Angola, novo Eldorado para a saída da crise
Banca
Banco do BCP em Angola vai investir 200 milhões no país
Eudora Ribeiro
25/02/09 19:17
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O BCP concluiu a venda de 49,9% do Banco Millennium Angola à Sonangol e ao Banco Privado Atlântico.
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Armando Vara será presidente do BCP em Angola 00:05
Sonangol quer aumentar investimentos em Portugal 10:31
O BCP anunciou hoje que o banco que detém em Angola vai investir 200 milhões de dólares na expansão da rede de sucursais no país e na criação de mais de mil postos de trabalho nos próximos três anos.
O maior banco privado português informou que concluiu a venda de 49,9% do Banco Millennium Angola à Sonangol e ao Banco Privado Atlântico (BPA), sendo que os restantes 50,1% continuam a pertencer ao BCP.
O banco liderado por Carlos Santos Ferreira explica que através do aumento de capital efectuado pelo Banco Millennium Angola, no valor de mais de 105 milhões de dólares (83 milhões de euros), a Sonangol passou a deter 29,9% do capital do banco e o BPA passou ficou com 20% no capital do banco angolano.
O BCP explica também que na sequência deste aumento de capital, "o Banco Millennium Angola estará em condições de acelerar o seu plano de negócios" nos próximos três anos, o que se traduzirá num investimento de mais de 200 milhões de dólares (156,98 milhões de euros) na expansão da rede de sucursais e na criação de mais de mil postos de trabalho em Angola.
O BCP acrescenta que Armando Vara será o presidente do conselho de administração do Banco Millennium Angola, tal como avança a edição de hoje do Económico, e que a Comissão Executiva terá como presidente José Reino da Costa e como vice-presidente Hermenegilda Benge.
DE
Banco do BCP em Angola vai investir 200 milhões no país
Eudora Ribeiro
25/02/09 19:17
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O BCP concluiu a venda de 49,9% do Banco Millennium Angola à Sonangol e ao Banco Privado Atlântico.
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Sonangol quer aumentar investimentos em Portugal 10:31
O BCP anunciou hoje que o banco que detém em Angola vai investir 200 milhões de dólares na expansão da rede de sucursais no país e na criação de mais de mil postos de trabalho nos próximos três anos.
O maior banco privado português informou que concluiu a venda de 49,9% do Banco Millennium Angola à Sonangol e ao Banco Privado Atlântico (BPA), sendo que os restantes 50,1% continuam a pertencer ao BCP.
O banco liderado por Carlos Santos Ferreira explica que através do aumento de capital efectuado pelo Banco Millennium Angola, no valor de mais de 105 milhões de dólares (83 milhões de euros), a Sonangol passou a deter 29,9% do capital do banco e o BPA passou ficou com 20% no capital do banco angolano.
O BCP explica também que na sequência deste aumento de capital, "o Banco Millennium Angola estará em condições de acelerar o seu plano de negócios" nos próximos três anos, o que se traduzirá num investimento de mais de 200 milhões de dólares (156,98 milhões de euros) na expansão da rede de sucursais e na criação de mais de mil postos de trabalho em Angola.
O BCP acrescenta que Armando Vara será o presidente do conselho de administração do Banco Millennium Angola, tal como avança a edição de hoje do Económico, e que a Comissão Executiva terá como presidente José Reino da Costa e como vice-presidente Hermenegilda Benge.
DE
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Angola (act.1)
Sonangol quer aumentar investimentos em Portugal
Pedro Duarte
25/02/09 10:31
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Manuel Vicente, presidente da Sonangol, quer investir ainda mais em Portugal.
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Armando Vara será presidente do BCP em Angola 00:05
A petrolífera angolana Sonangol, liderada por Manuel Vicente, tenciona efectuar mais investimentos no nosso país, onde já está presente em empresas como o BCP e a Galp.
Ao falar aos jornalistas em Luanda, Manuel Vicente adiantou que Angola espera produzir 1,65 milhões de barris de petróleo por dia, menos do que os dois milhões de barris verificados em 2008.
Este responsável sublinhou, contudo, que no ano passado as receitas petrolíferas do país aumentaram 53% para os 26,6 mil milhões de dólares.
Manuel Vicente admitiu, no entanto, que a crise financeira irá obrigar a Sonangol a adiar os seus planos de ser cotada em bolsa ainda este ano.
As declarações de Manuel Vicente, citadas pela "Reuters", surgem depois de, em Dezembro do ano passado, este responsável ter afirmado que a forte queda dos preços do petróleo (que passaram dos 147 dólares por barril em Julho para os 40 dólares em Dezembro) iria obrigar a petrolífera a reduzir os seus investimentos.
Durante o ano de 2008, em particular durante o período de fortes subidas dos preços do petróleo, a Sonangol reforçou de modo considerável os seus investimentos em Portugal, em particular no BCP, onde detém 9,99% do capital. A Sonangol também detém, desde Maio do ano passado, 49,9% do capital da subsidiária angolana do BCP, o Millennium Angola.
Na Galp, a Sonangol não é accionista directa, uma vez que é sócia de Américo Amorim na Amorim Investimentos, que detém 33,34% da petrolífera portuguesa. Mas a Sonangol detém 45% de uma ‘holding’ que controla um terço da Galp.
A petrolífera estatal angolana também tem manifestado ocasionalmente interesse em adquirir uma participação na EDP, mas nada foi ainda concretizado.
Também presente em Angola está o BPI, através do Banco de Fomento de Angola (BFA), mas não em ligação directa à Sonangol, uma vez que a instituição liderada por Fernando Ulrich vendeu em Setembro do ano passado 49% do capital desta instituição à operadora Unitel, detida por Isabel dos Santos, filha do presidente do país.
DE
Sonangol quer aumentar investimentos em Portugal
Pedro Duarte
25/02/09 10:31
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Manuel Vicente, presidente da Sonangol, quer investir ainda mais em Portugal.
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Armando Vara será presidente do BCP em Angola 00:05
A petrolífera angolana Sonangol, liderada por Manuel Vicente, tenciona efectuar mais investimentos no nosso país, onde já está presente em empresas como o BCP e a Galp.
Ao falar aos jornalistas em Luanda, Manuel Vicente adiantou que Angola espera produzir 1,65 milhões de barris de petróleo por dia, menos do que os dois milhões de barris verificados em 2008.
Este responsável sublinhou, contudo, que no ano passado as receitas petrolíferas do país aumentaram 53% para os 26,6 mil milhões de dólares.
Manuel Vicente admitiu, no entanto, que a crise financeira irá obrigar a Sonangol a adiar os seus planos de ser cotada em bolsa ainda este ano.
As declarações de Manuel Vicente, citadas pela "Reuters", surgem depois de, em Dezembro do ano passado, este responsável ter afirmado que a forte queda dos preços do petróleo (que passaram dos 147 dólares por barril em Julho para os 40 dólares em Dezembro) iria obrigar a petrolífera a reduzir os seus investimentos.
Durante o ano de 2008, em particular durante o período de fortes subidas dos preços do petróleo, a Sonangol reforçou de modo considerável os seus investimentos em Portugal, em particular no BCP, onde detém 9,99% do capital. A Sonangol também detém, desde Maio do ano passado, 49,9% do capital da subsidiária angolana do BCP, o Millennium Angola.
Na Galp, a Sonangol não é accionista directa, uma vez que é sócia de Américo Amorim na Amorim Investimentos, que detém 33,34% da petrolífera portuguesa. Mas a Sonangol detém 45% de uma ‘holding’ que controla um terço da Galp.
A petrolífera estatal angolana também tem manifestado ocasionalmente interesse em adquirir uma participação na EDP, mas nada foi ainda concretizado.
Também presente em Angola está o BPI, através do Banco de Fomento de Angola (BFA), mas não em ligação directa à Sonangol, uma vez que a instituição liderada por Fernando Ulrich vendeu em Setembro do ano passado 49% do capital desta instituição à operadora Unitel, detida por Isabel dos Santos, filha do presidente do país.
DE
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Re: comentário
jotabilo Escreveu:Angola precisa de nós e nós precisamos de Angola o que faltará para a acção? cumps
A quebra das barreiras mentais ainda existentes dos dois lados, há muito ultrapassadas noutras paragens.
Um abraço,
MozHawk
comentário
Caros
Em Angola e se mantivermos a mente aberta, como diz o Moz, sentimo-nos num Portugal mais quente e com pessoas mais próximas do humano, demasiado humano.
Os Portugueses não são estrangeiros.Para os autóctones somos Portugueses.Ou seja, temos um estatuto que sobreleva as normas que regulam a relação de qualquer estrangeiro com esse país, para atingir a afectividade que dá outro carácter a essa vivência.
Deixámos uma marca de sentimento. Naturalmente que se notam cobiças e todos os condicionalismos da natureza humana, mas existe uma confiança connosco que nem os brasileiros conseguem ter.
Seja o som das palavras, seja o nosso modo de ser.
Eles confiam em nós e sabem que tb precisamos deles.
Os cubanos tb deixaram marca porque viveram muito de perto com eles, mas eles privilegiam os portugueses e olham para o rectangulo como a sua inglaterra.
Oxalá que não atrapalhemos esta realidade com as novas modernidades que a europa nos quer impor e sejamos iguais ao nosso desimpedimento, ao nosso modo de ser naturalmente humano que é um capital inestimável.
Não compliquemos, porque nós sabemos ser conforme o nosso sentimento.
O resto é apenas viver.
Angola precisa de nós e nós precisamos de Angola o que faltará para a acção?
cumps
Em Angola e se mantivermos a mente aberta, como diz o Moz, sentimo-nos num Portugal mais quente e com pessoas mais próximas do humano, demasiado humano.
Os Portugueses não são estrangeiros.Para os autóctones somos Portugueses.Ou seja, temos um estatuto que sobreleva as normas que regulam a relação de qualquer estrangeiro com esse país, para atingir a afectividade que dá outro carácter a essa vivência.
Deixámos uma marca de sentimento. Naturalmente que se notam cobiças e todos os condicionalismos da natureza humana, mas existe uma confiança connosco que nem os brasileiros conseguem ter.
Seja o som das palavras, seja o nosso modo de ser.
Eles confiam em nós e sabem que tb precisamos deles.
Os cubanos tb deixaram marca porque viveram muito de perto com eles, mas eles privilegiam os portugueses e olham para o rectangulo como a sua inglaterra.
Oxalá que não atrapalhemos esta realidade com as novas modernidades que a europa nos quer impor e sejamos iguais ao nosso desimpedimento, ao nosso modo de ser naturalmente humano que é um capital inestimável.
Não compliquemos, porque nós sabemos ser conforme o nosso sentimento.
O resto é apenas viver.
Angola precisa de nós e nós precisamos de Angola o que faltará para a acção?
cumps
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Peço desculpa pelo simplismo, mas simplista foi a forma mais simpática e mais PC que encontrei de descrever uma teoria que justifica os baixos ordenados apenas com a existência de emigrantes.
Quanto à riqueza, claro que sim. Sem dúvida que Angola é mais apetecível pela riqueza, ninguém o contesta. Nem é isso que discuto.
O que afirmo, e podia alongar-me sem que me acusasse de ser simplista, é que aquele sentimento que tanto se fala de proximidade entre povos (e que na minha opinião de facto existe), justifica-se quanto a mim pela lusofonia e não por termos sido "colonizadores simpáticos".
Quanto à riqueza, claro que sim. Sem dúvida que Angola é mais apetecível pela riqueza, ninguém o contesta. Nem é isso que discuto.
O que afirmo, e podia alongar-me sem que me acusasse de ser simplista, é que aquele sentimento que tanto se fala de proximidade entre povos (e que na minha opinião de facto existe), justifica-se quanto a mim pela lusofonia e não por termos sido "colonizadores simpáticos".
cumps,
cogumelo
cogumelo
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- Registado: 4/9/2008 18:31
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Engana-se, a ligação com Angola é maior porque a Guiné não tem um pingo de riqueza, só isso.
Mas para terminar, já que isto é uma discussão que não teria fim, digo apenas que as suas respostas são um tanto ou quanto...como posso dizer...
SIMPLISTAS
Didei ainda que argumentar não é classificar de simplista as respostas dos outros.
Tenha um bom dia.
Mas para terminar, já que isto é uma discussão que não teria fim, digo apenas que as suas respostas são um tanto ou quanto...como posso dizer...
SIMPLISTAS
Didei ainda que argumentar não é classificar de simplista as respostas dos outros.
Tenha um bom dia.
Então acha que não haveria médicos em Santa Maria por exemplo? É que vi por lá médicos espanhóis e ucranianos. E parece-me que em Inglaterra, França ou Alemanha vamos fazer aquilo que os outros não querem. Diga-me ainda o porquê de neste momento termos cerca de meio milhão de desempregados.
Dificilmente classifico médicos como mão-de-obra não qualificada. Parece-me que é um caso particular (talvez não o único) onde temos pouca oferta e muita procura e se sairmos de Lisboa e Porto ainda mais falta farão médicos estrangeiros.
Querer justificar a nossa falta de competitividade salarial com os emigrantes é demasiado simplista.
Ok, mais lenha para se queimar, se em Portugal ganha 500€ é porque existe mão-de-obra estrangeira disposta a trabalhar quase de borla e mais grave ainda, alguns empresários utilizam isso como forma de baixar os vencimentos. Se procurarem bem, ainda vão ter chineses a trabalhar dia e noite com uma tigelinha de arroz.
Novamente, apontar aos emigrantes a culpa de termos ordenados baixos é simplista.
Então era por força da Lusofonia? E a” Francofonia” por exemplo, não tem força? Foi isso então que o levou a concordar, creio eu não sei.
Sim. A francofonia tem muita força. E todos as ex-colónias, os DROMs, os POMs, os TOMs e os COMs têm essa ligação à França que nós teimamos em dizer que só nós temos com as nossas ex-colónias.
Para explicar esta questão da lusofonia compare Palops com Macau ou Goa. Em Macau e em Goa o Português não é a língua internacional (com isto quero dizer a língua com que a população desse país/zona se relaciona com o mundo).
Nos Palops, existem uma série de línguas regionais, mas o Português é a língua comum. E esse pormenor faz toda a diferença no modo como nos relacionamos com a população desses países. Daí a afirmação, que mantenho, a lusofonia é a base do que nos une.
E dentro dos PALOPs se comparar por exemplo Angola com Guiné-Bissau também verá que a nossa proximidade com Angola é maior porque a Lusofonia está mais enraízada na cultura de Angola do que na Guiné.
cumps,
cogumelo
cogumelo
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Cogumelo,
O Cogumelo disse:
“Se não fosse esta mão-de-obra estrangeira, penso que não haveria portugueses suficientes dispostos a aceitar estes trabalhos em Portugal (por várias razões)”.
Então acha que não haveria médicos em Santa Maria por exemplo? É que vi por lá médicos espanhóis e ucranianos. E parece-me que em Inglaterra, França ou Alemanha vamos fazer aquilo que os outros não querem. Diga-me ainda o porquê de neste momento termos cerca de meio milhão de desempregados.
O meu amigo disse ainda:
[color=black]
“Lá fora aceitamos fazê-los porque são mais bem pagos e este tipo de emigração não qualificada vai disposto a tudo para melhorar a sua condição financeira. “
“Ex.: Um repositor de supermercado do Auchan em Portugal leva 500€ para casa, em França leva 1100€ (números redondos). E quanto recebe um repositor de supermercado no Brasil ou na Ucrânia?”[/color]
Ok, mais lenha para se queimar, se em Portugal ganha 500€ é porque existe mão-de-obra estrangeira disposta a trabalhar quase de borla e mais grave ainda, alguns empresários utilizam isso como forma de baixar os vencimentos. Se procurarem bem, ainda vão ter chineses a trabalhar dia e noite com uma tigelinha de arroz.
Se reparar melhor, depois de ter dito o que passo a citar em baixo, o meu amigo contradisse-se:
[color=#444444]“Esta ideia de que a nossa colonização foi soft e a dos outros é que foi bárbara. Fomos o que fomos. Tão escravizadores como os outros, tão sedentos de fortuna como os outros e tão tiranos como os outros.”
“O que não invalida o facto de concordar que de facto temos uma relação diferente com estes países, mas quanto a mim essa união justifica-se mais pela força da lusofonia do que propriamente por termos sido um colonizador simpático.”[/color]
Então era por força da Lusofonia? E a” Francofonia” por exemplo, não tem força? Foi isso então que o levou a concordar, creio eu não sei.
Claro que na realidade fomos mesmo muito soft.
O Cogumelo disse:
“Se não fosse esta mão-de-obra estrangeira, penso que não haveria portugueses suficientes dispostos a aceitar estes trabalhos em Portugal (por várias razões)”.
Então acha que não haveria médicos em Santa Maria por exemplo? É que vi por lá médicos espanhóis e ucranianos. E parece-me que em Inglaterra, França ou Alemanha vamos fazer aquilo que os outros não querem. Diga-me ainda o porquê de neste momento termos cerca de meio milhão de desempregados.
O meu amigo disse ainda:
[color=black]
“Lá fora aceitamos fazê-los porque são mais bem pagos e este tipo de emigração não qualificada vai disposto a tudo para melhorar a sua condição financeira. “
“Ex.: Um repositor de supermercado do Auchan em Portugal leva 500€ para casa, em França leva 1100€ (números redondos). E quanto recebe um repositor de supermercado no Brasil ou na Ucrânia?”[/color]
Ok, mais lenha para se queimar, se em Portugal ganha 500€ é porque existe mão-de-obra estrangeira disposta a trabalhar quase de borla e mais grave ainda, alguns empresários utilizam isso como forma de baixar os vencimentos. Se procurarem bem, ainda vão ter chineses a trabalhar dia e noite com uma tigelinha de arroz.
Se reparar melhor, depois de ter dito o que passo a citar em baixo, o meu amigo contradisse-se:
[color=#444444]“Esta ideia de que a nossa colonização foi soft e a dos outros é que foi bárbara. Fomos o que fomos. Tão escravizadores como os outros, tão sedentos de fortuna como os outros e tão tiranos como os outros.”
“O que não invalida o facto de concordar que de facto temos uma relação diferente com estes países, mas quanto a mim essa união justifica-se mais pela força da lusofonia do que propriamente por termos sido um colonizador simpático.”[/color]
Então era por força da Lusofonia? E a” Francofonia” por exemplo, não tem força? Foi isso então que o levou a concordar, creio eu não sei.
Claro que na realidade fomos mesmo muito soft.
cest Escreveu:
Não vejo nada de anormal no comentário feito pelo Sr. Mcarvalho, vejo sim muita sabedoria e conhecimento de causa...
Caro cest,
Porque estou completamente de acordo, faço minhas as suas palavras.
Mário,
gosto muito, como sabes, de ler tudo o que escreves. Felizmente já tive o prazer de te conhecer pessoalmente

Eu adoro este fórum pelas pessoas excepcionais que aqui se encontram, e felizmente são muitas a começar logo pela administração, claro! O espirito de ajuda e transmissão de conhecimento, a opinião, o convívio... são fantásticos.
Bjs,
Susana
Boa tarde,
Peço desculpa por entrar assim neste tema, mas fiquei com vontade de rebater algumas afirmações que sinceramente não me parecem que possam ser justificadas por mais ou menos experiência de vida.
Se não fosse esta mão-de-obra estrangeira, penso que não haveria portugueses suficientes dispostos a aceitar estes trabalhos em Portugal (por várias razões).
Lá fora aceitamos fazê-los porque são mais bem pagos e este tipo de emigração não qualificada vai disposto a tudo para melhorar a sua condição financeira.
Ex.: Um repositor de supermercado do Auchan em Portugal leva 500€ para casa, em França leva 1100€ (números redondos). E quanto recebe um repositor de supermercado no Brasil ou na Ucrânia?
Esta ideia de que a nossa colonização foi soft e a dos outros é que foi bárbara. Fomos o que fomos. Tão escravizadores como os outros, tão sedentos de fortuna como os outros e tão tiranos como os outros.
O que não invalida o facto de concordar que de facto temos uma relação diferente com estes países, mas quanto a mim essa união justifica-se mais pela força da lusofonia do que propriamente por termos sido um colonizador simpático.
cumps,
cogumelo
Peço desculpa por entrar assim neste tema, mas fiquei com vontade de rebater algumas afirmações que sinceramente não me parecem que possam ser justificadas por mais ou menos experiência de vida.
Nós não temos sido assim, temos aceite todo e qualquer trabalhador Brasileiro ou Ucraniano ou de qualquer outro País, não em benefício de Portugal mas em prejuízo dos Portugueses. Nós, por norma, partimos para a França, Alemanha ou outro qualquer país desenvolvido para fazer os trabalhos nos sectores cuja mão de obra escasseia
Se não fosse esta mão-de-obra estrangeira, penso que não haveria portugueses suficientes dispostos a aceitar estes trabalhos em Portugal (por várias razões).
Lá fora aceitamos fazê-los porque são mais bem pagos e este tipo de emigração não qualificada vai disposto a tudo para melhorar a sua condição financeira.
Ex.: Um repositor de supermercado do Auchan em Portugal leva 500€ para casa, em França leva 1100€ (números redondos). E quanto recebe um repositor de supermercado no Brasil ou na Ucrânia?
Por incrível que pareça, são os próprios Angolanos que o reconhecem dando o tal privilégio ao relacionamento com os PORTUGUESES, e se o dão não é por outra razão que não a de se sentirem bem connosco e de terem a noção de que a nossa colonização em nada se pareceu com a dos Franceses Belgas ou Ingleses, e não se pareceu porque nós fomos muito mais humanos.
Esta ideia de que a nossa colonização foi soft e a dos outros é que foi bárbara. Fomos o que fomos. Tão escravizadores como os outros, tão sedentos de fortuna como os outros e tão tiranos como os outros.
O que não invalida o facto de concordar que de facto temos uma relação diferente com estes países, mas quanto a mim essa união justifica-se mais pela força da lusofonia do que propriamente por termos sido um colonizador simpático.
cumps,
cogumelo
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Caro RCF,
Não sendo advogado de defesa, não posso no entanto deixar de dizer o seguinte:
Não vejo nada de anormal no comentário feito pelo Sr. Mcarvalho, vejo sim muita sabedoria e conhecimento de causa que muitos dos que andam aqui pelo fórum não têm.
Digo isto porque PORTUGAL deve partir para Angola, ou para outro qualquer país, a pensar sempre no benefício dos PORTUGUESES contrariamente aquilo que tem sido feito.
Claro, o ideal seria sempre uma perfeita simbiose em que os dois países pudessem sair a ganhar, no entanto, no nosso pensamento deveria estar sempre primeiro aqueles que são da nossa nacionalidade. Não entenda isto como racismo, simplesmente neste mundo dito global, existem aqueles como os EUA, INGLATERRA, ALEMANHA etc. que olham para o seu próprio umbigo primeiro e depois para o dos outros.
Nós não temos sido assim, temos aceite todo e qualquer trabalhador Brasileiro ou Ucraniano ou de qualquer outro País, não em benefício de Portugal mas em prejuízo dos Portugueses. Nós, por norma, partimos para a França, Alemanha ou outro qualquer país desenvolvido para fazer os trabalhos nos sectores cuja mão de obra escasseia, por cá, entra todo e qualquer estrangeiro em prejuízo dos Portugueses que como alternativa têm de partir para Angola e outros Países. Partimos porque não nos querem por cá, partimos porque somos mal tratados pelo nosso próprio povo.
Creio que chegou ou devia chegar a altura de Portugal olhar um pouco mais para os seus interesses, independentemente de quem está do outro lado se chamar Angola, Cochinchina, Abcásia ou Espanha...
Mais ainda, se somos privilegiados relativamente a Angola, foi precisamente pelo nosso passado, passado esse que tem sido verdadeiramente branqueado pelos intelectuaizinhos da chamada esquerda chique que prolifera por aí. Não devemos ter vergonha do nosso passado, devemos sim, envergonhar-nos do nosso presente e se possível fazermos algo para o mudar.
Por incrível que pareça, são os próprios Angolanos que o reconhecem dando o tal privilégio ao relacionamento com os PORTUGUESES, e se o dão não é por outra razão que não a de se sentirem bem connosco e de terem a noção de que a nossa colonização em nada se pareceu com a dos Franceses Belgas ou Ingleses, e não se pareceu porque nós fomos muito mais humanos.
Como é evidente também foram cometidas algumas injustiças, aceito isso com a noção própria de quem nasceu em Angola com a bandeira ainda portuguesa e para lá voltou em 1985 e 1990, no entanto como anteriormente disse, o relacionamento entre nós Portugueses e os Angolanos, em nada se compara aos países que referi anteriormente. É esse factor que é escamoteado por cá, que nos dá vantagem em relação a outro qualquer país.
Ou por acaso acha que se Portugal tem cometido as barbaridades no passado que se pinta por aí, este relacionamento privilegiado poderia existir?
Cuidado com a chamada guerra informática, manieta muita gente, deixa muitos no obscurantismo, repete mentiras com tanta frequência que quase se tornam verdades.
A todos, deixo os desejos sinceros de um óptimo dia.
Não sendo advogado de defesa, não posso no entanto deixar de dizer o seguinte:
Não vejo nada de anormal no comentário feito pelo Sr. Mcarvalho, vejo sim muita sabedoria e conhecimento de causa que muitos dos que andam aqui pelo fórum não têm.
Digo isto porque PORTUGAL deve partir para Angola, ou para outro qualquer país, a pensar sempre no benefício dos PORTUGUESES contrariamente aquilo que tem sido feito.
Claro, o ideal seria sempre uma perfeita simbiose em que os dois países pudessem sair a ganhar, no entanto, no nosso pensamento deveria estar sempre primeiro aqueles que são da nossa nacionalidade. Não entenda isto como racismo, simplesmente neste mundo dito global, existem aqueles como os EUA, INGLATERRA, ALEMANHA etc. que olham para o seu próprio umbigo primeiro e depois para o dos outros.
Nós não temos sido assim, temos aceite todo e qualquer trabalhador Brasileiro ou Ucraniano ou de qualquer outro País, não em benefício de Portugal mas em prejuízo dos Portugueses. Nós, por norma, partimos para a França, Alemanha ou outro qualquer país desenvolvido para fazer os trabalhos nos sectores cuja mão de obra escasseia, por cá, entra todo e qualquer estrangeiro em prejuízo dos Portugueses que como alternativa têm de partir para Angola e outros Países. Partimos porque não nos querem por cá, partimos porque somos mal tratados pelo nosso próprio povo.
Creio que chegou ou devia chegar a altura de Portugal olhar um pouco mais para os seus interesses, independentemente de quem está do outro lado se chamar Angola, Cochinchina, Abcásia ou Espanha...
Mais ainda, se somos privilegiados relativamente a Angola, foi precisamente pelo nosso passado, passado esse que tem sido verdadeiramente branqueado pelos intelectuaizinhos da chamada esquerda chique que prolifera por aí. Não devemos ter vergonha do nosso passado, devemos sim, envergonhar-nos do nosso presente e se possível fazermos algo para o mudar.
Por incrível que pareça, são os próprios Angolanos que o reconhecem dando o tal privilégio ao relacionamento com os PORTUGUESES, e se o dão não é por outra razão que não a de se sentirem bem connosco e de terem a noção de que a nossa colonização em nada se pareceu com a dos Franceses Belgas ou Ingleses, e não se pareceu porque nós fomos muito mais humanos.
Como é evidente também foram cometidas algumas injustiças, aceito isso com a noção própria de quem nasceu em Angola com a bandeira ainda portuguesa e para lá voltou em 1985 e 1990, no entanto como anteriormente disse, o relacionamento entre nós Portugueses e os Angolanos, em nada se compara aos países que referi anteriormente. É esse factor que é escamoteado por cá, que nos dá vantagem em relação a outro qualquer país.
Ou por acaso acha que se Portugal tem cometido as barbaridades no passado que se pinta por aí, este relacionamento privilegiado poderia existir?
Cuidado com a chamada guerra informática, manieta muita gente, deixa muitos no obscurantismo, repete mentiras com tanta frequência que quase se tornam verdades.
A todos, deixo os desejos sinceros de um óptimo dia.
Caro RCF
Agradeço o seu comentário e a palavras elogiosas que fez o favor de tecer a alguns dos meus comentários e ao mofo em relação ao que se está a passar com Angola
Caro RCF admiro a frontalidade e a coragem por isso o admiro mas permita-me que continue a ser frontal também .. esta é a minha opinião que para alguém ainda verde pode cheirar a mofo mas que quando amadurecer espero que recorde o cheiro do mofo antes de apodrecer.. É um pouco a obrigação dos mais velhos
.. transmitir a sua experiencia e alertar...
como já aqui referi algumas vezes .. as crianças querem meter os dedos nas fichas electricas .. há quem não ligue,... há quem até fica na expectativa que ele meta porque se o puto morrer é menos uma chatice .. mas eu não .. eu alerto, educo e se for necessário dou uma sapatada e salvo puto...
mofo ou o que lhe quiser chamar .. é a minha postura perante a vida
abraço
mcarvalho
Ps. Angola aceita , preferencialmente nos empregos,
licenciados em Portugal, à nossa custa, mas com nacionalidade Angolana,,,... Note a culpa não é de Angola.. eles defendem os " seus " a culpa é destes Bacocos que nos desgovernam que não nos defendem de nada.. baixam-se baixam-se à espera que lhes vão aonde?
Mais uma vez lhe peço não interprete este comentário como ofensivo ou paternalista mas sim como de alguém que pelo menos pretende transmitir aos mais novos aquilo que os mais velhos lhe transmitiram a ele ..
seria mais fácil estar a beber uns copos ou a ver umjogo de fooutball em replay
Caro RCF admiro a frontalidade e a coragem por isso o admiro mas permita-me que continue a ser frontal também .. esta é a minha opinião que para alguém ainda verde pode cheirar a mofo mas que quando amadurecer espero que recorde o cheiro do mofo antes de apodrecer.. É um pouco a obrigação dos mais velhos
.. transmitir a sua experiencia e alertar...
como já aqui referi algumas vezes .. as crianças querem meter os dedos nas fichas electricas .. há quem não ligue,... há quem até fica na expectativa que ele meta porque se o puto morrer é menos uma chatice .. mas eu não .. eu alerto, educo e se for necessário dou uma sapatada e salvo puto...
mofo ou o que lhe quiser chamar .. é a minha postura perante a vida
abraço
mcarvalho
Ps. Angola aceita , preferencialmente nos empregos,
licenciados em Portugal, à nossa custa, mas com nacionalidade Angolana,,,... Note a culpa não é de Angola.. eles defendem os " seus " a culpa é destes Bacocos que nos desgovernam que não nos defendem de nada.. baixam-se baixam-se à espera que lhes vão aonde?
Mais uma vez lhe peço não interprete este comentário como ofensivo ou paternalista mas sim como de alguém que pelo menos pretende transmitir aos mais novos aquilo que os mais velhos lhe transmitiram a ele ..
seria mais fácil estar a beber uns copos ou a ver umjogo de fooutball em replay
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Caro RCF,
Desde que os demais também tenham essa visão. O dedo apontado a Portugal deve ser igualmente apontado a outros países. Se não devemos abordá-los de determinada maneira, não me parece saudável que queiram, à força, que carreguemos uma "cruz" que a mim não me diz rigorosamente nada... É Angola, como poderia bem ser o Burundi, o Butão ou o Paraguai...
Cumprimentos,
MozHawk
Desde que os demais também tenham essa visão. O dedo apontado a Portugal deve ser igualmente apontado a outros países. Se não devemos abordá-los de determinada maneira, não me parece saudável que queiram, à força, que carreguemos uma "cruz" que a mim não me diz rigorosamente nada... É Angola, como poderia bem ser o Burundi, o Butão ou o Paraguai...
Cumprimentos,
MozHawk
Caros colegas do caldeirão, tendo estado a ler este tópico houve uma intervenção que me chamou a atenção e penso ser pertinente comentar, refiro-me à intervenção do MCARVALHO de 09/02/2009.
Caro colega MCARVALHO, nessa sua intervenção andou longe da qualidade habitual dos seus comentários. Desculpe-me o colega mas ir buscar acontecimentos do passado nas relações Portugal-Angola e projecta-los no futuro dessas mesmas relações foi pobre.
Essa sua intervenção de 09/02/2009 contem uma conversa de memoria passada e nostalgia que cheira a mofo, não leva a lado nenhum, não acrescenta nada e que pessoas inteligentes, como o caro colega se pode aferir ser pela qualidade das suas intervenções, devem evitar alimentar.
Penso que Portugal e os Portugueses devem encarar as relações com Angola e com os restantes PALOPS de uma forma saudável, madura e com uma visão de futuro sem alimentar raciocinios sobre o passado e sobre o que foi ou deixou de ser. Há entre Portugal e os Palops um enorme espaço para preencher de cooperação, de crescimento, progresso e proveito mutuo. Mas isso passa por olhar para o futuro e não para o passado.
Dito isto considero ser importante Portugal não se esgotar num projecto de cada vez, ou seja, o acarinhar a nossa relação com os Palops não deve diminuir a atenção a prestarmos à Europa e ao Brasil, muito pelo contrário, esse triangulo de ralações que podemos definir com base na Europa-Brasil-Africa não deve ser exclusivo mas sim inclusivo.
Explicando-me melhor, a nossa relação com a Europa, Brasil ou Africa individualmente terá muito maior valor acrescentado se for concebida nessa visão de conjunto do que se for vista só como Portugal-Europa, Portugal-Africa ou Portugal-Brasil isoladamente.
Cumprimentos,
RCF.
Caro colega MCARVALHO, nessa sua intervenção andou longe da qualidade habitual dos seus comentários. Desculpe-me o colega mas ir buscar acontecimentos do passado nas relações Portugal-Angola e projecta-los no futuro dessas mesmas relações foi pobre.
Essa sua intervenção de 09/02/2009 contem uma conversa de memoria passada e nostalgia que cheira a mofo, não leva a lado nenhum, não acrescenta nada e que pessoas inteligentes, como o caro colega se pode aferir ser pela qualidade das suas intervenções, devem evitar alimentar.
Penso que Portugal e os Portugueses devem encarar as relações com Angola e com os restantes PALOPS de uma forma saudável, madura e com uma visão de futuro sem alimentar raciocinios sobre o passado e sobre o que foi ou deixou de ser. Há entre Portugal e os Palops um enorme espaço para preencher de cooperação, de crescimento, progresso e proveito mutuo. Mas isso passa por olhar para o futuro e não para o passado.
Dito isto considero ser importante Portugal não se esgotar num projecto de cada vez, ou seja, o acarinhar a nossa relação com os Palops não deve diminuir a atenção a prestarmos à Europa e ao Brasil, muito pelo contrário, esse triangulo de ralações que podemos definir com base na Europa-Brasil-Africa não deve ser exclusivo mas sim inclusivo.
Explicando-me melhor, a nossa relação com a Europa, Brasil ou Africa individualmente terá muito maior valor acrescentado se for concebida nessa visão de conjunto do que se for vista só como Portugal-Europa, Portugal-Africa ou Portugal-Brasil isoladamente.
Cumprimentos,
RCF.
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Angola: Raiva já matou 69 crianças
17 de Fevereiro de 2009, 10:28
*** Serviço vídeo e serviço áudio em www.lusa.pt ***
Luanda, 17 Fev (Lusa) - O Hospital Pediátrico de Luanda "David Bernardino" recebeu até hoje 72 crianças contaminadas pelo vírus da raiva, com 69 mortes confirmadas e três internadas em estado grave, disse à Agência Lusa fonte hospitalar.
Apesar do elevado número de crianças afectadas, os cães vadios em Luanda são muitos.
As autoridades, desde o início do surto, não divulgaram dados sobre o número total de contaminações, incluindo adultos.
Os serviços das administrações dos nove municípios de Luanda têm nas ruas um dispositivo de recolha de animais vadios, cães, gatos e macacos, mas este tarda em mostrar eficácia.
"A recolha dos animais das ruas é uma das medidas mais urgentes para se acabar com esta situação dramática. Vamos observando, óbito atrás de óbito, o sofrimento de crianças, pais e pessoal médico impotente para travar este ciclo", disse à Lusa fonte hospitalar.
A interrupção deste "ciclo dramático" tem duas "soluções" imediatas, que passam pela "recolha exaustiva" de animais vadios e pela sensibilização das populações para o facto de a doença só ter cura se a vítima for vacinada imediatamente após a mordedura.
Desde que o surto de raiva começou a fazer vítimas, em Outubro/Novembro de 2008, já foi realizada uma campanha intensa de vacinação de animais, abrangendo, entre 12 de Janeiro e início de Fevereiro, mais de 100 mil cães, gatos e macacos, e foram recolhidos cerca de mil animais das ruas de Luanda.
A administradora municipal das Ingombotas, um dos municípios centrais de Luanda, garantiu à Lusa que o combate à raiva é uma prioridade do Governo Provincial e que os animais vadios estão a ser recolhidos e abatidos.
Susana Melo adiantou que, por Ingombotas ser um dos municípios urbanisticamente mais consolidados, a questão dos cães vadios não é tão premente como noutros bairros.
Mesmo assim, informou que nas últimas semanas, foram recolhidos das ruas mais de 30 cães, que foram abatidos.
"Esta questão é uma prioridade para todas as administrações municipais de Luanda e estão em curso as medidas que foram preconizadas para solucionar o problema e pôr fim às contaminações através de mordidelas de animais vadios", disse Susana Melo.
Uma das razões para a elevada mortalidade nos casos entrados no hospital é a contaminação ter ocorrido "há duas, três ou mesmo seis semanas", o que "impossibilita o tratamento" através de vacina, que só é eficaz até 24 horas após a contaminação, segundo fonte médica.
RB.
Lusa/Fim
17 de Fevereiro de 2009, 10:28
*** Serviço vídeo e serviço áudio em www.lusa.pt ***
Luanda, 17 Fev (Lusa) - O Hospital Pediátrico de Luanda "David Bernardino" recebeu até hoje 72 crianças contaminadas pelo vírus da raiva, com 69 mortes confirmadas e três internadas em estado grave, disse à Agência Lusa fonte hospitalar.
Apesar do elevado número de crianças afectadas, os cães vadios em Luanda são muitos.
As autoridades, desde o início do surto, não divulgaram dados sobre o número total de contaminações, incluindo adultos.
Os serviços das administrações dos nove municípios de Luanda têm nas ruas um dispositivo de recolha de animais vadios, cães, gatos e macacos, mas este tarda em mostrar eficácia.
"A recolha dos animais das ruas é uma das medidas mais urgentes para se acabar com esta situação dramática. Vamos observando, óbito atrás de óbito, o sofrimento de crianças, pais e pessoal médico impotente para travar este ciclo", disse à Lusa fonte hospitalar.
A interrupção deste "ciclo dramático" tem duas "soluções" imediatas, que passam pela "recolha exaustiva" de animais vadios e pela sensibilização das populações para o facto de a doença só ter cura se a vítima for vacinada imediatamente após a mordedura.
Desde que o surto de raiva começou a fazer vítimas, em Outubro/Novembro de 2008, já foi realizada uma campanha intensa de vacinação de animais, abrangendo, entre 12 de Janeiro e início de Fevereiro, mais de 100 mil cães, gatos e macacos, e foram recolhidos cerca de mil animais das ruas de Luanda.
A administradora municipal das Ingombotas, um dos municípios centrais de Luanda, garantiu à Lusa que o combate à raiva é uma prioridade do Governo Provincial e que os animais vadios estão a ser recolhidos e abatidos.
Susana Melo adiantou que, por Ingombotas ser um dos municípios urbanisticamente mais consolidados, a questão dos cães vadios não é tão premente como noutros bairros.
Mesmo assim, informou que nas últimas semanas, foram recolhidos das ruas mais de 30 cães, que foram abatidos.
"Esta questão é uma prioridade para todas as administrações municipais de Luanda e estão em curso as medidas que foram preconizadas para solucionar o problema e pôr fim às contaminações através de mordidelas de animais vadios", disse Susana Melo.
Uma das razões para a elevada mortalidade nos casos entrados no hospital é a contaminação ter ocorrido "há duas, três ou mesmo seis semanas", o que "impossibilita o tratamento" através de vacina, que só é eficaz até 24 horas após a contaminação, segundo fonte médica.
RB.
Lusa/Fim
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
comentário
Caro Gonca
Quando me referia aos tansportes públicos era,naturalmente a essas carrinhas hiace referidas.
Um maralhal lá dentro.
Naturalmente que não são praticáveis. Andar a pé. nem um passeio curto pela mutamba...existem sempre pessoas nas ruas a vender quinquilharias ou apenas para pedir...não existe insegurança durante o dia ...mas quando escurece não é recomendável andar a pé.
Um carro é imprescindível para as deslocações.
cumps
Quando me referia aos tansportes públicos era,naturalmente a essas carrinhas hiace referidas.
Um maralhal lá dentro.
Naturalmente que não são praticáveis. Andar a pé. nem um passeio curto pela mutamba...existem sempre pessoas nas ruas a vender quinquilharias ou apenas para pedir...não existe insegurança durante o dia ...mas quando escurece não é recomendável andar a pé.
Um carro é imprescindível para as deslocações.
cumps
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MUITO obrigado pela vossa ajuda!!!
Estou bastante mais esclarecido.
Penso que só me resta esclarecer a questão do seguro de saúde.
Mas como é uma empresa angola, e já me disseram que apenas têm seguro de acidentes de trabalho, um médico assistente e que recorro à clinica dos donos, devem achar o seguro que preveja repatraimento para Africa do Sul, um capricho de ocidentais...
E falta tb a questão do visto de trabalho.
Para evitar o trânsito, será que não é possível andar de bike ou moto? Vendem-se/alugam-se?
Estive na India e era uma alterntiva...
Thanks!!!!
Gonca
Estou bastante mais esclarecido.
Penso que só me resta esclarecer a questão do seguro de saúde.
Mas como é uma empresa angola, e já me disseram que apenas têm seguro de acidentes de trabalho, um médico assistente e que recorro à clinica dos donos, devem achar o seguro que preveja repatraimento para Africa do Sul, um capricho de ocidentais...
E falta tb a questão do visto de trabalho.
Para evitar o trânsito, será que não é possível andar de bike ou moto? Vendem-se/alugam-se?
Estive na India e era uma alterntiva...
Thanks!!!!
Gonca
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Re: comentário
jotabilo Escreveu:Caro Gonca
Quando disse que os portugueses em Angola têm de ser iguais a si próprios para não terem problemas é , exactamente, o que o Moz refere com essa da mente aberta.
Essa mente aberta pode-nos facilitar certamente a integração, e com esse espirito podemos sempre conhecer pessoas muito interessantes por aqui. Já outras, desculpem lá qualquer coisinha, mas o que é preciso mesmo, é muita paciência e sangue frio para conseguir ultrapassar algumas situações. Quem viaja para as provincias (epecialmente as Lundas), sabe bem os filmes que se passam nos controlos de fronteira da DEFA!!!:roll:
jotabilo Escreveu:Se estiveres em Luanda deves tb utilizar os serviços da embaixada. Por vezes, mesmo em problemas de saúde, podem acudir.
Por acaso mal cá cheguei em Jun/2007, das primeiras coisas que fiz foi fazer a inscrição consular. Graças a Deus ainda não precisei, mas sempre dá uma aparente sensação de segurança.
jotabilo Escreveu:A primeira semana em Luanda, parece um caos, mas depois adaptamo-nos ao ambiente e no fim, quando regressamos, fica a saudade.
Na hora do regresso definitivo, vai deixar muitas saudades com toda a certeza.
jotabilo Escreveu:Deves prever a utilização de uma viatura para te deslocares. Andar ou utilzar os meios públicos de transporte não é praticável.
Quais meios públicos de transporte?!?!?



Aquelas Hiaces azulinhas que chegam a levar 16 pessoas lá dentro!!!
Este é um ponto que acho valer a pena esclarecer: Infelizmente, ainda não há transportes públicos dignos de terem esse nome por aqui. Essa é pelo menos a minha opinião. O único meio de transporte em Luanda é mesmo o carro. Seja ele particular ou alugado. Se bem que tenha alguns amigos que andam de mota. Parece-me algo arriscado no entanto.
MozHawk Escreveu:jotabilo Escreveu:DuarteTB escreveu:
A questão é: isto não é negativo no longo prazo?Assim o capital está a sair cada vez mais do país. E em vez de ser reinvestido no país é investido noutros.
Para portugal é optimo mas no longo prazo este estato de el dorado que angola possui irá acabar por desaparecer ou não?.
Caro DuarteTB,
Estás a falar dos salários dos expatriados?
Um abraço,
MozHawk
Penso que no caso dos expatriados este aspecto negativo não é relevante, visto que a maior parte recebe os ordenados directamente em Portugal. Correcto MozHawk?
PS: Informação metereológica: Em Luanda, está a cair uma chuvada daquelas típicas de África!!!




Cumprimentos e BN,
Life is short, ride hard!!!
DuarteTB Escreveu:A questão é: isto não é negativo no longo prazo?Assim o capital está a sair cada vez mais do país. E em vez de ser reinvestido no país é investido noutros.
Para portugal é optimo mas no longo prazo este estato de el dorado que angola possui irá acabar por desaparecer ou não?.
Caro DuarteTB,
Estás a falar dos salários dos expatriados?
Um abraço,
MozHawk
Caro Gonca,
O fnabais.ferro trouxe mais alguns elementos importantes
Quanto às perguntas que colocaste:
1. Estou em Angola há alguns anos. Quando não trabalho tento ser domador de feras. Já hoje, se fosse livre a venda de armas, talvez me tornasse em algo mais letal...
2. Empresas... tirando algumas excepções, genericamente falando, diria: 1º empresas estrangeiras (ex-portuguesas), 2º empresas portuguesas, 3º empresas angolanas.
3. Essa história dos vistos, enfim. A legislação mudou pelo que não percebo muito bem a tentativa de se manter um sistema ao qual torço o nariz.
4. A questão do seguro de saúde é muito simples de enquadrar na minha perspectiva. Começas pelo que vais ganhar, quanto é que pensas gastar aqui para teres uma vida com alguma qualidade (senão torna-se mesmo penoso) e quanto é que te sobra. De seguida, imaginas quanto é que terás que gastar para resolver algo que, em Portugal, um qualquer seguro de saúde te resolveria. Mesmo assim, valerá a pena?
5. Mais avisos? Muita paciência... lol ou então, é bom que te habitues a andar a pé.
Um abraço,
MozHawk
O fnabais.ferro trouxe mais alguns elementos importantes

Quanto às perguntas que colocaste:
1. Estou em Angola há alguns anos. Quando não trabalho tento ser domador de feras. Já hoje, se fosse livre a venda de armas, talvez me tornasse em algo mais letal...
2. Empresas... tirando algumas excepções, genericamente falando, diria: 1º empresas estrangeiras (ex-portuguesas), 2º empresas portuguesas, 3º empresas angolanas.
3. Essa história dos vistos, enfim. A legislação mudou pelo que não percebo muito bem a tentativa de se manter um sistema ao qual torço o nariz.
4. A questão do seguro de saúde é muito simples de enquadrar na minha perspectiva. Começas pelo que vais ganhar, quanto é que pensas gastar aqui para teres uma vida com alguma qualidade (senão torna-se mesmo penoso) e quanto é que te sobra. De seguida, imaginas quanto é que terás que gastar para resolver algo que, em Portugal, um qualquer seguro de saúde te resolveria. Mesmo assim, valerá a pena?
5. Mais avisos? Muita paciência... lol ou então, é bom que te habitues a andar a pé.
Um abraço,
MozHawk
comentário
Caro Gonca
Quando disse que os portugueses em Angola têm de ser iguais a si próprios para não terem problemas é , exactamente, o que o Moz refere com essa da mente aberta.
De resto penso que o Moz é um conselheiro de primeira água e concordo inteiramente com ele.
Ao minimo problema de saúde sério em Luanda deves pever a evacuação para a África do Sul.
Se estiveres em Luanda deves tb utilizar os serviços da embaixada. Por vezes, mesmo em problemas de saúde, podem acudir.
A primeira semana em Luanda, parece um caos, mas depois adaptamo-nos ao ambiente e no fim, quando regressamos, fica a saudade.
Deves prever a utilização de uma viatura para te deslocares. Andar ou utilzar os meios públicos de transporte não é praticável.
cumps
Quando disse que os portugueses em Angola têm de ser iguais a si próprios para não terem problemas é , exactamente, o que o Moz refere com essa da mente aberta.
De resto penso que o Moz é um conselheiro de primeira água e concordo inteiramente com ele.
Ao minimo problema de saúde sério em Luanda deves pever a evacuação para a África do Sul.
Se estiveres em Luanda deves tb utilizar os serviços da embaixada. Por vezes, mesmo em problemas de saúde, podem acudir.
A primeira semana em Luanda, parece um caos, mas depois adaptamo-nos ao ambiente e no fim, quando regressamos, fica a saudade.
Deves prever a utilização de uma viatura para te deslocares. Andar ou utilzar os meios públicos de transporte não é praticável.
cumps
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segunda-feira, 16 de Fevereiro de 2009 | 15:02 Imprimir Enviar por Email
Angola: Vacina contra raiva está esgotada em Portugal
O Instituto de Medicina Tropical aconselha a vacina da raiva aos portugueses que vão viajar para Angola, onde a doença já matou pelo menos 60 pessoas, mas este medicamento está esgotado em Portugal.
«Eu não tenho mãos a medir. Tenho muitos pedidos e não tenho vacinas para disponibilizar», disse à agência Lusa a médica Anabela Rodrigues, do Instituto Bacteriológico de Câmara Pestana, o único responsável pela vertente humana da luta anti-rábica em Portugal.
A médica adiantou que o Instituto Câmara Pestana está à espera de vacinas, provenientes da Alemanha, a «todo o momento».
Anabela Rodrigues adiantou que à espera das vacinas estão «muitas pessoas que vão viajar para Angola» e outras que já foram mordidas e devem receber quanto antes o medicamento, administrado em três doses antes da pré-exposição e em cinco depois da mordedura.
O Instituto de Higiene e Medicina Tropical (INMT) está a aconselhar as pessoas que pretendam viajar para algumas zonas de Angola a vacinar-se contra a raiva, uma doença infecciosa de evolução aguda que se manifesta entre os animais e que pode ser transmitida ao homem através de mordedura.
IOL
Angola: Vacina contra raiva está esgotada em Portugal
O Instituto de Medicina Tropical aconselha a vacina da raiva aos portugueses que vão viajar para Angola, onde a doença já matou pelo menos 60 pessoas, mas este medicamento está esgotado em Portugal.
«Eu não tenho mãos a medir. Tenho muitos pedidos e não tenho vacinas para disponibilizar», disse à agência Lusa a médica Anabela Rodrigues, do Instituto Bacteriológico de Câmara Pestana, o único responsável pela vertente humana da luta anti-rábica em Portugal.
A médica adiantou que o Instituto Câmara Pestana está à espera de vacinas, provenientes da Alemanha, a «todo o momento».
Anabela Rodrigues adiantou que à espera das vacinas estão «muitas pessoas que vão viajar para Angola» e outras que já foram mordidas e devem receber quanto antes o medicamento, administrado em três doses antes da pré-exposição e em cinco depois da mordedura.
O Instituto de Higiene e Medicina Tropical (INMT) está a aconselhar as pessoas que pretendam viajar para algumas zonas de Angola a vacinar-se contra a raiva, uma doença infecciosa de evolução aguda que se manifesta entre os animais e que pode ser transmitida ao homem através de mordedura.
IOL
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Tenho seguido atentamente este tópico e tem sido respondidas muitas das minhas duvidas. Nada como pessoas que ja lá estiveram ou estão pra nos ilucidar da melhor maneira. E um obrigado sincero a todos desde já.
Uma questão, vejo muita gente falar de ir pra lá e depois transferir as poupanças e os ganhos pra portugal, que seria o que eu também faria se fosse.
A questão é: isto não é negativo no longo prazo?Assim o capital está a sair cada vez mais do país. E em vez de ser reinvestido no país é investido noutros.
Para portugal é optimo mas no longo prazo este estato de el dorado que angola possui irá acabar por desaparecer ou não?.
Uma questão, vejo muita gente falar de ir pra lá e depois transferir as poupanças e os ganhos pra portugal, que seria o que eu também faria se fosse.
A questão é: isto não é negativo no longo prazo?Assim o capital está a sair cada vez mais do país. E em vez de ser reinvestido no país é investido noutros.
Para portugal é optimo mas no longo prazo este estato de el dorado que angola possui irá acabar por desaparecer ou não?.
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Assunto: Re: Angola - Pedido de ajuda/informação - Urgente
Goncafaria,
Acho que o MozHawk já te respondeu basicamente a tudo.
A melhor das características que consigo encontrar por aqui será mesmo o clima fantástico e a oportunidade de fazer praia durante todo o ano, e as amizades que possas vir a desenvolver.
Aqui reforço o aviso do MozHawk, pois é completamente impensável vir para aqui sem seguro. No meu caso como expatriado, tenho um seguro realizado em Portugal pela minha empresa, com extensão para Angola.
Também não percebo a diferença entre estes 2 tipos de visto. Talvez a diferença será de que no de turismo, te fazem indicar o carácter da visita, se é Recreativo, Desportivo ou Cultural. No ordinário sempre podes indicar que vens para reuniões ou assistência técnica por exemplo. O visto de trabalho não tem nada a ver com estes dois, e o formulário é diferente do geral.
Podes saber mais informações em http://www.consuladogeral-angola.pt/
Aqui creio não haver mesmo essa opção. A única hipótesse será trabalhares perto de casa ou teres a possibilidade de fazer todas as refeições em casa ... Nesse caso talvez os 500€ atrás referidos cheguem para a alimentação. De qualquer das formas, qualquer actividade lúdica por estas bandas, parece-me exageradamente cara, mas enfim .... é Luanda.
Pelo que sei, mesmo nas mais conceituadas, podes ter algumas desagradáveis surpresas!!!
Completamente de acordo também aqui. Com o espirito certo e a mente aberta, tudo correrá bem!!
Promenor fantástico esta expressão tipica de quem já cá anda há algum tempo!
Até eu quando regresso a Portugal já acho complicado desabituar-me de algumas expressões tão usadas por aqui como por exº o "nas calmas", "tá fixe", "ainda", etc
Abraço e boa sorte,
Acho que o MozHawk já te respondeu basicamente a tudo.
goncafaria Escreveu:Tenho a possibilidade de ir brevemente trabalhar/viver para Luanda e gostaria de obter algum feedback sobre a experiência de viver em Luanda (qualidade de vida, segurança, custo de vida, comunidade de expatriados/portuguesa, …).
A melhor das características que consigo encontrar por aqui será mesmo o clima fantástico e a oportunidade de fazer praia durante todo o ano, e as amizades que possas vir a desenvolver.
goncafaria Escreveu:- O meu contrato não faz referência a nenhum seguro de saúde, porque dizem que em Angola não existem sistemas tipo Médis/Multicare. Como posso garantir que tenho assistência médica garantida?
Aqui reforço o aviso do MozHawk, pois é completamente impensável vir para aqui sem seguro. No meu caso como expatriado, tenho um seguro realizado em Portugal pela minha empresa, com extensão para Angola.
goncafaria Escreveu:Lembrei-me de outra questão. Disseram-me para tirar o visto de Turismo e entretanto já pediram um visto Ordinário à embaixada. Mas este é o visto de trabalho?
Também não percebo a diferença entre estes 2 tipos de visto. Talvez a diferença será de que no de turismo, te fazem indicar o carácter da visita, se é Recreativo, Desportivo ou Cultural. No ordinário sempre podes indicar que vens para reuniões ou assistência técnica por exemplo. O visto de trabalho não tem nada a ver com estes dois, e o formulário é diferente do geral.
Podes saber mais informações em http://www.consuladogeral-angola.pt/
goncafaria Escreveu:Quanto à qualidade/custo de vida, o problema é quando não existe uma opção low budget/económica.
Aqui creio não haver mesmo essa opção. A única hipótesse será trabalhares perto de casa ou teres a possibilidade de fazer todas as refeições em casa ... Nesse caso talvez os 500€ atrás referidos cheguem para a alimentação. De qualquer das formas, qualquer actividade lúdica por estas bandas, parece-me exageradamente cara, mas enfim .... é Luanda.

goncafaria Escreveu:- Mas não há clínicas privadas de qualidade?
Pelo que sei, mesmo nas mais conceituadas, podes ter algumas desagradáveis surpresas!!!

MozHawk Escreveu:Um conselho. Vem de mente aberta para tudo e mais alguma coisa. E que não és superior aos autóctones, ou seja, lida com as pessoas cá como se estivesses a lidar com as pessoas aí. Tudo correrá bem...
Completamente de acordo também aqui. Com o espirito certo e a mente aberta, tudo correrá bem!!
MozHawk Escreveu:Se não tiveres essa cobertura, podes ter que desembolsar algumas dezenas de milhar de euros, nas calmas.
Promenor fantástico esta expressão tipica de quem já cá anda há algum tempo!




Abraço e boa sorte,
Life is short, ride hard!!!
Quem está ligado: