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Caldeirão da Bolsa

Economia Francesa e Alemã

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Açor3 » 16/2/2009 15:26

segunda-feira, 16 de Fevereiro de 2009 | 00:59 Imprimir Enviar por Email

Merkel admite nacionalização do banco Hypo Real Estate


A nacionalização do banco alemão Hypo Real Estate (HRE) está a ser considerada pelas autoridades alemãs, anunciou hoje (domingo) a chanceler Angela Medrkel, em declarações ao ZDF, segundo canal da televisão alemã.
«Nós pretendemos alcançar uma maioria de controlo» do banco, mas «em último recurso, devemos considerar uma expropriação» dos accionistas privados, o que conduziria à nacionalização, precisou Merkel.

Há várias semanas que as especulações têm aumentado quanto a uma nacionalização total do HRE, emblema da crise financeira na Alemanha, que já beneficiou de um apoio estatal de 50 mil milhões de euros, permitindo-lhe refinanciar-se no curto prazo.

Diário Digital / Lusa
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por Açor3 » 13/2/2009 13:31

sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009 | 12:12 Imprimir Enviar por Email

Segundo plano anti-crise alemão passa 1ª barreira parlamentar


O segundo pacote de relançamento da economia alemã concebido no prazo de dois meses passou hoje a primeira barreira parlamentar, no Bundestag (Parlamento Federal), com os votos favoráveis da maioria governamental.
O maior plano anti-crise da história alemã, que atinge 50 mil milhões de euros, terá ainda de ser submetido a outra prova de fogo no Bundesrat (Conselho Federal) segunda câmara legislativa, na próxima sexta-feira, e aí antevêem-se mais dificuldades.

O Bundesrat é formado por representantes dos governos dos 16 estados federados, e os liberais, que integram várias coligações a nível regional. Vários governos regionais já anunciaram que só deixarão passar o plano se houver maior descida dos impostos.

O segundo plano de relançamento da economia inclui investimentos em infra- estruturas, reduções de impostos e de contribuições sociais e um prémio ao abate de veículos com mais de nove anos na compra de carros novos ou com menos de um ano.

Além disso, haverá uma linha de crédito de 100 mil milhões de euros para garantir a liquidez de empresas viáveis, mas com dificuldades de acesso a empréstimos bancários, devido à crise financeira.

Os investimentos em infra-estruturas abrangem a reparação e construção de estradas, escolas e edifícios públicos, e ainda a implementação da banda larga de acesso à internet em zonas rurais, e atingem quase 18 mil milhões de euros.

Para redução de impostos e contribuições sociais, incluindo a descida de 15,5 para 14,9% das prestações mensais para o seguro de doença, paritariamente suportadas por patrões e empregados, foram reservados 18 mil milhões de euros.

O rendimento mínimo livre de impostos subirá, por sua vez, de 7.664 Euros para 8.004 euros por ano, e a taxa mais baixa do IRS passará de 15 para 14%.

Será ainda atribuído um prémio excepcional de 100 euros por criança a cada casal e aumentado o subsídio para filhos dos 6 aos 13 anos de beneficiários do rendimento mínimo garantido.

O plano contempla também o aumento de 6 para 18 meses do prazo do subsídio ao trabalho precário, equivalente ao subsídio de desemprego, que é de quase 70% do último salário.

Será também criada uma linha de crédito de 100 mil milhões de euros para ajudar empresas viáveis, mas com dificuldades no acesso ao crédito bancário, devido à crise financeira.

Para implementar o plano de relançamento, será necessário aumentar a dívida pública em quase 37 mil milhões de euros, a maior subida parcial desde a fundação da República Federal da Alemanha, em 1949.

Em contrapartida, será instituído um travão a novas dívidas, com um limite de 8,5 mil milhões por ano, a vigorar a partir da próxima legislatura, com início em finais de 2009.
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por Açor3 » 13/2/2009 13:16

Governo alemão poderá ser forçado a nacionalizar o Hypo Real Estate


13/02/2009


A Chanceler alemã Angela Merkel poderá ser forçada a nacionalizar o Hypo Real Estate, após ter falhado a primeira ronda negociações com a norte-americana J.C. Flowers.

O Governo alemão e J. Christopher Flowers, fundador da casa de investimento J.C. Flowers, não chegaram a acordo sobre o valor da venda da participação de Flowers no banco. De acordo com o porta-voz do partido de Angela Merkel, Otto Bernhardt, Flowers pede 10 euros por acção, enquanto o Governo oferece o preço do mercado.

As acções do Hypo Real Estate encerraram a sessão de ontem a valer 1,20 euros por acção.

As negociações entre as duas partes continuam esta tarde, mas caso voltem a falhar, Merkel poderá ser forçada a nacionalizar o Hypo Real Estate.

"Receio que estamos mais perto da nacionalização. As possibilidades ficaram muito reduzidos", admitiu Otto Bernhardt, em entrevista, citado pela agência Bloomberg.

Por outro lado, o investidor norte-americano afirmou que há espaço para negociar. "Temos estado em contacto com as autoridades alemãs", afirmou Flowers.

Pequenos accionistas rejeitam nacionalização

Em Setembro passado, o Hypo Real foi forçado a recorrer à ajuda governamental, após a sua unidade irlandesa, o Depfa Bank, não ter conseguido obter financiamento de curto prazo. O Governo alemão injecto no banco 102 mil milhões de euros.

Um grupo de investidores, onde está incluído Flowers, que detém 24% do Hypo, tenta agora recuperar as perdas registadas desde essas altura. Desde 25 de Setembro, as acções do banco caíram mais de 92%.

De acordo com a Bloomberg, Flowers deverá ter pago cerca de 1,1 mil milhões de euros pela sua participação no Hypo Real Estate.

Os pequenos accionistas esperam maior apoio do Governo alemão mas rejeitam uma nacionalização. "Queremos uma injecção de capital, pura e simples, e não uma nacionalização", afirmou o advogado de um grupos de accionistas.
< br />Angela Merkel já afirmou que pretende evitar a nacionalização mas "que os interesses dos accionistas são secundários nesta questão". O Hypo Real representa um "risco sistémico para o sistema bancário alemão, o que significa que não o podemos deixar cair", disse a Chanceler alemã. "Temos que encontrar soluções que evitem a insolvência e ao mesmo tempo não sobrecarregar os contribuintes", acrescentou Angela Merkel.


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Banco BPI
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por Açor3 » 13/2/2009 10:52

Economia alemã regista maior contracção em 22 anos
A economia alemã registou a maior contracção em 22 anos no quarto trimestre do ano passado. O produto interno bruto (PIB) da maior economia da Europa caiu 2,1% face ao trimestre anterior, divulgou o departamento de estatística do país.

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Maria João Soares
mjsoares@negocios.pt


A economia alemã registou a maior contracção em 22 anos no quarto trimestre do ano passado. O produto interno bruto (PIB) da maior economia da Europa caiu 2,1% face ao trimestre anterior, divulgou o departamento de estatística do país.

O PIB alemão diminuiu 2,1%, no quarto trimestre do ano passado face ao anterior, em que tinha caído 0,5%, divulgou o departamento federal de estatística.

Esta foi a maior contracção da economia alemã desde o primeiro trimestre de 1987.

Os economistas contactados pela Bloomberg previam uma redução do PIB de 1,8%.

“A tempestade ainda não passou”, disse um economista do Citigroup em Londres à Bloomberg.

“Os riscos para o primeiro trimestre tem para a descida e as perspectivas para o ano todo continuam incertas. Não espero uma estabilização económica antes do fim do ano”, acrescentou o mesmo responsável.


Jornal Negócios
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Economia Francesa e Alemã

por Açor3 » 13/2/2009 10:51

Economia francesa contrai o máximo de mais de 20 anos
A economia de França registou a maior contracção em mais de 20 anos no quarto trimestre, o que intensifica as preocupações quanto à recessão económica que a Zona Euro enfrenta.

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Lara Rosa
lararosa@negocios.pt


A economia de França registou a maior contracção em mais de 20 anos no quarto trimestre, o que intensifica as preocupações quanto à recessão económica que a Zona Euro enfrenta.

O produto interno bruto (PIB) francês caiu 1,2% no quarto trimestre de 2008, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística de França, segundo a Bloomberg.

A contracção francesa foi divulgada na mesma altura em que foi conhecido que o PIB alemão diminuiu 2,1%, no mesmo período, o que corresponde à maior contracção da maior economia europeia desde o primeiro trimestre de 1987.

Os dados hoje divulgados aumentam as preocupações quanto à situação económica que a Zona Euro enfrenta, com os economistas a temerem uma recessão mais acentuada e a acreditarem que o Banco Central Europeu (BCE) tome novas medidas para estimular a região.

Os economistas contactados pela agência noticiosa norte-americana estimam uma contracção da Zona Euro de 1,2% nos últimos três meses do ano passado.



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