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Caldeirão da Bolsa

Plano Obama “vai ser caro, arriscado e demorado”

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Açor3 » 12/2/2009 9:17

Propostas das duas câmaras harmonizadas
Congresso americano chega a acordo para aprovação do pacote de estímulo económico
11.02.2009 - 20h13 Rita Siza, Washington
Os senadores e congressistas americanos reunidos em conferência chegaram a um acordo de compromisso para a aprovação do “Plano de Recuperação e Reinvestimento” na economia, e deverão avançar já amanhã para uma votação final, a tempo do Presidente Barack Obama assinar a legislação antes do feriado do Dia dos Presidentes.

“Conseguimos ultrapassar as nossas diferenças e acreditamos que temos os votos necessários [para aprovar o plano]”, anunciou o líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid ao início da tarde.

A proposta definitiva que o Congresso vai apresentar ao Presidente Barack Obama tem um valor total de 789 mil milhões de dólares, ligeiramente abaixo do tecto de 800 mil milhões de dólares reclamados pela Administração. Segundo foi anunciado, 35 por cento do dinheiro será gasto com cortes e benefícios fiscais para as famílias e as empresas, e 65 por cento destina-se a projectos de infraestruturas, educação ou saúde e ainda ao financiamento extraordinário dos programas de apoio a desempregados ou assistência social a cargo dos estados.

A conferência de líderes tinha como tarefa reconciliar as duas versões do pacote de estímulo económico aprovadas pelo Senado e Câmara de Representantes, e que não só tinham valores distintos como distribuíam o dinheiro segundo diferentes prioridades. Numa verdadeira maratona negocial, que durou toda a noite e madrugada de terça-feira, as duas bancadas políticas do Congresso aceitaram fazer concessões às suas posições de princípio de forma a encontrar uma solução de consenso.

Assim, os democratas aceitaram mais cortes na despesa, enquanto os republicanos concordaram em manter a ênfase do programa no investimento (em detrimento dos cortes fiscais). Os créditos fiscais que a Administração queria que fossem de 1000 dólares por agregado familiar ou 500 dólares por contribuinte acabaram por ser fixados em 800 dólares e 400 dólares, respectivamente.

“O compromisso que estabelecemos prevê a criação de mais postos de trabalho do que a versão da lei do Senado e custa muito menos dinheiro do que a proposta original da Câmara de Representantes”, referiu Harry Reid.

Desde o início da semana, o Presidente Barack Obama tem viajado por diferentes partes do país para explicar directamente às populações o âmbito e os objectivos do seu plano de recuperação económica. De acordo com a Casa Branca, o pacote permitirá proteger ou criar três a quatro milhões de novos postos de trabalho.

Obama esteve em Springfield, na Virgínia, a visitar o estaleiro de uma nova via rápida cuja construção parou por falta de financiamento. O governador daquele estado, Tim Kaine, garantiu que o projecto seria concretizado com os fundos disponíveis no “Plano de Recuperação e Reinvestimento”. Pelo seu lado, Obama informou que o presidente da Caterpillar, a maior companhia americana de equipamento de construção, lhe disse que a empresa estaria em condições de voltar a contratar alguns dos 20 mil trabalhadores despedidos este mês se o pacote de estímulo avançasse.



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por Açor3 » 11/2/2009 17:25

Merrill pagou bónus elevados antes de ser comprada pelo Bank of America


11/02/2009


Os quatro maiores beneficiários de bónus da Merrill Lynch receberam um bolo total de 121 milhões de dólares justamente antes de a casa de investimento ter sido adquirida pelo Bank of America, segundo o Procurador-Geral de Nova Iorque, Andrew Cuomo.

Ao todo, a Merrill atribuiu “secreta e prematuramente” 2,5 mil milhões em bónus, com a “aparente cumplicidade” do Bank of America, afirmou Cuomo numa carta enviada ontem ao presidente da comissão dos serviços financeiros da Câmara dos Representantes, Barney Frank, e revelada pela Bloomberg.

Cuomo tem estado a analisar até que ponto é que a Merrill infringiu leis do mercado accionista quando atribuiu aqueles bónus.

“Uma questão perturbadora que deve ser respondida é saber se a Merrill Lynch e o Bank of America definiram um entendimento para a entrega dos bónus de forma a obrigar os contribuintes a pagarem por eles através do acordo de financiamento com o governo”, salientou Cuomo, citado pela Bloomberg.

Aquele responsável declarou que vai pedir esclarecimentos aos executivos de topo dos dois bancos sobre esta questão. Além disso, adiantou que também vai solicitar o testemunho de outros colaboradores das duas entidades financeiras.

Recorde-se que John Thain, que presidia à Merrill Lynch quando esta foi comprada há pouco mais de um mês pelo Bank of America, aceitou sair do banco em finais de Janeiro.




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por Açor3 » 11/2/2009 16:25

Deepo

Obrigado. :wink: Um abraço.
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por deepo » 11/2/2009 12:31

:clap: :clap: :clap:

Açor, Nice Avatar.
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por Açor3 » 11/2/2009 10:14

Com o apoio de três elementos da bancada republicana
Senado norte-americano aprovou plano de estímulo à economia
10.02.2009 - 18h15 Rita Siza, Washington
O Senado dos Estados Unidos aprovou o “Plano de Recuperação e Reinvestimento” na economia norte-americana defendido pela Casa Branca, garantindo a sobrevivêndia da lei que o Presidente Barack Obama tem vindo a considerar urgente e fundamental para ultrapassar a recessão em que o país está mergulhado.

Numa votação dividida em termos partidários, a maioritária bancada democrata votou a favor da proposta, enquanto a republicana votou contra — com a excepção das senadoras Susan Collins e Olimpia Snowe, do Maine e do senador Arlen Specter, da Pensilvânia, que garantiram a maioria de 61 votos necessária para fazer passar a lei.

A proposta aprovada pelo Senado ascende aos 838 mil milhões de dólares, e tem uma maior componente de cortes fiscais do que a versão que passou na Câmara de Representantes, cujo enfoque centra-se sobretudo no investimento público.

O Presidente Barack Obama reclamou a acção urgente dos legisladores para a aprovação de legislação que permita injectar pelo menos 800 mil milhões de dólares na economia. A Casa Branca defende uma série de cortes fiscais para as famílias de classe média e ainda investimentos nas áreas da educação, saúde, energia e infraestruturas.

A proposta de lei entra agora na fase da conferência, durante a qual as duas câmaras do Congresso têm de reconciliar as suas propostas. Obama continua a querer assinar a legislação até ao feriado do Dia dos Presidentes, a 16 de Fevereiro.


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por deepo » 10/2/2009 23:29

Oh meus amigos... peço-vos imensa desculpa.

Só é pena ele não colocar um avatar "diferente" em cada msg dele :!:

Vejam bem... Seriam um ror de avatares diferentes neste post. :wink:

Mas no que concerne às notícias. Se forem demasiadas e continuamente da mesma fonte, neste caso o Açor3, um destes dias (dou) damos connosco a lê-las por lê-las, correndo o risco de desvalorizá-las...

Como dizia a outra senhora:

-O que é demais... é moléstia. Seja lá o que for.
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por Branc0 » 10/2/2009 22:51

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por tiagopt2 » 10/2/2009 22:39

tugatuga111 Escreveu: ainda por cima com aquele excelente avatar! :mrgreen: :mrgreen:


Confesso que não sou grande apreciador de notícias, mas os melhores avatares que por aí andam são sempre os do Açor :mrgreen:
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por tugatuga111 » 10/2/2009 22:36

deepo Escreveu:Açor3,

Desculpa estar a questionar-te (e -me) mas... trabalhas para algum grupo de agências noticiosas ?

:?

Se calhar é pra baralhar o pessoal com excesso de informação para ele , talvez, se dispersar... :mrgreen:


Deepo deixa o Açor fazer o excelente trabalho que está a fazer :wink: , ainda por cima com aquele excelente avatar! :mrgreen: :mrgreen:
 
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por tugatuga111 » 10/2/2009 22:34

Está o timoteo :mrgreen: a falar na cnbc...
 
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por deepo » 10/2/2009 22:24

Açor3,

Desculpa estar a questionar-te (e -me) mas... trabalhas para algum grupo de agências noticiosas ?

:?

Se calhar é pra baralhar o pessoal com excesso de informação para ele , talvez, se dispersar... :mrgreen:
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por Açor3 » 10/2/2009 21:20

EUA
O plano Obama explicado em quatro pontos
Eudora Ribeiro
10/02/09 19:21


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O documento sublinha que ter acesso aos recursos do Governo não é um direiro, é um privilégio.
Collapse Comunidade
Partilhe: A administração Obama revelou hoje os contornos do seu programa para estabilizar o sector financeiro. Veja aqui os quatro pontos fundamentais do plano para reanimar a maior economia do mundo.

O novo plano do Tesouro norte-americano para salvar os bancos do país tem quatro pontos fundamentais:

1. Ajuda aos bancos

Para estabilizar o sistema financeiro e recuperar a confiança nos mercados, os reguladores vão definir critérios comuns para ajudar a limpar os balanços dos bancos e fortalecer os seus rácios de capital.

Os reguladores também vão, pela primeira vez na história, fazer simulações de risco para garantir que os maiores bancos do país conseguem sobreviver em caso de agravamento da recessão.

O plano prevê ainda novas injecções de liquidez nos bancos que precisem de capital para continuarem a emprestar dinheiro às famílias e às empresas, desde que estes consigam atrair capital privado.

2. Mercado de crédito

Para estimular os empréstimos a consumidores e empresas, o Tesouro e a Reserva Federal (Fed) estão a criar uma nova linha de crédito de até um bilião de dólares. O objectivo é fazer descer os juros dos empréstimos para os clientes responsáveis e dinamizar o mercado de crédito.

3. "Activos tóxicos"

Para voltar a pôr o sistema financeiro a funcionar, o Tesouro e a Fed também vão criar um Fundo de Investimento Público-Privado que irá disponibilizar capital a investidores privados para comprarem "activos tóxicos" dos bancos.

Isto permitirá às instituições financeiras limpar os seus balanços contabilísticos, ao mesmo tempo que possibilita aos investidores privados definir preços para activos que anteriormente não valiam nada.

4. Mercado imobiliário

Para conter a crise do sector imobiliário e permitir que as pessoas mantenham as suas casas, o Tesouro, em conjunto com a Fed, vai criar uma bolsa de 50 mil milhões de dólares. Esta quantia será usada para descer as prestações mensais pagas pelos norte-americanos. Fed e Tesouro também vão definir novas regras para os empréstimos.

O Plano de Estabilidade Financeira de Obama vai exigir ainda que todas as instituições que recebam ajudas federais participem nos planos do Governo contra a crise do sector imobiliário.

O mesmo documento sublinha que ter acesso aos recursos do Governo é um privilégio, não é um direito, e acarreta novas condições e responsabilidades.

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por Açor3 » 10/2/2009 19:06

Senado dos EUA aprova pacote de estímulo à economia
O Senado norte-americano aprovou o pacote de estímulo à economia, no valor de 838 mil milhões de dólares, abrindo caminho para negociações com a Câmara dos Representantes relativamente a um programa de compromisso que os legisladores disseram querer apresentar rapidamente ao presidente Barack Obama.

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O Senado norte-americano aprovou o pacote de estímulo à economia, no valor de 838 mil milhões de dólares, abrindo caminho para negociações com a Câmara dos Representantes relativamente a um programa de compromisso que os legisladores disseram querer apresentar rapidamente ao presidente Barack Obama.

O Senado aprovou hoje a medida, por 61-37 votos, referiu a Bloomberg. Este programa visa destinar 293 mil milhões de dólares a reduções de impostos e mais de meio bilião de dólares a investimentos que os legisladores consideram muito importantes para evitar que a economia mergulhe ainda mais na recessão.


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por Açor3 » 10/2/2009 18:34

Diz Timothy Geithner
Fundos para activos tóxicos e crédito podem chegar a dois biliões de dólares nos EUA (act.)
O secretário norte-americano do Tesouro, Timothy Geithner, afirmou que o governo vai providenciar fundos para uma nova tentativa de combater os activos tóxicos da banca, podendo essa iniciativa ascender a um bilião de dólares. Além disso, prevê que o financiamento a novos empréstimos aos consumidores e empresas possa atingir igualmente esse montante, o que, a acontecer, totalizará dois biliões de dólares em ajudas.

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


O secretário norte-americano do Tesouro, Timothy Geithner, afirmou que o governo vai providenciar fundos para uma nova tentativa de combater os activos tóxicos da banca, podendo essa iniciativa ascender a um bilião de dólares. Além disso, prevê que o financiamento a novos empréstimos aos consumidores e empresas possa atingir igualmente esse montante, o que, a acontecer, totalizará dois biliões de dólares em ajudas.

“Estamos a explorar um leque de diferentes estruturas para este programa e vamos tentar obter ‘input’ por parte dos participantes de mercado e do público à medida que o formos delineando”, declarou Geithner hoje em Washington, citado pela Bloomberg.

“Consideramos que este programa (de compra de activos tóxicos) poderá, em última instância, chegar a um bilião de dólares em capacidade de financiamento, mas pretendemos arrancar com ele numa escala de 500 mil milhões de dólares e expandi-lo com base naquilo que for funcionando”, acrescentou o secretário do Tesouro no dia em que o plano Obama de relançamento da economia foi apresentado. Com efeito, a ideia é criar um fundo de investimento público-privado, com uma capacidade inicial de 500 mil milhões de dólares, podendo esse valor duplicar consoante as necessidades.

Aquele responsável salientou ainda que, sem recurso ao crédito, as economias não podem crescer em pleno potencial. “Os mercados do crédito, essenciais para as pequenas empresas e para os consumidores, não estão a funcionar. Os custos dos empréstimos subiram drasticamente para os governos locais, para os estudantes que tentam pagar as suas propinas da universidade e para as empresas, grandes e pequenas”, disse Geithner, que considera esta situação uma das causadoras dos cortes de postos de trabalho anunciados por muitas empresas e que colocaram a taxa de desemprego dos EUA em Dezembro no nível mais alto dos últimos 16 anos.

“Em vez de catalizar a recuperação, o sistema financeiro está a trabalhar contra a recuperação. E, ao mesmo tempo, a recessão está a pressionar ainda mais os bancos. Esta é uma dinâmica perigosa e temos de a travar. É imprescindível que cada americano compreenda que a luta pelo relançamento económico deve ser travada em duas frentes. Temos de impulsionar a criação de empregos e o investimento privado, sendo necessário que se flexibilize de novo o crédito para as empresas e famílias”.

Mais um bilião para o crédito

Na opinião de Geithner, sem uma retoma do crédito, a recessão será ainda mais profunda e duradoura, “provocando maiores danos às famílias e empresas de todo o país”. Nesse âmbito, o secretário do Tesouro está a trabalhar estreitamente com a Fed para financiar até um máximo de um bilião de dólares em novos empréstimos para os consumidores e empresas.

Além da compra dos activos tóxicos e desta ajuda ao relançamento do crédito, o Departamento do Tesouro tem uma terceira componente na sua estratégia: avaliação da situação do sistema bancário, que será acompanhada de uma segunda ronda de injecção de capital. Estes novos investimentos na banca, sob a forma de títulos preferenciais convertíveis, serão colocados num Fundo Fiduciário, acrescentou Geithner, citado pela Bloomberg.


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por Açor3 » 10/2/2009 18:17

Diz Timothy Geithner
Fundos para activos tóxicos e crédito podem chegar a dois biliões de dólares nos EUA (act.)
O secretário norte-americano do Tesouro, Timothy Geithner, afirmou que o governo vai providenciar fundos para uma nova tentativa de combater os activos tóxicos da banca, podendo essa iniciativa ascender a um bilião de dólares. Além disso, prevê que o financiamento a novos empréstimos aos consumidores e empresas possa atingir igualmente esse montante, o que, a acontecer, totalizará dois biliões de dólares em ajudas.

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O secretário norte-americano do Tesouro, Timothy Geithner, afirmou que o governo vai providenciar fundos para uma nova tentativa de combater os activos tóxicos da banca, podendo essa iniciativa ascender a um bilião de dólares. Além disso, prevê que o financiamento a novos empréstimos aos consumidores e empresas possa atingir igualmente esse montante, o que, a acontecer, totalizará dois biliões de dólares em ajudas.

“Estamos a explorar um leque de diferentes estruturas para este programa e vamos tentar obter ‘input’ por parte dos participantes de mercado e do público à medida que o formos delineando”, declarou Geithner hoje em Washington, citado pela Bloomberg.

“Consideramos que este programa (de compra de activos tóxicos) poderá, em última instância, chegar a um bilião de dólares em capacidade de financiamento, mas pretendemos arrancar com ele numa escala de 500 mil milhões de dólares e expandi-lo com base naquilo que for funcionando”, acrescentou o secretário do Tesouro no dia em que o plano Obama de relançamento da economia foi apresentado. Com efeito, a ideia é criar um fundo de investimento público-privado, com uma capacidade inicial de 500 mil milhões de dólares, podendo esse valor duplicar consoante as necessidades.

Aquele responsável salientou ainda que, sem recurso ao crédito, as economias não podem crescer em pleno potencial. “Os mercados do crédito, essenciais para as pequenas empresas e para os consumidores, não estão a funcionar. Os custos dos empréstimos subiram drasticamente para os governos locais, para os estudantes que tentam pagar as suas propinas da universidade e para as empresas, grandes e pequenas”, disse Geithner, que considera esta situação uma das causadoras dos cortes de postos de trabalho anunciados por muitas empresas e que colocaram a taxa de desemprego dos EUA em Dezembro no nível mais alto dos últimos 16 anos.

“Em vez de catalizar a recuperação, o sistema financeiro está a trabalhar contra a recuperação. E, ao mesmo tempo, a recessão está a pressionar ainda mais os bancos. Esta é uma dinâmica perigosa e temos de a travar. É imprescindível que cada americano compreenda que a luta pelo relançamento económico deve ser travada em duas frentes. Temos de impulsionar a criação de empregos e o investimento privado, sendo necessário que se flexibilize de novo o crédito para as empresas e famílias”.

Mais um bilião para o crédito

Na opinião de Geithner, sem uma retoma do crédito, a recessão será ainda mais profunda e duradoura, “provocando maiores danos às famílias e empresas de todo o país”. Nesse âmbito, o secretário do Tesouro está a trabalhar estreitamente com a Fed para financiar até um máximo de um bilião de dólares em novos empréstimos para os consumidores e empresas.

Além da compra dos activos tóxicos e desta ajuda ao relançamento do crédito, o Departamento do Tesouro tem uma terceira componente na sua estratégia: avaliação da situação do sistema bancário, que será acompanhada de uma segunda ronda de injecção de capital. Estes novos investimentos na banca, sob a forma de títulos preferenciais convertíveis, serão colocados num Fundo Fiduciário, acrescentou Geithner, citado pela Bloomberg.


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por Açor3 » 10/2/2009 18:14

terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009 | 17:05 Imprimir Enviar por Email

EUA vão comprar 500.000 milhões de dólares em activos tóxicos


A administração norte-americana vai comprar 500 mil milhões de dólares em activos tóxicos dos bancos, revelou esta terça-feira o secretário do Tesouro, Timothy Geithner.
Geithner considerou que o programa verá «toda a força do governo dos EUA para fortalecer o sustema financeiro e colocar a economia de volta nos eixos».

O fundo de investimento público-privado começará com um montante de 500 mil milhões de dólares e «com o potencial de aumentar até um bilião de dólares», acrescentou Geithner.



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por Açor3 » 10/2/2009 18:11

Bolsas dos EUA caem 3% após declarações de Timothy Geithner
As bolsas norte-americanas acentuaram as perdas, depois do secretário do Tesouro do país, Timothy Geithner ter dito que ainda não decidiu qual a melhor medida para reavivar o sistema financeiro. O Dow Jones perdia 3,39%, o Nasdaq deslizava 2,91% e o S&P500 caía 3,57%.

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Ana Filipa Rego
arego@negocios.pt


As bolsas norte-americanas acentuaram as perdas, depois do secretário do Tesouro do país, Timothy Geithner, ter dito que ainda não decidiu qual a melhor medida para reavivar o sistema financeiro. O Dow Jones perdia 3,39%, o Nasdaq deslizava 2,91% e o S&P500 caía 3,57%.

O índice industrial (Dow Jones) negociava nos 7.990,59 pontos, o tecnológico (Nasdaq) nos 1.545,28 pontos e o S&P500 nos 838,81 pontos.

“Estamos a explorar um intervalo de diferentes estruturas para este programa” para salvar os bancos, afirmou hoje Timothy Geithner.

Estas declarações que, assinalam alguma indefinição no rumo do plano de ajuda aos bancos. Por isso, o sector financeiro era o que mais penalizava as bolsas.

Quer o Bank of América quer o JP Morgan perdiam mais de 5% e o Citigroup afundava mesmo mais de 10% para os 3,53 dólares.

Também a Google e a Cisco deslizavam 3,85% para os 364,20 dólares e 4,15% para os 16,15 dólares, respectivamente.



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por Açor3 » 10/2/2009 18:03

Bolsa
Wall Street abre em queda com alerta de Obama
Eudora Ribeiro
10/02/09 14:40


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O índice S&P 500 pode interromper um ciclo de quatro valorizações consecutivas.
Collapse Comunidade
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GM corta 10 mil empregos 13:44
As bolsas norte-americanas abriram negativas, depois do presidente Barack Obama ter dito hoje que a economia do país enfrenta uma “tremenda crise”.

O índice industrial Dow Jones perdia 0,83%, enquanto o tecnológico Nasdaq cedia 0,78%. Já o índice S&P 500 perdia 0,89%, indicando que pode interromper um ciclo de quatro sessões de ganhos consecutivas.

"Ainda não vimos os piores dados económicos", disse Keith Wirtz, gestor na Fifth Third Bancorp, à Bloomberg. "Até que vejamos que as coisas deixaram de piorar, vai ser difícil que a situação no mercado melhore", acrescentou.

Os títulos da Boeing lideram as quedas do Dow Jones, a perderem 3,34%. Também o sector financeiro segue negativo. O Bank of America deslizava mais de 2%.

Hoje espera-se que o Senado vote o plano da administração Obama para estimular a economia. Ontem, as acções das empresas vendedoras de produtos de consumo cotadas no índice S&P 500 registaram as maiores quedas de sempre, com os receios de que o plano não seja suficiente para tirar o país da recessão.



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Plano Obama “vai ser caro, arriscado e demorado”

por Açor3 » 10/2/2009 18:00

Timothy Geithner
Plano Obama “vai ser caro, arriscado e demorado”
Eudora Ribeiro
10/02/09 15:15


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Timothy Geithner sublinha que as economias não podem crescer sem crédito.
Collapse Comunidade
Partilhe: O secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, considera que a estratégia da administração Obama para combater a crise é “compreensiva”, mas alerta que há riscos envolvidos.

"O sistema financeiro está a trabalhar contra a recuperação e é esta dinâmica perigosa que temos de mudar", diz Geithner num excerto do seu discurso de hoje em Washington.

"Sem crédito, as economias não podem crescer e, neste momento, há partes fulcrais do nosso sistema financeiro que estão afectadas", acrescentou.

O responsável pelo Tesouro norte-americano foi um dos que alertou para a necessidade de um novo ‘round' de injecções de capital nos bancos do país e de uma iniciativa, em colaboração com os investidores privados, para limpar os activos tóxicos dos balanços dos bancos. No entanto, Geithner alerta que apesar de necessário, o plano do Governo "vai ser caro, arriscado e demorado".

Duas frentes de combate: emprego e crédito

O plano da administração Obama foi concebido para contribuir com 1,5 biliões de dólares para estimular o crédito, de acordo com fontes próximas, citadas pela Bloomberg.

O secretário do Tesouro sublinha que "é essencial que todos os norte-americanos compreendam que a batalha pela recuperação económica tem de ser travada em duas frentes. Precisamos simultaneamente de estimular a criação de emprego e o investimento privado, e garantir que o crédito chega novamente a empresas e famílias".



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