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Caldeirão da Bolsa

Crise? Qual crise????

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por mais_um » 22/4/2009 1:03

Hoje fui ao Colombo assistir ao Roadshow do BIG/Commerzbank sobre Warrants, dei uma volta pelo centro e notei aquilo muito vazio, fui jantar à Lusitania e ao contrario do que estava habituado, estava vazio, assim como os outros restaurantes, facto que não era habitual à uns meses, comentei o facto com o empregado que me atendeu e ele referiu que esta situação está a ser frequente. Penso que as pessoas estão a deixar de consumir produtos não essenciais e a focarem-se só no que consideram essencial, tipo as férias... :mrgreen:

Um abraço,

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por atomez » 22/4/2009 0:38

Crise, qual crise?

Nos States vai abrir uma companhia aérea só para animais domésticos.

PetAirways

"They will be the first pet-only airline to take to the skies, starting in July. The first five cities to be served are Los Angeles, Denver, Chicago, New York and Washington, D.C."


<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/sc2lvz1LGTc&color1=0xb1b1b1&color2=0xcfcfcf&hl=en&feature=player_embedded&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/sc2lvz1LGTc&color1=0xb1b1b1&color2=0xcfcfcf&hl=en&feature=player_embedded&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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Re: É que com seiscentos e sessenta e seis milhões de diabos

por mais_um » 14/4/2009 0:28

sousadias Escreveu:Eu não consigo perceber como é que isto vai aguentar, ou seja um endividamento externo incrível, as exportações a definharem, o turismo e as remessas dos emigrantes "tudo bem meu" ... e olhando os números acima, só apetece tomar um XanaX e dedicar-se ao esotérico , aos buracos negros , ao alinhamento galáctico de 2012 e à liposaspiração 8-)


A receita é facil, já o fizemos no passado, decreta-se uma ditadura (a Manelinha já o sugeriu.. :mrgreen: :mrgreen: ), aumenta-se os impostos e reduz-se a despesa (diminui-se os salários do sector publico e as regalias sociais), foi a receita seguida pelo Salazar em 1928 e resolveu o problema. :mrgreen: :mrgreen:

A única dificuldade mesmo é a ditadura, mas se chegarmos a uma situação caótica, não será assim tão difícil... :twisted:

Agora mais a sério, imprime-se mais notas de Euro, se os EUA o fazem, porque não o fazemos também?... :mrgreen: :mrgreen:

Ainda mais a sério :mrgreen: :mrgreen: , a Irlanda está numa situação muito complicada (o desemprego duplicou, prevê-se um défice publico de cerca de 10% do PIB e tem uma divida externa na casa dos 900% do PIB, as exportações caíram a pique, etc...) é isso que está a fazer, vamos ver é se o povo não morre da cura...

http://www.finfacts.ie/irishfinancenews ... 6399.shtml

Um abraço,

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É que com seiscentos e sessenta e seis milhões de diabos...

por sousadias » 13/4/2009 22:18

Eu não consigo perceber como é que isto vai aguentar, ou seja um endividamento externo incrível, as exportações a definharem, o turismo e as remessas dos emigrantes "tudo bem meu" ... e olhando os números acima, só apetece tomar um XanaX e dedicar-se ao esotérico , aos buracos negros , ao alinhamento galáctico de 2012 e à liposaspiração 8-)
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por Tecto » 13/4/2009 21:25

logout, consideras mesmo que os funcionários públicos fazem parte da população portuguesa que

" não trabalha e recebe dinheiro do Estado " ?


:roll:
Existem duas estratégias básicas para ter sucesso nos negócios:
1. Nunca revelar tudo o que se sabe.
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por logout » 13/4/2009 20:50

.
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por Pata-Hari » 13/4/2009 20:28

É portanto fácil de entender que o sistema não pode ser sustentável. E poder-se-ia fazer algumas coisas se fossem melhor controlados os subsidios por baixa e por desemprego.
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por Elias » 13/4/2009 17:31

mais_um Escreveu:Alguns números curiosos:

Junho de 2007:

nº de reformados: 2751422
nº de crianças dos 0 aos 16: 1440740
nº de beneficiarios do RSI: 308000
nº de beneficiarios do subsidio de desemprego: 409000
nº de beneficiarios de subsidios de doença e maternidade: 110000

Ou seja cerca de 50% da população portuguesa não trabalha e recebe dinheiro do Estado.

Fonte: Segurança Social
http://195.245.197.196/left.asp?02.21.02.05.10


Vem a propósito citar a velha máxima: anda metade do mundo a trabalhar para alimentar a outra metade :twisted:
 
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por mais_um » 13/4/2009 17:09

Alguns números curiosos:

Junho de 2007:

nº de reformados: 2751422
nº de crianças dos 0 aos 16: 1440740
nº de beneficiarios do RSI: 308000
nº de beneficiarios do subsidio de desemprego: 409000
nº de beneficiarios de subsidios de doença e maternidade: 110000

Ou seja cerca de 50% da população portuguesa não trabalha e recebe dinheiro do Estado.

Fonte: Segurança Social
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A crise não é para todos...

por sousadias » 13/4/2009 14:45

Há um largo sector da sociedade com bons empregos e boas reformas que está a beneficiar da crise (a inlação baixou)e da democracia : em democracia há os direitos adquiridos e não há ondas . Hoje receber uma choruda reforma X 2 = Casal é simplesmente ultrapassar toda a riqueza renascentista . Depois, é bom e fica bem, lançar uns bitaites sobre contenção salarial e muita comiseração pelos desafortunados . Coitados dos Quinhentistas, eles também merecem porque estão apáticos e abúlicos, está bem ! vivem à custa das "sopas" dos pais e se eles forem reformado$$$$ tanto melhor .
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por Elias » 13/4/2009 12:52

mais_um Escreveu:Quem está desempregado é que sente a crise :(


Concordo totalmente.

Para os 92% que estão empregados, a crise até veio dar jeito, porque muitas coisas embarateceram.
 
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por mais_um » 13/4/2009 12:51

Boas!

Na minha humilde opinião, a crise ainda não atingiu o país como noutros paises, se analisarmos os dados do desemprego, facilmente verificamos que neste ultimo ano a taxa de desemprego em Portugal aumentou 7,8%, na Espanha aumentou 66,6% e na Irlanda aumentou 108%!

Tendo em conta que os custos dos emprestimos à habitação diminuiram substancialmente, assim como os combustiveis, etc...(basta ver que tivemos uma taxa de inflação negativa neste ultimo mês), acrescentando ainda que as pessoas, tendo em conta o ambiente de crise internacional, acabam por reduzir as despesas não essenciais, significa que para quem tem trabalho, tem mais dinheiro disponivel ao fim do mês. Por isto é que esta corrida às férias não me espanta.

Quem está desempregado é que sente a crise :(

Um abraço,

Alexandre Santos
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por varus » 9/4/2009 12:47

A crise existe , e é bem real, basta ver o desastre no sector industrial , nomeadamente no sector textil , em que as encomendas estão a cair a pique.
Mas existe um vasta população, em que os seus salários foram aumentados em 2.9 %, em que para Eles a crise é virtual.
A outra parte , são funcionários bancários( que não estão ser afectados), os trabalhadores e empresários , já estão a sentir e estão assustados, mas a festa continua.
Depois existe, uma parte da população , com boas reformas.
Depois vem o TGV , o novo aeroporto,etc.
O país está a caminhar para uma tempestade perfeita, mas o povo tem a noção da realiade, mas para esquecer, férias com escape, alguém vai ter que fechar a porta.
Na CNBC , já se está a falar de Portgal, devido á baixa de rating da Irlanda.
 
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por Elias » 9/4/2009 11:49

Hotéis e unidades de turismo rural do Alentejo esgotados
Nacional | 2009-04-08 17:27

As principais unidades hoteleiras do Alentejo estão esgotadas ou quase cheias para o fim-de-semana alargado da Páscoa, sobretudo devido a um aumento dos turistas nacionais, revelou hoje às agência Lusa o responsável da Turismo do Alentejo.
“Esta época da Páscoa será excelente ao nível de ocupação hoteleira em todo o Alentejo, desde Portalegre, a Évora, Beja e Litoral Alentejano”, afiançou o presidente da Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo, António Ceia da Silva.

Baseado em dados fornecidos pelas unidades hoteleiras e de turismo em espaço rural, o mesmo responsável adiantou que a “maior parte” dos turistas que escolheram a região para passar a Páscoa são “nacionais”.

“São indicadores muito preciosos porque mostram que há uma vontade enorme dos portugueses em visitar o Alentejo, o que nos deixa muito satisfeitos e insere-se no espírito da campanha promocional ‘No Alentejo Há Mais’, para captar mais turistas nacionais”, disse.

Realçando que o número de turistas portugueses “cresceu imenso”, Ceia da Silva salientou que a taxa de ocupação nos hotéis e turismos rurais está praticamente a cem por cento, mas “ainda há alguns quartos disponíveis”.

Os turistas que pernoitem na região, acrescentou, irão receber uma caixa de benefícios, na unidade hoteleira em que ficarem, que inclui a oferta de uma terceira noite na região, numa outra altura, entradas gratuitas em museus, sobremesas nos restaurantes aderentes, entre outras promoções.

Numa ronda efectuada hoje pela Lusa junto de alguns dos principais hotéis e unidades de turismo rural alentejanos foi possível verificar que estão esgotados ou quase cheios.

“Estamos muito perto dos cem por cento e já é assim desde o início da semana passada, quando começaram as férias escolares das crianças”, revelou o Clube de Campo Vila Galé, perto de Beja, explicando que os clientes, “95 por cento dos quais nacionais”, são “sobretudo famílias”.

Já a Pousada de S. Francisco, em Beja, e a Pousada do Castelo de Alvito referiram que a taxa de ocupação para os próximos dias ronda “os 90 por cento”.

Quanto a Évora, as duas unidades da cadeia M’Ar de Ar existentes na cidade, de quatro e cinco estrelas, ainda têm alguns quartos disponíveis para quinta-feira, mas a ocupação está completa entre sexta-feira e domingo, igualmente com muitos portugueses.

Os 170 quartos do Évorahotel estão esgotados a partir de quinta-feira, e o Convento do Espinheiro, unidade de cinco estrelas a poucos quilómetros da cidade, espera uma ocupação de “90 a cem por cento” para os próximos dias.

“Nesta Páscoa, temos muitas actividades para os nossos clientes, que vão, por exemplo, poder aprender a abrir com fogo uma garrafa de vinho licoroso ou com um sabre uma garrafa de espumante, a conhecer melhor as ervas aromáticas ou assistir à Missa Pascal na nossa igreja”, disse uma funcionária da unidade hoteleira.

Na região de Portalegre, o Hotel Sol e Serra, em Castelo de Vide, está esgotado para sexta-feira e sábado, o mesmo acontecendo com o Hotel Rural da Lameira, em Alter do Chão.

Fonte: AO/Online (www.acorianooriental.pt)
 
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por Açor3 » 9/3/2009 13:03

Estimativas dos analistas
Aumentos de capital na Europa podem atingir 300 mil milhões de euros em 2009
A crise acelerou a necessidade de financiamento das empresas. O recurso a aumentos de capital está a ser uma opção cada vez mais procurada. Os analistas estimam que os aumentos de capital na Europa possam alcançar, este ano, os 300 mil milhões de euros.

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Patrícia Silva Dias
patriciadias@negocios.pt


A crise acelerou a necessidade de financiamento das empresas. O recurso a aumentos de capital está a ser uma opção cada vez mais procurada. Os analistas estimam que os aumentos de capital na Europa possam alcançar, este ano, os 300 mil milhões de euros.

Tem sido no sector da banca que o recurso a aumentos de capital tem sido mais significativo. No entanto, os analistas acreditam que vai estender-se a outros sectores de actividade. O banco de investimento americano Goldman Sachs estima que os aumentos de capital fora da banca venham a situar-se entre 100 e 300 mil milhões de euros, segundo noticia o diário espanhol “Cinco Días”.

“Devido ao elevado custo da dívida, à queda dos resultados operativos e à debilidade dos balanços das empresas, é muito provável que as empresas recorram ao mercado à procura de financiamento”, explica o banco norte-americano, numa nota de investimento citada pelo “Cinco Días”.

Perspectiva semelhante tem o Citigroup, que aponta para que as empresas europeias venham a aumentar o seu capital entre 200 e 300 mil milhões de euros durante este ano e o próximo.


JN
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por trial » 8/3/2009 13:36

Crise O FMI Resolve , Se Maomé não vai à Montanha, vai a Montanha a Maomé.

Por outras palavras se não há desvalorização da moeda, vai haver menos moedas para os trabalhadores ao fim do mês.

Esta é e vai continuar a ser a forma mais eficaz de combater os desequilíbrios , eu posso não gostar, para reajustar economias em dificuldades , este método tem o mérito de já ter dados provas .



"Plusieurs pays réduisent les salaires de leurs fonctionnaires

Cette baisse des rémunérations alimente la grogne sociale. Après la décision de diminuer les traitements de plus de 7 %, une manifestation a réuni 120 000 personnes à Dublin


En Irlande, le premier ministre Brian Cowen a décidé le 3 février, contre l'avis des syndicats, de réduire de plus de 7 % le traitement dans la fonction publique, par le biais d'un prélèvement destiné à financer les retraites.

La Lettonie a imposé de son côté en janvier une baisse de 15 % des revenus de ses fonctionnaires, dans le cadre du soutien apporté par le Fonds monétaire international (FMI), et l'Union européenne.

Sous perfusion internationale elle aussi, la Hongrie a supprimé le treizième mois dans la fonction publique. La Roumanie pourrait être obligée de faire de même si le FMI et les Vingt-Sept volent à son secours dans les prochaines semaines.

Le phénomène pourrait faire tache d'huile si la crise s'aggrave encore, en dehors comme au sein de la zone euro. Lors d'une récente visite à Dublin, Jean-Claude Trichet, le président de la Banque centrale européenne, a appelé les gouvernements " à poursuivre des politiques de dépenses courageuses, en particulier en matière de salaires dans le public ".

Cette cure d'austérité promise aux agents du secteur public explique d'ailleurs en partie les réticences de certains gouvernements d'Europe centrale à frapper à la porte du FMI. "

La Pologne a fait appel à lui lors de la transition, voici vingt ans, mais c'est presque inimaginable aujourd'hui, tant les exigences du fonds seraient impopulaires ", explique un responsable polonais.
La baisse des salaires dans la fonction publique est en effet de nature à alimenter la grogne sociale.

A Dublin, 120 000 manifestants - un record - ont protesté le 21 février contre la décision du gouvernement de rogner les traitements publics, alors que le déficit irlandais devrait frôler les 10 % du PIB cette année.

En Lettonie, le plan d'austérité a entraîné la chute du gouvernement, après de violentes manifestations à Riga.

Dans plusieurs pays dont la situation est meilleure, comme la France et l'Allemagne, de telles mesures sont difficiles à imaginer à l'heure où les autorités engagent des dizaines de milliards d'euros pour assurer la survie du secteur bancaire.

.
Philippe Ricard"
 
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por corvo47 » 8/3/2009 13:14

Até acredito que a noticia seja verdadeira.

Esta é a chamada noticia pavão.Muitas penas e pouca carne.

Tenho clientes que já marcaram as suas queridas férias da Páscoa e não me pagam contas "ridículas", ainda de 2008.

Outros que encontro em altas patuscadas, dentro dos estabelecimentos sem surpresa, porque antes já tinha reconhecido o seu carro topo de gama, estacionado no parque do restaurante.
Normalmente cumprimento-os como se tudo fosse normal e também é normal depois...durante o trabalho ao justificarem o não pagamento das "facturitas" saltarem com afirmações do tipo-Epá isto está muito mal, etc, etc, etc,

Por cá tudo é possível,tudo é normal.

Pegando no titulo de um tópico muito recente e com uma pequena alteração, eu acho que "Portugal pode implodir nos próximos tempos". :mrgreen:


Um abraço.
Nunca te é dado um desejo sem também te ser dado o poder de o realizares.Contudo,poderás ter de lutar por isso. Richard Bach "in" Ilusões.
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por atomez » 8/3/2009 4:56

Um facto conhecido da psicologia é que uma "boa experiência" tem muito maior valor psicológico que uma "coisa boa".

Quer dizer, se tiver 1000 € disponíveis, e não mais que isso, é psicologicamente mais útil gastá-los numas mini-férias de alta qualidade que por exemplo comprar uma TV LCD.

Embora a coisa em si dure mais tempo rapidamente acaba o periodo de novidade e passa a ser mais uma coisa como as outras, enquanto que uma boa experiência perdura agradavelmente na memória para sempre e portanto é emocionalmente mais rentável.

Além do que há aquele princípio básico de sobrevivência -- "deixa lá encher a mula agora enquanto se pode, sabe-se lá quando é que voltamos a jantar..."

Nessas coisas nós, portugueses, somos muito perspicazes ... :wink:
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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por artista_ » 8/3/2009 3:16

A crise existe, só não vê quem não quer... se o conteúdo da notícia é realmente verdadeiro fico bastante surpreendido, se calhar será mais uma demonstração de que os portugueses pensam primeiro na farra e depois em organizar as finanças... ou então pediram empréstimos para viajar no BPN! :mrgreen: :mrgreen: (não resisti)

abraços

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Crise? Qual crise????

por mais_um » 8/3/2009 2:43

Turismo: Agências de viagens resistem à crise, mantêm procura nas férias da Páscoa
07 de Março de 2009, 10:35

Lisboa, 07 Mar (Lusa) - Os portugueses continuam a aproveitar a Páscoa para tirar uns dias de férias e, apesar da crise, as agências de viagens contactadas pela Lusa registam uma procura semelhante ou até superior à Páscoa de 2008.

Os destinos no topo das preferências dos "turistas pascais" são principalmente Cabo Verde, Brasil, Algarve ou Madeira.

A Agência Abreu e a Top Atlântico (grupo Espírito Santo Viagens), duas das mais representativas do mercado, estão receber pedidos de viagens "ao nível de 2008", mas na Soltrópico o número de passageiros que já comprou bilhetes quase duplicou face à Páscoa do ano passado.

"As reservas estão a decorrer normalmente", disse à agência Lusa, o administrador da Top Atlântico, Helder Alves, acrescentando que "o número de pessoas reservadas se encontra dentro dos objectivos, o que quer dizer em linha com 2008".

Na Agência Abreu, "depois de um início tímido, as reservas estão a avançar a bom ritmo" e chegam ao nível do ano passado, disse à Lusa fonte da empresa que considera os resultados "positivos face à actual conjuntura".

Da parte da Soltrópico, a imagem transmitida pelo director de Marketing e Logística, Tiago Serras Rodrigues, é mais animadora pois aponta para uma subida de 91 por cento no número de passageiros com reservas para viajar na Páscoa, na comparação com 2008.

Um total de 1.674 passageiros já reservou viagens de Páscoa na Soltrópico, disse Serras Rodrigues.

Quanto aos destinos, com ou sem crise, os portugueses continuam a procurar o sol, optando na maioria por Cabo Verde e pelo Brasil, nas deslocações mais longínquas e, quando se ficam por Portugal, pelo Algarve e Madeira.

Na Soltrópico, Cabo Verde é mesmo um sucesso, com vendas Cabo Verde que mais que duplicaram face à Páscoa de 2008, um acréscimo de 135 por cento que Tiago Serras Rodrigues explica com o início de uma segunda ligação aérea não regular para a Ilha da Boavista, que se junta ao voo para a Ilha do Sal, já a funcionar desde 2004.

Mas a resposta da procura também foi "proporcional por se tratar de um destino em voga", acrescentou Serras Rodrigues.

Os clientes da Top Atlântico continuam a procurar as Caraíbas e o Brasil - embora seja um destino que registe "alguma quebra" -, para além de Cabo Verde e das Ilhas Espanholas, a que se juntam a Madeira e Algarve, no mercado interno, como especificou o administrador da empresa.

Nos balcões da Agência Abreu têm sido mais procuradas as viagens para Algarve, Disney, Tunísia, Cabo Verde e Brasil.

O mundo mágico da Disney - para além de Cabo Verde - é dos destinos que mais clientes da Abreu atrai, segundo fonte da empresa, que realçou "o grande aumento" de vendas a quem quer ver o Rato Mickey e os amigos.

Acerca das reservas para as férias de Verão, parecer ser ainda muito cedo para saber como vão os portugueses enfrentar o calor em tempo de crise, até porque se mantém a tendência de reservar mais em cima da hora da viagem.

"Ainda é muito cedo para reservas significativas para este período", disse o director de Marketing da Soltropico.

Já a fonte da Abreu disse que "as reservas ainda não têm muita expressão".

Por um lado, a programação desta agência ainda não saiu, e por outro lado, muitos portugueses "esperam a chegada da feira de Viagens Mundo Abreu, no início de Abril", para escolher as suas viagens", adiantou.

EA.

Lusa/Fim
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