Off-topic - Caos no transito em Lisboa
Também não se pode esquecer que uma segunda habitação é sempre um património, ao contrário de um imóvel arrendado ou de um quarto de hotel.
Na pior das hipóteses, podes sempre vendê-lo e realizar algum lucro ou empatar as despesas.
Na pior das hipóteses, podes sempre vendê-lo e realizar algum lucro ou empatar as despesas.
"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
Cartago Technical Analysis - Blog
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Fenicio Escreveu:Não é mal pensado, Tiago!Mas será que compensa mesmo?
Na minha opinião compensa. Nota que:




Um abraço,
Tiago
segunda-feira, 16 de Fevereiro de 2009 | 10:20 Imprimir Enviar por Email
António Costa defende menos carros no centro de Lisboa
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, defendeu hoje que é importante «diminuir a circulação de carros no centro da cidade» devido à poluição e aos congestionamentos de trânsito.
O autarca revelou que existem 140 mil viaturas que pagam imposto municipal em Lisboa e que diariamente se deslocam para a cidade mais de 450 mil veículos dos concelhos limítrofes.
O número elevado de viaturas implica uma «fraca qualidade de ar na Baixa de Lisboa» com valores acima dos permitidos pela União europeia, «o que não é bom para os cidadãos», sublinhou o autarca.
António Costa comentava desta forma uma notícia divulgada hoje no jornal Público, que revela que o Governo prepara medidas para reduzir excessiva poluição do ar, como faixas especiais para carros com mais de um ocupantes, concordando com a posição do secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa.
O autarca reiterou a importância do controlo de tráfego na cidade passar para responsabilidade camarária, nomeadamente para a Polícia Municipal.
segunda-feira, 16 de Fevereiro de 2009 | 10:20 Imprimir Enviar por Email
António Costa defende menos carros no centro de Lisboa
(continuação)
Defendeu ainda que parte das verbas cobradas pelas portagens nos acessos a Lisboa reverta para a autarquia, com o objectivo de investir na melhoria dos transportes públicos e na fiscalização rodoviária.
Às 09:30 de hoje existiam 14 pontos na cidade de Lisboa com tráfego intenso, dos quais três, as avenidas de Berna, Infante D. Henrique e João XXI com trânsito acima do normal, disse à Lusa o responsável pelo departamento de Tráfego da CML, Pedro Moutinho.
António Costa encontra-se desde 06:30 de hoje no Departamento de Controlo de Tráfego da Câmara de Lisboa, acompanhado do comandante da Polícia Municipal (PM), André Gomes, e do comandante do Regimento Sapadores Bombeiros (RSB), coronel Joaquim Leitão, para se inteirar do fluxo de viaturas ao centro da cidade devido ao corte da Avenida Ribeira das Naus, encerrada para obras desde hoje.
A PM e o RSB têm 13 equipas espalhadas pelos principais acessos à cidade (Norte, Poente e Nascente) para informar os automobilistas das alternativas de circulação de trânsito ao centro da cidade.
Diário Digital / Lusa
António Costa defende menos carros no centro de Lisboa
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, defendeu hoje que é importante «diminuir a circulação de carros no centro da cidade» devido à poluição e aos congestionamentos de trânsito.
O autarca revelou que existem 140 mil viaturas que pagam imposto municipal em Lisboa e que diariamente se deslocam para a cidade mais de 450 mil veículos dos concelhos limítrofes.
O número elevado de viaturas implica uma «fraca qualidade de ar na Baixa de Lisboa» com valores acima dos permitidos pela União europeia, «o que não é bom para os cidadãos», sublinhou o autarca.
António Costa comentava desta forma uma notícia divulgada hoje no jornal Público, que revela que o Governo prepara medidas para reduzir excessiva poluição do ar, como faixas especiais para carros com mais de um ocupantes, concordando com a posição do secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa.
O autarca reiterou a importância do controlo de tráfego na cidade passar para responsabilidade camarária, nomeadamente para a Polícia Municipal.
segunda-feira, 16 de Fevereiro de 2009 | 10:20 Imprimir Enviar por Email
António Costa defende menos carros no centro de Lisboa
(continuação)
Defendeu ainda que parte das verbas cobradas pelas portagens nos acessos a Lisboa reverta para a autarquia, com o objectivo de investir na melhoria dos transportes públicos e na fiscalização rodoviária.
Às 09:30 de hoje existiam 14 pontos na cidade de Lisboa com tráfego intenso, dos quais três, as avenidas de Berna, Infante D. Henrique e João XXI com trânsito acima do normal, disse à Lusa o responsável pelo departamento de Tráfego da CML, Pedro Moutinho.
António Costa encontra-se desde 06:30 de hoje no Departamento de Controlo de Tráfego da Câmara de Lisboa, acompanhado do comandante da Polícia Municipal (PM), André Gomes, e do comandante do Regimento Sapadores Bombeiros (RSB), coronel Joaquim Leitão, para se inteirar do fluxo de viaturas ao centro da cidade devido ao corte da Avenida Ribeira das Naus, encerrada para obras desde hoje.
A PM e o RSB têm 13 equipas espalhadas pelos principais acessos à cidade (Norte, Poente e Nascente) para informar os automobilistas das alternativas de circulação de trânsito ao centro da cidade.
Diário Digital / Lusa
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
tmms Escreveu:SDIASA Escreveu:E se puderem juntar o útil ao agradável.
Viver durante a semana numa cidade para reduzir as deslocações tanto para o local de trabalho, escola dos filhos e das compras do dia-a-dia. Mas ao fim de semana respirar e viver a beleza de uma aldeia para fugir a rotina do quotidiano.
Sei que não é fácil ter duas habitações mas só assim poderemos avaliar se vale mais uma ou outra situação.
Sérgio, concordo, globalmente, com esta visão. Viver "no centro" de 2ª a 6ª e aos fins de semana "no campo".![]()
Só discordo da necessidade de duas habitações. Penso que é claramente mais vantajoso (financeira e, sobretudo, pessoalmente) a segunda habitação ser substituída por um hotel (ou melhor, por vários hotéis/destinos).
Um abraço,
Tiago
Qual hotel qual que? Casa dos pais e dos sogros!!!!

De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
Sim, sim, isto está claro.
Mas há também a opção do gfrmartins. Um arrendamento também não é má ideia.
O ponto que mencionaste acerca do sentimento de obrigação de se utilizar a segunda habitação é, de facto, verdadeira.

Mas há também a opção do gfrmartins. Um arrendamento também não é má ideia.
O ponto que mencionaste acerca do sentimento de obrigação de se utilizar a segunda habitação é, de facto, verdadeira.
"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
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Fenicio, as tuas contas estão profundamente enviesadas, designadamente porque:
- Quanto a transportes, os custos seriam os mesmos nos dois casos;
- Quanto a despesas de alimentação, terias de considerar o custo equivalente para a opção de habitação de fim-de-semana;
- Existe um conjunto de despesas associadas à posse de uma habitação que é inevitável (impostos, taxas, contadores de água, luz, gás...), os quais têm igualmente de ser considerados;
- Nem todos os fins-de-semana dá jeito, ou interessa, ou mesmo apetece, sair: Logo, os custos das estadias em hotéis não seriam para todos os fins-de-semana mas apenas para uma percentagem destes;
- Finalmente - e isto é muito mais difícil de contabilizar - se tiveres uma casa de fim-de-semana acabas sentindo-te "obrigado" a utilizá-la, ao passo que se não a tiveres podes passear por lugares diferentes conforme as tuas apetências. Acabas por criar mais uma rotina quando o que, muitas vezes, mais interessa é precisamente quebrar rotinas e fazer algo diferente. Além disso, a experiência mostra que quando temos uma casa de fim-de-semana acabamos por "comprar" uma série de trabalhos extra: Limpá-la, conservá-la, tratar do jardim, este e aquele pequeno (grande) arranjo... Uma carga de trabalhos!
Está visto que sou totalmente partidário da opção do tmms, não está?
FT
FT
- Quanto a transportes, os custos seriam os mesmos nos dois casos;
- Quanto a despesas de alimentação, terias de considerar o custo equivalente para a opção de habitação de fim-de-semana;
- Existe um conjunto de despesas associadas à posse de uma habitação que é inevitável (impostos, taxas, contadores de água, luz, gás...), os quais têm igualmente de ser considerados;
- Nem todos os fins-de-semana dá jeito, ou interessa, ou mesmo apetece, sair: Logo, os custos das estadias em hotéis não seriam para todos os fins-de-semana mas apenas para uma percentagem destes;
- Finalmente - e isto é muito mais difícil de contabilizar - se tiveres uma casa de fim-de-semana acabas sentindo-te "obrigado" a utilizá-la, ao passo que se não a tiveres podes passear por lugares diferentes conforme as tuas apetências. Acabas por criar mais uma rotina quando o que, muitas vezes, mais interessa é precisamente quebrar rotinas e fazer algo diferente. Além disso, a experiência mostra que quando temos uma casa de fim-de-semana acabamos por "comprar" uma série de trabalhos extra: Limpá-la, conservá-la, tratar do jardim, este e aquele pequeno (grande) arranjo... Uma carga de trabalhos!
Está visto que sou totalmente partidário da opção do tmms, não está?

FT
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"Existo, logo penso" - António Damásio, "O Erro de Descartes"
tmms Escreveu:SDIASA Escreveu:E se puderem juntar o útil ao agradável.
Viver durante a semana numa cidade para reduzir as deslocações tanto para o local de trabalho, escola dos filhos e das compras do dia-a-dia. Mas ao fim de semana respirar e viver a beleza de uma aldeia para fugir a rotina do quotidiano.
Sei que não é fácil ter duas habitações mas só assim poderemos avaliar se vale mais uma ou outra situação.
Sérgio, concordo, globalmente, com esta visão. Viver "no centro" de 2ª a 6ª e aos fins de semana "no campo".![]()
Só discordo da necessidade de duas habitações. Penso que é claramente mais vantajoso (financeira e, sobretudo, pessoalmente) a segunda habitação ser substituída por um hotel (ou melhor, por vários hotéis/destinos).
Um abraço,
Tiago
Não é mal pensado, Tiago!

Podemos fazer umas contas muito rápidas:
Uma diária num quarto triplo de um hotel simples (estilo Ibis) fora dos grandes centros gira à volta dos 60 euros (pequeno almoço incluído), se acrescentarmos à este valor 2 almoços e 2 jantares para 3 pessoas, a conta deve chegar fácil aos 180 euros (60 euros de diária + 2 almoços p/ 3 pessoas a 10 euros cada = 60 euros + 2 jantares p/ 3 pessoas a 10 euros cada = 60 euros).
180 euros por semana sem contabilizarmos as portagens, as despesas de combustível, os passeios e os "lanches" entre as refeições.
Arrisco-me a dizer que um fim de semana destes não sairia por menos de 220 / 250 euros (a depender da distância a percorrer, dos "lanches", dos passeios, etc.).
250 * 4 = 1.000 euros por mês.
Por este valor acho que o melhor passa mesmo pela aquisição de uma segunda habitação que, pela sua própria natureza, não será tão grande e espaçosa como a primeira. Para além disso, por estar supostamente localizada fora dos grandes centros, o seu custo será sensivelmente menor que o de uma habitação equivalente no Porto, em Lisboa ou em Coimbra, por exemplo.
"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
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Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
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- Localização: Lisboa
SDIASA Escreveu:E se puderem juntar o útil ao agradável.
Viver durante a semana numa cidade para reduzir as deslocações tanto para o local de trabalho, escola dos filhos e das compras do dia-a-dia. Mas ao fim de semana respirar e viver a beleza de uma aldeia para fugir a rotina do quotidiano.
Sei que não é fácil ter duas habitações mas só assim poderemos avaliar se vale mais uma ou outra situação.
Sérgio, concordo, globalmente, com esta visão. Viver "no centro" de 2ª a 6ª e aos fins de semana "no campo".

Só discordo da necessidade de duas habitações. Penso que é claramente mais vantajoso (financeira e, sobretudo, pessoalmente) a segunda habitação ser substituída por um hotel (ou melhor, por vários hotéis/destinos).
Um abraço,
Tiago
Ainda ontem tive de dar a volta pelo Marquês, Saldanha, Praça do Chile e Praça Paiva Couceiro para ir da zona onde vivo a Santa Apolónia.
Felizmente era Domingo...
Aquilo que verdadeiramente não consigo entender é por que razão não se aproveitaram os anos de perturbação naquela zona com as obras do Metro para arrumar tudo de uma vez. Ainda há pouco arranjaram o Cais das Colunas e o reentregaram à população para já irem escavacar tudo de novo e cortar o trânsito durante mais 4 meses...
Será que era impossível ter feito tudo ao mesmo tempo?
FT
Felizmente era Domingo...
Aquilo que verdadeiramente não consigo entender é por que razão não se aproveitaram os anos de perturbação naquela zona com as obras do Metro para arrumar tudo de uma vez. Ainda há pouco arranjaram o Cais das Colunas e o reentregaram à população para já irem escavacar tudo de novo e cortar o trânsito durante mais 4 meses...
Será que era impossível ter feito tudo ao mesmo tempo?
FT
"Existo, logo penso" - António Damásio, "O Erro de Descartes"
16 Fevereiro 2009 - 00h30
Trânsito: Maior congestionamento entre as 09h00 e 10h00
5500 carros para mudar numa hora
O corte de trânsito na av. Ribeira das Naus, em Lisboa, obriga hoje a desviar cerca de 5500 carros do Terreiro do Paço, entre as 09h00 e as 10h00, período em que se regista maior circulação automóvel nesta via. A Praça do Comércio é o terceiro ponto da capital com maior circulação automóvel só ultrapassado pela Praça de Espanha, com oito mil veículos/hora, e Marquês de Pombal, com sete mil automóveis/hora. Nos dias úteis circulam na Praça do Comércio 65 mil carros.
O fecho da av. Ribeira das Naus para a realização de obras de saneamento e recuperação de património é classificado pelo Comando Metropolitano de Lisboa da PSP como 'uma profunda alteração das acessibilidades da Baixa Pombalina'.
As alterações de trânsito obrigaram ao alargamento para duas vias em cada sentido do trânsito na rua Alexandre Herculano e na rua Conde Redondo. A Câmara de Lisboa sugere a deslocação para o túnel do Marquês, av. de Berna ou Segunda Circular do trânsito entre a parte ocidental e Oriental de Lisboa.
As mudanças impedem a circulação da Baixa para o Cais do Sodré ou Santa Apolónia. Entre o Cais do Sodré e Santa Apolónia a circulação só será possível, com forte congestionamento, pela rua do Arsenal e rua da Alfândega. De Santa Apolónia para a Baixa só será possível circular de automóvel pela rua da Madalena.
A Divisão de Gestão e Controlo Automático de Tráfego, Circulação e Estacionamento prevê para hoje, primeiro dia de trabalho com obras, 'mais perturbações provocadas pelas alterações registadas no esquema de circulação'. António Costa, presidente da Câmara de Lisboa, estará a acompanhar em tempo real a evolução do trânsito, na sede da Divisão de Controlo de Tráfego, entre as 07h00 e as 10h00.
Ontem, verificava-se já alguma incompreensão dos automobilistas perante o pára-arranca existente na rua do Arsenal, embora o número de veículos fosse bastante reduzido quando comparado com um dia útil.
CONDUTORES PROTESTAM
Confrontados com o constante pára-arranca dos veículos na rua do Arsenal, vários condutores protestaram ontem à tarde.
'O trânsito está um caos e é domingo, um dia que devia ser mais calmo. Não consigo perceber por que é que uma praça do tamanho do Terreiro do Paço vai ficar interdita a automobilistas, penso que não se justifica', relatou ontem ao CM Salvador Andrade, que aproveitou o dia de descanso para um passeio em Lisboa. n
PSP REFORÇA HOJE EFECTIVOS
O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP vai reforçar o número de efectivos na Baixa Pombalina, mas não revela o número. Apenas indica que o objectivo é evitar que ocorram incidentes resultantes das alterações de trânsito, previstas para durarem quatro meses.
Ontem, primeiro dia das mudança no trânsito, o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, percorreu várias ruas da Baixa, acompanhado de técnicos camarários, para 'afinação' de alguns pontos da operação, como a temporização dos semáforos.
A principal missão dos agentes da PSP, segundo apurou o CM, é desobstruir os cruzamentos para manter a fluidez do trânsito. 'Ao ser o primeiro dia em que muitos automobilistas são confrontados com as alterações, haverá pessoas que perante a obrigatoriedade de alterar o sentido de marcha irão parar para tentar obter informações', esclareceu fonte da PSP.
Os cruzamentos na rua de São Julião e rua da Conceição com as ruas da Prata e rua do Ouro são alguns dos pontos mais sensíveis perante a impossibilidade de ligação à Praça do Comércio.
O reforço de agentes da PSP visa também impedir infracções por parte dos condutores que serão tentados a ocupar os corredores BUS, destinados a autocarros e táxis e que permitem aos transportes públicos aceder ao arruamento oriental da Praça do Comércio, com consequente acesso à rua da Prata. n
OBRAS AFECTAM 20% DA CARRIS
No sábado, algumas paragens dos autocarros da Carris foram desactivadas uma vez que, devido ao condicionamento do trânsito, os autocarros deixam de passar em determinadas ruas. Ontem entraram em vigor os percursos alternativos. 'As alterações no trânsito na Baixa de Lisboa afectam a circulação de perto de vinte por cento das nossas carreiras, mas nenhuma foi suprimida', explicou ao CM o director de operações da Carris, José Maia.
'SÃO NECESSÁRIOS ACERTOS NOS SEMÁFOROS' (António Costa)
Correio da Manhã – Como está a decorrer o primeiro dia de alterações do trânsito na Baixa?
António Costa – Na observação realizada, por o trânsito estar vedado por motivo de obras, tudo decorre como inicialmente estava previsto.
– São necessárias pequenas alterações?
– São necessários pequenos acertos na temporização dos semáforos, há muitos movimentos e todos têm de ser considerados.
– Não há, portanto, necessidade de alterar os sinais verticais por alterações imprevistas de percursos?
– Não. Situações desse tipo não são necessárias.
– Ao circular pelo Terreiro do Paço, que tipo de reacções obtém dos automobilistas?
– Num domingo há um número mais reduzido de automobilistas e como tal é maior a compreensão das pessoas para a necessidade de cortar o trânsito, para que possam ser realizadas as obras.
– Segunda-feira [hoje] será um dia mais complicado?
– É verdade. Há mais carros nas ruas e as pessoas vão querer chegar a horas ao trabalho ou à escola para deixar os filhos.
INVESTIMENTOS
TORREÃO
A profunda alteração das acessibilidades na Baixa Pombalina resulta da consolidação das fundações do torreão poente do Terreiro do Paço, que representa um investimento de 900 mil euros.
ESGOTOS
A construção de duas caixas de intercepção de esgotos que serão tratados visa acabar com as descargas de esgotos de 120 mil habitantes de Lisboa, que chegam ao rio Tejo sem tratamento. Esta obra custará 26 milhões de euros.
ÁGUA
Uma conduta de água com uma extensão de 640 metros substituirá a antiga adutora em betão e que foi construída há mais de 50 anos. A obra contará ainda com um colector pluvial para transporte de caudais gerados nas redes.
João Saramago/ Correio Manhã
Trânsito: Maior congestionamento entre as 09h00 e 10h00
5500 carros para mudar numa hora
O corte de trânsito na av. Ribeira das Naus, em Lisboa, obriga hoje a desviar cerca de 5500 carros do Terreiro do Paço, entre as 09h00 e as 10h00, período em que se regista maior circulação automóvel nesta via. A Praça do Comércio é o terceiro ponto da capital com maior circulação automóvel só ultrapassado pela Praça de Espanha, com oito mil veículos/hora, e Marquês de Pombal, com sete mil automóveis/hora. Nos dias úteis circulam na Praça do Comércio 65 mil carros.
O fecho da av. Ribeira das Naus para a realização de obras de saneamento e recuperação de património é classificado pelo Comando Metropolitano de Lisboa da PSP como 'uma profunda alteração das acessibilidades da Baixa Pombalina'.
As alterações de trânsito obrigaram ao alargamento para duas vias em cada sentido do trânsito na rua Alexandre Herculano e na rua Conde Redondo. A Câmara de Lisboa sugere a deslocação para o túnel do Marquês, av. de Berna ou Segunda Circular do trânsito entre a parte ocidental e Oriental de Lisboa.
As mudanças impedem a circulação da Baixa para o Cais do Sodré ou Santa Apolónia. Entre o Cais do Sodré e Santa Apolónia a circulação só será possível, com forte congestionamento, pela rua do Arsenal e rua da Alfândega. De Santa Apolónia para a Baixa só será possível circular de automóvel pela rua da Madalena.
A Divisão de Gestão e Controlo Automático de Tráfego, Circulação e Estacionamento prevê para hoje, primeiro dia de trabalho com obras, 'mais perturbações provocadas pelas alterações registadas no esquema de circulação'. António Costa, presidente da Câmara de Lisboa, estará a acompanhar em tempo real a evolução do trânsito, na sede da Divisão de Controlo de Tráfego, entre as 07h00 e as 10h00.
Ontem, verificava-se já alguma incompreensão dos automobilistas perante o pára-arranca existente na rua do Arsenal, embora o número de veículos fosse bastante reduzido quando comparado com um dia útil.
CONDUTORES PROTESTAM
Confrontados com o constante pára-arranca dos veículos na rua do Arsenal, vários condutores protestaram ontem à tarde.
'O trânsito está um caos e é domingo, um dia que devia ser mais calmo. Não consigo perceber por que é que uma praça do tamanho do Terreiro do Paço vai ficar interdita a automobilistas, penso que não se justifica', relatou ontem ao CM Salvador Andrade, que aproveitou o dia de descanso para um passeio em Lisboa. n
PSP REFORÇA HOJE EFECTIVOS
O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP vai reforçar o número de efectivos na Baixa Pombalina, mas não revela o número. Apenas indica que o objectivo é evitar que ocorram incidentes resultantes das alterações de trânsito, previstas para durarem quatro meses.
Ontem, primeiro dia das mudança no trânsito, o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, percorreu várias ruas da Baixa, acompanhado de técnicos camarários, para 'afinação' de alguns pontos da operação, como a temporização dos semáforos.
A principal missão dos agentes da PSP, segundo apurou o CM, é desobstruir os cruzamentos para manter a fluidez do trânsito. 'Ao ser o primeiro dia em que muitos automobilistas são confrontados com as alterações, haverá pessoas que perante a obrigatoriedade de alterar o sentido de marcha irão parar para tentar obter informações', esclareceu fonte da PSP.
Os cruzamentos na rua de São Julião e rua da Conceição com as ruas da Prata e rua do Ouro são alguns dos pontos mais sensíveis perante a impossibilidade de ligação à Praça do Comércio.
O reforço de agentes da PSP visa também impedir infracções por parte dos condutores que serão tentados a ocupar os corredores BUS, destinados a autocarros e táxis e que permitem aos transportes públicos aceder ao arruamento oriental da Praça do Comércio, com consequente acesso à rua da Prata. n
OBRAS AFECTAM 20% DA CARRIS
No sábado, algumas paragens dos autocarros da Carris foram desactivadas uma vez que, devido ao condicionamento do trânsito, os autocarros deixam de passar em determinadas ruas. Ontem entraram em vigor os percursos alternativos. 'As alterações no trânsito na Baixa de Lisboa afectam a circulação de perto de vinte por cento das nossas carreiras, mas nenhuma foi suprimida', explicou ao CM o director de operações da Carris, José Maia.
'SÃO NECESSÁRIOS ACERTOS NOS SEMÁFOROS' (António Costa)
Correio da Manhã – Como está a decorrer o primeiro dia de alterações do trânsito na Baixa?
António Costa – Na observação realizada, por o trânsito estar vedado por motivo de obras, tudo decorre como inicialmente estava previsto.
– São necessárias pequenas alterações?
– São necessários pequenos acertos na temporização dos semáforos, há muitos movimentos e todos têm de ser considerados.
– Não há, portanto, necessidade de alterar os sinais verticais por alterações imprevistas de percursos?
– Não. Situações desse tipo não são necessárias.
– Ao circular pelo Terreiro do Paço, que tipo de reacções obtém dos automobilistas?
– Num domingo há um número mais reduzido de automobilistas e como tal é maior a compreensão das pessoas para a necessidade de cortar o trânsito, para que possam ser realizadas as obras.
– Segunda-feira [hoje] será um dia mais complicado?
– É verdade. Há mais carros nas ruas e as pessoas vão querer chegar a horas ao trabalho ou à escola para deixar os filhos.
INVESTIMENTOS
TORREÃO
A profunda alteração das acessibilidades na Baixa Pombalina resulta da consolidação das fundações do torreão poente do Terreiro do Paço, que representa um investimento de 900 mil euros.
ESGOTOS
A construção de duas caixas de intercepção de esgotos que serão tratados visa acabar com as descargas de esgotos de 120 mil habitantes de Lisboa, que chegam ao rio Tejo sem tratamento. Esta obra custará 26 milhões de euros.
ÁGUA
Uma conduta de água com uma extensão de 640 metros substituirá a antiga adutora em betão e que foi construída há mais de 50 anos. A obra contará ainda com um colector pluvial para transporte de caudais gerados nas redes.
João Saramago/ Correio Manhã
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Bom... muito já se falou sobre o caos que será esta zona da cidade. Pois acabei de descobrir que hoje pela manhã tenho que aventurarme nesta zona para uma reunião marcada à última da hora.
Em breve (espero!) digo-vos em primeira mão como é que está a situação do trânsito por aqueles lados.

Em breve (espero!) digo-vos em primeira mão como é que está a situação do trânsito por aqueles lados.

"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
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Obras na Praça do Comércio alteram eléctricos
Carreiras da Carris 15E e 18E vão ter novo destino a partir desta segunda-feira
As carreiras de eléctricos da Carris 15E e 18E terminam provisoriamente a partir de segunda-feira no Cais do Sodré e a 25E no Corpo Santo, devido às obras na zona da Praça do Comércio, informou este domingo a Carris.
De acordo com o secretário-geral da Carris, Luís Vale, a carreira 15 E fará o percurso Algés/Cais do Sodré e a 18 E fará o percurso Ajuda/Cais do Sodré. Já a carreira 25 E fará o percurso Prazeres/Corpo Santo.
Luís Vale explicou que os terminais destas carreiras de eléctricos serão provisoriamente alterados, face às dificuldades das suas manobras na Praça do Comércio, zona onde decorrem obras de requalificação efectuadas pela Câmara Municipal de Lisboa.
As obras no coração de Lisboa prometem complicar a vida aos lisboetas. Em causa está a substituição de uma das principais condutas de abastecimento de água a Lisboa e a consolidação das fundações do Torreão Poente, que desde a sua construção já abateu 1,40 metros. A Avenida Ribeira das Naus é umas das que encerra esta segunda-feira.
Saiba aqui os caminhos alternativos
«A CARRIS informa que, em articulação permanente com a Câmara Municipal de Lisboa, se encontra a analisar as consequências das referidas obras, com vista a adoptar as medidas necessárias que permitam minimizar o impacto negativo em que as mesmas se possam traduzir para os seus clientes», refere ainda uma nota da Carris.
Para saber mais sobre estas alterações foi criada pela Carris uma Linha Telefónica específica para o público através do número 808 201 777, entre as 08:00 e as 18:00. A mesma informação pode ser consultada no site www.carris.pt.
A CARRIS afixou em cada paragem localizada na zona afectada uma planta com a localização exacta das novas paragens, colocou cartazes informativos no interior dos autocarros e nos postos de venda e distribuiu folhetos informativos.
Por outro lado, a Avenida da Ribeira das Naus encerra também segunda-feira ao trânsito durante quatro meses, entre o Campo das Cebolas e o Largo do Corpo Santo, no Cais do Sodré, devido às obras de obras de consolidação do torreão Poente do Terreiro do Paço, obras de drenagem e saneamento, construção de um colector de águas pluviais e substituição de uma conduta de abastecimento de água.
CM
Carreiras da Carris 15E e 18E vão ter novo destino a partir desta segunda-feira
As carreiras de eléctricos da Carris 15E e 18E terminam provisoriamente a partir de segunda-feira no Cais do Sodré e a 25E no Corpo Santo, devido às obras na zona da Praça do Comércio, informou este domingo a Carris.
De acordo com o secretário-geral da Carris, Luís Vale, a carreira 15 E fará o percurso Algés/Cais do Sodré e a 18 E fará o percurso Ajuda/Cais do Sodré. Já a carreira 25 E fará o percurso Prazeres/Corpo Santo.
Luís Vale explicou que os terminais destas carreiras de eléctricos serão provisoriamente alterados, face às dificuldades das suas manobras na Praça do Comércio, zona onde decorrem obras de requalificação efectuadas pela Câmara Municipal de Lisboa.
As obras no coração de Lisboa prometem complicar a vida aos lisboetas. Em causa está a substituição de uma das principais condutas de abastecimento de água a Lisboa e a consolidação das fundações do Torreão Poente, que desde a sua construção já abateu 1,40 metros. A Avenida Ribeira das Naus é umas das que encerra esta segunda-feira.
Saiba aqui os caminhos alternativos
«A CARRIS informa que, em articulação permanente com a Câmara Municipal de Lisboa, se encontra a analisar as consequências das referidas obras, com vista a adoptar as medidas necessárias que permitam minimizar o impacto negativo em que as mesmas se possam traduzir para os seus clientes», refere ainda uma nota da Carris.
Para saber mais sobre estas alterações foi criada pela Carris uma Linha Telefónica específica para o público através do número 808 201 777, entre as 08:00 e as 18:00. A mesma informação pode ser consultada no site www.carris.pt.
A CARRIS afixou em cada paragem localizada na zona afectada uma planta com a localização exacta das novas paragens, colocou cartazes informativos no interior dos autocarros e nos postos de venda e distribuiu folhetos informativos.
Por outro lado, a Avenida da Ribeira das Naus encerra também segunda-feira ao trânsito durante quatro meses, entre o Campo das Cebolas e o Largo do Corpo Santo, no Cais do Sodré, devido às obras de obras de consolidação do torreão Poente do Terreiro do Paço, obras de drenagem e saneamento, construção de um colector de águas pluviais e substituição de uma conduta de abastecimento de água.
CM
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Obras na Praça do Comércio alteram eléctricos
As carreiras de eléctricos da Carris 15E e 18E terminam provisoriamente a partir de segunda-feira no Cais do Sodré e a 25E no Corpo Santo, devido às obras na zona da Praça do Comércio, informou este domingo a Carris.
De acordo com o secretário-geral da Carris, Luís Vale, a carreira 15 E fará o percurso Algés/Cais do Sodré e a 18 E fará o percurso Ajuda/Cais do Sodré. Já a carreira 25 E fará o percurso Prazeres/Corpo Santo.
Luís Vale explicou que os terminais destas carreiras de eléctricos serão provisoriamente alterados, face às dificuldades das suas manobras na Praça do Comércio, zona onde decorrem obras de requalificação efectuadas pela Câmara Municipal de Lisboa.
As obras no coração de Lisboa prometem complicar a vida aos lisboetas. Em causa está a substituição de uma das principais condutas de abastecimento de água a Lisboa e a consolidação das fundações do Torreão Poente, que desde a sua construção já abateu 1,40 metros. A Avenida Ribeira das Naus é umas das que encerra esta segunda-feira.
«A CARRIS informa que, em articulação permanente com a Câmara Municipal de Lisboa, se encontra a analisar as consequências das referidas obras, com vista a adoptar as medidas necessárias que permitam minimizar o impacto negativo em que as mesmas se possam traduzir para os seus clientes», refere ainda uma nota da Carris.
Para saber mais sobre estas alterações foi criada pela Carris uma Linha Telefónica específica para o público através do número 808 201 777, entre as 08:00 e as 18:00. A mesma informação pode ser consultada no site www.carris.pt.
A CARRIS afixou em cada paragem localizada na zona afectada uma planta com a localização exacta das novas paragens, colocou cartazes informativos no interior dos autocarros e nos postos de venda e distribuiu folhetos informativos.
Por outro lado, a Avenida da Ribeira das Naus encerra também segunda-feira ao trânsito durante quatro meses, entre o Campo das Cebolas e o Largo do Corpo Santo, no Cais do Sodré, devido às obras de obras de consolidação do torreão Poente do Terreiro do Paço, obras de drenagem e saneamento, construção de um colector de águas pluviais e substituição de uma conduta de abastecimento de água.
P.D.
De acordo com o secretário-geral da Carris, Luís Vale, a carreira 15 E fará o percurso Algés/Cais do Sodré e a 18 E fará o percurso Ajuda/Cais do Sodré. Já a carreira 25 E fará o percurso Prazeres/Corpo Santo.
Luís Vale explicou que os terminais destas carreiras de eléctricos serão provisoriamente alterados, face às dificuldades das suas manobras na Praça do Comércio, zona onde decorrem obras de requalificação efectuadas pela Câmara Municipal de Lisboa.
As obras no coração de Lisboa prometem complicar a vida aos lisboetas. Em causa está a substituição de uma das principais condutas de abastecimento de água a Lisboa e a consolidação das fundações do Torreão Poente, que desde a sua construção já abateu 1,40 metros. A Avenida Ribeira das Naus é umas das que encerra esta segunda-feira.
«A CARRIS informa que, em articulação permanente com a Câmara Municipal de Lisboa, se encontra a analisar as consequências das referidas obras, com vista a adoptar as medidas necessárias que permitam minimizar o impacto negativo em que as mesmas se possam traduzir para os seus clientes», refere ainda uma nota da Carris.
Para saber mais sobre estas alterações foi criada pela Carris uma Linha Telefónica específica para o público através do número 808 201 777, entre as 08:00 e as 18:00. A mesma informação pode ser consultada no site www.carris.pt.
A CARRIS afixou em cada paragem localizada na zona afectada uma planta com a localização exacta das novas paragens, colocou cartazes informativos no interior dos autocarros e nos postos de venda e distribuiu folhetos informativos.
Por outro lado, a Avenida da Ribeira das Naus encerra também segunda-feira ao trânsito durante quatro meses, entre o Campo das Cebolas e o Largo do Corpo Santo, no Cais do Sodré, devido às obras de obras de consolidação do torreão Poente do Terreiro do Paço, obras de drenagem e saneamento, construção de um colector de águas pluviais e substituição de uma conduta de abastecimento de água.
P.D.
Alternativas de circulação
O presidente da Câmara de Lisboa alertou os automobilistas, esta sexta-feira para os cortes de trânsito e alternativas de circulação, devido a obras na frente ribeirinha a partir de segunda-feira e durante quatro meses que admitiu serem «muito difíceis».
Numa acção de rua junto à Estação de Santa Apolónia, o autarca da capital informou os condutores e distribuiu um panfleto com os cortes e as alternativas de circulação à Avenida Ribeira das Naus, que encerra a partir de segunda-feira e durante quatro meses.
António Costa pretende assim «evitar uma situação caótica de trânsito», na baixa de Lisboa, quando o eixo entre o Campo das Cebolas e o Corpo Santo, incluindo o Terreiro do Paço, estiver a ser sujeito a obras que pretendem, entre outras medidas, «evitar inundações naquela zona».
O corte de trânsito deve-se a diversas obras a decorrer em simultâneo na zona do Terreiro do Paço, entre as quais a substituição de uma das principais condutas de abastecimento de água a Lisboa e a consolidação das fundações do Torreão Poente, que desde a sua construção já abateu 1,40 metros.
António Costa reconheceu que serão «quatro meses muito difíceis» para a cidade de Lisboa, mesmo com alternativas, mas recordou que depois de estarem concluídos os trabalhos, a Avenida Ribeira das Naus reabrirá ao trânsito automóvel em ambos os sentidos, ficando a Rua do Arsenal reservada para transportes públicos.
«É uma vergonha»
O presidente da autarquia lisboeta sublinhou o carácter «fundamental» da obra, considerando que «o escoamento de cem mil esgotos para o rio Tejo sem tratamento é uma vergonha».
Durante a campanha de sensibilização, António Costa vestiu um colecte reflector onde era possível ler «Desculpe o incómodo. O rio não pode esperar mais» e distribui panfletos aos condutores que paravam nos semáforos, em Santa Apolónia.
Os panfletos informativos distribuídos indicam seis percursos: Belém-Expo-Belém; Algés-Expo-Algés; Alcântara-Avenida Almirante Reis-Alcântara; Marquês de Pombal-Santos-Marquês de Pombal; Marquês de Pombal-Santa Apolónia-Marquês de Pombal; Belém-Saldanha-Expo-Belém.
Caminhos possíveis
Assim, para quem vai de Alcântara para a zona da Avenida Almirante Reis, a autarquia sugere duas alternativas à utilização da Ribeira das Naus: seguir o percurso Av.Ceuta/Av.Gulbenkian/Av.Berna/João XXI/Areeiro ou então seguir pela Av.24 Julho ou pelo viaduto da Av. Da Índia até à Infante Santo e depois seguir para Estrela/Rato/Alexandre Herculano/Conde Redondo/Jardim Bonifácio/Rua Jacinta Marto.
Neste percurso alternativo aparece uma das alterações de trânsito que a autarquia vai fazer para ajudar a escoar o tráfego: tanto a Avenida Duque de Loulé como a Conde Redondo passam a ter duas vias em cada sentido.
Para o percurso Belém/Saldanha/Expo, a autarquia sugere o caminho Av. Restelo/Av. Ilha da Madeira/Av. das Descobertas/A5/Túnel do Marquês/Marquês de Pombal e daí seguir para a Expo via Casal Ribeiro/Estefânia/Pascoal de Melo/Almirante Reis/Praça do Chile/Morais Soares/Paiva Couceiro/Mouzinho de Albuquerque/Infante D. Henrique.
Já de Algés para a Expo são sugeridos três percursos: CRIL/2ªCircular/Relógio/Marechal Gomes da Costa; Alcântara/Av.Ceuta/Av.Gulbenkian/Praça de Espanha/Campo Pequeno/João XXI/Olaias/Av.Marechal Spínola/Av.Marechal Gomes da Costa ou então seguir desde a Av.Gulbenkian pelo Eixo Norte-Sul/Av.Forças Armadas/Av.EUA/Av.Marechal Spínola/Av.Marechal Gomes da Costa.
Do Marquês de Pombal para Santos é sugerido o percurso Av.Liberdade/Alexandre Herculano/Rato/S.Bento/D.Carlos I e do Marquês para Santa Apolónia a sugestão é: Fontes Pereira de Melo/Saldanha/Casal Ribeiro/Estefânia/Pascoal de Melo/Almirante Reis/Praça do Chile/Morais Soares/Paiva couceiro/Mouzinho de Albuquerque.
P.D.
Numa acção de rua junto à Estação de Santa Apolónia, o autarca da capital informou os condutores e distribuiu um panfleto com os cortes e as alternativas de circulação à Avenida Ribeira das Naus, que encerra a partir de segunda-feira e durante quatro meses.
António Costa pretende assim «evitar uma situação caótica de trânsito», na baixa de Lisboa, quando o eixo entre o Campo das Cebolas e o Corpo Santo, incluindo o Terreiro do Paço, estiver a ser sujeito a obras que pretendem, entre outras medidas, «evitar inundações naquela zona».
O corte de trânsito deve-se a diversas obras a decorrer em simultâneo na zona do Terreiro do Paço, entre as quais a substituição de uma das principais condutas de abastecimento de água a Lisboa e a consolidação das fundações do Torreão Poente, que desde a sua construção já abateu 1,40 metros.
António Costa reconheceu que serão «quatro meses muito difíceis» para a cidade de Lisboa, mesmo com alternativas, mas recordou que depois de estarem concluídos os trabalhos, a Avenida Ribeira das Naus reabrirá ao trânsito automóvel em ambos os sentidos, ficando a Rua do Arsenal reservada para transportes públicos.
«É uma vergonha»
O presidente da autarquia lisboeta sublinhou o carácter «fundamental» da obra, considerando que «o escoamento de cem mil esgotos para o rio Tejo sem tratamento é uma vergonha».
Durante a campanha de sensibilização, António Costa vestiu um colecte reflector onde era possível ler «Desculpe o incómodo. O rio não pode esperar mais» e distribui panfletos aos condutores que paravam nos semáforos, em Santa Apolónia.
Os panfletos informativos distribuídos indicam seis percursos: Belém-Expo-Belém; Algés-Expo-Algés; Alcântara-Avenida Almirante Reis-Alcântara; Marquês de Pombal-Santos-Marquês de Pombal; Marquês de Pombal-Santa Apolónia-Marquês de Pombal; Belém-Saldanha-Expo-Belém.
Caminhos possíveis
Assim, para quem vai de Alcântara para a zona da Avenida Almirante Reis, a autarquia sugere duas alternativas à utilização da Ribeira das Naus: seguir o percurso Av.Ceuta/Av.Gulbenkian/Av.Berna/João XXI/Areeiro ou então seguir pela Av.24 Julho ou pelo viaduto da Av. Da Índia até à Infante Santo e depois seguir para Estrela/Rato/Alexandre Herculano/Conde Redondo/Jardim Bonifácio/Rua Jacinta Marto.
Neste percurso alternativo aparece uma das alterações de trânsito que a autarquia vai fazer para ajudar a escoar o tráfego: tanto a Avenida Duque de Loulé como a Conde Redondo passam a ter duas vias em cada sentido.
Para o percurso Belém/Saldanha/Expo, a autarquia sugere o caminho Av. Restelo/Av. Ilha da Madeira/Av. das Descobertas/A5/Túnel do Marquês/Marquês de Pombal e daí seguir para a Expo via Casal Ribeiro/Estefânia/Pascoal de Melo/Almirante Reis/Praça do Chile/Morais Soares/Paiva Couceiro/Mouzinho de Albuquerque/Infante D. Henrique.
Já de Algés para a Expo são sugeridos três percursos: CRIL/2ªCircular/Relógio/Marechal Gomes da Costa; Alcântara/Av.Ceuta/Av.Gulbenkian/Praça de Espanha/Campo Pequeno/João XXI/Olaias/Av.Marechal Spínola/Av.Marechal Gomes da Costa ou então seguir desde a Av.Gulbenkian pelo Eixo Norte-Sul/Av.Forças Armadas/Av.EUA/Av.Marechal Spínola/Av.Marechal Gomes da Costa.
Do Marquês de Pombal para Santos é sugerido o percurso Av.Liberdade/Alexandre Herculano/Rato/S.Bento/D.Carlos I e do Marquês para Santa Apolónia a sugestão é: Fontes Pereira de Melo/Saldanha/Casal Ribeiro/Estefânia/Pascoal de Melo/Almirante Reis/Praça do Chile/Morais Soares/Paiva couceiro/Mouzinho de Albuquerque.
P.D.
Pata-Hari Escreveu:A outra questão é o comércio naquelas zonas. Como é que irão sobreviver? qual é a ideia??
Lá está: não há ideias!!
Ao menos eu ainda não ouvi nenhuma!
As obras são necessárias sim, quanto a isto não há dúvidas! Mas eles pensaram nos comerciantes daquela zona? A ideia foi antecipadamente discutida com eles?
"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
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Vai ser um caos. O saldanha já é um horror normalmente, com o pessoal a passar por lá para ir para a expo, imagino.
O mesmo na zona do principe real e rato! nem imagino como vai ser com o transito que normalmente passa pela Av da Liberdade.
O transito para o castelo já era horrivel, imagino agora....
A outra questão é o comércio naquelas zonas. Como é que irão sobreviver? qual é a ideia??
O mesmo na zona do principe real e rato! nem imagino como vai ser com o transito que normalmente passa pela Av da Liberdade.
O transito para o castelo já era horrivel, imagino agora....
A outra questão é o comércio naquelas zonas. Como é que irão sobreviver? qual é a ideia??
Se em dias ditos "normais" o trânsito por aquela zona já é complicado, fico a imaginar como será a partir de segunda-feira com estas obras!
Eu costumava passar por ali todos os dias no final da tarde, mas agora terei que ir pela Praça de Espanha que de congestionada passará a super-congestionada nos próximos meses.
Já agora, não poderiam ter apontado o início destas obras para a época do verão, quando Lisboa fica às moscas?
Eu costumava passar por ali todos os dias no final da tarde, mas agora terei que ir pela Praça de Espanha que de congestionada passará a super-congestionada nos próximos meses.
Já agora, não poderiam ter apontado o início destas obras para a época do verão, quando Lisboa fica às moscas?

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E se puderem juntar o útil ao agradável.
Viver durante a semana numa cidade para reduzir as deslocações tanto para o local de trabalho, escola dos filhos e das compras do dia-a-dia. Mas ao fim de semana respirar e viver a beleza de uma aldeia para fugir a rotina do quotidiano.
Sei que não é fácil ter duas habitações mas só assim poderemos avaliar se vale mais uma ou outra situação.
Boa semana.
Sérgio Dias.
Viver durante a semana numa cidade para reduzir as deslocações tanto para o local de trabalho, escola dos filhos e das compras do dia-a-dia. Mas ao fim de semana respirar e viver a beleza de uma aldeia para fugir a rotina do quotidiano.
Sei que não é fácil ter duas habitações mas só assim poderemos avaliar se vale mais uma ou outra situação.
Boa semana.
Sérgio Dias.
Eu por outro lado não seria capaz de viver noutro sitio que lisboa. Apesar de tudo ate gosto da confusão e da bagunça. Viver num terrinha deve ser alem de secante e pouco estimulante, bastante desinteressante, tanto culturalmente como socialmente.
Não querendo dizer que não tenha aspestos positivos, visto que apesar de gostar da confusão não sou nenhum masuquista pra gostar de stress que ás vezes se torna demasiado quando há horarios pra cumprir e o transito não ajuda.
Não querendo dizer que não tenha aspestos positivos, visto que apesar de gostar da confusão não sou nenhum masuquista pra gostar de stress que ás vezes se torna demasiado quando há horarios pra cumprir e o transito não ajuda.
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Ó Pata, muda-te para a Covilhã, é muito mais calminho
, trabalho a 5 km de casa, faz-se em 5 minutos
, embora eu por vezes stress um pouco a coisa, ou seja, levanto-me ás 7:30, tomo o duche, vestir, pequeno almoço, deslocação para o trabalho, despir o que vesti á 5 minutos, voltar a vestir (desta vez a farda), e ás 8h estou a receber o turno. tudo isto em 30 minutos. Sou como o outro "tá-se bem é na caminha" até ás ultimas
Faço uma a duas viagens por mês a Lisboa, e penso sempre o mesmo: - Viver aqui nesta selva; só se não houvesse outra hipótese.



Faço uma a duas viagens por mês a Lisboa, e penso sempre o mesmo: - Viver aqui nesta selva; só se não houvesse outra hipótese.
Off-topic - Caos no transito em Lisboa
Estou desde ontem em transe com as obras que irão durar 4 meses e que vão representar o total caos na zona da cidade onde trabalho, onde vivo e onde os meus putos têm a sua vida. Isto prometeeeeeeeee!
A fonte é o Publico:
A fonte é o Publico:
Trânsito
Terreiro do Paço encerrado desde hoje, e durante quatro meses, a veículos particulares
15.02.2009 - 12h39 Inês Boaventura
A Avenida Ribeira das Naus, entre o Campo das Cebolas e o Largo do Corpo Santo (ao Cais do Sodré), vai estar cortada ao trânsito a partir de hoje durante um período de quatro meses. Este corte, para o qual a Câmara de Lisboa tem vindo a divulgar alternativas de circulação (ver infografia), promete complicar a vida dos milhares de automobilistas que diariamente atravessam esta zona da cidade e está a deixar os comerciantes apreensivos.
O corte de trânsito deve-se a um conjunto de empreitadas a cargo de diversas entidades: obras de consolidação do torreão poente do Terreiro do Paço pela Sociedade Frente Tejo, drenagem e saneamento pela Simtejo, construção de um colector de obras pluviais pela autarquia e substituição da conduta de abastecimento de água pela EPAL. O presidente da Câmara de Lisboa já admitiu que "vão ser quatro meses difíceis, porque se trata de uma via muito utilizada", mas salientou que tanto a intervenção no torreão como a que vai ser feita na rede de esgotos são "urgentes e indispensáveis".
António Costa fez mesmo acção de rua, como aconteceu sexta-feira junto à estação de Santa Apolónia, para divulgar os vários itinerários possíveis, a partir de amanhã, quando a cidade regressar ao trabalho, para contornar o corte ao trânsito da Avenida Ribeira das Naus. Nessa iniciativa, o autarca distribuiu aos condutores um panfleto com as alternativas de circulação, tendente a "evitar uma situação caótica no trânsito" da zona do Terreiro do Paço, onde a circulação passará a fazer-se pelas "estreitas" ruas da Alfândega e do Arsenal.
Jogar na antecipação
Perante esse "afunilamento", resta saber que atitude tomarão os automobilistas que habitualmente acedem ao centro da cidade pela Baixa, oriundos da zona ocidental, através de Algés e pela 24 de Julho, ou os que, da zona oriental, percorrem a Av. Infante D. Henrique. Na certa, e mesmo jogando na antecipação ao constrangimento de trânsito, algumas zonas de divergência de trânsito ficarão rapidamente entupidas, seja em São Bento e Rato, ou, outro exemplo, na Mouzinho de Albuquerque/Paiva Couceiro.
O condicionamento vai também obrigar a mudanças no percurso habitual de uma série de carreiras da Carris que servem a área do Terreiro do Paço, bem como à supressão temporária de 12 paragens existentes no local e à criação de nove pontos de paragem alternativos. A Carris vai afixar na zona plantas indicando onde param os autocarros a partir de agora e distribuir folhetos nos principais interfaces de transportes e paragens afectados pela alteração, além de ter criado uma linha telefónica para responder às dúvidas dos clientes (através do 808201777 ).
O corte está a deixar os comerciantes da zona "preocupadíssimos", segundo a vice-presidente da Associação de Dinamização da Baixa Pombalina, que representa cerca de 180 empresários. "Vai-nos trazer problemas e grandes danos comerciais", garante Fernanda Igrejas, acreditando que o condicionamento de trânsito vai afastar os clientes e operadores turísticos.
Obras necessárias
"Não pomos em causa as obras. É evidente que estão mais do que justificadas", diz a também proprietária de uma loja na Rua do Ouro, salientando, no entanto, que "pecam por ser tardias", já que deviam ter sido feitas em simultâneo com a obra do Metropolitano de Lisboa no Terreiro do Paço. Fernanda Igrejas pede agora "aceleração" nos trabalhos e sugere que "os empreiteiros sejam penalizados, se não cumprirem os prazos".
Diferente é a posição do presidente da Junta de Freguesia de S. Nicolau, instalada na Rua da Prata. "As pessoas estão avisadas", considera António Manuel, sublinhando que as empreitadas na origem do condicionamento têm objectivos "inquestionáveis", constituindo a intervenção que vai acabar com o despejo de esgotos para o rio Tejo sem tratamento "uma obra estrutural para a cidade".
Amanhã será um dia complicado na vida dos automobilistas, mas também um teste ao futuro plano de circulação na Baixa, que retirará, decididamente, o trânsito do Terreiro do Paço. O presidente da Câmara de Lisboa vai acompanhar as operações em tempo real e a evolução do trânsito na cidade, na hora de ponta. Entre as 7h e as 10h, António Costa vai estar na sala de situação da Divisão de Gestão e Controlo Automático de Tráfego da autarquia para verificar as perturbações causadas pelo corte ao trânsito na Avenida Ribeira das Naus
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