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Caldeirão da Bolsa

Internet, um espaço de navegação sem mapa nem bússola

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por Açor3 » 10/2/2009 19:11

terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009 | 17:40 Imprimir

Responsável PJ: Internet é «a melhor ferramenta dos pedófilos»


O responsável da PJ para a área de investigação de crimes na Internet, Jorge Duque, considerou hoje em Lisboa a Internet como «a melhor ferramenta dos pedófilos», no aliciamento e abuso sexual de menores.
Falando num encontro alusivo ao «Dia Europeu da Internet Segura», assinalado hoje, Duque afirmou que «a Internet permite aos abusadores de menores o contacto simultâneo com milhares de vítimas indefesas e a possibilidade de poderem disfarçar a sua actividade criminosa».

A facilidade com que os autores de crimes de pornografia infantil e do abuso sexual de menores cometidos através da Internet podem escapar às mãos da Justiça tornam este veículo numa opção segura para os pedófilos, assinalou o responsável da Polícia Judiciária (PJ) para a investigação de crimes na Internet.

Para Jorge Duque, o risco de abuso sexual através da Internet exige a pronta denúncia de sítios suspeitos por parte de todas as pessoas que tenham informação sobre esses casos.

«Só com o envolvimento de todos e com uma pronta denúncia se pode combater a utilização criminosa da Internet. Se a denúncia fornecer elementos idóneos, a PJ irá analisar e fará o seu trabalho», disse Duque.

O responsável da PJ para a área de investigação de crimes na Internet apontou dificuldades na obtenção de provas do crime de abuso sexual de menores ou de pornografia infantil, devido à «rigidez da lei processual penal na busca de provas», como um dos obstáculos na luta contra este tipo de delitos.

Algumas diligências que se devem realizar na investigação de crimes de pedofilia através da Internet são equiparadas às escutas, resultando daí a exigência de uma ordem do juiz de instrução, situação que dificulta a investigação, referiu Jorge Duque.

Margarida Martins, vogal da direcção da Associação de Mulheres contra a Violência (AMCV), organização que promoveu hoje em Lisboa o encontro sobre o «Dia Europeu da Internet Segura», também criticou «o burocratismo na responsabilização penal dos autores dos crimes de abuso sexual de menores através da Internet».
Diário Digital/Lusa
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por tava3 » 10/2/2009 18:37

As crianças com 3,4 e 5 anos, se puderem escolher, acabam agarradas à televisão ou ao computador. Mas é claro que os pais tem de controlar como em tudo o resto, ter filhos implica acompanha-los, se não se faz mais nada paciência.
O acesso à informação não é trabalho, se não me engano ainda vão para a escola com 6 anos, e para o otl com menos ainda.
 
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por pinto80 » 10/2/2009 18:21

tavaverquenao2 Escreveu:"Não existam dúvidas que os maiores perigos em termos de pedofilia vem da internet."

Ainda me lembro dos concelhos para não falar nem aceitar nada de estranhos, isto já queria dizer qualquer coisa. E os outros perigos? Eu e outros chegamos a fazer corridas de carros de rolamentos no meio do trânsito.

Quanto ao vicio da internet, é uma realidade mas não é novidade, faltar às aulas para jogar à bola também é um vicio.

Há aqui, na minha opinião, alguma falta de atenção dos pais, a internet serve para entreter/ocupar as crianças, como era a televisão, aqui há uns anos atrás, com os desenhos animados.


Desculpe a minha frontalidade, mas é claro que não concordo nada com o que diz.

..a internet serve para entreter/ocupar as crianças,..."

As crianças com 3,4 e 5 anos têm muito mais com que se entreter... o pior dist tudo é a dependêcia que é criada pela internet. Eu utilizo a internet de uma uma forma massiva, mas sei muito bem o que é a internet e consigo controlar-me. O mesmo não se passa com as crianças.

Uma criança quando está na internet, está quase sempre a fazer uma de duas coisas: ou num chat a falar com pessoas que não conhece ou a jogar. não me venham dizer que os pais deveriam controlar os filhos quando estão na internet, pois os pais não fazeriam outra coisa, isto para não falar da ignorância de muitos pais em lidar com a internet.

Não estamos a falar do simples uso voluntário da internet, estamos a falar de uma fomentação do Estado para que as crianças usem a internet...

Nas escolas, os alunos não se conseguem controlar, pois só conseguem trabalhar com um computador nas mãos...

Há coisas que, por muito que pensemos não fazem sentido: uma criança só pode trabalhar a partir dos 16 anos - no mínimo, mas deve saber utilizar a net aos 3 anos... não chegaria aos 14?

Enquanto andamos a distribuir magalhães aos miúdos e aos graúdos, muitas escolas (digo com conhecimento de causa), a maior parte das vezes não têm internet disponível...
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por tava3 » 10/2/2009 17:41

Desde a massificação dos livros que nos tornamos dependentes deles. Com a internet, temos acesso a uma quantidade de informação nunca antes vista, e ainda podemos transportar centenas de livros, discos, agendas, calendários, tabelas, mapas, e ainda dá para comunicar com e sem imagem, localizarmo-nos e às crianças, ouvir os disco, rádio e tv, tirar fotografias e partilha-las, e tudo isto no tamanho de uma pequena pasta, no máximo. Esta é, para mim, uma das maiores revoluções da história da humanidade. Eu se não fosse dependente aspirava a ser.

:)
 
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por tava3 » 10/2/2009 16:49

"Não existam dúvidas que os maiores perigos em termos de pedofilia vem da internet."

Ainda me lembro dos concelhos para não falar nem aceitar nada de estranhos, isto já queria dizer qualquer coisa. E os outros perigos? Eu e outros chegamos a fazer corridas de carros de rolamentos no meio do trânsito.

Quanto ao vicio da internet, é uma realidade mas não é novidade, faltar às aulas para jogar à bola também é um vicio.

Há aqui, na minha opinião, alguma falta de atenção dos pais, a internet serve para entreter/ocupar as crianças, como era a televisão, aqui há uns anos atrás, com os desenhos animados.
 
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por pinto80 » 10/2/2009 15:47

Não existam dúvidas que os maiores perigos em termos de pedofilia vem da internet.

E não concordo nada e não percebo como é que uma criança com 9 anos deve estar dependente da internet, ainda para mais quando temos uma política de dar computadores a crianças com 3, 4 ou 5 anos.

Acreditem que daqui a alguns anos vão haver crianças que, mesmo andando na escola, não sabem ler nem escrever.
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por Açor3 » 10/2/2009 12:02

terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009 | 07:00 Imprimir Enviar por Email

Linha Internet Segura detecta sites com pornografia infantil


Em ano e meio as queixas à linha alerta Internet Segura, criada para bloquear conteúdos e fazer a acusação criminal de quem os publica, deram origem a 46 inquéritos policiais relacionados com pornografia infantil.
Segundo Jorge Duque, responsável da PJ por esta área de investigação, os 46 inquéritos estão relacionados com servidores instalados em Portugal.

Ao longo de ano e meio foram ainda desencadeadas 161 averiguações referentes a conteúdos de pornografia de menores em servidores no estrangeiro.

Em declarações à Lusa, quando se assinala o Dia Europeu da Internet Segura, o responsável da PJ disse que a sociedade está mais desperta para denunciar estas situações, embora ainda exista um longo caminho a percorrer em termos de prevenção, quer por parte das instituições, Estado, empresas e encarregados de educação para os perigos da Internet.

As pessoas, e especialmente os jovens aprendem a lidar com a Internet por conta própria não distinguindo a informação positiva e a negativa, publicando fotos em redes sociais o que, refere, é preocupante.

A Internet, acrescentou, tem potencialidades desde que se tenha em conta os riscos.



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terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009 | 07:00 Imprimir Enviar por Email

Linha Internet Segura detecta sites com pornografia infantil


(continuação)

Em Portugal, a linha alerta Internet Segura, criada em 2007, tem como missão bloquear esses conteúdos e fazer a acusação criminal de quem publica este tipo de conteúdos.

Esta missão é cumprida mediante o fornecimento às autoridades policiais portuguesas de informação reunida de denúncias recebidas e da colaboração com os ISPs (Internet Service Providers) nacionais para a rápida remoção desses conteúdos.

Para levar a cabo esta actividade, o serviço Linha Alerta disponibiliza ao público em geral um conjunto de meios através dos quais, e de forma totalmente anónima, é possível apresentar denúncias de conteúdos ilegais: pornografia infantil, apologia da violência, apologia do racismo.

O site da Linha Alerta tem vindo a conquistar espaço como plataforma para a denúncia de crimes na Internet, contabilizando mais de mil denúncias por ano.

Em média, são recebidos 167 casos novos por mês, a maioria relacionados com pedofilia.
Diário Digital / Lusa
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por tava3 » 8/2/2009 15:11

"...Eu apenas com 19 anos - já depois de ter entrado para Univerisdade - é que aprendi a mexer no computador e sobrevi sem esse conhecimeno até ai."

Os tempos são outros, acredito que para a maior parte das crianças quando chegarem à idade de entrarem no mercado de trabalho, se não souberem utilizar um computador será quase como não saber ler hoje.

"Vocês não sabem o risco que correm, quando deixam que as vossas crianças fiquem trancadas num quarto à frente do computador com acesso à Internet"

Nos meus tempos de juventude também haviam os maus caminhos, na rua com os amigos. Agora a vantagem é que as crianças ficam em casa e, com isso, até poderão ser mais facilmente controladas, digo eu.

:)
 
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por pinto80 » 8/2/2009 13:25

Várias vezes, em conversas entre amigos, disse que não compreendo esta política governamental de distribuir computadores em massa, com o nome categórico de Magalhães, às crianças. Nâo percebo como pode um computador ser importante para uma criança de 4, 7 ou 10 anos.

Para uma criança, os riscos associados ao computador são muio maiores que os benefícios que ela pode retirar do computador.

Não sou contra o uso e o conhecimento das novas tecnologias, ma penso que tudo a seu tempo. A partir dos 14 ou 15 anos, uma criança tem muito tempo de aprender a usar o computador. Eu apenas com 19 anos - já depois de ter entrado para Univerisdade - é que aprendi a mexer no computador e sobrevi sem esse conhecimeno até ai.

Constumo a dizer aos colegas meus: "Vocês não sabem o riso que correm, quando deixam que as vossas crianças fiquem trancadas num quarto à frente do computador com acesso à Internet"...
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por Açor3 » 8/2/2009 12:29

90 mil pedófilos removidos do MySpace
Criminosos sexuais registados usam Internet pelos piores motivos

O MySpace removeu os perfis de cerca de 90 mil criminosos sexuais registados que tentaram criar uma página na Internet, noticia a CNN. Estas páginas foram identificadas, removidas e bloqueadas durante os dois últimos anos.

«Confirmamos que o MySpace retirou esses indivíduos do nosso site e que está a fornecer dados desses criminosos a qualquer autoridade interessada», disse Hemanshu Nigam, chefe de segurança do MySpace.

As procuradorias-gerais da Carolina do Norte e de Connecticut estiveram envolvidas neste processo, tentando combater o uso da Internet por predadores sexuais.

«Isto confirma que os pedófilos estão a usar este tipo de sites para atrair crianças. A tecnologia deve ter um papel na manutenção da segurança das crianças na Internet», pode ler-se no comunicado de Roy Cooper, procurador da Carolina do Norte.

O seu homólogo de Connecticut, Richard Blumenthal, alertou ainda para o facto de haver muitos mais abusadores «à solta» na Internet, usando nomes e outros dados falsos.



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Internet, um espaço de navegação sem mapa nem bússola

por Açor3 » 8/2/2009 12:28

Os perigos da rede para as crianças e jovens
Por: Redacção / Francisco Fontes
A crescente disseminação de computadores por crianças e adolescentes portugueses, o solitário acesso à Internet sem controlo e a ignorância informática dos pais transformam o mundo virtual num espaço de navegação sem mapa nem bússola.

Portugal promoveu um «choque tecnológico» para massificar o uso de computadores, em especial entre os estudantes, mas a Internet enquanto mundo de descoberta para os jovens poderá vir a replicar-se em aventuras nefastas.

«Hoje em dia poderíamos dizer que o Magalhães poderia levar a informação aos miúdos», mas «só que há o outro lado das coisas» e os «pais não sabem exactamente das possibilidades reais destas ferramentas, nem dos potenciais perigos», declarou à Lusa Teresa Pessoa, docente da Faculdade de Psicologia de Coimbra.

«Não passa pela cabeça dos pais o que eles andam a fazer»

Para esta investigadora, em domínios relacionados com os impactos das novas tecnologias na educação, o bom uso da Internet poderia assemelhar-se ao que antigamente as bibliotecas itinerantes da Fundação Gulbenkian faziam, que era levar os livros e a informação às crianças e jovens das aldeias.

No entanto, «o que os pais sabem das novas tecnologias? Não lhes passa pela cabeça o que eles andam a fazer. A ideia que tenho é a de que os pais acreditam que é algo de bom e sobretudo que coloca os miúdos sentados em casa sossegados e não andam nos cafés e nos perigos reais que eles conhecem», observa.

Por seu turno, Armanda Matos, igualmente da Faculdade de Psicologia e estudiosa das questões de educação para os media explica que é possível comparar a Internet a «uma grande cidade, um espaço virtual com perigos semelhantes aos do real» e onde «encontramos todo o género de pessoas».

Avanço tecnológico «caiu que nem uma bomba»

Se antigamente era normal aconselharem-se os pais a terem o posto de acesso à Internet numa sala ou noutro local onde pudessem observar o filho a navegar, hoje esse conceito está ultrapassado, porque o uso de portáteis faz com que simultaneamente «o pai esteja a aceder à Internet na sala, a mãe na cozinha e o filho no quarto».

«Os pais devem ter conhecimento do que os filhos fazem na Internet e depois sensibilizá-los. O problema é que os pais não fazem a mínima ideia do que andam a fazer e eles não lhes dizem», afirmou o inspector da Polícia Judiciária Camilo de Oliveira.

Para o investigador criminal, que tem vindo a realizar acções de sensibilização sobre os perigos da Internet, os pais pensam que controlam a situação, mas o avanço tecnológico foi tal que «caiu que nem uma bomba».

O perigo dos crimes sexuais

Muitos pais pensam que a Internet é importante para os estudos e limitam-se a pagar a conta no final do mês, observa. Na sua perspectiva, «o pior erro» que os pais podem cometer é procurar policiar. Devem aproximar-se dos filhos e perceber o que andam a fazer, e depois sensibilizá-los. Idêntica tese é defendida pelas psicólogas Armanda Matos e Teresa Pessoa.

Camilo de Oliveira sustenta que os pais também não estão sensibilizados para os tipos de crimes sexuais que podem ser cometidos no espaço cibernético, pois associam-nos apenas às modalidades clássicas.

«Em muitos dos crimes cometidos não há contacto entre o agressor e a vítima», afirma, frisando que a maioria consiste em práticas de devassa de intimidade, exibição ou aliciamento para o envio de fotos, que acabam por não ser denunciados, embora no limite até possam levar ao rapto e sequestro.


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