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Caldeirão da Bolsa

Indicadores Económicos Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Açor3 » 6/3/2009 13:29

INE
Vendas a Retalho caem 26% em Janeiro
Pedro Duarte
06/03/09 11:38


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As vendas do comércio a retalho não cresceram nos meses entre Janeiro de 2008 e Janeiro de 2009.
Collapse Comunidade
Partilhe: O índice das vendas a retalho registou uma forte descida em Janeiro face a Dezembro, a reflectir o fim do período natalício, revela o INE.

Em termos homólogos, as vendas a retalho nacionais registaram no primeiro mês do ano um aumento de 0,1%, o que compara favoravelmente com a quebra homóloga de 4,7% registada em Dezembro, revelou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em Janeiro é normal as vendas registarem um aumento face a Dezembro, não só porque o volume de vendas tende a ser muito elevado no último mês do ano, devido ao período natalício, mas também porque no primeiro mês do ano começam os saldos.

A mesma fonte nota que as vendas do comércio a retalho registaram uma variação nula nos doze meses anteriores a Janeiro.

Já o emprego e as remunerações no comércio a retalho apresentaram taxas de variação homólogas de 0,7 e 2,2%, respectivamente. As horas trabalhadas, corrigidas de efeitos sazonais, registaram um recuo de 0,1%, precisa a mesma fonte.

DE
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por Açor3 » 3/3/2009 16:46

Alexandra Franco
A inflação em Portugal: um resultado da convergência real?

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A economia portuguesa, assim como a de outros países europeus experienciou um episódio de prolongada apreciação real durante mais de uma década. Este fenómeno tem sido considerado responsável por problemas estruturais tais como a falta de competitividade ou a existência de um significativo défice da conta corrente.


A economia portuguesa, assim como a de outros países europeus experienciou um episódio de prolongada apreciação real durante mais de uma década. Este fenómeno tem sido considerado responsável por problemas estruturais tais como a falta de competitividade ou a existência de um significativo défice da conta corrente. Assim, são inúmeras as opiniões que sugerem a necessidade de uma desvalorização para restaurar a competitividade e reduzir a dívida externa. Como Portugal pertence a uma união monetária, esta desvalorização não é possível. Assim, a evolução dos salários reais torna-se o foco das políticas económicas. No entanto, o crescimento dos salários reais em Portugal não é actualmente significativo, pelo que a sua redução seria uma política difícil de implementar.

Em contraste com esta análise encontra-se o chamado efeito de Balassa-Samuelson. Durante muitos anos foi considerada a hipótese de que se o aumento dos preços em Portugal, em comparação com os seus parceiros comerciais, resultasse do crescimento da produtividade relativa do País, então pelo menos parte da apreciação real seria um resultado directo do processo de convergência real, pelo que não implicaria uma perda de competitividade. Esta análise baseava-se sobretudo no resultado de estudos anteriores ao início da União Monetária Europeia. Mas será que, actualmente, num contexto de tão elevada integração económica, essa relação positiva entre a produtividade e os preços se mantém?

A análise dos dados sobre os preços e a produtividade do trabalho demonstra que esta hipótese, pelo menos no período de 1995 ao início de 2008, não se verifica. Na verdade, desde 2004, embora a economia portuguesa tenha mantido um crescimento positivo da produtividade do trabalho relativamente aos parceiros comerciais, a inflação relativa tem-se mantido aproximadamente constante. Por um lado, este resultado implica que a apreciação real da economia portuguesa face aos seus parceiros comerciais poderá já não ser um problema. Por outro, permite-nos também concluir que o País terá provavelmente sofrido uma perda de competitividade até ao fim de 2003. Para restabelecer a competitividade da economia portuguesa torna-se então imperativo fomentar um maior crescimento da produtividade. No entanto, evitar e explicar novos períodos de prolongada apreciação será difícil enquanto os determinantes da inflação permanecerem incompreendidos. Durante mais de uma década, a instituição da União Europeia tem mudado bastante a economia global, tornando difícil modelizar o comportamento dos preços nos Estados-membros.

De facto, é provável que no novo ambiente económico, cada vez mais a inflação em Portugal seja determinada pela inflação média na Zona Euro, com alguma margem para a influência da política fiscal. Neste panorama, é essencial a definição de uma política fiscal sustentável, não apenas como prevenção para novos episódios de apreciação real, mas também para assegurar o respeito do Pacto de Estabilidade e a credibilidade do Estado português.

Em suma, é provável que, actualmente, um novo episódio de apreciação real em Portugal não tenha origem na convergência do rendimento do País, mas sim em factores do lado da procura. Por outro lado, é possível que o diferencial da inflação entre Portugal e os seus parceiros comerciais, na sua maioria membros da zona euro, tenda a tornar-se insignificante.

JN
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por Açor3 » 2/3/2009 10:26

Sinal da deslocalização de capitais alemães
Investimento alemão em Portugal volta a saldo líquido negativo
2009/03/02 08:22Redacção / CPSAAAA
Novos mercados e abrandamento da conjuntura são as principais causas
O investimento líquido da Alemanha em Portugal em 2008 foi negativo pela primeira vez desde 2005 (-550 milhões de euros), um sinal da deslocalização de capitais alemães para mercados no Leste da Europa e China.

De acordo com dados do Banco de Portugal, o investimento directo alemão em Portugal foi de 6,54 mil milhões de euros em 2008, mas o desinvestimento foi de 7,09 mil milhões de euros, pelo que o investimento líquido foi negativo (-550 milhões de euros) pela primeira vez desde 2005, escreve a Lusa.

O investimento líquido alemão em Portugal em 2007 tinha sido de 25 milhões de euros e em 2006 de 224 milhões de euros.

Hans-Joachim Böhmer, director-executivo da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã, explicou que nos últimos anos se tem assistido a um abrandamento da procura de Portugal como destino de investimento inicial.

«Nos últimos anos temos assistido a um ligeiro decréscimo deste investimento em virtude do aparecimento de novos mercados e do abrandamento da conjuntura económica internacional, o que diminui o investimento alemão não só em Portugal mas também noutros países», disse.

«Algumas empresas foram para países de Leste europeu, para a China ou para outras partes do mundo», concretizou.

Esta transferência de investimento, no entanto, não significa que as empresas alemãs tenham deixado de desempenhar um papel fundamental em Portugal, com a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) a destacar várias delas como «casos de sucesso».

No total existem cerca de 300 empresas alemãs em Portugal, das quais três em cada duas (65 por cento) no sector industrial.

«Há várias empresas que são citadas como exemplos do investimento alemão no país, nomes como a VolksWagen Autoeuropa, a Qimonda, Bosch e a Siemens, mas não nos podemos esquecer de muitas outras, de menores dimensões, e que também formam o tecido económico alemão em Portugal», disse Hans-Jachim Böhmer.

«[Estas médias empresas] criam emprego para muitas centenas de trabalhadores, são fornecedores para muitas firmas nacionais, exportam e contribuem para a formação de recursos humanos portugueses e para a competitividade do país», sublinhou.

O volume de negócios da Leica Portugal em 2007 foi de 27 milhões de euros.

IOL
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por Açor3 » 27/2/2009 12:46

Zona euro
Portugal é o quinto país com mais desemprego
Pedro Duarte
27/02/09 10:36


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Em Janeiro, a taxa de desemprego em Portugal subiu para 8,1%.
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Partilhe: Na zona euro apenas quatro países registaram em Janeiro uma taxa de desemprego maior do que a portuguesa.

Portugal registou uma taxa de desemprego de 8,1% no mês passado, um valor superado apenas pela Espanha, com uma taxa de 14,8%, Eslováquia (9,8%), Irlanda (8,8%) e França (8,3%), indicam os números hoje divulgados pelo Gabinete Europeu de Estatística (Eurostat).

Na semana passada, o Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou que em Portugal a taxa de desemprego havia aumentado para apenas 7,8% no último trimestre de 2008, menos do que o esperado pelos analistas.

Na ocasião, contudo, o Governo português chamou a atenção para o facto de ser esperado um aumento da taxa de desemprego nacional.



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por Açor3 » 27/2/2009 11:47

Taxa de desemprego em Portugal sobe para 8,1%


27/02/2009


A taxa de desemprego na Zona Euro subiu para 8,2%, no mês de Janeiro, o valor mais elevado em mais de dois anos e que superou as estimativas dos economistas consultados pela agência Bloomberg. Em Portugal, a taxa de desemprego cresceu para os 8,1% face aos 7,9% do mês anterior.

No primeiro mês do ano, a taxa de desemprego foi de 8,2%, o que compara com os 8,1% relativos a Dezembro do ano passado. No mesmo mês de 2008, a taxa de desemprego na região atingiu os 7,3% .

Os economistas consultados pela agência Bloomberg estimavam que a taxa de desemprego na Zona Euro atingisse os 8,1%.

Em Portugal, a taxa de desemprego atingiu os 8,1% no mês de Janeiro, face aos 7,7% relativos ao mesmo mês do ano anterior e aos 7,9% do passado mês de Dezembro. No nosso país, as mulheres são as mais afectadas pelo desemprego com este indicador a subir para os 9% face aos 8,9% de Dezembro. A taxa de desemprego masculina foi de 7,2% face aos 7% do mês anterior.

Os dados do IFP apontam para um aumento de 70 mil desempregados em Janeiro e os números do INE revelam que o desemprego atingiu 7,8% no quarto trimestre.

No 27 países que compõem a União Europeia, este indicador atingiu os 7,6%, em Janeiro, o que compara com os 7,5% fixados no passado mês de Dezembro.

Entre os membros da União Europeia, as taxas de desemprego mais baixas são da Holanda (2,8%) e da Áustria (4%), enquanto as mais elevadas foram atingidas pela Espanha (14,8%) e pela Letónia (12,3%).

A Europa enfrenta a pior recessão da economia desde a Segunda Guerra Mundial, a reflectir a crise financeira que está a afectar as principais economias do mundo. A actual conjuntura está a forçar as empresas a cortar a produção e a reduzir a sua força de trabalho.

“É evidente que as taxas de desemprego vão continuar a subir no próximo ano em direcção aos 10%”, afirmou Martin van Vliet, economista do ING Groep, citado pela agência Bloomber g.




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por Açor3 » 27/2/2009 8:12

CONFIANÇA DAS FAMÍLIAS AO MÍNIMO EM 22 ANOS


RUDOLFO REBÊLO
Conjuntura. Para os portugueses, Fevereiro foi o mês mais negro dos últimos anos. A confiança dos consumidores, empreiteiros, industriais e lojistas atingiu o ponto mais baixo. Famílias dizem que vão adiar compras de bens como automóveis e os industriais queixam-se da fraca procura
Fevereiro é um mês negro. Um rol de queixas sobre a capacidade de melhorar o rendimento ou sequer de constituir um pé-de-meia colocou a confiança das famílias no ponto mais baixo dos últimos 22 anos. Aumentou o número de portugueses que nos últimos 12 meses relatou dificuldades financeiras do seu agregado familiar e os que declararam ao INE que não conseguem, actualmente, poupar dinheiro.

Um inquérito a dois mil portugueses, efectuado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), demonstra que as perspectivas financeiras das famílias para os próximos 12 meses são más. Pela amostra, a maioria dos consumidores teme o desemprego e afirma que a situação financeira doméstica vai piorar nos próximos tempos. É que, endividados, se hoje já não conseguem poupar, também não o conseguirão nos próximos meses.

Comprar bens duradouros como carros ou electrodomésticos nos próximos meses? Talvez influenciados pelo medo do desemprego - ou mesmo pelas notícias pessimistas sobre o andamento da economia - a esmagadora maioria dos inquiridos está céptica quanto à possibilidade de se "meter" em grandes compras.

Uma esmagadora maioria dos consumidores não tencionava (em Fevereiro) comprar carro - novo ou usado - nos próximos 12 meses. Tão-pouco promover obras em casa ou mesmo comprar habitação com recurso a empréstimo bancário.

Os lojistas confirmam o pessimismo dos consumidores. A maioria afirma que é a escassa procura o maior obstáculo à actividade.

Neste mês aumentou o números de comerciantes assegurando que as vendas pioraram nos últimos três meses. E para os próximos três meses há cada vez mais lojistas a afirmarem que o movimento das caixas registradoras será menor, a avaliar pelo indicador da actividade.

Na cadeia do comércio, também os grossistas relatam dificuldades. As apreciações sobre o volume de vendas registaram um novo mínimo desde Junho de 1994. Menos encomendas à actividade tiveram como consequência menos ordens de importações de produtos, de acordo com inquérito realizado em Janeiro.

Também os industriais estão com a moral no ponto mais baixo dos últimos 20 anos. Esta fraqueza no "estado de alma" tem como base a fraca carteira de encomendas, a baixa expectativa da produção fabril e de exportações, bem como o nível dos stocks de produtos acabados.

Uma insatisfação que já vem de trás. Em Fevereiro, aumentou o número de industriais que relatam uma queda da produção nos últimos três meses, bem como os que se queixam da fraca procura interna e externa, o que está em linha com as estimativas divulgadas sobre o estado da economia portuguesa e europeia.

Para o próximo trimestre, a maioria dos industriais (no sector dos bens de consumo) não antecipa uma melhoria da actividade. Pelo contrário, afirma que a produção vai descer. Pelo sexto mês consecutivo, o número de semanas de produção assegurada caiu - passando para as 22,8 semanas - e há mais empresários com expectativas negativas em relação às exportações. Ao mesmo tempo, o esmagamento das margens comerciais (para ganhar competitividade) ou reflexo da queda no custo das matérias-primas, a verdade é que há mais gestores a relatarem um eventual queda de preços à saída das fábricas.

Os construtores de obras públicas continuam deprimidos. A produção assegurada baixou para oito meses (nove meses em Janeiro) e há relatos de aumento de entraves ao crédito bancário. |

DN
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por Açor3 » 26/2/2009 11:40

NOVA1-Clima económico e confiança consumidores mínimos-INE


26/02/2009


* Clima económico e confiança consumidores mínimos sempre

* Clima económico Fev09 -2,9 e confiança consumidores -53,9

* Confiança consumidores afectado expectativas desemprego




Por Sérgio Gonçalves

LISBOA, 26 Fev (Reuters) - O indicador de clima económico em Portugal e a confiança dos consumidores, em Fevereiro de 2009, pioraram para novos mínimos históricos, anunciou o Instituto Nacional de Estatística.

Em Fevreiro de 2009, o indicador de clima económico desceu para -2,9 contra -2,5 em Janeiro de 2009, registando a nona queda mensal consecutiva e o tocando, pelo quarto mês seguido, o valor mais baixo de sempre desde o início da série em 1989.

O INE refere que, em Fevereiro deste ano, o indicador de confiança dos consumidores derrapou também para o mínimo histórico da série iniciada em 1986 nos -53,9 contra os -50 em Janeiro de 2009.

Assim, a confiança dos consumidores reforçou a tendência descendente iniciada em finais de 2006, segundo os Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores relativos a Fevereiro.

"O indicador de clima económico prolongou o movimento descendente observado desde Maio (...) Nos últimos cinco meses, todos os indicadores de confiança sectoriais registaram uma evolução negativa, em Fevereiro mais expressiva no caso dos Serviços", afirma o INE.

No quarto trimestre de 2008, o Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal contraiu-se em cadeia 2,0 pct contra o terceiro trimestre de 2008, colocando a economia em recessão técnica pela primeira vez em cinco anos devido à forte queda do investimento e das exportações.

O Governo prevê que o PIB registe uma contracção de 0,8 pct em 2009 face a uma variação nula em 2008 e depois de ter crescido 1,9 pct em 2007 -- a maior taxa desde 2001.

O INE realça que o indicador de confiança da Indústria Transformadora prolongou a descida iniciada em Março de 2008 devido aos "contributos negativos das opiniões relativas aos stocks de produtos acabados e à procura global, uma vez que as perspectivas de produção recuperaram ligeiramente".

Na Construção e Obras Públicas, o indicador de confiança voltou a diminuir, embora menos intensamente que nos oito meses anteriores dado que houve "uma ténue recuperação nas opiniões sobre a carteira de encomendas".

Também o indicador de confiança do Comércio prolongou a trajectória descendente iniciada em Abril e os Serviços reforçaram "o contínuo movimento descendente observado desde Junho, atingindo o mínimo da série iniciada em Abril de 2001".

Nos Serviços, o indicador de confiança, "nos últimos dois meses, reflectiu a deterioração de todas as componentes, apreciações sobre a carteira de encomendas, a mais intensa em Fevereiro, perspectivas de procura e opiniões relativas à actividade corrente".

CONFIANÇA CONSUMIDORES REFORÇA

O INE explica que "o forte agravamento do indicador de confiança dos Consumidores resultou do comportamento negativo de todas as componentes, mas principalmente das expectativas sobre a evolução do desemprego e da situação económica do país".

A taxa de desemprego, no quarto trimestre de 2008, foi de 7,8 pct contra 7,7 pct no trimestre anterior, um aumento ligeiramente inferior ao previsto por analistas.

"O saldo de respostas extremas (SRE) das expectativas relativas ao desemprego apresentou nos últimos cinco meses o contributo negativo mais intenso para a evolução do indicador de confiança", afirma o INE, nestes inquéritos de conjuntura.

Adianta que o SRE relativo às perspectivas sobre a evolução da situação financeira das famílias retomou a evolução negativa iniciada em Novembro.


(Editado por Patrícia Vicente Rua)

((---Lisboa Editorial, 351-21-3509204 lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging: sergio.goncalves.reuters.com@reuters.net))




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por Açor3 » 26/2/2009 11:36

Empresários e consumidores portugueses nunca estiveram pessimistas


26/02/2009


A confiança dos empresários e dos consumidores portugueses continuou a diminuir em Fevereiro atingindo mínimos de pelo menos 20 anos. O pessimismo relativo às perspectivas económicas e ao aumento do desemprego tem vindo a aumentar, em todos os sectores de acitividade nacionais.

Os indicadores revelados hoje pelo INE acompanham a tendência registada na Europa, onde os índices de confiança dos consumidores e dos empresários também atingiram, em Fevereiro, os níveis mais baixos desde pelo menos 1985, quando os dados começaram a ser compilados.

Em Fevereiro, o indicador de confiança dos consumidores portugueses reforçou a tendência descendente iniciada em Novembro de 2006, apresentando um novo mínimo para a série iniciada em Junho de 1986.

O comportamento observado em Fevereiro resultou do contributo negativo de todas as componentes, mas sobretudo das perspectivas sobre a evolução do desemprego e da situação económica do país, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em Janeiro foram mais de 70 mil os portugueses que se inscreveram nos centros de emprego, assinalando a recessão que está a assolar a economia portuguesa, que registou uma contracção de 2% no último trimestre do ano passado.

No lado dos empresários, o indicador de clima económico caiu para 2,9 pontos negativos, contra 2,5 pontos negativos em Janeiro, atingindo um mínimo histórico desde que as séries começaram a ser feitas em 1989.

Os serviços registaram a queda mais acentuada, este mês, com o índice sectorial a cair de 11,6 pontos negativos, no mês anterior, para 18 pontos negativos, o valor mais baixo desde que a série começou a ser feita em Abril de 2001.

O andamento do índice de confiança nos serviço reflectiu a deterioração de todas as componentes, apreciações sobre a carteira de encomendas, perspectivas de procura e opiniões relativas à actividade corrente.

No sector da Indústria Transformadora o índice de confiança prolongou a trajectória descendente iniciada em Março, embora de forma menos intensa que nos quatro meses anteriores, atingindo um novo mínimo histórico para a série iniciada em Janeiro de 1989.

Nas Obras Públicas, o índice calculado pelo INE prolongou o acentuado movimento descendente iniciado em Junho, embora tenha registado uma diminuição menos intensa em Fevereiro. A evolução do indicador nos dois últimos meses resultou do agravamento observado nas perspectivas de emprego.

O índice de confiança no sector do Comércio em Fevereiro também atingiu um novo mínimo para a série iniciada em 1989, na sequência da acentuada trajectória descendente observada desde Abril. O comportamento do indicador nos últimos três meses deveu-se ao contributo negativo das opiniões sobre a actividade corrente e das perspectivas de actividade, mais expressivo no segundo caso.




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por Açor3 » 26/2/2009 11:09

Clima económico e confiança consumidores em mínimos históricos


26/02/2009


LISBOA, 26 Fev (Reuters) - O indicador de clima económico em Portugal e a confiança dos consumidores, em Fevereiro de 2009, pioraram para novos mínimos históricos, anunciou o Instituto Nacional de Estatística.

Em Fevreiro de 2009, o indicador de clima económico desceu para -2,9 contra -2,5 em Janeiro de 2009, registando a nona queda mensal consecutiva e o tocando, pelo quarto mês seguido, o valor mais baixo de sempre desde o início da série em 1989.

O INE refere que, em Fevereiro deste ano, o indicador de confiança dos consumidores derrapou também para o mínimo histórico da série iniciada em 1986 nos -53,9 contra os -50 em Janeiro de 2009.


(Por Sérgio Gonçalves; Editado por Patrícia Vicente Rua)

((---Lisboa Editorial, 351-21-3509204 lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging: sergio.goncalves.reuters.com@reuters.net))




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por Açor3 » 26/2/2009 8:45

Incumprimento nas rendas chega aos 30% A Associação Nacional de Proprietários revelou hoje que os incumprimentos das rendas dos últimos dois anos chegam já aos 30 por cento. António Frias, presidente da ANP, propõe a criação de uma Sociedade Pública de Aluguer, gerida pelo Estado, para garantir os pagamentos das rendas. Os incumprimentos, de acordo com António Frias, acontecem essencialmente nas rendas superiores a 500 euros.

SAPO
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por Açor3 » 25/2/2009 14:06

Índice ISEG
Confiança na evolução da actividade económica cai em Fevereiro
O índice de confiança na evolução da actividade económica, apurado pelo ISEG, registou uma nova quebra, em Fevereiro. O índice caiu e está em mínimos de Setembro de 2005.

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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt


O índice de confiança na evolução da actividade económica, apurado pelo ISEG, registou uma nova quebra, em Fevereiro. O índice caiu e está em mínimos de Setembro de 2005.

“O índice de confiança do ISEG apurado em Fevereiro e relativo à evolução da actividade económica portuguesa no curto prazo foi de 42,9 o que traduz uma descida significativa do índice de confiança do Painel na evolução da conjuntura face ao valor do índice apurado no mês de Janeiro, que foi de 44,1”, revela o ISEG numa nota.

Além de ter sido verificada uma nova quebra do índice de confiança, o consenso entre os 16 membros do painel diminuiu.

“O índice de confiança do ISEG sobre a evolução a curto prazo da economia portuguesa, cujo valor pode variar entre 0 (confiança mínima) e 100 (confiança máxima) é atribuído por um painel de dezasseis professores do ISEG com base em informação quantitativa e qualitativa previamente recolhida e que inclui os apuramentos de um inquérito realizado mensalmente a todos os docentes do ISEG”, revela.


JN
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por Açor3 » 25/2/2009 10:31

Índice confiança ISEG actividade desce Fevereiro


25/02/2009


LISBOA, 25 Fev (Reuters) - O índice de confiança do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), apurado em Fevereiro e relativo à evolução da actividade económica portuguesa no curto prazo, foi de 42,9 contra 44,1 em Janeiro, anunciou o ISEG. Adianta ainda que diminuiu o consenso dos membros do painel relativamente à evolução económica portuguesa.


NOTA METODOLÓGICA:

O índice de confiança do ISEG sobre a evolução a curto prazo da economia portuguesa, cujo valor pode variar entre 0 (confiança mínima) e 100 (confiança máxima) é atribuído por um painel de dezasseis professores do ISEG com base em informação quantitativa e qualitativa previamente recolhida e que inclui os apuramentos de um inquérito realizado mensalmente a todos os docentes do ISEG.

O valor do índice é obtido por média simples dos valores entre 0 e 100 atribuídos respectivamente por cada um dos membros do Painel.

Como indicador de consenso é utilizado o coeficiente de variação dos valores individuais.


((---Patrícia Vicente Rua, Lisboa Editorial 351 21 3509207, lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging: patricia.rua.reuters.com@reuters.net))





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por Açor3 » 24/2/2009 17:45

Dívida (act.)
Portugal emite 4 mil milhões de dívida
Mafalda Aguilar
24/02/09 15:48


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O Estado português vai pagar um prémio de 135 pontos base pela emissão das obrigações.
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Partilhe: Portugal vai lançar uma emissão obrigacionista no valor de 4 mil milhões de euros, segundo o Société Générale, um dos bancos envolvidos na operação.

O Estado vai pagar um ‘spread' de 135 pontos base pela emissão das obrigações, que terão uma maturidade de dez anos, adianta o banco francês citado pela Bloomberg.

Para além do Société Générale, os outros bancos envolvidos na operação são o Banco Espírito Santo (BES), o Barclays Capital, o BNP Paribas e o Calyon.

No dia 16 de Fevereiro, a Instituição de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP) já tinha anunciado que o Estado português tinha mandatado os cinco bancos acima referidos para colocarem no mercado as obrigações do Tesouro.



DE
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por Açor3 » 23/2/2009 10:59

Economia
Cerca de 70 mil inscrevem-se
Mais 45% de desempregados no Centro de Emprego em Janeiro
2009/02/23 09:41Redacção / MDAAAA
Falta de postos de trabalho em todas as regiões do país


Foram 70.334 os trabalhadores desempregados que se inscreveram nos Centros de Emprego do Continente e Regiões Autónomas ao longo do mês de Janeiro. Este número é 44,7% quando comparado com o mês anterior e 27,3% superior ao verificado no mês homólogo, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Em termos regionais, o fluxo de desempregados aumentou em todas as regiões. O «fim de trabalho não permanente», principal motivo de inscrição de desempregados, representava 38,1% das inscrições efectuadas ao longo deste mês nos Centros de Emprego do Continente.

«Este motivo continua a atingir a maior representatividade no Algarve, região onde justificou cerca de 58% das inscrições. No Norte o motivo «despedido», reuniu 28% das inscrições de desempregados da região», adianta o IEFP.

Assim sendo, em Janeiro, o número total de desempregados inscritos era de 447.966 desempregados, que representa 85,5% de um total de 523.986 pedidos de emprego.

Onde se verificou o maior número de colocações?

O volume de ofertas recebidas ao longo do mês, nos Centros de Emprego do País, totalizou 8 821, número que representa uma diminuição de 5,9% face a Dezembro.

Das actividades económicas de maior dinamismo na comunicação de ofertas, continuam a salientar-se as «actividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio», o «comércio por grosso e a retalho» o «alojamento, restauração e similares» e a «construção».

O número de colocações efectuadas ao longo do mês, através dos Centros de Emprego de todo o país, foi de 4.219. conclui-se que mais de metade do volume de colocações (55,4% do total) verificou-se em, apenas, quatro grupos profissionais: «pessoal dos serviços, de protecção e segurança», «trabalhadores não qualificados das minas, construção civil e indústria transformadora», «outros operários, artífices e trabalhadores similares», e «trabalhadores não qualificados dos serviços e comércio».

Aumento do desemprego mais visível no sexo masculino

A aumento anual do desemprego, verificou-se em ambos os géneros, mantendo os homens um acréscimo percentual mais elevado, (mais 22,6%).

Por grupo etário, tanto os jovens como os adultos aumentaram o número de desempregados, com variações percentuais homólogas de, respectivamente, 11,9% e 12,1%.

Todos os níveis de habilitação escolar registavam mais desempregados do que há um ano. Os acréscimos anuais mais significativos verificaram-se no 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico.

Serviços e comércio são os mais afectados

Relativamente às profissões dos desempregados inscritos, os dados do Continente permitem-nos confirmar a elevada representatividade dos «trabalhadores não qualificados dos serviços e comércio» (55.373), do «pessoal dos serviços de protecção e segurança» (51.108), dos «empregados de escritório» (47.129), dos «trabalhadores não qualificados das minas, construção civil e indústria transformadora» (41.381) e dos «manequins, vendedores e demonstradores» (32.233). Estes cinco grupos de profissões representavam, no seu conjunto, mais de metade (52,5%) do total de desempregados inscritos.


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por Açor3 » 21/2/2009 11:43

«É um mau ministro»
Presidente das PME`s pede demissão do ministro das Finanças
2009/02/20 19:34Luísa MeloAAAA
Nos últimos três meses de 2008 faliram 20 mil micro, pequenas e médias empresas
O presidente da Associação Nacional das Pequenas e Médias Empresas responsabiliza o ministro das Finanças pelas falências sucessivas e diárias e pede a demissão de Teixeira dos Santos. Em entrevista ao programa do RCP «Confidências», que será transmitida na íntegra este sábado, Augusto Morais sustenta que se o «homem que devia bloquear estas falências e insolvências» não o consegue fazer, então «devia dar lugar a outro».

Entre Setembro de 2008 e 31 de Dezembro do mesmo ano, sublinha Augusto Morais, «faliram 20 mil micro, pequenas e médias empresas deitando cá para fora cem mil postos de trabalho». E nos dois primeiros meses de 2009, as falências, assegura, «são imensamente galopantes». A conclusão é óbvia: Teixeira dos Santos «é um mau ministro das Finanças».

Empresas: insolvências declaradas crescem 50% em 2008
Quase 300 empresas fecharam portas em Janeiro

A cobrança cega de impostos às empresas e as consequências que isso acarreta também merecem a crítica do presidente da Associação Nacional das Pequenas e Médias Empresas: «O Sr. ministro das fInanças não pode, de maneira alguma, entrar num terrorismo fiscal para cobrar impostos para fazer cumprir o Pacto de Estabilidade Europeu porque depois o ministro do Emprego vai ter de dar o dinheiro por outro lado aos trabalhadores que ficam no desemprego».

Em entrevista ao RCP, Augusto Morais duvida mesmo que, da maneira que as coisas estão a evoluir (empresas a falir e desemprego a aumentar), o Estado «tenha dinheiro sequer para pagar aos funcionários públicos». Diz também que, perante este cenário e com o País sem capacidade de endividamento, fica «estarrecido» quando ouve anunciar grandes obras públicas.


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por Açor3 » 20/2/2009 15:17

Consumo privado melhora
Contracção da actividade económica acentua-se em Janeiro
A actividade económica continuou a contrair em Janeiro. Os últimos dados do Banco de Portugal revelam que, em Janeiro, o indicador de actividade económica registou uma quebra e os dados dos meses anteriores foram revistos, com os números a serem piores do que o inicialmente divulgado. Já o indicador de consumo voltou a aumentar.

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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt


A actividade económica continuou a contrair em Janeiro. Os últimos dados do Banco de Portugal revelam que, no mês passado, o indicador de actividade económica registou uma quebra e os dados dos meses anteriores foram revistos, com os números a serem piores do que o inicialmente divulgado. Já o indicador de consumo voltou a aumentar.

O indicador coincidente mensal, que revela a evolução homóloga da actividade económica, estabilizou, em Janeiro em 1,1 pontos negativos. Este cenário é semelhante ao observado em 2003, ano marcado pela recessão económica vivida em Portugal.

O indicador de actividade económica estabilizou nos 1,1 pontos negativos, onde se encontra desde Outubro. Mas este dado acabou por ser pior do que o divulgado pelo Banco de Portugal em Janeiro. Os dados foram actualizados e revelam que a contracção da actividade económica se intensificou.

O indicador de sentimento económico, que expressa as expectativas dos empresários e dos consumidores em relação ao desempenho da economia, recuou, em Janeiro, pelo décimo primeiro mês consecutivo para os 65,8 pontos.

Já o indicador coincidente de consumo privado registou um comportamento oposto. O consumo privado estará a aumentar, a avaliar pela evolução do indicador coincidente do Banco de Portugal.

Este indicador subiu, em Janeiro, para os 2,2 pontos, o que compara com os 2,0 pontos registados no mês de Dezembro.



JN
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por Açor3 » 18/2/2009 12:39

UE:Portugal escapa a procedimento por "défice excessivo" aberto contra seis países
18 de Fevereiro de 2009, 10:28

Bruxelas, 18 Fev (Lusa) - A Comissão Europeia iniciou hoje, em Bruxelas, procedimentos por défice excessivo contra seis Estados-membros da União Europeia, deixando Portugal de fora do grupo que tem um desequilíbrio acentuado das suas contas desde o ano passado.

Espanha, França, Grécia, Irlanda, Malta e Letónia tiveram em 2008 um défice orçamental superior aos 3,0 por cento do PIB permitido pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) e deverão voltar a ultrapassar essa fasquia também no final do corrente ano.

Os restantes Estados-membros, como Portugal, que no ano passado tinham os seus desequilíbrios orçamentais dentro dos limites considerados aceitáveis pelas regras comunitárias escaparam assim ao início do procedimento por défice excessivo.

A decisão da Comissão Europeia deverá ser confirmada e formalizada pelos ministros das Finanças quando estes se reunirem em Março.

A Comissão Europeia também publicou hoje relatórios sobre a situação orçamental de 17 Estados-membros. Trata-se de pareceres sobre os programas de estabilidade actualizados apresentados.

O documento com a análise da Comissão ao programa de estabilidade actualizado português será publicado daqui a uma semana, a 25 de Fevereiro.

A crise económica actual e os planos de recuperação nacional aprovados implicaram um agravamento generalizado do desequilíbrio das finanças públicas dos países da União Europeia.

Portugal teve um défice de 2,2 por cento do PIB em 2008 e tem uma previsão de 3,9 para 2009.

Fonte comunitária é da opinião que a actual situação económica e a generalização do agravamento do défice na grande maioria dos Estados-membros faz com que a decisão da Comissão Europeia não assuma a carga negativa de anos anteriores.

Mas se Portugal estivesse no primeiro grupo de países a ser colocado na lista de "défices excessivos" isso poderia ser utilizado politicamente pela oposição, segundo um analista.

FPB.

Lusa/fim
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por Açor3 » 18/2/2009 12:34

Fortes quebras no investimento e exportações explicam contracção da economia portuguesa


18/02/2009


A contracção da economia portuguesa no quarto trimestre do ano ficou a dever-se sobretudo “às reduções significativas do investimento e das exportações”, assinala o Instituto Nacional de Estatística na síntese económica e de conjuntura, hoje divulgada.

O INE tinha já revelado que o PIB português recuou 2,1% no quarto trimestre do ano passado, face ao mesmo período de 2007, embora não avançasse na altura com a evolução das componentes do PIB.

Hoje, na síntese económica e de conjuntura, o INE adianta que a quebra do PIB ficou a dever-se sobretudo “à forte contracção do investimento e das exportações”.

Segundo a mesma fonte, o indicador de clima económico e o indicador de actividade económica voltaram agravar-se do terceiro para o quarto trimestre, sendo que “em Janeiro, o indicador de clima económico atingiu o mínimo histórico da série iniciada em 1989”.




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por Açor3 » 9/2/2009 15:14

14:14
Segunda, 09 de Fevereiro 09 Economico logo Definir como homepage RSS RESET
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Mercado
Risco da dívida portuguesa dispara 254% num ano
Tiago Figueiredo Silva
09/02/09 12:32


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Os investidores exigem um prémio maior para comprar dívida pública.
Collapse Comunidade
Partilhe: O risco da dívida pública portuguesa não pára de aumentar e, no espaço de um ano, disparou mais de 250%. Este é um dos temas em discussão na reunião dos ministros das Finanças da UE.

Na base desta percepção de risco dos investidores, em relação à dívida soberana, está uma expectativa mais cautelosa sobre a solidez financeira do Estado português e o recente corte no 'rating' da Standard & Poor's.

De acordo com os dados da Bloomberg, a cotação actual dos ‘credit default swaps' (CDS) da dívida portuguesa a cinco anos está nos 123 pontos, valor que representa uma subida de 254% face aos 34,6 pontos registados há um ano.

Já o risco de dívida a dez anos regista uma progressão igualmente significativa. A cotação dos CDS, instrumentos financeiros utilizados pelos investidores para medir a capacidade de o Estado cumprir as suas obrigações de dívida, está nos 123 pontos contra os homólogos 41,75 pontos.

A expectativa mais cautelosa sobre a solidez financeira do Estado português está a fazer subir o prémio de risco das Obrigações do Tesouro a 10 anos. No mês passado, a Standard & Poor's reviu em baixa a notação de dívida da República portuguesa, de ‘AA-‘ para ‘A+', por considerar que as reformais estruturais lançadas pelo Governo revelaram-se insuficientes.

Quanto maior for a percepção de risco dos investidores em relação à dívida soberana, maior é a taxa de juro (‘yield') exigida para comprar as obrigações, o que significa que os países têm que pagar mais pela dívida que emitem.



Diário Economico
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por Açor3 » 9/2/2009 12:24

Exportações portuguesas afundam 15% em Novembro


09/02/2009


As exportações portuguesas registaram uma queda de 15% em Novembro, acelerando da forte descida verificada no mês anterior, segundo os dados hoje anunciados pelo Instituto Nacional de Estatística, que confirmam o forte impacto da crise na economia portuguesa.

Segundo o INE, no trimestre terminado em Novembro as exportações portuguesas desceram 5,9%, afectadas sobretudo pelo último mês deste período. Em Setembro, as exportações subiram 4% face ao mês homólogo de 2007, tendo baixado 5,9% em Outubro e recuado 15% em Novembro.

Esta quebra foi determinada sobretudo pela forte queda nas vendas para os países da União Europeia. Baixaram 10,8% em Outubro e afundaram 20,6% em Novembro. Para os países fora da UE as exportações subiram 0,2% em Outubro e caíram 10,5% em Novembro.

Em termos de evolução mensal, as exportações subiram 4% em Setembro, caíram 1,3% em Outubro e baixaram 10,9% em Novembro.

Estes dados mostram que as empresas exportadoras portugueses foram fortemente penalizadas pela recessão que afecta os principais parceiros portugueses, como a Espanha e a Alemanha.

Nas importações, Novembro também foi de quedas, com os volumes a descerem 1,5% no trimestre terminado neste mês.

Esta evolução das importações e exportações determinou um agravamento do défice da balança comercial. A taxa de cobertura foi de 61,5%, o que corresponde a uma diminuição de 2,8 pontos percentuais face à taxa registada no mesmo período do ano anterior (Setembro a Novembro de 2007).




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Indicadores Económicos Portugal

por Açor3 » 9/10/2008 7:55

Indicadores Económicos Portugal


09/10/2008


*****Actualizado dia 29 Agosto 2008*****
INDICADORES INSTITUTO NACIONAL ESTATÍSTICA

MÊS ANTERIOR ANO ANTES
--------------------------------------------------------------
Índice Preços Consumidor (pct)
-Var. mensal Jul -0,6 +0,5 -0,3
-Var. média anual Jul +2,7 +2,7 +2,5
-Var. homóloga Jul +3,1 +3,4 +2,4
-Índice base 100 2002 Jul 117,9 118,6 114,4
IHPC (pct)
-Var. mensal Jul -0,5 +0,5 -0,2
-Var. homóloga Jul +3,1 +3,4 +2,3
-Var. média anual Jul +2,7 +2,7 +2,5
-Índice base 100 2005 Jul 109,04 109,60 105,74
--------------------------------------------------------------
Índice vendas retalho (pct) Jul 108,3 104,6 -
--------------------------------------------------------------
Índ. Produção Industrial Jul 103,2 101,0 103,6
--------------------------------------------------------------
Índ. Preços Prod. Industrial Jul 130,6 129,5 120,9
--------------------------------------------------------------
Taxa de Desemprego (%) 2do trim 7,3 7,6 7,9
--------------------------------------------------------------
PRODUTO INTERNO BRUTO
Dados encadeados em volume (ano referência=2000)
--------------------------------------------------------------
Taxa variação homóloga
4to Tri07 1ro Tri08 2do Tri08
Estimativa Rápida 2do Tri08 1,9 0,9 0,9
Contas Nac. Trim. 1ro Tri08 1,8 0,9
---------------------------------------------------------------
Taxa variação em cadeia
Estimativa Rápida 2do Tri08 0,7 -0,1 0,4
Contas Nac. Trim. 1ro Tri08 0,7 -0,2

Nota:
Estimativa Rápida = 45 dias
Contas Nac. Trim. = 70 dias
---------------------------------------------------------------
CENÁRIO MACRO-ECONÓMICO CONTIDO OE2008
(Taxas de crescimento em pct, salvo indicação em contrário)
2007 2008
Consumo privado 1,2 1,4
Consumo público -0,4 -1,1
Investimento 1,0 4,0
Procura interna 1,0 1,4
Exportações 6,9 6,7
Importações 3,8 3,9
PIB * 1,8 2,2
Deflactor do PIB 2,9 2,7
Taxa de inflação 2,3 2,1
Taxa de desemprego 7,8 7,6
Preço do petróleo (Brent) 69,5 usd 74,9 usd
Despesa primária (ME) 36.323 37.284

* O Governo reviu o objectivo do défice público para 3,3 pct
do PIB em 2007, tendo feita uma segunda revisão a 11 de Outubro
para 3,0 pct do PIB.
A 15 de Maio de 2008, o Governo reviu em baixa a estimativa
para o crescimento do PIB em 2008 para 1,5 pct de 2,2 pct antes.
-----------------------------------------------------------
CENÁRIO MACROECONÓMICO DO PEC 2005-2009
(Taxas de crescimento em pct, salvo indicação em contrário)
2005 2006 2007 2008 2009
PIB real 0,3 1,1 1,8 2,4 3,0
Consumo privado 2,3 1,3 1,5 2,2 2,5
Consumo público 0,8 -1,3 -0,8 -0,9 -1,0
IPC 2,3 2,3 2,2 2,2 2,1
Emprego total 0,1 0,6 0,9 1,2 1,5
Desemprego 7,4 7,7 7,7 7,4 7,0
FBCF -2,1 1,7 3,6 5,7 7,8
Exportações bens e serviços 1,2 5,7 6,1 6,5 7,2
Importações bens e serviços 2,1 4,2 4,3 5,6 6,4
Défice SPA em função PIB 6,0 4,6 3,7 2,6 1,5
Preço petróleo (Brent/barril)*55,0 61,4 60,3 60,3 60,3

*em US dólares
--------------------------------------------------------------
PREVISÕES MACROECONÓMICAS BP BOLETIM INVERNO
--------------------------------------------------------------
(Taxas variação em percentagem)
-------------------------------------------------------------
Projecção actual Por memória
BE Verão 2007
2007 2008 2009 2007 2008
PIB 1,9 2,0 2,3 1,8 2,2
Consumo privado 1,2 1,1 1,6 1,4 1,4
Consumo público 0,0 0,0 0,4 -0,1 0,3
FBCF 2,6 3,3 3,1 0,6 3,1
Procura interna 1,2 1,4 1,6 0,8 1,6
Exportações 7,0 4,9 6,0 7,2 6,5
Importações 4,1 2,9 3,7 3,4 4,2
Bal Cor+Bal Cap
(em % PIB) -8,2 -7,3 -6,4 -7,9 -8,1
IHPC 2,4 2,4 2,0 2,5 2,3
-------------------------------------------------------------
PREVISÕES PRIMAVERA DA COMISSÃO EUROPEIA
2006 2007 2008
Actual Nov Actual Nov Actual Nov
PIB 1,3 1,2 1,8 1,5 2,0 1,7
Défice SPA 3,9 4,6 3,5 4,0 3,2 3,9
Desemprego 7,7 7,6 7,7 7,7 7,5 7,7
IHPC 3,0 2,9 2,3 2,2 2,3 2,1
Dívida função PIB 64,7 67,4 65,4 69,3 65,8 70,7

NOTA: Variações percentuais. Entre parentesis previsões
anteriores
-----------------------------------------------------------
PREVISÕES DE MAIO DA OCDE
2006 2007 2008
Consumo privado 1,1 (1,0) 1,4 (1,4) 1,8 (1,7)
Consumo público -0,3 (-0,3) -1,0(-0,3) -1,1 (-0,6)
FBCF -1,6 (-2,1) 0,8 (2,3) 5,2 (4,2)
Procura doméstica final 0,2 (0,1) 0,8 (1,3) 2,0 (1,8)
Stockbuilding 0,0 (-0,2) 0,0 (0,0) 0,0 (0,0)
Procura doméstica total 0,2 (-0,1) 0,8 (1,3) 2,0 (1,8)
Exportações bens e serviços 8,8 (8,3) 6,3 (5,0) 6,3 (5,7)
Importações bens e serviços 4,3 (3,2) 3,0 (3,7) 5,5 (5,2)
Exportações líquidas 1,0 (1,3) 0,9 (0,1) -0,1 (-0,2)
PIB 1,3 (1,3) 1,8 (1,5) 2,0 (1,7)
Deflator do PIB 2,9 (2,0) 2,8 (1,8) 1,8 (1,8)
Inflação harmonizada 3,0 (3,1) 2,0 (2,0) 2,2 (1,8)
Deflator consumo privado 3,3 (3,0) 2,0 (1,9) 2,1 (1,8)
Taxa Desemprego 7,7 (7,5) 7,6 (7,4) 7,1 (7,0)
Saldo orçamental/PIB -3,9(-4,6) -3,3(-3,7) -2,4 (-3,4)
Balança Transacções Corr. -9,4(-8,8) -8,8(-9,2) -9,5 (9,9)

NOTA: entre parêntesis previsões de Novembro.
--------------------------------------------------------------
PREVISÕES ECONÓMICAS DA PRIMAVERA DO FMI
2006 2007 2008
PIB 1,3 1,8 2,1
Défice público 3,9 3,3 2,6
Inflação 3,1 2,5 2,4
Desemprego (%) 7,7 7,4 7,3
Balança Transacções
Correntes (em % PIB) -9,4 -9,1 -9,1
--------------------------------------------------------------
Fontes: INE, BP, CE, FMI, OCDE e Ministério das Finanças (a)
dados não disponíveis (c) base 1990=100 (d) preços constantes de
1990, variações no ano terminado em cada trimestre.
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