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Caldeirão da Bolsa

Para onde Portugal?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Zenith » 23/2/2009 17:42

mais_um Escreveu:
Essa de em 1974 estarmos a caminhar para uma democracia é hilariante... :mrgreen: :mrgreen:



Não. O Marcelo era o maior dos democratas desde que concordassem com ele :lol:
 
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por mais_um » 23/2/2009 17:30

TheTraveler Escreveu:
mais_um Escreveu:Os números não mentem, por muitas voltas que tentem dar e deixo apenas aqui alguns indicadores:

Esperança de vida em 1973: 68,7 anos
Esperança de vida em 2008: 78,2 anos


Presumo então que sem o 25 de Abril estávamos ainda na mesma...

São números que não me dizem muito. Ou será que os outros países têm hoje os mesmos números que tinham em 1973? Todos os que nos rodeiam melhoraram e bastante, tal como nós. Estariam todos em regimes iguais ao nosso?

Vou dar um pequeno resumo do que muita gente me falou do 25 de Abril, os que estiveram lá e vêem as coisas de olhos abertos:
Vivia-se relativamente bem naquela altura, o regime estava a abrir, haviam já bastantes liberdades e caminhava-se para o início de uma verdadeira democracia.
Mas houve alguns sujeitos que se aperceberam que isso os ia afectar. Se a verdadeira democracia que ia ser implementada fosse em frente, não ia sobrar nada para os mamões que enriqueceram com a revolução.
Resolveram então fazer a sua própria revolução, o 25 de Abril. O povo comeu e aplaudiu, e os mamões enriqueceram. Encheram os bolsos democraticamente...


Desculpe, mas o seu comentário deve ter sido escrito tendo em conta a epoca carnavalesca, não?

Essa de em 1974 estarmos a caminhar para uma democracia é hilariante... :mrgreen: :mrgreen:

Sobre os mamões, sempre os houve e sempre haverá, seja em democracia, seja em ditadura, a diferença é que agora não há milhares de jovens a morrer e a ficarem estropiados para alguns andarem a m****, utilizando a sua expressão.

A democracia, não sendo um regime perfeito, é o menos mau dos que conheço.

Cumprimentos,

Alexandre Santos
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por PETRONIO » 23/2/2009 16:50

De facto é de uma grande infantilidade pensar que País iria continuar estático.
Basta perguntar a quem foi "retornado" o desenvolvimento que Angola e Moçambique estavam a ter e Luanda como a ciadade com maior crescimento mundial.
Na decada de 60 e 70 não faltavam empregos, o desemprego era 2% e divida externa do estado e privados era 15% do PIB.
A economia estava pujante, a moeda forte,anos depois do 25 abril , após o PREC, o Silva Lopes foi mendigar um empréstimo, mas teve que dar como garantia as reservas de ouro ( a pesada herança de Salazar ).
Com a brincadeira do PREC o País perdeu, desperdiçou tempo e dinheiro e mão esquecer que houve também algum racionamento em alguns produtos alimentares, como caso leite que ainda me lembro.
 
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por TheTraveler » 23/2/2009 16:26

mais_um Escreveu:Os números não mentem, por muitas voltas que tentem dar e deixo apenas aqui alguns indicadores:

Esperança de vida em 1973: 68,7 anos
Esperança de vida em 2008: 78,2 anos


Presumo então que sem o 25 de Abril estávamos ainda na mesma...

São números que não me dizem muito. Ou será que os outros países têm hoje os mesmos números que tinham em 1973? Todos os que nos rodeiam melhoraram e bastante, tal como nós. Estariam todos em regimes iguais ao nosso?

Vou dar um pequeno resumo do que muita gente me falou do 25 de Abril, os que estiveram lá e vêem as coisas de olhos abertos:
Vivia-se relativamente bem naquela altura, o regime estava a abrir, haviam já bastantes liberdades e caminhava-se para o início de uma verdadeira democracia.
Mas houve alguns sujeitos que se aperceberam que isso os ia afectar. Se a verdadeira democracia que ia ser implementada fosse em frente, não ia sobrar nada para os mamões que enriqueceram com a revolução.
Resolveram então fazer a sua própria revolução, o 25 de Abril. O povo comeu e aplaudiu, e os mamões enriqueceram. Encheram os bolsos democraticamente...
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por Timbrado10 » 23/2/2009 16:16

Para ti, mais-um

Estás a tirar as conclusões erradas de mim dos meus valores e principios...

Então vamos à minha vida:

Se reparaste falo dos meus avôs pelo simples motivo de não ter conhecido os meus pais, faleceram quando tinha 3 anos.
Tinha 8 anos quando se deu o 25 de Abril, fui criado pois na decada de 80 (a minha mocidade)com os meus avôs matermos e paternos, só que também partiram cedo...fiz-me á vida!
Os tais capitães de Abril nada quiseram saber de um rapaz que chorava pela noite.
Chorava por falta de um colo materno e por medo que aqueles que tinha tambem partissem.
E partiram, o ultimo em 1991.

3 anos antes estudava em Coimbra com a parca reforma do meu avô até que a doença lhe começou a roubar a vida...
E os capitães nada quiseram saber...e se bati a tantas portas!
Quando o enterrei, alistei-me na Legião Estrangeira e por lá andei!
Com honra e valores que o meu Avô João e Avô To me souberam transmitir.

Nunca admitirei porém ajoelhar-me perante Chavez!
 
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por PETRONIO » 23/2/2009 14:02

Esta polemica acerca do Salazar, é interessante, porque actualmente estamos a viver , algo muito semelhante ao que levou o Salazar ao poder.
A I Republica falhou , falencias de bancos , tumultos nas ruas , e o célebre episódio da camioneta fantasma.
A crise económica e falencia á vista do País, teve como consequencia o golpe de estado de 28 Maio.
Actualmente o País está á beira da falencia, a industria está a desaparecer, o endividamento do País é galopante.
A III Républica está em vias de falhar , Salazar é mais uma vez lembrado e com razão.
Salazar e estado novo, foram a tentativa de uma geração em mudar o curso da história e da decadencia do País, profundamente nacionalistas, conseguiram á sua maneira levar o País para a frente.
Salazar também teve aspectos negativos, mas o que é mais curioso , é Ele que vai ficar na História Portuguesa do século XX .
Os 25 abril e a forma como foi feita a descolonização, é uma das páginas mais negras e humilhantes da história de Portugal .
A guerra começou em Angola e em Moçambique, a quantidade de vidas que poderiam ter sido evitadas !
Actualmente a história está a ser escrita pelos vencedores, mas a opinião vai e está a mudar.
 
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por mais_um » 23/2/2009 12:45

Bom dia Mais-Um

É de valores que estamos a falar...!`
(morais, sentimentais, honorabilidade,Pátria, palavra, etc)

Não tens também esses valores referenciados nessas fontes que utilizaste?

Valores, valores,... meu amigo!
É disso que se trata ou melhor a ausencia deles.

Aproveita e vai aplaudir o Chavez e o seu regime porque cá já cá está!

Bom dia caro Timbrado,

Os valores são transmitidos de pais para filhos, não é por políticos nem por decreto.

O antigamente é que era bom é algo que costumo ouvir de pessoas que estavam bem instaladas na vida no antigo regime, essas pessoas esquecem-se das dificuldades que as outras, as que não estavam bem instaladas tinham, dai ser natural que falem em valores, pátria, etc, etc..quando se tem criados, comida, etc, etc .

Antigamente os patrões abusavam das criadas, será um valor que se perdeu?

Antigamente os empregados eram explorados pela maioria dos patrões, trabalhando em condições miseráveis, será um valor que se perdeu?

Antigamente os defensores dos bons valores e da pátria safavam os filhos de irem para a guerra colonial em posições que arriscassem a vida, seria por amor à pátria?

Antigamente, tínhamos a PIDE que prendia e torturava as pessoas, será um valor que se perdeu?

Tínhamos a censura, será um valor que se perdeu? Esta sua simples frase:

“Aproveita e vai aplaudir o Chavez e o seu regime porque cá já cá está!”

Era o suficiente para ser preso, valores fantásticos os seus!

Posso dar-lhe mais exemplos sobre os “bons” valores do antigamente, se quiser.

As sociedades evoluíram e houve e uma alteração de valores, comum a todos os países, qualquer sociólogo explica-lhe o porquê, coisas melhoraram, outras pioraram, sempre foi assim e vai continuar assim, desde os primórdios da civilização.

Cumprimentos,

Alexandre Santos
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por Timbrado10 » 23/2/2009 11:39

Bom dia Mais-Um

É de valores que estamos a falar...!`
(morais, sentimentais, honorabilidade,Pátria, palavra, etc)

Não tens também esses valores referenciados nessas fontes que utilizaste?

Valores, valores,... meu amigo!
É disso que se trata ou melhor a ausencia deles.

Aproveita e vai aplaudir o Chavez e o seu regime porque cá já cá está!
 
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por mais_um » 23/2/2009 11:16

Boas!

Não fico surpreendido em ler comentários a defender que antigamente é que era bom, infelizmente as pessoas tem memória curta ou então estamos a falar de pessoas que tinham um bom nível de vida no antigo regime e que desconheciam (ou fingem desconhecer) a realidade do país.

Os números não mentem, por muitas voltas que tentem dar e deixo apenas aqui alguns indicadores:

Esperança de vida em 1973: 68,7 anos
Esperança de vida em 2008: 78,2 anos


Taxa de mortalidade infantil até 1 ano, em 1973: 44,8 mortos por cada mil nascimentos (o pior do mundo ocidental e da OCDE só 2 países tinham pior, o México e a Turquia)

Taxa de mortalidade infantil até 1 ano, em 2007: 3 mortos por cada mil nascimentos (a 4º melhor do mundo) Só a Islândia, Singapura e Luxemburgo tem uma taxa inferior à nossa

Outra curiosidade, actualmente, uma criança nascida e que viva nos EUA até aos 5 anos, tem o dobro da probabilidade de morrer em relação a uma criança nascida e que viva até aos 5 anos em Portugal.

PIB per capita em 1973: 2801 dólares
PIB per capita em 2006: 20838 dólares

Tenho a certeza que alguns comentários escritos neste tópico são influenciados pela época do ano (Carnaval), porque ao lê-los só tenho vontade de rir.

Cumprimentos,

Alexandre Santos

Fonte: OCDE e UNESCO
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por j_paulo » 22/2/2009 23:53

j.smith

recomenda-se uma leitura mais atenta ao processo pós 25 abril
cumps
 
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por Timbrado10 » 22/2/2009 15:05

Tudo isso conta... Portugal!

As lagrimas que se soltavam quando fechavamos a porta para emigrarmos...e viamos a terra dos nossos pais ficar para tras.
As lagrimas que se soltavam quando vibravamos com as vitorias dos nossos clubes lá fora.
As lagrimas de saudade...
As lagrimas quando chegavamos á fronteira de Vilar Formosos
As lagrimas derramadas nas campas dos nossos entes e amigos queridos que não pudemos acompanhar, por estarmos lá
As lágrimas...

O sentimento, até o maldito sentimento mudou!
Falas agora tu de globalização e de banalidades que as lagrimas de teus pais pagaram para ires para Coimbra...

Eles tinham pátria, nem sempre a melhor é certo...
E agora tu não tens nada.

Acreditas num governo de mentira governado por um grande mentiroso.
Talvez tenham sido os pais e avôs dessa gente que fizeram com que os teus tivessem emigrado.

Avô, lembras-te quando te zangaste por te ter chamado fascista por não me quereres fazer uma fisga para os passarinhos... não avô,já partiste em 1991 tinhas 70 anos.

Valores, há falta de valores!
 
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Re: Caro mcarvalho

por Zenith » 22/2/2009 13:41

TheTraveler Escreveu:
Atomez Escreveu:Eram umas "colónias de férias" (literalmente) para os funcionários públicos do Estado continuarem sob controlo mesmo nas férias...


Então mas afinal havia ou não turismo? Haviam ou não férias no Algarve? Já não percebo nada do que práqui vai...



E se antes eram controlados, agora não são porque estão sem dinheiro e ficam em casa nas férias.


O turismo de massas dos europeus do norte para os paises do sul iniciou-se nos anos 60. Foi uma das alavancas para o desenvolvimento espanhol, e Portugal nomeadamente o Algarve seguiu com uns anos de atraso mais ou menos nos mesmos moldes ( a menos do factor de escala).
 
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por Zenith » 22/2/2009 13:27

tonirai Escreveu:
mcarvalho Escreveu:Emigraram porquê?

Melhores condições ou ilusão?
Viverem uma vida de escravos em bidões e a fazer os serviços que ninguém fazia e tratados como escória?


Quem ganhou muito dinheiro a iludi-los?

E as terras que abandonaram ?

se tivessem trabalhado cá não estariam melhor? e o próprio país?

mcarvalho,

Não podes generalizar.

Os meus pais emigraram, cada um com a 4ª classe, passando os montes a pé e de noite, sem um tostão no bolso, vindos um de uma aldeia de Viseu, e outro de uma da Guarda, à procura de melhores condições, sim;

Nunca tiveram vida de escravos, trabalhavam sim muito, porque havia muito trabalho e muita vontade de juntar dinheiro...

O meu pai começou em abertura e alcatroamentos de estradas, indo depois para operador na Citroen, acabando por ser responsável da qualidade no departamento de pintura... recebendo muitos meses um prémio extra pelas ideias que submetia para melhorar o processo de produção;

A minha mãe fez vários trabalhos, desde fábricas, a porteira, limpezas de escritórios e apartamentos privados, tomar conta de bébés e passar roupa a ferro para fora;

Estiveram "apenas 18 anos" em França, e lembro-me perfeitamente de alguns vizinhos franceses e patrões da minha mãe chorarem ao se despedir de nós, em véspera de voltarmos, tinha eu 8 anos, tal era o respeito e admiração que tinham por estas 2 pessoas tão dignas, respeitadoras e trabalhadoras... isto não é ser tratado como escória!

Quanto ao dinheiro e às terras... meus pais não deixaram cá nada ao partir, zero posses...
Quando voltámos, vimos para uma pequena quinta que meus pais compraram, onde construiram uma vivenda;
Um apartamento comprado e logo alugado, para ter algum rendimento fixo, mais os juros das poupanças no banco;
Quando saí da terrinha para estudar, lançaram-me na vida, com um carro e outro apartamento, ambos novos.

Até hoje, continuam a tirar da terra a maioria do "pão de cada dia", com gosto pelo que fazem.

Estariam melhor se tivessem trabalhado cá?
Para isso, olho para os meus tios e tias paternos, que nunca emigraram, e tudo o que tiveram na vida foi uma casinha pequena (já construída pelos filhos, que entretanto, esses sim, emigraram)... nunca tiveram terras, casas, nem dinheiro;

Comparo com os meus pais e tios maternos (que esses sim, também emigraram, até à reforma, tendo muito mais posses e património que os meus pais), e concluo que ainda bem que tiveram essa coragem...
E tenho às vezes pena de não terem ficado mais tempo por lá, para eu ser lá criado, pois olho para os meus primos que por lá ficaram e são hoje "big shots", empresários e directores de empresas... e pergunto-me se eu teria tido o mesmo sucesso e oportunidades - ainda que não me queixe do que sou e das que tive.

Por isso, não generalizes.
No tempo dos meus pais, ninguém saía das terrinhas... nascias pobre e por lá morrias, pobre... era assim no interior;
Hoje em dia sim, mesmo essas "terrinhas" já são algo mais e não estão isoladas, e os jovens que de nascença nada têm (que já não é o "nada" de antigamente, pois já têm mais estudos, vêm televisão, sabem como é o mundo fora da aldeia), conseguem sair facilmente para as cidades à procura de trabalho, caso não o arranjem lá.


Tenho ume experiencia semelhante.
Nesse pais ddas grandes oportunidades de Salazar, meu pai concluiu a 4ª classe e aos 12 anos (em 55) foi trabalhar para uma ceramica, depois com 14 para Lisboa para a construção civil e aos 17 para França. Meus avôs emigraram no início da década de 50, meu pai e meus tios juntaram-se ao meu avô no final. Na zona de onde sou originário praticamente todas as familias tiveram parentes emigrados. Meu pai esteve la 22 anos e regressou em 81 (eu com 15 anos). Pelo meio foi fazendo investimentos em Portugal (a ideia foi sempre regressar), e quando voltou tinha um capital razoavel que lhe permitiu iniciar uma pequena actividade empresarial, que garantiu à familia uma pequena prosperidade de que eu beneficiei.
Quando foi para França foi viver para barracas, mas quando foi para Lisboa tb, a única diferença era no factor de escala daquilo que recebia ao fim do mês.

De resto os que cá ficaram beneficiaram com a emigração. O brilhante e radioso país do Sr Dr Salazar, a melhor coisa que tinha para exportar era a mão de obra barata que lhe garantiu através das remessas enviadas pelos emigrantes sustentar uma guerra colonial durante mais de 10 anos e manter a prosperidade das elites incapazes de criar o que quer que seja.
Tinhamos um pais brilhante onde umas elites completamente falhas de ideias e dinamismo, conscientemente mantiveram os seus compatriotas num atraso atavico para os poder explorar quer internamente quer externamente enviando-os para a emigração a fim de que estes lhes fornecessem o dinheiro que pudesse manter o seu trem de vida.
 
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O Primado da Ignorancia

por bboniek33 » 22/2/2009 11:14

Salazar conduziu Portugal como o labrego conduz a manada, deixou a Nacao cheia de ouro e o Povo desinstruido, impregnado pelo sindroma da bufaria, da sacristia hipocrita. Esse seu legado ainda hoje tem efeitos perniciosos na sociedade portuguesa.

Veio a Liberdade !
Com ela vieram os oportunistas, massificou-se um ensino que soo produz mais ignorantes (os de Salazar nao iam aa escola, estes de agora vao e saem brutos como um calhau). Os advogados tomaram o poder pela porta do cavalo, o Pais demitiu-se do processo democratico, quer ee fins-de-semana e fins-de-mes, os pais demitiram-se de educar os filhos, os professores demitiram-se de educar os alunos, estes demitiram-se de aprender, a Justica, num aparente processo de sabotagem, ditam sentencas desumanas, aas policias foi retiradi a Autoridade, o Estado entrou em desagregacao. Estamos num Pais de ladroes, todo o bicho-careto quer ee mais dinheiro, ee um chico-esperto.
Uma esterqueira.

Os dinheiros europeus foram roubados aa descarada, todos quiseram ter casa-propria, encheram o anus aos Bancos que roubaram o Pais, colaboraram com as maiores vigarices.

Sim, Salazar deve estar a rir-se... com aquele ar serafico que os catolico-fascistas afivelavam quando saiam da Igreja apos a missa dominical onde iam lavar a alma conspurcada. Para ele isto deve ser uma barigada de riso.
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por Timbrado10 » 22/2/2009 9:26

Bom dia,

Quando coloquei o post tive efectivamente interesse em referir as saudades que tenho dos meus avós...dos tempos em que foram criados,dos valores que me transmitiram, da palavra que era a lei, da honorabilidade implicida, das dificuldades sentidas...
Alegrias quando a galinha tirava os pintos, a coelha tinha 9 crias, a matança do porco, a colheita da azeitona, os passeios dominicais a ida a todas as tabernas da aldeia, a minha avô que pedia vai chamar o avô que está no JoaquimFrango...
Vivia-se com pouco mas sobejava em alegria!!!

E agora?
Todos estes pequenos nadas deixaram de fazer parte das memorias de uma criança...

O passado deveria antever o presente para melhor ver o futuro...
E o que temos?

O futuro é o passado só que a agora escreve-se SOCRATES.
Acredito que o milagre de Fátima é pequeno, muito pequeno em relação à capacidade que tem o senhor em iludir os Portugueses... e estes acreditam, coitados!

O Chavez no congresso PS a convite...Meu Deus!Meu Deus!

Avõ João e Avõ Tó´, venham me buscar que não quero ver Portugal.
 
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Re: re:

por Pedro73 » 22/2/2009 8:01

maximo_ Escreveu: E falam assim dum senhor que tem dado o litro para ajudar o nosso pais, apenas porque se levantam suspeitas infundadas nos tribunais ingleses.



De facto o homem anda estafadissmo... primeiro foi a correr para a independente atrás do brilhante professor António Morais que nem conhecia, depois a licenciatura foi tão rápida que fez metade das cadeiras que deveria ter feito e até enviava provas por FAX.

O estafadíssimo do Sócrates tinha mesmo de correr, até porque já usava o título de Eng., mesmo sem o ser. Depois apareceu um certificado de habilitações passado ao domingo, mas entretanto já existia outro com data anterior na Câmara Municipal de Covilhã…E se apareceram dois certificados diferentes, para compensar desapareceu uma ficha da assembleia da república onde o bacharel se denominava de Eng. Épá mas quem terá feito aparecer e desaparecer estes documentos ? Terão sido os Ingleses ?… Nessa altura o homem andava estafadíssimo a assinar projectos que não eram dele… tudo em nome do desenvolvimento de Portugal !

Entretanto como ministro do ambiente andou estafadíssimo com o projecto Polis e com as incinerações do Outão e de Souselas, cujos processos foram tão bem conduzidos que ainda agora continua o ping-pong entre populações/ambientalistas, tribunais , lobies industriais e governo.


Quando o Guterres bateu com a porta o nosso homem andou estafadíssimo, primeiro a chumbar o projecto Freeport, depois a alterar uma Zona de Protecção Especial tudo em tempo recorde e com um governo demissionário. É verdade que a família deu uma ajuda : o tio marcou umas reuniões (das quais ele não se lembra) e o “filho do Tio” mandou uns emails…tudo boa gente !!! veja lá que o “filho do tio” rapaz aprumado , foi agora para o oriente estudar artes marciais, logo agora que o pessoal da PGR queria falar com ele… entretanto os promotores do Freeport são arguidos por se suspeitar de terem pago luvas para legalizar o projecto … Epá mas a quem é que eles terão pago luvas ? terá sido ao porteiro do ministério do ambiente para este lhes abrir a porta ? Se calhar eles pagaram as luvas aos Ingleses que agora querem acusar injustamente o nosso estafadíssimo !

Depois foi veio a campanha eleitoral … tchi o que o homem se estafou em promessas :
Ele era baixar os impostos, ele era criar 150 000 postos de trabalho, ele era não portar as scuts, ele era não ratificar a constituição europeia , etc etc etc

O estafadíssimo foi eleito graças a Deus e a Belém e começou logo por chamar o amigo Constâncio para o seu primeiro golpe de teatro… Epá e não é que o bom do Constâncio conseguiu calcular o défice às centésimas!!!. Talvez nem toda a gente perceba isto, mas como aquele tipo de cálculo (extremamente complexo) que possui uma margem de erro de pelo menos 3 décimas de unidade fazer um cálculo ás centésimas é gozar com a ignorância do povo, é dar a ideia de um rigor que não existe…mas pelos vistos houve gente que gostou e a partir daí o estafadíssimo começou a correr para emagrecer e mandar o pessoal apertar o cinto, por causa do deficit …


Enquanto os portugueses pobres andaram a apertar o cinto, o estafadíssimo fez coisas extraordinárias por nós, mas infelizmente ninguém conseguiu perceber o quê … Terão sido os hospitais e maternidades que mandou fechar em nome de uma melhor saúde ? ou as escolas que mandou encerrar em nome de uma melhor educação? Ou será que foi aquela história do aeroporto cujos trabalhos começaram na Ota e parece que vão acabar em Alcochete . Serão as extraordinárias reformas na função pública em que se inventam avaliações inovadoras para se diminuir os ordenados e meter pessoal na rua! Sim porque parece que havia uns funcionários públicos que tinham para aí “privilégios” e tal, que era uma vergonha … acho que tinham um cartão da ADSE ou que lá era, que lhes dava muitos “privilégios” nas consultas do sistema nacional de saúde !?!


Entretanto chegou a crise ! Pessoal, a crise não é portuguesa, pessoal, o estafadíssimo não chamou a crise, a crise veio de fora! Veio ter com ele. E ala que é ver o estafadíssimo a endividar-nos a todos para vivermos à grande e à francesa durante a crise, que se lixe o deficit que isto é ano de eleições e não se fala mais da crise, vamos falar dos rabetas (sem ofensa) que tb têm direito a casar…

Creio que o estafadíssimo não está nada preocupado com a crise, mas acreditem que o pessoal que tem agora vinte e tal anos deve estar, e muito, pois vai andar a pagar a má gestão desta crise durante o resto da vida. Tal como os seus pais pagaram outros erros menos graves cometidos no passado. Curiosamente o amigo Constâncio já não tem tantas certezas relativamente às coisas da crise, diz que isto agora é tudo muito difícil de prever…. Quem diria, vindo do primeiro homem a calcular um deficit às centésimas …enfim mudam-se os tempos.

Aqui há uns meses, Sócrates andou estafadíssimo a correr com o Eng João Cravinho da assembleia da república, vejam lá que o desconfiado do homem queria aprovar um pacote legislativo para combater a corrupção, e nomeadamente pôr mão nos movimentos para offshores … tchii socialista desconfiado!!! tiveram de o mandar para Bruxelas para ver se acalmava as ideias, mas que é lá isso agora de levantar o sigilo bancário assim sem mais nem menos ? … Sabe, o estafado do Sócrates estava e pensar em proteger os nossos dinheirinhos, as nossa continhas nas offshores… as continhas dos funcionários públicos etc !!!


Enfim, eu escrevia facilmente umas dezenas de páginas sobre as desventuras do nosso homem que tem dado o litro… mas o resumo é bem simples: por detrás de cada palavra esconde uma mentira e por detrás de cada acto uma aldrabice, só não vê quem é cego ou não quer ver.
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por J.Smith » 22/2/2009 7:12

Certamente não tenho moral para dizer seja o que for sobre o tema, pois ainda não era nascido na altura do Estado Novo. Contudo não sou de forma alguma nenhum ignorante e, portanto, irei dizer o que acho sobre a revolução dos cravos.

Ensinaram-me que a Revolução derrubou a ditadura salazarista e veio a permitir o final da Guerra Colonial, com a conquista da Liberdade do Povo Português o dos Povos dos territórios que nós dominávamos e que constituíam o nosso Império. Que passámos a viver em Democracia e que iniciámos uma nova política de Desenvolvimento, baseada na economia de mercado.

Disseram-me também que a Censura sobre os órgãos de Comunicação Social terminara e que a PIDE/DGS, a Polícia Política do Estado Fascista acabara, dando a possibilidade aos Portugueses de terem liberdade de expressão, opinião e pensamento. Hoje, todos eles podem exprimir as suas opiniões nos jornais, rádio, televisão, cinema e teatro, sem receio de serem presos.

Aprendi igualmente que Portugal era um país isolado no contexto internacional e que agora fazemos parte da União Europeia e temos grande prestígio no mundo. Que somos dos poucos países da União a cumprir, na íntegra, os cinco critérios de convergência nominal do Tratado de Maastricht para fazermos parte do pelotão da frente com vista ao Euro.

Os Capitães de Abril são considerados heróis nacionais, como nunca houvera antes na nossa história, e que eles são os responsáveis por toda a modernidade do nosso país, pois se não tivesse acontecido a memorável Revolução, estaríamos na cauda da Europa e viveríamos em grande atraso, em relação aos outros países, e num total obscurantismo.

TRETAS…fico chocado com o que me ensinaram na escola e com que continuam a ensinar, porque tudo isto não passa de meias verdades com muita coisa por detrás!!!

Os Capitães foram os maiores traidores que a nossa História conhecera, porque entregaram aos comunistas todo o nosso império, enganando os Portugueses e os naturais dos territórios, que nos pertenciam por direito histórico. Que a Guerra no Ultramar envolvera toda uma geração e que nela sobressaíra a valentia dum povo em armas, a defender a herança dos nossos maiores.

Que já não existia ditadura salazarista, porque Salazar já tinha morrido na altura e que vigorava a Primavera Marcelista que, paulatinamente, estava a colocar Portugal na vanguarda da Europa. Que hoje o nosso país, conjuntamente com a Grécia, são dos países mais atrasados da União Europeia.

Por aquilo que ouço e não com o que leio, Portugal já desfrutava de muitas liberdades ao tempo do Professor Marcelo Caetano, que caminhávamos para a Democracia sem sobressaltos, que os jovens, como eu, tinham empregos assegurados, quando terminavam os estudos e que não se drogavam como agora. Havia o ensino profissionalizante que deixou de existir nos tempos que correm, pois é preferível entreter as pessoas a estudar para não aumentar as estatísticas de desemprego e aumentar as estatísticas do sucesso escolar no tempo que determinado governo está no poder.

Vejo, também, que começa a haver um desrespeito total pela parte dos jovens a pessoas mais velhas, onde lhes são incutidas todo o tipo de coisas menos valores. Temos visto, cada vez com mais frequências, filmagens de telemóveis do que acontece nas salas de aula portuguesas e verificamos que os mesmos estudantes são impunes perante tais situações. Já os professores não se podem defender nem têm qualquer tipo de autoridade na sala de aula, arriscando-se a levarem um processo e até mesmo a serem despedidos.

O meu pai diz-me que os governantes de outrora não eram corruptos e que após o 25 de Abril nunca se viu tanta corrupção como actualmente. Assim como me disse que a criminalidade aumentara assustadoramente em Portugal e que já há verdadeiras máfias a operar, vivendo à custa da miséria dos jovens drogados e da prostituição, resultado do abandono dos filhos de pais divorciados e dum lamentável atraso cultural, em virtude de um Sistema Educativo, que é a nossa maior vergonha, desde há mais trinta anos.

Em relação à censura acredito plenamente que continua na ordem do dia, porque, apesar de tudo, o que aparece na televisão é escolhido diariamente por certos senhores. Caso contrário teríamos menos entretenimento desnecessário (para o povo) como temos e mais informação, ou cultura. Ente outras coisas…

Vocês falam de pessoas como Mário Soares, Almeida Santos, Rosa Coutinho, Melo Antunes, Álvaro Cunhal, Vítor Alves, Vítor Crespo, Lemos Pires, Vasco Lourenço, Vasco Gonçalves, Costa Gomes, Pezarat Correia... mas porque não falam antes de grandes pessoas que nos podemos orgulhar realmente de ser portugueses, como Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, Diogo Cão, D. João II, D. Manuel I, Bartolomeu Dias, Afonso de Alburquerque, D. João de Castro, Camões, Norton de Matos?

Consta que na Revolução dos Cravos não vertera uma gota de sangue, mas depois vim a saber que militantes negros que serviram o exército português, durante a guerra, a qual se chama colonial, foram abandonados e depois fuzilados pelos comunistas a quem foram entregues as nossas terras. Que houve milhares de casas em todo o pais que foram OCUPADAS por pessoas que não tinham qualquer direito a elas, mas como passamos para um regime liberal tal fenómeno passou a ser uma rotina constante e impune (inclusive nos tempos que correm).

O post já vai longo e não quero alongar-me mais, penso que escrevi tudo o que penso…peço desculpa a certas coisas como o que disse, mas não tenho culpa de haver sujeitos que vejam só de um olho…
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Re:

por atomez » 22/2/2009 4:20

Atomez Escreveu:
maximo_ Escreveu:Obviamente que quando falei em entupir autoestradas estava a ironizar, até para realçar que o Salazar não construiu infraestruturas para o pais. Tirando a A1 e POnte 25 de abril, não estou a ver muito mais autoestradas feitas antes de 74. Porque pelos vistos o ouro era bom era nos cofres.

Nem a A1 existia. Eram só uns 30 km até Vila Franca.

Aquilo que os EUA fizeram nos anos 30 e a Europa fez nos anos 50 -- criar uma rede de autoestradas a ligar as principais cidades -- cá só se fez no anos 80 e 90.

maximo_ Escreveu:Já vejo ai 3 citações a provarem ter havido turismo estrangeiro no algarve a partir pelo menos de 1965.

Claro que desde há muito que há turismo. Para aí desde as invasões francesas...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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Re:

por atomez » 22/2/2009 4:14

maximo_ Escreveu:Obviamente que quando falei em entupir autoestradas estava a ironizar, até para realçar que o Salazar não construiu infraestruturas para o pais. Tirando a A1 e POnte 25 de abril, não estou a ver muito mais autoestradas feitas antes de 74. Porque pelos vistos o ouro era bom era nos cofres.

Nem a A1 existia. Eram só uns 30 km até Vila Franca.


maximo_ Escreveu:Já vejo ai 3 citações a provarem ter havido turismo estrangeiro no algarve a partir pelo menos de 1965.

Claro que desde há muito que há turismo. Para aí desde as invasões francesas...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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Re:

por maximo_ » 22/2/2009 3:36

Obviamente que quando falei em entupir autoestradas estava a ironizar, até para realçar que o Salazar não construiu infraestruturas para o pais. Tirando a A1 e POnte 25 de abril, não estou a ver muito mais autoestradas feitas antes de 74. Porque pelos vistos o ouro era bom era nos cofres.

Já vejo ai 3 citações a provarem ter havido turismo estrangeiro no algarve a partir pelo menos de 1965.
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Re: Caro mcarvalho

por TheTraveler » 22/2/2009 3:18

Atomez Escreveu:Eram umas "colónias de férias" (literalmente) para os funcionários públicos do Estado continuarem sob controlo mesmo nas férias...


Então mas afinal havia ou não turismo? Haviam ou não férias no Algarve? Já não percebo nada do que práqui vai...



E se antes eram controlados, agora não são porque estão sem dinheiro e ficam em casa nas férias.
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Re: Caro mcarvalho

por TheTraveler » 22/2/2009 3:16

Atomez Escreveu:Turismo inglês ou outro no Algarve não havia./quote]

É antiga, mas intensa, a ligação que sir Cliff tem com a cidade que escolheu para seu destino de férias no já longínquo ano de 1961. Com efeito, foi nesse ano, na artéria que hoje ostenta o seu nome, que o ex-vocalista dos Shadows comprou a sua primeira habitação algarvia, exactamente onde hoje se situam uma mercearia e um café.


A Bonnie Tyler também comprou casa nessa altura. E isto são só os mais famosos.

O Turismo é a mais importante actividade do concelho de Albufeira. Nos anos 60 iniciou-se uma verdadeira expansão económica no Município. Com a chegada do turismo internacional, Albufeira passou a fazer parte dos principais roteiros turísticos.
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Re: Caro mcarvalho

por atomez » 22/2/2009 3:11

TheTraveler Escreveu:Agora dizes que os Portugueses não passavam férias no Algarve... Epá, isto era mesmo mau.
http://www.inatel.pt/tempolivre/159/70anos.html

É como lá diz:

"“Colónia de Férias”. Projectado, na década de 40 do século passado, pela FNAT (Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho) como colónia balnear infantil, destinada aos filhos dos trabalhadores inscritos nas Casas do Povo e Sindicatos, a sua construção tardou quase vinte anos e acabou, por decisão do então Ministro das Corporações, destinada a colónia de férias para trabalhadores. "

Essa tal de FNAT na altura era mais conhecida por "Famintos Nacionais Agarrados ao Tacho"...

Eram umas "colónias de férias" (literalmente) para os funcionários públicos do Estado continuarem sob controlo mesmo nas férias...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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Re: Caro mcarvalho

por maximo_ » 22/2/2009 3:06

Wikipedia Escreveu:O turismo consiste na principal actividade económica da região algarvia, que assenta nos lucros da sua oferta um crescimento económico notável. Graças ao tempo apelativo e à melhoria das condições de vida das populações a que se assitiam nas últimas décadas, o Algarve é a única zona do país, a par das grandes áreas urbanas de Lisboa e do Porto, a registar um crescimento da população.

O Aeroporto Internacional de Faro, localizado na capital da região e inaugurado em 1965, constituiu o grande impulso para a afirmação do Algarve como estância balnear a nível internacional.
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Re: Caro mcarvalho

por TheTraveler » 22/2/2009 3:05

maximo_ Escreveu:
TheTraveler Escreveu:
maximo_ Escreveu:Turismo INGLÊS?? Aqui no norte não havia disso.


Turismo Inglês em Portugal no tempo da ditadura? Pensei que tinham dito que isto era um paíszinho isolado do mundo... :mrgreen:


Vais me dizer que eram os portugueses que entupiam autoestradas para irem passar ferias ao algarve?



Farto-me de rir.
primeiro o país isolado do mundo e completamente oprimido de repente já é aberto e tem turismo estrangeiro e tudo. Típico dos regimes ditatoriais que querem esconder o que se passa nos seus países.
O Cliff Richard nos anos 60 quando andava aqui na praia a curtir o sol com os pescadores e a tocar guitarra na praia devia levar uma lavagem cerebral à saída do país para não espalhar tudo o que via de opressão aqui na zona. Só se fosse a opressão dos peixes nas redes...

Agora dizes que os Portugueses não passavam férias no Algarve... Epá, isto era mesmo mau.
http://www.inatel.pt/tempolivre/159/70anos.html

Tens que te começar a informar noutros lados, até na série "Conta-me como foi" que dá na televisão eles falam em passar férias no algarve. Secalhar eram Ingleses. :mrgreen:
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