Plano Obama “vai ser caro, arriscado e demorado”
Obama reúne-se com CEO de bancos numa tentativa de obter apoio para plano
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reúne-se hoje com os presidentes dos maiores bancos do país, numa tentativa de procurar apoio da banca para o seu plano para estabilizar o sector.
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Patrícia Abreu
pabreu@negocios.pt
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reúne-se hoje com os presidentes dos maiores bancos do país, numa tentativa de procurar apoio da banca para o seu plano para estabilizar o sector.
Na reunião agendada para hoje, Obama vai encontrar-se com 15 executivos de bancos americanos, entre os quais vão estar Vikram Pandit, CEO do Citigroup, Jamie Dimon, do JPMorgan, e Lloyd Blankfein da Goldman Sachs.
Este encontro realiza-se na semana em que o Tesouro norte-americano divulgou detalhes do plano para limpar activos tóxicos dos balanços dos bancos do país e depois do escândalo que envolveu o pagamento de bónus a funcionários da AIG, que foi resgatada da falência pelas autoridades norte-americanas.
De acordo com o conselheiro económico de Obama, Lawrence Summers, a reunião visa discutir a crise económica.
“Isto tem a ver com o nosso dever de fazer tudo o que pudemos para suportar uma expansão económica robusta e sustentada e a realidade é que as maiores instituições financeiras do país têm um papel a desempenhar”, acrescentou Summers, citado pela Bloomberg.
Os conselheiros da Casa Branca adiantaram ainda que o encontro se vai focar na estabilização dos mercados financeiros, no aumento do financiamento às empresas e aos consumidores, reduzir as hipotecas e aumentar a regulação.
JN
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reúne-se hoje com os presidentes dos maiores bancos do país, numa tentativa de procurar apoio da banca para o seu plano para estabilizar o sector.
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Patrícia Abreu
pabreu@negocios.pt
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reúne-se hoje com os presidentes dos maiores bancos do país, numa tentativa de procurar apoio da banca para o seu plano para estabilizar o sector.
Na reunião agendada para hoje, Obama vai encontrar-se com 15 executivos de bancos americanos, entre os quais vão estar Vikram Pandit, CEO do Citigroup, Jamie Dimon, do JPMorgan, e Lloyd Blankfein da Goldman Sachs.
Este encontro realiza-se na semana em que o Tesouro norte-americano divulgou detalhes do plano para limpar activos tóxicos dos balanços dos bancos do país e depois do escândalo que envolveu o pagamento de bónus a funcionários da AIG, que foi resgatada da falência pelas autoridades norte-americanas.
De acordo com o conselheiro económico de Obama, Lawrence Summers, a reunião visa discutir a crise económica.
“Isto tem a ver com o nosso dever de fazer tudo o que pudemos para suportar uma expansão económica robusta e sustentada e a realidade é que as maiores instituições financeiras do país têm um papel a desempenhar”, acrescentou Summers, citado pela Bloomberg.
Os conselheiros da Casa Branca adiantaram ainda que o encontro se vai focar na estabilização dos mercados financeiros, no aumento do financiamento às empresas e aos consumidores, reduzir as hipotecas e aumentar a regulação.
JN
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
O primeiro-ministro checo e actual presidente da União Europeia, Mirek Topolanek, disse hoje que os planos de recuperação económica de Barack Obama são "o caminho para a ruína".
Para Topolanek, a política económica da Casa Branca "vai minar a estabilidade dos mercados financeiros globais".
Em discurso no Parlamento Europeu (PE), Topolanek atacou as medidas contra a crise adoptadas pelos Estados Unidos e principalmente os apelos de Obama à Europa para injectar mais dinheiro na economia.
Topolanek afirmou que, "se for necessário", os 27 países tomarão medidas adicionais, "mas actualmente não sabemos até que ponto serão necessárias. Ninguém sabe para onde vai a crise, não faria sentido fazê-lo agora".
O primeiro-ministro checo, que representará a UE na reunião do G20 em Londres, encontrará Obama em várias ocasiões nos próximos dias e, inclusivamente, será o anfitrião da reunião entre a União Europeia e os Estados Unidos, que se realizará em Praga, a 5 de Abril.
Sobre essa reunião, Toponalek pediu que não se criem "muitas expectativas" e advertiu que o novo presidente dos Estados Unidos "não é um messias" e que o "seu país é parte do problema" na crise económica
Para Topolanek, a política económica da Casa Branca "vai minar a estabilidade dos mercados financeiros globais".
Em discurso no Parlamento Europeu (PE), Topolanek atacou as medidas contra a crise adoptadas pelos Estados Unidos e principalmente os apelos de Obama à Europa para injectar mais dinheiro na economia.
Topolanek afirmou que, "se for necessário", os 27 países tomarão medidas adicionais, "mas actualmente não sabemos até que ponto serão necessárias. Ninguém sabe para onde vai a crise, não faria sentido fazê-lo agora".
O primeiro-ministro checo, que representará a UE na reunião do G20 em Londres, encontrará Obama em várias ocasiões nos próximos dias e, inclusivamente, será o anfitrião da reunião entre a União Europeia e os Estados Unidos, que se realizará em Praga, a 5 de Abril.
Sobre essa reunião, Toponalek pediu que não se criem "muitas expectativas" e advertiu que o novo presidente dos Estados Unidos "não é um messias" e que o "seu país é parte do problema" na crise económica
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Administração de Obama pretende propor novas regras para o combate à crise financeira
25/03/2009
A administração de Barack Obama pretende propor novas regras para proteger os consumidores e investidores das fraudes financeiras, com o objectivo de reprimir práticas que ajudaram a agudizar a crise do mercado imobiliário.
Novas regras no âmbito das fraudes financeiras “vão ajudar-nos a lidar no futuro com ameaças como as práticas no empréstimo ‘subprime’ que despoletaram a actual crise”, afirmou hoje o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, citado pela agência Bloomberg.
Esta semana, a administração norte-americana vai também divulgar propostas de legislação para dar poderes ao Tesouro e à Federal Deposit Insurance Corp (FDIC) para assumir o controlo de instituições financeiras em dificuldades e liquidá-las.
O secretário do Tesouro norte-americano adiantou hoje nas observações anteriores a uma conferência de imprensa em Nova Iorque que este plano deverá incluir um mecanismo para aumentar fundos para cobrir perdas.
Geithner afirmou, num discurso para o Conselho de Relações com o Estrangeiro, citado pela agência Bloomberg que os Estados Unidos vão também coordenar internacionalmente a pressão para um conjunto mais forte de padrões globais para as instituições financeiras.
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Banco BPI
25/03/2009
A administração de Barack Obama pretende propor novas regras para proteger os consumidores e investidores das fraudes financeiras, com o objectivo de reprimir práticas que ajudaram a agudizar a crise do mercado imobiliário.
Novas regras no âmbito das fraudes financeiras “vão ajudar-nos a lidar no futuro com ameaças como as práticas no empréstimo ‘subprime’ que despoletaram a actual crise”, afirmou hoje o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, citado pela agência Bloomberg.
Esta semana, a administração norte-americana vai também divulgar propostas de legislação para dar poderes ao Tesouro e à Federal Deposit Insurance Corp (FDIC) para assumir o controlo de instituições financeiras em dificuldades e liquidá-las.
O secretário do Tesouro norte-americano adiantou hoje nas observações anteriores a uma conferência de imprensa em Nova Iorque que este plano deverá incluir um mecanismo para aumentar fundos para cobrir perdas.
Geithner afirmou, num discurso para o Conselho de Relações com o Estrangeiro, citado pela agência Bloomberg que os Estados Unidos vão também coordenar internacionalmente a pressão para um conjunto mais forte de padrões globais para as instituições financeiras.
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Banco BPI
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Obama discorda de nova moeda de reserva internacional para substituir o dólar
O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, discordou na terça-feira da necessidade de criar uma nova moeda de reserva internacional, sugerida pelo banco central da China, em substituição do dólar.
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Jornal de Negócios com Lusa
O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, discordou na terça-feira da necessidade de criar uma nova moeda de reserva internacional, sugerida pelo banco central da China, em substituição do dólar.
Em conferência de imprensa na Casa Branca onde apresentou as linhas gerais do plano económico que sustenta o Orçamento a submeter ao Congresso, Obama advogou a confiança internacional no dólar e na economia norte-americana.
Sobre o dólar, Obama disse ser "extremamente forte" e declarou que os investidores continuam a considerar a economia norte-americana "a mais forte do mundo, com o sistema político mais estável do mundo".
Barack Obama afirmou que o mundo está a olhar para os Estados Unidos a uma nova luz, considerando que a sua administração já deu passos firmes para a restauração da confiança e para a reafirmação da "liderança global".
JN
O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, discordou na terça-feira da necessidade de criar uma nova moeda de reserva internacional, sugerida pelo banco central da China, em substituição do dólar.
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Jornal de Negócios com Lusa
O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, discordou na terça-feira da necessidade de criar uma nova moeda de reserva internacional, sugerida pelo banco central da China, em substituição do dólar.
Em conferência de imprensa na Casa Branca onde apresentou as linhas gerais do plano económico que sustenta o Orçamento a submeter ao Congresso, Obama advogou a confiança internacional no dólar e na economia norte-americana.
Sobre o dólar, Obama disse ser "extremamente forte" e declarou que os investidores continuam a considerar a economia norte-americana "a mais forte do mundo, com o sistema político mais estável do mundo".
Barack Obama afirmou que o mundo está a olhar para os Estados Unidos a uma nova luz, considerando que a sua administração já deu passos firmes para a restauração da confiança e para a reafirmação da "liderança global".
JN
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Geithner propõe alargar legislação para salvar instituições financeiras que não são bancos
O secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, pediu uma extensão da legislação para que seja possível salvar instituições financeiras que não são bancos. Este pedido surge depois dos EUA terem intervido para salvar a seguradora AIG.
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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
O secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, pediu uma extensão da legislação para que seja possível salvar instituições financeiras que não são bancos. Este pedido surge depois dos EUA terem intervido para salvar a seguradora AIG.
Timothy Geithner esteve hoje perante o Congresso e revelou que a administração propôs uma nova legislação para permitir esta alteração.
Agora, as autoridades só podem salvar bancos que estejam com problemas, mas não podem intervir em relação a outras empresas financeiras, como seguradoras.
“Vimos com a AIG, em perigo, que as instituições financeiras [que não recebem depósitos] podem representar riscos sistémicos” tal como as instituições bancárias, afirmou o secretário do Tesouro, citado pela Bloomberg, uma ideia partilhada pelo presidente da Reserva Federal (Fed), Ben Bernanke, que afirmou que a AIG demonstrou a necessidade de haver a possibilidade de novas medidas.
De acordo com a BBC, o presidente norte-americano, Barack Obama, disse que espera que o Congresso apoie a legislação planeada.
JN
O secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, pediu uma extensão da legislação para que seja possível salvar instituições financeiras que não são bancos. Este pedido surge depois dos EUA terem intervido para salvar a seguradora AIG.
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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
O secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, pediu uma extensão da legislação para que seja possível salvar instituições financeiras que não são bancos. Este pedido surge depois dos EUA terem intervido para salvar a seguradora AIG.
Timothy Geithner esteve hoje perante o Congresso e revelou que a administração propôs uma nova legislação para permitir esta alteração.
Agora, as autoridades só podem salvar bancos que estejam com problemas, mas não podem intervir em relação a outras empresas financeiras, como seguradoras.
“Vimos com a AIG, em perigo, que as instituições financeiras [que não recebem depósitos] podem representar riscos sistémicos” tal como as instituições bancárias, afirmou o secretário do Tesouro, citado pela Bloomberg, uma ideia partilhada pelo presidente da Reserva Federal (Fed), Ben Bernanke, que afirmou que a AIG demonstrou a necessidade de haver a possibilidade de novas medidas.
De acordo com a BBC, o presidente norte-americano, Barack Obama, disse que espera que o Congresso apoie a legislação planeada.
JN
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Obama "muito confiante" nos resultados do plano de compra de activos tóxicos
Barack Obama disse hoje estar "muito confiante" nos resultados que o plano de compra de activos tóxicos dos bancos terá no desbloqueamento dos mercados de crédito.
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Maria João Soares
mjsoares@negocios.pt
Barack Obama disse hoje estar “muito confiante” nos resultados que o plano de compra de activos tóxicos dos bancos terá no desbloqueamento dos mercados de crédito.
O presidente dos Estados Unidos diz que o plano anunciado hoje de compra dos activos tóxicos dos bancos é um passo “na direcção certa” para desbloquear os mercados de crédito.
A Administração norte-americana anunciou esta manhã, ainda antes da abertura de Wall Street, que vai canalizar, em parceria com o sector privado, um bilião de dólares para comprar activos tóxicos do sector financeiro.
O Programa de Investimento Público-Privado vai usar entre 75 e 100 mil milhões de dólares dos 700 mil milhões de dólares do programa de resgate de activos problemáticos (TARF – Troubled Asset Relief Program).
“Estamos muito confiantes” de que o plano vai resultar, dise Obama numa conferência na Casa Branca depois de ter reunido com os seus principais conselheiros e o secretário do Tesouro.
JN
Barack Obama disse hoje estar "muito confiante" nos resultados que o plano de compra de activos tóxicos dos bancos terá no desbloqueamento dos mercados de crédito.
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Maria João Soares
mjsoares@negocios.pt
Barack Obama disse hoje estar “muito confiante” nos resultados que o plano de compra de activos tóxicos dos bancos terá no desbloqueamento dos mercados de crédito.
O presidente dos Estados Unidos diz que o plano anunciado hoje de compra dos activos tóxicos dos bancos é um passo “na direcção certa” para desbloquear os mercados de crédito.
A Administração norte-americana anunciou esta manhã, ainda antes da abertura de Wall Street, que vai canalizar, em parceria com o sector privado, um bilião de dólares para comprar activos tóxicos do sector financeiro.
O Programa de Investimento Público-Privado vai usar entre 75 e 100 mil milhões de dólares dos 700 mil milhões de dólares do programa de resgate de activos problemáticos (TARF – Troubled Asset Relief Program).
“Estamos muito confiantes” de que o plano vai resultar, dise Obama numa conferência na Casa Branca depois de ter reunido com os seus principais conselheiros e o secretário do Tesouro.
JN
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Governo aplica até 100 mil milhões agora
EUA compram até um bilião de activos tóxicos da banca
2009/03/23 14:11Redacção / PGMAAAA
Empresas privadas vão ajudar a limpar balanços dos bancos
O Departamento do Tesouro norte-americano anunciou já o plano de salvamento da banca, que passa pela compra dos chamados activos tóxicos dos bancos.
O plano em causa, conhecido como Programa de Investimento Público-Privado vai usar entre 75 e 100 mil milhões de dólares para financiar a compra destes activos, num valor que pode chegar a um bilião de dólares.
Para o Tesouro, esta opção bate as outras que estavam à sua disposição: esperar que a banca começasse, gradualmente e por conta própria, a retirar esses activos tóxicos dos seus balanços (o que poderia prolongar a crise), ou a compra desses activos directamente pelo Governo.
O Governo fica com o poder de comprar 500 mil milhões de dólares, valor que pode vir a duplicar mais tarde, para um bilião de dólares. Não é a primeira vez que se fala no valor, a desembolsar pelo Departamento do Tesouro, Reserva Federal e Federal Deposit Insurance Corp (FDIC).
Obama conta com a ajuda das empresas privadas para levar este Programa a bom porto. Na prática, o dinheiro dos contribuintes será usado para criar parcerias com investidores privados que comprarão os activos tóxicos, garantidos por hipotecas e outros empréstimos. O Governo promoverá depois leilões entre os bancos que vendem os activos e os investidores que os compram, esperando assim criar um mercado efectivo para estes activos.
O plano foi bem recebido por Wall Street, com os mercados a abrirem em alta acentuada. O Dow Jones segue a ganhar 2,26% e o Nasdaq a subir 2,65%.
IOL
EUA compram até um bilião de activos tóxicos da banca
2009/03/23 14:11Redacção / PGMAAAA
Empresas privadas vão ajudar a limpar balanços dos bancos
O Departamento do Tesouro norte-americano anunciou já o plano de salvamento da banca, que passa pela compra dos chamados activos tóxicos dos bancos.
O plano em causa, conhecido como Programa de Investimento Público-Privado vai usar entre 75 e 100 mil milhões de dólares para financiar a compra destes activos, num valor que pode chegar a um bilião de dólares.
Para o Tesouro, esta opção bate as outras que estavam à sua disposição: esperar que a banca começasse, gradualmente e por conta própria, a retirar esses activos tóxicos dos seus balanços (o que poderia prolongar a crise), ou a compra desses activos directamente pelo Governo.
O Governo fica com o poder de comprar 500 mil milhões de dólares, valor que pode vir a duplicar mais tarde, para um bilião de dólares. Não é a primeira vez que se fala no valor, a desembolsar pelo Departamento do Tesouro, Reserva Federal e Federal Deposit Insurance Corp (FDIC).
Obama conta com a ajuda das empresas privadas para levar este Programa a bom porto. Na prática, o dinheiro dos contribuintes será usado para criar parcerias com investidores privados que comprarão os activos tóxicos, garantidos por hipotecas e outros empréstimos. O Governo promoverá depois leilões entre os bancos que vendem os activos e os investidores que os compram, esperando assim criar um mercado efectivo para estes activos.
O plano foi bem recebido por Wall Street, com os mercados a abrirem em alta acentuada. O Dow Jones segue a ganhar 2,26% e o Nasdaq a subir 2,65%.
IOL
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Plano de estímulo pormenorizado hoje
Obama quer que privados também comprem activos tóxicos
A Administração Obama vai anunciar hoje pormenores do plano destinado a alargar o pacote de resgate do sistema financeiro, actualmente nos 700 mil milhões de dólares. O novo plano visa persuadir os investidores privados a comprarem activos tóxicos da banca.
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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt
A Administração Obama vai anunciar hoje pormenores do plano destinado a alargar o pacote de resgate do sistema financeiro, actualmente nos 700 mil milhões de dólares. O novo plano visa persuadir os investidores privados a comprarem activos tóxicos da banca.
O secretário norte-americano do Tesouro, Timothy Geithner, que detalhará hoje o Programa Público-Privado de Investimento, definiu uma abordagem que recorre ao uso de 100 mil milhões de dólares de fundos de resgate para incentivar os fundos de investimento a comprarem os títulos ilíquidos e empréstimos que levaram ao aperto do crédito, refere a Bloomberg.
O Departamento do Tesouro, a Reserva Federal e a Federal Deposit Insurance Corp (FDIC) também desempenharão o mesmo papel que pedem aos privados, estando previsto que desembolsem entre 500 mil milhões e um bilião de dólares na compra de activos tóxicos.
“Ao criar um mercado para este tipo de activos, que actualmente não existe, este programa vai ajudar a valorizar o valor dos activos, aumentar a capacidade de concessão de crédito por parte da banca e reduzir a incerteza em relação à dimensão das perdas nos balanços dos bancos”, afirmou Geithner, citado hoje pelo “The Wall Street Journal”.
A Reserva Federal tentará pôr termo à pior crise financeira das últimas sete décadas, através da revitalização da economia, comprometendo-se a comprar 300 mil milhões de dólares em Obrigações do Tesouro de longo prazo nos próximos seis meses, a comprar mais 750 mil milhões de dólares de títulos de dívida estruturados associados hipotecas (elevando as compras totais deste activos para 1,25 biliões por ano) e aumentando as suas compras de todo o tipo de dívida privada este ano em 100 mil milhões de dólares (para um total de 200 mil milhões), segundo o “site” do Comité do Open Market da Fed.
O anúncio de hoje constituirá um grande teste para Geithner, pois o seu primeiro discurso em relação ao resgate financeiro, feito a 10 de Fevereiro, continha tão poucos pormenores que levou a um firme movimento de vendas nos mercados accionistas, com as bolsas a caírem fortemente.
JN
Obama quer que privados também comprem activos tóxicos
A Administração Obama vai anunciar hoje pormenores do plano destinado a alargar o pacote de resgate do sistema financeiro, actualmente nos 700 mil milhões de dólares. O novo plano visa persuadir os investidores privados a comprarem activos tóxicos da banca.
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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt
A Administração Obama vai anunciar hoje pormenores do plano destinado a alargar o pacote de resgate do sistema financeiro, actualmente nos 700 mil milhões de dólares. O novo plano visa persuadir os investidores privados a comprarem activos tóxicos da banca.
O secretário norte-americano do Tesouro, Timothy Geithner, que detalhará hoje o Programa Público-Privado de Investimento, definiu uma abordagem que recorre ao uso de 100 mil milhões de dólares de fundos de resgate para incentivar os fundos de investimento a comprarem os títulos ilíquidos e empréstimos que levaram ao aperto do crédito, refere a Bloomberg.
O Departamento do Tesouro, a Reserva Federal e a Federal Deposit Insurance Corp (FDIC) também desempenharão o mesmo papel que pedem aos privados, estando previsto que desembolsem entre 500 mil milhões e um bilião de dólares na compra de activos tóxicos.
“Ao criar um mercado para este tipo de activos, que actualmente não existe, este programa vai ajudar a valorizar o valor dos activos, aumentar a capacidade de concessão de crédito por parte da banca e reduzir a incerteza em relação à dimensão das perdas nos balanços dos bancos”, afirmou Geithner, citado hoje pelo “The Wall Street Journal”.
A Reserva Federal tentará pôr termo à pior crise financeira das últimas sete décadas, através da revitalização da economia, comprometendo-se a comprar 300 mil milhões de dólares em Obrigações do Tesouro de longo prazo nos próximos seis meses, a comprar mais 750 mil milhões de dólares de títulos de dívida estruturados associados hipotecas (elevando as compras totais deste activos para 1,25 biliões por ano) e aumentando as suas compras de todo o tipo de dívida privada este ano em 100 mil milhões de dólares (para um total de 200 mil milhões), segundo o “site” do Comité do Open Market da Fed.
O anúncio de hoje constituirá um grande teste para Geithner, pois o seu primeiro discurso em relação ao resgate financeiro, feito a 10 de Fevereiro, continha tão poucos pormenores que levou a um firme movimento de vendas nos mercados accionistas, com as bolsas a caírem fortemente.
JN
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Fundos à la carte:
Finanças e investmentos
Finance and Investments
Finances et investissements
Finanzas y inversiones
Finanza e investimenti
财务及投资作出
Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, United Kingdom, Ireland (Éire), USA, France, Belgique, Monaco, España, Italia, Deutschland, Österreich, Luxemburg, Schweiz, 中国
Asset Allocation, Risk Management, Portfolio Management, Wealth Management, Money Management






Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, United Kingdom, Ireland (Éire), USA, France, Belgique, Monaco, España, Italia, Deutschland, Österreich, Luxemburg, Schweiz, 中国
Asset Allocation, Risk Management, Portfolio Management, Wealth Management, Money Management
Plano deve ser conhecido já esta segunda-feira
Bancos: EUA precisam da ajuda para limpar activos tóxicos
2009/03/22 19:01Redacção / CPSAAAA
Novo plano da Administração Obama vai trabalhar com sector privado
A responsável do Conselho Económico Consultivo do presidente norte-americano disse este domingo que o Governo precisa da ajuda dos investidores privados na compra de activos tóxicos que estão a sobrecarregar os balanços dos bancos.
Christina Romer, citada pela Associated Press, afirmou que o novo plano da Administração Obama vai ter que trabalhar em conjunto com o sector privado, com a Reserva Federal e com o Fundo de Garantia dos Depósitos (Federal Deposit Insurance Corp.) para tentar que as ajudas públicas não tenham que ir mais além na ajuda à recuperação do sistema financeiro e da economia real.
Se os privados ajudarem a fazer a limpeza dos activos tóxicos dos bancos, as instituições financeiras podem mais facilmente continuar a ceder crédito, defendeu a mesma responsável.
Este novo plano deve ser conhecido já na segunda-feira, disse este domingo o economista da Casa Branca Austan Goolsbee, em entrevista ao canal televisivo CBS.
IOL
Bancos: EUA precisam da ajuda para limpar activos tóxicos
2009/03/22 19:01Redacção / CPSAAAA
Novo plano da Administração Obama vai trabalhar com sector privado
A responsável do Conselho Económico Consultivo do presidente norte-americano disse este domingo que o Governo precisa da ajuda dos investidores privados na compra de activos tóxicos que estão a sobrecarregar os balanços dos bancos.
Christina Romer, citada pela Associated Press, afirmou que o novo plano da Administração Obama vai ter que trabalhar em conjunto com o sector privado, com a Reserva Federal e com o Fundo de Garantia dos Depósitos (Federal Deposit Insurance Corp.) para tentar que as ajudas públicas não tenham que ir mais além na ajuda à recuperação do sistema financeiro e da economia real.
Se os privados ajudarem a fazer a limpeza dos activos tóxicos dos bancos, as instituições financeiras podem mais facilmente continuar a ceder crédito, defendeu a mesma responsável.
Este novo plano deve ser conhecido já na segunda-feira, disse este domingo o economista da Casa Branca Austan Goolsbee, em entrevista ao canal televisivo CBS.
IOL
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Nova Geração, chamados “Burros que não precisam de cenoura”. Está aberta a porta a novas fraudes, estes senhores não trabalham por amor a nada ou seja se for ao dinheiro, e muito, talvez!!
Depois de aprovado no Congresso
Imposto de 90% sobre os bónus deverá ser votado na próxima semana pelo Senado
A proposta de um imposto de 90% sobre os pagamentos de bónus a executivos por parte de empresas que tenham recebido mais de cinco mil milhões de dólares de ajuda federal deverá ser votada pelo Senado norte-americano na próxima semana, depois de ter sido aprovada pelo Congresso.
A proposta de um imposto de 90% sobre os pagamentos de bónus a executivos por parte de empresas que tenham recebido mais de cinco mil milhões de dólares de ajuda federal deverá ser votada pelo Senado norte-americano na próxima semana, depois de ter sido aprovada pelo Congresso.
Os líderes democratas do Congresso norte-americano apresentaram uma proposta, que vai hoje a votação, de um imposto de 90% sobre os pagamentos de bónus a executivos por parte de empresas que tenham recebido mais de cinco mil milhões de dólares de ajuda federal.
Esta proposta é uma reacção ao clima de indignação nacional vivido esta semana nos EUA quando se soube que a seguradora AIG pagou 165 milhões de dólares em bónus a 4.600 funcionários. Muitos destes colaboradores são da unidade de produtos financeiros, cujos investimentos levaram a seguradora a estar a um passo da falência.
O Congresso aprovou a proposta por 328 votos a favor e 93 contra.
Cumpts.
Trisquel
Depois de aprovado no Congresso
Imposto de 90% sobre os bónus deverá ser votado na próxima semana pelo Senado
A proposta de um imposto de 90% sobre os pagamentos de bónus a executivos por parte de empresas que tenham recebido mais de cinco mil milhões de dólares de ajuda federal deverá ser votada pelo Senado norte-americano na próxima semana, depois de ter sido aprovada pelo Congresso.
A proposta de um imposto de 90% sobre os pagamentos de bónus a executivos por parte de empresas que tenham recebido mais de cinco mil milhões de dólares de ajuda federal deverá ser votada pelo Senado norte-americano na próxima semana, depois de ter sido aprovada pelo Congresso.
Os líderes democratas do Congresso norte-americano apresentaram uma proposta, que vai hoje a votação, de um imposto de 90% sobre os pagamentos de bónus a executivos por parte de empresas que tenham recebido mais de cinco mil milhões de dólares de ajuda federal.
Esta proposta é uma reacção ao clima de indignação nacional vivido esta semana nos EUA quando se soube que a seguradora AIG pagou 165 milhões de dólares em bónus a 4.600 funcionários. Muitos destes colaboradores são da unidade de produtos financeiros, cujos investimentos levaram a seguradora a estar a um passo da falência.
O Congresso aprovou a proposta por 328 votos a favor e 93 contra.
Cumpts.
Trisquel
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
FMI critica plano de Geithner para ajudar os bancos
O Fundo Monetário Internacional (FMI) criticou o plano do secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, para ajudar o sistema financeiro, uma vez que este não abrange detalhes essenciais .
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Lara Rosa
lararosa@negocios.pt
O Fundo Monetário Internacional (FMI) criticou o plano do secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, para ajudar o sistema financeiro, uma vez que este não abrange “detalhes essenciais”.
Num relatório divulgado hoje o FMI sublinha que o plano do secretário do Tesouro tem poucos “detalhes essenciais” e que “mais especificações vão ser necessárias para acalmar o sentimento danificado do mercado”, segundo a Bloomberg.
Apesar de ter valorizado em seis das últimas sete sessões, o índice norte-americano S&P500 continua a registar uma queda de 8,7% desde que Geithner anunciou o plano cujo objectivo era estabilizar o sistema financeiro.
“Detalhes críticos que dizem respeito à avaliação de activos em problemas continuam pouco claros”, afirma o FMI no seu relatório segundo a agência noticiosa norte-americana.
O FMI acrescenta que o plano também não refere qual a situação em que os bancos têm efectivamente de estar para receber ajuda nem clarifica as questões que incidem sobre as acções preferenciais dos governo.
JN
O Fundo Monetário Internacional (FMI) criticou o plano do secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, para ajudar o sistema financeiro, uma vez que este não abrange detalhes essenciais .
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Lara Rosa
lararosa@negocios.pt
O Fundo Monetário Internacional (FMI) criticou o plano do secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, para ajudar o sistema financeiro, uma vez que este não abrange “detalhes essenciais”.
Num relatório divulgado hoje o FMI sublinha que o plano do secretário do Tesouro tem poucos “detalhes essenciais” e que “mais especificações vão ser necessárias para acalmar o sentimento danificado do mercado”, segundo a Bloomberg.
Apesar de ter valorizado em seis das últimas sete sessões, o índice norte-americano S&P500 continua a registar uma queda de 8,7% desde que Geithner anunciou o plano cujo objectivo era estabilizar o sistema financeiro.
“Detalhes críticos que dizem respeito à avaliação de activos em problemas continuam pouco claros”, afirma o FMI no seu relatório segundo a agência noticiosa norte-americana.
O FMI acrescenta que o plano também não refere qual a situação em que os bancos têm efectivamente de estar para receber ajuda nem clarifica as questões que incidem sobre as acções preferenciais dos governo.
JN
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Popularidade de Obama em queda
A popularidade do presidente dos EUA, Barack Obama, está a diminuir, à medida que os norte-americanos se vão afligindo cada vez mais com a economia.
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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt
A popularidade do presidente dos EUA, Barack Obama, está a diminuir, à medida que os norte-americanos se vão afligindo cada vez mais com a economia.
Segundo uma sondagem realizada entre 12 e 15 de Março pela Opinion Research Corp para a CNN, a taxa de popularidade de Obama caiu para 64%, contra 76% numa outra consulta pública efectuada nos dias 7 e 8 de Fevereiro, refere a Bloomberg.
Paralelamente, a taxa de impopularidade de Obama aumentou de 23% para 34%.
Se bem que 59% dos norte-americanos aprove a forma como Obama está a gerir a economia, o facto é que atribuem melhor classificação à maneira como o presidente tem lidado com os temas do Iraque, Afeganistão, terrorismo, educação e política energética, salienta a Bloomberg.
A menor percentagem (57%) vai para a forma como Obama está a gerir a política de cuidados de saúde.
Perto de dois terços dos norte-americanos dizem acreditar na possibilidade de as políticas de Obama serem bem sucedidas, ao passo que 86% referiu ter esperança que os seus planos funcionem.
Se não se registar qualquer melhoria da economia nos próximos 12 meses, 54% afirmou que culpará o antigo presidente, George W. Bush, bem como o seu Partido Republicano, enquanto 32% apontará o dedo a Obama e aos Democratas, avança a Bloomberg.
A sondagem telefónica, realizada junto de 1.019 adultos, comporta uma margem de erro de mais ou menos três pontos percentuais.
Obama foi eleito o novo presidente dos EUA a 4 de Novembro passado e tomou posse a 20 de Janeiro deste ano.
JN
A popularidade do presidente dos EUA, Barack Obama, está a diminuir, à medida que os norte-americanos se vão afligindo cada vez mais com a economia.
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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt
A popularidade do presidente dos EUA, Barack Obama, está a diminuir, à medida que os norte-americanos se vão afligindo cada vez mais com a economia.
Segundo uma sondagem realizada entre 12 e 15 de Março pela Opinion Research Corp para a CNN, a taxa de popularidade de Obama caiu para 64%, contra 76% numa outra consulta pública efectuada nos dias 7 e 8 de Fevereiro, refere a Bloomberg.
Paralelamente, a taxa de impopularidade de Obama aumentou de 23% para 34%.
Se bem que 59% dos norte-americanos aprove a forma como Obama está a gerir a economia, o facto é que atribuem melhor classificação à maneira como o presidente tem lidado com os temas do Iraque, Afeganistão, terrorismo, educação e política energética, salienta a Bloomberg.
A menor percentagem (57%) vai para a forma como Obama está a gerir a política de cuidados de saúde.
Perto de dois terços dos norte-americanos dizem acreditar na possibilidade de as políticas de Obama serem bem sucedidas, ao passo que 86% referiu ter esperança que os seus planos funcionem.
Se não se registar qualquer melhoria da economia nos próximos 12 meses, 54% afirmou que culpará o antigo presidente, George W. Bush, bem como o seu Partido Republicano, enquanto 32% apontará o dedo a Obama e aos Democratas, avança a Bloomberg.
A sondagem telefónica, realizada junto de 1.019 adultos, comporta uma margem de erro de mais ou menos três pontos percentuais.
Obama foi eleito o novo presidente dos EUA a 4 de Novembro passado e tomou posse a 20 de Janeiro deste ano.
JN
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Obama quer impedir pagamento de bónus aos executivos da AIG
Barack Obama quer impedir que os executivos da AIG recebam bónus referentes a 2008 no valor de 165 milhões de dólares. A seguradora foi socorrida pelo Governo norte-americano tendo recebido, nos últimos meses, 173 mil milhões de dólares.
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Ana Luísa Marques
anamarques@negocios.pt
Barack Obama quer impedir que os executivos da AIG recebam bónus referentes a 2008 no valor de 165 milhões de dólares. A seguradora foi socorrida pelo Governo norte-americano tendo recebido, nos últimos meses, 173 mil milhões de dólares.
"Nos últimos seis meses, a AIG recebeu avultados montantes do Tesouro norte-americano", disse Barack Obama, que segundo o "New York Times" já pediu ao Secretário do Tesouro, Timothy F. Geithner "para usar todos os meios legais para impedir que estes bónus sejam pagos".
A notícia dos bónus da AIG deixou o presidente norte-americano furioso. Obama afirmou que "a AIG está em dificuldades financeiras devido à sua ganância e negligência".
"Dadas as circunstâncias, é difícil entender como é que a AIG autorizou algum bónus, quanto mais 165 milhões de dólares", acrescentou Obama. "Como é que eles justificam este ultraje para com os contribuintes que mantêm a companhia viva?", questionou o presidente norte-americano.
De acordo com o "New York Times", a Casa Branca garantiu que a Administração não está a pensar levar a empresa a tribunal. No entanto, o Tesouro está a tentar fazer o possível para evitar que estes bónus sejam pagos, tendo em conta as obrigações contratuais do executivos da empresa.
Os executivos da seguradora defendem-se dizendo que estão obrigados contratualmente a pagar estes bónus, incluindo aos colaboradores que trabalharam na unidade que originou a crise da empresa.
A ajuda governamental à AIG começou em Setembro passado, após a queda do Lehman Brothers, com um empréstimo de 85 mil milhões de dólares da Reserva Federal norte-americana.
Actualmente, a ajuda do executivo já totaliza 170 mil milhões de dólares e o Governo detém 80% da empresa.
A empresa revelou ontem que usou parte deste dinheiro (105 mil milhões de dólares) para pagar contratos financeiros que tinha com outras instituições financeiras, entre elas, o Goldman Sachs, o Société Générale e o Deutsche Bank.
JN
Barack Obama quer impedir que os executivos da AIG recebam bónus referentes a 2008 no valor de 165 milhões de dólares. A seguradora foi socorrida pelo Governo norte-americano tendo recebido, nos últimos meses, 173 mil milhões de dólares.
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Ana Luísa Marques
anamarques@negocios.pt
Barack Obama quer impedir que os executivos da AIG recebam bónus referentes a 2008 no valor de 165 milhões de dólares. A seguradora foi socorrida pelo Governo norte-americano tendo recebido, nos últimos meses, 173 mil milhões de dólares.
"Nos últimos seis meses, a AIG recebeu avultados montantes do Tesouro norte-americano", disse Barack Obama, que segundo o "New York Times" já pediu ao Secretário do Tesouro, Timothy F. Geithner "para usar todos os meios legais para impedir que estes bónus sejam pagos".
A notícia dos bónus da AIG deixou o presidente norte-americano furioso. Obama afirmou que "a AIG está em dificuldades financeiras devido à sua ganância e negligência".
"Dadas as circunstâncias, é difícil entender como é que a AIG autorizou algum bónus, quanto mais 165 milhões de dólares", acrescentou Obama. "Como é que eles justificam este ultraje para com os contribuintes que mantêm a companhia viva?", questionou o presidente norte-americano.
De acordo com o "New York Times", a Casa Branca garantiu que a Administração não está a pensar levar a empresa a tribunal. No entanto, o Tesouro está a tentar fazer o possível para evitar que estes bónus sejam pagos, tendo em conta as obrigações contratuais do executivos da empresa.
Os executivos da seguradora defendem-se dizendo que estão obrigados contratualmente a pagar estes bónus, incluindo aos colaboradores que trabalharam na unidade que originou a crise da empresa.
A ajuda governamental à AIG começou em Setembro passado, após a queda do Lehman Brothers, com um empréstimo de 85 mil milhões de dólares da Reserva Federal norte-americana.
Actualmente, a ajuda do executivo já totaliza 170 mil milhões de dólares e o Governo detém 80% da empresa.
A empresa revelou ontem que usou parte deste dinheiro (105 mil milhões de dólares) para pagar contratos financeiros que tinha com outras instituições financeiras, entre elas, o Goldman Sachs, o Société Générale e o Deutsche Bank.
JN
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Administração Obama facilita crédito às pequenas empresas
O presidente norte-americano Barack Obama anunciou esta tarde que vai facilitar o financiamento às pequenas empresas do país, prometendo acções imediatas para reanimar o mercado do crédito. Entre elas, a compra directa de 15 mil milhões de dólares de valores mobiliários.
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Ana Luísa Marques
anamarques@negocios.pt
O presidente norte-americano Barack Obama anunciou esta tarde que vai facilitar o financiamento às pequenas empresas do país, prometendo acções imediatas para reanimar o mercado do crédito. Entre elas, a compra directa de 15 mil milhões de dólares de valores mobiliários.
No âmbito do Plano de Estabilidade Financeira, o Governo norte-americano anunciou medidas concretas para facilitar o acesso ao crédito por parte das pequenas empresas. O Executivo prevê, no final deste mês, começar a comprar 15 mil milhões de dólares (cerca de 11,6 mil milhões de euros) de valores mobiliários suportados por empréstimos.
"Estas compras, combinadas com garantias mais elevadas e comissões reduzidas, vai permitir alargar a concessão de crédito", explicou o Secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner.
Barack Obama afirmou que as pequenas e médias empresa "são um dos principais promotores do emprego do país", garantindo que a sua administração vai "trabalhar de forma diligente para aumentar a liquidez através do sistema financeiro".
No entanto, o presidente dos Estados Unidos alertou que vai ser um esforço de longo prazo. "Este é um primeiro passo no sentindo de garantir que as pessoas têm acesso ao crédito", sublinhou Obama, citado pela "CNN".
JN
O presidente norte-americano Barack Obama anunciou esta tarde que vai facilitar o financiamento às pequenas empresas do país, prometendo acções imediatas para reanimar o mercado do crédito. Entre elas, a compra directa de 15 mil milhões de dólares de valores mobiliários.
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Ana Luísa Marques
anamarques@negocios.pt
O presidente norte-americano Barack Obama anunciou esta tarde que vai facilitar o financiamento às pequenas empresas do país, prometendo acções imediatas para reanimar o mercado do crédito. Entre elas, a compra directa de 15 mil milhões de dólares de valores mobiliários.
No âmbito do Plano de Estabilidade Financeira, o Governo norte-americano anunciou medidas concretas para facilitar o acesso ao crédito por parte das pequenas empresas. O Executivo prevê, no final deste mês, começar a comprar 15 mil milhões de dólares (cerca de 11,6 mil milhões de euros) de valores mobiliários suportados por empréstimos.
"Estas compras, combinadas com garantias mais elevadas e comissões reduzidas, vai permitir alargar a concessão de crédito", explicou o Secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner.
Barack Obama afirmou que as pequenas e médias empresa "são um dos principais promotores do emprego do país", garantindo que a sua administração vai "trabalhar de forma diligente para aumentar a liquidez através do sistema financeiro".
No entanto, o presidente dos Estados Unidos alertou que vai ser um esforço de longo prazo. "Este é um primeiro passo no sentindo de garantir que as pessoas têm acesso ao crédito", sublinhou Obama, citado pela "CNN".
JN
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Plano para reactivar o crédito
Obama anuncia plano de apoio às pequenas empresas
2009/03/16 07:36Redacção / CPSAAAA
Programa visa reduzir as taxas dos empréstimos públicos
O Presidente norte-americano, Barack Obama, anuncia esta segunda-feira um plano para reactivar o crédito destinado às pequenas empresas, confirmaram fontes governamentais.
O programa usará fundos retirados à verba de 730 milhões de dólares destinada às pequenas empresas incluído no pacote de estímulo fiscal de quase 790 mil milhões de dólares aprovado no mês passado.
«O mercado de crédito para as pequenas empresas está completamente congelado», disse Austan Goolsbee, assessor económico do Presidente, numa entrevista ao canal Fox News, citada pela Lusa.
«Tentaremos reanimá-lo com uma intervenção directa», explicou.
O programa reduzirá as taxas dos empréstimos públicos e ampliará as garantias de pagamento do que o governo oferece através da Agência da Pequena Empresa (SBA, em inglês) até 90% do valor do empréstimo.
Governo pretende reduzir risco para os bancos
Actualmente, essas garantias cobrem 85% para créditos de menos de 150 mil dólares e 75% para empréstimos maiores.
Com a ampliação da cobertura, o governo pretende reduzir o risco para os bancos de uma possível suspensão de pagamentos por parte do empresário e incentivá-los a emprestarem mais.
«As pequenas empresas são o motor de crescimento na economia», disse Christina Romer, que dirige o Conselho de Assessores Económicos da Casa Branca, numa entrevista à cadeia NBC.
«Estamos a fazer muito para ajudar os bancos e os proprietários de habitações. As pequenas empresas também necessitam de apoio», acrescentou Romer.
A economista explicou que o mercado secundário de dívida das pequenas empresas «virtualmente desapareceu».
Os bancos usavam esse mercado para vender os empréstimos a investidores e com esse dinheiro conceder mais crédito.
«Uma das medidas que anunciaremos é um programa destinado a restabelecer esse mercado», disse Romer.
IOL
Obama anuncia plano de apoio às pequenas empresas
2009/03/16 07:36Redacção / CPSAAAA
Programa visa reduzir as taxas dos empréstimos públicos
O Presidente norte-americano, Barack Obama, anuncia esta segunda-feira um plano para reactivar o crédito destinado às pequenas empresas, confirmaram fontes governamentais.
O programa usará fundos retirados à verba de 730 milhões de dólares destinada às pequenas empresas incluído no pacote de estímulo fiscal de quase 790 mil milhões de dólares aprovado no mês passado.
«O mercado de crédito para as pequenas empresas está completamente congelado», disse Austan Goolsbee, assessor económico do Presidente, numa entrevista ao canal Fox News, citada pela Lusa.
«Tentaremos reanimá-lo com uma intervenção directa», explicou.
O programa reduzirá as taxas dos empréstimos públicos e ampliará as garantias de pagamento do que o governo oferece através da Agência da Pequena Empresa (SBA, em inglês) até 90% do valor do empréstimo.
Governo pretende reduzir risco para os bancos
Actualmente, essas garantias cobrem 85% para créditos de menos de 150 mil dólares e 75% para empréstimos maiores.
Com a ampliação da cobertura, o governo pretende reduzir o risco para os bancos de uma possível suspensão de pagamentos por parte do empresário e incentivá-los a emprestarem mais.
«As pequenas empresas são o motor de crescimento na economia», disse Christina Romer, que dirige o Conselho de Assessores Económicos da Casa Branca, numa entrevista à cadeia NBC.
«Estamos a fazer muito para ajudar os bancos e os proprietários de habitações. As pequenas empresas também necessitam de apoio», acrescentou Romer.
A economista explicou que o mercado secundário de dívida das pequenas empresas «virtualmente desapareceu».
Os bancos usavam esse mercado para vender os empréstimos a investidores e com esse dinheiro conceder mais crédito.
«Uma das medidas que anunciaremos é um programa destinado a restabelecer esse mercado», disse Romer.
IOL
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Conselheiro económico de Obama
"Ninguém pode saber" quando acaba a crise
Lawrence Summers, conselheiro económico de Barack Obama, disse hoje que "ninguém pode saber" quando termina a crise financeira mundial. O responsável considera que a actual administração norte-americana está a implementar o programa mais ambicioso de recuperação e expansão no país em duas gerações.
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Maria João Soares
mjsoares@negocios.pt
Lawrence Summers, conselheiro económico de Barack Obama, disse hoje que “ninguém pode saber” quando termina a crise financeira mundial. O responsável considera que a actual administração norte-americana está a implementar o programa mais ambicioso de recuperação e expansão no país em duas gerações.
“A administração Obama está a embarcar naquele que eu acredito que é o programa económico de recuperação e expansão mais forte em duas gerações”, disse Summers num discurso proferido hoje em Washington, citado pela Bloomberg.
“Ninguém pode saber exactamente quando é os seus efeitos positivos serão totalmente sentidos”, acrescentou o director de aconselhamento económico da Casa Branca.
Summers disse ainda que a economia norte-americana está a “cair muito abaixo” do potencial, possivelmente por mais de um bilião de dólares.
No entanto, há “sinais encorajadores”, incluindo dos gastos do consumo, que parecem “ter estabilizado”, disse.
JN
"Ninguém pode saber" quando acaba a crise
Lawrence Summers, conselheiro económico de Barack Obama, disse hoje que "ninguém pode saber" quando termina a crise financeira mundial. O responsável considera que a actual administração norte-americana está a implementar o programa mais ambicioso de recuperação e expansão no país em duas gerações.
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Maria João Soares
mjsoares@negocios.pt
Lawrence Summers, conselheiro económico de Barack Obama, disse hoje que “ninguém pode saber” quando termina a crise financeira mundial. O responsável considera que a actual administração norte-americana está a implementar o programa mais ambicioso de recuperação e expansão no país em duas gerações.
“A administração Obama está a embarcar naquele que eu acredito que é o programa económico de recuperação e expansão mais forte em duas gerações”, disse Summers num discurso proferido hoje em Washington, citado pela Bloomberg.
“Ninguém pode saber exactamente quando é os seus efeitos positivos serão totalmente sentidos”, acrescentou o director de aconselhamento económico da Casa Branca.
Summers disse ainda que a economia norte-americana está a “cair muito abaixo” do potencial, possivelmente por mais de um bilião de dólares.
No entanto, há “sinais encorajadores”, incluindo dos gastos do consumo, que parecem “ter estabilizado”, disse.
JN
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Em mais de 78,05 mil milhões de euros
Plano de estímulo de Obama vai levar a aumento de receitas das tecnológicas
O plano de estímulos de 787 mil milhões de dólares (614,26 mil milhões de euros) do presidente norte-americano, Barack Obama, vai levar a um aumento superior a 100 mil milhões de dólares (78,05 mil milhões de euros) nas receitas das empresas tecnológicas, segundo a consultora IDC.
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Lara Rosa
lararosa@negocios.pt
O plano de estímulos de 787 mil milhões de dólares (614,26 mil milhões de euros) do presidente norte-americano, Barack Obama, vai levar a um aumento superior a 100 mil milhões de dólares (78,05 mil milhões de euros) nas receitas das empresas tecnológicas, segundo a consultora IDC.
O investimento em tecnologias para o sector energético, como programas de “redes eléctricas inteligentes” e fontes renováveis, vai gerar vendas de 77,6 mil milhões de dólares (60,67 mil milhões de euros), segundo o IDC que é citado pela Bloomberg.
O estudo da consultora vai ser divulgado para a semana e deverá mostrar ainda que o projecto de digitalização de dados da área da saúde vai conduzir a um aumento de 20,4 mil milhões de dólares e que o projecto tecnológico do governo vai contribuir com um ganho de 2,5 mil milhões de dólares.
Estas medidas vão assim ajudar indústria tecnológica norte-americana que, segundo Meredith Whalen, analista da Framingham, deverão expandir 0,1% este ano, segundo a agência noticiosa norte-americana.
JN
Plano de estímulo de Obama vai levar a aumento de receitas das tecnológicas
O plano de estímulos de 787 mil milhões de dólares (614,26 mil milhões de euros) do presidente norte-americano, Barack Obama, vai levar a um aumento superior a 100 mil milhões de dólares (78,05 mil milhões de euros) nas receitas das empresas tecnológicas, segundo a consultora IDC.
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Lara Rosa
lararosa@negocios.pt
O plano de estímulos de 787 mil milhões de dólares (614,26 mil milhões de euros) do presidente norte-americano, Barack Obama, vai levar a um aumento superior a 100 mil milhões de dólares (78,05 mil milhões de euros) nas receitas das empresas tecnológicas, segundo a consultora IDC.
O investimento em tecnologias para o sector energético, como programas de “redes eléctricas inteligentes” e fontes renováveis, vai gerar vendas de 77,6 mil milhões de dólares (60,67 mil milhões de euros), segundo o IDC que é citado pela Bloomberg.
O estudo da consultora vai ser divulgado para a semana e deverá mostrar ainda que o projecto de digitalização de dados da área da saúde vai conduzir a um aumento de 20,4 mil milhões de dólares e que o projecto tecnológico do governo vai contribuir com um ganho de 2,5 mil milhões de dólares.
Estas medidas vão assim ajudar indústria tecnológica norte-americana que, segundo Meredith Whalen, analista da Framingham, deverão expandir 0,1% este ano, segundo a agência noticiosa norte-americana.
JN
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
EUA
Equipa de Obama alvo de buscas
Joaquim Vicêncio
13/03/09 00:05
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Collapse Comunidade
Partilhe: Responsável da informação e tecnologia da equipa do presidente dos EUA na mira do FBI.
Ontem, a equipa de Barack Obama sofreu mais um golpe na sua imagem. Isto porque o antigo escritório do responsável máximo da Informação e Tecnologia do seu Executivo, Vivic Kundra, foi alvo de buscas por parte do FBI.
De acordo com o "The Washington Post", estas buscas inserem-se numa investigação que já decorre há algum tempo, onde existem suspeitas de corrupção, mas Vivic Kundra não é o principal suspeito.
DE
Equipa de Obama alvo de buscas
Joaquim Vicêncio
13/03/09 00:05
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Collapse Comunidade
Partilhe: Responsável da informação e tecnologia da equipa do presidente dos EUA na mira do FBI.
Ontem, a equipa de Barack Obama sofreu mais um golpe na sua imagem. Isto porque o antigo escritório do responsável máximo da Informação e Tecnologia do seu Executivo, Vivic Kundra, foi alvo de buscas por parte do FBI.
De acordo com o "The Washington Post", estas buscas inserem-se numa investigação que já decorre há algum tempo, onde existem suspeitas de corrupção, mas Vivic Kundra não é o principal suspeito.
DE
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Obama e Geithner recebem nota negativa de economistas
O presidente dos EUA, Barack Obama, e o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, receberam avaliações negativas dos economistas pelas medidas que têm tomado para tentar solucionar a crise económica.
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Lara Rosa
lararosa@negocios.pt
O presidente dos EUA, Barack Obama, e o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, receberam avaliações negativas dos economistas pelas medidas que têm tomado para tentar solucionar a crise económica.
A opinião dos economistas consultados pelo “Wall Street Journal” (WSJ) sobre Obama contrasta com a popularidade que o presidente tem em relação ao público em geral. Enquanto 60% os norte-americanos aprova o desempenho que Obama, a maioria dos 49 economistas consultados pelo jornal norte-americano mostraram-se insatisfeito com as medidas anunciadas.
Em média, o novo presidente dos EUA foi avaliado em 59 pontos de um máximo de 100, com 42% dos inquiridos a darem respostas inferiores a 60%. Para o secretário do Tesouro da maior economia do mundo, foi atribuída uma nota de 51 pontos.
O melhor classificado do “ranking” foi o presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, que recebeu uma avaliação de 71 pontos.
Os pacotes de estímulo anunciados nos EUA têm levado a alguma polémica, tal como as ajudas que têm sido atribuídas à banca e ao sector automóvel. Se alguns condenam estas medidas por estar a ser utilizado o dinheiro dos contribuintes ou por serem demasiadas, outros defendem a necessidade de serem criados novos planos de estímulo.
Stephen Stanley of RBS Greenwich Capital, afirmou ao WSJ que “eles prometeram de mais e ofereceram de menos”. “O secretário Geithner anunciou um grande discurso e veio apenas com um vago plano”, acrescentou Stanley.
JN
O presidente dos EUA, Barack Obama, e o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, receberam avaliações negativas dos economistas pelas medidas que têm tomado para tentar solucionar a crise económica.
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Lara Rosa
lararosa@negocios.pt
O presidente dos EUA, Barack Obama, e o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, receberam avaliações negativas dos economistas pelas medidas que têm tomado para tentar solucionar a crise económica.
A opinião dos economistas consultados pelo “Wall Street Journal” (WSJ) sobre Obama contrasta com a popularidade que o presidente tem em relação ao público em geral. Enquanto 60% os norte-americanos aprova o desempenho que Obama, a maioria dos 49 economistas consultados pelo jornal norte-americano mostraram-se insatisfeito com as medidas anunciadas.
Em média, o novo presidente dos EUA foi avaliado em 59 pontos de um máximo de 100, com 42% dos inquiridos a darem respostas inferiores a 60%. Para o secretário do Tesouro da maior economia do mundo, foi atribuída uma nota de 51 pontos.
O melhor classificado do “ranking” foi o presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, que recebeu uma avaliação de 71 pontos.
Os pacotes de estímulo anunciados nos EUA têm levado a alguma polémica, tal como as ajudas que têm sido atribuídas à banca e ao sector automóvel. Se alguns condenam estas medidas por estar a ser utilizado o dinheiro dos contribuintes ou por serem demasiadas, outros defendem a necessidade de serem criados novos planos de estímulo.
Stephen Stanley of RBS Greenwich Capital, afirmou ao WSJ que “eles prometeram de mais e ofereceram de menos”. “O secretário Geithner anunciou um grande discurso e veio apenas com um vago plano”, acrescentou Stanley.
JN
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Na reunião do G-20
Obama vai pedir acção "conjunta" contra a crise
O presidente norte-americano, Barack Obama, defendeu hoje que os EUA e os outros países do G-20 devem procurar uma resposta coordenada para combater a crise económica global.
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Lara Rosa
lararosa@negocios.pt
O presidente norte-americano, Barack Obama, defendeu hoje que os EUA e os outros países do G-20 devem procurar uma resposta coordenada para combater a crise económica global.
Obama afirmou, após a sua reunião com Timothy Geithner, secretário do Tesouro dos EUA, que vai propor uma acção “conjunta” aos países do G-20, para que seja possível ultrapassar a crise económica, segundo a Bloomberg.
O presidente da maior economia do mundo, mostrou-se ainda “optimista” quanto a uma abordagem comum, apesar dos países da União Europeia terem rejeitado os pedidos dos EUA para que fossem adoptadas mais medidas de estímulo no campo fiscal.
Também o secretário do tesouro sublinhou a importância de chegar “em conjunto a um novo consenso” sobre a recuperação da economia global. Geithner defendeu que “tudo o que está a ser feito nos EUA terá mais efeito se tivermos o mundo connosco.”
JN
Obama vai pedir acção "conjunta" contra a crise
O presidente norte-americano, Barack Obama, defendeu hoje que os EUA e os outros países do G-20 devem procurar uma resposta coordenada para combater a crise económica global.
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Lara Rosa
lararosa@negocios.pt
O presidente norte-americano, Barack Obama, defendeu hoje que os EUA e os outros países do G-20 devem procurar uma resposta coordenada para combater a crise económica global.
Obama afirmou, após a sua reunião com Timothy Geithner, secretário do Tesouro dos EUA, que vai propor uma acção “conjunta” aos países do G-20, para que seja possível ultrapassar a crise económica, segundo a Bloomberg.
O presidente da maior economia do mundo, mostrou-se ainda “optimista” quanto a uma abordagem comum, apesar dos países da União Europeia terem rejeitado os pedidos dos EUA para que fossem adoptadas mais medidas de estímulo no campo fiscal.
Também o secretário do tesouro sublinhou a importância de chegar “em conjunto a um novo consenso” sobre a recuperação da economia global. Geithner defendeu que “tudo o que está a ser feito nos EUA terá mais efeito se tivermos o mundo connosco.”
JN
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
João Carlos Barradas
A Rússia apresenta a conta a Obama
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A administração Obama definiu um entendimento com a Rússia como a primeira das reorientações estratégicas viáveis, mas ainda não apurou devidamente os custos das concessões que terá de fazer a Moscovo.
A administração Obama definiu um entendimento com a Rússia como a primeira das reorientações estratégicas viáveis, mas ainda não apurou devidamente os custos das concessões que terá de fazer a Moscovo.
O primeiro objectivo russo, partilhado por todas as tendências políticas em Moscovo, é pôr termo ao alargamento da NATO a Leste e reduzir a presença norte-americana na Ásia Central.
A decisão da NATO de retomar os contactos com Moscovo, suspensos desde 19 de Agosto, foi feita à custa de ignorar a exigência expressa pública e formalmente de que russos e georgianos teriam de retirar para as posições que ocupavam antes do eclodir da guerra.
Preponderância russa no Cáucaso
Moscovo mantém a sua presença militar na Abkázia e na Ossétia do Sul, mas os Estados Unidos convenceram os aliados mais renitentes, caso dos estados bálticos, da República Checa e da Polónia, a aceitarem sem contrapartidas a reactivação do Conselho Rússia-NATO.
A promessa de uma futura adesão da Geórgia à NATO mantém-se em agenda, mas basta constatar que os aliados não forneceram até agora o apoio prometido a Tiblissi para a reconstrução de infra-estruturas civis e muito menos ajuda militar para concluir que, de facto, a entrada georgiana na aliança foi posta de lado.
Uma eventual adesão da Geórgia foi sempre contestada devido aos contenciosos fronteiriços entre Tiblissi e Moscovo. O aventureirismo do presidente Mikhail Saakashvili persuadiu a maioria dos membros da NATO de que os riscos não compensavam o apoio ao radicalismo georgiano.
No caso da Ucrânia a instabilidade política e ausência de consenso interno sobre a adesão à NATO justificavam, por sua vez, todas as objecções a uma expansão da aliança a Leste, aliás sem fito estratégico visível.
Moscovo conseguiu, assim, o primeiro dos seus desideratos e a questão da instalação de sistemas de radar e anti-mísseis norte-americanos na República Checa e na Polónia, de dúbia utilidade, tornou-se uma questão secundária que serve apenas a Moscovo para negociar concessões no quadro da sua inviável proposta de segurança pan-europeia.
Desunião europeia, ganho russo
Sobra a Iniciativa de Parceria a Leste da União Europeia, envolvendo a Ucrânia, Moldova, Geórgia, Arménia, Azerbeijão e, eventualmente, a Bielorrússia, que almeja oferecer, em prazo indefinido, termos comerciais favoráveis, isenção de vistos e cooperação energética a estes estados que não reúnem condições nem económicas, nem políticas para negociarem a entrada no bloco europeu.
A inexistência de uma estratégia comum dos 27 em matéria energética dificulta, ainda mais, a concretização de projectos que estimulem as economias dos estados incluídos na Parceira a emanciparem-se da área de influência da Rússia.
A Alemanha vetou a concessão de financiamentos da União Europeia para o gasoduto Nabucco, apesar da Comissão considerá-lo de interesse estratégico para diversificar os fornecimentos através do acesso ao Mar Cáspio, e a concorrência entre os gasodutos Nord Stream, no Báltico e de interesse especial para Berlim, e South Stream no Mar Negro, com patrocínio russo e da Itália, garantem a Moscovo o domínio incontestado nos abastecimentos.
O comportamento errático dos políticos ucranianos confirma, por seu turno, os limites de cooperação com estados que alimentam contenciosos potencialmente explosivos com a Rússia.
Moscovo conseguiu, com o beneplácito de Washington, ver reconhecida na prática a sua área de influência no Leste europeu e no Cáucaso, vê travada a expansão da NATO e confirma a preponderância nas importações europeias de gás natural.
Trunfos fortes na Ásia Central
Na Ásia Central, o Kremlin, depois de levar o Quirguistão a negar a utilização da base aérea de Manas pelos Estados Unidos e os seus aliados, ofereceu os bons serviços da rede ferroviária russa para canalizar, via Cazaquistão, abastecimentos da NATO enviados da Letónia para as forças no Afeganistão.
O próximo passo russo é fazer valer a sua influência no Tadjiquistão onde a base aérea indiana de Farkhor, a única estrutura militar que Nova Deli tem no estrangeiro, ganhou importância acrescida para o esforço de guerra no Afeganistão, e facilitar as negociações entre Dushambé e Washington para o trânsito de material não letal destinado à NATO.
Apesar de a Rússia ter de contrabalançar os seus interesses na Ásia Central com os da China e da Índia, a crescente crise do Paquistão obriga os Estados Unidos a procurar alternativas e apoios na região e Moscovo passa a contar com mais trunfos negociais.
A tentativa de Obama de ganhar o apoio de Teerão para o esforço de guerra no Afeganistão, a troco da participação directa dos Estados Unidos nas negociações sobre o dossiê nuclear iraniano, passa também por Moscovo.
A Rússia, tal como o Irão, nada tem a ganhar com uma derrota da NATO no Afeganistão, mas ver os Estados Unidos em apuros numa guerra sem saída é um magnífico cenário negocial.
A administração Obama solicitou ao Kremlin que suspendesse o contrato com Teerão para envio de mísseis anti-aéreos de longo alcance S-300, depois de há dois anos ter fornecido mísseis anti-aéreos Tor-M1 de curto alcance, mas a Rússia parece ter concluído que, salvo um impraticável ataque militar norte-americano, o programa nuclear militar iraniano é irreversível.
A cooperação russo-iraniana no nuclear civil, patente na central de Busher, fornece, aliás, a Moscovo argumentos para o seu plano de desnuclearização militar do Médio Oriente que servirá para conter a proliferação após a mais que provável conclusão com êxito do projecto armamentista de Teerão.
A Rússia defende a cooperação internacional em programas nucleares civis através do fornecimento de urânio não enriquecido a países que o requeiram para fins pacíficos sob supervisão da Agência Internacional de Energia Atómica.
O acordo nuclear entre os Estados Unidos e a Índia, apesar de Nova Deli não ter assinado os Tratados de Interdição de Testes Nucleares e de Não-Proliferação, retirou boa parte dos argumentos de Washington para se opor às iniciativas da Rússia.
Concessões nos armamentos estratégicos
Os Estados Unidos e a Rússia estão em consonância para a assinatura de um novo Tratado de Redução de Armas Estratégicas que substitua o acordo de 1991, que expira em Dezembro, mas Moscovo tem duas exigências que Washington terá de acomodar.
O Kremlin pretende que o novo acordo não se limite à redução das ogivas nucleares, mas contemple, também, meios de transporte, designadamente mísseis intercontinentais balísticos, além de propor a interdição de estacionamento de armas ofensivas estratégicas fora dos territórios nacionais da Rússia e dos Estados Unidos.
Para Washington mais concessões estão na calha quanto à exigência russa de limitar ou suspender o desenvolvimento unilateral de sistemas de mísseis anti-balísticos e face à proposta conjunta de Moscovo e Pequim para limitar ou interditar a utilização de armas espaciais.
Obama vai pagar uma pesada factura para relançar as relações com a Rússia.
JN
A Rússia apresenta a conta a Obama
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A administração Obama definiu um entendimento com a Rússia como a primeira das reorientações estratégicas viáveis, mas ainda não apurou devidamente os custos das concessões que terá de fazer a Moscovo.
A administração Obama definiu um entendimento com a Rússia como a primeira das reorientações estratégicas viáveis, mas ainda não apurou devidamente os custos das concessões que terá de fazer a Moscovo.
O primeiro objectivo russo, partilhado por todas as tendências políticas em Moscovo, é pôr termo ao alargamento da NATO a Leste e reduzir a presença norte-americana na Ásia Central.
A decisão da NATO de retomar os contactos com Moscovo, suspensos desde 19 de Agosto, foi feita à custa de ignorar a exigência expressa pública e formalmente de que russos e georgianos teriam de retirar para as posições que ocupavam antes do eclodir da guerra.
Preponderância russa no Cáucaso
Moscovo mantém a sua presença militar na Abkázia e na Ossétia do Sul, mas os Estados Unidos convenceram os aliados mais renitentes, caso dos estados bálticos, da República Checa e da Polónia, a aceitarem sem contrapartidas a reactivação do Conselho Rússia-NATO.
A promessa de uma futura adesão da Geórgia à NATO mantém-se em agenda, mas basta constatar que os aliados não forneceram até agora o apoio prometido a Tiblissi para a reconstrução de infra-estruturas civis e muito menos ajuda militar para concluir que, de facto, a entrada georgiana na aliança foi posta de lado.
Uma eventual adesão da Geórgia foi sempre contestada devido aos contenciosos fronteiriços entre Tiblissi e Moscovo. O aventureirismo do presidente Mikhail Saakashvili persuadiu a maioria dos membros da NATO de que os riscos não compensavam o apoio ao radicalismo georgiano.
No caso da Ucrânia a instabilidade política e ausência de consenso interno sobre a adesão à NATO justificavam, por sua vez, todas as objecções a uma expansão da aliança a Leste, aliás sem fito estratégico visível.
Moscovo conseguiu, assim, o primeiro dos seus desideratos e a questão da instalação de sistemas de radar e anti-mísseis norte-americanos na República Checa e na Polónia, de dúbia utilidade, tornou-se uma questão secundária que serve apenas a Moscovo para negociar concessões no quadro da sua inviável proposta de segurança pan-europeia.
Desunião europeia, ganho russo
Sobra a Iniciativa de Parceria a Leste da União Europeia, envolvendo a Ucrânia, Moldova, Geórgia, Arménia, Azerbeijão e, eventualmente, a Bielorrússia, que almeja oferecer, em prazo indefinido, termos comerciais favoráveis, isenção de vistos e cooperação energética a estes estados que não reúnem condições nem económicas, nem políticas para negociarem a entrada no bloco europeu.
A inexistência de uma estratégia comum dos 27 em matéria energética dificulta, ainda mais, a concretização de projectos que estimulem as economias dos estados incluídos na Parceira a emanciparem-se da área de influência da Rússia.
A Alemanha vetou a concessão de financiamentos da União Europeia para o gasoduto Nabucco, apesar da Comissão considerá-lo de interesse estratégico para diversificar os fornecimentos através do acesso ao Mar Cáspio, e a concorrência entre os gasodutos Nord Stream, no Báltico e de interesse especial para Berlim, e South Stream no Mar Negro, com patrocínio russo e da Itália, garantem a Moscovo o domínio incontestado nos abastecimentos.
O comportamento errático dos políticos ucranianos confirma, por seu turno, os limites de cooperação com estados que alimentam contenciosos potencialmente explosivos com a Rússia.
Moscovo conseguiu, com o beneplácito de Washington, ver reconhecida na prática a sua área de influência no Leste europeu e no Cáucaso, vê travada a expansão da NATO e confirma a preponderância nas importações europeias de gás natural.
Trunfos fortes na Ásia Central
Na Ásia Central, o Kremlin, depois de levar o Quirguistão a negar a utilização da base aérea de Manas pelos Estados Unidos e os seus aliados, ofereceu os bons serviços da rede ferroviária russa para canalizar, via Cazaquistão, abastecimentos da NATO enviados da Letónia para as forças no Afeganistão.
O próximo passo russo é fazer valer a sua influência no Tadjiquistão onde a base aérea indiana de Farkhor, a única estrutura militar que Nova Deli tem no estrangeiro, ganhou importância acrescida para o esforço de guerra no Afeganistão, e facilitar as negociações entre Dushambé e Washington para o trânsito de material não letal destinado à NATO.
Apesar de a Rússia ter de contrabalançar os seus interesses na Ásia Central com os da China e da Índia, a crescente crise do Paquistão obriga os Estados Unidos a procurar alternativas e apoios na região e Moscovo passa a contar com mais trunfos negociais.
A tentativa de Obama de ganhar o apoio de Teerão para o esforço de guerra no Afeganistão, a troco da participação directa dos Estados Unidos nas negociações sobre o dossiê nuclear iraniano, passa também por Moscovo.
A Rússia, tal como o Irão, nada tem a ganhar com uma derrota da NATO no Afeganistão, mas ver os Estados Unidos em apuros numa guerra sem saída é um magnífico cenário negocial.
A administração Obama solicitou ao Kremlin que suspendesse o contrato com Teerão para envio de mísseis anti-aéreos de longo alcance S-300, depois de há dois anos ter fornecido mísseis anti-aéreos Tor-M1 de curto alcance, mas a Rússia parece ter concluído que, salvo um impraticável ataque militar norte-americano, o programa nuclear militar iraniano é irreversível.
A cooperação russo-iraniana no nuclear civil, patente na central de Busher, fornece, aliás, a Moscovo argumentos para o seu plano de desnuclearização militar do Médio Oriente que servirá para conter a proliferação após a mais que provável conclusão com êxito do projecto armamentista de Teerão.
A Rússia defende a cooperação internacional em programas nucleares civis através do fornecimento de urânio não enriquecido a países que o requeiram para fins pacíficos sob supervisão da Agência Internacional de Energia Atómica.
O acordo nuclear entre os Estados Unidos e a Índia, apesar de Nova Deli não ter assinado os Tratados de Interdição de Testes Nucleares e de Não-Proliferação, retirou boa parte dos argumentos de Washington para se opor às iniciativas da Rússia.
Concessões nos armamentos estratégicos
Os Estados Unidos e a Rússia estão em consonância para a assinatura de um novo Tratado de Redução de Armas Estratégicas que substitua o acordo de 1991, que expira em Dezembro, mas Moscovo tem duas exigências que Washington terá de acomodar.
O Kremlin pretende que o novo acordo não se limite à redução das ogivas nucleares, mas contemple, também, meios de transporte, designadamente mísseis intercontinentais balísticos, além de propor a interdição de estacionamento de armas ofensivas estratégicas fora dos territórios nacionais da Rússia e dos Estados Unidos.
Para Washington mais concessões estão na calha quanto à exigência russa de limitar ou suspender o desenvolvimento unilateral de sistemas de mísseis anti-balísticos e face à proposta conjunta de Moscovo e Pequim para limitar ou interditar a utilização de armas espaciais.
Obama vai pagar uma pesada factura para relançar as relações com a Rússia.
JN
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Geithner garante que os EUA vão fazer "o que for necessário" para reparar a economia
O secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, afirmou esta tarde que a administração de Obama vai fazer "o que for necessário" para reparar a economia dos EUA.
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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
O secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, afirmou esta tarde que a administração de Obama vai fazer “o que for necessário” para reparar a economia dos EUA.
Timothy Geithner acrescentou que os responsáveis em Wall Street “tornaram as coisas piores” quando continuaram a pagar prémios elevados aos executivos, mesmo quando os bancos começaram a demonstrar que estavam a entrar em ruptura.
O responsável pelo Tesouro norte-americano acrescentou que Barack Obama vai ser agressivo no que respeita a tentar pôr um fim à crise económica e financeira.
“É nossa obrigação limpar e reparar” a economia, acrescentou em entrevista à PBS, citado pela Bloomberg.
“Vamos fornecer o apoio e os recursos necessários para que eles [os bancos] consigam atingir os seus objectivos”, ou seja, que consigam emprestar dinheiro às empresas e às famílias.
JN
O secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, afirmou esta tarde que a administração de Obama vai fazer "o que for necessário" para reparar a economia dos EUA.
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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
O secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, afirmou esta tarde que a administração de Obama vai fazer “o que for necessário” para reparar a economia dos EUA.
Timothy Geithner acrescentou que os responsáveis em Wall Street “tornaram as coisas piores” quando continuaram a pagar prémios elevados aos executivos, mesmo quando os bancos começaram a demonstrar que estavam a entrar em ruptura.
O responsável pelo Tesouro norte-americano acrescentou que Barack Obama vai ser agressivo no que respeita a tentar pôr um fim à crise económica e financeira.
“É nossa obrigação limpar e reparar” a economia, acrescentou em entrevista à PBS, citado pela Bloomberg.
“Vamos fornecer o apoio e os recursos necessários para que eles [os bancos] consigam atingir os seus objectivos”, ou seja, que consigam emprestar dinheiro às empresas e às famílias.
JN
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Re: O pecado original do "pacotão" Obama
mandachuva Escreveu:"O pacote Obama vai falhar", dispara o economista húngaro Antal Fekete, de 77 anos, numa entrevista ao Expresso a partir de Acapulco. O programa de emergência americano aprovado este semana no Senado por um voto sofre do mesmo pecado original de anteriores, ainda que as caras tenham mudado e várias alíneas sejam diferentes. Consiste na mesma crença de verter moeda fiduciária na economia sem suporte de valor real, denuncia o professor nascido em Budapeste.
Fekete, que é matemático de formação, ironiza com a nova equipa económica e financeira de Obama. "A Sala Oval está refém de uma clique viciada numa mesma mistura de paradigmas keynesianos e monetaristas (da corrente de Milton Friedman)", afirma. Pode parecer um paradoxo, mas este cocktail vive de duas ideias para a função da "mão visível" do Estado: intervenção do braço do Estado no mercado colmatando alegadas "falhas" da procura em tempo de crise e manipulação financeira pelos bancos centrais da taxa de juro.
Fekete é um dos sobreviventes da chamada escola económica austríaca nascida em Viena no final do século XIX e que teve como fundador Karl Menger e como seguidores economistas de renome como Ludwig von Mises, o Nobel Friedrich Hayek e o próprio Joseph Schumpeter. A esta corrente sempre provocou alergia esta concepção do Estado intervencionista. Mises tinha uma frase célebre: a primeira obrigação de um economista é a de dizer aos governos o que não podem fazer.
Políticas letais na Sala Oval
As convicções dominantes em Washington são duas políticas letais, observa o professor reformado da Memorial University of Newfoundland, no Canadá, onde leccionou desde que saiu da Hungria aquando da invasão soviética de 1956. "A principal raiz das depressões não é o afundamento da procura, como sugeriu Keynes, mas a destruição de capital provocada pela deliberada supressão política das taxas de juro", explica-nos Fekete, que é considerado um dos especialistas da teoria de formação e origem dos juros. Pelo que o problema central não está na procura, no consumo, mas na "destruição de capital" ocorrida ciclicamente durante as "bolhas" e estoiros financeiros, sublinha.
Por outro lado, o mito das taxas de juro tendencialmente para zero como medicina curativa - usada, em diversas alturas, quer por Alan Greenspan como por Ben Bernanke que ainda está em exercício na Reserva Federal americana - deriva da ideia que os políticos e banqueiros centrais têm de que podem "gerir" a massa monetária a seu bel-prazer sem que haja um "sustentáculo" com real valor. Fekete recorda que "os japoneses acreditaram nos conselhos dos doutores monetários americanos" quando se viram atirados para a crise dos anos 1990 e sabe-se os resultados (negativos) dessa experiência até hoje. A "lei" de Fekete tem funcionado (ver no final).
A prenda estratégica oferecida à China
Essa tentação fiduciária agravou-se sobretudo desde o "golpe Nixon" em Agosto de 1971. O presidente americano cortou a relação do dólar com o padrão ouro, seguindo o conselho de Milton Friedman contra a opinião, por exemplo, do Nobel Paul Samuelson que defendia a desvalorização do dólar. O fecho da "janela do ouro" trouxe a euforia de dar impunemente à manivela na impressão da "nota verde". Depois, a espiral de "crédito sintético" não mais parou, recorda o nosso interlocutor que escreveu nos anos 1980 uma série de textos sobre política monetária - 'Os Dez Pilares de uma Moeda e Crédito saudáveis'.
O que isso gerou foi uma bebedeira de liquidez assente na ideia de eternamente se ficar a dever refinanciando a dívida sem planos sérios de a pagar alguma vez, acreditando na capacidade política de manter os credores na convicção da bondade do esquema. Sem temer que um dia a corda parta.
Entretanto, irónica e paradoxalmente, a liquidez artificial do consumidor americano e do estado despesista yankee nadando em moeda fiduciária provocou o inesperado: a China aproveitou a janela de oportunidade. Foi a prenda estratégica para o boom chinês e a sua enorme liquidez em dólares.
Um cenário do gelado ao escaldante
Fekete é, por isso, muito crítico das sugestões, nos EUA, de se desenvolver uma política de flexibilização monetária quantitativa (tecnicamente chamada de quantitative easing), de criar recipientes financeiros para o "lixo" do sistema, designados por bad bank, ou de nacionalizar a banca socializando as asneiras. "Além do mais, isso terá efeito zero na economia, e levará à bancarrota do governo americano", diz peremptório.
O que poderá ter como consequência um cenário evolutivo que Fekete antecipa: "a economia passar de um período de deflação - em curso - para um de hiperinflação mais tarde". Ou seja passar de um banho gelado para um duche a escaldar. Uma oscilação selvagem que pode surgir de surpresa e para a qual "o mundo não está preparado", diz o professor. E em que os fantasmas de uma economia caótica como a da República de Weimar na Alemanha dos anos 1920 e 1930 vêm à lembrança.
A hipótese de um cenário desses foi, recentemente, relembrada por dois analistas londrinos da Morgan Stanley Smith Barney num relatório ambíguo intitulado "Poderá a hiperinflação acontecer de novo?" (29 de Janeiro de 2009) "Obviamente, este é um cenário extremo", dizem Joachim Fels e Spyros Andreopoulos, que o classificam como "um possibilidade distante", mas concluem: "Será avisado não ignorar este risco". Referem que "um evento do tipo cisne negro" relativo a inflação ou mesmo hiperinflação faz sentido em certas condições.
Fekete propõe, por isso, o regresso progressivo ao padrão-ouro e ao sistema de taxas de câmbio fixas "que o mundo abandonou tão loucamente em 1931 e depois em 1971". Sugere à China que seja pioneira neste plano alternativo, pois o que ela detém agora "é um pilha de títulos de dívida (americanos), que, no final, podem não valer mais do que o papel impresso em que estão". Basta que o dólar colapse e que o Governo americano seja obrigado a declarar incumprimento. Um cenário "argentino" que muitos já andam a prognosticar. Pelo que a China deveria colocar as barbas de molho - além do mais é hoje em dia o principal fornecedor de ouro do mundo, tendo ultrapassado a África do Sul em 2007, segundo a consultora inglesa GFMS.
A "lei" de Fekete
Há uma relação perversa entre a manipulação em baixa das taxas de juro pelos bancos centrais e a circulação de capital, diz o matemático Antal Fekete. Apesar de ao cidadão comum endividado parecer que os juros em queda livre lhe vão aliviar a vida, Fekete deduziu uma "lei" que os economistas keynesianos e monetaristas não gostam especialmente: "à medida que a taxa de juro decai, o valor de liquidação da dívida aumenta - em vez de o diminuir, uma taxa de juro em queda aumenta o fardo da dívida". Por isso, Fekete considera a lógica de manipulação de taxas de juro tendencialmente para zero como uma arma "letal". E, a partir do momento "em que o saldo entre o valor de liquidação da dívida e os activos ultrapassa o capital, as firmas tornam-se insolventes. É o que aconteceu aos bancos nos EUA e no Reino Unido. É o que aconteceu à indústria americana do automóvel, por exemplo", conclui.
A destruição de valor pode não ser logo óbvia a nível macroeconómico. Revela-se por outros dados chocantes em que a América actual é pródiga.
Os números falam por si:
- o agregado M3 (indicador da massa monetária total na economia, que a Reserva Federal americana deixou de publicar desde Março de 2006) no final de 2008 estava a crescer 11% ao ano, segundo a Shadowstats.com;
- por cada dólar de PIB americano é necessário "imprimir" 6 notas verdes de um dólar (ou seja, o valor real em paridade de poder de compra do actual dólar é 1/6 do seu valor nominal!);
- a pirâmide de instrumentos financeiros "derivados", em Junho de 2008 (último dado semestral conhecido), segundo o Banco Internacional de Pagamentos totalizava 683 biliões de dólares (cerca de 531000 mil milhões de euros), ou seja 11 vezes o PIB mundial. Um grupo de quatro bancos multinacionais - JP Morgan Chase, Citibank, Bank of America e HSBC - detém 24% dessa pirâmide, segundo Andrew Hughes, da Global Research. Para alguns analistas, esta pirâmide poderá ser o fósforo que incendeia a floresta em 2009;
- o défice orçamental poderá rondar os 10% do PIB americano em 2009 e 2010 e manter-se em níveis vermelhos por vários anos (muitíssimo acima do que é proibido pelas regras da Zona Euro), segundo revelou o Borrowing Advisory Committee do Departamento do Tesouro.
Actualizado do artigo publicado na edição impressa de 7/02/2009 EXPRESSO.PT
O sublinhado a bold é meu. Alguém poderia desenvolver e explicar a ideia do parágrafo? (Branc0 andas por aí?) Obrigado
Tem a ver com o facto de cada vez que a taxa de juro e reduzida em metade, o valor de mercado dos titulos de dívida sobem na mesma linha.
Se alguem tem titulos a render 5%, e se os novos titulos so rendem 2.5%, é claro que só vai vender o titulo a um preço que compense a perda.
Ao que parece, o "valor de liquidação da divida" é algo que o mainstream nem sequer reconheçe (assumem que o capital da divida publica não é para ser pago mas apenas os juros) mas nos tempos que correm esta lógica está alterada.
Pela lógica actual, e como a FED acaba por ter de enterrar-se na compra dos títulos para manter a taxa baixa, estes podem nem chegar à maturação e virem a ser comprados pela FED em pleno decurso do prazo, aumentando assim esse fardo.
O Branc0 dirá isto muito melhor...
domingo, 8 de Março de 2009 | 15:06 Imprimir Enviar por Email
Obama anuncia nomeação de três altos cargos no Tesouro
O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou hoje a designação de três altos funcionários para o departamento do Tesouro, que engrossarão as fileiras de combate à crise económica, actualmente coordenadas pelo secretário Timothy Geithner.
Obama nomeou David Cohen como assistente do secretário do Tesouro para o financiamento ao terrorismo, Alan Kruegar como assistente para a política económica e Kim Wallace como assistente para assuntos legislativos.
«Da crise vem a oportunidade», disse o presidente.
«Com a liderança destes indivíduos talentosos e com toda a equipe económica, tenho a absoluta certeza de que vamos melhorar a economia e aproveitar esta oportunidade para garantir um futuro mais próspero», acrescentou.
Em plena guerra contra a pior crise financeira enfrentada pelos EUA em décadas, Geithner continua a ser o único membro confirmado no departamento do Tesouro pelo Congresso nos quase dois meses da presidência de Obama.
Os três designados hoje já trabalhavam como conselheiros de Geithner.
Lusa
Obama anuncia nomeação de três altos cargos no Tesouro
O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou hoje a designação de três altos funcionários para o departamento do Tesouro, que engrossarão as fileiras de combate à crise económica, actualmente coordenadas pelo secretário Timothy Geithner.
Obama nomeou David Cohen como assistente do secretário do Tesouro para o financiamento ao terrorismo, Alan Kruegar como assistente para a política económica e Kim Wallace como assistente para assuntos legislativos.
«Da crise vem a oportunidade», disse o presidente.
«Com a liderança destes indivíduos talentosos e com toda a equipe económica, tenho a absoluta certeza de que vamos melhorar a economia e aproveitar esta oportunidade para garantir um futuro mais próspero», acrescentou.
Em plena guerra contra a pior crise financeira enfrentada pelos EUA em décadas, Geithner continua a ser o único membro confirmado no departamento do Tesouro pelo Congresso nos quase dois meses da presidência de Obama.
Os três designados hoje já trabalhavam como conselheiros de Geithner.
Lusa
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
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