a ser de 3,49 mil milhões de euros, representados por 1,16 mil milhões de acções ordinárias, escriturais, nominativas com o valor nominal de 3 euros cada”.
Alguém me pode clarificar em relação a este preço nominal de 3€? Significa que depois do aumento de capital, o BES incorpora reservas para assegurar que o valor das acções começará nos 3€? Até dia 1 de Abril as acções continuam a cair. Depois de tudo isto quando começarem a ser negociadas as novas acções, qual será mais ou menos o valor da cotação?
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- Localização: 16
[/quote]
E agora?
Com a cotação abaixo dos 2.89€ que vantagens há em exercer os direitos?
O BES parece metido num bela embrulhada.[/quote]
E agora não há qualquer problema.
Nunca esquecer que para se vender alguém compra, logo vai haver sempre investidores para o aumento de capital!
Cumpts.
Trisquel
E agora?
Com a cotação abaixo dos 2.89€ que vantagens há em exercer os direitos?
O BES parece metido num bela embrulhada.[/quote]
E agora não há qualquer problema.
Nunca esquecer que para se vender alguém compra, logo vai haver sempre investidores para o aumento de capital!
Cumpts.
Trisquel
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
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Açor3 Escreveu:Direitos afundam e levam acções do BES a perder mais de 2%
Os direitos de subscrição do aumento de capital do Banco Espírito Santo (BES) mantêm, na terceira sessão em bolsa, um desempenho negativo, seguindo a desvalorizar e condicionando a negociação das acções da instituição liderada por Ricardo Salgado.
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Maria João Soares
mjsoares@negocios.pt
Paulo Moutinho
paulomoutinho@negocios.pt
Os direitos de subscrição do aumento de capital do Banco Espírito Santo (BES) mantêm, na terceira sessão em bolsa, um desempenho negativo, seguindo a desvalorizar e condicionando a negociação das acções da instituição liderada por Ricardo Salgado.
As acções do BES seguem a cair 2,06%, para 2,955 euros, acumulando uma perda de 14,5% desde que os direitos começaram a ser negociados em bolsa. Estes títulos, que se estrearam em bolsa com um valor teórico de 2,00 euros, seguem hoje a perder 3,91% para 1,451 euros.
À cotação actual, os direitos negoceiam a desconto e estão a avaliar as acções do BES a um valor bastante inferior ao do mercado. Situação que pode ser aproveitada para fazer arbitragem. Neste caso, os investidores devem vender acções do BES (títulos obtidos por empréstimo) e comprar o equivalente em direitos para num futuro momento de equilíbrio efectuarem a operação inversa, obtendo a mais-valia resultante da diferença de preços.
Mas permite, essencialmente, e a quem pretende ganhar exposição ao BES, fazê-lo de uma forma mais barata. Se for ao mercado, cada título custa 2,955 euros. Se comprar um direito, este custa 1,451 euros, e permite-lhe adquirir 1,33 novas acções. Para comprar só uma das novas acções gastará 1,09 euros. Terá de pagar depois 1,80 euros por cada nova acção. No final gasta 2,89 euros, menos 6,5 cêntimos, que a cotação de fecho das acções do BES.
A negociação dos direitos prolonga-se até ao próximo dia 1 de Abril. Estão no mercado 500 milhões de direitos, que permitem adquirir 666 milhões de novas acções do BES, títulos com os quais o banco vai encaixar 1.200 milhões de euros.
JN
E agora?
Com a cotação abaixo dos 2.89€ que vantagens há em exercer os direitos?
O BES parece metido num bela embrulhada.
Direitos do BES afundam mais de 26% e levam acções para mínimos de 1996
26/03/2009
Os direitos de subscrição de acções do aumento de capital do Banco Espírito Santo estão a negociar em forte queda, desvalorizando um máximo de mais de 26%, arrastando as acções para uma queda superior a 9%. Os títulos do banco estão a negociar no valor mais baixo desde 1996.
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Banco BPI
26/03/2009
Os direitos de subscrição de acções do aumento de capital do Banco Espírito Santo estão a negociar em forte queda, desvalorizando um máximo de mais de 26%, arrastando as acções para uma queda superior a 9%. Os títulos do banco estão a negociar no valor mais baixo desde 1996.
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Banco BPI
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Açor3 Escreveu:Trisquel
Por exemplo se comprar direitos 1,3 a quanto me saí cada acção???Abraço.
Caro Açor3
A fórmula é a seguinte:
Valor da acção = (valor do direito / 1,333) + 1,8
No ex. que solicitou fica em 2,775
Cumpts.
Trisquel
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Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
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Trisquel Escreveu:soniarosa Escreveu:Não entendopelo que percebi posso vender os meus direitos? como se procede? Alguém me pode ajudar?
Obrigado
Exmª Sónia Rosa,
Repito: - Quando compraste as tuas acções estavam a ser negociadas sem direito a direitos!
Por esse motivo não tens direitos para vender.
Cumpts.
Trisquel
Compreendo que era optimo ter direitos para vender!
Com a compra a 3,68 e agora a cotação a 2,96 uma menos valia de ,72 por acção.
Ao existir direitos e vendidos a 1,4 (ex.) ainda tinha uma + valia de ,68 (era optimo).
Mas a cotação de 3,68 já não tinha direitos associados.






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Trisquel
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