objectivo é lutar para que não se destruam postos de trabalh
Crise
Drinkin pára produção por falta de matéria-prima
Dírcia Lopes
17/02/09 19:28
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Collapse Comunidade
Partilhe: A fábrica de cervejas de Santarém detida por Jorge Armindo parou hoje a produção por falta de CO2, matéria-prima essencial à produção desta bebida.
Em declarações ao Económico, Moisés Caetano, dirigente do Sindicato da Alimentação, Bebidas e Tabaco avançou que depois do plenário de esclarecimento ocorrido durante a tarde com os trabalhadores estes "foram informados da necessidade de parar a produção porque não havia CO2 disponível".
O dirigente sindical explicou que a empresa não conseguiu crédito para comprar matéria-prima estando já a enfrentar dificuldades na obtenção de crédito.
No passado dia 10, o actual dono da Drinkin, Jorge Armindo avançou com um processo de insolvência da empresa, na altura justificada como uma forma de garantir a viabilidade da fabricante da cerveja Cintra. Entretanto foi nomeado como gestor judicial o advogado da Marinha Grande Jorge Calvete.
O plenário serviu para tranquilizar os 115 trabalhadores sobre o futuro próximo da Drinkin, empresa criada em 2002 pelo empresário Sousa Cintra. Isto porque na primeira reunião com o gestor judicial este não apresentou qualquer plano de viabilidade e apenas pediu para que os colaboradores arranjassem os advogados para reclamarem créditos. Moisés Caetano referiu que, nesta fase, os trabalhadores não têm nada a reclamar porque não decorreu ainda a Assembleia de Credores onde se decidirá sobre se avança ou não a falência da Drinkin.
Diário Economico
Drinkin pára produção por falta de matéria-prima
Dírcia Lopes
17/02/09 19:28
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Partilhe: A fábrica de cervejas de Santarém detida por Jorge Armindo parou hoje a produção por falta de CO2, matéria-prima essencial à produção desta bebida.
Em declarações ao Económico, Moisés Caetano, dirigente do Sindicato da Alimentação, Bebidas e Tabaco avançou que depois do plenário de esclarecimento ocorrido durante a tarde com os trabalhadores estes "foram informados da necessidade de parar a produção porque não havia CO2 disponível".
O dirigente sindical explicou que a empresa não conseguiu crédito para comprar matéria-prima estando já a enfrentar dificuldades na obtenção de crédito.
No passado dia 10, o actual dono da Drinkin, Jorge Armindo avançou com um processo de insolvência da empresa, na altura justificada como uma forma de garantir a viabilidade da fabricante da cerveja Cintra. Entretanto foi nomeado como gestor judicial o advogado da Marinha Grande Jorge Calvete.
O plenário serviu para tranquilizar os 115 trabalhadores sobre o futuro próximo da Drinkin, empresa criada em 2002 pelo empresário Sousa Cintra. Isto porque na primeira reunião com o gestor judicial este não apresentou qualquer plano de viabilidade e apenas pediu para que os colaboradores arranjassem os advogados para reclamarem créditos. Moisés Caetano referiu que, nesta fase, os trabalhadores não têm nada a reclamar porque não decorreu ainda a Assembleia de Credores onde se decidirá sobre se avança ou não a falência da Drinkin.
Diário Economico
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Há funcionários na empresa parados
Portutex: salários em atraso e trabalhadores temem fecho
2009/02/16 17:57Redacção / PGMAAAA
Empresa já teve mais de 600 funcionários, agora só tem 42
Os trabalhadores da Portutex, que produz revestimentos plásticos e está situada em Beiriz, na Póvoa de Varzim, manifestaram-se esta tarde, em frente à unidade, alegando que há mais de um ano que recebem os salários «com atraso significativo».
Actualmente, a Portutex tem 42 funcionários, mas durante mais de 40 anos funcionou com o nome de Reeves, tendo ao seu serviço mais de 600 pessoas.
Na altura, dedicava-se também ao têxtil e confecção. Há cerca de cinco anos, mudou o nome, mas manteve-se a mesma administração, que tem justificado os atrasos com a crise, contou um dos operários.
José Marinheiro relatou ainda que há muitos dias em que os funcionários afectos à produção (16) estão na fábrica, mas «não têm nada para fazer. Parece que há encomendas, mas falta matérias prima», disse.
A administração da empresa recusou-se a prestar declarações aos jornalistas.
IOL
Portutex: salários em atraso e trabalhadores temem fecho
2009/02/16 17:57Redacção / PGMAAAA
Empresa já teve mais de 600 funcionários, agora só tem 42
Os trabalhadores da Portutex, que produz revestimentos plásticos e está situada em Beiriz, na Póvoa de Varzim, manifestaram-se esta tarde, em frente à unidade, alegando que há mais de um ano que recebem os salários «com atraso significativo».
Actualmente, a Portutex tem 42 funcionários, mas durante mais de 40 anos funcionou com o nome de Reeves, tendo ao seu serviço mais de 600 pessoas.
Na altura, dedicava-se também ao têxtil e confecção. Há cerca de cinco anos, mudou o nome, mas manteve-se a mesma administração, que tem justificado os atrasos com a crise, contou um dos operários.
José Marinheiro relatou ainda que há muitos dias em que os funcionários afectos à produção (16) estão na fábrica, mas «não têm nada para fazer. Parece que há encomendas, mas falta matérias prima», disse.
A administração da empresa recusou-se a prestar declarações aos jornalistas.
IOL
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Empresas
Fontes sindicais desconhecem despedimento colectivo
Maior têxtil do país com paragens e redução de pessoal
2009/02/16 16:51Redacção / RPVAAAA
Coindu está com paralisações «sistemáticas» desde Setembro
A Coindu, considerada a maior têxtil do País, com fábricas em Famalicão e Arcos de Valdevez, está a efectuar «paragens sistemáticas» desde Setembro e tem reduzido «progressivamente» o número de trabalhadores, disseram esta segunda-feira à agência Lusa fontes sindicais.
«A empresa tem vindo a criar bancos de horas, ou seja, os trabalhadores ficam em casa alguns dias por semana, recebem na mesma os seus salários mas depois terão que compensar essas horas, quando as encomendas forem maiores», disse Isabel Lázaro, representante em Viana do Castelo do Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes.
Isabel Lázaro acrescentou que se tem registado também um número crescente de rescisões de contratos de trabalho, através de acordos entre administração e funcionários.
Segundo o «Jornal de Negócios», a Coindu, que se dedica ao fabrico de assentos e outros acessórios para automóveis, emprega perto de duas mil pessoas e terá anunciado um despedimento colectivo.
O jornal cita o administrador da empresa, Jorge Torres, que, no entanto, não revelou o número de trabalhadores que serão afectados por aquele despedimento, nem a data desse mesmo despedimento, deixando apenas a garantia de que «é uma situação para resolver em breve».
Não se renovam contratos
Várias fontes sindicais contactadas pela agência Lusa garantiram que não têm conhecimento de qualquer intenção de despedimento colectivo, embora sublinhassem que «os problemas na Coindu já não são novidade».
«O despedimento colectivo tem regras, tem que ser iniciado com três meses de antecedência, não pode ser feito de um dia para o outro», ressalvou o coordenador da União de Sindicatos de Viana do Castelo, Branco Viana.
O representante do Sindicato Têxtil em Vila Nova de Famalicão, José Araújo, disse que a Coindu «não tem vindo a renovar qualquer contrato a prazo», o que já terá afectado perto de meio milhar de trabalhadores.
«O que neste momento nos dizem é que há dificuldades nas encomendas, mas de resto nem os sindicatos nem os trabalhadores sabem de mais nada», acrescentou.
A Coindu foi fundada em 1998, tem sede em Joane, Vila Nova de Famalicão, e em Janeiro de 2001 abriu uma nova fábrica em Arcos de Valdevez.
Neste último concelho, faz parte da Associação para o Centro de Incubação de Empresas de Base Tecnológica do Minho.
A Coindu detém ainda uma terceira fábrica na Roménia.
A Lusa tentou contactar o administrador da empresa, Jorge Torres, mas ainda não foi possível.
Lusa
Fontes sindicais desconhecem despedimento colectivo
Maior têxtil do país com paragens e redução de pessoal
2009/02/16 16:51Redacção / RPVAAAA
Coindu está com paralisações «sistemáticas» desde Setembro
A Coindu, considerada a maior têxtil do País, com fábricas em Famalicão e Arcos de Valdevez, está a efectuar «paragens sistemáticas» desde Setembro e tem reduzido «progressivamente» o número de trabalhadores, disseram esta segunda-feira à agência Lusa fontes sindicais.
«A empresa tem vindo a criar bancos de horas, ou seja, os trabalhadores ficam em casa alguns dias por semana, recebem na mesma os seus salários mas depois terão que compensar essas horas, quando as encomendas forem maiores», disse Isabel Lázaro, representante em Viana do Castelo do Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes.
Isabel Lázaro acrescentou que se tem registado também um número crescente de rescisões de contratos de trabalho, através de acordos entre administração e funcionários.
Segundo o «Jornal de Negócios», a Coindu, que se dedica ao fabrico de assentos e outros acessórios para automóveis, emprega perto de duas mil pessoas e terá anunciado um despedimento colectivo.
O jornal cita o administrador da empresa, Jorge Torres, que, no entanto, não revelou o número de trabalhadores que serão afectados por aquele despedimento, nem a data desse mesmo despedimento, deixando apenas a garantia de que «é uma situação para resolver em breve».
Não se renovam contratos
Várias fontes sindicais contactadas pela agência Lusa garantiram que não têm conhecimento de qualquer intenção de despedimento colectivo, embora sublinhassem que «os problemas na Coindu já não são novidade».
«O despedimento colectivo tem regras, tem que ser iniciado com três meses de antecedência, não pode ser feito de um dia para o outro», ressalvou o coordenador da União de Sindicatos de Viana do Castelo, Branco Viana.
O representante do Sindicato Têxtil em Vila Nova de Famalicão, José Araújo, disse que a Coindu «não tem vindo a renovar qualquer contrato a prazo», o que já terá afectado perto de meio milhar de trabalhadores.
«O que neste momento nos dizem é que há dificuldades nas encomendas, mas de resto nem os sindicatos nem os trabalhadores sabem de mais nada», acrescentou.
A Coindu foi fundada em 1998, tem sede em Joane, Vila Nova de Famalicão, e em Janeiro de 2001 abriu uma nova fábrica em Arcos de Valdevez.
Neste último concelho, faz parte da Associação para o Centro de Incubação de Empresas de Base Tecnológica do Minho.
A Coindu detém ainda uma terceira fábrica na Roménia.
A Lusa tentou contactar o administrador da empresa, Jorge Torres, mas ainda não foi possível.
Lusa
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
17:15
Segunda, 16 de Fevereiro 09
Portugal
Taxa de desemprego deve subir para 8%
Económico com Lusa
16/02/09 16:15
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No terceiro trimestre de 2008, a taxa de desemprego situou-se nos 7,7%.
Collapse Comunidade
Partilhe: A taxa de desemprego em Portugal deve ter subido para 8% no quarto trimestre de 2008, face aos 7,70% registados no trimestre anterior, segundo os peritos. O INE divulga os números amanhã.
A analista do banco BPI, Paula Gonçalves, disse à "Lusa" esperar um agravamento da taxa para os 8,1%. Já o economista-chefe do Millennium BCP, Gonçalo Pascoal, antecipou, por sua vez, que a taxa de desemprego no quarto trimestre de 2008 se tenha fixado nos 7,9%. A estimativa média dos dois peritos é de 8%.
Para o primeiro trimestre deste ano, ambos os economistas estimam um agravamento da tendência de crescimento do número de desempregados em relação à população activa.
O BPI antevê que a taxa de desemprego aumente para os 8,5% até Março e se aproxime dos 9% até ao final do ano.
O sector da construção, alguma indústria e alguns serviços deverão ter sido as actividades mais afectadas nos três últimos meses do ano, bem como as áreas onde existe uma maior desregulamentação, com mais trabalho precário, segundo os economistas.
Na sexta-feira, o ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, disse que a situação económica do país exige medidas mais intensas para defender o emprego.
O governante defendeu que as medidas que o governo tem em curso em defesa do emprego têm de ser usadas com "mais intensidade", e acrescentou que "não podemos permitir que esta crise mundial possa ferir de morte actividades económicas e sectores essenciais para a economia do país".
Dados fornecidos pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional relativos aos últimos meses de 2008 têm revelado uma aceleração no número de pessoas à procura de emprego.
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Diario Economico
Segunda, 16 de Fevereiro 09
Portugal
Taxa de desemprego deve subir para 8%
Económico com Lusa
16/02/09 16:15
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No terceiro trimestre de 2008, a taxa de desemprego situou-se nos 7,7%.
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Partilhe: A taxa de desemprego em Portugal deve ter subido para 8% no quarto trimestre de 2008, face aos 7,70% registados no trimestre anterior, segundo os peritos. O INE divulga os números amanhã.
A analista do banco BPI, Paula Gonçalves, disse à "Lusa" esperar um agravamento da taxa para os 8,1%. Já o economista-chefe do Millennium BCP, Gonçalo Pascoal, antecipou, por sua vez, que a taxa de desemprego no quarto trimestre de 2008 se tenha fixado nos 7,9%. A estimativa média dos dois peritos é de 8%.
Para o primeiro trimestre deste ano, ambos os economistas estimam um agravamento da tendência de crescimento do número de desempregados em relação à população activa.
O BPI antevê que a taxa de desemprego aumente para os 8,5% até Março e se aproxime dos 9% até ao final do ano.
O sector da construção, alguma indústria e alguns serviços deverão ter sido as actividades mais afectadas nos três últimos meses do ano, bem como as áreas onde existe uma maior desregulamentação, com mais trabalho precário, segundo os economistas.
Na sexta-feira, o ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, disse que a situação económica do país exige medidas mais intensas para defender o emprego.
O governante defendeu que as medidas que o governo tem em curso em defesa do emprego têm de ser usadas com "mais intensidade", e acrescentou que "não podemos permitir que esta crise mundial possa ferir de morte actividades económicas e sectores essenciais para a economia do país".
Dados fornecidos pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional relativos aos últimos meses de 2008 têm revelado uma aceleração no número de pessoas à procura de emprego.
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Diario Economico
Editado pela última vez por Açor3 em 16/2/2009 18:34, num total de 1 vez.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Coindu
Despedimento colectivo na maior têxtil portuguesa
A crise no sector automóvel está a provocar cortes na força laboral da maior têxtil portuguesa. A Coindu, que fabrica assentos e acessórios (em tecido e couro natural) para marcas de automóveis como a Volvo, Audi, Renault, Peugeot e Saab, vai avançar com um processo de despedimento colectivo.
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Isabel Cristina Costa
iccosta@negocios.pt
A crise no sector automóvel está a provocar cortes na força laboral da maior têxtil portuguesa. A Coindu, que fabrica assentos e acessórios (em tecido e couro natural) para marcas de automóveis como a Volvo, Audi, Renault, Peugeot e Saab, vai avançar com um processo de despedimento colectivo.
A medida é justificada pela quebra de encomendas e pelas várias paragens a que a empresa se vê obrigada desde Setembro. O administrador da Coindu, Jorge Torres, não revela o número de empregos afectados, nem o momento, mas é uma situação para resolver em breve.
"A situação é complicada e não temos ferramentas para a solucionar da melhor maneira", respondeu Jorge Torres ao Negócios.
Segundo o administrador da Coindu, a empresa está "a funcionar com paragens de tempos a tempos para adequar 'stocks' de produtos acabados às necessidades dos clientes", isto quando a empresa "nunca fez 'stocks'", algo perigoso numa indústria em que "os clientes pedem alterações a qualquer momento". Essas paragens são suportadas integralmente pela empresa, que não recorre ao "lay off" por ser "um processo moroso, levando 30 dias até poder ser posto em prática".
JN
Despedimento colectivo na maior têxtil portuguesa
A crise no sector automóvel está a provocar cortes na força laboral da maior têxtil portuguesa. A Coindu, que fabrica assentos e acessórios (em tecido e couro natural) para marcas de automóveis como a Volvo, Audi, Renault, Peugeot e Saab, vai avançar com um processo de despedimento colectivo.
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Isabel Cristina Costa
iccosta@negocios.pt
A crise no sector automóvel está a provocar cortes na força laboral da maior têxtil portuguesa. A Coindu, que fabrica assentos e acessórios (em tecido e couro natural) para marcas de automóveis como a Volvo, Audi, Renault, Peugeot e Saab, vai avançar com um processo de despedimento colectivo.
A medida é justificada pela quebra de encomendas e pelas várias paragens a que a empresa se vê obrigada desde Setembro. O administrador da Coindu, Jorge Torres, não revela o número de empregos afectados, nem o momento, mas é uma situação para resolver em breve.
"A situação é complicada e não temos ferramentas para a solucionar da melhor maneira", respondeu Jorge Torres ao Negócios.
Segundo o administrador da Coindu, a empresa está "a funcionar com paragens de tempos a tempos para adequar 'stocks' de produtos acabados às necessidades dos clientes", isto quando a empresa "nunca fez 'stocks'", algo perigoso numa indústria em que "os clientes pedem alterações a qualquer momento". Essas paragens são suportadas integralmente pela empresa, que não recorre ao "lay off" por ser "um processo moroso, levando 30 dias até poder ser posto em prática".
JN
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Profissionais foram alvo de avaliação extraordinária
Controlinveste: jornalistas despedidos alertam responsáveis políticos de equívoco
15.02.2009 - 18h47 Lusa
Um grupo de jornalistas alvo do despedimento colectivo de 122 trabalhadores da Controlinveste enviou a vários responsáveis políticos uma carta em que alerta para equívocos no processo levado a cabo pela empresa no início do ano.
A Controlinveste, empresa gerida por Joaquim Oliveira, detém a Global Notícias, que publica o Jornal de Notícias, Diário de Notícias e 24 Horas, e a Jornalinveste, responsável por O Jogo.
No documento a que a agência Lusa teve acesso, enviado à Entidade Reguladora para a Comunicação Social e a vários responsáveis políticos, entre eles o Presidente da República, o primeiro-ministro e os cinco grupos parlamentares, os subscritores queixam-se de que "os jornalistas abrangidos pelo despedimento colectivo foram alvo de uma avaliação efectuada expressamente para a ocasião".
"Essa avaliação, violando o princípio da igualdade, realizou-se apenas nas secções onde se queria dispensar pessoas: foi efectuada sem conhecimento dos profissionais em causa, desconhecendo-se quais foram os avaliadores, o período da avaliação e a quantificação dos parâmetros que incidem sobretudo em critérios comportamentais e extremamente subjectivos", pode ler-se na carta.
Os signatários acreditam estar perante um despedimento "selectivo", por "tratar-se de jornalistas que internamente têm vindo a chamar à atenção e a reclamar sobre o desvio editorial que se verifica num jornal 'de referência' como o DN, com 144 anos de vida, bem como das diárias violações do Código Deontológico dos Jornalistas".
O grupo de jornalistas considera a decisão da administração da Controlinveste "implacável", por não poupar "lactantes (a mais nova das quais com um bebé de dois meses), casais, deficientes motores, transplantados, delegados sindicais, pais e mães com vários filhos menores".
A carta refere ainda a contratação de jornalistas provenientes de outros jornais, pouco antes do início do processo de despedimento colectivo, quando "há cerca de uma década que não existem promoções no DN" e "há três anos os aumentos têm sido nulos para ordenados superiores a mil euros".
A Lusa tentou entrar em contacto com a administração da Controlinveste mas, até ao momento, não foi possível.
No final de Janeiro foram colocados on-line dois manifestos em defesa de dois dos títulos da Controlinveste - "Não calem o JN" e "Em defesa do DN" - que procuram alertar para o que está a acontecer nos dois títulos centenários.
O manifesto pelo JN recolheu já mais de quatro mil assinaturas e o do DN quase 1500. A Controlinveste anunciou a 15 de Janeiro o despedimento colectivo de 122 trabalhadores. A 05 de Fevereiro a administração do grupo rejeitou a suspensão do processo de despedimento colectivo exigida pelos trabalhadores.
Durante a reunião, os trabalhadores denunciaram a falta de informação por parte da empresa. O grupo de media comprometeu-se a fornecer aos trabalhadores a documentação, algo que já fez. No entanto, fonte dos trabalhadores disse hoje considerar a documentação entregue "insuficiente".
Na segunda-feira decorre uma segunda ronda de conversações entre representantes dos 122 trabalhadores despedidos e da Controlinveste.
Publico
Controlinveste: jornalistas despedidos alertam responsáveis políticos de equívoco
15.02.2009 - 18h47 Lusa
Um grupo de jornalistas alvo do despedimento colectivo de 122 trabalhadores da Controlinveste enviou a vários responsáveis políticos uma carta em que alerta para equívocos no processo levado a cabo pela empresa no início do ano.
A Controlinveste, empresa gerida por Joaquim Oliveira, detém a Global Notícias, que publica o Jornal de Notícias, Diário de Notícias e 24 Horas, e a Jornalinveste, responsável por O Jogo.
No documento a que a agência Lusa teve acesso, enviado à Entidade Reguladora para a Comunicação Social e a vários responsáveis políticos, entre eles o Presidente da República, o primeiro-ministro e os cinco grupos parlamentares, os subscritores queixam-se de que "os jornalistas abrangidos pelo despedimento colectivo foram alvo de uma avaliação efectuada expressamente para a ocasião".
"Essa avaliação, violando o princípio da igualdade, realizou-se apenas nas secções onde se queria dispensar pessoas: foi efectuada sem conhecimento dos profissionais em causa, desconhecendo-se quais foram os avaliadores, o período da avaliação e a quantificação dos parâmetros que incidem sobretudo em critérios comportamentais e extremamente subjectivos", pode ler-se na carta.
Os signatários acreditam estar perante um despedimento "selectivo", por "tratar-se de jornalistas que internamente têm vindo a chamar à atenção e a reclamar sobre o desvio editorial que se verifica num jornal 'de referência' como o DN, com 144 anos de vida, bem como das diárias violações do Código Deontológico dos Jornalistas".
O grupo de jornalistas considera a decisão da administração da Controlinveste "implacável", por não poupar "lactantes (a mais nova das quais com um bebé de dois meses), casais, deficientes motores, transplantados, delegados sindicais, pais e mães com vários filhos menores".
A carta refere ainda a contratação de jornalistas provenientes de outros jornais, pouco antes do início do processo de despedimento colectivo, quando "há cerca de uma década que não existem promoções no DN" e "há três anos os aumentos têm sido nulos para ordenados superiores a mil euros".
A Lusa tentou entrar em contacto com a administração da Controlinveste mas, até ao momento, não foi possível.
No final de Janeiro foram colocados on-line dois manifestos em defesa de dois dos títulos da Controlinveste - "Não calem o JN" e "Em defesa do DN" - que procuram alertar para o que está a acontecer nos dois títulos centenários.
O manifesto pelo JN recolheu já mais de quatro mil assinaturas e o do DN quase 1500. A Controlinveste anunciou a 15 de Janeiro o despedimento colectivo de 122 trabalhadores. A 05 de Fevereiro a administração do grupo rejeitou a suspensão do processo de despedimento colectivo exigida pelos trabalhadores.
Durante a reunião, os trabalhadores denunciaram a falta de informação por parte da empresa. O grupo de media comprometeu-se a fornecer aos trabalhadores a documentação, algo que já fez. No entanto, fonte dos trabalhadores disse hoje considerar a documentação entregue "insuficiente".
Na segunda-feira decorre uma segunda ronda de conversações entre representantes dos 122 trabalhadores despedidos e da Controlinveste.
Publico
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Mais despedimento colectivo em Janeiro
Número de trabalhadores a dispensar quase triplicou, passando de 489para 1414 funcionários; construção e têxteis são dos sectores mais afectados
00h30m
JOÃO PAULO MADEIRA
O número de trabalhadores abrangidos em despedimentos colectivos triplicou em Janeiro deste ano, face ao mês anterior. Têxteis e construção são dos sectores mais afectados pela redução de postos de trabalho.
Os dados foram obtidos pelo JN junto da Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT). No mês passado, entraram 87 processos de despedimento colectivo nos diferentes serviços do organismo, totalizando 1414 trabalhadores a despedir.
O número de funcionários a dispensar é quase três vezes superior ao que estava previsto dos processos abertos em Dezembro do ano passado. Esse mês já havia sido particularmente penalizante, com 489 pessoas a serem dispensadas através daquele mecanismo legal.
Os 1414 trabalhadores a quem foi comunicado, em Janeiro, que iriam ficar sem emprego, são cinco vezes mais do que a média mensal de 2008, ano em que 3318 pessoas foram alvo de despedimento colectivo.
Além do crescimento dos trabalhadores abrangidos por despedimentos colectivos, Janeiro revela também mudanças no perfil de empresas que iniciam os processos. Em todo o ano de 2008, a região Norte havia sido a mais castigada em termos de despedimentos colectivos, com o sector têxtil e de vestuário a liderar as dispensas, seguido da construção. Juntos, estes sectores eram responsáveis por um terço dos processos abertos nas regiões Norte e Centro.
Janeiro trouxe mudanças. No Norte continua a haver mais empresas a despedir, mas o número de trabalhadores dispensados em cada uma delas é tendencialmente menor do que no Sul. Nesta região, há menos processos mas envolvem mais funcionários. A construção passou a ser o sector com mais processos de despedimento colectivo: em 87 empresas, 18 tinham actividade naquela área, seguindo-se dez de têxteis (nove delas no Norte).
A suspensão temporária da actividade devido a situações de "crise empresarial", uma figura legal usada para fazer face à diminuição dos negócios das empresas, também conheceu um aumento expressivo em Janeiro deste ano. O que geralmente se designa como "lay-off" foi usado por 49 empresas no país, contra 21 no mês anterior. No âmbito daqueles processos, foram suspendidos os contratos de 2535 trabalhadores, contra 1105 em Dezembro de 2008. A grande maioria das sociedades a abrir estes processos estavam sediadas no Norte e tinham o fabrico de componentes automóveis como actividade.
Percorrendo a lista de processos de despedimento colectivo processados pela DGERT, desde Janeiro de 2008 até hoje, é possível verificar que os despedimentos colectivos não são exclusivos do sector lucrativo. Parte dos processos desencadeados tiveram origem no que se designa como economia social (instituições privadas cujo fim não é o lucro).
Foram os casos do Centro Paroquial e Social de Santo André, que despediu duas pessoas num total de 24, ou do Centro Social da Paróquia de Beiriz, na Póvoa de Varzim, que despediu três pessoas de total de 26 funcionários, ambos alegando motivos de mercado.
Estes processos de despedimentos em instituições de cuidados de crianças deverão estar relacionados com o fecho de centros de actividades de tempos livres (ATL) durante o ano passado, devido ao menor financiamento do Estado.
Jornal Noticias
Número de trabalhadores a dispensar quase triplicou, passando de 489para 1414 funcionários; construção e têxteis são dos sectores mais afectados
00h30m
JOÃO PAULO MADEIRA
O número de trabalhadores abrangidos em despedimentos colectivos triplicou em Janeiro deste ano, face ao mês anterior. Têxteis e construção são dos sectores mais afectados pela redução de postos de trabalho.
Os dados foram obtidos pelo JN junto da Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT). No mês passado, entraram 87 processos de despedimento colectivo nos diferentes serviços do organismo, totalizando 1414 trabalhadores a despedir.
O número de funcionários a dispensar é quase três vezes superior ao que estava previsto dos processos abertos em Dezembro do ano passado. Esse mês já havia sido particularmente penalizante, com 489 pessoas a serem dispensadas através daquele mecanismo legal.
Os 1414 trabalhadores a quem foi comunicado, em Janeiro, que iriam ficar sem emprego, são cinco vezes mais do que a média mensal de 2008, ano em que 3318 pessoas foram alvo de despedimento colectivo.
Além do crescimento dos trabalhadores abrangidos por despedimentos colectivos, Janeiro revela também mudanças no perfil de empresas que iniciam os processos. Em todo o ano de 2008, a região Norte havia sido a mais castigada em termos de despedimentos colectivos, com o sector têxtil e de vestuário a liderar as dispensas, seguido da construção. Juntos, estes sectores eram responsáveis por um terço dos processos abertos nas regiões Norte e Centro.
Janeiro trouxe mudanças. No Norte continua a haver mais empresas a despedir, mas o número de trabalhadores dispensados em cada uma delas é tendencialmente menor do que no Sul. Nesta região, há menos processos mas envolvem mais funcionários. A construção passou a ser o sector com mais processos de despedimento colectivo: em 87 empresas, 18 tinham actividade naquela área, seguindo-se dez de têxteis (nove delas no Norte).
A suspensão temporária da actividade devido a situações de "crise empresarial", uma figura legal usada para fazer face à diminuição dos negócios das empresas, também conheceu um aumento expressivo em Janeiro deste ano. O que geralmente se designa como "lay-off" foi usado por 49 empresas no país, contra 21 no mês anterior. No âmbito daqueles processos, foram suspendidos os contratos de 2535 trabalhadores, contra 1105 em Dezembro de 2008. A grande maioria das sociedades a abrir estes processos estavam sediadas no Norte e tinham o fabrico de componentes automóveis como actividade.
Percorrendo a lista de processos de despedimento colectivo processados pela DGERT, desde Janeiro de 2008 até hoje, é possível verificar que os despedimentos colectivos não são exclusivos do sector lucrativo. Parte dos processos desencadeados tiveram origem no que se designa como economia social (instituições privadas cujo fim não é o lucro).
Foram os casos do Centro Paroquial e Social de Santo André, que despediu duas pessoas num total de 24, ou do Centro Social da Paróquia de Beiriz, na Póvoa de Varzim, que despediu três pessoas de total de 26 funcionários, ambos alegando motivos de mercado.
Estes processos de despedimentos em instituições de cuidados de crianças deverão estar relacionados com o fecho de centros de actividades de tempos livres (ATL) durante o ano passado, devido ao menor financiamento do Estado.
Jornal Noticias
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Reestruturação da empresa produtora de fio de algodão
Têxtil Tsuzuki de Vila do Conde garante que não vai fazer despedimentos em massa
13.02.2009 - 17h30
Por Ângelo Teixeira Marques
O presidente da Câmara de Vila do Conde recebeu ontem a garantia da administração da têxtil Tsuzuki, que emprega 187 pessoas, de que o processo de “reestruturação” da empresa produtora de fio de algodão, não implicará despedimentos a curto prazo e que os 27 trabalhadores que foram mandados para casa, no regime de “lay-off”, regressarão em breve ao seu posto de trabalho.
“Um terço da produção vai para exportação e foi-me dito que não têm faltado clientes”, afirmou o autarca que apontou as “dificuldades de tesouraria” como uma consequência de quem tem de pagar a matéria-prima a pronto e só mais tarde é que recupera esse gasto.
Antes de proceder à visita de ontem de manhã à empresa localizada em Mindelo, Mário Almeida falou com o IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação) e com a Caixa Geral de Depósitos que é detentora de um crédito sobre a empresa desde que a mesma se instalou em Portugal. Na ocasião, os investidores japoneses recorreram ao crédito para, em 1991, formarem o património que hoje é visível: 29 mil metros quadrados de área coberta num terreno com 98 mil metros quadrados. Existe uma zona florestal a sul da parte fabril que “pode ter outra utilização”. “Poderá ser dedicada aos serviços ou virada para a restauração”, admitiu” Mário Almeida, que lembrou a qualidade da maquinaria da têxtil: “quando vieram equiparam-se com o melhor que há no mundo”.
A fábrica funciona 24 horas por dia e, soube Mário Almeida, “a curto prazo” vai prolongar a laboração para o fim-de-semana, “dentro de uma ou duas semanas”. “Para isso [a administração] vai fazer regressar 8 dos 23 trabalhadores que estão em ‘lay-off’ (estão inactivos por suspensão temporária do contrato, recebendo 30 por cento do salário pela empresa e 40 por cento por via da Segurança Social)”, adiantou o autarca.
Sobre o salário de Janeiro em atraso, “já pagaram metade e dentro de dias vão pagar outra parte”, disse o autarca no que foi secundado por António Barros, assessor da Tsuzuki para a imprensa. Este explicou que a reestruturação da firma passará pelo reforço de produção em “determinadas referências de fio onde a empresa é mais competitiva”, mas sem colocar em risco postos de trabalho já que “a linha de produção não se altera”. Todavia, admitiu que a empresa continua à espera “da resposta da Caixa Geral de Depósitos” para constituição de um “fundo de maneio” que aguente os cofres enquanto não chegam as receitas das vendas.
Na semana passada, a concelhia do PCP de Vila do Conde alertara para o facto da administração da têxtil estar a “aliciar a generalidade dos seus trabalhadores a acordarem na rescisão do respectivo contrato de trabalho, a troca da concessão do subsídio de desemprego e do pagamento de um montante equivalente a 10 por cento da totalidade dos seus direitos” . Os comunistas acusam a Câmara de Vila do Conde de “sem decoro, a exemplo do que já aconteceu com a Maconde não se furtar a emprestar a sua imagem a manobras que mais não constituem que um ‘espalhar de fumaça’, relativamente a situações que exigem total transparência e objectividade”
Jornal Publico
Têxtil Tsuzuki de Vila do Conde garante que não vai fazer despedimentos em massa
13.02.2009 - 17h30
Por Ângelo Teixeira Marques
O presidente da Câmara de Vila do Conde recebeu ontem a garantia da administração da têxtil Tsuzuki, que emprega 187 pessoas, de que o processo de “reestruturação” da empresa produtora de fio de algodão, não implicará despedimentos a curto prazo e que os 27 trabalhadores que foram mandados para casa, no regime de “lay-off”, regressarão em breve ao seu posto de trabalho.
“Um terço da produção vai para exportação e foi-me dito que não têm faltado clientes”, afirmou o autarca que apontou as “dificuldades de tesouraria” como uma consequência de quem tem de pagar a matéria-prima a pronto e só mais tarde é que recupera esse gasto.
Antes de proceder à visita de ontem de manhã à empresa localizada em Mindelo, Mário Almeida falou com o IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação) e com a Caixa Geral de Depósitos que é detentora de um crédito sobre a empresa desde que a mesma se instalou em Portugal. Na ocasião, os investidores japoneses recorreram ao crédito para, em 1991, formarem o património que hoje é visível: 29 mil metros quadrados de área coberta num terreno com 98 mil metros quadrados. Existe uma zona florestal a sul da parte fabril que “pode ter outra utilização”. “Poderá ser dedicada aos serviços ou virada para a restauração”, admitiu” Mário Almeida, que lembrou a qualidade da maquinaria da têxtil: “quando vieram equiparam-se com o melhor que há no mundo”.
A fábrica funciona 24 horas por dia e, soube Mário Almeida, “a curto prazo” vai prolongar a laboração para o fim-de-semana, “dentro de uma ou duas semanas”. “Para isso [a administração] vai fazer regressar 8 dos 23 trabalhadores que estão em ‘lay-off’ (estão inactivos por suspensão temporária do contrato, recebendo 30 por cento do salário pela empresa e 40 por cento por via da Segurança Social)”, adiantou o autarca.
Sobre o salário de Janeiro em atraso, “já pagaram metade e dentro de dias vão pagar outra parte”, disse o autarca no que foi secundado por António Barros, assessor da Tsuzuki para a imprensa. Este explicou que a reestruturação da firma passará pelo reforço de produção em “determinadas referências de fio onde a empresa é mais competitiva”, mas sem colocar em risco postos de trabalho já que “a linha de produção não se altera”. Todavia, admitiu que a empresa continua à espera “da resposta da Caixa Geral de Depósitos” para constituição de um “fundo de maneio” que aguente os cofres enquanto não chegam as receitas das vendas.
Na semana passada, a concelhia do PCP de Vila do Conde alertara para o facto da administração da têxtil estar a “aliciar a generalidade dos seus trabalhadores a acordarem na rescisão do respectivo contrato de trabalho, a troca da concessão do subsídio de desemprego e do pagamento de um montante equivalente a 10 por cento da totalidade dos seus direitos” . Os comunistas acusam a Câmara de Vila do Conde de “sem decoro, a exemplo do que já aconteceu com a Maconde não se furtar a emprestar a sua imagem a manobras que mais não constituem que um ‘espalhar de fumaça’, relativamente a situações que exigem total transparência e objectividade”
Jornal Publico
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009 | 19:09 Imprimir Enviar por Email
Dura: Trabalhadores esperam lay-off de 6 meses não avance
Os trabalhadores da fábrica Dura Automotives Portuguesa e o sindicato dos metalúrgicos mostraram-se hoje esperançados que a decisão da empresa em aplicar o lay-off não avance, após contactos com a Segurança Social e a Governadora Civil da Guarda.
Durante a tarde, entre as 14h00 e as 16h00 cerca de 100 dos 150 trabalhadores da fábrica concentraram-se em frente dos serviços distritais da Segurança Social e do Governo Civil, tendo uma comissão de trabalhadores sido recebida em ambas as instituições.
A atitude dos operários foi tomada após a direcção da fábrica ter anunciado que iria aplicar a medida de lay-off, a partir de 1 de Março, "por um período de seis meses, com redução de dois dias de trabalho para a produção e um dia para os restantes trabalhadores", como referiu fonte sindical.
Os trabalhadores também estão contra o facto de a direcção, que em Outubro de 2008 dispensou 21 operários, ter agora anunciado o possível despedimento de 14 dos actuais 39 contratados.
No final da acção de protesto, Adelino Nunes, elemento do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas e Metalomecânicas (STIMM), de Aveiro, Viseu, Guarda e Coimbra, disse que "não é possível dar garantias em como o processo [de lay-off não vai para a frente" mas assegurou que os trabalhadores têm "confiança" que tal não aconteça.
Referiu que a esperança no recuo da direcção da fábrica surge "tendo em conta a disponibilidade do director da Segurança Social da Guarda em interferir junto da Direcção-Geral das Relações de Trabalho para que se analise muito bem este processo e a disponibilidade da Governadora Civil em reunir com a direcção".
"Não estando o problema resolvido, está a fazer-se tudo para tentar resolver este problema dos trabalhadores", disse o sindicalista, no final da reunião com a Governadora Civil, Maria do Carmo Borges, que anunciou que tem agendada uma reunião com a direcção da fábrica para terça-feira, às 18h00.
Diário Digital / Lusa
Dura: Trabalhadores esperam lay-off de 6 meses não avance
Os trabalhadores da fábrica Dura Automotives Portuguesa e o sindicato dos metalúrgicos mostraram-se hoje esperançados que a decisão da empresa em aplicar o lay-off não avance, após contactos com a Segurança Social e a Governadora Civil da Guarda.
Durante a tarde, entre as 14h00 e as 16h00 cerca de 100 dos 150 trabalhadores da fábrica concentraram-se em frente dos serviços distritais da Segurança Social e do Governo Civil, tendo uma comissão de trabalhadores sido recebida em ambas as instituições.
A atitude dos operários foi tomada após a direcção da fábrica ter anunciado que iria aplicar a medida de lay-off, a partir de 1 de Março, "por um período de seis meses, com redução de dois dias de trabalho para a produção e um dia para os restantes trabalhadores", como referiu fonte sindical.
Os trabalhadores também estão contra o facto de a direcção, que em Outubro de 2008 dispensou 21 operários, ter agora anunciado o possível despedimento de 14 dos actuais 39 contratados.
No final da acção de protesto, Adelino Nunes, elemento do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas e Metalomecânicas (STIMM), de Aveiro, Viseu, Guarda e Coimbra, disse que "não é possível dar garantias em como o processo [de lay-off não vai para a frente" mas assegurou que os trabalhadores têm "confiança" que tal não aconteça.
Referiu que a esperança no recuo da direcção da fábrica surge "tendo em conta a disponibilidade do director da Segurança Social da Guarda em interferir junto da Direcção-Geral das Relações de Trabalho para que se analise muito bem este processo e a disponibilidade da Governadora Civil em reunir com a direcção".
"Não estando o problema resolvido, está a fazer-se tudo para tentar resolver este problema dos trabalhadores", disse o sindicalista, no final da reunião com a Governadora Civil, Maria do Carmo Borges, que anunciou que tem agendada uma reunião com a direcção da fábrica para terça-feira, às 18h00.
Diário Digital / Lusa
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Vieira da Silva admite
Governo obrigado a reforçar medidas em defesa do emprego
O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, admitiu hoje que a situação económica do país é mais negativa do que a esperada e vai obrigar ao reforço das medidas em defesa do emprego.
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Jornal de Negócios com Lusa
O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, admitiu hoje que a situação económica do país é mais negativa do que a esperada e vai obrigar ao reforço das medidas em defesa do emprego.
"Os meios que temos têm que ser mobilizados de forma mais intensa para fazer face à crise económica", disse o ministro à margem de uma reunião do Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Para Vieira da Silva, é necessário reagir aos dados sobre a economia portuguesa hoje divulgados, mas "tendo em conta que se trata de uma situação económica global".
O ministro defendeu que as medidas que o governo tem em curso em defesa do emprego têm de ser usadas com "mais intensidade".
"Não podemos permitir que esta crise mundial possa ferir de morte actividades económicas e sectores essenciais para a economia do país", disse.
A economia portuguesa teve a segunda maior contracção entre os países da Zona Euro, no quarto trimestre, face ao trimestre anterior, de acordo com os dados do Eurostat hoje divulgados.
Os números do gabinete de estatística europeu mostram que o conjunto da Zona Euro viu o seu Produto Interno Bruto (PIB) recuar 1,5 por cento no quarto trimestre de 2008, face ao terceiro trimestre.
Em Portugal, essa descida foi de 2,0 por cento, o segundo valor mais elevado no conjunto dos países do euro, só inferior à queda de 2,1 por cento da Alemanha. No conjunto da União Europeia, Portugal surge na terceira pior posição, atrás da Lituânia e da Alemanha. No entanto, dos 27 Estados-membros só existem ainda dados disponíveis para 15 países.
Jornal Negócios
Governo obrigado a reforçar medidas em defesa do emprego
O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, admitiu hoje que a situação económica do país é mais negativa do que a esperada e vai obrigar ao reforço das medidas em defesa do emprego.
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Jornal de Negócios com Lusa
O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, admitiu hoje que a situação económica do país é mais negativa do que a esperada e vai obrigar ao reforço das medidas em defesa do emprego.
"Os meios que temos têm que ser mobilizados de forma mais intensa para fazer face à crise económica", disse o ministro à margem de uma reunião do Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Para Vieira da Silva, é necessário reagir aos dados sobre a economia portuguesa hoje divulgados, mas "tendo em conta que se trata de uma situação económica global".
O ministro defendeu que as medidas que o governo tem em curso em defesa do emprego têm de ser usadas com "mais intensidade".
"Não podemos permitir que esta crise mundial possa ferir de morte actividades económicas e sectores essenciais para a economia do país", disse.
A economia portuguesa teve a segunda maior contracção entre os países da Zona Euro, no quarto trimestre, face ao trimestre anterior, de acordo com os dados do Eurostat hoje divulgados.
Os números do gabinete de estatística europeu mostram que o conjunto da Zona Euro viu o seu Produto Interno Bruto (PIB) recuar 1,5 por cento no quarto trimestre de 2008, face ao terceiro trimestre.
Em Portugal, essa descida foi de 2,0 por cento, o segundo valor mais elevado no conjunto dos países do euro, só inferior à queda de 2,1 por cento da Alemanha. No conjunto da União Europeia, Portugal surge na terceira pior posição, atrás da Lituânia e da Alemanha. No entanto, dos 27 Estados-membros só existem ainda dados disponíveis para 15 países.
Jornal Negócios
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Oito mil empresas ligadas à importação de carros usados em risco de fechar
A Associação Portuguesa de Importadores de Veículos (APIV) calcula que cerca de oito mil micro e pequenas empresas ligadas à importação de carros usados estão em risco de fechar.
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Miguel Prado
miguelprado@negocios.pt
A Associação Portuguesa de Importadores de Veículos (APIV) calcula que cerca de oito mil micro e pequenas empresas ligadas à importação de carros usados estão em risco de fechar.
"Desde o início do ano não fiz nenhuma importação". E nas mesmas seis semanas do ano passado? "Teria importado 20 a 30 carros", responde Pedro Soares. A sua empresa de importação de automóveis usados, localizada em Aveiro, já viveu melhores dias.
Criada há uma década, esta importadora tem um balão de oxigénio que não durará mais que três meses na actual estagnação. "É um ano para esquecer", assume Pedro Soares.
Este empresário explicou ao Negócios que em causa está uma dezena de empregos.
Jornal Negócios
A Associação Portuguesa de Importadores de Veículos (APIV) calcula que cerca de oito mil micro e pequenas empresas ligadas à importação de carros usados estão em risco de fechar.
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Miguel Prado
miguelprado@negocios.pt
A Associação Portuguesa de Importadores de Veículos (APIV) calcula que cerca de oito mil micro e pequenas empresas ligadas à importação de carros usados estão em risco de fechar.
"Desde o início do ano não fiz nenhuma importação". E nas mesmas seis semanas do ano passado? "Teria importado 20 a 30 carros", responde Pedro Soares. A sua empresa de importação de automóveis usados, localizada em Aveiro, já viveu melhores dias.
Criada há uma década, esta importadora tem um balão de oxigénio que não durará mais que três meses na actual estagnação. "É um ano para esquecer", assume Pedro Soares.
Este empresário explicou ao Negócios que em causa está uma dezena de empregos.
Jornal Negócios
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Mais de 12.700 pessoas tentam recuperar salários
O número de trabalhadores que têm de recorrer ao Fundo de Garantia Salarial (FGS) para recuperarem salários em atraso não pára de aumentar. Só no ano passado, 12.719 trabalhadores pediram a intervenção do fundo, mais 10,6% do que em 2007, um sinal de que há cada vez mais pessoas afectadas pela falência de empresas ou com pagamentos em atraso, devido à degradação da situação económica.
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Raquel Martins
raquelmartins@negocios.pt
O número de trabalhadores que têm de recorrer ao Fundo de Garantia Salarial (FGS) para recuperarem salários em atraso não pára de aumentar. Só no ano passado, 12.719 trabalhadores pediram a intervenção do fundo, mais 10,6% do que em 2007, um sinal de que há cada vez mais pessoas afectadas pela falência de empresas ou com pagamentos em atraso, devido à degradação da situação económica.
O relatório de Dezembro do FGS a que o Negócios teve acesso revela que uma parte significativa dos novos requerimentos provém da região Norte, principalmente dos distritos do Porto e de Braga. Já a principal razão que levou as pessoas a pedir o apoio do fundo foi a falência ou a insolvência das empresas. Na prática, os empregadores fecharam portas sem honrarem todos os seus compromissos para com os trabalhadores, tendo deixado salários em atraso e não pagando as indemnizações devidas, na sequência da cessação do contrato.
Jornal Negócios
O número de trabalhadores que têm de recorrer ao Fundo de Garantia Salarial (FGS) para recuperarem salários em atraso não pára de aumentar. Só no ano passado, 12.719 trabalhadores pediram a intervenção do fundo, mais 10,6% do que em 2007, um sinal de que há cada vez mais pessoas afectadas pela falência de empresas ou com pagamentos em atraso, devido à degradação da situação económica.
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Raquel Martins
raquelmartins@negocios.pt
O número de trabalhadores que têm de recorrer ao Fundo de Garantia Salarial (FGS) para recuperarem salários em atraso não pára de aumentar. Só no ano passado, 12.719 trabalhadores pediram a intervenção do fundo, mais 10,6% do que em 2007, um sinal de que há cada vez mais pessoas afectadas pela falência de empresas ou com pagamentos em atraso, devido à degradação da situação económica.
O relatório de Dezembro do FGS a que o Negócios teve acesso revela que uma parte significativa dos novos requerimentos provém da região Norte, principalmente dos distritos do Porto e de Braga. Já a principal razão que levou as pessoas a pedir o apoio do fundo foi a falência ou a insolvência das empresas. Na prática, os empregadores fecharam portas sem honrarem todos os seus compromissos para com os trabalhadores, tendo deixado salários em atraso e não pagando as indemnizações devidas, na sequência da cessação do contrato.
Jornal Negócios
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quarta-feira, 11 de Fevereiro de 2009 | 19:10 Imprimir Enviar por Email
AP-Amoníaco despede 152 trabalhadores
A empresa AP-Amoníaco de Portugal anunciou hoje o encerramento das secções produtivas de amoníaco e ureia na unidade fabril do Lavradio, Barreiro, com o despedimento de 152 trabalhadores.
«Esta decisão, que afectará um total de 152 colaboradores, deve-se à falta de competitividade, há muito revelada, agravada pela actual crise económica internacional, que torna definitivamente inviável a produção de amoníaco e ureia em Portugal«, refere a empresa em comunicado enviado à Lusa.
Na mesma unidade fabril vai manter-se a produção de ácido nítrico e de nitrato de amónio, para além da logística de amoníaco, com a empresa a garantir que a decisão tomada é a única que a «médio e longo prazo salvaguarda o futuro das restantes actividades e respectivos postos de trabalho«.
«O Conselho de Administração da AP informa que solicitou à Comissão de Trabalhadores o início do processo de discussão e avaliação dos múltiplos aspectos que uma decisão desta natureza implica«, acrescenta o documento.
O Conselho de Administração garante que irá conduzir todo o processo em diálogo com a Comissão de Trabalhadores e todos os colaboradores para «minimizar as consequências decorrentes da perda dos postos de trabalho«.
Diário Digital / Lusa
AP-Amoníaco despede 152 trabalhadores
A empresa AP-Amoníaco de Portugal anunciou hoje o encerramento das secções produtivas de amoníaco e ureia na unidade fabril do Lavradio, Barreiro, com o despedimento de 152 trabalhadores.
«Esta decisão, que afectará um total de 152 colaboradores, deve-se à falta de competitividade, há muito revelada, agravada pela actual crise económica internacional, que torna definitivamente inviável a produção de amoníaco e ureia em Portugal«, refere a empresa em comunicado enviado à Lusa.
Na mesma unidade fabril vai manter-se a produção de ácido nítrico e de nitrato de amónio, para além da logística de amoníaco, com a empresa a garantir que a decisão tomada é a única que a «médio e longo prazo salvaguarda o futuro das restantes actividades e respectivos postos de trabalho«.
«O Conselho de Administração da AP informa que solicitou à Comissão de Trabalhadores o início do processo de discussão e avaliação dos múltiplos aspectos que uma decisão desta natureza implica«, acrescenta o documento.
O Conselho de Administração garante que irá conduzir todo o processo em diálogo com a Comissão de Trabalhadores e todos os colaboradores para «minimizar as consequências decorrentes da perda dos postos de trabalho«.
Diário Digital / Lusa
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Antiga empresa de Sousa Cintra
Cervejeira de Jorge Armindo entra em processo de insolvência
A Drinkin entrou com um processo de insolvência mas o proprietário da cervejeira garantiu hoje à agência Lusa que "não deitou a toalha ao ringue" e que continua a acreditar que encontrará um parceiro para garantir o funcionamento da empresa.
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Jornal de Negócios com Lusa
A Drinkin entrou com um processo de insolvência mas o proprietário da cervejeira garantiu hoje à agência Lusa que "não deitou a toalha ao ringue" e que continua a acreditar que encontrará um parceiro para garantir o funcionamento da empresa.
Jorge Armindo disse à Lusa que os 115 funcionários da unidade que fabrica a cerveja Cintra, em Santarém, têm os salários em dia e que foi necessário avançar com o pedido de insolvência para evitar que a continuidade da empresa fosse posta em causa caso o processo partisse de um credor.
O empresário revelou que quase 90 por cento dos 82,9 milhões de euros de dívidas da Drinkin são para com o sistema financeiro, situação que se arrasta praticamente desde o início da constituição da empresa, pelo empresário Sousa Cintra, a quem a adquiriu em 2006.
Jorge Armindo afirmou que as dívidas a fornecedores rondam os 7,5 milhões de euros e que não existem dívidas ao Estado.
O empresário disse à Lusa que, tal como prevê o processo de insolvência, vai apresentar um plano de viabilização, dentro do prazo que for estabelecido pelo administrador judicial, assegurando que a administração da empresa se mantém em funções e que a cervejeira continua em laboração.
Afirmando que conhecia as dificuldades quando adquiriu a empresa - na altura já na perspectiva de a viabilizar -, Jorge Armindo assegurou que é sua intenção assumir "a função social de manter os trabalhadores com a máxima segurança".
"Isto é uma defesa, a empresa não está condenada", afirmou.
Há muito que o empresário procura um parceiro da mesma área de actividade, em Portugal ou no estrangeiro, para proceder a uma "reestruturação muito grande" da Drinkin, frisando que o problema não se resolve com injecção de capital.
A cervejeira de Santarém tem estado a produzir para marcas brancas de grandes superfícies e tem cedido as suas linhas de enchimento à Central de Cervejas e Unicer, sempre que estas o solicitam.
A "bipartição inequívoca" do mercado e as dificuldades que a marca teve, desde sempre, em se impor, por erros de estratégia que atribui ao seu fundador, criaram dificuldades que se têm vindo a agravar e que se sentem particularmente numa altura do ano em que o consumo de cerveja diminui.
Jorge Armindo sublinhou que a Drinkin representa uma "parte pequena" da sua actividade, centrada no capital de risco, frisando que no geral tem tido sucesso com as empresas em dificuldades que tem agarrado para salvar, confessando que ficará incomodado se, chegado ao fim do actual processo na Drinkin, tiver que ser "drástico". Joel Moita, delegado sindical na Drinkin, disse à agência Lusa que os trabalhadores estão apreensivos e "nada optimistas".
A informação sobre o pedido de insolvência e a apresentação de um plano de viabilidade foi comunicada aos trabalhadores na terça-feira à tarde.
"Quando o senhor Jorge Armindo pegou na empresa também tinha um plano de recuperação e hoje está como está. Deduzo que seja necessário um grande investimento", afirmou.
O Sindicato dos Profissionais das Indústria de Alimentação, Bebidas e Similares quer convocar um plenário de trabalhadores para o próximo dia 17, adiantou.
Jornal Negócios
Cervejeira de Jorge Armindo entra em processo de insolvência
A Drinkin entrou com um processo de insolvência mas o proprietário da cervejeira garantiu hoje à agência Lusa que "não deitou a toalha ao ringue" e que continua a acreditar que encontrará um parceiro para garantir o funcionamento da empresa.
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Jornal de Negócios com Lusa
A Drinkin entrou com um processo de insolvência mas o proprietário da cervejeira garantiu hoje à agência Lusa que "não deitou a toalha ao ringue" e que continua a acreditar que encontrará um parceiro para garantir o funcionamento da empresa.
Jorge Armindo disse à Lusa que os 115 funcionários da unidade que fabrica a cerveja Cintra, em Santarém, têm os salários em dia e que foi necessário avançar com o pedido de insolvência para evitar que a continuidade da empresa fosse posta em causa caso o processo partisse de um credor.
O empresário revelou que quase 90 por cento dos 82,9 milhões de euros de dívidas da Drinkin são para com o sistema financeiro, situação que se arrasta praticamente desde o início da constituição da empresa, pelo empresário Sousa Cintra, a quem a adquiriu em 2006.
Jorge Armindo afirmou que as dívidas a fornecedores rondam os 7,5 milhões de euros e que não existem dívidas ao Estado.
O empresário disse à Lusa que, tal como prevê o processo de insolvência, vai apresentar um plano de viabilização, dentro do prazo que for estabelecido pelo administrador judicial, assegurando que a administração da empresa se mantém em funções e que a cervejeira continua em laboração.
Afirmando que conhecia as dificuldades quando adquiriu a empresa - na altura já na perspectiva de a viabilizar -, Jorge Armindo assegurou que é sua intenção assumir "a função social de manter os trabalhadores com a máxima segurança".
"Isto é uma defesa, a empresa não está condenada", afirmou.
Há muito que o empresário procura um parceiro da mesma área de actividade, em Portugal ou no estrangeiro, para proceder a uma "reestruturação muito grande" da Drinkin, frisando que o problema não se resolve com injecção de capital.
A cervejeira de Santarém tem estado a produzir para marcas brancas de grandes superfícies e tem cedido as suas linhas de enchimento à Central de Cervejas e Unicer, sempre que estas o solicitam.
A "bipartição inequívoca" do mercado e as dificuldades que a marca teve, desde sempre, em se impor, por erros de estratégia que atribui ao seu fundador, criaram dificuldades que se têm vindo a agravar e que se sentem particularmente numa altura do ano em que o consumo de cerveja diminui.
Jorge Armindo sublinhou que a Drinkin representa uma "parte pequena" da sua actividade, centrada no capital de risco, frisando que no geral tem tido sucesso com as empresas em dificuldades que tem agarrado para salvar, confessando que ficará incomodado se, chegado ao fim do actual processo na Drinkin, tiver que ser "drástico". Joel Moita, delegado sindical na Drinkin, disse à agência Lusa que os trabalhadores estão apreensivos e "nada optimistas".
A informação sobre o pedido de insolvência e a apresentação de um plano de viabilidade foi comunicada aos trabalhadores na terça-feira à tarde.
"Quando o senhor Jorge Armindo pegou na empresa também tinha um plano de recuperação e hoje está como está. Deduzo que seja necessário um grande investimento", afirmou.
O Sindicato dos Profissionais das Indústria de Alimentação, Bebidas e Similares quer convocar um plenário de trabalhadores para o próximo dia 17, adiantou.
Jornal Negócios
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Trabalhadores alvo de despedimento colectivo dispararam 45% em 2008
Mais de 3.300 trabalhadores foram alvo de despedimentos colectivos em 2008, um número que ultrapassou em cerca de 45% o total de dispensados no conjunto de 2007.
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Jornal de Negócios com Lusa
Mais de 3.300 trabalhadores foram alvo de despedimentos colectivos em 2008, um número que ultrapassou em cerca de 45% o total de dispensados no conjunto de 2007.
De acordo com os dados fornecidos pela Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho à agência Lusa, de Janeiro a Dezembro foram dispensados, no Continente, ao abrigo de processos de despedimento colectivo, 3.318 pessoas, contra as 2.289 do conjunto de 2007.
Foram iniciados processos de despedimento colectivo em 211 empresas (contra 155 no total de 2007), que visavam o despedimento de 3.523 (contra 2.687 no total do ano anterior).
Ainda assim, as empresas conseguiram "segurar" 205 postos de trabalho em relação aos 3.523 estimados no início dos processos de despedimento colectivo.
A Yasaki Saltano, a Delphi e a Fujitsu foram algumas das empresas que em 2008 efectuaram despedimentos colectivos.
No processo de despedimento colectivo, a empresa entra com um pedido inicial junto do Ministério do Trabalho, manifestando a sua intenção e o número de trabalhadores abrangidos pela acção.
Segue-se uma fase de negociação entre a empresa, os representantes dos trabalhadores e os serviços do ministério, onde se tentam, nomeadamente, soluções de reconversão e negociações compensatórias.
Finalmente, a entidade empregadora comunica a decisão definitiva de despedimento e entrega um mapa final aos serviços do Ministério do Trabalho onde consta o número de trabalhadores efectivamente dispensados.
Entre a intenção de despedimento e a decisão definitiva há um período mínimo de 60 dias.
Por regiões, o Norte foi a região mais afectada, tal como em 2007, com 119 empresas a dispensar funcionários, por despedimento colectivo, num total de 1.957 trabalhadores, seguindo-se Lisboa e Vale do Tejo (823), Centro (684), Algarve (46) e Alentejo (28). Por tipo de empresas, os processos foram maioritariamente abertos por micro e pequenas empresas, que representaram 78 por cento dos casos.
As micro-empresas dispensaram 315 trabalhadores e as pequenas 892.
No entanto, foram as médias (1.001) e grandes empresas (1.110) que geraram o maior número de funcionários despedidos, por aquele tipo de processos.
No total de 2007, as micro empresas deram origem a 168 despedidos, das pequenas saíram 758 funcionários, das médias 737 e das grandes saíram 626 trabalhadores.
Jornal negócios
Mais de 3.300 trabalhadores foram alvo de despedimentos colectivos em 2008, um número que ultrapassou em cerca de 45% o total de dispensados no conjunto de 2007.
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Jornal de Negócios com Lusa
Mais de 3.300 trabalhadores foram alvo de despedimentos colectivos em 2008, um número que ultrapassou em cerca de 45% o total de dispensados no conjunto de 2007.
De acordo com os dados fornecidos pela Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho à agência Lusa, de Janeiro a Dezembro foram dispensados, no Continente, ao abrigo de processos de despedimento colectivo, 3.318 pessoas, contra as 2.289 do conjunto de 2007.
Foram iniciados processos de despedimento colectivo em 211 empresas (contra 155 no total de 2007), que visavam o despedimento de 3.523 (contra 2.687 no total do ano anterior).
Ainda assim, as empresas conseguiram "segurar" 205 postos de trabalho em relação aos 3.523 estimados no início dos processos de despedimento colectivo.
A Yasaki Saltano, a Delphi e a Fujitsu foram algumas das empresas que em 2008 efectuaram despedimentos colectivos.
No processo de despedimento colectivo, a empresa entra com um pedido inicial junto do Ministério do Trabalho, manifestando a sua intenção e o número de trabalhadores abrangidos pela acção.
Segue-se uma fase de negociação entre a empresa, os representantes dos trabalhadores e os serviços do ministério, onde se tentam, nomeadamente, soluções de reconversão e negociações compensatórias.
Finalmente, a entidade empregadora comunica a decisão definitiva de despedimento e entrega um mapa final aos serviços do Ministério do Trabalho onde consta o número de trabalhadores efectivamente dispensados.
Entre a intenção de despedimento e a decisão definitiva há um período mínimo de 60 dias.
Por regiões, o Norte foi a região mais afectada, tal como em 2007, com 119 empresas a dispensar funcionários, por despedimento colectivo, num total de 1.957 trabalhadores, seguindo-se Lisboa e Vale do Tejo (823), Centro (684), Algarve (46) e Alentejo (28). Por tipo de empresas, os processos foram maioritariamente abertos por micro e pequenas empresas, que representaram 78 por cento dos casos.
As micro-empresas dispensaram 315 trabalhadores e as pequenas 892.
No entanto, foram as médias (1.001) e grandes empresas (1.110) que geraram o maior número de funcionários despedidos, por aquele tipo de processos.
No total de 2007, as micro empresas deram origem a 168 despedidos, das pequenas saíram 758 funcionários, das médias 737 e das grandes saíram 626 trabalhadores.
Jornal negócios
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
GM considera "prematuro" dar detalhes sobre corte de empregos em Portugal
A General Motors (GM), que anunciou, no plano internacional, um corte de 10 mil postos de trabalho, considera que é prematuro avançar com mais detalhes neste momento sobre o impacto que esta medida terá no mercado português, onde a GM conta com 54 colaboradores.
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Miguel Prado
miguelprado@negocios.pt
A General Motors (GM), que anunciou, no plano internacional, um corte de 10 mil postos de trabalho, considera que “é prematuro avançar com mais detalhes neste momento” sobre o impacto que esta medida terá no mercado português, onde a GM conta com 54 colaboradores.
O porta-voz da GM em Portugal, Miguel Tomé, explicou ao Negócios que “esta redução variará consoante as regiões do globo e dependerá das dimensões das equipas, das necessidades e das condições de cada mercado”. O mesmo responsável esclareceu que as subsidiárias da GM têm até ao final do ano para implementar esta medida.
“É uma medida necessária face à queda abrupta do mercado automóvel”, lembrou ainda o director de comunicação da GM Portugal, que chegou a contar até 2006 com mais de 1.100 colaboradores, dado o peso da fábrica da GM na Azambuja. Após o encerramento desta unidade a GM ficou com uma estrutura próxima da centena de empregados com funções administrativas, entretanto reduzida a 54 pessoas.
O plano da GM prevê globalmente o corte de 10 mil empregos, de um total de 73 mil que o grupo tem. Só nos Estados Unidos da América serão eliminados 3.400 dos 29.500 postos de trabalho existentes. No mercado norte-americano haverá igualmente uma redução temporária dos salários.
Jornal negócios
A General Motors (GM), que anunciou, no plano internacional, um corte de 10 mil postos de trabalho, considera que é prematuro avançar com mais detalhes neste momento sobre o impacto que esta medida terá no mercado português, onde a GM conta com 54 colaboradores.
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Miguel Prado
miguelprado@negocios.pt
A General Motors (GM), que anunciou, no plano internacional, um corte de 10 mil postos de trabalho, considera que “é prematuro avançar com mais detalhes neste momento” sobre o impacto que esta medida terá no mercado português, onde a GM conta com 54 colaboradores.
O porta-voz da GM em Portugal, Miguel Tomé, explicou ao Negócios que “esta redução variará consoante as regiões do globo e dependerá das dimensões das equipas, das necessidades e das condições de cada mercado”. O mesmo responsável esclareceu que as subsidiárias da GM têm até ao final do ano para implementar esta medida.
“É uma medida necessária face à queda abrupta do mercado automóvel”, lembrou ainda o director de comunicação da GM Portugal, que chegou a contar até 2006 com mais de 1.100 colaboradores, dado o peso da fábrica da GM na Azambuja. Após o encerramento desta unidade a GM ficou com uma estrutura próxima da centena de empregados com funções administrativas, entretanto reduzida a 54 pessoas.
O plano da GM prevê globalmente o corte de 10 mil empregos, de um total de 73 mil que o grupo tem. Só nos Estados Unidos da América serão eliminados 3.400 dos 29.500 postos de trabalho existentes. No mercado norte-americano haverá igualmente uma redução temporária dos salários.
Jornal negócios
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Mercado de trabalho
Recurso ao lay-off mais que triplicou no ano passado
Cristina Oliveira Silva
10/02/09 00:05
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Collapse Comunidade
Partilhe: Medida ainda é pouco utilizada mas, a evolução dos números de 2008 já são um indício do aumento esperado para 2009.
Nos primeiros onze meses do ano passado, 932 trabalhadores do Continente foram afectados por processos de redução de horário ou suspensão de trabalho (lay-off). Os dados revelados pela Direcção-Geral do Emprego e das Relações do Trabalho (DGERT) parecem pouco expressivos mas, relativamente ao ano inteiro de 2007, o recurso a este instrumento mais do que triplicou (209%).
diário Economico
Recurso ao lay-off mais que triplicou no ano passado
Cristina Oliveira Silva
10/02/09 00:05
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Collapse Comunidade
Partilhe: Medida ainda é pouco utilizada mas, a evolução dos números de 2008 já são um indício do aumento esperado para 2009.
Nos primeiros onze meses do ano passado, 932 trabalhadores do Continente foram afectados por processos de redução de horário ou suspensão de trabalho (lay-off). Os dados revelados pela Direcção-Geral do Emprego e das Relações do Trabalho (DGERT) parecem pouco expressivos mas, relativamente ao ano inteiro de 2007, o recurso a este instrumento mais do que triplicou (209%).
diário Economico
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
segunda-feira, 9 de Fevereiro de 2009 | 15:46 Imprimir Enviar por Email
Desemprego: Portugal tem 6ª taxa mais alta na OCDE
Portugal, com um valor de 7,9% no fecho do ano passado, detém a sexta taxa de desemprego mais elevada entre as 30 economias que integram a Organização para a Cooperação Económica e o Desenvolvimento (OCDE).
De acordo com as estatísticas harmonizadas divulgadas esta segunda-feira pela organização internacional, a taxa de desemprego na região da OCDE subiu aos 6,8% em Dezembro de 2008, mais 0,2 pontos percentuais (p.p.) do que em Novembro e 1,1 p.p. face ao valor de um ano antes.
Nos países da zona euro, o desemprego subiu 0,1 face a Novembro, para os 8% (8,4% nos países da OCDE pertencentes à área de integração monetária). Nesta classificação, destaque para a Espanha, que lidera o desemprego entre os 30 países considerados, com 14,4%, mais do dobro face à media de toda a região da OCDE.
No caso de Portugal, a taxa de Dezembro compara em mais uma décima com o valor de Novembro, embora ficando abaixo dos 8,1% contabilizados na média de 2007. Os países com desemprego superior a Portugal são a Espanha, Eslováquia (9,4%), Hungria 8,5%, Irlanda (8,2%) e a França (8,1%).
De acordo com as estatísticas disponíveis na OCDE (dados para a Turquia não estão disponíveis), o único país que registou decréscimo no indicador foi a Holanda, onde o desemprego baixou de 2,8 para 2,7% entre Novembro e Dezembro
Lusa
Desemprego: Portugal tem 6ª taxa mais alta na OCDE
Portugal, com um valor de 7,9% no fecho do ano passado, detém a sexta taxa de desemprego mais elevada entre as 30 economias que integram a Organização para a Cooperação Económica e o Desenvolvimento (OCDE).
De acordo com as estatísticas harmonizadas divulgadas esta segunda-feira pela organização internacional, a taxa de desemprego na região da OCDE subiu aos 6,8% em Dezembro de 2008, mais 0,2 pontos percentuais (p.p.) do que em Novembro e 1,1 p.p. face ao valor de um ano antes.
Nos países da zona euro, o desemprego subiu 0,1 face a Novembro, para os 8% (8,4% nos países da OCDE pertencentes à área de integração monetária). Nesta classificação, destaque para a Espanha, que lidera o desemprego entre os 30 países considerados, com 14,4%, mais do dobro face à media de toda a região da OCDE.
No caso de Portugal, a taxa de Dezembro compara em mais uma décima com o valor de Novembro, embora ficando abaixo dos 8,1% contabilizados na média de 2007. Os países com desemprego superior a Portugal são a Espanha, Eslováquia (9,4%), Hungria 8,5%, Irlanda (8,2%) e a França (8,1%).
De acordo com as estatísticas disponíveis na OCDE (dados para a Turquia não estão disponíveis), o único país que registou decréscimo no indicador foi a Holanda, onde o desemprego baixou de 2,8 para 2,7% entre Novembro e Dezembro
Lusa
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
segunda-feira, 9 de Fevereiro de 2009 | 14:40 Imprimir Enviar por Email
Trabalhadores da Carfer encontram fábrica fechada a cadeado
Os 160 trabalhadores da fábrica de malhas "Carfer", em Esposende, cumprem hoje o horário laboral na rua, já que a administração fechou os portões da empresa a cadeado, na sequência do anúncio de insolvência feito na sexta-feira.
"De acordo com a comunicação realizada pela administração a 6 de Fevereiro, e face à apresentação em tribunal da empresa à insolvência, informamos que todos os trabalhadores estão dispensados de se apresentarem no seu posto de trabalho, por tempo indeterminado", lê-se num comunicado distribuído, ao início da manhã, pelos operários que estavam concentrados à porta da fábrica.
Segundo Manuel Sousa, do Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes, o administrador financeiro daquela fábrica, do grupo Quinta & Costa, comunicou sexta-feira aos operários "para não se apresentarem mais ao trabalho", porque a fábrica iria fechar.
No entanto, os trabalhadores prometem continuar a cumprir o horário laboral à porta da fábrica, uma vez que a insolvência apenas lhes foi comunicada "de boca" e "não houve qualquer despedimento formal", justificou o dirigente sindical.
diário digital/Lusa
Trabalhadores da Carfer encontram fábrica fechada a cadeado
Os 160 trabalhadores da fábrica de malhas "Carfer", em Esposende, cumprem hoje o horário laboral na rua, já que a administração fechou os portões da empresa a cadeado, na sequência do anúncio de insolvência feito na sexta-feira.
"De acordo com a comunicação realizada pela administração a 6 de Fevereiro, e face à apresentação em tribunal da empresa à insolvência, informamos que todos os trabalhadores estão dispensados de se apresentarem no seu posto de trabalho, por tempo indeterminado", lê-se num comunicado distribuído, ao início da manhã, pelos operários que estavam concentrados à porta da fábrica.
Segundo Manuel Sousa, do Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes, o administrador financeiro daquela fábrica, do grupo Quinta & Costa, comunicou sexta-feira aos operários "para não se apresentarem mais ao trabalho", porque a fábrica iria fechar.
No entanto, os trabalhadores prometem continuar a cumprir o horário laboral à porta da fábrica, uma vez que a insolvência apenas lhes foi comunicada "de boca" e "não houve qualquer despedimento formal", justificou o dirigente sindical.
diário digital/Lusa
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
1,2 milhões de pessoas já têm seguro de crédito
MARIA JOÃO ESPADINHA
Crise. O receio de ficar sem trabalho está a aumentar a subscrição de seguros de protecção de crédito, que têm crescido 20% ao ano. A dificuldade em pagar as prestações está também a aumentar os pedidos de ajuda - só em Janeiro, a Deco foi contactada por mais de mil famílias em dificuldades
Accionamento do seguro subiu 30% na Tranquilidade
O medo de ficar desempregado está a fazer aumentar o número de pessoas que subscreve seguros de protecção ao crédito, que pagam a prestação da casa ou de um empréstimo durante algum tempo. Actualmente, 1,2 milhões de portugueses têm um seguro deste tipo, segundo dados da Genworth Financial, empresa responsável por este tipo de seguros junto dos bancos. E, só no caso da Tranquilidade, o número de pessoas que têm esta protecção e que a accionaram, no último ano, subiu 30%.
"O aumento da taxa de desemprego tem aumentado a necessidade dos portugueses em assegurar a sua estabilidade financeira familiar, pelo que se tem verificado um crescimento acentuado na aquisição do seguro de protecção ao crédito", explicou ao DN Luís Marques, director-geral da Genworth Financial.
Apesar de não revelar dados de quantas pessoas tiveram necessidade de accionar esta protecção, a Genworth Financial avança que a subscrição destes seguros tem crescido na "ordem dos 20%" ao ano nos últimos três, sendo a perda do posto de trabalho a principal preocupação. "Num estudo que realizámos em Abril de 2008, 50% dos portugueses definiam o desemprego como a principal ameaça ao cumprimento das suas obrigações financeiras. Essa consciência tem vindo a reflectir-se no aumento da activação deste seguro, em particular no crédito hipotecário", explica o responsável.
Das seguradoras contactadas pelo DN, a Tranquilidade foi a única que disponibilizou dados sobre o accionamento destes seguros. Fonte da seguradora revela que houve, em 2008, um aumento de 30% do número de pessoas que precisaram desta protecção para pagar os seus empréstimos - cerca de 100 pessoas no total do ano.
Dúvidas
Segundo a Associação Portuguesa de Defesa do Consumidor (Deco), as dúvidas em relação a estes seguros são muitas. "Há pessoas que estão convictas que têm cobertura de desemprego e de doença, que pretendem accionar o seguro, mas que depois a situação não se enquadra", explica Natália Nunes, jurista do Gabinete de Apoio ao Sobreendividamento da DECO.
Tal acontece porque este tipo de seguros só podem ser accionados em caso de desemprego involuntário e não cobre "contratos a prazo ou rescisões amigáveis". Há ainda pessoas que desconhecem ter estas protecções. "A maior parte das famílias que tem entre três a 10 créditos, muitas vezes têm um seguro deste tipo associado. Muitas vezes as pessoas desconhecem que têm esta protecção", salienta Natália Nunes.
A dificuldade em pagar os crédito cresce cada vez mais. Segundo a Genworth Financial, os seguros de protecção de crédito são, em dois terços dos clientes, associados a créditos pessoais. "Este tem vindo a apresentar índices cada vez mais elevados de incumprimento e é dos que mais tem reunido a preocupação dos portugueses", diz Luís Marques.
Sapo.pt
MARIA JOÃO ESPADINHA
Crise. O receio de ficar sem trabalho está a aumentar a subscrição de seguros de protecção de crédito, que têm crescido 20% ao ano. A dificuldade em pagar as prestações está também a aumentar os pedidos de ajuda - só em Janeiro, a Deco foi contactada por mais de mil famílias em dificuldades
Accionamento do seguro subiu 30% na Tranquilidade
O medo de ficar desempregado está a fazer aumentar o número de pessoas que subscreve seguros de protecção ao crédito, que pagam a prestação da casa ou de um empréstimo durante algum tempo. Actualmente, 1,2 milhões de portugueses têm um seguro deste tipo, segundo dados da Genworth Financial, empresa responsável por este tipo de seguros junto dos bancos. E, só no caso da Tranquilidade, o número de pessoas que têm esta protecção e que a accionaram, no último ano, subiu 30%.
"O aumento da taxa de desemprego tem aumentado a necessidade dos portugueses em assegurar a sua estabilidade financeira familiar, pelo que se tem verificado um crescimento acentuado na aquisição do seguro de protecção ao crédito", explicou ao DN Luís Marques, director-geral da Genworth Financial.
Apesar de não revelar dados de quantas pessoas tiveram necessidade de accionar esta protecção, a Genworth Financial avança que a subscrição destes seguros tem crescido na "ordem dos 20%" ao ano nos últimos três, sendo a perda do posto de trabalho a principal preocupação. "Num estudo que realizámos em Abril de 2008, 50% dos portugueses definiam o desemprego como a principal ameaça ao cumprimento das suas obrigações financeiras. Essa consciência tem vindo a reflectir-se no aumento da activação deste seguro, em particular no crédito hipotecário", explica o responsável.
Das seguradoras contactadas pelo DN, a Tranquilidade foi a única que disponibilizou dados sobre o accionamento destes seguros. Fonte da seguradora revela que houve, em 2008, um aumento de 30% do número de pessoas que precisaram desta protecção para pagar os seus empréstimos - cerca de 100 pessoas no total do ano.
Dúvidas
Segundo a Associação Portuguesa de Defesa do Consumidor (Deco), as dúvidas em relação a estes seguros são muitas. "Há pessoas que estão convictas que têm cobertura de desemprego e de doença, que pretendem accionar o seguro, mas que depois a situação não se enquadra", explica Natália Nunes, jurista do Gabinete de Apoio ao Sobreendividamento da DECO.
Tal acontece porque este tipo de seguros só podem ser accionados em caso de desemprego involuntário e não cobre "contratos a prazo ou rescisões amigáveis". Há ainda pessoas que desconhecem ter estas protecções. "A maior parte das famílias que tem entre três a 10 créditos, muitas vezes têm um seguro deste tipo associado. Muitas vezes as pessoas desconhecem que têm esta protecção", salienta Natália Nunes.
A dificuldade em pagar os crédito cresce cada vez mais. Segundo a Genworth Financial, os seguros de protecção de crédito são, em dois terços dos clientes, associados a créditos pessoais. "Este tem vindo a apresentar índices cada vez mais elevados de incumprimento e é dos que mais tem reunido a preocupação dos portugueses", diz Luís Marques.
Sapo.pt
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Cortiça: Trabalhadores em vigília exigem intervenção do Governo para combater despedimentos
07 de Fevereiro de 2009, 21:41
Santa Maria da Feira, 07 Fev (Lusa) - Trabalhadores da cortiça exigiram hoje uma intervenção por parte do Governo para combater a crise no sector, que colocou no desemprego quase 300 pessoas desde o início do ano.
"Reclamamos apoios do Estado para proteger o emprego, atribuídos com critério, transparência, controlo e conhecimento dos trabalhadores, através do sindicato", afirmou à agência Lusa o coordenador do Sindicato dos Operários Corticeiros do Norte (SOCN), Alírio Martins.
O dirigente sindical sublinhou que "as empresas que invoquem falsamente a crise para se descartarem dos trabalhadores - revelando um egoísmo e insensibilidade chocantes - serão denunciadas".
Alírio Martins falava às portas da Associação Portuguesa de Cortiça (APCOR), em Santa Maria de Lamas, no concelho de Santa Maria da Feira, onde se realizou hoje uma vigília em defesa dos postos de trabalho.
A vigília foi motivada pelo anúncio, na passada semana, do despedimento de 195 trabalhadores das unidades de rolhas e aglomerados compósitos da Corticeira Amorim.
Além do despedimento na Corticeira Amorim - líder mundial do sector -, o SOCN também se manifesta "muito preocupado" com a situação que se vive nas empresas Vinocor e Subercor, que já declararam insolvência.
Os 153 trabalhadores destas duas unidades - pertencentes ao grupo Suberus, de Mozelos, Santa Maria da Feira - iniciaram dia 21 de Janeiro uma greve por tempo indeterminado em defesa do pagamento do salário de Dezembro e do subsídio de Natal
"O sector ainda é fruto de grandes lucros e de acumulação de fortunas colossais, fundamentalmente à custa do esforço dos trabalhadores corticeiros, dos baixos salários e da discriminação", acrescentou Alírio Martins.
EYD.
Lusa/Fim
07 de Fevereiro de 2009, 21:41
Santa Maria da Feira, 07 Fev (Lusa) - Trabalhadores da cortiça exigiram hoje uma intervenção por parte do Governo para combater a crise no sector, que colocou no desemprego quase 300 pessoas desde o início do ano.
"Reclamamos apoios do Estado para proteger o emprego, atribuídos com critério, transparência, controlo e conhecimento dos trabalhadores, através do sindicato", afirmou à agência Lusa o coordenador do Sindicato dos Operários Corticeiros do Norte (SOCN), Alírio Martins.
O dirigente sindical sublinhou que "as empresas que invoquem falsamente a crise para se descartarem dos trabalhadores - revelando um egoísmo e insensibilidade chocantes - serão denunciadas".
Alírio Martins falava às portas da Associação Portuguesa de Cortiça (APCOR), em Santa Maria de Lamas, no concelho de Santa Maria da Feira, onde se realizou hoje uma vigília em defesa dos postos de trabalho.
A vigília foi motivada pelo anúncio, na passada semana, do despedimento de 195 trabalhadores das unidades de rolhas e aglomerados compósitos da Corticeira Amorim.
Além do despedimento na Corticeira Amorim - líder mundial do sector -, o SOCN também se manifesta "muito preocupado" com a situação que se vive nas empresas Vinocor e Subercor, que já declararam insolvência.
Os 153 trabalhadores destas duas unidades - pertencentes ao grupo Suberus, de Mozelos, Santa Maria da Feira - iniciaram dia 21 de Janeiro uma greve por tempo indeterminado em defesa do pagamento do salário de Dezembro e do subsídio de Natal
"O sector ainda é fruto de grandes lucros e de acumulação de fortunas colossais, fundamentalmente à custa do esforço dos trabalhadores corticeiros, dos baixos salários e da discriminação", acrescentou Alírio Martins.
EYD.
Lusa/Fim
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
sábado, 7 de Fevereiro de 2009 | 16:35 Imprimir Enviar por Email
Esposende: Fábrica têxtil «Carfer» anuncia insolvência
A fábrica de malhas «Carfer», de Esposende, anunciou sexta-feira o seu encerramento, mas os 160 trabalhadores vão apresentar-se segunda-feira ao serviço, porque não houve qualquer despedimento formal, informou hoje fonte sindical.
Segundo Manuel Sousa, do Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes, o administrador financeiro daquela fábrica, do grupo Quinta & Costa, comunicou sexta-feira aos operários «para não se apresentarem mais ao trabalho», porque a fábrica iria fechar.
«Reunimos em plenário nesse mesmo dia e decidimos que os trabalhadores se apresentarão normalmente ao serviço na segunda-feira, porque não houve qualquer despedimento formal, nem qualquer carta, nem qualquer documento para o desemprego», acrescentou Manuel Sousa.
«Para todos os efeitos legais, os trabalhadores são funcionários da fábrica e, como tal, vão apresentar-se ao trabalho. A partir daí, logo se verá o que acontecerá», disse ainda.
O administrador financeiro da fábrica terá anunciado que segunda-feira daria entrada no Tribunal de Esposende o pedido de insolvência da mesma.
De acordo com Manuel Sousa, aquela fábrica já teve 400 trabalhadores, um número que tem vindo a baixar progressivamente, nos últimos anos.
Economia
Subsecções: UE | Mundo
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sábado, 7 de Fevereiro de 2009 | 16:35 Imprimir Enviar por Email
Esposende: Fábrica têxtil «Carfer» anuncia insolvência
(continuação)
Em 2008, a fábrica «nunca pagou» os salários dentro dos prazos legalmente fixados.
Os trabalhadores tinham convocado uma greve para segunda-feira, para exigir o pagamento dos salários de Janeiro, mas esses salários foram pagos na sexta-feira, antes do anúncio do fecho da fábrica.
Com mais de 40 anos, a «Carfer» sempre trabalhou para a exportação, sendo Alemanha, Espanha, França e Itália os seus mercados efectivos em 2007.
Diário Digital / Lusa
Esposende: Fábrica têxtil «Carfer» anuncia insolvência
A fábrica de malhas «Carfer», de Esposende, anunciou sexta-feira o seu encerramento, mas os 160 trabalhadores vão apresentar-se segunda-feira ao serviço, porque não houve qualquer despedimento formal, informou hoje fonte sindical.
Segundo Manuel Sousa, do Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes, o administrador financeiro daquela fábrica, do grupo Quinta & Costa, comunicou sexta-feira aos operários «para não se apresentarem mais ao trabalho», porque a fábrica iria fechar.
«Reunimos em plenário nesse mesmo dia e decidimos que os trabalhadores se apresentarão normalmente ao serviço na segunda-feira, porque não houve qualquer despedimento formal, nem qualquer carta, nem qualquer documento para o desemprego», acrescentou Manuel Sousa.
«Para todos os efeitos legais, os trabalhadores são funcionários da fábrica e, como tal, vão apresentar-se ao trabalho. A partir daí, logo se verá o que acontecerá», disse ainda.
O administrador financeiro da fábrica terá anunciado que segunda-feira daria entrada no Tribunal de Esposende o pedido de insolvência da mesma.
De acordo com Manuel Sousa, aquela fábrica já teve 400 trabalhadores, um número que tem vindo a baixar progressivamente, nos últimos anos.
Economia
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sábado, 7 de Fevereiro de 2009 | 16:35 Imprimir Enviar por Email
Esposende: Fábrica têxtil «Carfer» anuncia insolvência
(continuação)
Em 2008, a fábrica «nunca pagou» os salários dentro dos prazos legalmente fixados.
Os trabalhadores tinham convocado uma greve para segunda-feira, para exigir o pagamento dos salários de Janeiro, mas esses salários foram pagos na sexta-feira, antes do anúncio do fecho da fábrica.
Com mais de 40 anos, a «Carfer» sempre trabalhou para a exportação, sendo Alemanha, Espanha, França e Itália os seus mercados efectivos em 2007.
Diário Digital / Lusa
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Retail Park na Via Norte vai criar 2300 empregos
Investimento de 40 milhões implica desafectar 13 mil metros quadrados de REN
03h11m
INÊS SCHRECK
A empresa Estradas de Portugal já deu luz verde ao traçado viário apresentado pelo promotor do Matosinhos Retail Park.
A proposta prevê alterações ao traçado e perfil da EN13 que, naquela zona de ligação à EN14, não conheceu mudanças significativas desde a sua construção no início da década de 1960. O projecto propõe o alargamento para quatro faixas de rodagem (actualmente são três)e a incorporação do troço de inversão de marcha numa rotunda desnivelada sob a futura plataforma da EN13. Esta rotunda permitirá a inversão nos dois sentidos e o acesso ao retail park. "A opção de ligação do estacionamento à EN13, em detrimento da EN14, embora exija a desafectação da área de REN, é, quanto a nós, a única possível, uma vez que a hipótese alternativa (acesso directo à EN14) seria impossível de concretizar, dado o seu carácter de via estruturante nacional de grande tráfego", pode ler-se na informação da Direcção Municipal da Administração do Território. O traçado proposto prevê faixas de rodagem de entrada e saída do retail park, autónomas e independentes da EN13 para evitar congestionamentos.
Vai nascer mais uma grande superfície em Matosinhos. Desta vez será um retail park, a construir em frente à estalagem da Via Norte. É um investimento de 40 milhões de euros que promete gerar 2300 empregos directos e indirectos.
Em tempo de crise, a aposta do promotor Pedrasim - Empreendimentos imobiliários Lda, salta à vista. O projecto está "praticamente pronto a ser licenciado", garantiu, ao JN, o presidente da Câmara de Matosinhos. Falta, no entanto, concluir a avaliação de impacte ambiental. O processo está dependente de "luz verde" da Câmara e da Assembleia Municipal para desafectar uma parcela de terreno classificada como Reserva Ecológica Nacional (REN).
Em causa estão cerca de 13200 metros quadrados para a implantação dos acessos ao futuro "Matosinhos Retail Park". A decisão terá, depois, de ser comunicada à Comissão de Coordenação da Região Norte. "O que está previsto para essa zona é uma via de cinco metros de largura que ligará o estacionamento do retail park à Via Norte", explicou Guilherme Pinto. A Câmara decide depois de amanhã, em reunião privada, se a exlusão daquela parcela de REN, na freguesia de Leça do Balio, deve ser considerada de "relevante interesse público municipal".
Para fundamentar a proposta, a que o JN teve acesso, os serviços municipais basearam-se no facto da Estradas de Portugal já ter aprovado as alterações ao traçado e perfil da EN13, apresentadas pelo promotor (ler caixa ao lado).
Por outro lado, pediram um parecer à Divisão da Promoção da Economia Local que, "considerando a actual conjuntura económica e internacional", sugere classificar o projecto de relevante interesse público municipal.
Como pode ler-se na proposta, o parecer do chefe da Divisão da Promoção da Economia Local considera que o "retail park é um conceito empresarial com vantagens em relação aos centros comerciais tradicionais". E explica que "ao beneficiarem de custos de construção menores e de uma gestão em condomínio, os operadores terão um menor custo de exploração, o que irá reflectir-se no custo dos produtos praticados junto do consumidor".
Por outro lado, lembra que o projecto é inovador no concelho e que beneficia de uma localização privilegiada. Realça ainda a criação de 2300 empregos, dos quais 1800 directos e 500 indirectos. O responsável vai mais longe e aconselha a Câmara a acordar com o promotor "que metade dos postos de trabalho directos criados sejam para residentes em Matosinhos". Mas Guilherme Pinto não vai aceitar a sugestão. "Acabarão por ser muitos matosinhenses a beneficiar dos empregos, mas não podemos impor isso", referiu.
O autarca vai "acarinhar o projecto, como outros que gerem postos de trabalhos" em Matosinhos, até porque, no final de 2008, a curva do desemprego no concelho inverteu a tendência. "Nos últimos três anos, o número de desempregados diminuiu de 9800 para 6800. Mas em Novembro e Dezembro registaram-se 200 novos desempregados", reconheceu Guilherme Pinto.
Jornal Negócios
Investimento de 40 milhões implica desafectar 13 mil metros quadrados de REN
03h11m
INÊS SCHRECK
A empresa Estradas de Portugal já deu luz verde ao traçado viário apresentado pelo promotor do Matosinhos Retail Park.
A proposta prevê alterações ao traçado e perfil da EN13 que, naquela zona de ligação à EN14, não conheceu mudanças significativas desde a sua construção no início da década de 1960. O projecto propõe o alargamento para quatro faixas de rodagem (actualmente são três)e a incorporação do troço de inversão de marcha numa rotunda desnivelada sob a futura plataforma da EN13. Esta rotunda permitirá a inversão nos dois sentidos e o acesso ao retail park. "A opção de ligação do estacionamento à EN13, em detrimento da EN14, embora exija a desafectação da área de REN, é, quanto a nós, a única possível, uma vez que a hipótese alternativa (acesso directo à EN14) seria impossível de concretizar, dado o seu carácter de via estruturante nacional de grande tráfego", pode ler-se na informação da Direcção Municipal da Administração do Território. O traçado proposto prevê faixas de rodagem de entrada e saída do retail park, autónomas e independentes da EN13 para evitar congestionamentos.
Vai nascer mais uma grande superfície em Matosinhos. Desta vez será um retail park, a construir em frente à estalagem da Via Norte. É um investimento de 40 milhões de euros que promete gerar 2300 empregos directos e indirectos.
Em tempo de crise, a aposta do promotor Pedrasim - Empreendimentos imobiliários Lda, salta à vista. O projecto está "praticamente pronto a ser licenciado", garantiu, ao JN, o presidente da Câmara de Matosinhos. Falta, no entanto, concluir a avaliação de impacte ambiental. O processo está dependente de "luz verde" da Câmara e da Assembleia Municipal para desafectar uma parcela de terreno classificada como Reserva Ecológica Nacional (REN).
Em causa estão cerca de 13200 metros quadrados para a implantação dos acessos ao futuro "Matosinhos Retail Park". A decisão terá, depois, de ser comunicada à Comissão de Coordenação da Região Norte. "O que está previsto para essa zona é uma via de cinco metros de largura que ligará o estacionamento do retail park à Via Norte", explicou Guilherme Pinto. A Câmara decide depois de amanhã, em reunião privada, se a exlusão daquela parcela de REN, na freguesia de Leça do Balio, deve ser considerada de "relevante interesse público municipal".
Para fundamentar a proposta, a que o JN teve acesso, os serviços municipais basearam-se no facto da Estradas de Portugal já ter aprovado as alterações ao traçado e perfil da EN13, apresentadas pelo promotor (ler caixa ao lado).
Por outro lado, pediram um parecer à Divisão da Promoção da Economia Local que, "considerando a actual conjuntura económica e internacional", sugere classificar o projecto de relevante interesse público municipal.
Como pode ler-se na proposta, o parecer do chefe da Divisão da Promoção da Economia Local considera que o "retail park é um conceito empresarial com vantagens em relação aos centros comerciais tradicionais". E explica que "ao beneficiarem de custos de construção menores e de uma gestão em condomínio, os operadores terão um menor custo de exploração, o que irá reflectir-se no custo dos produtos praticados junto do consumidor".
Por outro lado, lembra que o projecto é inovador no concelho e que beneficia de uma localização privilegiada. Realça ainda a criação de 2300 empregos, dos quais 1800 directos e 500 indirectos. O responsável vai mais longe e aconselha a Câmara a acordar com o promotor "que metade dos postos de trabalho directos criados sejam para residentes em Matosinhos". Mas Guilherme Pinto não vai aceitar a sugestão. "Acabarão por ser muitos matosinhenses a beneficiar dos empregos, mas não podemos impor isso", referiu.
O autarca vai "acarinhar o projecto, como outros que gerem postos de trabalhos" em Matosinhos, até porque, no final de 2008, a curva do desemprego no concelho inverteu a tendência. "Nos últimos três anos, o número de desempregados diminuiu de 9800 para 6800. Mas em Novembro e Dezembro registaram-se 200 novos desempregados", reconheceu Guilherme Pinto.
Jornal Negócios
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Organtex
Vestiu selecções mundiais, chegou a facturar 100 milhões e está agora insolvente
A discretíssima Organtex, de Matosinhos, foi declarada insolvente. Com um modelo de negócio em tempos considerado de sucesso, chegou a vestir um terço das selecções do Mundial de Futebol de 2002 e facturar perto de 100 milhões de euros.
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Rui Neves
ruineves@negocios.pt
A discretíssima Organtex, de Matosinhos, foi declarada insolvente. Com um modelo de negócio em tempos considerado de sucesso, chegou a vestir um terço das selecções do Mundial de Futebol de 2002 e facturar perto de 100 milhões de euros.
Sem confecção própria, recorria à subcontratação de fábricas de vestuário. Apresentava-se como uma empresa dedicada ao agenciamento, fornecimento e controlo de qualidade de artigos de vestuário, trabalhando para empresas multinacionais de renome, como a Nike e a Adidas, que comercializam marcas próprias.
Em 2005, instalou-se em Xangai e passou a recorrer à subcontratação de fábricas de vestuário na China. Antes, em 2002, foi a responsável pela produção, ao serviço da Adidas e da Nike, das camisolas de nove das 32 selecções que participaram no Campeonato Mundial de Futebol na Coreia/Japão, incluindo a de Portugal.
Chegou também a equipar outras selecções, noutros mundiais de futebol, assim como atletas olímpicos e clubes profissionais de futebol, quer nacionais quer internacionais, como foram os casos, entre outros, do FC Porto, Benfica, Real Madrid, Barcelona, Newcastle e Arsenal. Nessa altura, tinha como parceiras umas quatro dezenas de confecções do Norte de Portugal.
Este era o seu modelo de negócio. Um caso de sucesso e bastante elogiado, nos meios empresariais e governamentais. Chegou a facturar quase 100 milhões de euros, tendo fechado o exercício de 2007 com vendas de 56 milhões de euros e um prejuízo de 447 mil euros. A Organtex está agora em estado de insolvência.
Jornal Negócios
Vestiu selecções mundiais, chegou a facturar 100 milhões e está agora insolvente
A discretíssima Organtex, de Matosinhos, foi declarada insolvente. Com um modelo de negócio em tempos considerado de sucesso, chegou a vestir um terço das selecções do Mundial de Futebol de 2002 e facturar perto de 100 milhões de euros.
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Rui Neves
ruineves@negocios.pt
A discretíssima Organtex, de Matosinhos, foi declarada insolvente. Com um modelo de negócio em tempos considerado de sucesso, chegou a vestir um terço das selecções do Mundial de Futebol de 2002 e facturar perto de 100 milhões de euros.
Sem confecção própria, recorria à subcontratação de fábricas de vestuário. Apresentava-se como uma empresa dedicada ao agenciamento, fornecimento e controlo de qualidade de artigos de vestuário, trabalhando para empresas multinacionais de renome, como a Nike e a Adidas, que comercializam marcas próprias.
Em 2005, instalou-se em Xangai e passou a recorrer à subcontratação de fábricas de vestuário na China. Antes, em 2002, foi a responsável pela produção, ao serviço da Adidas e da Nike, das camisolas de nove das 32 selecções que participaram no Campeonato Mundial de Futebol na Coreia/Japão, incluindo a de Portugal.
Chegou também a equipar outras selecções, noutros mundiais de futebol, assim como atletas olímpicos e clubes profissionais de futebol, quer nacionais quer internacionais, como foram os casos, entre outros, do FC Porto, Benfica, Real Madrid, Barcelona, Newcastle e Arsenal. Nessa altura, tinha como parceiras umas quatro dezenas de confecções do Norte de Portugal.
Este era o seu modelo de negócio. Um caso de sucesso e bastante elogiado, nos meios empresariais e governamentais. Chegou a facturar quase 100 milhões de euros, tendo fechado o exercício de 2007 com vendas de 56 milhões de euros e um prejuízo de 447 mil euros. A Organtex está agora em estado de insolvência.
Jornal Negócios
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Reparação automóvel e indústria alimentar investem
Novos postos de trabalho em tempos de crise
2009/02/06 08:18Redacção / CPSAAAA
Apesar da incerteza, tempo não é para marcar passo
A crise que se faz sentir à escala global tem arrastado milhares de empresas para a falência, o que têm feito o desemprego subir. Mas, nas últimas horas, foram anunciados 150 postos de trabalho em três sectores distintos, avança a TSF.
Reparação automóvel, indústria alimentar e transformação de papel são os sectores de onde vêm os exemplos de investimento em tempo de crise.
Plano do Governo apaga 57 mil desempregados
Governo lança 400 unidades de apoio a desempregados
A Midas, uma cadeia de oficinas de automóveis anuncia para este ano a abertura de mais sete estabelecimentos que vão dar emprego a 40 pessoas. Deste investimento, a companhia espera obter um retorno de 2,5 milhões de euros.
A administração diz que o segredo é a eficiência e rapidez do serviço contra a lógica do «logo se vê quando fica pronto» das oficinas mais pequenas.
Empresa investe 25 milhões e aumenta postos de trabalho
Já em Viana, a Suavecel, vai abrir este ano uma segunda fábrica de transformação de papel. O investimento é de 25 milhões de euros e vai criar 50 postos de trabalho. A empresa, que faz lenços de papel, guardanapos, toalhas e papel higiénico também vai apostar no mercado galego, instalando uma unidade em Pontevedra.
Quem também não tem medo da crise é a Nestlé que em Março arranca com o funcionamento de uma nova fabrica que está a ser instalada em Coruche e que, ao todo, vai dar emprego a 50 funcionários.
Segundo o director-geral da multinacional no nosso país, o gigante do sector alimentar acredita que apesar da incerteza, o tempo não é para marcar passo.
IOL
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2009/02/06 08:18Redacção / CPSAAAA
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Já em Viana, a Suavecel, vai abrir este ano uma segunda fábrica de transformação de papel. O investimento é de 25 milhões de euros e vai criar 50 postos de trabalho. A empresa, que faz lenços de papel, guardanapos, toalhas e papel higiénico também vai apostar no mercado galego, instalando uma unidade em Pontevedra.
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IOL
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