Cimpor - Tópico Geral
rsacramento Escreveu:já é a segunda vez hoje que me falam no oscar
tens um link?
Não conheces o Oscar?

É o louco mais genial que eu conheço a falar de AT, mais do que o Cramer

Não te assustes com a primeira impressão, ouve os comentários até ao fim
http://www.livewithoscar.com/ - Site dele
http://www.youtube.com/user/futuresanalysts - Videos dele no youtube
Abraço
Surfar a Tendência - Análises técnicas, oportunidades, sugestões de investimento e artigos didácticos
Olá Daniel,
Claro que não me importo
Os H&S de continuação são dos padrões mais controversos da análise técnica. Eu opto por não os desprezar pois são referenciados por diversos autores, e já comprovei a sua precisão várias vezes. O famoso Oscar, analista de futuros, é um dos analistas técnicos conceituados que os utiliza. De qualquer forma compreendo a renitência em volta deste padrão, já que comparado com os H&S convencionais, a fiabilidade não pode ser sequer comparada.
Em relação à Cimpor, já me tinha apercebido que estava a desenhar-se um. Tracei na altura uma projecção, que me apontou para os 3€. Tal como referiste, nas necklines com inclinação deve utilizar-se o ponto de quebra. Assim, considero que o target já foi atingido.
Abraço
Claro que não me importo

Os H&S de continuação são dos padrões mais controversos da análise técnica. Eu opto por não os desprezar pois são referenciados por diversos autores, e já comprovei a sua precisão várias vezes. O famoso Oscar, analista de futuros, é um dos analistas técnicos conceituados que os utiliza. De qualquer forma compreendo a renitência em volta deste padrão, já que comparado com os H&S convencionais, a fiabilidade não pode ser sequer comparada.
Em relação à Cimpor, já me tinha apercebido que estava a desenhar-se um. Tracei na altura uma projecção, que me apontou para os 3€. Tal como referiste, nas necklines com inclinação deve utilizar-se o ponto de quebra. Assim, considero que o target já foi atingido.
Abraço
Surfar a Tendência - Análises técnicas, oportunidades, sugestões de investimento e artigos didácticos
quanto mais sei menos sei
dei agora com este exemplo no livro do murphy
apesar de tudo, continuo na minha: padrões de inversão, como o H&S e o seu simétrico, apenas podem ocorrer em topos (fundos), senão era um contra-senso
quanto aos de continuação, desenharam-se também em topos (fundos), mas nunca chegaram a ser activados...
alguém quer comentar?

dei agora com este exemplo no livro do murphy
apesar de tudo, continuo na minha: padrões de inversão, como o H&S e o seu simétrico, apenas podem ocorrer em topos (fundos), senão era um contra-senso
quanto aos de continuação, desenharam-se também em topos (fundos), mas nunca chegaram a ser activados...
alguém quer comentar?
- Anexos
-
- H&S.PNG (26.35 KiB) Visualizado 10010 vezes
Sim li e tens razão, vendo bem não se reúnem alguns pressupostos para que se possa enquadrar num H&S (p.e. o volume não respeitou a regra) só te quis dizer que se calhar a formação, apesar de não ser ou não estar num ponto de inversão, poderia ficar validada como uma formação de continuação.
Para finalizar e por coincidência ou não o target quase foi atingido...para já porque nada garante que não continue...
Mais uma vez obrigado rsacramento....
Abraço.
Para finalizar e por coincidência ou não o target quase foi atingido...para já porque nada garante que não continue...
Mais uma vez obrigado rsacramento....
Abraço.
DS
Dansousa Escreveu:Olá rsacramento, obrigado pela resposta, realmente depois da tua resposta lembrei-me do nosso colega Tiagopt que muito admiro pelas excelentes analises que faz, costumo inclusivamente seguir o blogue dele e depois da tua resposta lembrei-me que ele já tinha abordado uma vez as questões dos H&S e que estes também podiam ser de continuação, fui lá e na realidade encontrei um artigo (analise à EDPR de Dezembro) onde ele fala disso e segundo esse artigo o H&S de continuação acaba por ter na mesma a projecção mas com menos rigor e a confirmar-se todas as condições de ser um H&S no gráfico da Cimpor a projecção que tracei não estaria correcta dada a inclinação da neck line....a projecção deve ser mais como está neste novo gráfico. Mas é como te digo, eu não entendo nada, estou a tentar aprender e penso que às vezes mais vale dizer umas asneiras e ouvir as criticas do que ficar só atrás do monitor a ver....
P.S. Tiagopt espero que não te chateies por ter citado o teu nome, fi-lo por ter a tuas analises como um excelente ponto de referencia.
Abraço.
leste o link que dei?
Olá rsacramento, obrigado pela resposta, realmente depois da tua resposta lembrei-me do nosso colega Tiagopt que muito admiro pelas excelentes analises que faz, costumo inclusivamente seguir o blogue dele e depois da tua resposta lembrei-me que ele já tinha abordado uma vez as questões dos H&S e que estes também podiam ser de continuação, fui lá e na realidade encontrei um artigo (analise à EDPR de Dezembro) onde ele fala disso e segundo esse artigo o H&S de continuação acaba por ter na mesma a projecção mas com menos rigor e a confirmar-se todas as condições de ser um H&S no gráfico da Cimpor a projecção que tracei não estaria correcta dada a inclinação da neck line....a projecção deve ser mais como está neste novo gráfico. Mas é como te digo, eu não entendo nada, estou a tentar aprender e penso que às vezes mais vale dizer umas asneiras e ouvir as criticas do que ficar só atrás do monitor a ver....
P.S. Tiagopt espero que não te chateies por ter citado o teu nome, fi-lo por ter a tuas analises como um excelente ponto de referencia.
Abraço.
P.S. Tiagopt espero que não te chateies por ter citado o teu nome, fi-lo por ter a tuas analises como um excelente ponto de referencia.
Abraço.
- Anexos
-
- CIMPOR,SGPS.png (17.17 KiB) Visualizado 10060 vezes
DS
Dansousa Escreveu:Aos mais entendidos nesta coisa de analise técnica pedia que me dessem o aval na seguinte figura, será que a mesma faz algum sentido??????
Nota:
Estou apenas a tentar aprender mais um pouco ao pouco que ainda sei............
Abraço
embora muito longe de ser dos mais entendidos digo-te o que já disse no tópico da st gobain:
um H&S é a maior parte das vezes um padrão de inversão, logo ocorre em topos, não no meio de quedas continuadas
dá uma vista de olhos nisto
Santos Ferreira diz que se fala "do que não se sabe no caso Cimpor"
O actual presidente do Millennium bcp e anterior presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) disse hoje que quem critica a compra pela CGD de cerca de 10% da Cimpor a Manuel Fino não sabe do que está a falar.
--------------------------------------------------------------------------------
Jornal de Negócios com Lusa
O actual presidente do Millennium bcp e anterior presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) disse hoje que quem critica a compra pela CGD de cerca de 10% da Cimpor a Manuel Fino não sabe do que está a falar.
"Estou 100% de acordo com o que [o actual presidente da Caixa Geral de Depósitos] diz, que se fala do que não se conhece", declarou Carlos Santos Ferreira, segundo a Lusa, à margem de um evento público em que participou hoje no Instituto de Educação de Técnicos de Seguros.
Santos Ferreira era presidente da CGD no período - 2005 a 2007 - em que foram concedidos ao empresário Manuel Fino os créditos cuja renegociação, devido à forte desvalorização das garantias, levou agora a actual administração do banco público, liderada por Faria de Oliveira, a comprar ao empresário cerca de 10% da Cimpor a um valor acima do preço de mercado.
Na quinta-feira, o presidente da CGD mostrou-se desagradado por o negócio da compra de parte da Cimpor ter saltado para a praça pública, afirmando que lhe faz "muita confusão tanto pôr em causa" o banco "sem se conhecer os contornos da operação".
Sobre se nesta situação, herdada da administração liderada por Santos Ferreira, as garantias pedidas inicialmente tinham sido as adequadas, Faria de Oliveira disse que "na altura foram consideradas adequadas".
O actual presidente do Millennium bcp e anterior presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) disse hoje que quem critica a compra pela CGD de cerca de 10% da Cimpor a Manuel Fino não sabe do que está a falar.
--------------------------------------------------------------------------------
Jornal de Negócios com Lusa
O actual presidente do Millennium bcp e anterior presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) disse hoje que quem critica a compra pela CGD de cerca de 10% da Cimpor a Manuel Fino não sabe do que está a falar.
"Estou 100% de acordo com o que [o actual presidente da Caixa Geral de Depósitos] diz, que se fala do que não se conhece", declarou Carlos Santos Ferreira, segundo a Lusa, à margem de um evento público em que participou hoje no Instituto de Educação de Técnicos de Seguros.
Santos Ferreira era presidente da CGD no período - 2005 a 2007 - em que foram concedidos ao empresário Manuel Fino os créditos cuja renegociação, devido à forte desvalorização das garantias, levou agora a actual administração do banco público, liderada por Faria de Oliveira, a comprar ao empresário cerca de 10% da Cimpor a um valor acima do preço de mercado.
Na quinta-feira, o presidente da CGD mostrou-se desagradado por o negócio da compra de parte da Cimpor ter saltado para a praça pública, afirmando que lhe faz "muita confusão tanto pôr em causa" o banco "sem se conhecer os contornos da operação".
Sobre se nesta situação, herdada da administração liderada por Santos Ferreira, as garantias pedidas inicialmente tinham sido as adequadas, Faria de Oliveira disse que "na altura foram consideradas adequadas".
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Pedro Santos Guerreiro
O escandaloso negócio com Manuel Fino
psg@negocios.pt
--------------------------------------------------------------------------------
Tornou-se um lugar-comum desta crise: este não é um tempo de ideologias, mas de acção. Mas há acções que, de tão escandalosas, nos deviam alertar para a ideologia que nunca caduca: a da decência e da vergonha na cara.
Tornou-se um lugar-comum desta crise: este não é um tempo de ideologias, mas de acção. Mas há acções que, de tão escandalosas, nos deviam alertar para a ideologia que nunca caduca: a da decência e da vergonha na cara. O que remete para o acordo da Caixa com Manuel Fino, o encarecimento do crédito às empresas e a retórica das PME.
A estrutura accionista do BCP tornou-se uma Liga dos Últimos, somando grandes prejuízos e grandes dívidas, patrocinadas sobretudo pela Caixa. Quem emprestou e quem pediu emprestado mediu mal o risco e começaram os incumprimentos. Uma hipótese era a Caixa executar as dívidas e ficar com as acções dos clientes, o que a tornaria "dona" do BCP. A alternativa foi renegociar. Mas é estranho que, tendo a Caixa todo o poder, tenha entregue a faca e o queijo ao esfomeado. Aceitou-se como garantia tudo e um par de botas, deram-se carências de capital e de juros (!) e assim se salvaram grandes fortunas falidas do País.
O caso roça o inacreditável no acordo entre a Caixa e Manuel Fino, revelado por este jornal na segunda-feira: o empresário entregou quase 10% da Cimpor à Caixa, mas as cláusulas leoninas foram a seu favor. A Caixa pagou mais 25% do que as acções valem; não pode vender as acções durante três anos; e Fino pode recomprar as acções, o que significa que foi a Caixa que ficou com o risco: se as acções desvalorizarem, perde; se valorizarem, Fino pode recomprá-las e ficar com o lucro. Não há dúvidas de que Manuel Fino fez um óptimo negócio e de que zelou pelos seus interesses. Assim como a Caixa - zelou pelos interesses de Manuel Fino.
Tudo isto seria grave em qualquer circunstância, mas numa altura de crise é pior. A desigualdade entre grandes e pequenos empresários é gritante. E a protecção dos fracassos dos primeiros tapa a possibilidade de ascensão dos segundos.
Portugal tem poucos empresários grandes e ainda menos grandes empresários. Mas continuamos a tratar a economia como se fosse um feudo que os perpetua, sob o falso convencimento de que é preciso proteger "o que é nosso" quando se está a proteger apenas "o que é deles". Todo o discurso dos Centros de Decisão Nacional só serve para isso: manter no poder quem lá está, impedindo a concorrência e a regeneração do sistema. Mais: nem sequer é verdade que proteger empresas implica salvar os seus accionistas. E, pior, muitos desses empresários estão a devolver à sociedade prejuízos e dívidas.
As PME têm muito do que se queixar. Passaram a estar no centro do discurso político porque são uma espécie de classe média (e baixa) da economia: numerosas, tributadas e abstractas. Mas da retórica política à prática vai um salto: têm mais dificuldade de acesso ao crédito e recebem renovações com taxas de juro muito superiores ao que a conjuntura sugere. Há empresas viáveis que estão a receber cartas com revisões unilaterais para taxas superiores a 10%, o que é revoltante.
Quando o Estado cobriu a parada no BPN, estava a proteger o sistema. No BPP, protegeu os clientes (incluindo caixas agrícolas e organizações religiosas). Com os accionistas do BCP, não protege sequer quem cria riqueza, mas quem especulou com acções e se deu mal. Se este negócio não é escandaloso, os gestores de PME vão ali e já voltam. Ou, se calhar, já não voltam.
JN
O escandaloso negócio com Manuel Fino
psg@negocios.pt
--------------------------------------------------------------------------------
Tornou-se um lugar-comum desta crise: este não é um tempo de ideologias, mas de acção. Mas há acções que, de tão escandalosas, nos deviam alertar para a ideologia que nunca caduca: a da decência e da vergonha na cara.
Tornou-se um lugar-comum desta crise: este não é um tempo de ideologias, mas de acção. Mas há acções que, de tão escandalosas, nos deviam alertar para a ideologia que nunca caduca: a da decência e da vergonha na cara. O que remete para o acordo da Caixa com Manuel Fino, o encarecimento do crédito às empresas e a retórica das PME.
A estrutura accionista do BCP tornou-se uma Liga dos Últimos, somando grandes prejuízos e grandes dívidas, patrocinadas sobretudo pela Caixa. Quem emprestou e quem pediu emprestado mediu mal o risco e começaram os incumprimentos. Uma hipótese era a Caixa executar as dívidas e ficar com as acções dos clientes, o que a tornaria "dona" do BCP. A alternativa foi renegociar. Mas é estranho que, tendo a Caixa todo o poder, tenha entregue a faca e o queijo ao esfomeado. Aceitou-se como garantia tudo e um par de botas, deram-se carências de capital e de juros (!) e assim se salvaram grandes fortunas falidas do País.
O caso roça o inacreditável no acordo entre a Caixa e Manuel Fino, revelado por este jornal na segunda-feira: o empresário entregou quase 10% da Cimpor à Caixa, mas as cláusulas leoninas foram a seu favor. A Caixa pagou mais 25% do que as acções valem; não pode vender as acções durante três anos; e Fino pode recomprar as acções, o que significa que foi a Caixa que ficou com o risco: se as acções desvalorizarem, perde; se valorizarem, Fino pode recomprá-las e ficar com o lucro. Não há dúvidas de que Manuel Fino fez um óptimo negócio e de que zelou pelos seus interesses. Assim como a Caixa - zelou pelos interesses de Manuel Fino.
Tudo isto seria grave em qualquer circunstância, mas numa altura de crise é pior. A desigualdade entre grandes e pequenos empresários é gritante. E a protecção dos fracassos dos primeiros tapa a possibilidade de ascensão dos segundos.
Portugal tem poucos empresários grandes e ainda menos grandes empresários. Mas continuamos a tratar a economia como se fosse um feudo que os perpetua, sob o falso convencimento de que é preciso proteger "o que é nosso" quando se está a proteger apenas "o que é deles". Todo o discurso dos Centros de Decisão Nacional só serve para isso: manter no poder quem lá está, impedindo a concorrência e a regeneração do sistema. Mais: nem sequer é verdade que proteger empresas implica salvar os seus accionistas. E, pior, muitos desses empresários estão a devolver à sociedade prejuízos e dívidas.
As PME têm muito do que se queixar. Passaram a estar no centro do discurso político porque são uma espécie de classe média (e baixa) da economia: numerosas, tributadas e abstractas. Mas da retórica política à prática vai um salto: têm mais dificuldade de acesso ao crédito e recebem renovações com taxas de juro muito superiores ao que a conjuntura sugere. Há empresas viáveis que estão a receber cartas com revisões unilaterais para taxas superiores a 10%, o que é revoltante.
Quando o Estado cobriu a parada no BPN, estava a proteger o sistema. No BPP, protegeu os clientes (incluindo caixas agrícolas e organizações religiosas). Com os accionistas do BCP, não protege sequer quem cria riqueza, mas quem especulou com acções e se deu mal. Se este negócio não é escandaloso, os gestores de PME vão ali e já voltam. Ou, se calhar, já não voltam.
JN
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Ora deixa lá ver se percebi:
1) Eu devo 100 ao banco;
2) Tenho um conjunto de acções que no mercado valem 80;
3) O banco aceita ficar com estas acções por 100, dando um prémio de 25% (80 + 25% = 100)
4) O banco não as pode vender no prazo de 3 anos.
Para esta operação fazer sentido, parece-me que:
a) O banco avaliou que se fosse ao mercado comprar aquela quantidade de acções, a cotação das mesmas subiria bem mais que 25% (por causa do volume);
b) A influência do factor volume no valor das acções é tanto maior pelo facto do rating da Cimpor de LP ter reduzido recentemente, o que tem um impacto negativo na cotação da acção;
c) Se o banco não as pode vender durante 3 anos, espero ao menos que possa receber dividendos (a notícia nada refere quanto a isso, mas presumo que receba), pois caso assim não seja, qual a motivação para o banco fazer esta operação?
1) Eu devo 100 ao banco;
2) Tenho um conjunto de acções que no mercado valem 80;
3) O banco aceita ficar com estas acções por 100, dando um prémio de 25% (80 + 25% = 100)
4) O banco não as pode vender no prazo de 3 anos.
Para esta operação fazer sentido, parece-me que:
a) O banco avaliou que se fosse ao mercado comprar aquela quantidade de acções, a cotação das mesmas subiria bem mais que 25% (por causa do volume);
b) A influência do factor volume no valor das acções é tanto maior pelo facto do rating da Cimpor de LP ter reduzido recentemente, o que tem um impacto negativo na cotação da acção;
c) Se o banco não as pode vender durante 3 anos, espero ao menos que possa receber dividendos (a notícia nada refere quanto a isso, mas presumo que receba), pois caso assim não seja, qual a motivação para o banco fazer esta operação?
- Mensagens: 5
- Registado: 23/1/2009 17:49
- Localização: 16
Fino reduz posição
Instabilidade accionista é "negativa" para a Cimpor
A instabilidade na estrutura accionista da Cimpor, devido à debilidade de Manuel Fino e da Teixeira Duarte, é negativa para a cimenteira, consideram os analistas do BPI.
--------------------------------------------------------------------------------
Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt
A instabilidade na estrutura accionista da Cimpor, devido à debilidade de Manuel Fino e da Teixeira Duarte, é negativa para a cimenteira, consideram os analistas do BPI.
A Caixa Geral de Depósitos confirmou ontem a compra de uma posição de 9,58% do capital da Cimpor, tendo pago ao empresário Manuel Fino um total de 305,9 milhões de euros, mais de 25% acima do valor de mercado desta participação financeira.
Para o BPI, esta noticia, a par da debilidade financeira de outro accionista da empresa, a Teixeira Duarte, tem um impacto “negativo” na Cimpor, apesar de esta instabilidade poder provocar “alguns cenários especulativos”.
Ainda assim, o banco assinala que por agora, Manuel Fino e também a Teixeira Duarte garantiram o suporte da banca, mantendo o suporte das suas posições. Para o BPI, a próxima assembleia geral, agendada para 13 de Maio, poderá trazer alguma luz sobre a liderança da empresa.
A Espírito Santo Research considera que a venda de parte da posição de Manuel Fino à CGD tem um impacto “neutral”, uma vez que “na nossa opinião, esta alteração na estrutura accionista não tem qualquer impacto na Cimpor, ainda que diminua o ângulo especulativo de fusões e aquisições”.
As acções da Cimpor cedem 1,06% para 3,75 euros.
JN
Instabilidade accionista é "negativa" para a Cimpor
A instabilidade na estrutura accionista da Cimpor, devido à debilidade de Manuel Fino e da Teixeira Duarte, é negativa para a cimenteira, consideram os analistas do BPI.
--------------------------------------------------------------------------------
Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt
A instabilidade na estrutura accionista da Cimpor, devido à debilidade de Manuel Fino e da Teixeira Duarte, é negativa para a cimenteira, consideram os analistas do BPI.
A Caixa Geral de Depósitos confirmou ontem a compra de uma posição de 9,58% do capital da Cimpor, tendo pago ao empresário Manuel Fino um total de 305,9 milhões de euros, mais de 25% acima do valor de mercado desta participação financeira.
Para o BPI, esta noticia, a par da debilidade financeira de outro accionista da empresa, a Teixeira Duarte, tem um impacto “negativo” na Cimpor, apesar de esta instabilidade poder provocar “alguns cenários especulativos”.
Ainda assim, o banco assinala que por agora, Manuel Fino e também a Teixeira Duarte garantiram o suporte da banca, mantendo o suporte das suas posições. Para o BPI, a próxima assembleia geral, agendada para 13 de Maio, poderá trazer alguma luz sobre a liderança da empresa.
A Espírito Santo Research considera que a venda de parte da posição de Manuel Fino à CGD tem um impacto “neutral”, uma vez que “na nossa opinião, esta alteração na estrutura accionista não tem qualquer impacto na Cimpor, ainda que diminua o ângulo especulativo de fusões e aquisições”.
As acções da Cimpor cedem 1,06% para 3,75 euros.
JN
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Manuel Fino reduz para 10,67%
Caixa paga "prémio" de 25% na compra de acções da Cimpor (act)
A Caixa Geral de Depósitos anunciou hoje a compra de uma posição de 9,58% do capital da Cimpor, tendo pago ao empresário Manuel Fino um total de 305,9 milhões de euros, mais de 25% acima do valor de mercado desta participação financeira.
--------------------------------------------------------------------------------
Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
(actualiza com comunicado da Cimpor a revelar preço da operação)
A Caixa Geral de Depósitos anunciou hoje a compra de uma posição de 9,58% do capital da Cimpor, tendo pago ao empresário Manuel Fino um total de 305,9 milhões de euros, mais de 25% acima do valor de mercado desta participação financeira.
A Investifino, sociedade de Manuel Fino, vendeu hoje fora de bolsa 64.406.000 da Cimpor à Caixa Geral de Depósitos, a 4,75 euros cada uma, quando os títulos fecharam a sessão de hoje a valer 3,79 euros.
A venda desta posição, que totaliza 9,58% do capital da Cimpor, deve-se à liquidação de um empréstimo ao banco por parte do empresário Manuel Fino, que assim reduziu a sua posição no capital da cimenteira para 10,67%.
Esta informação foi veiculada em comunicados da CGD e da Cimpor, confirmam assim a notícia hoje avançada pelo Negócios, que apurou que o investidor vai saldar parte da dívida contraída para comprar acções através da entrega de cerca de 10% da cimenteira à CGD. No entanto, o acordo de reestruturação do financiamento dá a Fino o direito de, a qualquer momento nos próximos três anos, recomprar aquela participação. Durante este período, o banco não pode vender as acções, algo que também é assegurado pelo comunicado emitido esta tarde.
O entendimento entre a Investifino, "holding" pessoal de Manuel Fino, e a Caixa ficou fechado na semana passada e deverá ser formalizado através de um contrato de dação em pagamento, a celebrar nos próximos dias.
Após a aquisição das acções, a CGD passou a deter 64.825.894 acções da Cimpor, o que corresponde a 9,65% do capital da cimenteira.
As acções da Cimpor fecharam nos 3,79 euros, a subirem 1,07%.
JN
Caixa paga "prémio" de 25% na compra de acções da Cimpor (act)
A Caixa Geral de Depósitos anunciou hoje a compra de uma posição de 9,58% do capital da Cimpor, tendo pago ao empresário Manuel Fino um total de 305,9 milhões de euros, mais de 25% acima do valor de mercado desta participação financeira.
--------------------------------------------------------------------------------
Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
(actualiza com comunicado da Cimpor a revelar preço da operação)
A Caixa Geral de Depósitos anunciou hoje a compra de uma posição de 9,58% do capital da Cimpor, tendo pago ao empresário Manuel Fino um total de 305,9 milhões de euros, mais de 25% acima do valor de mercado desta participação financeira.
A Investifino, sociedade de Manuel Fino, vendeu hoje fora de bolsa 64.406.000 da Cimpor à Caixa Geral de Depósitos, a 4,75 euros cada uma, quando os títulos fecharam a sessão de hoje a valer 3,79 euros.
A venda desta posição, que totaliza 9,58% do capital da Cimpor, deve-se à liquidação de um empréstimo ao banco por parte do empresário Manuel Fino, que assim reduziu a sua posição no capital da cimenteira para 10,67%.
Esta informação foi veiculada em comunicados da CGD e da Cimpor, confirmam assim a notícia hoje avançada pelo Negócios, que apurou que o investidor vai saldar parte da dívida contraída para comprar acções através da entrega de cerca de 10% da cimenteira à CGD. No entanto, o acordo de reestruturação do financiamento dá a Fino o direito de, a qualquer momento nos próximos três anos, recomprar aquela participação. Durante este período, o banco não pode vender as acções, algo que também é assegurado pelo comunicado emitido esta tarde.
O entendimento entre a Investifino, "holding" pessoal de Manuel Fino, e a Caixa ficou fechado na semana passada e deverá ser formalizado através de um contrato de dação em pagamento, a celebrar nos próximos dias.
Após a aquisição das acções, a CGD passou a deter 64.825.894 acções da Cimpor, o que corresponde a 9,65% do capital da cimenteira.
As acções da Cimpor fecharam nos 3,79 euros, a subirem 1,07%.
JN
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Manuel Fino reduz para 10,67%
Caixa paga "prémio" de 25% na compra de acções da Cimpor (act)
A Caixa Geral de Depósitos anunciou hoje a compra de uma posição de 9,58% do capital da Cimpor, tendo pago ao empresário Manuel Fino um total de 305,9 milhões de euros, mais de 25% acima do valor de mercado desta participação financeira.
--------------------------------------------------------------------------------
Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
(actualiza com comunicado da Cimpor a revelar preço da operação)
A Caixa Geral de Depósitos anunciou hoje a compra de uma posição de 9,58% do capital da Cimpor, tendo pago ao empresário Manuel Fino um total de 305,9 milhões de euros, mais de 25% acima do valor de mercado desta participação financeira.
A Investifino, sociedade de Manuel Fino, vendeu hoje fora de bolsa 64.406.000 da Cimpor à Caixa Geral de Depósitos, a 4,75 euros cada uma, quando os títulos fecharam a sessão de hoje a valer 3,79 euros.
A venda desta posição, que totaliza 9,58% do capital da Cimpor, deve-se à liquidação de um empréstimo ao banco por parte do empresário Manuel Fino, que assim reduziu a sua posição no capital da cimenteira para 10,67%.
Esta informação foi veiculada em comunicados da CGD e da Cimpor, confirmam assim a notícia hoje avançada pelo Negócios, que apurou que o investidor vai saldar parte da dívida contraída para comprar acções através da entrega de cerca de 10% da cimenteira à CGD. No entanto, o acordo de reestruturação do financiamento dá a Fino o direito de, a qualquer momento nos próximos três anos, recomprar aquela participação. Durante este período, o banco não pode vender as acções, algo que também é assegurado pelo comunicado emitido esta tarde.
O entendimento entre a Investifino, "holding" pessoal de Manuel Fino, e a Caixa ficou fechado na semana passada e deverá ser formalizado através de um contrato de dação em pagamento, a celebrar nos próximos dias.
Após a aquisição das acções, a CGD passou a deter 64.825.894 acções da Cimpor, o que corresponde a 9,65% do capital da cimenteira.
As acções da Cimpor fecharam nos 3,79 euros, a subirem 1,07%.
JN
Caixa paga "prémio" de 25% na compra de acções da Cimpor (act)
A Caixa Geral de Depósitos anunciou hoje a compra de uma posição de 9,58% do capital da Cimpor, tendo pago ao empresário Manuel Fino um total de 305,9 milhões de euros, mais de 25% acima do valor de mercado desta participação financeira.
--------------------------------------------------------------------------------
Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
(actualiza com comunicado da Cimpor a revelar preço da operação)
A Caixa Geral de Depósitos anunciou hoje a compra de uma posição de 9,58% do capital da Cimpor, tendo pago ao empresário Manuel Fino um total de 305,9 milhões de euros, mais de 25% acima do valor de mercado desta participação financeira.
A Investifino, sociedade de Manuel Fino, vendeu hoje fora de bolsa 64.406.000 da Cimpor à Caixa Geral de Depósitos, a 4,75 euros cada uma, quando os títulos fecharam a sessão de hoje a valer 3,79 euros.
A venda desta posição, que totaliza 9,58% do capital da Cimpor, deve-se à liquidação de um empréstimo ao banco por parte do empresário Manuel Fino, que assim reduziu a sua posição no capital da cimenteira para 10,67%.
Esta informação foi veiculada em comunicados da CGD e da Cimpor, confirmam assim a notícia hoje avançada pelo Negócios, que apurou que o investidor vai saldar parte da dívida contraída para comprar acções através da entrega de cerca de 10% da cimenteira à CGD. No entanto, o acordo de reestruturação do financiamento dá a Fino o direito de, a qualquer momento nos próximos três anos, recomprar aquela participação. Durante este período, o banco não pode vender as acções, algo que também é assegurado pelo comunicado emitido esta tarde.
O entendimento entre a Investifino, "holding" pessoal de Manuel Fino, e a Caixa ficou fechado na semana passada e deverá ser formalizado através de um contrato de dação em pagamento, a celebrar nos próximos dias.
Após a aquisição das acções, a CGD passou a deter 64.825.894 acções da Cimpor, o que corresponde a 9,65% do capital da cimenteira.
As acções da Cimpor fecharam nos 3,79 euros, a subirem 1,07%.
JN
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Eu diria que a CGD comprou....O RISCO
Nos próximos 3 anos o Fino tem direito de recomprar a posição.
Portanto....se valer metade NÓS (via CGD) ficamos com elas.
Se existir uma OPA, o Fino agradece.
Mas quando é que o mercado funciona, e alguém (que não eu) vai mesmo à falência?
Qual o problema??????
Nos próximos 3 anos o Fino tem direito de recomprar a posição.
Portanto....se valer metade NÓS (via CGD) ficamos com elas.
Se existir uma OPA, o Fino agradece.
Mas quando é que o mercado funciona, e alguém (que não eu) vai mesmo à falência?
Qual o problema??????
- Mensagens: 1273
- Registado: 3/2/2009 12:21
- Localização: 16
A nova estrutura accionista da Cimpor
Mafalda Aguilar
16/02/09 18:40
--------------------------------------------------------------------------------
A CGD assumiu metade da posição de Manuel Fino na Cimpor.
Collapse Comunidade
Partilhe: A Caixa comprou a Manuel Fino (na foto) quase 10% da Cimpor. O banco público é agora o quinto maior accionista da construtora.
Com a aquisição de 9,58% do capital da Cimpor à Investifino, de Manuel Fino, a Caixa Geral de Depósitos assumiu a posição de quinto maior accionista da cimenteira.
Já Manuel Fino passa do segundo para o terceiro lugar.
O maior accionista continua a ser a Teixeira Duarte, que controla 22,3% do capital da Cimpor, seguido da Lafarge, que detém 17,3% da empresa.
Já o BCP controla 10% da Cimpor através do seu fundo de pensões.
Estrutura accionista da Cimpor
Teixeira Duarte 22,3%
Lafarge 17,3%
Manuel Fino 10,2%
Fundo de Pensões do BCP 10,0%
CGD 9,6%
Bipadora 6,0%
Cinveste 2,1%
Outros accionistas 22%
Mafalda Aguilar
16/02/09 18:40
--------------------------------------------------------------------------------
A CGD assumiu metade da posição de Manuel Fino na Cimpor.
Collapse Comunidade
Partilhe: A Caixa comprou a Manuel Fino (na foto) quase 10% da Cimpor. O banco público é agora o quinto maior accionista da construtora.
Com a aquisição de 9,58% do capital da Cimpor à Investifino, de Manuel Fino, a Caixa Geral de Depósitos assumiu a posição de quinto maior accionista da cimenteira.
Já Manuel Fino passa do segundo para o terceiro lugar.
O maior accionista continua a ser a Teixeira Duarte, que controla 22,3% do capital da Cimpor, seguido da Lafarge, que detém 17,3% da empresa.
Já o BCP controla 10% da Cimpor através do seu fundo de pensões.
Estrutura accionista da Cimpor
Teixeira Duarte 22,3%
Lafarge 17,3%
Manuel Fino 10,2%
Fundo de Pensões do BCP 10,0%
CGD 9,6%
Bipadora 6,0%
Cinveste 2,1%
Outros accionistas 22%
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Dívidas forçam Manuel Fino a entregar 10% da Cimpor à Caixa
entregar?? Pois parece mais um deposito a prazo...
O negócio foi feito ao valor de 4,75 euros por acção, sendo que os títulos da cimenteira fecharam hoje nos 3,79 euros por acção.
Ou seja com um prémio de quase um euro por acção
A quem fazem estas condições?! A quem ja tem dinheiro...
Manuel Fino fica, ainda assim, com o direito de recomprar esta posição nos próximos três anos.
Já tinham lhe dado pouco, daqui a uns anos ainda lhe vão dar mais...
entregar?? Pois parece mais um deposito a prazo...
O negócio foi feito ao valor de 4,75 euros por acção, sendo que os títulos da cimenteira fecharam hoje nos 3,79 euros por acção.
Ou seja com um prémio de quase um euro por acção
A quem fazem estas condições?! A quem ja tem dinheiro...
Manuel Fino fica, ainda assim, com o direito de recomprar esta posição nos próximos três anos.
Já tinham lhe dado pouco, daqui a uns anos ainda lhe vão dar mais...
CGD confirma compra de quase 10% da Cimpor à Investifino
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) anunciou que comprou à Investifino Investimentos e Participações 9,584% da Cimpor. Em causa está a liquidação de um empréstimo ao banco por parte do empresário Manuel Fino.
--------------------------------------------------------------------------------
Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) anunciou que comprou à Investifino – Investimentos e Participações 9,584% da Cimpor. Em causa está a liquidação de um empréstimo ao banco por parte do empresário Manuel Fino.
“A Caixa Geral de Depósitos, SA informa que adquiriu à Investifino – Investimentos e Participações, SGPS, S.A. (“Investifino”), através de transacção efectuada fora de mercado regulamentado, em 16 de Fevereiro de 2009, 64.406.000 acções da sociedade Cimpor - Cimentos de Portugal, SGPS, S.A., correspondentes a 9,584% do capital e direitos de voto da referida sociedade Cimpor”, revela um comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O comunicado confirma assim a notícia hoje avança pelo Negócios, que apurou que o investidor vai saldar parte da dívida contraída para comprar acções através da entrega de cerca de 10% da cimenteira à CGD. No entanto, o acordo de reestruturação do financiamento dá a Fino o direito de, a qualquer momento nos próximos três anos, recomprar aquela participação. Durante este período, o banco não pode vender as acções, algo que também é assegurado pelo comunicado emitido esta tarde.
O entendimento entre a Investifino, "holding" pessoal de Manuel Fino, e a Caixa ficou fechado na semana passada e deverá ser formalizado através de um contrato de dação em pagamento, a celebrar nos próximos dias. O acordo pressupõe que os 10% da Cimpor sejam avaliados, para efeitos desta cedência de titularidade, acima do actual valor de mercado que ronda os 250 milhões de euros, soube o Negócios.
Após a aquisição das acções, a CGD passou a deter 64.825.894 acções da Cimpor, o que corresponde a 9,65% do capital da cimenteira.
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) anunciou que comprou à Investifino Investimentos e Participações 9,584% da Cimpor. Em causa está a liquidação de um empréstimo ao banco por parte do empresário Manuel Fino.
--------------------------------------------------------------------------------
Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) anunciou que comprou à Investifino – Investimentos e Participações 9,584% da Cimpor. Em causa está a liquidação de um empréstimo ao banco por parte do empresário Manuel Fino.
“A Caixa Geral de Depósitos, SA informa que adquiriu à Investifino – Investimentos e Participações, SGPS, S.A. (“Investifino”), através de transacção efectuada fora de mercado regulamentado, em 16 de Fevereiro de 2009, 64.406.000 acções da sociedade Cimpor - Cimentos de Portugal, SGPS, S.A., correspondentes a 9,584% do capital e direitos de voto da referida sociedade Cimpor”, revela um comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O comunicado confirma assim a notícia hoje avança pelo Negócios, que apurou que o investidor vai saldar parte da dívida contraída para comprar acções através da entrega de cerca de 10% da cimenteira à CGD. No entanto, o acordo de reestruturação do financiamento dá a Fino o direito de, a qualquer momento nos próximos três anos, recomprar aquela participação. Durante este período, o banco não pode vender as acções, algo que também é assegurado pelo comunicado emitido esta tarde.
O entendimento entre a Investifino, "holding" pessoal de Manuel Fino, e a Caixa ficou fechado na semana passada e deverá ser formalizado através de um contrato de dação em pagamento, a celebrar nos próximos dias. O acordo pressupõe que os 10% da Cimpor sejam avaliados, para efeitos desta cedência de titularidade, acima do actual valor de mercado que ronda os 250 milhões de euros, soube o Negócios.
Após a aquisição das acções, a CGD passou a deter 64.825.894 acções da Cimpor, o que corresponde a 9,65% do capital da cimenteira.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Entrega de 10% da Cimpor à CGD é "negativo" para a empresa
16/02/2009
A possível entrega de 10% do capital da Cimpor à Caixa Geral de Depósitos (CGD), por parte de Manuel Fino, como um meio para saldar parte da dívida contraída junto da instituição para comprar acções, tem um impacto “negativo” para as acções da cimenteira, consideram os analistas do BPI.
De acordo com uma notícia hoje avançada pelo Negócios, o empresário Manuel Fino, principal accionista da construtora Soares da Costa, está prestes a entregar cerca de metade da participação de 20,3% que tem na Cimpor à Caixa Geral de Depósitos (CGD), como forma de liquidar parte do empréstimo de várias centenas de milhões de euros que contraiu junto do banco público.
No daily de hoje, a equipa de “research” do BPI considera que esta notícia tem efeito “negativo” nas acções da cimenteira, uma vez que Manuel Fino é o segundo maior accionista da companhia, o que poderá levantar alguns problemas na estrutura accionista da Cimpor.
“Lembramos a aparente instabilidade na estrutura accionista da Cimpor e a longa presença da Lafarge, que tem sido vista como o comprador potencial natural da Cimpor, apesar dos recentes problemas financeiros, que levaram ultimamente a um corte de ‘rating’”, sublinha a equipa de analistas do banco de investimento.
A nota de análise realça ainda que já tinha sido noticiado que, Manuel Fino, poderia estar a ter alguns problemas em responder às suas obrigações financeiras, devido à forte queda dos títulos da Cimpor.
O BPI, que tem um preço-alvo de 5 euros para as acções da Cimpor, com uma recomendação de “compra”, adianta ainda que a assembleia geral de accionistas marcada para o próximo dia 13 de Maio e que inclui a votação para o conselho de administração “poderá dar alguma luz sobre o actual controlo accionista”.
Manuel Fino é actualmente o segundo maior accionista da Cimpor, com 20,3% do capital, apenas superado p ela Teixeira Duarte, que controla 22,89% da cimenteira. A construtora francesa Lafarge detém 17,3%.
--------------------------------------------------------------------------------
Banco BPI
16/02/2009
A possível entrega de 10% do capital da Cimpor à Caixa Geral de Depósitos (CGD), por parte de Manuel Fino, como um meio para saldar parte da dívida contraída junto da instituição para comprar acções, tem um impacto “negativo” para as acções da cimenteira, consideram os analistas do BPI.
De acordo com uma notícia hoje avançada pelo Negócios, o empresário Manuel Fino, principal accionista da construtora Soares da Costa, está prestes a entregar cerca de metade da participação de 20,3% que tem na Cimpor à Caixa Geral de Depósitos (CGD), como forma de liquidar parte do empréstimo de várias centenas de milhões de euros que contraiu junto do banco público.
No daily de hoje, a equipa de “research” do BPI considera que esta notícia tem efeito “negativo” nas acções da cimenteira, uma vez que Manuel Fino é o segundo maior accionista da companhia, o que poderá levantar alguns problemas na estrutura accionista da Cimpor.
“Lembramos a aparente instabilidade na estrutura accionista da Cimpor e a longa presença da Lafarge, que tem sido vista como o comprador potencial natural da Cimpor, apesar dos recentes problemas financeiros, que levaram ultimamente a um corte de ‘rating’”, sublinha a equipa de analistas do banco de investimento.
A nota de análise realça ainda que já tinha sido noticiado que, Manuel Fino, poderia estar a ter alguns problemas em responder às suas obrigações financeiras, devido à forte queda dos títulos da Cimpor.
O BPI, que tem um preço-alvo de 5 euros para as acções da Cimpor, com uma recomendação de “compra”, adianta ainda que a assembleia geral de accionistas marcada para o próximo dia 13 de Maio e que inclui a votação para o conselho de administração “poderá dar alguma luz sobre o actual controlo accionista”.
Manuel Fino é actualmente o segundo maior accionista da Cimpor, com 20,3% do capital, apenas superado p ela Teixeira Duarte, que controla 22,89% da cimenteira. A construtora francesa Lafarge detém 17,3%.
--------------------------------------------------------------------------------
Banco BPI
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Dívidas forçam Manuel Fino a entregar 10% da Cimpor à Caixa
O empresário Manuel Fino, principal accionista da construtora Soares da Costa, está prestes a entregar cerca de metade da participação de 20,3% que tem na Cimpor à Caixa Geral de Depósitos (CGD), como forma de liquidar parte do empréstimo de várias centenas de milhões de euros que contraiu junto do banco público.
--------------------------------------------------------------------------------
Maria João Gago
mjgago@negocios.pt
O empresário Manuel Fino, principal accionista da construtora Soares da Costa, está prestes a entregar cerca de metade da participação de 20,3% que tem na Cimpor à Caixa Geral de Depósitos (CGD), como forma de liquidar parte do empréstimo de várias centenas de milhões de euros que contraiu junto do banco público.
Ao que o Negócios apurou, o investidor vai saldar parte da dívida contraída para comprar acções através da entrega de cerca de 10% da cimenteira à CGD. No entanto, o acordo de reestruturação do financiamento dá a Fino o direito de, a qualquer momento nos próximos três anos, recomprar aquela participação. Durante este período, o banco não pode vender as acções.
O entendimento entre a Investifino, "holding" pessoal de Manuel Fino, e a Caixa ficou fechado na semana passada e deverá ser formalizado através de um contrato de dação em pagamento, a celebrar nos próximos dias. O acordo pressupõe que os 10% da Cimpor sejam avaliados, para efeitos desta cedência de titularidade, acima do actual valor de mercado que ronda os 250 milhões de euros, soube o Negócios.
JN
O empresário Manuel Fino, principal accionista da construtora Soares da Costa, está prestes a entregar cerca de metade da participação de 20,3% que tem na Cimpor à Caixa Geral de Depósitos (CGD), como forma de liquidar parte do empréstimo de várias centenas de milhões de euros que contraiu junto do banco público.
--------------------------------------------------------------------------------
Maria João Gago
mjgago@negocios.pt
O empresário Manuel Fino, principal accionista da construtora Soares da Costa, está prestes a entregar cerca de metade da participação de 20,3% que tem na Cimpor à Caixa Geral de Depósitos (CGD), como forma de liquidar parte do empréstimo de várias centenas de milhões de euros que contraiu junto do banco público.
Ao que o Negócios apurou, o investidor vai saldar parte da dívida contraída para comprar acções através da entrega de cerca de 10% da cimenteira à CGD. No entanto, o acordo de reestruturação do financiamento dá a Fino o direito de, a qualquer momento nos próximos três anos, recomprar aquela participação. Durante este período, o banco não pode vender as acções.
O entendimento entre a Investifino, "holding" pessoal de Manuel Fino, e a Caixa ficou fechado na semana passada e deverá ser formalizado através de um contrato de dação em pagamento, a celebrar nos próximos dias. O acordo pressupõe que os 10% da Cimpor sejam avaliados, para efeitos desta cedência de titularidade, acima do actual valor de mercado que ronda os 250 milhões de euros, soube o Negócios.
JN
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: BullDuck, Denário, Esquinas3, Google [Bot], Goya777, karaya75, latbal, m-m, niceboy, nunorpsilva, OCTAMA, PAULOJOAO, peterteam2, Pmart 1, rg7803, Shimazaki_2, Tosta mista, trilhos2006, Zecadiabo e 175 visitantes