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Caldeirão da Bolsa

EUA...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Açor3 » 27/2/2009 16:27

Confiança dos consumidores norte-americanos cai pela primeira vez em três meses
A confiança dos consumidores norte-americanos caiu, pela primeira vez em três meses, em Fevereiro, revela o índice calculado pela Reuters/Universidade de Michigan.

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Maria João Soares
mjsoares@negocios.pt


A confiança dos consumidores norte-americanos caiu, pela primeira vez em três meses, em Fevereiro, revela o índice calculado pela Reuters/Universidade de Michigan.

O índice que mede a confiança dos consumidores dos Estados Unidos diminuiu para 56,3 pontos, em Fevereiro, contra 61,2 pontos no mês anterior. O indicador tinha atingido o nível mais baixo dos últimos 28 anos, em Novembro.

A perda de 3,6 milhões de empregos nos Estados Unidos e a redução do rendimento disponível das famílias estão a prejudicar o consumo, que contribui para cerca de 70% da maior economia do mundo.
JN
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por Açor3 » 27/2/2009 15:00

Mais que o esperado
PIB dos EUA cai 6,2% no quarto trimestre
A economia norte-americana caiu 6,2% no quarto trimestre, uma queda que superou as estimativas anteriores e que foi a mais acentuada desde1982. A queda do consumo, da produção e das exportações.

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Lara Rosa
lararosa@negocios.pt


A economia norte-americana caiu 6,2% no quarto trimestre, uma contracção que superou as estimativas anteriores e que foi a mais acentuada desde 1982. A queda do consumo, da produção e das exportações foram os factores que mais penalizaram.

O produto interno bruto (PIB) dos EUA caiu 6,2% nos últimos três meses do ano, o que compara com as previsões de 3,8% que tinham sido avançadas anteriormente, anunciou o Departamento do Comércio, segundo a Bloomberg.

As previsões avançadas superaram as estimativas de 5,4% dos economistas consultados pela agência noticiosa norte-americana, registando a maior contracção desde 1982.

A queda das despesas dos consumidores, que representam cerca de 70% da economia do país, registaram a maior redução em quase três décadas, o que penalizou fortemente o desempenho do PIB. A produção e as exprotação também diminuíram no quarto trimestre.

“Estamos numa severa, prolongada recessão. A economia pode continuar a debater-se até 2010”, afirmou John Herrmann, presidente da Herrman Forecasting citado pela agência noticiosa norte-americana.


JN
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por Açor3 » 27/2/2009 8:09

EUA: Vendas automóveis caíram 38% em Fevereiro
26 de Fevereiro de 2009, 23:00

Nova Iorque, 26 Fev (Lusa) - As vendas de automóveis nos Estados continuam em queda: em Fevereiro venderam-se menos 38 por cento de automóveis, uma tendência que também se verificou em Janeiro e que anuncia um ano difícil para a indústria.

Os dados foram avançados hoje pelo JD Power, gabinete de referência do sector, que estimava uma queda ainda maior nas vendas deste mês, na ordem dos 42,4 por cento.

As construtoras automóveis dos Estados Unidos devem anunciar os resultados das vendas na próxima terça-feira mas já há estimativas que apontam para que as empresas norte-americanas tenham piores resultados do que a média do mercado global.

O gabinete JD Power já reviu em baixa as previsões de vendas automóveis para 2009, fixando as estimativas nos 10,4 milhões de unidades vendidas, contra os 11,4 milhões iniciais.

NZD.

Lusa/fim.
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por Nyk » 26/2/2009 21:02

Obama propõe aumento de impostos para os mais ricos
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, propôs perto de 1 bilião de dólares (780,5 mil milhões de euros) em aumentos de impostos para os 2,6 milhões de americanos com maiores rendimentos, bem como profissionais da área financeira em Wall Street, multinacionais sedeadas nos EUA e petrolíferas. A ideia é que "patrocinem" as reduções de impostos para quem ganha menos.

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, propôs perto de 1 bilião de dólares (780,5 mil milhões de euros) em aumentos de impostos para os 2,6 milhões de americanos com maiores rendimentos, bem como profissionais da área financeira em Wall Street, multinacionais sedeadas nos EUA e petrolíferas. A ideia é que "patrocinem" as reduções de impostos para quem ganha menos.

A proposta de Orçamento para 2010, apresentada hoje por Obama, prevê restabelecer em 2011 as duas mais elevadas percentagens de tributação de 36% e de 39,6% aplicadas na era Clinton, contra as taxas de 33% e de 35% que os americanos mais ricos pagam actualmente, salienta a Bloomberg.

A proposta projecta igualmente um aumento dos impostos sobre os ganhos de capital e dividendos para 20%, para os americanos com os rendimentos mais elevados, contra os 15% definidos por George W. Bush em 2003.

Estes aumentos de impostos, que Obama prometeu na sua campanha eleitoral da corrida à presidência, serão os primeiros a ser aplicados sobre os americanos mais ricos desde 1993 e inverterão um caminho tomado por Bush – que consistiu em reduzir a carga fiscal para os cidadãos mais abastados do país, refere a Bloomberg.

“Trata-se de um claro repúdio da política de Bush”, comentou à Bloomberg um economista da Universidade de Maryland, Peter Morici. “É um Obama Robin dos Bosques”, acrescentou.

A proposta de Orçamento de Obama mantém em vigor os cortes de impostos fixados por Bush para beneficiar os cidadãos com baixos e médios rendimentos. Além disso, mantém um laivo de uma política que beneficia os mais abastados: uma tributação preferencial sobre os dividendos das empresas. Antes de Bush, os dividendos eram tributados como rendimentos normais. Na década de 90, chegaram a ser tributados a 39,6%.

“É muito positivo que se mantenha essa parte das alterações introduzidas em 2003. É uma boa política económica, boa política de ‘corporate governance’ e boa política fiscal”, disse à Bloomberg uma antiga responsável do Departamento do Tesouro da Administração Bush, Pamela Olson.

Obama propõe também que não se ponha de lado a aplicação, no próximo ano, de um imposto sobre os imóveis, pretendendo tributar a 45% os imóveis - detidos por casais -que estejam avaliado em mais de sete milhões de dólares.

Mike Pence, membro republicano da Câmara dos Representantes, já afirmou que Obama pode esperar uma forte oposição à sua proposta de aumento de impostos sobre os mais ricos. Quase metade dos americanos que ganham mais de 250.000 dólares por mês são proprietários de pequenos negócios e este aumento proposto irá asfixiar uma economia já em apuros, declarou Pence à Bloomberg, acrescentando que “aumentar impostos durante uma recessão não é uma estratégia de relançamento da economia”.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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por Açor3 » 26/2/2009 16:21

Estados Unidos
Número de pessoas a receber subsídio de desemprego superou os cinco milhões
O número de pessoas a receber subsídio de desemprego superou pela primeira vez, na semana passada, a barreira dos cinco milhões. Os pedidos inicias de subsídio de desemprego aumentaram em 36 mil para o nível mais elevado desde 1982.

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Ana Luísa Marques
anamarques@negocios.pt


O número de pessoas a receber subsídio de desemprego superou pela primeira vez, na semana passada, a barreira dos cinco milhões. Os pedidos iniciais de subsídio de desemprego aumentaram em 36 mil para o nível mais elevado desde 1982.

O número de pessoas a receber subsídio de desemprego aumentou em 114 mil para 5,112 milhões, o valor mais elevado, de acordo com o Departamento Laboral norte-americano.

Os pedidos iniciais de subsídio aumentaram em 36 mil para 667 mil, o nível mais elevado desde 1982. As previsões dos analistas contactados pela Bloomberg apontavam para uma queda para os 625 mil.

O aumento do número de desempregados está a afectar o consumo privado, que representa cerca de 70% da economia dos Estados Unidos. Desde Dezembro de 2007, a economia norte-americana já perdeu 3,6 milhões de postos de trabalho.

As estimativas indicam que a taxa de desemprego do país pode ter atingido os 7,9%, em Fevereiro, o nível mais alto desde 1984.


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por Açor3 » 26/2/2009 11:35

Petróleo aproxima-se de máximos de um mês
Os preços do petróleo voltaram a negociar em alta, levando a matéria-prima a aproximar-se do valor mais elevado do último mês. A impulsionar está a divulgação das reservas de gasolina nos EUA, que caíram de forma inesperada, e do aumento do consumo nas últimas quatro semanas.

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Lara Rosa
lararosa@negocios.pt


Os preços do petróleo voltaram a negociar em alta, levando a matéria-prima a aproximar-se do valor mais elevado do último mês. A impulsionar está a divulgação das reservas de gasolina nos EUA, que caíram de forma inesperada, e do aumento do consumo nas últimas quatro semanas.

O West Texas Intermediate (WTI), em Nova Iorque, seguia a valorizar 1,53% para os 43,15 dólares e, em Londres, o Brent do mar do Norte, que serve de referência à economia europeia, avançava 0,93% para os 44,70 dólares.

A valorização de hoje está a levar as cotações para valores próximos de um máximo de um mês depois de na sessão de ontem, as cotações terem valorizado mais de 6% no mercado nova-iorquino e de 4% no londrino.

A impulsionar está a divulgação das reservas petrolíferas, referentes à semana passada, nos EUA. De acordo com os dados do Departamento norte-americano da Energia (DoE), os inventários da gasolina diminuíram em 3,322 milhões de barris, quando as previsões apontavam para que se mantivessem praticamente inalterados.

Foi também conhecido que o consumo foi, em média, de 9 milhões de barris diários ao longo das últimas quatro semanas, o que representa uma subida de 1,7% face aos dados do ano anterior.

A contribuir para este aumento do consumo está a redução dos preços nos postos de abastecimento.

“O mercado petrolífero dos EUA está a começar uma tendência de subida, no curto prazo, com as fábricas a começarem gradualmente a aumentar as suas operações depois de reduções de grande escala”, afirmou o analista Masaki Suematsu, da Newedgw Group, citado pela Bloomberg.

Suematsu acrescentou que “o petróleo poderá tentar e atingir a marca dos 50 dólares nas próximas semanas.”


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por Nyk » 25/2/2009 21:55

Merrill Lynch e o Countrywide estão a ser as "estrelas" do Bank of America
O presidente executivo do Bank of America, Kenneth Lewis, afirmou hoje que o Merrill Lynch e o Countrywide, as duas aquisições realizadas pelo banco e que têm sido consideradas como responsáveis pela queda dos resultados da instituição, têm sido as "estrelas" este ano.

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Jornal de Negócios Online
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O presidente executivo do Bank of America, Kenneth Lewis, afirmou hoje que o Merrill Lynch e o Countrywide, as duas aquisições realizadas pelo banco e que têm sido consideradas como responsáveis pela queda dos resultados da instituição, têm sido as “estrelas” este ano.

O Bank of America, que no quarto trimestre registou prejuízos de 1,79 mil milhões de dólares, excluindo o impacto da Merrill Lynch (que teve prejuízos de 15,8 mil milhões de dólares).

Os analistas têm dito que o Merrill Lynch e o Countrywide são responsáveis pela quebra de resultados do Bank of America.

Contudo, hoje o presidente executivo do banco veio afirmar que, neste início do ano, as duas instituições que foram adquiridas após problemas que os levaram quase à falência, têm sido “as estrelas” do grupo.
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por Nyk » 25/2/2009 20:58

EUA fixam prazo de seis meses para aumentos de capital da banca
Os reguladores norte-americanos fixaram um prazo de seis meses para que os 19 maiores bancos do país procedam aos aumentos de capital necessários, depois de ter sido feita uma análise aos seus balanços.

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


Os reguladores norte-americanos fixaram um prazo de seis meses para que os 19 maiores bancos do país procedam aos aumentos de capital necessários, depois de ter sido feita uma análise aos seus balanços.

O Departamento norte-americano do Tesouro anunciou, citado pela Bloomberg, que os reguladores terão concluído os “stress tests” em finais do próximo mês.

“Se bem que a vasta maioria das organizações bancárias dos Estados Unidos tenha mais capital do que os montantes necessários para serem consideradas como entidades bem capitalizadas, o ambiente económico incerto destruiu a confiança em relação à quantidade e qualidade de capital que algumas dessas entidades detêm”, referiu o Departamento do Tesouro ao anunciar as linhas orientadoras para as novas avaliações da banca.

O Tesouro norte-americano sublinhou que os bancos poderão escolher entre angariar capital privado ou aceitar os fundos financiados pelos contribuintes e concedidos pelo Departamento do Tesouro. Todas as novas ajudas do governo assumirão a forma de títulos preferenciais convertíveis, o que lhe conferirá direitos de voto se forem convertidos em acções ordinárias.

O Departamento liderado por Timothy Geithner referiu ainda que vai divulgar directrizes sobre como irá gerir esses direitos de voto antes de proceder a quaisquer transacções. As acções serão convertidas a pedido do banco ou ao fim de um período de sete anos.

Recorde-se que o presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, Ben Bernanke, afirmou hoje que o governo não planeia “nada parecido” com uma nacionalização da banca, opção que afastaria os accionistas das entidades financeiras.

A nacionalização é quando o governo “toma o controlo” de um banco, “elimina os accionistas e começa a gerir o banco, e nós não planeamos nada disso”, declarou Bernanke numa sessão de perguntas e respostas na comissão de serviços financeiros da Câmara dos Representantes, citado pela Bloomberg.
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por Nyk » 25/2/2009 19:02

Pode ficar com posição "substancial" no Citigroup
Bernanke rejeita nacionalizações mas pondera participações do governo na banca
O presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, Ben Bernanke, afirmou hoje que o governo não planeia "nada parecido" com uma nacionalização da banca, que afastaria os accionistas das entidades financeiras. O responsável demonstrou-se disponível para a tomada de participações na banca, especificando que a posição do governo no Citigroup pode passar a ser "substancial".

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


O presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, Ben Bernanke, afirmou hoje que o governo não planeia "nada parecido" com uma nacionalização da banca, que afastaria os accionistas das entidades financeiras. O responsável demonstrou-se disponível para a tomada de participações na banca, especificando que a posição do governo no Citigroup pode passar a ser "substancial".

A nacionalização é quando o governo “toma o controlo” de um banco, “elimina os accionistas e começa a gerir o banco, e nós não planeamos nada disso”, declarou Bernanke numa sessão de perguntas e respostas na comissão de serviços financeiros da Câmara dos Representantes, citado pela Bloomberg.

As declarações de Bernanke foram hoje mais específicas do que ontem, quando rejeitou o controlo federal de bancos e se mostrou a favor de uma parceria pública-privada.

Os títulos da banca perderam bastante terreno este mês em bolsa, penalizados pelos receios de que o plano de resgate das entidades financeiras apresentado pelo secretário do Tesouro, Timothy Geithner, possa levar à nacionalização de algumas entidades de concessão de crédito.

Bernanke continuou hoje a fazer uma clara distinção entre a nacionalização e um interesse minoritário do governo, com estrita supervisão das actividades, salienta a Bloomberg.

O presidente da Fed acrescentou ainda que alguns bancos não irão precisar de novas injecções de capital por parte do governo, depois de os reguladores terem levado a cabo avaliações para determinar que entidades financeiras é que dispõem de dinheiro suficiente para aguentarem um agravar da crise económica.

No caso concreto do Citigroup, o governo poderá acabar por ter uma participação “substancial” no capital daquele banco, sublinhou Ben Bernanke. Nos últimos dias, tem havido considerações sobre quanto mais dinheiro se poderá emprestar ao Citigroup sem diluir demasiado o valor dos títulos detidos pelos investidores. Recorde-se que o governo já adquiriu o equivalente a 52 mil milhões de dólares de acções preferenciais do Citigroup.

Segundo o “The Wall Street Journal”, Bernanke advertiu também para o facto de os preços das casas nos EUA poderem vir a cair ainda mais. Demais, até. O presidente da Fed disse que os “tremendos” problemas no mercado imobiliário norte-americano poderão levar os preços das casas a cair demasiado, referiu aquele jornal.

Hoje foi divulgado que as vendas de casas em segunda-mão caíram para mínimos de 1997 no mês de Janeiro, nos Estados Unidos.
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por Açor3 » 25/2/2009 16:28

Vendas de casas usadas nos EUA caem para mínimo de 1997 em Janeiro


25/02/2009


As vendas de casas usadas nos Estados Unidos caíram 5,3% para o nível mais baixo dos últimos 12 anos, em Janeiro, divulgou a Associação Nacional de Imobiliárias. O preço médio de venda caíu 15% face ao mesmo mês do ano anterior.

As vendas de casas usadas caíram 5,3% para uma taxa anual de 4,49 milhões, em Janeiro, contra 4,74 milhões em Dezembro, segundo os dados divulgados hoje pela Associação Nacional de Imobiliárias que revelam também que as casas vendidas com problemas representaram 45% do total.

O preço médio de venda de casas usadas caiu 15%, em Janeiro face ao período homólogo. Os economistas contactados pela Bloomberg previam que as vendas de casas usadas aumentassem para uma taxa anual de 4,79 milhões.


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por Açor3 » 25/2/2009 10:26

Bernanke afasta cenário de nacionalização da banca norte-americana
O presidente da reserva Federal, Ben Bernanke, afastou ontem o cenário de controlo do sistema bancário do país por parte do Estado, mostrando-se antes favorável a uma parceria, da qual o Governo sairá quando os problemas ficarem resolvidos.

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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt


O presidente da reserva Federal, Ben Bernanke, afastou ontem o cenário de controlo do sistema bancário do país por parte do Estado, mostrando-se antes favorável a uma parceria, da qual o Governo sairá quando os problemas ficarem resolvidos.

No Comité de Assuntos Financeiros, do Senado, Ben Bernanke afirmou que o Governo vai utilizar a supervisão para ajudar os bancos a saírem da crise, em vez de assumir o controlo accionista.

O presidente da Fed alertou mesmo contra o cenário de nacionalizações, que representaria o desmoronar do sistema financeiro norte-americano. As palavras de Ben Bernanke afastaram os receios de que o plano do secretário do Tesouro, Timothy Geithner, passe por afastar os accionistas privados do capital dos bancos, o que foi bem recebido pelos mercados accionistas.

“Não vejo nenhuma justificação para destruir valor e criar uma elevada incerteza legal, ao tentar nacionalizar formalmente um banco, quando isso não é necessário”, afirmou Bernanke.

Esta posição do líder da Fed contraria a opinião cada vez mais crescente, entre economistas e políticos, de que os Estados Unidos deveriam nacionalizar o sistema financeiro, para resolver a crise do crédito e impulsionar a economia.

No primeiro discurso perante o Congresso, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sinalizou que será necessário mais dinheiro dos contribuintes, para além do actual programa de 700 mil milhões de dólares, para recuperar o sector financeiro.

“Este plano [de ajuda à banca] requer recursos significativos”, disse Obama, afirmando logo de seguida que “sim, provavelmente, exigirá [mais dinheiro] do que já alocamos” ao programa.


JN
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por Açor3 » 25/2/2009 8:32

EUA lançam hoje novo plano para salvar bancos
A Administração Obama lança hoje um novo plano para salvar a banca dos EUA. Com a promessa de novos fundos para bancos descapitalizados, os reguladores do país vão começar a estudar quais são as instituições bancárias sem capital suficiente para enfrentar um ambiente macroeconómico recessivo. E prometem ajudar os bancos com problemas de liquidez.

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Patrícia Abreu
pabreu@negocios.pt


A Administração Obama lança hoje um novo plano para salvar a banca dos EUA. Com a promessa de novos fundos para bancos descapitalizados, os reguladores do país vão começar a estudar quais são as instituições bancárias sem capital suficiente para enfrentar um ambiente macroeconómico recessivo. E prometem ajudar os bancos com problemas de liquidez.

O governo dos EUA sai, assim, mais uma vez, em socorro da banca, afastando, para já, o fantasma das nacionalizações que paira sobre todo o sector bancário norte-americano.

Depois de um início de semana atribulado nos mercados, com os investidores a temerem a nacionalização de alguns dos maiores bancos dos EUA - como o Citigroup ou o Bank of America -, as autoridades vieram repor a tranquilidade, garantindo que querem que a banca permaneça em mãos privadas.

Apesar de rejeitar a tomada de controlo de bancos, vários reguladores do país, entre os quais o Departamento do Tesouro norte-americano e a Reserva Federal dos EUA, garantiram que a administração Obama vai continuar a apoiar o sector, que enfrenta a pior crise desde a Grande Depressão.

"O governo vai assegurar que os bancos têm o capital e a liquidez de que precisam para fornecer o crédito necessário, como forma de restaurar o crescimento económico", adiantou o Tesouro norte-americano, num comunicado conjunto com outros reguladores do país.

As autoridades explicaram ainda que "este programa é desenhado para assegurar que as instituições bancárias de maior dimensão tenham capital suficiente para desempenhar o seu papel decisivo no nosso sistema financeiro, numa base permanente, e para que possam apoiar uma recuperação económica, mesmo no actual ambiente difícil".

Preocupado em garantir a viabilidade das instituições financeiras com importância sistémica, o Tesouro norte-americano assegurou que vai dar mais fundos públicos aos bancos que se mostrem sem liquidez nas avaliações a realizar pelas autoridades. Ou que não consigam obter financiamento junto de entidades privadas.

Todas as injecções feitas à luz deste novo programa serão realizadas sob a forma de títulos preferenciais obrigatoriamente convertíveis, que apenas serão transformados em acções caso isso seja realmente necessário para manter as instituições bem capitalizadas.

"A economia dos Estados Unidos funciona melhor quando as instituições financeiras estão bem geridas pelo sector privado", conclui o documento divulgado pelos reguladores dos EUA, que afasta um cenário de nacionalizações.

A partir de hoje vão ser feitas acções de supervisão junto de 20 bancos da maior economia do mundo, com vista a averiguar a situação financeira das instituições. Os resultados destes estudos do sector financeiro vão determinar o valor das novas injecções. O Citigroup deverá ser um dos bancos que vão receber novos fundos pagos pelos contribuintes norte-americanos.



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por Açor3 » 24/2/2009 17:43

EUA
Bernanke confirma contracção “severa” nos EUA
Pedro Duarte
24/02/09 15:16


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O presidente da Reserva Federal, Ben Bernanke, alertou para o risco da recessão se vir a prolongar para além de 2009.
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Confiança dos consumidores afunda para mínimo recorde nos EUA 15:06
O presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos alertou hoje que a maior economia do mundo só irá recuperar em 2010 se a situação da banca e dos mercados estabilizar.

“Se as acções tomadas pela administração, o Congresso e a Reserva Federal tiverem sucesso em restaurar alguma estabilidade financeira – e apenas se for esse o caso, na minha opinião – é que teremos perspectivas razoáveis de que esta recessão termine em 2009 e que 2010 seja um ano de recuperação”, disse Bernanke ao Comité Bancário do Senado, citado pela Bloomberg.

O apelo do presidente da Fed para acções “fortes” por parte dos políticos surge na altura em que a administração do presidente Obama está a trabalhar nos detalhes do novo plano de salvamento da banca.

Bernanke adiantou aidna que “os riscos negativos [para a Economia] provavelmente superam os positivos”, sendo que as estimativas da própria Reserva Federal estão obscurecidos por “incertezas consideráveis”.

DE
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por Açor3 » 24/2/2009 16:23

Confiança dos consumidores norte-americanos cai para mínimos de sempre


24/02/2009


A confiança dos consumidores norte-americanos deslizou para o valor mais baixo de sempre, em Fevereiro, assinalando que os gastos na maior economia do mundo vão cair ainda mais à medida que também o desemprego aumenta.

O índice, elaborado pelo Conference Board, caiu mais do que o previsto para os 25 pontos, este mês, o nível mais baixo desde que há registos, ou seja, desde 1967, contra 37,4 pontos em Janeiro.

Os economistas esperavam que a confiança caísse para 35 pontos.




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por Açor3 » 24/2/2009 16:22

Recuperação da economia dos EUA poderá prolongar-se até 2010


24/02/2009


Ben Bernanke, presidente da Reserva Federal (Fed) dos EUA, afirmou, hoje, que a economia do país, a maior do mundo, está a atravessar uma “contracção severa” e alertou que a recessão poderá prolongar-se para 2010, a menos que sejam tomadas medidas que possam estabilizar o sistema financeiro.

“Se as medidas tomadas pela Administração [de Barack Obama], o Congresso, e a Fed tiverem sucesso na restauração da estabilidade do sistema financeiro – e apenas nesse caso, na minha opinião – é razoável perspectivar o fim da recessão em 2009 e a recuperação em 2010”, afirmou Bernanke.

No discurso proferido perante o Comité de Assuntos Financeiros, do Senado, o responsável pela Fed acrescentou que os “riscos negativos [para a economia dos EUA] superam os positivos”. Bernanke sublinhou que as previsões da Fed estavam ensombradas “por incertezas consideráveis”.

Bernanke foi extremamente pessimista no seu discurso, como nunca o tinha sido nos três anos que preside à Fed, segundo a Bloomberg. Lembrou que a Fed tem tentado aliviar o impacto da crise na economia ao ceder biliões de dólares em crédito e ao colocar a taxa directora em zero.




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por Nyk » 24/2/2009 9:56

terça-feira, 24 de Fevereiro de 2009 | 08:20 Imprimir Enviar por Email

Autoridades dos EUA já liquidaram 13 bancos em 2009


Nos primeiros 40 dias deste ano, os EUA liquidaram 13 bancos (médios e pequenos), sete dos quais foram extintos em Fevereiro, o maior número num só mês desde 1993, revelam números divulgados pela imprensa nova-iorquina.
Durante o ano de 2008 inteiro, foram liquidadas 25 instituições. EM grande parte dos casos os accionistas tiveram perdas totais, as agências e contas de depósitos foram distribuídas ou tomadas põe entidades concorrentes.

A expectativa aponta para um cenário em que, dos 8.348 bancos ainda existentes, pelo menos mil desapareçam nos próximos três anos.
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indices EUA

por Clinico » 23/2/2009 20:58

Pela maneira como isto vai, o caminho continuará a ser para baixo.
Isto não é novidade pois já tem sido dito e demonstrado pelo Ulisses, MarcoAntónio e o Fogueiro (são os que me vêm á cabeça agora, apesar de muitos outroa já o terem dito aqui).
Infelizmente a Europa vai atrás...
Por muito que o Jim Rogers espere um ressalto para breve, cá para mim é para fazer lower highs.

(há caganda post este meu, cheio de conteúdo e novidades :lol: )

Abraços
Clinico
 
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por pedrom » 23/2/2009 20:13

Nyk Escreveu:Clientes da American Express recebem 300 dólares para encerrarem contas
A American Express está a oferecer 300 dólares a alguns dos seus clientes. Em troca estes só precisam de deixar de usar o cartão de crédito e saldar as suas dívidas até dia 30 de Abril.

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Ana Luísa Marques
anamarques@negocios.pt


A American Express está a oferecer 300 dólares a alguns dos seus clientes. Em troca estes só precisam de deixar de usar o cartão de crédito e saldar as suas dívidas até dia 30 de Abril.

A empresa anunciou esta medida numa altura em que o incumprimento está a ameaçar os seus lucros. De acordo com as estimativas do Goldman Sachs, o crédito mal parado pode atingir o nível mais elevado de sempre e chegar a 11% do total do sector em 2009.

A confirmar-se este cenário, ele levaria a uma queda de 40% dos lucros da American Express.

Para tentar evitar esta situação, a empresa decidiu oferecer 300 dólares a alguns clientes, para que estes deixem de usar o cartão de crédito e liquidem as suas dividas até dia 30 de Abril.


Isto é aquilo a que eu chamo uma atitude sem "trembelhos" (não perguntem para definir isto porque não tem definição)!!!

Então os clientes que devem estar a ser alvo desta "promoção" devem estar com a corda ao pescoço e com constantes moras e a AE quer que eles liquidem o crédito até final de abril em troca de 300 dolares que deve ser o minimo que lhes cobra de juros e comissões por mês????

Muito sincereamente gostava de conhecer casos concretos em que esta promoção de liquidação de stocks está a ser aplicada!!!!
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
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por Açor3 » 23/2/2009 20:04

S&P 500 e Dow Jones abaixo dos mínimos de fecho de 1997
As principais praças norte-americanas continuam a afundar, com o Standard & Poor’s 500 e o Dow Jones a quebrarem os níveis mais baixos de fecho de há 12 anos. A contribuir para o sentimento negativo estão os receios de que o agravar da recessão elimine os ganhos das empresas. Nem o compromisso do governo de injectar mais capital da banca está a conseguir inverter a tendência.

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


As principais praças norte-americanas continuam a afundar, com o Standard & Poor’s 500 e o Dow Jones a quebrarem os níveis mais baixos de fecho de há 12 anos. A contribuir para o sentimento negativo estão os receios de que o agravar da recessão elimine os ganhos das empresas. Nem o compromisso do governo de injectar mais capital da banca está a conseguir inverter a tendência.

O Dow Jones seguia a cair 1,86%, fixando-se nos 7.228,44 pontos, depois de já ter estado nos 7.212,99 pontos – patamar inferior ao mais baixo valor de fecho desde Outubro de 1997.

O S&P 500 perdia 2,07% para 754,10 pontos – valor abaixo do seu pior fecho desde Abril de 1997.

Desde o início do ano, o Standard & Poor’s 500 já cedeu perto de 17%, o que corresponde ao pior arranque anual de sempre. O presidente Barack Obama e o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, não conseguiram atenuar os receios dos investidores com o pacote de estímulo económico no valor de 787 mil milhões de dólares – que prevê reduções de impostos e investimento estatal.

O índice tecnológico Nasdaq marcava 1.408,10 pontos, com uma desvalorização de 2,30%.

A Hewlett-Packard (HP) e a Intel caem perto de 5%, depois de a Morgan Stanley ter referido que os títulos tecnológicos estão entre os mais vulneráveis entre as indústrias mais sensíveis ao evoluir da economia. Estas afirmações estão a penalizar fortemente o Nasdaq 100.

As acções associadas aos fabricantes de aço também seguem no vermelho, depois de o UBS ter dito que aquele grupo de empresas aumentou a produção demasiado depressa.

Em contrapartida, a banca continua a ser sustentada pelo facto de os reguladores financeiros terem afirmado que os grandes bancos dos EUA estão bem capitalizados e que não é preciso entrar na via das nacionalizações. Além disso, comprometeram-se a injectar mais dinheiro na banca do país, para evitarem mais colapsos, o que contribui para animar estes títulos.

O Citigroup ganha 8,2% e o Bank of America sobe 5%, animados pelo facto de os reguladores da banca terem afirmado que o sistema bancário dos EUA está firme e que há uma forte convicção de que os bancos devem manter-se privados.

Esta subida dos títulos da banca contribuiu para a abertura em terreno positivo da sessão nos EUA, mas os receios em torno das consequências da recessão estão a ser mais fortes no sentimento do mercado.

Apesar de a banca norte-americana seguir no verde, o mesmo não aconteceu na Europa, onde o comportamento da banca foi bastante negativo. Em Lisboa, o BCP atingiu novo mínimo histórico.

Na sessão de sexta-feira, os principais índices norte-americanos afundaram depois de o presidente da comissão do Senado para a banca, Christopher Dodd, ter comentado à Bloomberg TV que poderia ser necessário nacionalizar alguns bancos durante algum tempo.


JN
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por Nyk » 23/2/2009 19:34

Clientes da American Express recebem 300 dólares para encerrarem contas
A American Express está a oferecer 300 dólares a alguns dos seus clientes. Em troca estes só precisam de deixar de usar o cartão de crédito e saldar as suas dívidas até dia 30 de Abril.

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A American Express está a oferecer 300 dólares a alguns dos seus clientes. Em troca estes só precisam de deixar de usar o cartão de crédito e saldar as suas dívidas até dia 30 de Abril.

A empresa anunciou esta medida numa altura em que o incumprimento está a ameaçar os seus lucros. De acordo com as estimativas do Goldman Sachs, o crédito mal parado pode atingir o nível mais elevado de sempre e chegar a 11% do total do sector em 2009.

A confirmar-se este cenário, ele levaria a uma queda de 40% dos lucros da American Express.

Para tentar evitar esta situação, a empresa decidiu oferecer 300 dólares a alguns clientes, para que estes deixem de usar o cartão de crédito e liquidem as suas dividas até dia 30 de Abril.
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por Nyk » 23/2/2009 19:01

segunda-feira, 23 de Fevereiro de 2009 | 17:36 Imprimir Enviar por Email

Washington divulga novo modelo de recapitalização da banca


O Tesouro norte-americano anunciou hoje novas modalidades de recapitalização dos bancos pelo Estado, que abrem a porta a uma nova nacionalização.
Com o novo modelo, o Estado poderá converter a sua participação em acções com direito de voto.

Esta modalidade, que define como o Tesouro vai daqui para a frente aplicar o plano de estabilidade financeiro votado pelo Congresso em Outubro, passa a vigorar a partir de quarta-feira.

A primeira etapa consistirá em avaliar "as necessidades em capitais das grandes instituições bancárias americanas (...) num contexto económico mais difícil", segundo o departamento do Tesouro.

Para os bancos que precisam de capital, e se a oferta privada não chegar, as finanças públicas serão postas à disposição, explicam as autoridades.

"O capital do Estado será sob a forma de acções preferenciais obrigatoriamente convertíveis, que seriam convertidas em acções ordinárias somente se necessário com o tempo para manter os bancos numa posição bem capitalizada", acrescentou o departamento do Tesouro.

Até agora, o Estado tinha-se contentado com acções preferenciais sem nenhum direito de voto.

Esta nova política pode levar Washington a tornar-se accionista de referência dos bancos em maiores dificuldades, nos quais o sector privado já não quer investir.

Domingo à noite, o Wall Street Journal indicou que, para o Citigroup, as autoridades norte-americanas encaravam uma nacionalização parcial, no termo da qual deteriam de 25 a 40% do capital.

Diário Digital / Lusa
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por Nyk » 23/2/2009 16:57

Sector tecnológico contraria ganhos da banca e determina novas quedas em Wall Street
Os ganhos do sector bancário não foram suficientes para manter as bolsas norte-americanas em terreno positivo. Wall Street inverteu a tendência de ganhos devido às quedas do sector tecnológico e o índice Nasdaq está já a perder mais de 1%.

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Ana Luísa Marques
anamarques@negocios.pt


Os ganhos do sector bancário não foram suficientes para manter as bolsas norte-americanas em terreno positivo. Wall Street inverteu a tendência de ganhos devido às quedas do sector tecnológico e o índice Nasdaq está já a perder mais de 1%.

O sector bancário dos Estados Unidos está a ser fortemente impulsionado pela notícia de que os reguladores financeiros do país vão injectar fundos adicionais nos maiores bancos do país, para evitar o seu colapso. Esta semana, os reguladores vão iniciar análises para determinar se as instituições têm capital suficiente.

As acções do Citigroup avançam mais de 11% para os 2,17 dólares, a AIG ganha 7,41% para os 0,58 dólares e o J*P Morgan* valoriza mais de 7% para os 21,31 dólares.

Estes ganhos não estão, no entanto, a ser suficientes para manter os mercados em terreno positivo. O Dow Jones recua 0,20% para os 7.351,02 pontos e o Nasdaq perde 1,17% para os 1.424,32 pontos devido às quedas do sector tecnológico.

O sector está a ser penalizado por novas previsões pouco animadoras para a economia norte-americana. A Associação Nacional de Economia (NABE) antecipa que o produto interno bruto do país vai contrair-se 1,9% em 2009 e 2,8% desde o início da crise financeira, a maior queda desde a crise de 1973/75.

A NABE estima, ainda, que mais 3,2 milhões de norte-americanos vão perder os seus postos de trabalho, elevando para 9% a taxa de desemprego do país.

As acções da IBM recuam 0,72% para os 88,15 dólares, a Intel perde mais de 2% para os 12,52 dólares, a Dell desvaloriza 1,55% para os 8,28 dólares e a Apple cai 2,52% para os 88,90 dólares.
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por Açor3 » 23/2/2009 16:02

EUA vão fazer novas injecções de capital para a banca


23/02/2009


Os reguladores financeiros norte-americanos vão injectar fundos adicionais nos maiores bancos do país, para evitar o seu colapso e, esta semana, vão iniciar análises para determinar se as instituições têm capital suficiente.

“O governo vai assegurar que os bancos têm o capital e a liquidez que precisam para fornecer o crédito necessário para restaurar o crescimento económico”, adiantou o Tesouro norte-americano, num comunicado conjunto com outros reguladores do país, citado pela agência Bloomberg.

O mesmo documento reforçou ainda que o governo dos EUA permanece “firmemente no apoio ao sistema bancário durante este período de tensão financeira”.

Os reguladores esclareceram ainda que as instituições financeiras que necessitarem de capital poderão recorrer a novos fundos pagos pelos contribuintes que serão emitidos sob a forma de “acções preferenciais convertíveis obrigatórias”, que serão trocadas por acções comuns “apenas quando necessário”.

Esta notícia surge no dia em que o mercado está a ser pressionado por receios de nacionalizações de bancos nos EUA, depois do “Wall Street Journal” ter avançado que o Citigroup e o governo norte-americano estariam a negociar aumentar a posição do Executivo no banco até 40% do capital. Os EUA já detêm 7,8% do capital da instituição.

Os supervisores vão começar no próximo dia 25 os testes para averiguar se os bancos têm capital suficiente para enfrentar “um ambiente económico mais desafiador”.

“Este programa é desenhado para assegurar que estas instituições bancárias maiores tenham capital suficientepara desempenhar o seu papel decisivo no nosso sistema financeiro numa base permanente e possam suportar uma recuperação económica, mesmo num ambiente económico que é mais desafiador”, explicaram os reguladores.




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por Nyk » 23/2/2009 14:23

Em 2009
Estados Unidos atravessam pior recessão das últimas três décadas
A economia norte-americana poderá registar, em 2009, a pior recessão das últimas três décadas. As previsões da NABE indicam que o produto interno bruto (PIB) dos Estados Unidos vai contrair-se 1,9% este ano e que a taxa de desemprego vai atingir os 9%.

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Ana Luísa Marques
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A economia norte-americana poderá registar, em 2009, a pior recessão das últimas três décadas. As previsões da NABE indicam que o produto interno bruto (PIB) dos Estados Unidos vai contrair-se 1,9% este ano e que a taxa de desemprego vai atingir os 9%.

A Associação Nacional de Economia (NABE) antecipa que a economia dos Estados Unidos vai contrair-se 1,9% em 2009 e 2,8% desde o início da crise financeira, a maior queda desde a crise de 1973/75.

A NABE estima, ainda, que mais 3,2 milhões de norte-americanos vão perder os seus postos de trabalho, elevando para 9% a taxa de desemprego do país.

Oito dos 10 economistas que participaram nestas previsões, antecipam que o plano económico apresentado pela Administração Obama vai impulsionar, no máximo, em um ponto percentual o PIB.

O défice orçamental federal deverá atingir o valor recorde de 1,5 biliões de dólares no ano fiscal que termina em Setembro de 2009, dos 455 mil milhões de dólares registado o ano passado.

O consumo privado, que representa mais de 70% da economia norte-americana, deverá cair 1,3% em 2009. As últimas previsões da NABE, apresentadas em Novembro, indicavam que a queda seria de apenas 0,2%.
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por Nyk » 21/2/2009 20:37

Barack Obama promulga novo pacote em tempo recorde
Norte-americanos podem esperar alívio fiscal a partir de Abril
2009/02/21 15:41Redacção / CPSAAAA
Congresso norte-americano aprovou pacote de estímulo de 787 mil milhões
Dentro de seis semanas, qualquer família norte-americana poderá vir a pagar menos 65 dólares, por mês, só no que respeita às despesas com a casa. Tudo graças a um pacote de estímulo económico «milionário» promulgado na última semana, revelou este sábado o presidente da maior economia do mundo, Barack Obama.

O Congresso norte-americano aprovou um pacote de estímulo económico de 787 mil milhões de dólares, em poucas semanas, e Obama acabou por promulgá-lo ainda antes de completar um mês à frente da Casa Branca, diz a imprensa internacional.

Segundo Obama, os norte-americanos podem começar a beneficiar dos cortes de impostos contemplados nesta iniciativa, já a partir de dia 1 de Abril.

«Nunca antes na nossa história um corte de impostos entrou em vigor de forma tão rápida», disse hoje Obama numa mensagem aos norte-americanos.

O Departamento do Tesouro daquele país já começou a instruir os patrões a reduzirem a quantidade de impostos aos seus empregados, de acordo com a nova Lei.

Obama disse ainda que espera que esta redução dos impostos atinja cerca de 95% das famílias trabalhadoras.
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