Não comprem carros novos nem usados JÁ !!!! Esperem.....
uly Escreveu:Caro DJ,
Se o estado baixasse drasticamente os impostos em carros novos o que iria acontecer a todas a pessoas que vivem de carros em 2ª mão?
Todos os stands, oficinas e afins?
Se só com o aumento dos carros do imposto sobre carros importados já há inúmeras empresas em risco de fecharem (há na Autohoje um excelente artigo sobre o assunto) se o estado baixar os impostos dos novos, aí tudo o que é stand e oficina fecha de vez..
Estou de acordo contigo, excepto nos importados. "Quem não tem cão caça com gato". se os importados estão caros, comprem carros nacionais!
Um abraço e bons negócios.
Artur Cintra
Artur Cintra
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Caro DJ,
Se o estado baixasse drasticamente os impostos em carros novos o que iria acontecer a todas a pessoas que vivem de carros em 2ª mão?
Todos os stands, oficinas e afins?
Se só com o aumento dos carros do imposto sobre carros importados já há inúmeras empresas em risco de fecharem (há na Autohoje um excelente artigo sobre o assunto) se o estado baixar os impostos dos novos, aí tudo o que é stand e oficina fecha de vez..
Se o estado baixasse drasticamente os impostos em carros novos o que iria acontecer a todas a pessoas que vivem de carros em 2ª mão?
Todos os stands, oficinas e afins?
Se só com o aumento dos carros do imposto sobre carros importados já há inúmeras empresas em risco de fecharem (há na Autohoje um excelente artigo sobre o assunto) se o estado baixar os impostos dos novos, aí tudo o que é stand e oficina fecha de vez..
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Flying Turtle Escreveu:
Receio bem, portanto, que possas esperar sentado...
FT
Caro Amigo Flying,
Olha que ele é capaz de se levantar mais cedo do que tu imaginas, olha bem o que eu te digo, o Governo não tem outra alternativa do que baixar os impostos em Portugal ou irá ( como se está a ver ) ter uma quebra de receita BRUTAL. A culpa nao é só da crise, é das pessoas que finalmente abriram os olhos. Algo vai ter de acontecer, caso contrário, e a continuar isto por mais 2 meses, vai ser só stands fechados, não demora muito, mais 2 meses assim, e Bye Bye ........
AC Investor Blog
www.ac-investor.blogspot.com -
Análises Técnicas de activos cotados em Wall Street. Os artigos do AC Investor podem também ser encontrados diariamente nos portais financeiros, Daily Markets, Benzinga, Minyanville, Solar Feeds e Wall Street Pit, sendo editor e contribuidor. Segue-me também no Twitter : http://twitter.com/#!/ACInvestorBlog e subscreve a minha newsletter.
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Caro DJ,
O problema é que na Europa reina a cultura de financiamento à oferta e não à procura, o que é exacerbado pelo facto de a oferta ter tradicionalmente muito mais poder de "lobby" (para não falar de corrupção, que é muito mais escabrosa - e, note-se, não estou a acusar, ou sequer a insinuar, ninguém no caso concreto -) do que a procura.
Por outro lado, prescindir de receita, mesmo que temporariamente, cria um problema de imagem aos políticos, porque serão sempre acusados de aumento de impostos quando quiserem repô-la em vigor.
Finalmente, sendo o sistema mais complexo (cobra-se para depois se reentregar, embora não necessariamente aos mesmos), dá-se mais trabalho à administração pública, o que permite não provocar reacções negativas no funcionalismo público e alimenta os "pequenos (grandes) poderes". A administração pública, como aliás as grandes organizações privadas, criam mecanismos de auto-defesa que podem tornar-se poderosíssimos. Não estou aqui a falar contra os funcionários públicos, isto é da teoria (e da prática) económica.
Passa-se uma situação semelhante na cobrança de impostos, designadamente o IRS, em que se adicionam escalões, esquemas intricadíssimos de descontos, deduções, casos especiais e sei lá o que mais, quando todos os peritos dizem que o sistema seria mais justo, muito mais simples e barato e mais resistente à fraude e à evasão com o abaixamento da taxa média e a eliminação da quase totalidade das deduções e situações especiais.
Receio bem, portanto, que possas esperar sentado...
FT
O problema é que na Europa reina a cultura de financiamento à oferta e não à procura, o que é exacerbado pelo facto de a oferta ter tradicionalmente muito mais poder de "lobby" (para não falar de corrupção, que é muito mais escabrosa - e, note-se, não estou a acusar, ou sequer a insinuar, ninguém no caso concreto -) do que a procura.
Por outro lado, prescindir de receita, mesmo que temporariamente, cria um problema de imagem aos políticos, porque serão sempre acusados de aumento de impostos quando quiserem repô-la em vigor.
Finalmente, sendo o sistema mais complexo (cobra-se para depois se reentregar, embora não necessariamente aos mesmos), dá-se mais trabalho à administração pública, o que permite não provocar reacções negativas no funcionalismo público e alimenta os "pequenos (grandes) poderes". A administração pública, como aliás as grandes organizações privadas, criam mecanismos de auto-defesa que podem tornar-se poderosíssimos. Não estou aqui a falar contra os funcionários públicos, isto é da teoria (e da prática) económica.
Passa-se uma situação semelhante na cobrança de impostos, designadamente o IRS, em que se adicionam escalões, esquemas intricadíssimos de descontos, deduções, casos especiais e sei lá o que mais, quando todos os peritos dizem que o sistema seria mais justo, muito mais simples e barato e mais resistente à fraude e à evasão com o abaixamento da taxa média e a eliminação da quase totalidade das deduções e situações especiais.
Receio bem, portanto, que possas esperar sentado...
FT
"Existo, logo penso" - António Damásio, "O Erro de Descartes"
Mas quando será que esta Europa cega e confusa percebe que o setor automóvel necessita já de um plano de apoio, mas daqueles que não passa por "ajudas" diretas do Estado, ou seja, jogar dinheiro não é solução.
Não seria mais fácil os países da UE-15, pelo menos esses, acordarem num programa conjunto com as industrias que produzem e mantêm fábricas no velho continente?
Como?
Proponho que o Estado ao longo dos anos de 2009 e 2010 desista da cobrança de taxas e impostos sobre os veículos novos (exceto IVA na aquisição) para viaturas novas vendidas nesses anos.
Isto seria válido para "abate" de viatura equivalente usada. Como exemplo, um ligeiro de passageiros com 9 ou mais anos de idade poderia ser abatido na aquisição de nova viatura.
Em contrapartida, as fábricas em colaboração com as concessionárias poderiam em conjunto abster-se da maioria do lucro na venda, numa lógica de escoar o produto em "stock".
Ao mesmo tempo, poder-se-ia envolver a Banca neste programa, a qual, mesmo com as dificuldades atuais, poderia financiar a compra entre 10 até 50% conforme a qualidade de crédito do comprador da viatura.
Poderíamos ter casos, em Portugal, em que uma viatura de € 15.000 poderia ser vendida por apenas 11.000 onde a Banca entraria apenas com 3 ou 4 mil euros (a pagar entre 2 a 4 anos) e o resto seria pago a pronto pelo consumidor final.
Podem ter a certeza que seriam vendidas a mais umas 100.000 viaturas ligeiras só no nosso país, sendo abatidas, claro, igual número de viaturas muito velhas.
Ganhavam todos, inclusivé o meio ambiente e a segurança rodoviária.
Abraço a todos e um lamento à falta de iniciativa quer dos governos, quer dos empresários, todos gostam mesmo é de demitir pessoas e subsidios para a "reconversão".
dj
Não seria mais fácil os países da UE-15, pelo menos esses, acordarem num programa conjunto com as industrias que produzem e mantêm fábricas no velho continente?
Como?
Proponho que o Estado ao longo dos anos de 2009 e 2010 desista da cobrança de taxas e impostos sobre os veículos novos (exceto IVA na aquisição) para viaturas novas vendidas nesses anos.
Isto seria válido para "abate" de viatura equivalente usada. Como exemplo, um ligeiro de passageiros com 9 ou mais anos de idade poderia ser abatido na aquisição de nova viatura.
Em contrapartida, as fábricas em colaboração com as concessionárias poderiam em conjunto abster-se da maioria do lucro na venda, numa lógica de escoar o produto em "stock".
Ao mesmo tempo, poder-se-ia envolver a Banca neste programa, a qual, mesmo com as dificuldades atuais, poderia financiar a compra entre 10 até 50% conforme a qualidade de crédito do comprador da viatura.
Poderíamos ter casos, em Portugal, em que uma viatura de € 15.000 poderia ser vendida por apenas 11.000 onde a Banca entraria apenas com 3 ou 4 mil euros (a pagar entre 2 a 4 anos) e o resto seria pago a pronto pelo consumidor final.
Podem ter a certeza que seriam vendidas a mais umas 100.000 viaturas ligeiras só no nosso país, sendo abatidas, claro, igual número de viaturas muito velhas.
Ganhavam todos, inclusivé o meio ambiente e a segurança rodoviária.
Abraço a todos e um lamento à falta de iniciativa quer dos governos, quer dos empresários, todos gostam mesmo é de demitir pessoas e subsidios para a "reconversão".
dj
Editado pela última vez por djovarius em 4/3/2009 11:19, num total de 1 vez.
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
tiagopt Escreveu:Ainda não percebi muito bem o que se alterou no imposto, mas sei que a diferença é abismal.
Um amigo que andou a procurar carro disse-me que estava a custar mais 5 mil €, num carro de 25.
Parece-me claramente exagerado, dadas as actuais circunstâncias económicas...
Caro Tiago, podes calcular o novo IA através da pagina da BCA. Do lado esquerdo em baixo, nas noticias.
www.bca.com.pt
Salvo a publicidade, mas como só vendemos para retalho acaba por não ter tanta importançia.
Um abraço e bons negócios.
Artur Cintra
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Re: .....
pedrom Escreveu:curvas Escreveu:Caro Curvas, duvido que ainda compense! Com os valores dos usados nacionais como estão e a penalização nos importados é dificil arranjar um bom negóçio. tens de ter muito cuidado com os impostos a pagar em Portugal. por alguma razão importaram-se 4.500 carros em Jan 2008 e apenas 250 em Jan 2009.
Dou também um exemplo:
Tenho uma proposta para um BMW X3, de JAN08, 177hp, com a/c, bancos em pele, etc..., chave na mão (já com a legalização), com garantia BMW, por 37.500 eur. Não conheço em Portugal quem faça estes preços...
Garantia BMW??? Por quanto tempo??? Em que condições??? E experimentar o carro, não seria melhor???
É certo que se fazem bons negócios pois sei quem os fez, mas também sei de muitos mais negócios ruinosos pois os carros vimham cheios de problemas, enfim cada um tem de optar por aquilo que quer e ninguém pode dizer que comprar cá ou lá fora é que é bom..... enfim os carros são como as mulheres..... é preciso ter sorte!!!!![]()
Chamo a atenção aos kms que normalmente são tirados durante o transportes pois existe malta que só faz isso todos os dias. E não me venham com conversas que um carro com 2 anos não pode ter mais de x kms pois sei de carros com 2 anos e pouco com mais de 400.000.
Por outro lado em portugal também se tira kms aos carros e eles também tem problemas, é um pau de dois bicos!!!!
Como estou no carro e no portatil, é mais facil responder a um de cada vez.
Quanto aos kms, neste momento, praticamente só quem importa é que o consegue fazer. As viaturas nacionais tem os registos nas marcas, principalmente as viaturas dos rentings e leasings, e é dificil de efectuar qualquer alteração sem ser apanhado, felizmente.
No caso de um BMW, por exemplo, basta a chave ir a uma máquina para fazer o teste, mesmo que seja importado, a não ser que seja vendido sem a chave electronica. Ai existe trafulhice de certeza.
Este é um dos motivos que provoca a maior desconfiança nos importados, para alem do mau estado que pode estar encoberto, sal nas estradas por causa da neve e que apodrece a viatura...
Dou o exemplo, que nos leilões, as viaturas importadas valem sempre muito menos que as nacionais
Um abraço e bons negócios.
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JNogueira Escreveu:acintra Escreveu:JNogueira Escreveu:Penso que mesmo assim ainda compensa. Vejamos: Um carro que aqui, em 2ª. mão de 2007, 2.0 TDI, custa 28.000/30.000 euros, esse mesmo carro na Alemanha (de onde ele é natural)anda na casa de 16.000 euros. Se olharmos para o CO2 emitido e que anda na casa dos 150 g, a legalização vai para 8.000 euros. Total: 24/25.000 euros.
Com um bom negocio que passa por ter alguem conhecido na alemanha que faça prospecção, ainda se poupa uns 5.000 euritos.
Estás a falar de que carro? Com esses valores e 2007 terá de ser Passat ou Audi A4?
Acertaste (o que não era dificil). 1ª hipotese
Abraço
Desculpa mas só vi hoje a Tua resposta. Acho que deves procurar melhor porque neste momento e com a saida do A4 novo no final do ano passado os valores mudaram e muito.
Um abraço e bons negócios.
Artur Cintra
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Menos 43% de automóveis de passageiros vendidos em Fevereiro
O mercado de vendas de automóveis novos em Portugal seguiu em Fevereiro a tendência de quebra registada no mês anterior, segundo a Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN).
--------------------------------------------------------------------------------
Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt
O mercado de vendas de automóveis novos em Portugal seguiu em Fevereiro a tendência de quebra registada no mês anterior, segundo a Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN).
A “performance” negativa de Janeiro tentou-se explicar com uma antecipação de compra em Dezembro de 2008, “mas verifica-se, infelizmente, que o mês de Fevereiro confirma que a crise se instalou no sector automóvel”, refere o comunicado da ARAN.
De acordo com a mesma fonte, que recorre a dados provisórios da ACAP, os ligeiros de passageiros caíram 42,8% em Fevereiro e os comerciais ligeiros 38,2% face ao mês homólogo de 2008.
JN
O mercado de vendas de automóveis novos em Portugal seguiu em Fevereiro a tendência de quebra registada no mês anterior, segundo a Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN).
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Jornal de Negócios Online
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O mercado de vendas de automóveis novos em Portugal seguiu em Fevereiro a tendência de quebra registada no mês anterior, segundo a Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN).
A “performance” negativa de Janeiro tentou-se explicar com uma antecipação de compra em Dezembro de 2008, “mas verifica-se, infelizmente, que o mês de Fevereiro confirma que a crise se instalou no sector automóvel”, refere o comunicado da ARAN.
De acordo com a mesma fonte, que recorre a dados provisórios da ACAP, os ligeiros de passageiros caíram 42,8% em Fevereiro e os comerciais ligeiros 38,2% face ao mês homólogo de 2008.
JN
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
PSA de Mangualde entre as 16 fábricas europeias em risco de fechar
03/03/2009
A fábrica portuguesa da PSA Peugeot Citroën, localizada em Mangualde, está entre as 16 unidades de montagem de veículos da Europa que poderão ter de fechar nos próximos três anos, segundo avança hoje o jornal especializado "Automotive News Europe", com base em gestores do sector automóvel e líderes sindicais.
“Os executivos dos fabricantes de automóveis e os líderes dos sindicatos receiam que uma recessão prolongada force 10 a 16 fábricas da Europa Ocidental a fechar nos próximos três anos”, diz o "Automotive News", colocando no topo da lista a fábrica que a Fiat tem em Turim. Mangualde está na 12ª posição da lista de fábricas com futuro incerto, seguida de outra fábrica da PSA, a de Madrid, que está em 13º.
De acordo com um analista do Credit Suisse citado pelo "Automotive News", “a dependência do sector automóvel de crescimento em volume e a falta histórica de consolidação significa que entra na actual quebra com cerca de 15% de excesso de capacidade”. “Esperamos que o clima de crise de 2009 abra uma janela de oportunidade para a eliminação de capacidade”, disse Arndt Ellinghorst, o analista do Credit Suisse.
Esta mesma fonte acredita que a fábrica da PSA em Madrid e as unidades da Renault em Valladolid (Espanha) e Sandouville (França) são candidatas a fechar. Na lista de 16 fábricas em risco contam-se três unidades da Fiat, quatro da General Motors, três da Renault, uma da GM e Renault, duas da PSA, uma da LDV e uma da Mitsubishi (na Holanda).
Presidente da GM Europe evita falar de fecho de fábricas
O presidente da GM Europe, Carl-Peter Foster evitou, durante o Salão Automóvel de Genebra, falar no fecho de fábricas. Após a apresentação, pela GM, do novo Ampera (um carro híbrido a lançar no final de 2011), Carl-Peter Foster reiterou aos jornalistas que “os tempos são difíceis”. “Assumimos o compromisso com os sindicatos de que procuraremos todas as sol uções possíveis antes de fecharmos alguma fábrica”, salientou o CEO da divisão europeia da GM.
Reconhecendo as dificuldades financeiras do grupo de origem norte-americana, Foster sublinhou que a GM continua a desenvolver novas tecnologias, mas o sucesso de apostas amigas do ambiente, como o Ampera (capaz de fazer 400 quilómetros emitindo 40 gramas de CO2 por quilómetro), “dependerá das decisões dos governos”.
A fábrica da PSA Peugeot Citroën de Mangualde emprega actualmente um milhar de pessoas, tendo no início deste ano avançado com a dispensa de cerca de 400 trabalhadores, muitos deles com contratos a prazo, como forma de responder à quebra de actividade do mercado automóvel.
A PSA de Mangualde ainda não aderiu ao plano de apoio ao sector automóvel na vertente da qualificação dos trabalhadores, como já fizeram as fábricas da Mitsubishi Fuso de Abrantes e da Toyota Caetano de Ovar. Se aderir (o que permite, entre outras coisas, colocar parte dos operários em formação com 85% dos custos suportados pelo Estado), a PSA de Mangualde fica obrigada a não despedir efectivos.
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Banco BPI
03/03/2009
A fábrica portuguesa da PSA Peugeot Citroën, localizada em Mangualde, está entre as 16 unidades de montagem de veículos da Europa que poderão ter de fechar nos próximos três anos, segundo avança hoje o jornal especializado "Automotive News Europe", com base em gestores do sector automóvel e líderes sindicais.
“Os executivos dos fabricantes de automóveis e os líderes dos sindicatos receiam que uma recessão prolongada force 10 a 16 fábricas da Europa Ocidental a fechar nos próximos três anos”, diz o "Automotive News", colocando no topo da lista a fábrica que a Fiat tem em Turim. Mangualde está na 12ª posição da lista de fábricas com futuro incerto, seguida de outra fábrica da PSA, a de Madrid, que está em 13º.
De acordo com um analista do Credit Suisse citado pelo "Automotive News", “a dependência do sector automóvel de crescimento em volume e a falta histórica de consolidação significa que entra na actual quebra com cerca de 15% de excesso de capacidade”. “Esperamos que o clima de crise de 2009 abra uma janela de oportunidade para a eliminação de capacidade”, disse Arndt Ellinghorst, o analista do Credit Suisse.
Esta mesma fonte acredita que a fábrica da PSA em Madrid e as unidades da Renault em Valladolid (Espanha) e Sandouville (França) são candidatas a fechar. Na lista de 16 fábricas em risco contam-se três unidades da Fiat, quatro da General Motors, três da Renault, uma da GM e Renault, duas da PSA, uma da LDV e uma da Mitsubishi (na Holanda).
Presidente da GM Europe evita falar de fecho de fábricas
O presidente da GM Europe, Carl-Peter Foster evitou, durante o Salão Automóvel de Genebra, falar no fecho de fábricas. Após a apresentação, pela GM, do novo Ampera (um carro híbrido a lançar no final de 2011), Carl-Peter Foster reiterou aos jornalistas que “os tempos são difíceis”. “Assumimos o compromisso com os sindicatos de que procuraremos todas as sol uções possíveis antes de fecharmos alguma fábrica”, salientou o CEO da divisão europeia da GM.
Reconhecendo as dificuldades financeiras do grupo de origem norte-americana, Foster sublinhou que a GM continua a desenvolver novas tecnologias, mas o sucesso de apostas amigas do ambiente, como o Ampera (capaz de fazer 400 quilómetros emitindo 40 gramas de CO2 por quilómetro), “dependerá das decisões dos governos”.
A fábrica da PSA Peugeot Citroën de Mangualde emprega actualmente um milhar de pessoas, tendo no início deste ano avançado com a dispensa de cerca de 400 trabalhadores, muitos deles com contratos a prazo, como forma de responder à quebra de actividade do mercado automóvel.
A PSA de Mangualde ainda não aderiu ao plano de apoio ao sector automóvel na vertente da qualificação dos trabalhadores, como já fizeram as fábricas da Mitsubishi Fuso de Abrantes e da Toyota Caetano de Ovar. Se aderir (o que permite, entre outras coisas, colocar parte dos operários em formação com 85% dos custos suportados pelo Estado), a PSA de Mangualde fica obrigada a não despedir efectivos.
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Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Re: .....
curvas Escreveu:Caro Curvas, duvido que ainda compense! Com os valores dos usados nacionais como estão e a penalização nos importados é dificil arranjar um bom negóçio. tens de ter muito cuidado com os impostos a pagar em Portugal. por alguma razão importaram-se 4.500 carros em Jan 2008 e apenas 250 em Jan 2009.
Dou também um exemplo:
Tenho uma proposta para um BMW X3, de JAN08, 177hp, com a/c, bancos em pele, etc..., chave na mão (já com a legalização), com garantia BMW, por 37.500 eur. Não conheço em Portugal quem faça estes preços...
Garantia BMW??? Por quanto tempo??? Em que condições??? E experimentar o carro, não seria melhor???
É certo que se fazem bons negócios pois sei quem os fez, mas também sei de muitos mais negócios ruinosos pois os carros vimham cheios de problemas, enfim cada um tem de optar por aquilo que quer e ninguém pode dizer que comprar cá ou lá fora é que é bom..... enfim os carros são como as mulheres..... é preciso ter sorte!!!!

Chamo a atenção aos kms que normalmente são tirados durante o transportes pois existe malta que só faz isso todos os dias. E não me venham com conversas que um carro com 2 anos não pode ter mais de x kms pois sei de carros com 2 anos e pouco com mais de 400.000.
Por outro lado em portugal também se tira kms aos carros e eles também tem problemas, é um pau de dois bicos!!!!
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
JNogueira Escreveu:Penso que mesmo assim ainda compensa. Vejamos: Um carro que aqui, em 2ª. mão de 2007, 2.0 TDI, custa 28.000/30.000 euros, esse mesmo carro na Alemanha (de onde ele é natural)anda na casa de 16.000 euros. Se olharmos para o CO2 emitido e que anda na casa dos 150 g, a legalização vai para 8.000 euros. Total: 24/25.000 euros.
Com um bom negocio que passa por ter alguem conhecido na alemanha que faça prospecção, ainda se poupa uns 5.000 euritos.
DISCORDO de todo esses 16.ooo euros dif.na Alemanha trata-se de um carro carregado de kms e com um nivel de equipamento inferior ... esses 5.000euros valem menos logo a cabeça na venda cá só por ser importado ou seja o carro fica ao mesmo preço com a agravante dos kms a mais e nivel de equipamento inferior....
É tudo ....!!! blafff
Ainda não percebi muito bem o que se alterou no imposto, mas sei que a diferença é abismal.
Um amigo que andou a procurar carro disse-me que estava a custar mais 5 mil €, num carro de 25.
Parece-me claramente exagerado, dadas as actuais circunstâncias económicas...
Um amigo que andou a procurar carro disse-me que estava a custar mais 5 mil €, num carro de 25.
Parece-me claramente exagerado, dadas as actuais circunstâncias económicas...
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acintra Escreveu:JNogueira Escreveu:Penso que mesmo assim ainda compensa. Vejamos: Um carro que aqui, em 2ª. mão de 2007, 2.0 TDI, custa 28.000/30.000 euros, esse mesmo carro na Alemanha (de onde ele é natural)anda na casa de 16.000 euros. Se olharmos para o CO2 emitido e que anda na casa dos 150 g, a legalização vai para 8.000 euros. Total: 24/25.000 euros.
Com um bom negocio que passa por ter alguem conhecido na alemanha que faça prospecção, ainda se poupa uns 5.000 euritos.
Estás a falar de que carro? Com esses valores e 2007 terá de ser Passat ou Audi A4?
Acertaste (o que não era dificil). 1ª hipotese
Abraço
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Re: .....
Caro Curvas, duvido que ainda compense! Com os valores dos usados nacionais como estão e a penalização nos importados é dificil arranjar um bom negóçio. tens de ter muito cuidado com os impostos a pagar em Portugal. por alguma razão importaram-se 4.500 carros em Jan 2008 e apenas 250 em Jan 2009.
Dou também um exemplo:
Tenho uma proposta para um BMW X3, de JAN08, 177hp, com a/c, bancos em pele, etc..., chave na mão (já com a legalização), com garantia BMW, por 37.500 eur. Não conheço em Portugal quem faça estes preços...
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JNogueira Escreveu:Penso que mesmo assim ainda compensa. Vejamos: Um carro que aqui, em 2ª. mão de 2007, 2.0 TDI, custa 28.000/30.000 euros, esse mesmo carro na Alemanha (de onde ele é natural)anda na casa de 16.000 euros. Se olharmos para o CO2 emitido e que anda na casa dos 150 g, a legalização vai para 8.000 euros. Total: 24/25.000 euros.
Com um bom negocio que passa por ter alguem conhecido na alemanha que faça prospecção, ainda se poupa uns 5.000 euritos.
Estás a falar de que carro? Com esses valores e 2007 terá de ser Passat ou Audi A4?
Um abraço e bons negócios.
Artur Cintra
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Penso que mesmo assim ainda compensa. Vejamos: Um carro que aqui, em 2ª. mão de 2007, 2.0 TDI, custa 28.000/30.000 euros, esse mesmo carro na Alemanha (de onde ele é natural
)anda na casa de 16.000 euros. Se olharmos para o CO2 emitido e que anda na casa dos 150 g, a legalização vai para 8.000 euros. Total: 24/25.000 euros.
Com um bom negocio que passa por ter alguem conhecido na alemanha que faça prospecção, ainda se poupa uns 5.000 euritos.

Com um bom negocio que passa por ter alguem conhecido na alemanha que faça prospecção, ainda se poupa uns 5.000 euritos.
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Re: .....
curvas Escreveu:acintra Escreveu:curvas Escreveu:Quanto a mim, tive a sorte desta protecção aos usados importados
Qual é esta protecção aos usados importados que desconheço![]()
Obrigado
Caro Curvas,
Peço desculpa, mas não tinha reparado que me tinhas colocado uma questão?
A protecção aos usados importados, não é mais do que uma penalização a todas as viaturas importadas especialmente as que tem mais anos e que para alem de prejudicarem o mercado nacional, muitas vezes não estão em condições de circulação ou foram ilegalmente alteradas.
O Governo penalizou muito os importados, creio que, com o lobie dos importadores, mas não vai fazer vender mais novos, vai é valorizar o carro usado nacional.
OK. Obrigado. É que estou a pensar importar uma viatura da Alemanha e pretendia saber se esta não será a melhor altura para isso. É que continua a compensar a nivel financeiro...
Caro Curvas, duvido que ainda compense! Com os valores dos usados nacionais como estão e a penalização nos importados é dificil arranjar um bom negóçio. tens de ter muito cuidado com os impostos a pagar em Portugal. por alguma razão importaram-se 4.500 carros em Jan 2008 e apenas 250 em Jan 2009.
Um abraço e bons negócios.
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Re: .....
acintra Escreveu:curvas Escreveu:Quanto a mim, tive a sorte desta protecção aos usados importados
Qual é esta protecção aos usados importados que desconheço![]()
Obrigado
Caro Curvas,
Peço desculpa, mas não tinha reparado que me tinhas colocado uma questão?
A protecção aos usados importados, não é mais do que uma penalização a todas as viaturas importadas especialmente as que tem mais anos e que para alem de prejudicarem o mercado nacional, muitas vezes não estão em condições de circulação ou foram ilegalmente alteradas.
O Governo penalizou muito os importados, creio que, com o lobie dos importadores, mas não vai fazer vender mais novos, vai é valorizar o carro usado nacional.
OK. Obrigado. É que estou a pensar importar uma viatura da Alemanha e pretendia saber se esta não será a melhor altura para isso. É que continua a compensar a nivel financeiro...
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Re: ...
acintra Escreveu:...neste momento o mercado nacional é auto suficiente, devido às gestoras de frota e de mais credibilidade, pois estas viaturas tem todas a manutenção programada e registada.
Eu sou um exemplo disto mesmo.
Adquiri há 2 semanas uma viatura nacional nessas condições.
É uma opção racional hoje em dia comprar um usado nacional de preferência matriculado antes de 07/2007, pois paga ainda o selo antigo - foi o meu caso!
abs
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Re: .....
curvas Escreveu:Quanto a mim, tive a sorte desta protecção aos usados importados
Qual é esta protecção aos usados importados que desconheço![]()
Obrigado
Caro Curvas,
Peço desculpa, mas não tinha reparado que me tinhas colocado uma questão?
A protecção aos usados importados, não é mais do que uma penalização a todas as viaturas importadas especialmente as que tem mais anos e que para alem de prejudicarem o mercado nacional, muitas vezes não estão em condições de circulação ou foram ilegalmente alteradas.
O Governo penalizou muito os importados, creio que, com o lobie dos importadores, mas não vai fazer vender mais novos, vai é valorizar o carro usado nacional.
Um abraço e bons negócios.
Artur Cintra
Artur Cintra
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Tata aceita encomendas para o carro mais barato do mundo a partir de Abril
26/02/2009
A Tata Motors, a fabricante indiana dona da Jaguar e da Land Rover, vai começar a aceitar encomendas para o “Nano”, aquele que é considerado o carro mais barato do mundo, a partir da segunda semana de Abril.
O “Nano”, modelo revelado no ano passado (ver foto), vai ser comercializado na Índia por um valor de 100.000 rupias (1.555 euros), e custará, assim, cerca de metade do preço do veículo mais barato vendido no país.
O carro mais barato do mundo vai tentar conquistar também a Europa. Segundo o “Bild”, a fabricante indiana prepara-se para apresentar a versão para o “Velho Continente” no salão de Genebra. O preço deverá rondar os 5.000 euros.
A Tata prepara-se para arrancar com a comercialização deste veículo “low cost”. A fabricante pretendia ter colocado o carro no mercado no último trimestre de 2008, mas foi forçada a mudar a localização da sua fábrica, o que acabou por adiar o lançamento do “Nano”.
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Banco BPI
26/02/2009
A Tata Motors, a fabricante indiana dona da Jaguar e da Land Rover, vai começar a aceitar encomendas para o “Nano”, aquele que é considerado o carro mais barato do mundo, a partir da segunda semana de Abril.
O “Nano”, modelo revelado no ano passado (ver foto), vai ser comercializado na Índia por um valor de 100.000 rupias (1.555 euros), e custará, assim, cerca de metade do preço do veículo mais barato vendido no país.
O carro mais barato do mundo vai tentar conquistar também a Europa. Segundo o “Bild”, a fabricante indiana prepara-se para apresentar a versão para o “Velho Continente” no salão de Genebra. O preço deverá rondar os 5.000 euros.
A Tata prepara-se para arrancar com a comercialização deste veículo “low cost”. A fabricante pretendia ter colocado o carro no mercado no último trimestre de 2008, mas foi forçada a mudar a localização da sua fábrica, o que acabou por adiar o lançamento do “Nano”.
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Banco BPI
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Produção automóvel em Portugal caiu 34,9% em Janeiro
A produção automóvel portuguesa desceu 34,9%, para 10.445 veículos, no primeiro mês do ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, numa queda que foi transversal aos vários tipos de veículos que são feitos em Portugal.
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Miguel Prado
miguelprado@negocios.pt
A produção automóvel portuguesa desceu 34,9%, para 10.445 veículos, no primeiro mês do ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, numa queda que foi transversal aos vários tipos de veículos que são feitos em Portugal.
Quanto à produção por fábricas, informou em comunicado a ACAP – Associação Automóvel de Portugal, “as cinco empresas a operar em Portugal registaram decréscimos acentuados no número de unidades produzidas em Janeiro”.
Do total de Janeiro, 97,5% dos veículos foram exportados, revelou ainda a associação que representa os fabricantes e o comércio automóvel.
Os dados da ACAP mostram que a Autoeuropa, a maior fábrica portuguesa de automóveis, teve uma queda de 19,1% da produção de Janeiro, que passou de 8.072 veículos em 2008 para 6.528 unidades em 2009. A PSA Peugeot Citroën viu a sua fábrica de Mangualde registar um decréscimo de 45,1% (para 3.321 unidades).
Nas outras três unidades, que apenas produzem veículos comerciais e pesados, o impacto da crise foi ainda maior. A Mitsubishi Fuso Truck Europe teve uma quebra de 69,4% (para 361 veículos), a Toyota Caetano caiu 74,2% (para 151 unidades) e a VN Automóveis viu a produção descer para metade (84 unidades).
JN
A produção automóvel portuguesa desceu 34,9%, para 10.445 veículos, no primeiro mês do ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, numa queda que foi transversal aos vários tipos de veículos que são feitos em Portugal.
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Miguel Prado
miguelprado@negocios.pt
A produção automóvel portuguesa desceu 34,9%, para 10.445 veículos, no primeiro mês do ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, numa queda que foi transversal aos vários tipos de veículos que são feitos em Portugal.
Quanto à produção por fábricas, informou em comunicado a ACAP – Associação Automóvel de Portugal, “as cinco empresas a operar em Portugal registaram decréscimos acentuados no número de unidades produzidas em Janeiro”.
Do total de Janeiro, 97,5% dos veículos foram exportados, revelou ainda a associação que representa os fabricantes e o comércio automóvel.
Os dados da ACAP mostram que a Autoeuropa, a maior fábrica portuguesa de automóveis, teve uma queda de 19,1% da produção de Janeiro, que passou de 8.072 veículos em 2008 para 6.528 unidades em 2009. A PSA Peugeot Citroën viu a sua fábrica de Mangualde registar um decréscimo de 45,1% (para 3.321 unidades).
Nas outras três unidades, que apenas produzem veículos comerciais e pesados, o impacto da crise foi ainda maior. A Mitsubishi Fuso Truck Europe teve uma quebra de 69,4% (para 361 veículos), a Toyota Caetano caiu 74,2% (para 151 unidades) e a VN Automóveis viu a produção descer para metade (84 unidades).
JN
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terça-feira, 17 de Fevereiro de 2009 | 17:25 Imprimir Enviar por Email
Crise no sector automóvel ameaça 50 mil empregos no retalho
A Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN) alertou hoje que a "grave crise" no retalho está a ameaçar 50 mil empregos e reclamou ajuda para as únicas empresas do sector que não receberam qualquer apoio governamental.
Em carta enviada ao primeiro-ministro, José Sócrates, a ARAN refere que as perto de nove mil empresas de retalho automóvel do país "estão a ser duramente atingidas nas receitas, estando em perigo o seu equilíbrio económico-financeiro".
"Em causa estão cerca de 50 mil postos de trabalho", alerta, reclamando medidas de incentivo ao sector e apoio financeiro às empresas com vista ao seu saneamento e rentabilidade.
Segundo a associação, na origem desta situação estão vários problemas. Entre estes, é apontada a venda de óleos e baterias nos supermercados, o que, para a ARAN, configura uma situação de concorrência desleal para as oficinas, por não ser assegurada a recolha dos resíduos substituídos.
Também criticada é a actuação das seguradoras, que a associação diz continuarem a "exercer o seu poderio às oficinas e lesados, com a passividade da Autoridade da Concorrência".
"Também o facto de as oficinas clandestinas permanecerem a operar sem pagar impostos e sem assegurar a recolha de resíduos, sem que as autoridades competentes exerçam fiscalização, é um problema para o sector", sustenta, referindo ainda o facto de os automóveis usados continuarem a ser vendidos à beira da estrada.
Finalmente, a associação lamenta o facto de os importadores de viaturas novas "fazerem concorrência desleal aos seus distribuidores, efectuando vendas directas, com margens substancialmente maiores do que aqueles, que tiveram de investir em meios e instalações".
Neste contexto, a ARAN defende medidas de incentivo aos retalhistas automóveis, nomeadamente a extinção do Pagamento Especial por Conta, a dedução do IVA em todas as viaturas profissionais (e não apenas nas comerciais) e a dedução em sede de IRS-IRC das reparações e das aquisições de viaturas, novas e usadas.
Reclama ainda do Governo o aumento dos valores do incentivo ao abate nas viaturas novas e a concessão de metade desse valor para veículos com até quatro anos.
Diário Digital / Lusa
Crise no sector automóvel ameaça 50 mil empregos no retalho
A Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN) alertou hoje que a "grave crise" no retalho está a ameaçar 50 mil empregos e reclamou ajuda para as únicas empresas do sector que não receberam qualquer apoio governamental.
Em carta enviada ao primeiro-ministro, José Sócrates, a ARAN refere que as perto de nove mil empresas de retalho automóvel do país "estão a ser duramente atingidas nas receitas, estando em perigo o seu equilíbrio económico-financeiro".
"Em causa estão cerca de 50 mil postos de trabalho", alerta, reclamando medidas de incentivo ao sector e apoio financeiro às empresas com vista ao seu saneamento e rentabilidade.
Segundo a associação, na origem desta situação estão vários problemas. Entre estes, é apontada a venda de óleos e baterias nos supermercados, o que, para a ARAN, configura uma situação de concorrência desleal para as oficinas, por não ser assegurada a recolha dos resíduos substituídos.
Também criticada é a actuação das seguradoras, que a associação diz continuarem a "exercer o seu poderio às oficinas e lesados, com a passividade da Autoridade da Concorrência".
"Também o facto de as oficinas clandestinas permanecerem a operar sem pagar impostos e sem assegurar a recolha de resíduos, sem que as autoridades competentes exerçam fiscalização, é um problema para o sector", sustenta, referindo ainda o facto de os automóveis usados continuarem a ser vendidos à beira da estrada.
Finalmente, a associação lamenta o facto de os importadores de viaturas novas "fazerem concorrência desleal aos seus distribuidores, efectuando vendas directas, com margens substancialmente maiores do que aqueles, que tiveram de investir em meios e instalações".
Neste contexto, a ARAN defende medidas de incentivo aos retalhistas automóveis, nomeadamente a extinção do Pagamento Especial por Conta, a dedução do IVA em todas as viaturas profissionais (e não apenas nas comerciais) e a dedução em sede de IRS-IRC das reparações e das aquisições de viaturas, novas e usadas.
Reclama ainda do Governo o aumento dos valores do incentivo ao abate nas viaturas novas e a concessão de metade desse valor para veículos com até quatro anos.
Diário Digital / Lusa
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