Angola, novo Eldorado para a saída da crise
Re: Angola - Pedido de ajuda/informação - Urgente
goncafaria Escreveu:- O meu contrato não faz referência a nenhum seguro de saúde, porque dizem que em Angola não existem sistemas tipo Médis/Multicare. Como posso garantir que tenho assistência médica garantida?
Não corresponde à realidade. Conheço vários casos de pessoas com seguros de saúde na ENSA - Empresa Nacional de Seguros de Angola. Há mais (Nossa, GA, etc).
- Sabes se terá um prémio anula elevado?
De qualquer modo, vires para cá sem esse aspecto salvaguardado é de loucos e não te aconselho de forma alguma. Pode tudo correr bem ou não. Se tiveres um azar e a entidade empregadora te disser para ires ao que há por cá poderá ser uma experiência assustadora. E isto já são muitos anos de África a falar com muito visto, vivido e, infelizmente, alguns mortos conhecidos pelo caminho.
- Mas não há clínicas privadas de qualidade?
Dou-te alguns exemplos meus... tive um choque anafilático numa província. Valeu-me o telemóvel, a internet, uma máquina digital e conhecer o dono (português) de uma clínica que me deu hidrocortisona às 2 e tal da manhã. Os contactos são fundamentais. Mandei uma facada na perna, bastante profunda, fiz-me um garrote e fui de emergência para "a" clínica. Enfim... Fiz uma rotura de menisco, esperei horas n"a" clínica por um médico e que alguém me fizesse uma radiografia, para ser visto por vários médicos a dizerem-me para sair porque não havia condições para verem o que se passava.
- Hummmmm. O que queres dizer com " "a" " clínica!?!??!
Graças ao nosso seguro, fui evacuado para a África do Sul, operado, internado e cerca de 2 semanas de repouso, onde não gastei um tostão. Se não tiveres essa cobertura, podes ter que desembolsar algumas dezenas de milhar de euros, nas calmas.
- Mas não há no país "1" instituição (hospital, clínica) " de confiança"?
Ainda bem que correu tudo bem.
Gonca
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- Registado: 26/5/2007 21:34
Boas MozHawk,
Muitooooooooooooooooo obrigado pela tua resposta.
Fiquei curioso. Há quanto tempo estás em Angola e que fazes?
Qual é a melhor abordagem ao mercado de trabalho? Empresas portuguesas ou angolas, de recrutamento? Fala-se muito, mas não se vê muitos anúncios...
Lembrei-me de outra questão. Disseram-me para tirar o visto de Turismo e entretanto já pediram um visto Ordinário à embaixada. Mas este é o visto de trabalho?
Quanto à qualidade/custo de vida, o problema é quando não existe uma opção low budget/económica.
A questão do seguro de saúde deveria estar no contrato, correcto?
Mais algum "aviso à navegação"?
Thanks again
G
PS - já tive na India, e tb é foi muito duro, por isso acho que estou preparado...
Muitooooooooooooooooo obrigado pela tua resposta.
Fiquei curioso. Há quanto tempo estás em Angola e que fazes?
Qual é a melhor abordagem ao mercado de trabalho? Empresas portuguesas ou angolas, de recrutamento? Fala-se muito, mas não se vê muitos anúncios...
Lembrei-me de outra questão. Disseram-me para tirar o visto de Turismo e entretanto já pediram um visto Ordinário à embaixada. Mas este é o visto de trabalho?
Quanto à qualidade/custo de vida, o problema é quando não existe uma opção low budget/económica.
A questão do seguro de saúde deveria estar no contrato, correcto?
Mais algum "aviso à navegação"?
Thanks again
G
PS - já tive na India, e tb é foi muito duro, por isso acho que estou preparado...
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Açor3 Escreveu:É que, explicou João Afonso, da Jobfair, empresa que organiza o evento e que também faz recrutamento, "as leis de trabalho em Angola obrigam as empresas sediadas naquele país a preencher 80% dos recursos humanos com angolanos". Outros africanos de expressão lusófona também terão facilidade em conseguir um daqueles empregos, pois "Angola facilita mais a vida aos outros PALOP's do que aos portugueses, cuja integração sofre muitos obstáculos por parte das autoridades", referiu.
Lol! Não querendo comentar estas declarações, apenas gostaria de referir que a legislação específica para o enquadramento dos estrangeiros em Angola, DL nº5/95 de 7 de Abril, determina claramente os 70/30 (artº3º).
Abraço,
MozHawk
Re: Angola - Pedido de ajuda/informação - Urgente
goncafaria Escreveu:Tenho a possibilidade de ir brevemente trabalhar/viver para Luanda e gostaria de obter algum feedback sobre a experiência de viver em Luanda (qualidade de vida, segurança, custo de vida, comunidade de expatriados/portuguesa, …).
Olá Gonca! Há de tudo para todos, é só uma questão de quanto é que se quer/pode gastar.
A qualidade de vida é um conceito muito relativo... Mas para teres algo de parecido por cá, terás que gastar muito dinheiro. Alguns exemplos... Internet USD a 300Kbps custa-te €130/mês, ginásio parque de estacionamento, jacuzzi, banho turco, sauna, etc, etc, etc) €1.000/semestre, tomar um copo à noite, ao fim-de-semana, não menos de uns €30-100 (depende lol!), cinema €6 ou €12, gasóleo €0.30/litro (desaconselho carros a gasolina pela sua escassez), hoteis (4 estrelas) €250-350/noite, etc...
A segurança pode ser um assunto delicado. Há quem tenha sorte e há quem não a tenha. Um grupo de estrangeiros com quem estive a negociar na semana passada, foi "atacado" numa paralela à marginal, enquanto estavam parados no trânsito, por dois marginais que atiraram um calhau contra o vidro e arrancaram a bolsa a uma delas. Já tive colegas com 4 pistolas apontadas à cabeça depois de saírem da discoteca (Palo's). Trabalhadores meus, as cenas são inenarráveis. Desde catanadas a outras cenas.
goncafaria Escreveu:- Negociei um vencimento líquido. Pressuponho que antes sejam feitas retenções na fonte como em Portugal. No final do ano devo ter que fazer a declaração anual como se faz em Portugal. Onde poderei consultar essa legislação/procedimentos?
Aqui a fiscalidade sobre o rendimento singular é simples e muito mais suave do que em Portugal. O imposto cá chama-se IRT (Imposto Rendimento do Trabalho). Tu não tens que entregar nenhuma declaração às finanças. Quem o faz é a empresa. Para além da liquidação mensal do imposto retido, tem que fazer até ao fim do mês de Fevereiro a declaração anual de todos os trabalhadores.
goncafaria Escreveu:- Existe um sistema de Segurança Social para o qual se desconte parte do vencimento?
(Já sei que em Portugal posso descontar voluntariamente, para não “perder anos” de contagem para a reforma.)
Existe. Tu 3% e a entidade empregadora 8%. Se assim o entenderes, não se perde nada continuares a descontar voluntariamente em Portugal

goncafaria Escreveu:- O meu contrato não faz referência a nenhum seguro de saúde, porque dizem que em Angola não existem sistemas tipo Médis/Multicare. Como posso garantir que tenho assistência médica garantida?
Não corresponde à realidade. Conheço vários casos de pessoas com seguros de saúde na ENSA - Empresa Nacional de Seguros de Angola. Há mais (Nossa, GA, etc). De qualquer modo, vires para cá sem esse aspecto salvaguardado é de loucos e não te aconselho de forma alguma. Pode tudo correr bem ou não. Se tiveres um azar e a entidade empregadora te disser para ires ao que há por cá poderá ser uma experiência assustadora. E isto já são muitos anos de África a falar com muito visto, vivido e, infelizmente, alguns mortos conhecidos pelo caminho.
Dou-te alguns exemplos meus... tive um choque anafilático numa província. Valeu-me o telemóvel, a internet, uma máquina digital e conhecer o dono (português) de uma clínica que me deu hidrocortisona às 2 e tal da manhã. Os contactos são fundamentais. Mandei uma facada na perna, bastante profunda, fiz-me um garrote e fui de emergência para "a" clínica. Enfim... Fiz uma rotura de menisco, esperei horas n"a" clínica por um médico e que alguém me fizesse uma radiografia (lol), para ser visto por vários médicos a dizerem-me para sair porque não havia condições para verem o que se passava. Graças ao nosso seguro, fui evacuado para a África do Sul, operado, internado e cerca de 2 semanas de repouso, onde não gastei um tostão. Se não tiveres essa cobertura, podes ter que desembolsar algumas dezenas de milhar de euros, nas calmas.
goncafaria Escreveu:- Pelo que percebi é normal trabalhar-se aos Sábados.
Muitas empresas assim o fazem.
goncafaria Escreveu:- Uma vez que me vão pagar numa conta domiciliada em Angola, devo ter que pagar comissões bancárias para transferir dinheiro para Portugal. Dos bancos implementados em Luanda recomendam algum?
BIC, BFA, BESA, BCP, Totta, BAI, etc...
goncafaria Escreveu:- O mais importante, ouvi dizer que havia problemas (dificuldades e/ou custos fiscais elevadíssimos) com a expatriação do vencimento para Portugal. Alguma info neste tópico?
Negativo. Podes transferir sem grandes perguntas. Claro, se vieres ganhar €50.000/mês são capazes de te fazer umas perguntas lol!
goncafaria Escreveu:Por fim, gostaria de saber o que mais vos surpreendeu em Luanda…
1ª vez em África? Abaixo do Magrebe, claro! (uma vez perguntei a um engenheiro se já conhecia África e disse-me que sim porque tinha estado de férias 1 semana em Marrocos...).
goncafaria Escreveu:Obrigado por tudo!
Gonca
PS – no caso de partir, talvez haja oportunidade de nos conhecermos…
Manda sempre. Estamos aqui para ajudar os rookies lol.
Um conselho. Vem de mente aberta para tudo e mais alguma coisa. E que não és superior aos autóctones, ou seja, lida com as pessoas cá como se estivesses a lidar com as pessoas aí. Tudo correrá bem...
Um abraço e boa viagem.
MozHawk
Editado pela última vez por MozHawk em 16/2/2009 21:15, num total de 3 vezes.
Angola - Pedido de ajuda/informação - Urgente
Olá a todos!
Como já vi que existem aqui algumas pessoas a viver em Angola, desculpem o “interrogatório”, mas aproveito para vos colocar algumas dúvidas que pouco têm a ver com bolsa, mas com uma situação profissional.
Tenho a possibilidade de ir brevemente trabalhar/viver para Luanda e gostaria de obter algum feedback sobre a experiência de viver em Luanda (qualidade de vida, segurança, custo de vida, comunidade de expatriados/portuguesa, …).
De forma a tomar uma decisão, ainda tenho algumas dúvidas sobre a Fiscalidade do país, uma vez que vou fazer um contrato com uma empresa Angola, pagando impostos em lá, nomeadamente:
- Negociei um vencimento líquido. Pressuponho que antes sejam feitas retenções na fonte como em Portugal. No final do ano devo ter que fazer a declaração anual como se faz em Portugal. Onde poderei consultar essa legislação/procedimentos?
- Existe um sistema de Segurança Social para o qual se desconte parte do vencimento?
(Já sei que em Portugal posso descontar voluntariamente, para não “perder anos” de contagem para a reforma.)
- O meu contrato não faz referência a nenhum seguro de saúde, porque dizem que em Angola não existem sistemas tipo Médis/Multicare. Como posso garantir que tenho assistência médica garantida?
- Pelo que percebi é normal trabalhar-se aos Sábados.
- Uma vez que me vão pagar numa conta domiciliada em Angola, devo ter que pagar comissões bancárias para transferir dinheiro para Portugal. Dos bancos implementados em Luanda recomendam algum?
- O mais importante, ouvi dizer que havia problemas (dificuldades e/ou custos fiscais elevadíssimos) com a expatriação do vencimento para Portugal. Alguma info neste tópico?
Por fim, gostaria de saber o que mais vos surpreendeu em Luanda…
Obrigado por tudo!
Gonca
PS – no caso de partir, talvez haja oportunidade de nos conhecermos…
Como já vi que existem aqui algumas pessoas a viver em Angola, desculpem o “interrogatório”, mas aproveito para vos colocar algumas dúvidas que pouco têm a ver com bolsa, mas com uma situação profissional.
Tenho a possibilidade de ir brevemente trabalhar/viver para Luanda e gostaria de obter algum feedback sobre a experiência de viver em Luanda (qualidade de vida, segurança, custo de vida, comunidade de expatriados/portuguesa, …).
De forma a tomar uma decisão, ainda tenho algumas dúvidas sobre a Fiscalidade do país, uma vez que vou fazer um contrato com uma empresa Angola, pagando impostos em lá, nomeadamente:
- Negociei um vencimento líquido. Pressuponho que antes sejam feitas retenções na fonte como em Portugal. No final do ano devo ter que fazer a declaração anual como se faz em Portugal. Onde poderei consultar essa legislação/procedimentos?
- Existe um sistema de Segurança Social para o qual se desconte parte do vencimento?
(Já sei que em Portugal posso descontar voluntariamente, para não “perder anos” de contagem para a reforma.)
- O meu contrato não faz referência a nenhum seguro de saúde, porque dizem que em Angola não existem sistemas tipo Médis/Multicare. Como posso garantir que tenho assistência médica garantida?
- Pelo que percebi é normal trabalhar-se aos Sábados.
- Uma vez que me vão pagar numa conta domiciliada em Angola, devo ter que pagar comissões bancárias para transferir dinheiro para Portugal. Dos bancos implementados em Luanda recomendam algum?
- O mais importante, ouvi dizer que havia problemas (dificuldades e/ou custos fiscais elevadíssimos) com a expatriação do vencimento para Portugal. Alguma info neste tópico?
Por fim, gostaria de saber o que mais vos surpreendeu em Luanda…
Obrigado por tudo!
Gonca
PS – no caso de partir, talvez haja oportunidade de nos conhecermos…
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Angola lidera oferta de emprego
Angolanos com formação superior recrutados em Portugal para ir trabalhar em África
00h30m
RICARDO PAZ BARROSO
A 14ª Feira de Emprego e Formação de Lisboa, que decorre desde ontem e termina hoje, está dominada pela oferta de emprego para Angola, com mil vagas. O alvo não são os portugueses mas sim os angolanos com curso superior português.
Angola está na berra num momento em que o emprego na Europa definha a passos largos. Um bom exemplo disso é a Feira de Emprego e Formação de Lisboa, que começou ontem e termina hoje, no Hotel Vip Zurich: Das quatro mil ofertas de emprego disponíveis, mil referem-se ao mercado de trabalho angolano, com propostas que variam entre os 2000 e os 5000 dólares mensais de remuneração. Mas desiludam-se os portugueses que julgam estar-lhes reservada tanta oferta de emprego. O alvo são antes os próprios angolanos, neste caso os que residam em Portugal, sobretudo os que tiraram formação superior numa universidade portuguesa.
É que, explicou João Afonso, da Jobfair, empresa que organiza o evento e que também faz recrutamento, "as leis de trabalho em Angola obrigam as empresas sediadas naquele país a preencher 80% dos recursos humanos com angolanos". Outros africanos de expressão lusófona também terão facilidade em conseguir um daqueles empregos, pois "Angola facilita mais a vida aos outros PALOP's do que aos portugueses, cuja integração sofre muitos obstáculos por parte das autoridades", referiu.
Ou se ja, admitiu João Afonso, "apenas 50 destas vagas são destinadas a portugueses e só para preencher cargos de topo, mais ligados a gestão, sendo necessárias pessoas com bastante experiência". Ainda assim, os responsáveis da Jobfair ali presentes admitem conseguir apenas preencher 50% das vagas, que incluem ofertas para engenheiros para várias especialidades, gestores, sobretudo de recursos humanos, entre muitos outros empregos.
Mas nem só de África é feita esta feira, que ontem recebeu cerca de quatro mil visitantes, um número abaixo do esperado. Quem sonha em voar no trabalho, qual Ícaro rumo ao sol, vai encontrar na Ryanair, uma empresa aérea 'low-cost', uma oportunidade de cumprir o sonho. São 280 vagas para comissários e assistentes de bordo.
O curso de formação é dado no Porto, sendo pago pelo formando, e, se tudo correr bem, consegue um contrato de três anos coma companhia, embora vá ter que se mudar para uma das 31 bases de operação da Ryanair espalhadas pela Europa, sendo apenas três na Península Ibérica (Madrid, Alicante e Girona). Um sonho que, a cumprir-se, saldar-se-á num vencimento entre os 1200 e os 1400 euros mensais. Só depois, num contrato sem termo, é que o ordenado líquido poderá subir para os 1800 a 2000 euros. Garantidas estão cerca de três a seis viagens de trabalho por dia.
Ao todo, cerca de 20 empresas estão presentes, de áreas como banca, call centers, escolas e universidades, retalho, formação, transportes, apoio ao cliente, recrutamento e selecção, forças armadas, eventos, beleza, audiovisuais, trabalho temporário, turismo e consultoria.
Jornal Noticias
Angolanos com formação superior recrutados em Portugal para ir trabalhar em África
00h30m
RICARDO PAZ BARROSO
A 14ª Feira de Emprego e Formação de Lisboa, que decorre desde ontem e termina hoje, está dominada pela oferta de emprego para Angola, com mil vagas. O alvo não são os portugueses mas sim os angolanos com curso superior português.
Angola está na berra num momento em que o emprego na Europa definha a passos largos. Um bom exemplo disso é a Feira de Emprego e Formação de Lisboa, que começou ontem e termina hoje, no Hotel Vip Zurich: Das quatro mil ofertas de emprego disponíveis, mil referem-se ao mercado de trabalho angolano, com propostas que variam entre os 2000 e os 5000 dólares mensais de remuneração. Mas desiludam-se os portugueses que julgam estar-lhes reservada tanta oferta de emprego. O alvo são antes os próprios angolanos, neste caso os que residam em Portugal, sobretudo os que tiraram formação superior numa universidade portuguesa.
É que, explicou João Afonso, da Jobfair, empresa que organiza o evento e que também faz recrutamento, "as leis de trabalho em Angola obrigam as empresas sediadas naquele país a preencher 80% dos recursos humanos com angolanos". Outros africanos de expressão lusófona também terão facilidade em conseguir um daqueles empregos, pois "Angola facilita mais a vida aos outros PALOP's do que aos portugueses, cuja integração sofre muitos obstáculos por parte das autoridades", referiu.
Ou se ja, admitiu João Afonso, "apenas 50 destas vagas são destinadas a portugueses e só para preencher cargos de topo, mais ligados a gestão, sendo necessárias pessoas com bastante experiência". Ainda assim, os responsáveis da Jobfair ali presentes admitem conseguir apenas preencher 50% das vagas, que incluem ofertas para engenheiros para várias especialidades, gestores, sobretudo de recursos humanos, entre muitos outros empregos.
Mas nem só de África é feita esta feira, que ontem recebeu cerca de quatro mil visitantes, um número abaixo do esperado. Quem sonha em voar no trabalho, qual Ícaro rumo ao sol, vai encontrar na Ryanair, uma empresa aérea 'low-cost', uma oportunidade de cumprir o sonho. São 280 vagas para comissários e assistentes de bordo.
O curso de formação é dado no Porto, sendo pago pelo formando, e, se tudo correr bem, consegue um contrato de três anos coma companhia, embora vá ter que se mudar para uma das 31 bases de operação da Ryanair espalhadas pela Europa, sendo apenas três na Península Ibérica (Madrid, Alicante e Girona). Um sonho que, a cumprir-se, saldar-se-á num vencimento entre os 1200 e os 1400 euros mensais. Só depois, num contrato sem termo, é que o ordenado líquido poderá subir para os 1800 a 2000 euros. Garantidas estão cerca de três a seis viagens de trabalho por dia.
Ao todo, cerca de 20 empresas estão presentes, de áreas como banca, call centers, escolas e universidades, retalho, formação, transportes, apoio ao cliente, recrutamento e selecção, forças armadas, eventos, beleza, audiovisuais, trabalho temporário, turismo e consultoria.
Jornal Noticias
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
“Quem tiver preconceitos em relação a Angola vai ficar para trás"
António Costa
14/02/09 00:05
--------------------------------------------------------------------------------
Collapse Comunidade
Partilhe: Manuel Nunes Júnior, ministro angolano da Economia, diz que o investimento português é bem-vindo mas tem de haver reciprocidade.
Manuel Nunes Júnior é o homem-forte do governo angolano na área económica. Licenciado em Economia na Universidade Agostinho Neto (UAN), Nunes Júnior doutorou-se pela Universidade de York, do Reino Unido. Em entrevista ao Semanário Económico, o ministro garante que Angola não vai entrar em recessão este ano. Nunes Júnior não foge às perguntas sobre as relações económicas e empresariais entre Portugal e Angola. "É perfeitamente normal que as empresas angolanas tenham participações em empresas portuguesas, e vice-versa. Os que tiverem preconceitos vão ficar para trás... de ambas as partes".
Diário Economico
António Costa
14/02/09 00:05
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Collapse Comunidade
Partilhe: Manuel Nunes Júnior, ministro angolano da Economia, diz que o investimento português é bem-vindo mas tem de haver reciprocidade.
Manuel Nunes Júnior é o homem-forte do governo angolano na área económica. Licenciado em Economia na Universidade Agostinho Neto (UAN), Nunes Júnior doutorou-se pela Universidade de York, do Reino Unido. Em entrevista ao Semanário Económico, o ministro garante que Angola não vai entrar em recessão este ano. Nunes Júnior não foge às perguntas sobre as relações económicas e empresariais entre Portugal e Angola. "É perfeitamente normal que as empresas angolanas tenham participações em empresas portuguesas, e vice-versa. Os que tiverem preconceitos vão ficar para trás... de ambas as partes".
Diário Economico
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Açor3 Escreveu:O ministro da Economia deixou a ideia de que «os países em desenvolvimento que abraçaram a escola fundamentalista do mercado não tiveram sucesso por terem minimizado o papel do Estado».
«Mas, por outro lado, aqueles que foram capazes de estabelecer uma relação criteriosa de complementaridade entre o Estado e o sector privado, com o primeiro a assumir as funções de regulador e de coordenador de toda a actividade económica, têm tido sucesso», disse.
Como por exemplo?
Russia? China? Irão?
Mas que conveniente para o sr. ministro...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
MozHawk Escreveu:Caro mcarvalho,
Vai daqui um abraço e obrigado pelas generosas palavras. Com um pequeno senão... sendo velhos companheiros de estrada, não há lugar ao você
Voltando a Angola. A situação não é das melhores... com o que tem saído ultimamente, não haverá, muito provavelmente, uma soft landing por cá.
Hoje, o Ministro da Economia teceu diversas considerações sobre as perspectivas para este ano. De todo o modo, não é muito sobre isso que aqui deixo este comentário. Na semana passada, li algures que as perspectivas de crescimento económico teriam caído para 6,9%! Isto quando outro companheiro de fórum deixava aqui um comentário extraído de uma notícia - se bem me lembro - em que o FMI falava em 12,8%.
Pois é. Hoje, a Reuters divulgou que o Banco Mundial acredita que Angola possa entrar em recessão já no 2º trimestre de 2009 e um dos mais reputados economistas angolanos acredita que o PIB não cresça mais do que 3% em 2009!
El Dorado?![]()
Um abraço,
MozHawk


Recessão?
Desta não estava há espera... mas também é difícil conhecer o terreno a tamanha distância...
Tenho que ver com os meus olhos...

Abraço
PS: jotabilo: a tua visão de Angola e principalmente dos Angolanos em relação aos Tugas parece-me um pouco idílica, mas tu estiveste lá e eu não...
There are two kinds of investors: those who don't know where the market is headed, and those who don't know that they don't know.
William Bernstein
William Bernstein
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quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2009 | 18:24 Imprimir Enviar por Email
Governo angolano: Economia cresce «acima dos 3%» em 2009
O ministro da Economia angolano, Manuel Nunes Júnior, admitiu hoje em Luanda um abrandamento do crescimento da economia do país em 2009, adiantando, contudo, que este valor se vai situar «acima dos três por cento».
Apesar de o Orçamento Geral do Estado, aprovado em Novembro, prever para 2009 um crescimento de 11,8 por cento, «Angola vai continuar a sua trajectória de crescimento económico iniciada em 2002», afirmou o governante numa conferência organizada pelo novo jornal económico angolano, Expansão, em conjunto com o português Diário Económico, com o qual tem uma parceria estratégica.
Durante a conferência, Manuel Nunes Júnior admitiu um «abrandamento económico», tendo posteriormente afirmado aos jornalistas que o crescimento angolano se vai situar «acima dos três por cento», bastante abaixo dos valores de dois dígitos dos últimos anos.
O ministro da Economia sublinhou, porém, que este crescimento do PIB consubstancia «um crescimento real da economia per capita», explicando que a expansão demográfica anual de Angola está estimada em três por cento.
«Angola poderá dar continuidade aos seus programas de combate à pobreza e à miséria e desenvolver os seus principais projectos de reabilitação de infra-estruturas económicas e sociais, a fomentar a actividade produtiva e a dar continuidade às reformas institucionais em curso», apontou.
No entanto, frisou, «a par deste cenário, serão tomadas medidas de austeridade», acompanhadas por medidas de «diversificação da economia e de rigor na realização da despesa».
Manuel Nunes Júnior referiu «a redução dos gastos públicos em bens e serviços, a reprogramação dos investimentos públicos, dando prioridade aos grandes projectos já financiados, a aceleração do programa de saneamento financeiro e a reestruturação das empresas públicas estratégicas».
O governante defendeu o aumento das exportações líquidas, «substituindo as importações de produtos estrangeiros que podem ser produzidos no país», equilibrando assim a balança de pagamentos.
Manuel Nunes Júnior apontou ainda o arranque de uma nova estratégia de comercialização de diamantes, com intervenção dos Estado, «de modo a evitar o colapso de algumas empresas deste sector».
Estas medidas serão acompanhas por um comité de gestão no Conselho de Ministros dos efeitos da crise na economia angolana.
Na conferência, Júnior sustentou, perante uma plateia de empresários, governantes, diplomatas e jornalistas, que «os mercados não são eficientes quando a tarefa é de absorver nova tecnologia para fechar a diferença de conhecimento entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento».
«O sector privado, por si só, jamais garantirá as condições para que um país em desenvolvimento possa atingir os níveis de conhecimento e de avanço tecnológico dos países desenvolvidos. A este respeito, o Governo tem de desempenhar um papel crucial», defendeu.
O ministro da Economia deixou a ideia de que «os países em desenvolvimento que abraçaram a escola fundamentalista do mercado não tiveram sucesso por terem minimizado o papel do Estado».
«Mas, por outro lado, aqueles que foram capazes de estabelecer uma relação criteriosa de complementaridade entre o Estado e o sector privado, com o primeiro a assumir as funções de regulador e de coordenador de toda a actividade económica, têm tido sucesso», disse.
Diário Digital / Lusa
quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2009 | 18:24 Imprimir Enviar por Email
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Apesar de o Orçamento Geral do Estado, aprovado em Novembro, prever para 2009 um crescimento de 11,8 por cento, «Angola vai continuar a sua trajectória de crescimento económico iniciada em 2002», afirmou o governante numa conferência organizada pelo novo jornal económico angolano, Expansão, em conjunto com o português Diário Económico, com o qual tem uma parceria estratégica.
Durante a conferência, Manuel Nunes Júnior admitiu um «abrandamento económico», tendo posteriormente afirmado aos jornalistas que o crescimento angolano se vai situar «acima dos três por cento», bastante abaixo dos valores de dois dígitos dos últimos anos.
O ministro da Economia sublinhou, porém, que este crescimento do PIB consubstancia «um crescimento real da economia per capita», explicando que a expansão demográfica anual de Angola está estimada em três por cento.
«Angola poderá dar continuidade aos seus programas de combate à pobreza e à miséria e desenvolver os seus principais projectos de reabilitação de infra-estruturas económicas e sociais, a fomentar a actividade produtiva e a dar continuidade às reformas institucionais em curso», apontou.
No entanto, frisou, «a par deste cenário, serão tomadas medidas de austeridade», acompanhadas por medidas de «diversificação da economia e de rigor na realização da despesa».
Manuel Nunes Júnior referiu «a redução dos gastos públicos em bens e serviços, a reprogramação dos investimentos públicos, dando prioridade aos grandes projectos já financiados, a aceleração do programa de saneamento financeiro e a reestruturação das empresas públicas estratégicas».
O governante defendeu o aumento das exportações líquidas, «substituindo as importações de produtos estrangeiros que podem ser produzidos no país», equilibrando assim a balança de pagamentos.
Manuel Nunes Júnior apontou ainda o arranque de uma nova estratégia de comercialização de diamantes, com intervenção dos Estado, «de modo a evitar o colapso de algumas empresas deste sector».
Estas medidas serão acompanhas por um comité de gestão no Conselho de Ministros dos efeitos da crise na economia angolana.
Na conferência, Júnior sustentou, perante uma plateia de empresários, governantes, diplomatas e jornalistas, que «os mercados não são eficientes quando a tarefa é de absorver nova tecnologia para fechar a diferença de conhecimento entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento».
«O sector privado, por si só, jamais garantirá as condições para que um país em desenvolvimento possa atingir os níveis de conhecimento e de avanço tecnológico dos países desenvolvidos. A este respeito, o Governo tem de desempenhar um papel crucial», defendeu.
O ministro da Economia deixou a ideia de que «os países em desenvolvimento que abraçaram a escola fundamentalista do mercado não tiveram sucesso por terem minimizado o papel do Estado».
«Mas, por outro lado, aqueles que foram capazes de estabelecer uma relação criteriosa de complementaridade entre o Estado e o sector privado, com o primeiro a assumir as funções de regulador e de coordenador de toda a actividade económica, têm tido sucesso», disse.
Diário Digital / Lusa
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
mcarvalho Escreveu:Caro Mhawk
obrigado
por tudo
Era essa a noção que eutinha de Angola nesta altura
e por isso agradeço imenso a tua à nossa opinião
A situação aqui , como sabes , é péssima.. o individuo vestido de preto ( o ministro das finanças
da altura Pina Moura e agora é outro) continua a o obrigar a Maria a prostituir-se para a poder chular e enviar o seu dinheiro para as offs.. só que agora ninguém sabe do dinheiro nem das offs portanto a Maria tem que continuar a prostituir-se mas sem comer por causa da produtividade e do rácio..
não sei até quando aguenta..
o nosso primeiro para combater o desemprego e baixar a estatistica poe as pessoas a estudar qualquer coisa e até já os alentejanos tiram cursos de psicologia de vendas e cantam a menina que estás à janela-- só com esta medida empregou 50 000 desempregados e agora sugeriu que angola precisa de portugueses e que aí pagavam muito bem .. conta qu e
vão mais 100 000 Tenho a certeza que ele já combinou tudo com os Santos daí e os portugueses e portuguesas vão ser muito felizes e tu já não precisas de estar sózinho.
Os que cá ficarem são obrigados a ir ver aquele filme sobre os gays para ficarem estimulados e poderem casar uns com os outros e como depois não dão filhos o estado pensa com esta medida poupar uns mi~hões largos em abono de famíla que já dão para a entrada do TGV.. o Tgv está só com um problema que é dos travões Arranca de Lisboa a 300 Km à hora e só
consegue parar em Vigo mas para já o dinheiro do abono só chega ao Porto É um problema porque a´s tantas vai parar abaixo de Braga
bem vou-me deitar porque amanhã tenho de me levantar
ao meio dia
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abração Mhawk
mcarvalho
Se precisares alguma coisa do norte dispoe








De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
Caro Mhawk
obrigado
por tudo
Era essa a noção que eutinha de Angola nesta altura
e por isso agradeço imenso a tua à nossa opinião
A situação aqui , como sabes , é péssima.. o individuo vestido de preto ( o ministro das finanças
da altura Pina Moura e agora é outro) continua a o obrigar a Maria a prostituir-se para a poder chular e enviar o seu dinheiro para as offs.. só que agora ninguém sabe do dinheiro nem das offs portanto a Maria tem que continuar a prostituir-se mas sem comer por causa da produtividade e do rácio..
não sei até quando aguenta..
o nosso primeiro para combater o desemprego e baixar a estatistica poe as pessoas a estudar qualquer coisa e até já os alentejanos tiram cursos de psicologia de vendas e cantam a menina que estás à janela-- só com esta medida empregou 50 000 desempregados e agora sugeriu que angola precisa de portugueses e que aí pagavam muito bem .. conta qu e
vão mais 100 000 Tenho a certeza que ele já combinou tudo com os Santos daí e os portugueses e portuguesas vão ser muito felizes e tu já não precisas de estar sózinho.
Os que cá ficarem são obrigados a ir ver aquele filme sobre os gays para ficarem estimulados e poderem casar uns com os outros e como depois não dão filhos o estado pensa com esta medida poupar uns mi~hões largos em abono de famíla que já dão para a entrada do TGV.. o Tgv está só com um problema que é dos travões Arranca de Lisboa a 300 Km à hora e só
consegue parar em Vigo mas para já o dinheiro do abono só chega ao Porto É um problema porque a´s tantas vai parar abaixo de Braga
bem vou-me deitar porque amanhã tenho de me levantar
ao meio dia
abração Mhawk
mcarvalho
Se precisares alguma coisa do norte dispoe
obrigado
por tudo
Era essa a noção que eutinha de Angola nesta altura
e por isso agradeço imenso a tua à nossa opinião
A situação aqui , como sabes , é péssima.. o individuo vestido de preto ( o ministro das finanças
da altura Pina Moura e agora é outro) continua a o obrigar a Maria a prostituir-se para a poder chular e enviar o seu dinheiro para as offs.. só que agora ninguém sabe do dinheiro nem das offs portanto a Maria tem que continuar a prostituir-se mas sem comer por causa da produtividade e do rácio..
não sei até quando aguenta..
o nosso primeiro para combater o desemprego e baixar a estatistica poe as pessoas a estudar qualquer coisa e até já os alentejanos tiram cursos de psicologia de vendas e cantam a menina que estás à janela-- só com esta medida empregou 50 000 desempregados e agora sugeriu que angola precisa de portugueses e que aí pagavam muito bem .. conta qu e
vão mais 100 000 Tenho a certeza que ele já combinou tudo com os Santos daí e os portugueses e portuguesas vão ser muito felizes e tu já não precisas de estar sózinho.
Os que cá ficarem são obrigados a ir ver aquele filme sobre os gays para ficarem estimulados e poderem casar uns com os outros e como depois não dão filhos o estado pensa com esta medida poupar uns mi~hões largos em abono de famíla que já dão para a entrada do TGV.. o Tgv está só com um problema que é dos travões Arranca de Lisboa a 300 Km à hora e só
consegue parar em Vigo mas para já o dinheiro do abono só chega ao Porto É um problema porque a´s tantas vai parar abaixo de Braga
bem vou-me deitar porque amanhã tenho de me levantar
ao meio dia



abração Mhawk
mcarvalho
Se precisares alguma coisa do norte dispoe
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Caro mcarvalho,
Vai daqui um abraço e obrigado pelas generosas palavras. Com um pequeno senão... sendo velhos companheiros de estrada, não há lugar ao você
Voltando a Angola. A situação não é das melhores... com o que tem saído ultimamente, não haverá, muito provavelmente, uma soft landing por cá.
Hoje, o Ministro da Economia teceu diversas considerações sobre as perspectivas para este ano. De todo o modo, não é muito sobre isso que aqui deixo este comentário. Na semana passada, li algures que as perspectivas de crescimento económico teriam caído para 6,9%! Isto quando outro companheiro de fórum deixava aqui um comentário extraído de uma notícia - se bem me lembro - em que o FMI falava em 12,8%.
Pois é. Hoje, a Reuters divulgou que o Banco Mundial acredita que Angola possa entrar em recessão já no 2º trimestre de 2009 e um dos mais reputados economistas angolanos acredita que o PIB não cresça mais do que 3% em 2009!
El Dorado?
Um abraço,
MozHawk
Vai daqui um abraço e obrigado pelas generosas palavras. Com um pequeno senão... sendo velhos companheiros de estrada, não há lugar ao você

Voltando a Angola. A situação não é das melhores... com o que tem saído ultimamente, não haverá, muito provavelmente, uma soft landing por cá.
Hoje, o Ministro da Economia teceu diversas considerações sobre as perspectivas para este ano. De todo o modo, não é muito sobre isso que aqui deixo este comentário. Na semana passada, li algures que as perspectivas de crescimento económico teriam caído para 6,9%! Isto quando outro companheiro de fórum deixava aqui um comentário extraído de uma notícia - se bem me lembro - em que o FMI falava em 12,8%.
Pois é. Hoje, a Reuters divulgou que o Banco Mundial acredita que Angola possa entrar em recessão já no 2º trimestre de 2009 e um dos mais reputados economistas angolanos acredita que o PIB não cresça mais do que 3% em 2009!
El Dorado?

Um abraço,
MozHawk
comentário
Caro MCarvalho
Nós tb não tratámos da melhor forma aquela gente.
Pelo menos os que deviam regular os procedimentos a ter não estiveram atentos.
Mas os Angolanos adoptaram a nossa humanidade e sabem rir-se das mesmas anedotas. E este facto é um mérito nosso.
Nós somos os tropicais de Gilberto Freire e aproximamo-nos facilmente das pessoas e se for necessário até à permuta dos codões do genótipo para refrescar o sangue e aclarar as gentes ou achocolatar a brancura.
Somos assim quer queiramos quer não.
As pessoas de lá, sabem disso e agora numa outra posição, são naturalmente, dóceis.
Não quero dizer que não haja bárbaros, lá como aqui sucedem, falo apenas num sentido geral.
A vida não é fácil a insegurança é muita mas também penso que só nós, podemos e sabemos estar em África de uma forma fraterna. Temos a a afeição necessaria para estarmos perto das pessoas, mesmo com as nossas cobiças, os nossos desamores e os nossos desânimos.
Os Angolanos sabem que somos sinceros e que se bem apoiados, os saberemos ajudar a sairem de um certo meio social desorganizado onde se encontram.
A cobiça sobre as terras de África continua com a ferocidade de sempre.As pessoas de Angola sabem disso, mas também estão cientes de que os portugueses são, de todos, os que melhor os podem ajudar a manterem-se donos dos seus bens.
Porque os portuguêses conhecem o lugar e estão proximos da gente pela humanidade que carregam com eles.
Senti isso em pleno mercado de Viana no meio da fuba com moscas....dos panos castanhos coloridos, do carvão....e do peixe seco odoroso cuja sombra no solo protegia os putos de olhar admirado connosco ali no meio de tudo aquilo.
Os portugueses tem é que ser iguais àquilo que sempre fomos em qualquer lugar a que chegámos.
O resto é trabalho e andar para frente e Nossa Senhora da Conceição nos acompanhe e nos valha...mesmo apesar da racionalidade dos tempos.
Nos sempre gostámos de atalhar caminho e oxalá não despertemos invejas nos que rivalizam connosco.É isso o mais perigoso.
Eles os Angolanos sabem disso e por vezes diziam-me:- Vocês são invejados pelos outros países pelo estatuto que têm com Angola, em todos os planos que sejam considerados.
Eu concordo com eles.
cumps
Nós tb não tratámos da melhor forma aquela gente.
Pelo menos os que deviam regular os procedimentos a ter não estiveram atentos.
Mas os Angolanos adoptaram a nossa humanidade e sabem rir-se das mesmas anedotas. E este facto é um mérito nosso.
Nós somos os tropicais de Gilberto Freire e aproximamo-nos facilmente das pessoas e se for necessário até à permuta dos codões do genótipo para refrescar o sangue e aclarar as gentes ou achocolatar a brancura.
Somos assim quer queiramos quer não.
As pessoas de lá, sabem disso e agora numa outra posição, são naturalmente, dóceis.
Não quero dizer que não haja bárbaros, lá como aqui sucedem, falo apenas num sentido geral.
A vida não é fácil a insegurança é muita mas também penso que só nós, podemos e sabemos estar em África de uma forma fraterna. Temos a a afeição necessaria para estarmos perto das pessoas, mesmo com as nossas cobiças, os nossos desamores e os nossos desânimos.
Os Angolanos sabem que somos sinceros e que se bem apoiados, os saberemos ajudar a sairem de um certo meio social desorganizado onde se encontram.
A cobiça sobre as terras de África continua com a ferocidade de sempre.As pessoas de Angola sabem disso, mas também estão cientes de que os portugueses são, de todos, os que melhor os podem ajudar a manterem-se donos dos seus bens.
Porque os portuguêses conhecem o lugar e estão proximos da gente pela humanidade que carregam com eles.
Senti isso em pleno mercado de Viana no meio da fuba com moscas....dos panos castanhos coloridos, do carvão....e do peixe seco odoroso cuja sombra no solo protegia os putos de olhar admirado connosco ali no meio de tudo aquilo.
Os portugueses tem é que ser iguais àquilo que sempre fomos em qualquer lugar a que chegámos.
O resto é trabalho e andar para frente e Nossa Senhora da Conceição nos acompanhe e nos valha...mesmo apesar da racionalidade dos tempos.
Nos sempre gostámos de atalhar caminho e oxalá não despertemos invejas nos que rivalizam connosco.É isso o mais perigoso.
Eles os Angolanos sabem disso e por vezes diziam-me:- Vocês são invejados pelos outros países pelo estatuto que têm com Angola, em todos os planos que sejam considerados.
Eu concordo com eles.
cumps
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Olá Mhawk
Bons tempos hem ! passávamos noites a conversar através das teclas..
Espero que esteja tudo bem consigo pois recordo sempre o jóvem voluntarioso, compreensivo, disposto a ajudar , acreditando em tudo e em todos e com perspectivas de futuro altamente promisoras.
Espero que continue a acreditar porque só acreditando se consegue melhorar ou criar um mundo novo.
Concordo inteiramente consigo
Vou tecer um ou outro comentário mas sempre ao correr da tecla. não releio nem corrijo quando estou entre amigos
Em Portugal estamos numa fase de decandencia total.
Não há valores, não há moral, não há segurança, não há confiança, não há perspectivas, não há jovens que acreditem, não há dinheiro, não há crédito, começa a não haver pão...............Se formos á História estamos pior que nos finais da 1ª Republica
(Sim porque antes ainda tinhamos Angola, Moçambique,Guiné etc.. como provincias de Portugal e agora Portugal não é mais que uma colónia de Angola)
Que se fez Quando Salazar tomou conta do país?..atendendo à desgraça que se vivia? Enviou pessoas da sua confiança para essas provincias. . Era mais dificil emigrar Para Angola ou Moçambique do que para o estrangeiro.
Hoje voltámos ao princípio .. Para se provar que não há desemprego, inventam-se cursos , estimulam-se os jóvens a ir para as F Armadas e agora começam a surgir notícias em orgãso de comunicação de isenção duvidosa que prometem o Eldorado em Angola e em outros locais... Quanto menos cá estiverem menos desempregados... É uma vergonha pois os nossos filhos e netos têm pagar bem pago muitas vezes com a vida,todas as estapafurdias que os vigaristas da minha geração, eu incluído porque acreditei, fizeram.
Mas o Português lá vai novamente com o espírito de sempre.. vai para Angola depois de ter sido expulso, enxovalhado . agredido , maltratado, expoliado etc etc etc lá vai satisfeito esquecendo tudo , e quando lá chegar apaixona-se e nunca mais se lembra do seu país... só quando voltar a ser expulso, enxovalhado, maltratado, expoliado etc etc etc
abraço MHawk e felicidades sinceras para todos
mcarvalho
ps
Portugal deu novos mundos ao mundo mas que recebeu em troca?
Espero que esteja tudo bem consigo pois recordo sempre o jóvem voluntarioso, compreensivo, disposto a ajudar , acreditando em tudo e em todos e com perspectivas de futuro altamente promisoras.
Espero que continue a acreditar porque só acreditando se consegue melhorar ou criar um mundo novo.
Concordo inteiramente consigo
Vou tecer um ou outro comentário mas sempre ao correr da tecla. não releio nem corrijo quando estou entre amigos
Em Portugal estamos numa fase de decandencia total.
Não há valores, não há moral, não há segurança, não há confiança, não há perspectivas, não há jovens que acreditem, não há dinheiro, não há crédito, começa a não haver pão...............Se formos á História estamos pior que nos finais da 1ª Republica
(Sim porque antes ainda tinhamos Angola, Moçambique,Guiné etc.. como provincias de Portugal e agora Portugal não é mais que uma colónia de Angola)
Que se fez Quando Salazar tomou conta do país?..atendendo à desgraça que se vivia? Enviou pessoas da sua confiança para essas provincias. . Era mais dificil emigrar Para Angola ou Moçambique do que para o estrangeiro.
Hoje voltámos ao princípio .. Para se provar que não há desemprego, inventam-se cursos , estimulam-se os jóvens a ir para as F Armadas e agora começam a surgir notícias em orgãso de comunicação de isenção duvidosa que prometem o Eldorado em Angola e em outros locais... Quanto menos cá estiverem menos desempregados... É uma vergonha pois os nossos filhos e netos têm pagar bem pago muitas vezes com a vida,todas as estapafurdias que os vigaristas da minha geração, eu incluído porque acreditei, fizeram.
Mas o Português lá vai novamente com o espírito de sempre.. vai para Angola depois de ter sido expulso, enxovalhado . agredido , maltratado, expoliado etc etc etc lá vai satisfeito esquecendo tudo , e quando lá chegar apaixona-se e nunca mais se lembra do seu país... só quando voltar a ser expulso, enxovalhado, maltratado, expoliado etc etc etc
abraço MHawk e felicidades sinceras para todos
mcarvalho
ps
Portugal deu novos mundos ao mundo mas que recebeu em troca?
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comentário
Caro Moisés
Naturalmente que estou de acordo contigo.
Também disse que não será fácil ir para Angola a adaptarmo-mos a uma vida nos trópicos.
Mas são terras que nos marcam a vivência dos dias.
cumps
Naturalmente que estou de acordo contigo.
Também disse que não será fácil ir para Angola a adaptarmo-mos a uma vida nos trópicos.
Mas são terras que nos marcam a vivência dos dias.
cumps
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MozHawk Escreveu:Siceramente, no que aos estrangeiros diz respeito, em geral, e aos portugueses, em particular, há por cá diversas divisões.
Angola, o novo El Dorado? Para alguns certamente, mas não para a maioria dos 80 mil. E não me vou "esticar" muito nesta matéria porque, infelizmente, a comunicação social gosta muito de mostrar os casos de sucesso e não alertar para os perigos e riscos que se correm. É recorrente.
Há muito a fazer por cá, sem dúvida, haja vontade para tal.
Tenho sinceras dúvidas quanto ao facto de sermos bem-vindos. Acho um equívoco, por muitas e variadas razões, genericamente falando. Embora não tão grave como em Moçambique, também há problemas por cá e não são piores graças à presidência - há que dizê-lo - e ao facto de muitos nacionais estarem extremamente bem (e são muitos). E uma das razões para muitos nos olharem de lado, tem precisamente a ver com o facto de muitos portugueses não virem para cá com a atitude mais correcta...
Quanto ao custo de vida, a mim 500 e tal euros também não chegam (nunca como em casa)... Senão vejamos:
1. Pequeno-almoço... €180-250/mês
2. Almoço...€1.000-1.300/mês
3. Jantar...€600-800/mês (nem sempre janto a sério lol)
Se a isto juntarmos uns copos ao fim do dia na ilha, uma ida ao Mussulo, etc e tal digamos que começa a ser algo "bárbaro". Mas também acho que se não pudermos ter estas "actividades", estar aqui e viver aqui torna-se particularmente complicado.
Quanto a doenças, há muita coisa por cá mas, ao fim de mais de 10 anos em África, acho que tive sorte. Tive 2 malárias "violentas" em Moçambique (1994 e 1995) e nada mais do que isso. E passei por situações dramáticas - epidemia de meningite em Cabo Delgado (1995), cólera em Moçambique (1997, 1998, etc), peste bubónica na Zambézia (1998), febre hemorrágica de Marburg em Cabinda (2005), cólera em Luanda (2006 acho eu), etc... Isto para não falar do que está por cá a título permanente. Para além das extremamente complicadas, há ainda, por exemplo, a febre tifóide e que é bem perigosa se não tratada.
Ah e já me esquecia do crime.
Voltando um pouco atrás, o que fazer também por cá? Se quiserem um ginásio porreiro, com acesso à piscina exterior, sauna, banho turco, jacuzzi, etc há o Trópico que cobra apenas $1.300 por semestre, para se ter uma ideia dos custos associados.
Etc, etc, etc...
El Dorado? Sim, sem dúvida. Eu se tivesse uma casa e a alugasse por $15.000/mês e recebesse à cabeça 1 ano de rendas por algo que não me custou $1 a construir, em muitos casos, seria esse o meu El Dorado...
Um abraço,
MozHawk
Que fazes no soyo? vives por ai? ou trabalhas?
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
Siceramente, no que aos estrangeiros diz respeito, em geral, e aos portugueses, em particular, há por cá diversas divisões.
Angola, o novo El Dorado? Para alguns certamente, mas não para a maioria dos 80 mil. E não me vou "esticar" muito nesta matéria porque, infelizmente, a comunicação social gosta muito de mostrar os casos de sucesso e não alertar para os perigos e riscos que se correm. É recorrente.
Há muito a fazer por cá, sem dúvida, haja vontade para tal.
Tenho sinceras dúvidas quanto ao facto de sermos bem-vindos. Acho um equívoco, por muitas e variadas razões, genericamente falando. Embora não tão grave como em Moçambique, também há problemas por cá e não são piores graças à presidência - há que dizê-lo - e ao facto de muitos nacionais estarem extremamente bem (e são muitos). E uma das razões para muitos nos olharem de lado, tem precisamente a ver com o facto de muitos portugueses não virem para cá com a atitude mais correcta...
Quanto ao custo de vida, a mim 500 e tal euros também não chegam (nunca como em casa)... Senão vejamos:
1. Pequeno-almoço... €180-250/mês
2. Almoço...€1.000-1.300/mês
3. Jantar...€600-800/mês (nem sempre janto a sério lol)
Se a isto juntarmos uns copos ao fim do dia na ilha, uma ida ao Mussulo, etc e tal digamos que começa a ser algo "bárbaro". Mas também acho que se não pudermos ter estas "actividades", estar aqui e viver aqui torna-se particularmente complicado.
Quanto a doenças, há muita coisa por cá mas, ao fim de mais de 10 anos em África, acho que tive sorte. Tive 2 malárias "violentas" em Moçambique (1994 e 1995) e nada mais do que isso. E passei por situações dramáticas - epidemia de meningite em Cabo Delgado (1995), cólera em Moçambique (1997, 1998, etc), peste bubónica na Zambézia (1998), febre hemorrágica de Marburg em Cabinda (2005), cólera em Luanda (2006 acho eu), etc... Isto para não falar do que está por cá a título permanente. Para além das extremamente complicadas, há ainda, por exemplo, a febre tifóide e que é bem perigosa se não tratada.
Ah e já me esquecia do crime.
Voltando um pouco atrás, o que fazer também por cá? Se quiserem um ginásio porreiro, com acesso à piscina exterior, sauna, banho turco, jacuzzi, etc há o Trópico que cobra apenas $1.300 por semestre, para se ter uma ideia dos custos associados.
Etc, etc, etc...
El Dorado? Sim, sem dúvida. Eu se tivesse uma casa e a alugasse por $15.000/mês e recebesse à cabeça 1 ano de rendas por algo que não me custou $1 a construir, em muitos casos, seria esse o meu El Dorado...
Um abraço,
MozHawk
Angola, o novo El Dorado? Para alguns certamente, mas não para a maioria dos 80 mil. E não me vou "esticar" muito nesta matéria porque, infelizmente, a comunicação social gosta muito de mostrar os casos de sucesso e não alertar para os perigos e riscos que se correm. É recorrente.
Há muito a fazer por cá, sem dúvida, haja vontade para tal.
Tenho sinceras dúvidas quanto ao facto de sermos bem-vindos. Acho um equívoco, por muitas e variadas razões, genericamente falando. Embora não tão grave como em Moçambique, também há problemas por cá e não são piores graças à presidência - há que dizê-lo - e ao facto de muitos nacionais estarem extremamente bem (e são muitos). E uma das razões para muitos nos olharem de lado, tem precisamente a ver com o facto de muitos portugueses não virem para cá com a atitude mais correcta...
Quanto ao custo de vida, a mim 500 e tal euros também não chegam (nunca como em casa)... Senão vejamos:
1. Pequeno-almoço... €180-250/mês
2. Almoço...€1.000-1.300/mês
3. Jantar...€600-800/mês (nem sempre janto a sério lol)
Se a isto juntarmos uns copos ao fim do dia na ilha, uma ida ao Mussulo, etc e tal digamos que começa a ser algo "bárbaro". Mas também acho que se não pudermos ter estas "actividades", estar aqui e viver aqui torna-se particularmente complicado.
Quanto a doenças, há muita coisa por cá mas, ao fim de mais de 10 anos em África, acho que tive sorte. Tive 2 malárias "violentas" em Moçambique (1994 e 1995) e nada mais do que isso. E passei por situações dramáticas - epidemia de meningite em Cabo Delgado (1995), cólera em Moçambique (1997, 1998, etc), peste bubónica na Zambézia (1998), febre hemorrágica de Marburg em Cabinda (2005), cólera em Luanda (2006 acho eu), etc... Isto para não falar do que está por cá a título permanente. Para além das extremamente complicadas, há ainda, por exemplo, a febre tifóide e que é bem perigosa se não tratada.
Ah e já me esquecia do crime.
Voltando um pouco atrás, o que fazer também por cá? Se quiserem um ginásio porreiro, com acesso à piscina exterior, sauna, banho turco, jacuzzi, etc há o Trópico que cobra apenas $1.300 por semestre, para se ter uma ideia dos custos associados.
Etc, etc, etc...
El Dorado? Sim, sem dúvida. Eu se tivesse uma casa e a alugasse por $15.000/mês e recebesse à cabeça 1 ano de rendas por algo que não me custou $1 a construir, em muitos casos, seria esse o meu El Dorado...
Um abraço,
MozHawk
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Quis dizer Huambo (ex-Nova Lisboa) que fica o planalto central de Angola
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Totalmente de acordo...Caro Polar
2300 euros, não chegam a metade do necessário para o alojamente e alimentação.
cumps
2300 euros, não chegam a metade do necessário para o alojamente e alimentação.
cumps
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Re: Angola, novo Eldorado para a saída da crise
[quote="Açor3"]08 Fevereiro 2009
Sociedade
Ana, administrativa no Marco de Canaveses, reconforta-se com um pensamento: em breve, vai viver num clima quente, como gosta, e passar a auferir 2300 euros mensais contra os miseráveis 750 que tem levado para casa.
Se aqui ainda conseguia levar 750€ para casa, lá não consegue levar nada.
O custo de vida é de tal ordem que 2300€ quase não chegam para a alimentação.
Sociedade
Ana, administrativa no Marco de Canaveses, reconforta-se com um pensamento: em breve, vai viver num clima quente, como gosta, e passar a auferir 2300 euros mensais contra os miseráveis 750 que tem levado para casa.
Se aqui ainda conseguia levar 750€ para casa, lá não consegue levar nada.
O custo de vida é de tal ordem que 2300€ quase não chegam para a alimentação.
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comentário
Caros
Estive em Angola durante um ano em 1996/97 e na área de Luanda.
O ambiente humano é de grande amizade para com os portugueses.
Utilizei um hotel para viver, As condições de vida fora desses meios ainda eram muito precárias.
O clima, na área de Luanda é muito exigente para quem nunca tenha estado em África. É quente e muito húmido e são ares fortes.
A alma portuguesa respira-se em Angola. Não somos estrangeiros, apenas portugueses.
As pessoas são humanas, demasiado humanas. De tal modo que temos de ser iguais a nós próprios para não termos problemas.
Os rendimentos de trabalho têm de ser proximo dos 6 a 7000 euros mensais para serem , no mínimo, compensadores do sacrifício que se faz com a deslocação.
O apoio sanitário e outros tb têm de ser assegurados pela entidade contratante.
Na altura que estive em Luanda, as condições higiénicas da cidade ainda eram muito precárias. Por exemplo, a baía de Luanda era quase uma fossa a céu aberto...o saneamento da cidade deixava muito a desejar.
Se optarem pela ida e se tiverem família, tentem levá-la. Facilmente arranjam emprego para a mulher e os filhos podem frequentar os meios sociais que começavam, então, a construir-se.
Em termos de agricultura, fica-se com o coração cheio ao mirar-se o vale do rio Quanza proximo de Luanda em Catete....visitei as instalações da antiga fazenda Tentativa....tudo aquilo era uma estufa,....verde até ao horizonte, húmida e quente....duas colheitas por ano.
O Huambo ( ex-Nova Lisboa) talvez tenha um clima mais favorável aos europeus dado o ar mais fresco e mais seco. Conjuntamente com o Lobito e Benguela constituem uma zona de elevado potencial de desenvolvimento em Angola.
O Lubango ( Ex-Sá da Bandeira) é uma outra zona de desenvolvimento em Angola.
Angola é, potencialmente, rica. Deixámos a nossa marca humana nas pessoas e nota-se a alegria delas ao ouvir falar o português.
Temos essa herança e é preciso guardá-la e preservá-la sendo nós próprios no nosso modo de ser muito peculiar e que os naturais de Angola sabem apreciar.
Senti então, que era nosso dever concluir a missão civilizacional que a necessária mudança dos tempos havia interrompido e que as pessoas de Angola solicitavam.
É então agora o tempo. Não será fácil mas é entusiasmante e deixa marca na nossa memória.
cumps
Estive em Angola durante um ano em 1996/97 e na área de Luanda.
O ambiente humano é de grande amizade para com os portugueses.
Utilizei um hotel para viver, As condições de vida fora desses meios ainda eram muito precárias.
O clima, na área de Luanda é muito exigente para quem nunca tenha estado em África. É quente e muito húmido e são ares fortes.
A alma portuguesa respira-se em Angola. Não somos estrangeiros, apenas portugueses.
As pessoas são humanas, demasiado humanas. De tal modo que temos de ser iguais a nós próprios para não termos problemas.
Os rendimentos de trabalho têm de ser proximo dos 6 a 7000 euros mensais para serem , no mínimo, compensadores do sacrifício que se faz com a deslocação.
O apoio sanitário e outros tb têm de ser assegurados pela entidade contratante.
Na altura que estive em Luanda, as condições higiénicas da cidade ainda eram muito precárias. Por exemplo, a baía de Luanda era quase uma fossa a céu aberto...o saneamento da cidade deixava muito a desejar.
Se optarem pela ida e se tiverem família, tentem levá-la. Facilmente arranjam emprego para a mulher e os filhos podem frequentar os meios sociais que começavam, então, a construir-se.
Em termos de agricultura, fica-se com o coração cheio ao mirar-se o vale do rio Quanza proximo de Luanda em Catete....visitei as instalações da antiga fazenda Tentativa....tudo aquilo era uma estufa,....verde até ao horizonte, húmida e quente....duas colheitas por ano.
O Huambo ( ex-Nova Lisboa) talvez tenha um clima mais favorável aos europeus dado o ar mais fresco e mais seco. Conjuntamente com o Lobito e Benguela constituem uma zona de elevado potencial de desenvolvimento em Angola.
O Lubango ( Ex-Sá da Bandeira) é uma outra zona de desenvolvimento em Angola.
Angola é, potencialmente, rica. Deixámos a nossa marca humana nas pessoas e nota-se a alegria delas ao ouvir falar o português.
Temos essa herança e é preciso guardá-la e preservá-la sendo nós próprios no nosso modo de ser muito peculiar e que os naturais de Angola sabem apreciar.
Senti então, que era nosso dever concluir a missão civilizacional que a necessária mudança dos tempos havia interrompido e que as pessoas de Angola solicitavam.
É então agora o tempo. Não será fácil mas é entusiasmante e deixa marca na nossa memória.
cumps
Editado pela última vez por jotabilo em 10/2/2009 0:43, num total de 4 vezes.
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Nem por acaso descobri este post no blog do Luis de Castro que visito com alguma regularidade!
"É a debandada!
O Consulado de Luanda regista actualmente 850 pedidos de visto por semana para Angola. São 3 mil 500 portugueses por mês a querem mudar-se para este país africano.
Como exemplo, um engenheiro com poucos anos de experiência, que por cá estava desempregado, em Angola ganha 4 mil euros limpos depositados em Portugal (com viagens, casa e carro pagos pela empresa) e está envolvido em grandes projectos de construção. Médicos e professores têm um vasto mercado de trabalho à sua frente, administrativos triplicam os seus salários e pessoas com mais de 50 anos conseguem quem os queira,
Conhecidos, 80 mil portugueses já vivem em Angola.
Mas serão muitos mais.
Luís Castro"
Fonte: http://cheiroapolvora.blogs.sapo.pt/60335.html
Cumprimentos e BN,
"É a debandada!
O Consulado de Luanda regista actualmente 850 pedidos de visto por semana para Angola. São 3 mil 500 portugueses por mês a querem mudar-se para este país africano.
Como exemplo, um engenheiro com poucos anos de experiência, que por cá estava desempregado, em Angola ganha 4 mil euros limpos depositados em Portugal (com viagens, casa e carro pagos pela empresa) e está envolvido em grandes projectos de construção. Médicos e professores têm um vasto mercado de trabalho à sua frente, administrativos triplicam os seus salários e pessoas com mais de 50 anos conseguem quem os queira,
Conhecidos, 80 mil portugueses já vivem em Angola.
Mas serão muitos mais.
Luís Castro"
Fonte: http://cheiroapolvora.blogs.sapo.pt/60335.html
Cumprimentos e BN,
Life is short, ride hard!!!
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