Crise na Grécia
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Como a Europa vai salvar a Grécia e a Irlanda da falência
Os países mais fortes da zona euro são obrigados a impedir que os mais fracos declarem bancarrota, se quiserem preservar o euro.
A zona euro já tem preparado um plano para evitar a bancarrota dos Estados-membros, sendo a Grécia e a Irlanda os principais candidatos a receber ajuda.
“Existe um plano [para evitar falências de países da zona euro]. Os ministros das Finanças acordaram em todos os procedimentos. O ponto principal é: ‘Nós não vamos deixar ninguém falir”, disse Otto Bernhardt, presidente do grupo de política financeira da CDU, o partido político da chanceler Ângela Merkel, citado pela “Reuters”.
Bernhardt adiantou que, de todos os países da zona euro, a Irlanda é o que “está na pior situação de todas”, seguido de perto pela Grécia. Este responsável deixou claro que qualquer ajuda financeira irá, no entanto, ter um preço.
“Vamos olhar de muito perto para os pecados cometidos no passado. Não iremos tolerar a existência de países com baixos impostos como a Irlanda até agora, por exemplo. Vamos insistir num nível mínimo de impostos para as empresas”, precisou Otto Bernhardt.
A Grécia e a Irlanda têm sido fortemente atingidas pela recessão global, e tem agora que pagar juros elevados para financiar a sua dívida, o que está a agravar os problemas financeiros destes países. Nas últimas semanas, tem aumentado a especulação de que os países mais fortes dos Dezasseis, como a Alemanha, poderão ter que vir em auxílio dos seus parceiros mais fracos.
Questionado sobre as probabilidades deste plano vir ser a implementado na realidade, Bernhardt disse que isso “depende do desenvolvimento da crise internacional. Pode ser que eles (a Irlanda) possam passar sem obter crédito. Mas as probabilidades de que tenhamos de ajudar são maiores do que as de eles não necessitarem de ajuda”.
Este responsável adiantou que já está preparado um fundo de reserva no Banco Central Europeu, que pode ser acedido a qualquer momento, em caso de necessidade.
“Já criámos um fundo no BCE”, disse, adiantando que qualquer Estado que necessite “vai receber empréstimos”.
“Estamos numa posição de poder agir em 24 horas. O BCE tomará acção imediata”, acrescentou Bernhardt, precisando que a autoridade monetária europeia “pode tornar disponível uma quantidade ilimitada de dinheiro”.
O presidente do grupo de política financeira esclareceu ainda que a Alemanha não tem alternativa senão ajudar os países da zona euro em dificuldades.
“Que alternativa temos? De outro modo, podemos perder a nossa moeda [o euro]”, lamentou
Fonte Diário Económico http://economico.sapo.pt/noticias/como- ... _6276.html
Cumprimentos,
Cap. Nemo
Cap. Nemo
Assim que este governo entrar no activo depois de ganhar as eleições é que vai ser o bom e o bonito.
Agora concordo que nãose podem manter as coisas como estão: generais e militares de topo com 6.000,00 eur de ordenado, reformas de 7.000,00 eur , 250 deputados a tratarem das suas vidinhas, Eurodeputados vão passar a ganhar o dobro (de 3500 para 7600 eur)!!
Tudo o que é ordenados acima de 3.000,00 eur devia ser "proibido" e este valor já é um exagero. É por isso que pagam 500 eur a um jovem licenciado, pq pagam 5000,00 a muitos...
Cumpr
Agora concordo que nãose podem manter as coisas como estão: generais e militares de topo com 6.000,00 eur de ordenado, reformas de 7.000,00 eur , 250 deputados a tratarem das suas vidinhas, Eurodeputados vão passar a ganhar o dobro (de 3500 para 7600 eur)!!
Tudo o que é ordenados acima de 3.000,00 eur devia ser "proibido" e este valor já é um exagero. É por isso que pagam 500 eur a um jovem licenciado, pq pagam 5000,00 a muitos...
Cumpr
- Mensagens: 676
- Registado: 8/1/2004 13:14
uly Escreveu:
Trata-se simplesmente de um typo.
Onde está 200€ deveria estar 2000€. (já corrigi)
O objectivo era simplesmente de cortar nas despesas que não iriam afectar gravemente as pessoas.
Cumps
Uly
Uly, assim já nos entendemos.
O que significa um 0 (zero)
Eu aprendi que o zero não valia nada, ao longo da vida vi que estava errada essa forma de ensinar.
keijas
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- Registado: 17/5/2008 19:41
- Localização: ourem
keijas Escreveu:uly Escreveu:Cá podiam começar por limitar as reformas para um valor de 200€ mensais.
É pouco mas é um sitio por onde começar
Sou de origem de muito próximo de Pombal e como o
modo de vida é sensívelmente igual (já lá vai o tempo que quem tinha pinhal estava bem), onde as populações são maioritariamente idosas, que vivem de
reformas muito baixas, não entendo onde te baseias para atirar com um nª desses.
Grosso modo, viviam do campo e do trabalho nas fábricas que não proporcionavam reformas para fazer face ao custo de vida actual.
Para falares assim leva-me a concluir que fazes parte do nº restrito daqueles que estão bem instalados.
Porque não propuseste acabar pura e simplesmente com as reformas,assim era mais fácil,deixavam de ter despesas para levantar aquilo que lhes permite ir sobrevivendo.
keijas
Trata-se simplesmente de um typo.
Onde está 200€ deveria estar 2000€. (já corrigi)
O objectivo era simplesmente de cortar nas despesas que não iriam afectar gravemente as pessoas.
Cumps
Uly
- Mensagens: 65
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- Localização: Pombal
Bom eu não sou a pessoa indicada para perceber estes sinais, mas isto tudo parece-me muito grave, um governo de um país ter de chegar a isto!!?
Só me passa pela cabeça é que se fará por cá mal entre um novo governo, seja ele qual for... obviamente este está deveras condicionado pelas eleições, não podiam ter vindo em pior altura para o PS, o que lhes vale é que têm uma oposição amiga, da esquerda à direita!!!
abraços
artista
Só me passa pela cabeça é que se fará por cá mal entre um novo governo, seja ele qual for... obviamente este está deveras condicionado pelas eleições, não podiam ter vindo em pior altura para o PS, o que lhes vale é que têm uma oposição amiga, da esquerda à direita!!!
abraços
artista
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http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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uly Escreveu:Cá podiam começar por limitar as reformas para um valor de 200€ mensais.
É pouco mas é um sitio por onde começar
Sou de origem de muito próximo de Pombal e como o
modo de vida é sensívelmente igual (já lá vai o tempo que quem tinha pinhal estava bem), onde as populações são maioritariamente idosas, que vivem de
reformas muito baixas, não entendo onde te baseias para atirar com um nª desses.
Grosso modo, viviam do campo e do trabalho nas fábricas que não proporcionavam reformas para fazer face ao custo de vida actual.
Para falares assim leva-me a concluir que fazes parte do nº restrito daqueles que estão bem instalados.
Porque não propuseste acabar pura e simplesmente com as reformas,assim era mais fácil,deixavam de ter despesas para levantar aquilo que lhes permite ir sobrevivendo.
keijas
- Mensagens: 905
- Registado: 17/5/2008 19:41
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nem as pensas!!!!!
Eu gostava de te ver a viver com uma reforma de 200€.
Ele á cada pensar, enfim......
Falas assim porque se calhar estás de bem com a vida.
Se pensasses mais nos outros de certeza que não falarias assim.
Abraços
Ele á cada pensar, enfim......
Falas assim porque se calhar estás de bem com a vida.
Se pensasses mais nos outros de certeza que não falarias assim.
Abraços
uly Escreveu:Cá podiam começar por limitar as reformas para um valor de 200€ mensais.
É pouco mas é um sitio por onde começar
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- Localização: Coimbra
Cá podiam começar por limitar as reformas para um valor de 2000€ mensais. Qualquer valor acima disso seria reduzido para 2000€.
Nenhum reformado receberia mais que esse valor.
É pouco mas é um sitio por onde começar.
Cumps
Uly
P.S. editado
Nenhum reformado receberia mais que esse valor.
É pouco mas é um sitio por onde começar.
Cumps
Uly
P.S. editado
Editado pela última vez por uly em 19/3/2009 12:54, num total de 1 vez.
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- Registado: 17/4/2008 11:13
- Localização: Pombal
Ora aí está uma boa medida
É nestes momentos que é preciso coragem e determinação. Provavelmente o Gov. Português deveria fazer o mesmo, especialmente ao mobiliário velho que se vai sentar no mobiliário novo da Assembleia da República que recebe ordenado sobre a reforma, sobre ajudas de custo, sobre despesas de representação, etc..
Cumprimentos

Cumprimentos
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- Registado: 27/5/2008 12:02
Crise na Grécia
Crise: Congelados salários de todos os funcionários públicos gregos que ganhem mais de 1.700 euros
18 de Março de 2009, 22:32
Atenas, 18 Mar (Lusa) - O Governo grego vai congelar os salários dos funcionários públicos com um salário bruto superior a 1.700 euros, incluindo juízes e membros do parlamento, anunciou hoje o ministro das Finanças Yiannis Papathanasiou.
Os cidadãos gregos, sem excepção, que tiverem um salário anual superior a 60 mil euros anuais terão de pagar pelo menos 1.000 euros num imposto único este ano, para o país lidar com os efeitos da crise económica mundial, afirmou o ministro das Finanças da Grécia.
"Estas são decisões difíceis mas penso que todos entenderão que esta crise não tem precedentes. Não existe outra opção, senão a de reduzir a despesa pública", explicou Yiannis Papathanasiou.
O ministro anunciou ainda que os pensionistas e funcionários públicos com baixos rendimentos irão receber um pagamento único este ano que poderá ascender aos 500 euros.
O crescimento da economia grega foi revisto em baixa para os 1,1 por cento, de 2,7 por cento iniciais, devido aos efeitos da crise económica mundial.
As últimas previsões apontam ainda para um défice na ordem dos 3,7 por cento do produto interno bruto em 2009.
NM.
Lusa/fim
18 de Março de 2009, 22:32
Atenas, 18 Mar (Lusa) - O Governo grego vai congelar os salários dos funcionários públicos com um salário bruto superior a 1.700 euros, incluindo juízes e membros do parlamento, anunciou hoje o ministro das Finanças Yiannis Papathanasiou.
Os cidadãos gregos, sem excepção, que tiverem um salário anual superior a 60 mil euros anuais terão de pagar pelo menos 1.000 euros num imposto único este ano, para o país lidar com os efeitos da crise económica mundial, afirmou o ministro das Finanças da Grécia.
"Estas são decisões difíceis mas penso que todos entenderão que esta crise não tem precedentes. Não existe outra opção, senão a de reduzir a despesa pública", explicou Yiannis Papathanasiou.
O ministro anunciou ainda que os pensionistas e funcionários públicos com baixos rendimentos irão receber um pagamento único este ano que poderá ascender aos 500 euros.
O crescimento da economia grega foi revisto em baixa para os 1,1 por cento, de 2,7 por cento iniciais, devido aos efeitos da crise económica mundial.
As últimas previsões apontam ainda para um défice na ordem dos 3,7 por cento do produto interno bruto em 2009.
NM.
Lusa/fim
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