EDP pode desistir da Barragem do Tua
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Se a sua forma de conversar e debater é chamar desonestos aos que se preocupam em preservar um património único volto a responder-lhe como da outra vez.. eu não sou autarca nem estou ligado a nenhum partido político.. nem me vendo a ninguém
nem sou um frustrado ... tenho orgulho do que sou ,
donde venho e das terras e antepassados que deram o SER
o avatar já não são armas de Vila Flor?
e não insulte Grande Transmontano Miguel Torga
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Editado pela última vez por mcarvalho em 7/2/2009 23:00, num total de 2 vezes.
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Quem nasceu e sente cada pedra do vale......
http://www.edp.pt/NR/rdonlyres/D0D5C313 ... T_VolI.pdf
http://www.edp.pt/NR/rdonlyres/D0D5C313 ... _VolII.pdf
Eu sei que são mais de 800 páginas mas devem ser lidas(fora o aditamento mais 196) para podermos ser sérios para falar do Tua! Depois façam a viagem a pé.....(5 a 6 horitas!) vejam o vale e ficam com uma insignificante ideia! Ou então vivam lá 40 anos e decidam o que deve ser o futuro do Vale.
Cumps all.
http://www.edp.pt/NR/rdonlyres/D0D5C313 ... _VolII.pdf
Eu sei que são mais de 800 páginas mas devem ser lidas(fora o aditamento mais 196) para podermos ser sérios para falar do Tua! Depois façam a viagem a pé.....(5 a 6 horitas!) vejam o vale e ficam com uma insignificante ideia! Ou então vivam lá 40 anos e decidam o que deve ser o futuro do Vale.
Cumps all.
Na RTP
http://ww1.rtp.pt/multimedia/index.php? ... s&escolha=
da Brunheda ao Tua
http://alinhaetua.blogspot.com/
http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... id=1364184
Barragem vai acabar com o comboio
Secretária de Estado dos Transportes exige da EDP alternativa ferroviária para a Linha do Tua
06.02.2009 - 10h04 Pedro Garcias
A secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, mantém a posição defendida a 22 de Agosto de 2008 sobre a manutenção da Linha do Tua.
Numa resposta enviada ontem ao PÚBLICO, a governante reafirma que, "se for considerado imprescindível o encerramento do troço em causa [por causa da construção da nova barragem da EDP], deverão ser garantidas, pela concessionária, condições para a criação de uma variante ferroviária". Ou seja, a alternativa rodoviária proposta pela EDP não é solução.
"Nem pensar", foi a resposta dada por Ana Paula Vitorino naquele mesmo dia, poucas horas depois do último acidente ferroviário na Linha do Tua, quando confrontada com a possibilidade de o comboio deixar de circular entre esta estação e Mirandela. Na altura, a secretária de Estado afirmou que o comboio "é muito importante para a mobilidade da região". O PÚBLICO tentou ontem obter uma reacção da EDP à posição da governante, mas tal não foi possível.
De acordo com o estudo de impacte ambiental (EIA) do Empreendimento hidroeléctrico de Foz-Tua (EHFT), actualmente em fase de consulta pública, a centenária linha ferroviária será sempre submersa, seja qual for a cota que vier a ser aprovada. Em cima da mesa estão as cotas de 170 metros, 180 e 195. Com a cota maior, a linha será submersa em 31 quilómetros e desaparecerão nove apeadeiros. Se a barragem ficar a 180 metros, serão alagados 23 quilómetros de linha e sete apeadeiros. A cota mais baixa inundará 16 quilómetros de linha e quatro apeadeiros.
Assumindo como irreversível o fim da Linha do Tua, a EDP propõe como alternativa um serviço rodoviário. Outra solução, não prevista no estudo mas assumida pela EDP, seria levar os passageiros vindos do Douro até à barragem e, daqui, transportá-los de barco até à estação não submersa. "Isso não é nenhuma solução", insurge-se José Silvano, o presidente da Câmara de Mirandela. "Não há alternativa à Linha do Tua. O fim do comboio é terrível para a região."
Esta autarquia já aprovou uma deliberação contra o EIA, considerando-o "incompleto e perfeitamente desajustado da realidade", como disse ao PÚBLICO José Silvano. "É um estudo que engana as pessoas. Desde logo porque tem em atenção três cotas possíveis, mas não diz qual é a preferida da EDP", sustenta.
Segundo José Silvano, a EDP já manifestou a sua preferência pela cota mais baixa, porque acredita que, feita a análise custo/benefício, é a mais vantajosa. Terá que indemnizar menos pessoas e pagará menos ao Estado.
Só por ter ganho a concessão desta barragem, a EDP teve que pagar ao Estado 56 milhões de euros e este valor vai subindo de acordo com a cota, podendo atingir os 125 milhões de euros se o nível pleno de armazenamento for de 195 metros. A esta cota, a futura albufeira terá 39,5 quilómetros de comprimento e uma capacidade de armazenamento de 269,4 milhões de metros cúbicos de água, produzirá anualmente 350 gigawatts e o custo da obra ascenderá aos 320 milhões de euros.
Com uma cota de 170 metros, a albufeira terá 31 quilómetros, a capacidade de armazenamento de água será de 156,2 milhões de metros cúbicos de água, a produção anual atingirá os 306 gigawatts e o custo da obra rondará os 282 milhões de euros.
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Barragem vai acabar com o comboio
Secretária de Estado dos Transportes exige da EDP alternativa ferroviária para a Linha do Tua
06.02.2009 - 10h04 Pedro Garcias
A secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, mantém a posição defendida a 22 de Agosto de 2008 sobre a manutenção da Linha do Tua.
Numa resposta enviada ontem ao PÚBLICO, a governante reafirma que, "se for considerado imprescindível o encerramento do troço em causa [por causa da construção da nova barragem da EDP], deverão ser garantidas, pela concessionária, condições para a criação de uma variante ferroviária". Ou seja, a alternativa rodoviária proposta pela EDP não é solução.
"Nem pensar", foi a resposta dada por Ana Paula Vitorino naquele mesmo dia, poucas horas depois do último acidente ferroviário na Linha do Tua, quando confrontada com a possibilidade de o comboio deixar de circular entre esta estação e Mirandela. Na altura, a secretária de Estado afirmou que o comboio "é muito importante para a mobilidade da região". O PÚBLICO tentou ontem obter uma reacção da EDP à posição da governante, mas tal não foi possível.
De acordo com o estudo de impacte ambiental (EIA) do Empreendimento hidroeléctrico de Foz-Tua (EHFT), actualmente em fase de consulta pública, a centenária linha ferroviária será sempre submersa, seja qual for a cota que vier a ser aprovada. Em cima da mesa estão as cotas de 170 metros, 180 e 195. Com a cota maior, a linha será submersa em 31 quilómetros e desaparecerão nove apeadeiros. Se a barragem ficar a 180 metros, serão alagados 23 quilómetros de linha e sete apeadeiros. A cota mais baixa inundará 16 quilómetros de linha e quatro apeadeiros.
Assumindo como irreversível o fim da Linha do Tua, a EDP propõe como alternativa um serviço rodoviário. Outra solução, não prevista no estudo mas assumida pela EDP, seria levar os passageiros vindos do Douro até à barragem e, daqui, transportá-los de barco até à estação não submersa. "Isso não é nenhuma solução", insurge-se José Silvano, o presidente da Câmara de Mirandela. "Não há alternativa à Linha do Tua. O fim do comboio é terrível para a região."
Esta autarquia já aprovou uma deliberação contra o EIA, considerando-o "incompleto e perfeitamente desajustado da realidade", como disse ao PÚBLICO José Silvano. "É um estudo que engana as pessoas. Desde logo porque tem em atenção três cotas possíveis, mas não diz qual é a preferida da EDP", sustenta.
Segundo José Silvano, a EDP já manifestou a sua preferência pela cota mais baixa, porque acredita que, feita a análise custo/benefício, é a mais vantajosa. Terá que indemnizar menos pessoas e pagará menos ao Estado.
Só por ter ganho a concessão desta barragem, a EDP teve que pagar ao Estado 56 milhões de euros e este valor vai subindo de acordo com a cota, podendo atingir os 125 milhões de euros se o nível pleno de armazenamento for de 195 metros. A esta cota, a futura albufeira terá 39,5 quilómetros de comprimento e uma capacidade de armazenamento de 269,4 milhões de metros cúbicos de água, produzirá anualmente 350 gigawatts e o custo da obra ascenderá aos 320 milhões de euros.
Com uma cota de 170 metros, a albufeira terá 31 quilómetros, a capacidade de armazenamento de água será de 156,2 milhões de metros cúbicos de água, a produção anual atingirá os 306 gigawatts e o custo da obra rondará os 282 milhões de euros.
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EDP pode desistir da Barragem do Tua
Jornal Publico
EDP aceita fazer linha férrea alternativa à do Tua mas só se o Governo a pagar
07.02.2009, Pedro Garcias
A estratégia da EDP é deixar o processo de avaliação de impacte ambiental faça o seu caminho. Defensores da linha aplaudem alternativa ferroviária
A EDP não reage publicamente à posição assumida ontem, ao PÚBLICO, pela secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, que exige uma alternativa ferroviária à submersão da linha do Tua pela futura barragem da eléctrica nacional. Mas a empresa tem uma posição clara sobre o assunto. A EDP não se importa de construir uma nova linha férrea, desde que o seu custo seja suportado pelo Governo. Caso o Executivo lhe impute esse investimento, então a empresa desiste da barragem, uma vez que esta se torna economicamente inviável.
A estratégia da EDP é deixar que o processo de avaliação de impacte ambiental faça o seu caminho e esperar que o empenhamento pessoal de José Sócrates na concretização Plano Nacional de Barragens e os compromissos já assumidos sejam suficientes para contornar todos os entraves ao empreendimento. Para poder construir a barragem de Foz-Tua, a EDP já pagou 56 milhões de euros, mas a licença obtida é apenas provisória.
A EDP tem a seu favor o facto de o caderno de encargos do Governo não contemplar qualquer alternativa ferroviária à submersão da linha. A proposta sugerida contempla apenas uma alternativa rodoviária. Mas Ana Paula Vitorino não aceita esta solução e reafirma que, "se for considerado imprescindível o encerramento do troço em causa [por causa da construção da nova barragem), deverão ser garantidas, pela concessionária, condições para a criação de uma variante ferroviária".
Esta posição foi ontem aplaudida pelo Instituto da Democracia Portuguesa (IDP), que tem como presidente da Assembleia Geral o médico Fernando Nobre e como presidente da direcção o filósofo Mendo Castro Henriques. "Honra quem a toma e merece ser seguida da apresentação de planos de modernização da Linha do Tua", refere, em comunicado, aquela associação cívica. Para o IDP, a barragem do Tua pode ser um bom negócio para a EDP, mas "é um mau negócio para a região e um atentado à mobilidade das populações".
O Movimento Cívico pela Linha do Tua (MCLT) também se congratula com a posição de Ana Paula Vitorino e faz votos para que, "como prometido, e em Março a Linha do Tua esteja finalmente operacional, em conformidade com a segurança e modernização que se exige". O MCLT questiona e condena veementemente a desunião das autarquias de Alijó, Carrazeda de Ansiães, Murça, Vila Flor, Mirandela, Macedo de Cavaleiros e Bragança, cuja consequência "é a destruição do património cultural e industrial ferroviário de Trás-os-Montes".
Para diminuir os danos provocados pela futura barragem e aproveitar a nova albufeira, é sugerida a criação de um Programa de Desenvolvimento Turístico para o vale do Tua e de um programa para a criação de oportunidades de auto-emprego.
A EDP propõe-se igualmente construir diversos cais para embarcações (vai depender da cota) para estimular o turismo fluvial e um núcleo museológico interpretativo da memória do Vale do Tua.
A ideia, de acordo com o EIA, é "ajudar a revitalizar a região e potenciar um novo tipo de turismo", de futuro assente no núcleo museológico, nas termas locais [São Lourenço e Caldas de Carlão] e albufeira. Pedro Garcias
EDP aceita fazer linha férrea alternativa à do Tua mas só se o Governo a pagar
07.02.2009, Pedro Garcias
A estratégia da EDP é deixar o processo de avaliação de impacte ambiental faça o seu caminho. Defensores da linha aplaudem alternativa ferroviária
A EDP não reage publicamente à posição assumida ontem, ao PÚBLICO, pela secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, que exige uma alternativa ferroviária à submersão da linha do Tua pela futura barragem da eléctrica nacional. Mas a empresa tem uma posição clara sobre o assunto. A EDP não se importa de construir uma nova linha férrea, desde que o seu custo seja suportado pelo Governo. Caso o Executivo lhe impute esse investimento, então a empresa desiste da barragem, uma vez que esta se torna economicamente inviável.
A estratégia da EDP é deixar que o processo de avaliação de impacte ambiental faça o seu caminho e esperar que o empenhamento pessoal de José Sócrates na concretização Plano Nacional de Barragens e os compromissos já assumidos sejam suficientes para contornar todos os entraves ao empreendimento. Para poder construir a barragem de Foz-Tua, a EDP já pagou 56 milhões de euros, mas a licença obtida é apenas provisória.
A EDP tem a seu favor o facto de o caderno de encargos do Governo não contemplar qualquer alternativa ferroviária à submersão da linha. A proposta sugerida contempla apenas uma alternativa rodoviária. Mas Ana Paula Vitorino não aceita esta solução e reafirma que, "se for considerado imprescindível o encerramento do troço em causa [por causa da construção da nova barragem), deverão ser garantidas, pela concessionária, condições para a criação de uma variante ferroviária".
Esta posição foi ontem aplaudida pelo Instituto da Democracia Portuguesa (IDP), que tem como presidente da Assembleia Geral o médico Fernando Nobre e como presidente da direcção o filósofo Mendo Castro Henriques. "Honra quem a toma e merece ser seguida da apresentação de planos de modernização da Linha do Tua", refere, em comunicado, aquela associação cívica. Para o IDP, a barragem do Tua pode ser um bom negócio para a EDP, mas "é um mau negócio para a região e um atentado à mobilidade das populações".
O Movimento Cívico pela Linha do Tua (MCLT) também se congratula com a posição de Ana Paula Vitorino e faz votos para que, "como prometido, e em Março a Linha do Tua esteja finalmente operacional, em conformidade com a segurança e modernização que se exige". O MCLT questiona e condena veementemente a desunião das autarquias de Alijó, Carrazeda de Ansiães, Murça, Vila Flor, Mirandela, Macedo de Cavaleiros e Bragança, cuja consequência "é a destruição do património cultural e industrial ferroviário de Trás-os-Montes".
Para diminuir os danos provocados pela futura barragem e aproveitar a nova albufeira, é sugerida a criação de um Programa de Desenvolvimento Turístico para o vale do Tua e de um programa para a criação de oportunidades de auto-emprego.
A EDP propõe-se igualmente construir diversos cais para embarcações (vai depender da cota) para estimular o turismo fluvial e um núcleo museológico interpretativo da memória do Vale do Tua.
A ideia, de acordo com o EIA, é "ajudar a revitalizar a região e potenciar um novo tipo de turismo", de futuro assente no núcleo museológico, nas termas locais [São Lourenço e Caldas de Carlão] e albufeira. Pedro Garcias
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