Para onde Portugal?
Vale a pena ler
o livro de Fernando Pimenta
Quem queria a independia de Angola?
http://recordacoescasamarela.blogspot.c ... -gora.html
e de Moçambique?
A Entrevista de Almeida Santos é elucidativa
Onde estão todos estes independentistas?.. Porque não ficaram por lá?
Vão aos partidos, vão aos aparelhos, vão aos orgãos de decisão, Vão aos meios de comunicação e encontram-nos a todos....
Quem queria a independia de Angola?
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e de Moçambique?
A Entrevista de Almeida Santos é elucidativa
Onde estão todos estes independentistas?.. Porque não ficaram por lá?
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Elites, mas que elites?
Hoje não existem ou melhor, foram transformadas em grupos / associações de xicos espertos. "Esperteza saloia" que servem avidamente os seus interesses. Claro que a classe política portuguesa é feita desta massa ignobil de gente...
O que interessa é conquistar votos, votos que valem contos! (euros)
O que eu queria era poder olhar para o horizonte e encontrar um hino como aquele que encontrei no Afeganistão e em outras partes nunca referenciadas por mim.
Não me fale em alternativa com esta classe politica, porque nunca irá de momento surgir... poderes instalados é que orientam a direcção. Esquerda; centro; direita o que são? Paradigmas do tempo!
Você provavelmente na sua função terá que dar soluções eu infelismente terei que apresentar problemas com o intuito de serem resolvidos... porém é que quando apresento um problema saio com dois.
Hoje não existem ou melhor, foram transformadas em grupos / associações de xicos espertos. "Esperteza saloia" que servem avidamente os seus interesses. Claro que a classe política portuguesa é feita desta massa ignobil de gente...
O que interessa é conquistar votos, votos que valem contos! (euros)
O que eu queria era poder olhar para o horizonte e encontrar um hino como aquele que encontrei no Afeganistão e em outras partes nunca referenciadas por mim.
Não me fale em alternativa com esta classe politica, porque nunca irá de momento surgir... poderes instalados é que orientam a direcção. Esquerda; centro; direita o que são? Paradigmas do tempo!
Você provavelmente na sua função terá que dar soluções eu infelismente terei que apresentar problemas com o intuito de serem resolvidos... porém é que quando apresento um problema saio com dois.
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150 000 postos de trabalho... era a solução
Exclusão social ameaça 30 mil desempregados
RUDOLFO REBÊLO
TIAGO SOUSA DIAS-ARQUIVO DN
Emprego. No final de 2008, o desemprego real afectava 565 800 pessoas e mais 30 mil cidadãos estavam a caminho de cair na rede do rendimento social de inserção. Em 2009, as previsões oficiais apontam para um agravamento do mercado de trabalho e para um aumento do número de excluídos
O desemprego real atingiu 565 800 portugueses em 2008 - 10,1% da população activa - e mais 30 mil cidadãos estão em risco de exclusão social, sendo potenciais candidatos à rede do rendimento social de inserção (ex-rendimento mínimo garantido), de acordo com os dados referentes ao desemprego divulgados pelo INE. Este ano, com o agravamento do desemprego, a exclusão social deverá aumentar.
Marginalizados dos dados oficiais do desemprego e ameaçados de exclusão no mercado de trabalho, estas três dezenas de milhares de trabalhadores são apelidados de "desencorajados". São os "desanimados", que respondem no inquérito trimestral do INE não saber procurar trabalho ou "achar" que "não vale a pena procurar trabalho". Não entram na contabilidade do desemprego real e estão, por isso, no limiar da exclusão social. Mais tarde ou mais cedo, deve- rão entrar nas contas do rendimento social de inserção. Uma perspectiva cada vez mais real, já que a economia continua a dar sinais de degradação, sem oferta de emprego.
Em Dezembro passado, a taxa de desemprego foi fixada nos 7,6% da população (activa), afectando 427,1 mil portugueses. Uma quebra de 0,4 pontos percentuais face a 2007, menos 21 mil desempregados. Mas as estatísticas oficiais escondem (em 2008) mais 139 mil portugueses sem trabalho, o que, no conjunto, representa 10,1% da população activa.
São duas as categorias excluídas das estatísticas (para além dos 30 mil "desencorajados"). Na realidade, existiam 69,4 mil "inactivos disponíveis", que apenas um critério estatístico afasta das listas oficiais do desemprego do INE. São os desempregados que respondem no inquérito do INE que não procuraram trabalho nas últimas três semanas.
Existem mais 69 mil portugueses inseridos pelo Instituto de Estatísticas em outra categoria: a do "subemprego visível", que também entram na contabilidade do desemprego real. São os apelidados de "biscateiros". O número de portugueses que caiu neste "modo de vida" aumentou 4% em relação a 2007.
O exército dos sem trabalho de-verá aumentar este ano, de acordo com a generalidade das previsões. A OCDE, bem como o Banco de Portugal e o Governo, estima que o 2009. Isto significa que pelo menos 35 mil a 50 mil pessoas deverão perder o emprego em 2009. Outras 40 mil pessoas - que em média todos os anos entram para o mercado de trabalho - deverão manter-se inactivas. Ao mesmo tempo, a degradação da economia poderá empurrar para a exclusão social mais alguns milhares de trabalhadores.|
RUDOLFO REBÊLO
TIAGO SOUSA DIAS-ARQUIVO DN
Emprego. No final de 2008, o desemprego real afectava 565 800 pessoas e mais 30 mil cidadãos estavam a caminho de cair na rede do rendimento social de inserção. Em 2009, as previsões oficiais apontam para um agravamento do mercado de trabalho e para um aumento do número de excluídos
O desemprego real atingiu 565 800 portugueses em 2008 - 10,1% da população activa - e mais 30 mil cidadãos estão em risco de exclusão social, sendo potenciais candidatos à rede do rendimento social de inserção (ex-rendimento mínimo garantido), de acordo com os dados referentes ao desemprego divulgados pelo INE. Este ano, com o agravamento do desemprego, a exclusão social deverá aumentar.
Marginalizados dos dados oficiais do desemprego e ameaçados de exclusão no mercado de trabalho, estas três dezenas de milhares de trabalhadores são apelidados de "desencorajados". São os "desanimados", que respondem no inquérito trimestral do INE não saber procurar trabalho ou "achar" que "não vale a pena procurar trabalho". Não entram na contabilidade do desemprego real e estão, por isso, no limiar da exclusão social. Mais tarde ou mais cedo, deve- rão entrar nas contas do rendimento social de inserção. Uma perspectiva cada vez mais real, já que a economia continua a dar sinais de degradação, sem oferta de emprego.
Em Dezembro passado, a taxa de desemprego foi fixada nos 7,6% da população (activa), afectando 427,1 mil portugueses. Uma quebra de 0,4 pontos percentuais face a 2007, menos 21 mil desempregados. Mas as estatísticas oficiais escondem (em 2008) mais 139 mil portugueses sem trabalho, o que, no conjunto, representa 10,1% da população activa.
São duas as categorias excluídas das estatísticas (para além dos 30 mil "desencorajados"). Na realidade, existiam 69,4 mil "inactivos disponíveis", que apenas um critério estatístico afasta das listas oficiais do desemprego do INE. São os desempregados que respondem no inquérito do INE que não procuraram trabalho nas últimas três semanas.
Existem mais 69 mil portugueses inseridos pelo Instituto de Estatísticas em outra categoria: a do "subemprego visível", que também entram na contabilidade do desemprego real. São os apelidados de "biscateiros". O número de portugueses que caiu neste "modo de vida" aumentou 4% em relação a 2007.
O exército dos sem trabalho de-verá aumentar este ano, de acordo com a generalidade das previsões. A OCDE, bem como o Banco de Portugal e o Governo, estima que o 2009. Isto significa que pelo menos 35 mil a 50 mil pessoas deverão perder o emprego em 2009. Outras 40 mil pessoas - que em média todos os anos entram para o mercado de trabalho - deverão manter-se inactivas. Ao mesmo tempo, a degradação da economia poderá empurrar para a exclusão social mais alguns milhares de trabalhadores.|
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Caro Alexandre
Já que já está tão preparado a questão que colocamos é a mesma:
Traga-nos soluções não problemas
O que é que acontece quando um povo com tantos séculos não vê soluções e desanima?
Em democracia... deixa de cumprir o seu dever cívico de votar...mas há sepre os gamela ou pocilga
Votar no Bloco de Esquerda que nunca mais haverá necessidade de votar
Influenciar, como no 25 , os militares a avançarem com as armas e fazer de conta novamente
Uma guerra civil que acabe com isto tudo e os portugueses possam até à morte , mais rápida,
"desabafar" a sua raiva contra todas as promessas feitas pelos vigaristas... Para muitos começa a serpreferível a morte a sério do que esta vida de zombi
cumprimentos
mcarvalho
Traga-nos soluções não problemas
O que é que acontece quando um povo com tantos séculos não vê soluções e desanima?
Em democracia... deixa de cumprir o seu dever cívico de votar...mas há sepre os gamela ou pocilga
Votar no Bloco de Esquerda que nunca mais haverá necessidade de votar
Influenciar, como no 25 , os militares a avançarem com as armas e fazer de conta novamente
Uma guerra civil que acabe com isto tudo e os portugueses possam até à morte , mais rápida,
"desabafar" a sua raiva contra todas as promessas feitas pelos vigaristas... Para muitos começa a serpreferível a morte a sério do que esta vida de zombi
cumprimentos
mcarvalho
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Timbrado10 Escreveu:Com este congresso... para onde iremos Portugal?
Apagão!
Hugo Chavez não está!
Pisca-se o olho e chama-se o povo de ignorante!
(este congresso foi só propaganda da mais barata e oca que alguma vez já vi)´
Ausência e abstracção da realidade!
Crise, qual crise?
(ainda bem que veio, pensa o xico)
Necessidade de relançamento do xico!
Paulo Pedroso, como é possivel ainda aparecer por ali? Será que é só amigo do xico?
Ana Gomes a proscrita! (ainda acreditava ser alguèm... só mesmo o xico para a ter ali a pastar)
Ausência de...tudo
O xico,o negro das campanhas, devia era estar detrás das grades.
Porra, para onde Portugal?
Não é uma questão politica, é ausencia dela!
Caro Timbrado,
Pelos seus comentários já deu para notar que é anti-Socrates ou/e PS, mas os argumentos usados por si contra ele, veja-se o caso do congresso, aplicam-se aos restantes partidos, são todos iguais.
É triste quando as elites, por exemplo neste caso o Manuel Alegre, derrotado nas urnas à 5 ou 6 anos, quando foi a escolha para candidato a lider do PS, tenha ficado em casas nas ultimas eleições e agora tendo uma oportunidade de defender as suas ideias perantes os outros membros da partido tenha ficado em casa, é assim que se defende a democracia? Só aparece quando se ganha?
Gostava de ver da sua parte (e dos restantes) além das constantes criticas, sugestões para resolver alguns dos nossos problemas, dizer que está tudo mal e gritar aos 7 ventos, "faltam valores!!" não resolve nenhum problema.
Há bastantes anos, quando assumi o cargo de director tive uma reunião com o administrador com o pelouro da minha area e meio a sério, meio a brincar, umas das coisas que ele disse foi:
Não me traga problemas, traga-me soluções!
A si e a todos os que passam a vida a dizer mal de tudo e de todos, digo o mesmo, apresentem soluções.
Cumprimentos,
Alexandre Santos
Alternativa existe só que não faz passar a imagem!
Existe? Já nem sei se existe!
Sim, estou preparado para mais 4 anos.
Não sei é se Portugal aguentará. Mas tudo bem, "acordarás na cama onde te tiveres deitado"
O povo é cego!
Não vêm, quem é esta gente?
Não simpatizo com o xico! Mas olho ao meu redor e o que vejo?
Uma vez...
Em território Afegão perdi-me numa missão devido a uma emboscada...pensei, a ultima 7,32 é para mim!
Ao anoitecer atrevi-me a olhar ao meu redor e vi os meus camaradas que me procuravam, que alegria, que satisfação, que bom ter olhado para o horizonte...
Agora bem olho só que nem vejo nem me procuram!
Para onde Portugal?
Existe? Já nem sei se existe!
Sim, estou preparado para mais 4 anos.
Não sei é se Portugal aguentará. Mas tudo bem, "acordarás na cama onde te tiveres deitado"
O povo é cego!
Não vêm, quem é esta gente?
Não simpatizo com o xico! Mas olho ao meu redor e o que vejo?
Uma vez...
Em território Afegão perdi-me numa missão devido a uma emboscada...pensei, a ultima 7,32 é para mim!
Ao anoitecer atrevi-me a olhar ao meu redor e vi os meus camaradas que me procuravam, que alegria, que satisfação, que bom ter olhado para o horizonte...
Agora bem olho só que nem vejo nem me procuram!
Para onde Portugal?
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Com este congresso... para onde iremos Portugal?
Apagão!
Hugo Chavez não está!
Pisca-se o olho e chama-se o povo de ignorante!
(este congresso foi só propaganda da mais barata e oca que alguma vez já vi)´
Ausência e abstracção da realidade!
Crise, qual crise?
(ainda bem que veio, pensa o xico)
Necessidade de relançamento do xico!
Paulo Pedroso, como é possivel ainda aparecer por ali? Será que é só amigo do xico?
Ana Gomes a proscrita! (ainda acreditava ser alguèm... só mesmo o xico para a ter ali a pastar)
Ausência de...tudo
O xico,o negro das campanhas, devia era estar detrás das grades.
Porra, para onde Portugal?
Não é uma questão politica, é ausencia dela!
Apagão!
Hugo Chavez não está!
Pisca-se o olho e chama-se o povo de ignorante!
(este congresso foi só propaganda da mais barata e oca que alguma vez já vi)´
Ausência e abstracção da realidade!
Crise, qual crise?
(ainda bem que veio, pensa o xico)
Necessidade de relançamento do xico!
Paulo Pedroso, como é possivel ainda aparecer por ali? Será que é só amigo do xico?
Ana Gomes a proscrita! (ainda acreditava ser alguèm... só mesmo o xico para a ter ali a pastar)
Ausência de...tudo
O xico,o negro das campanhas, devia era estar detrás das grades.
Porra, para onde Portugal?
Não é uma questão politica, é ausencia dela!
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Ainda bem que te correu tudo bem, mas o que eu queria dizer era o facto de serem obrigados a ir para uma guerra que à grande maioria dos nossos soldados não dizia nada. Alguns já com família, pobres, sem acesso a qualquer informação do destino, muitos só com a recruta, não era como hoje que até as guerras são em directo na televisão.
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O nosso problema efectivo é que não conseguimos ler em conjunto a nossa história, pelo que nos leva a argumentar e a contra argumentar factos passados,sem termos seguer a inteligência de os interpretarmos.
Assim o presente fica para os lados do futuro...!
Fui ferido no Iraque, levei um tiro no omoplata a bala entrou e saíu... só fui tratado ao 4º dia, estavamos numa operação "esquisita", pensei em morrer. Não morri porque era uma peça importante num grupo de 6 camaradas, foram esses valores pelos quais acredito que não morri... dirás tu, tretas... se o tiro fosse na cabeça morrias!
Mas eu posso falar no futuro porque o passado empurrou-me para o futuro sem nunca se ter lembrado de mencionar o presente.
A história, todos nós temos a nossa história mas nem todos o futuro. E o futuro só se constroi com os mais elementares valores!
Assim o presente fica para os lados do futuro...!
Fui ferido no Iraque, levei um tiro no omoplata a bala entrou e saíu... só fui tratado ao 4º dia, estavamos numa operação "esquisita", pensei em morrer. Não morri porque era uma peça importante num grupo de 6 camaradas, foram esses valores pelos quais acredito que não morri... dirás tu, tretas... se o tiro fosse na cabeça morrias!
Mas eu posso falar no futuro porque o passado empurrou-me para o futuro sem nunca se ter lembrado de mencionar o presente.
A história, todos nós temos a nossa história mas nem todos o futuro. E o futuro só se constroi com os mais elementares valores!
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Este ensaio foi escrito há cem anos, mas podia muito bem ter sido escrito ontem:
«O Pessimismo Nacional»
Manuel Laranjeira
Ensaios
Editora: Padrões Culturais
Data: 2008
60 páginas«Pouco mais de uma trintena de páginas foram suficientes para Manuel Laranjeira caracterizar o Portugal fin de siécle. Os quatro artigos reunidos neste livrinho, escritos entre 1907 e 1908, além do interesse histórico, surpreendem pelo pensamento contemporâneo do autor que, 100 anos depois, parece reflectir sobre o país actual. Médico-psiquiatra, poeta, dramaturgo, ensaísta e crítico, Laranjeira nasce em 1877. Sofrendo de sífilis nervosa congénita, acamado desde 1911, suicida-se, no ano seguinte, com um tiro na cabeça. (“Neste malfadado país, tudo o que é nobre [Antero, Camilo, Soares dos Reis] suicida-se; tudo o que é canalha triunfa”). O autor analisa detalhadamente o pessimismo que assola a sociedade portuguesa (“uma sociedade em que o pensamento é um capital negativo”) tentando demonstrar que representa apenas uma dificuldade adaptativa passageira, não possuindo uma génese antropológica, uma fatalidade mórbida que só termina na agonia do povo como entidade colectiva.
Apresenta como causas do pessimismo a existência de uma maioria sem educação, de uma elite intelectual incapaz de se impor à maioria e a arrastar consigo no avanço progressivo, e de uma classe politica responsável por “uma série lastimosa de actos de egoísmo individual” que se sobrepõem ao interesse da nação.
A solução deve recair na educação. “Submeta-se esse desgraçado povo, criminosamente e levianamente caluniado, à prova decisiva: eduquem-no, intensivamente, tenazmente, sem desfalecimento, e vê-lo-ão florescer e progredir como os povos cheios de saúde.”
E também na recusa enérgica do messianismo, responsável pela falta de coesão colectiva. “Não nos iludamos. Ou nos salvamos nós ou ninguém nos salva”.»
Ontem não, hoje! Estaria mais actual que nunca!
PETRONIO Escreveu:Os Portugueses por diversas vezes tiveram em situações muito difiçeis, e superaram, quantas vezes Malaca este sitiada, a epopeia oriental pouco conhecida , é um espanto, Angola ocupada pelos Holandeses,mas havia um pequeno grupo resistia, Brasil e a luta contra o Holandeses, etc.
Depois temos 1580 , em que podemos comparar as élites portuguesas que colaborarm com Filipe II ,talvez com medo dos terços espanhois , com os capitães de abril.
É curioso salientar que na India em 1571 , Goa , Chaul e Baçaim, estiveram cercadas por poderosos exercitos turcos , percas e indianos e resistiram, e 9 anos depois os portugueses da metrópole, não conseguiram vencer os espanhois , mas que grande diferença de atitude entre os que estava na India e em Portugal.
Você deve viver numa espécie de Disneylândia quinhentista...
E essa teoria que Salazar, Tomás, Caetano foram grandes políticos porque morreram "pobres" é delirante!
Que eles quisessem ser pobres, era lá com eles. Mas que direito tinham de impor a todos os outros que também tinham que ser pobres contra sua vontade???
Timbrado10 Escreveu:Também na pequena aldeia onde nasci, havia um velho que nunca perdoou ao filho ter fugido para França, voltando costas a Africa. Dizia "preferia vê-lo morto que vê-lo como traidor"
Se os tais "valores" são desses, então está tudo dito.
É interessante notar que num tópico chamado "Para onde Portugal?", em vez de se falar sobre o futuro, fala-se é sobre o passado. E normalmente só lamúrias.
Mas isso nem é nada de novo.
Este ensaio foi escrito há cem anos, mas podia muito bem ter sido escrito ontem:
«O Pessimismo Nacional»
Manuel Laranjeira
Ensaios
Editora: Padrões Culturais
Data: 2008
60 páginas
«Pouco mais de uma trintena de páginas foram suficientes para Manuel Laranjeira caracterizar o Portugal fin de siécle. Os quatro artigos reunidos neste livrinho, escritos entre 1907 e 1908, além do interesse histórico, surpreendem pelo pensamento contemporâneo do autor que, 100 anos depois, parece reflectir sobre o país actual. Médico-psiquiatra, poeta, dramaturgo, ensaísta e crítico, Laranjeira nasce em 1877. Sofrendo de sífilis nervosa congénita, acamado desde 1911, suicida-se, no ano seguinte, com um tiro na cabeça. (“Neste malfadado país, tudo o que é nobre [Antero, Camilo, Soares dos Reis] suicida-se; tudo o que é canalha triunfa”). O autor analisa detalhadamente o pessimismo que assola a sociedade portuguesa (“uma sociedade em que o pensamento é um capital negativo”) tentando demonstrar que representa apenas uma dificuldade adaptativa passageira, não possuindo uma génese antropológica, uma fatalidade mórbida que só termina na agonia do povo como entidade colectiva.
Apresenta como causas do pessimismo a existência de uma maioria sem educação, de uma elite intelectual incapaz de se impor à maioria e a arrastar consigo no avanço progressivo, e de uma classe politica responsável por “uma série lastimosa de actos de egoísmo individual” que se sobrepõem ao interesse da nação.
A solução deve recair na educação. “Submeta-se esse desgraçado povo, criminosamente e levianamente caluniado, à prova decisiva: eduquem-no, intensivamente, tenazmente, sem desfalecimento, e vê-lo-ão florescer e progredir como os povos cheios de saúde.”
E também na recusa enérgica do messianismo, responsável pela falta de coesão colectiva. “Não nos iludamos. Ou nos salvamos nós ou ninguém nos salva”.»
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Medo; dor; desespero; solidão; morte!
É isto que a guerra tras, mas por vezes é um mal necessario.
Temos infinitos exemplos, como a natureza é injusta...!
Lembro de um documentário em plena Africa que uma pequena gazela atravessava a nado um rio acompanhada pela sua mãe, só que esta finou os seus dias nas mandibulas de um poderoso corcodilo. Vendo-se só na outra margem a pequena angustiada procura a sua progenitora sem sucesso. Decide ir procurá-la lançando-se de novo á agua já suja do sangue da sua mãe. A natureza foi insensata, foi cruel, foi morte.
Lembro-me de um documentario, penso que no Alasca que uma pequena rena (não tenho a certeza se efectivamente era uma rena ou veado)acompanhada de sua mãe, vagueavam á procura de verdejantes prados, quando do nada surge um velho urso que ceifa a vida aquela mãe. A pequena foje aturdida e chama clama pelo leite materno... ao não obter resposta decide procurá-la pelo faro. Encontra a mãe morta e semi-comida pelo predador e aconchega-se a ela e adormece junto do cadaver da mãe, até chegar o seu predador que iria finar também os seus breves dias de vida.
A vida é cruel!
Também na pequena aldeia onde nasci, havia um velho que nunca perdoou ao filho ter fugido para França, voltando costas a Africa. Dizia "preferia vê-lo morto que vê-lo como traidor"
É isto que a guerra tras, mas por vezes é um mal necessario.
Temos infinitos exemplos, como a natureza é injusta...!
Lembro de um documentário em plena Africa que uma pequena gazela atravessava a nado um rio acompanhada pela sua mãe, só que esta finou os seus dias nas mandibulas de um poderoso corcodilo. Vendo-se só na outra margem a pequena angustiada procura a sua progenitora sem sucesso. Decide ir procurá-la lançando-se de novo á agua já suja do sangue da sua mãe. A natureza foi insensata, foi cruel, foi morte.
Lembro-me de um documentario, penso que no Alasca que uma pequena rena (não tenho a certeza se efectivamente era uma rena ou veado)acompanhada de sua mãe, vagueavam á procura de verdejantes prados, quando do nada surge um velho urso que ceifa a vida aquela mãe. A pequena foje aturdida e chama clama pelo leite materno... ao não obter resposta decide procurá-la pelo faro. Encontra a mãe morta e semi-comida pelo predador e aconchega-se a ela e adormece junto do cadaver da mãe, até chegar o seu predador que iria finar também os seus breves dias de vida.
A vida é cruel!
Também na pequena aldeia onde nasci, havia um velho que nunca perdoou ao filho ter fugido para França, voltando costas a Africa. Dizia "preferia vê-lo morto que vê-lo como traidor"
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Basta olhar para esta Europa democrática para ver que os tipos de luta por cá são dos mais pacíficos, estou-me a lembrar dos protestos na Grécia, em França com a destruição de dezenas ou centenas de automóveis, etc.
Quanto a analisar a vida individual bem como respectivo património, haveria também no antigo regime, com certeza muitas surpresas.
Os capitães de Abril para uns foram heróis mas para outros foram uns traidores, nada de anormal aí depois de uma revolução.
"...Vivia-se mal, com pouco mas havia alegria nos parcos recursos." Isto já é discutível, com a miséria generalizada na altura.
Quanto a analisar a vida individual bem como respectivo património, haveria também no antigo regime, com certeza muitas surpresas.
Os capitães de Abril para uns foram heróis mas para outros foram uns traidores, nada de anormal aí depois de uma revolução.
"...Vivia-se mal, com pouco mas havia alegria nos parcos recursos." Isto já é discutível, com a miséria generalizada na altura.
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Pois, o problema é mesmo esse!
Valores,... se existissem certamente haveria outros tipos de luta consagrados e que não poderiam em causa o funcionamente normal de um País (aqui colaca-se outra questão, o que é o funcionamento normal?)nem sequer perigrar os direitos dos outros concidadãos... daí que para mim o problema é de deformação e não de formação.
Daí que opino que num país democrático deveremos respeitar as obrigações e os direitos consagrados e adquiridos. (isto nada tem haver com os capitães de abril, pois não são mais que traidores da nação, poderemos analisar a vida individual de cada um bem como respectivo património)
Lembro-me da pequena terra onde nasci, fui criado e permaneci até ir para Coimbra e de onde parti para ser Legionario... Vivia-se mal, com pouco mas havia alegria nos parcos recursos.
Tertulias ao redor da fogueira onde se juntava a vizinhança e onde se falava, também se compartia...
Havia um velho que dizia... aquilo é nosso!
Valores,... se existissem certamente haveria outros tipos de luta consagrados e que não poderiam em causa o funcionamente normal de um País (aqui colaca-se outra questão, o que é o funcionamento normal?)nem sequer perigrar os direitos dos outros concidadãos... daí que para mim o problema é de deformação e não de formação.
Daí que opino que num país democrático deveremos respeitar as obrigações e os direitos consagrados e adquiridos. (isto nada tem haver com os capitães de abril, pois não são mais que traidores da nação, poderemos analisar a vida individual de cada um bem como respectivo património)
Lembro-me da pequena terra onde nasci, fui criado e permaneci até ir para Coimbra e de onde parti para ser Legionario... Vivia-se mal, com pouco mas havia alegria nos parcos recursos.
Tertulias ao redor da fogueira onde se juntava a vizinhança e onde se falava, também se compartia...
Havia um velho que dizia... aquilo é nosso!
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Claro que há uma maioria no parlamento, mas isso não é razão para as oposições irem de férias. Aliás, ouvi muitas criticas ao silêncio da senhora e não foram todas da esquerda.
Ainda não percebi essa dos "valores", com bastonadas nos camionistas e guerras em África...

Ainda não percebi essa dos "valores", com bastonadas nos camionistas e guerras em África...

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Tavaverquenão2
O exemplo mencionado da greve dos Camionistas é tão de lamentar quanto o facto da Velhinha não ir visitar o neto...
Ou esqueces-te que existe uma maioria no parlamento no que diz respeito á governação? O que é que a Senhora ficava cá a fazer!
Sinceramente e creia-me que sou um democrata, mas essa crise deveria ter sido interrompida á bastonada.
Valores meus amigos valores!
Claro que todos temos direito á greve e é um direito consagrado mas desde que não se ponha em causa os principios básicos dos cidadãos.
Essa classe julga-se os senhores do asfalto!
Atrevo-me a dizer que 90% do contrabando, tráfico é movimentado por eles.
Por outro lado, totalmente de acordo contigo... esta classe politica são uns proscritos
O exemplo mencionado da greve dos Camionistas é tão de lamentar quanto o facto da Velhinha não ir visitar o neto...
Ou esqueces-te que existe uma maioria no parlamento no que diz respeito á governação? O que é que a Senhora ficava cá a fazer!
Sinceramente e creia-me que sou um democrata, mas essa crise deveria ter sido interrompida á bastonada.
Valores meus amigos valores!
Claro que todos temos direito á greve e é um direito consagrado mas desde que não se ponha em causa os principios básicos dos cidadãos.
Essa classe julga-se os senhores do asfalto!
Atrevo-me a dizer que 90% do contrabando, tráfico é movimentado por eles.
Por outro lado, totalmente de acordo contigo... esta classe politica são uns proscritos
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Xico's esperto's serão todos os políticos, não só o PM. Ferreira Leite disse, um dia destes, que era inadmissível o Socras não ir à cimeira porque vai fechar o congresso. Ela está-se a esquecer que no momento mais conturbado desta legislatura, o bloqueio dos camionistas, a senhora foi para Londres visitar o neto, sem fazer qualquer comentário à situação antes ou depois. Ou Paulo Portas, tão preocupado com o endividamento do futuro das crianças, quando ele fez negócios a pagar em 30 anos, e mais faria se não o corressem de lá, estávamos de tanga já nessa altura. E ainda as declarações que fez em 1995 sobre os espoliados:
"O Estado é rápido a expropriar e lento a pagar. O Estado rouba.
Os Espoliados do ex-Ultramar Português não tiveram qualquer responsabilidade na descolonização, por isso o Estado não pode ser desonerado do seu dever de indemnizar. Tem de ser pessoa de bem e cumprir essa obrigação."
"Mas é na responsabilidade política que entronca toda a problemática da descolonização. Com o mal feito, resta reparar, na medida do possível, os lesados que foram desapossados de terras e haveres. Depois de décadas de indiferença, a luz ao fundo do túnel chegou com as promessas feitas por Paulo Portas, na sua condição de presidente do CDS/PP. Uma vez no Governo, um dos pontos incluído no programa do Executivo foi o da indemnização dos espoliados do Ultramar. «A legislatura vai a meio e continuam por satisfazer as nossas exigências. Apesar disso mantemos a confiança neste Governo de coligação», afirma Lucas Martins. «Nem o argumento do "país de tanga" nos serve de consolo», acrescenta o mesmo dirigente, lembrando que o actual Ministro da Defesa — com quem tem mantido contactos regulares — se comprometeu publicamente a resolver o problema. «Escaldados», os dirigentes da AEANG e da AEMO, afirmam «que os políticos andam a enganar-nos desde 1975 e a esmagadora maioria dos órgãos de comunicação social têm deliberada-mente esquecido a nossa luta»."
Fonte: AEANG e AEMO
Esperteza têm-na todos

"O Estado é rápido a expropriar e lento a pagar. O Estado rouba.
Os Espoliados do ex-Ultramar Português não tiveram qualquer responsabilidade na descolonização, por isso o Estado não pode ser desonerado do seu dever de indemnizar. Tem de ser pessoa de bem e cumprir essa obrigação."
"Mas é na responsabilidade política que entronca toda a problemática da descolonização. Com o mal feito, resta reparar, na medida do possível, os lesados que foram desapossados de terras e haveres. Depois de décadas de indiferença, a luz ao fundo do túnel chegou com as promessas feitas por Paulo Portas, na sua condição de presidente do CDS/PP. Uma vez no Governo, um dos pontos incluído no programa do Executivo foi o da indemnização dos espoliados do Ultramar. «A legislatura vai a meio e continuam por satisfazer as nossas exigências. Apesar disso mantemos a confiança neste Governo de coligação», afirma Lucas Martins. «Nem o argumento do "país de tanga" nos serve de consolo», acrescenta o mesmo dirigente, lembrando que o actual Ministro da Defesa — com quem tem mantido contactos regulares — se comprometeu publicamente a resolver o problema. «Escaldados», os dirigentes da AEANG e da AEMO, afirmam «que os políticos andam a enganar-nos desde 1975 e a esmagadora maioria dos órgãos de comunicação social têm deliberada-mente esquecido a nossa luta»."
Fonte: AEANG e AEMO
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